FABRÍCIO HUPP/CHRISTINE GARCIA/CELSO AZEVEDO
29º Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos
ESTRATÉGIA DE GESTÃO
DE ATIVOS FÍSICOS
Um estudo de caso Samarco
29º CBMGA
ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE ATIVOS FÍSICOS
OBJETIVO
• Descrever a elaboração da uma estratégia de
gestão de ativos físicos na Samarco Mineração,
com as seguintes características principais:
• A estratégia atende aos requisitos da BSI:PAS-55 e
ISO 55000;
• Para demonstrar o alinhamento dos objetivos da
estratégia com os objetivos corporativos, foi utilizada
a técnica gráfica SADT;
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JUSTIFICATIVA
Anos 80:
Gestão de
ativos públicos
na Austrália e
Nova Zelândia
Anos 90:
Publicação do
New South
WalesTotal
Asset
Management
Manual
Anos 2000:
Publicação da
BSI:PAS-55,
popularização
nos setores
privados
2014:
Publicação da
ISO-55000,
interesse
mundial
Fonte: https://www.amqi.com/index.php/historyproject/timelines-australia.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
A SAMARCO MINERAÇÃO
• Uma empresa de pelotização de minério de ferro;
• Fundada em 1977;
• Capacidade produtiva de aprox. 30 milhões de
toneladas/ano
• Uma joint venture entre Vale e BHP Billington;
• Quase 100% da produção exportada;
• Duas unidades, uma em Mariana (MG) e outra no
Espírito Santo (ES);
• Aproximadamente 3 mil empregados.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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ESTUDO DE CASO: PLANEJAMENTO
• Desenvolvimento e implantação de uma estratégia
corporativa de gestão de ativos;
• Projeto coordenado pela manutenção;
• Dois coordenadores full time;
• Apoio de consultor IAM Endorsed;
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ESTUDO DE CASO: METODOLOGIA
Tomar decisões baseadas nos “trade-off’s” de custo de
ciclo de vida
CAPEX/OPEX
CUSTO/RISCO
LONGO PRAZO/
CURTO PRAZO
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ESTUDO DE CASO: METODOLOGIA / OS TRÊS TRADE-OFF’S
CAPEX/OPEX
CUSTO DO CICLO DE VIDA
Frases chave:
• 80% dos custos de
vida são operacionais;
Otimizado
• 80% dos custos de
"Não poupe gastos"
vida são decididos
"Corte o CAPEX"
durante o projeto;
CAPEX
OPEX
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ESTUDO DE CASO: METODOLOGIA / OS TRÊS TRADE-OFF’S
CUSTO/RISCO
CUSTO DE CICLO DE VIDA
Frases chave:
• O custo da prevenção
deve ser menor que o
Otimizado
custo do reparo;
"Produza o que o ativo
aguentar"
• Planos de manutenção
"Não podemos correr
nenhum risco"
não aumentam a
"Corte 20% dos custos de
manuntenção"
Custo
capacidade projetada;
Risco
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ESTUDO DE CASO: METODOLOGIA / OS TRÊS TRADE-OFF’S
LONGO PRAZO/CURTO PRAZO
CUSTO DE CICLO DE VIDA
Frases chave:
• Quase todos os ativos
possuem fim de vida
Otimizado
econômica;
"Quero a planta sempre
como nova"
• Ele ocorre antes do fim
"Já depreciou, agora é só
lucrar"
Curto prazo
de vida útil;
Longo prazo
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ESTUDO DE CASO: METODOLOGIA / A TÉCNICA SADT
Ross, Douglas T. Structured Analysis (SA): A language for communicating ideas.
IEEE Transactions on software engineering. 1, 1977, Vol. 3.
http://cs.txstate.edu/~rp31/papersSP/structuredAnalysisRoss.pdf
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ESTUDO DE CASO: METODOLOGIA / A TÉCNICA SADT
• Aplica a estética dos
desenhos de engenharia
para comunicar ideias;
• Expõe assuntos
complexos de maneira
gradual e hierarquizada;
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ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE ATIVOS FÍSICOS
ESTUDO DE CASO: VISÃO GERAL DO MODELO SADT
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ESTUDO DE CASO: VISÃO GERAL DO MODELO SADT
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ESTUDO DE CASO: LINHA DO TEMPO
set 14
dez 14
Revisão de processos, FRACAS E RCM
indicadores,
matriz de competências
nov 13
Início do projeto fev 14
Conclusão do
modelo SADT
jul 14
Formalização da
estratégia e plano de ação
jan 14
abr 14
jul 14
out 14
jan 15
jun 15
LCC
abr 15
jul 15
out 15
jan 16
abr 16
jul 16
out 16
01/11/2013
dez 13 - jun 14
PLANEJAMENTO
30/12/2016
jul 14 - jul 15
REVISÃO DOS PROCESSOS EXISTENTES,
CRIAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS
out 15 - jul 16
IMPLANTAÇÃO DOS PROCESSOS CRIADOS
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RESULTADOS ESPERADOS
• Padronizar os workflows da Manutenção entre as
unidades de Germano e Ubu;
• Encontrar o valor ideal para a proporção
OPEX/CAPEX;
• Aumentar a produtividade da mão de obra de
manutenção;
• Revisar e organizar os planos de manutenção;
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RESULTADOS ESPERADOS
• Estabelecer uma linguagem comum de custos entre
Manutenção, Compras e Engenharia;
• Estabelecer um conceito comum de “ativo” entre
Manutenção e Controladoria;
• Melhorar a acurácia e facilidade de acesso às
informações relacionadas aos ativos.
• Criar a possibilidade futura de obter a certificação ISO-
55000.
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CONCLUSÕES
• “Gestão de ativos” não é o novo nome da manutenção;
• Uma vez compreendidos os trade-off’s, não é possível
gerir a manutenção da mesma forma;
• “Gestão de ativos físicos” não é o mesmo que “Obter a
certificação ISO-55000”;
• A manutenção tem um protagonismo natural na
integração dos processos de gestão de ativos das
organizações;
OBRIGADO!
Fabrício Hupp – [email protected]
Christine Garcia– [email protected]
Celso Azevedo– [email protected]
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Um estudo de caso Samarco