CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S/A - CERON
DIRETORIA TÉCNICA - DT
GERÊNCIA DE EXPANSÃO DE SISTEMAS – TGE
CONSTRUÇÃO DE BAY 145 kV SE PIMENTA BUENO
ÍNDICE
1.0
OBJETIVO
2.0
REQUISITOS GERAIS
2.1.
2.2.
2.3.
CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO
NORMAS TÉCNICAS
DOCUMENTOS TÉCNICOS A SEREM APRESENTADOS PARA APROVAÇÃO
APÓS ASSINATURA DO CONTRATO
2.4.
EXTENSÃO DO FORNECIMENTO
2.5
CARACTERISTICAS TÉCNICAS
3.0
TIPO
4. 0
CARACTERISTICAS PRINCIPAIS
5.
REQUISITOS CONSTRUTIVOS
5.1.
5.2.
5.3
5.3.
5.2.
5.5
5.5.
5.6.
5.7.
CRITÉRIOS BÁSICOS
ENROLAMENTOS
TANQUE (SE APLICÁVEL)
INVÓLUCRO DE PORCELANA (SE APLICÁVEL)
TERMINAIS E CONECTORES DE ATERRAMENTO
CAIXA DE TERMINAIS SECUNDÁRIOS
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E DIAGRAMÁTICA
PINTURA E ZINCAGEM
ÓLEO ISOLANTE
6.2.
6.5
6.
6.9
INSPEÇÕES E ENSAIOS
GENERALIDADES
ENSAIOS FINAIS
FALHAS EM ENSAIOS
7. 0
PROVISÕES TÉCNICAS PARA EMBALAGEM, TRANSPORTE E
ARMAZENAGEM
8.0
ENSAIOS DE CAMPO, OPERAÇÃO INICIAL
9.0
INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM APRESENTADAS COM A PROPOSTA
10.0
ANEXO I – TABELA DE CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS
11.0
ANEXO II – TABELA DE CARACTERÍSTICAS INFORMATIVAS
12.0
ANEXO III – LISTA DE DESVIOS E EXCEÇÕES Á ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
1
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1.1
OBJETIVO
A presente especificação técnica tem por objetivo definir as características principais e
demais requisitos básicos para fornecimento de transformador de potencial capacitivo
de 145 kV.
2.0
REQUISITOS GERAIS
2.1.
CONDIÇÕES DO LOCAL DE INSTALAÇÃO
O equipamento objeto desta especificação técnica será instalado ao tempo.
As condições ambientais da região são as seguintes:
.altitude acima do nível domar, inferior a ................1.000m
.clima ........................................................................tropical
.temperatura máxima anual .........................................40º C
.temperatura mínima anual ...........................................10ºC
.temperatura média diária (valor máximo) ...................30ºC
.umidade relativa anual .................................................90ºC
.velocidade máxima do vento ...............................130 Km/h
.atmosfera ........................................ medianamente poluída
2.2
NORMAS TÉCNICAS
2.2.1. Para projeto, construção e ensaios do equipamento e seus acessórios, bem como para
toda a terminologia e simbologias adotadas, deverão ser seguidas as prescrições das
normas ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua última revisão, e
das normas referenciadas nas mesmas, a menos das estabelecidas nesta especificação
técnica que exceda as normas citadas.
-NBR 5286
-NBR 5307
-NBR 6323
-NBR 6855
-NBR 10022
-NBR 10443
-NBR 11003
-NBR 11388
- Corpos cerâmicos de grandes dimensões, destinados a instalações
elétricas - Especificação;
- Corpos cerâmicos de grandes dimensões, destinados a instalações
elétricas – Método de ensaios;
- Aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão à quente Especificações;
- Transformador de potencial - Especificação;
- Transformador de potencial com tensão máxima igual ou superior a
72,5 kV – Características especificas – Padronização;
- Tintas e vernizes – Determinação da espessura de película seca;
- Ensaios de aderência em tinta e revestimento similares – Método de
ensaios;
- Sistema de pintura para equipamentos e instalações de subestações
2
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Como complementação, quando necessário, poderão ser adotadas normas das
seguintes instituições, que deverão ser claramente indicadas pelo PROPONENTE em
sua PROPOSTA, estado sujeita à aceitação da CERON.
- IEC
- International Eletrotechnical Commission;
- ANSI
- American National Standards Institute;
- NEMA
- National Electrical Manufacturers Association.
Para os materiais e métodos de fabricação, deverão ser observadas as normas
aplicáveis da ABNT, ASTM, AWS, ISO, NEMA e ASME.
2.3
DOCUMENTOS TÉCNICOS A SEREM APRESENTADOS
APROVAÇÃO APÓS ASSINATURA DO CONTRATO
PARA
O FORNECEDOR deverá apresentar, para aprovação, os documentos técnicos
relacionados a seguir, atendendo os requisitos especificados no edital, relativamente a
prazos e demais condições de apresentação de documentos.
2.3.1 Lista de desenhos e documentos técnicos para aprovação, contendo indicação do
número da CERON, número do FORNECEDOR e título.
2.3.2
Cronograma de fabricação.
2.3.3
Desenho dimensional do equipamento, contendo:
.tipo e código do fabricante
.arranjo geral, em três vistas, com as dimensões de montagem, identificação e a
localização dos componentes;
. massa do equipamento;
. tipo, código comercial e volume de óleo isolante;
.furação da base de fixação;
dimensões e detalhes de furação dos terminais;
desenho dos conectores de aterramento.
2.3.4
Desenhos da caixa de terminais secundários, indicando:
.dimensões principais;
.detalhes de entrada dos cabos e cortes mostrando a posição dos terminais;
. identificação dos terminais;
. torque de aperto dos terminais;
2.3.5
Desenho de placa de identificação do equipamento;
2.3.6
Esquema de tratamento de pintura e/ou zincagem das superfícies metálicas;
2.3.7
Desenho de embalagem para transporte, indicando:
- dimensões;
- massa;
- indicação usais de manuseio.
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2.3.8
Laboratórios de ensaios (rotina e tipo).
- Enviar desenhos/documentos contendo no mínimo:
- Unifilar básico dos circuitos de cada ensaio a ser realizado (identificar todos os
componentes);
- Enviar dados técnicos dos aparelhos, instrumentação e demais acessórios
utilizados nos ensaios;
- Descrição resumida de cada ensaio.
2.3.9
Certificados dos ensaios de tipo pertinentes ao equipamento.
2.3.10 Certificados dos ensaios de rotina (documento informativo a ser enviado após a
inspeção do equipamento).
. OBSERVAÇÕES:
1 – Na fase de aprovação os desenhos acima deverão ser enviado em 2 vias;
2 – Após aprovação, os desenhos acima deverão ser enviados a CERON em 4 vias;
3 – Os desenhos durante e após aprovação, deverão obedecer todos os requisitos
estabelecidos no documento de licitação;
4– O fabricante deverá despachar um conjunto de desenhos, devidamente embalados,
junto com os equipamentos.
3.0
EXTENSÃO DO FORNECIMENTO
Os seguintes itens estão incluídos no fornecimento:
- equipamento completo com todos acessórios necessários à sua perfeita
e operação;
- ensaios de rotina;
- provisões para embalagem, transporte e armazenagem;
- ensaios de tipo.
4.0
CACTERÍSTICAS TÉCNICAS
4.1.
TIPO
instalação
O transformador de potencial indutivo deverá ter enrolamentos secundários, providos
de derivações na caixa de terminais secundários.
4.2.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
4.2.1. Tensão máxima de operação do equipamento (kV, eficaz)
145 3
4.2.2. Freqüência nominal (Hz)
60
4
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4.2.3. Tensão nominal primária de operação (kV, eficaz)
138 / 3
4.2.4. Tensões nominais secundárias (V, eficaz):
- Secundário 1:
115 / 115 / 3
- Secundário 2:
115 / 115 / 3
- Secundário 3:
115 / 115 / 3
4.2.5. Relações nominais
1.200 / 700:1
4.2.6. Grupo de ligação
2
4.2.7 Fator de Sobretensão contínua
1,15
4.2.8. Nível de isolamento:
- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, onda plena (kV, crista): 650
- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto à seco e sob
chuva (kV eficaz):
140
- Tensão suportável nominal a freqüência industrial no enrolamento secundário
durante 1 minuto (kV, eficaz)
3,0
4.2.9
Nível máximo de descargas parciais a 110% da tensão máxima (pC)
10
4.2.10 Tensão de radiointerferência
Os níveis de tensão de radiointerferência medidos com o equipamento energizado a
110% da máxima tensão fase-terra, referida a 300 OHMS não deverão ultrapassar
(micro-Volt)
20
4.2.11. Distância de escoamento mínima, referida a tensão fase-terra (mm/kV, fase-fase)20
4.2.12. Classe de exatidão e carga nominal:
. Secundário 1
. Secundário 2
. Secundário 3
0,3P75
0,6P75
0,6P75
4.2.13.Carga de exatidão simultânea (VA)
225
4.2.14.Esforços eletromecânicos nos terminais de linha (Newton)
. Transversal e longitudinal
700
4.2.15. Limites de elevação de temperatura
5
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Os limites de elevação de temperatura deverão estar de acordo com a NBR 6855.
5.0.
REQUISITOS CONSTRUTIVOS
5.1.
CRITÉRIOS BÁSICOS
O equipamento será monofásico, instalação externa, autoportante, imerso em óleo
isolante de base naftênica, tipo A, conforme NBR 5356 ou com isolamento sólido
moldado em resina.
As polaridade de todos os enrolamentos deverão ser marcadas claramente no
equipamento.
Cada equipamento deverá possuir um divisor de tensão capacitivo e uma unidade
eletromagnética. Deverá ter um terminal primário (de alta tensão), um
intermediário e um de terra.
A parte magnética deverá ser instalada em caixa de aço contendo os seguintes
dispositivos:
. Reator de compensação;
. Supressor de ferrorressonância;
. Proteção contra sobretensões transitórias;
Chave de aterramento.
5.2.
ENROLAMENTOS
Os enrolamentos deverão ser construídos com condutores de cobre eletrolítico de alta
pureza, capazes de suportar, sem avarias, os esforços eletrodinâmicos de curto-circuito
a que poderão estar sujeitos.
Os enrolamentos deverão ser isolados por papéis especiais, impregnados com óleo, de
alta resistência mecânica, alta rigidez dielétrica, baixas perdas diéletricas e boa
resistência ao envelhecimento. Não serão aceitos equipamentos em que o papel seja
impregnado ou aglutinado com resinas.
O terminal de neutro do enrolamento primário deverá ser acessível externamente ao
equipamento, devendo ser provido de isolador de porcelana.
5.3.
TANQUE
O tanque do equipamento deverá ser construído por chapas de aço, ser capaz de
suportar, sem deformações, variações de pressão em seu interior, acima ou abaixo da
pressão atmosférica, sob condições de operação e temperatura ambiente especificadas.
Deverão ser providenciadas facilidades para locomoção, montagem e desmontagem
do equipamento, tais como:
. olhais, orelhas e outras facilidades para levantamento do equipamento,
completamente montado;
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. guias adequadas para posicionamento de porcelana, núcleos e bobinas, quando forem
removidos ou instalados.
Na parte superior do equipamento deverá ser instalada uma câmara de expansão.
O tipo da câmara com nitrogênio sob pressão é permitido, desde que todas as
guarnições estejam localizadas embaixo do nível mínimo se óleo. Contudo, uma
câmara de compressão que trabalhe à pressão atmosférica é preferível, desde que se
evite o contato entre o líquido isolante e o ar. Na câmara de expansão deverão ser
instalados visores para indicação do nível de óleo em posição de fácil leitura.
Na tampa do tanque e no suporte para fixação da porcelana, deverão ser utilizadas
juntas de material de base nitrílica ou equivalente para evitar a entrada de óleo (se
aplicável).
As furações para fixação dos equipamentos serão fornecidos na época da análise dos
desenhos.
5.4.
INVÓLUCRO DE PORCELANA (SE APLICÁVEL)
O invólucro de porcelana deverá ser projetados de maneira tal que não exista nenhum
esforço indevido de qualquer parte, causado por variações de temperatura, e com os
meios adequados para absorver as expansões dos condutores ou partes do circuito
principal, resultantes de sobrecargas ou condições transitórias.
O invólucro de porcelana deverá ser fabricação em peças única, pelo processo líquido,
devendo ser homogêneo, livre de laminações, cavidades e escorrimentos, bem,
vitrificado e impenetrável à umidade. A vitrificação deverá ser isenta de imperfeições,
tais como bolhas ou queimaduras.
5.5.
TERMINAIS E CONECTORES DE ATERRAMENTO
Os terminais de linha deverão ser fabricados em cobre, liga de cobre de alta
condutividade ou de alumínio, em barras chata com furação conforme NBR 10022.
Os terminais de linha feitos em cobre ou liga de cobre deverão ser estanhados
completa e uniformemente com estanho puro, para permitir interligação com
condutores de alumínio.
Deverão ser provido terminais de aterramento equipados com conectores para a base
de cada equipamento monofásico. Estes conectores, incluídos no presente
fornecimento, deverão ser de liga de cobre, apropriados para ligação de 1 cabo de
cobre nu de bitola variando de 35 a 150mm².
5.6.
CAIXA DE TERMINAIS SECUNDÁRIOS
Todos os terminais secundários e de derivação do equipamento deverão estar
acessíveis na caixa dos terminais secundários, localizada no corpo do equipamento.
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A caixa deverá ser feita em chapa de aço, rigidamente fixada ao tanque, ser à prova de
intempérie, provida de tampa frontal aparafusada e junta de borracha nitrílica pra
selagem.
Deverá ter chapa inferior removível, em duralumínio, para a conexão de eletrodutos de
aço rígidos ou flexíveis, com diâmetros nominais de 2 polegadas.
Os terminais secundários deverão suportar torque de aperto de 4 kgf.m
5.7.
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E DIAGRAMÁTICA
A placa de identificação e diagramática deverá ser inscrita em português, sendo as
inscrições submetidas à aprovação da CERON.
A placa deverá conter os dados requeridos pela NBR 10022 e incluir ainda o número
do contrato de compra da CERON e o número CERON do desenho dimensional.
Massas e dimensões deverão ser apresentadas em unidades métricas.
A placa deverá ser instalada numa posição tal que seja claramente legível para o
operador e deverá ser gravada em aço inoxidável. Não serão admitidas rasuras ou
correções na placa de identificação e diagramática.
OBSERVAÇÃO: Nas placas indicar os valo5res de tensões secundárias exatos.
5.8.
PINTURA E ZINCAGEM
5.8.1. Generalidade
Todas as partes ferrosas deverão ser pintadas ou zincadas conforme esquema abaixo.
Partes metálicas não ferrosas ou zincadas não serão pintadas.
5.8.2. Pintura de Superfícies Ferrosas
A pintura das superfícies ferrosas deverá ser executada em sistema epoxi/poliuretano,
conforme esquema 4.1.4.b da NBR 11388.
5.8.3. Cor de acabamento
Todas as partes metálicas pintadas deverão ter cor de acabamento cinza claro .
As placas deverão ser fixadas em posições tais que sejam legíveis do solo.
5.8.4. Verificação do Processo de Pintura
A espessura total da película seca das superfícies pintadas será medida de acordo com
as prescrições da NBR 10443.
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A aderência da camada de tinta das superfícies pintadas será verificada de acordo com
as prescrições da NBR 11003.
O grau de aderência requerido para a pintura das superfícies ferrosas será grade um (
GR=”1”).
5.8.5. Zincagem por imersão a quente
Toda zincagem e respectivos ensaios sobre chapas, partes roscadas, cantos vivos,
parafusos, porcas, arruelas, contra-porcas e ferragens similares deverão ser executados
de acordo com a NBR 6323.
Retoques
Os veículos, tanto das tintas de fundo como das tintas de acabamento, deverão ser do
tipo cuja polimerização, para eventuais retoques no campo, não necessite do uso de
aparelhagem e materiais especiais tais como aquecedores, preparados químicos, etc.
Deverá ser fornecida um litro de tinta do mesmo tipo usada na fábrica, para eventual
reparo e manutenção no campo.
6.0
INSPEÇÕES E ENSAIOS
6.1
GENERALIDADES
O equipamento será submetido a inspeções e ensaios na fábrica de acordo com esta
especificação e normas recomendadas, na presença do INPETOR da CERON. Caso o
laboratório de ensaios do FORNECEDOR não seja suficientemente equipado para
execução dos ensaios solicitações, o FORNECEDOR deverá providenciar a execução
em instalações de terceiros, sem qualquer ônus adicional para a CERON.
Certificados de ensaios de tipo para equipamentos de características iguais ou
similares às especificadas, quando disponíveis, deverão ser apresentados com a
PROPOSTA. Quando a similaridade, ficando evidente, o FORNECEDOR deverá
apresentar o relatório de similaridade, ficando a critério da CERON a sua aceitação.
Serão aceitos os relatórios que atenderem os seguintes itens:
- conforme normas específicas.
- Resultados satisfatórios;
- Equipamento igual ou similar ao especificado.
- Datas, dados e características legíveis;
- Ensaios realizados em laboratórios independentes e/ou testemunhados por
representantes de empresas de energia elétrica.
9
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Todos os ensaios executados após a data da adjudicação do CONTRATO serão
testemunhados pelo INSPETOR da CERON. A execução de ensaios sem a presença
de INSPETOR deverá ser feita somente com autorização por escrito.
OBSERVAÇÕES:
1. Ensaios de tipo em laboratórios de fabricante, em equipamentos similares, poderão
ter os certificados de ensaios de tipo aceitos pela CERON, desde que, estes
laboratórios sejam credenciados por organismos nacionais ou internacionais ou
credenciados pela CERON.
2. O credenciamento destes laboratórios, poderá ser feito anteriormente a
apresentação das propostas ( de preferência, para evitar problemas futuros de
credenciamentos) ou mesmo, junto com as propostas, com a documentação
contendo todas características técnicas dos laboratórios.
3. Assim como, os certificados de ensaios de tipo, esta documentação, poderá ser
aceita ou não pela CERON.
6.2.
ENSAIOS FINAIS
O equipamento completamente montado deverá ser submetido aos seguintes ensaios,
conforme estabelecidos nas NBR 6855 e NBR 6820.
6.2.1. Ensaios de Rotina
- Os ensaios relacionados na NBR 6855;
- Ensaios de pintura (espessura e aderência).
6.2.2. Ensaios de Tipo
6.3
resistência dos enrolamentos;
corrente de excitação e perdas em vazio;
Impedância de curto-circuito;
tensão suportável de impulso atmosférico;
curto-circuito;
estanqueidade a quente;
tensão suportável a freqüência industrial, sob chuva;
elevação de temperatura.
FALHAS EM ENSAIOS
Em caso de falhas nos ensaios, os mesmos deverão ser repetidos tão logo a falha seja
localizada e superada.
Dentro de dez dias, após a falha em uma unidade, o FORNECEDOR deverá enviar à
CERON ou seu INSPETOR, um relatório indicando a natureza da falha, suas possíveis
causas, as medidas adotadas para saná-las e suas decorrências quanto ao fornecimento.
No caso de repetição da falha, o INPETOR da CERON deverá ter acesso ás
instalações do FORNECEDOR, desenhos, cálculos, resultados de ensaios em
protótipos e qualquer outra informação que a CERON possa utilizar para sua
orientação. As informações serão tratadas como confidenciais e não sairão dos
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escritórios do FORNECEDOR. Todos os procedimentos e materiais necessários ao
reparo do equipamento decorrentes de falhas nos ensaios, não acarretarão quaisquer
ônus para a CERON.
Todos os procedimentos e materiais necessários ao reparo do equipamento, decorrentes de
falhas nos ensaios não acarretarão quaisquer ônus para a CERON.
7.0
PROVISÕES TÉCNICAS
ARMAZENAGEM
PARA
EMBALAGENS,
TRANSPORTE
E
Todas as partes integrantes do fornecimento coberto por esta especificação técnica,
deverão ter embalagens apropriadas para proteger o conteúdo contra danos durante o
transporte desde a fabrica até o local da montagem, sob condições que envolvam
embarques, desembarques e transporte por rodovias não pavimentadas e/ou por via
marítima/fluvial.
O FORNECEDOR deverá julgar a adequação dos seus métodos de embalagem para
atender ás condições estabelecidas acima, independentemente da aprovação dos
desenhos e inspeção pela CERON, e será o único responsável pela integridade dos
equipamentos e acessórios.
As embalagens deverão ser adequadas para armazenamento ao tempo.
As embalagens deverão ter indicações usuais de manuseio, as quais deverão também
estar indicada nos desenhos.
8.0
ENSAIO DE CAMPO, OPERAÇÃO INICIAL
Serão feitos pela CERON ensaios de aceitação do equipamento. Os resultados deste
ensaios deverão corresponder aqueles obtidos na fabrica. Se houver diferença que
evidenciei a necessidade de reparos no equipamento ou acessórios, os custos destes
reparos e do transporte, devidos à rejeição nos ensaios de campo, ficarão por conta do
FORNECEDOR.
9.0
INFORMAÇÕES
PROPOSTA
TÉCNICAS
A
SEREM
APRESENTADAS
COM
A
A PROPONENTE deverá anexar à todas as vias de sua PROPOSTA, os documentos
relacionados a seguir:
-
desenho preliminar do equipamento, indicando as dimensões principais, massa,
localização dos componente e acessórios:
lista desvios e exceções à Especificação Técnica anexo . O não preenchimento pela
PROPONENTE desta lista será interpretado pela CERON como o atendimento
pleno a todas as exigências das especificações técnicas;
11
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-
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tabelas de características garantidas e informativas, anexas à presente
especificação técnica, devidamente preenchidas pela PROPONENTE.
Caso disponíveis, solicita-se o envio dos seguintes documentos técnicos:
- cópia dos certificados de ensaios de tipo e catálogos.
ANEXO I - TABELA DE CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS
As características não aplicáveis ao equipamento em questão deverão ser preenchidas
com abreviação “NA”.
ITEM
DISCRIMINAÇÃO
GARANTIDO
12
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1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
CONSTRUÇÃO DE BAY 145 kV SE PIMENTA BUENO
Tipo/isolamento em óleo ou sólido moldado em resina
Tensão máxima do equipa,mento (kV, eficaz)
Freqüência nominal (Hz)
Tensão nominal primária (kV, eficaz)
Tensões nominais secundárias, valores exatos(kV,
eficaz):
- secundário 1
- secundário 2
- secundário 3
Relação de transformação
Grupo de ligação
Fator de sobretensão
Níveis de isolamento:
- tensão suportável nominal de impulso atmosférico,
onda plena(kV, crista):
. tensão suportável nominal à freqüência industrial
durante 1 minuto à seco e sob chuva (kV, eficaz):
. tensão suportável a freqüência industrial durante 1
minuto no enrolamento secundário (kV, eficaz)
Nível máximo de descarga parciais (pC)
Tensão de radiointerferência máxima com aplicação de
110% da máxima tensão fase-terra, referidos a 300
OHMS (micro-volt)
Distância de escoamento mínima referida a tensão faseterra (mm/kV, fase-fase)
Classe de exatidão e carga nominal:
- secundário 1
- secundário 2
- secundário 3
Carga de exatidão simultânea (VA)
Esforço mecânicos nos terminais de linha (N):
- transversal
- longitudinal
Torque de aperto dos terminais secundários (kgf.m)
Limites de elevação de temperatura NBR 6855(ºC)
Vácuo suportável (se aplicável):
- Porcelana
- Tanque
Se o transformador de potencial for com isolamento
sólido moldado em resina, fornecer normas aplicáveis
13
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TABELA DE CARACTERÍSTICAS INFORMATIVAS
As características não aplicáveis ao equipamento em questão deverão ser preenchidas com a
abreviação “NA”.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
FABRICANTE
TIPO
MODELO
Massa e dimensões:
- massa total (kg)
- altura até o terminal de linha (mm)
- altura total (mm)
Acessórios:
- dispositivo de alívio de pressão
- terminal e conector para aterramento
- válvula para drenagem, retirada de amostra de óleo e enchimento
Características da bucha do terminal de neutro:
- tensão nominal (kV, eficaz)
- tensão suportável de impulso atmosférico (kV, crista)
- tensão suportável à freqüência industrial (kV, eficaz)
14
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ANEXO III - LISTA DE DESVIOS E EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Quaisquer características ou exigência que diferirem da especificação técnica deverão
ser indicadas clara e detalhadamente abaixo. A não indicação implicará no reconhecimento
por parte do PROPONENTE de que todos os requisitos especificações serão atendidos. A
constatação durante a fabricação ou inspeção de desvios ou exceções não indicados na
PROPOSTA, implicará na rejeição automática do material sem quaisquer ônus ou obrigações
por parte da CERON. A CERON reserva-se o direito de aceitar ou não os desvios e exceções
apresentados.
ITEM
DESVIOS OU EXCEÇÕES
15
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