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coleção aplauso 2008
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GOVERNO
DA PARAÍBA - PB
XX/10/2008
19/11/2008
SEGUNDA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
GOVERNO DA PARAÍBA - PB | quarta-feira,
19 de novembro
de 2008
Dois livros para Vladimir
O poeta Gustavo Dourado lança, no próximo
sábado (22) o livro “ABC de Vladimir Carvalho”, em
evento que acontece às 17h no Hotel Nacional de
Brasília, com a presença do cineasta paraibano. Na
ocasião, haverá também o lançamento de Pedras na
Lua e Pelejas no Planalto, de Carlos Alberto Matos.
Os livros são homenagens a Vladimir Carvalho.
Pedras na Lua e Pelejas no Planalto, de Carlos
Alberto Matos,da Coleção Aplauso
Aplauso, projeto que cativou a admiração do cineasta.“Embora seja um livro
na primeira pessoa, o processo de criação se deve
a Carlos Alberto Matos. Se é uma obra plausível, de
muito valor para mim, isso se deve ao trabalho dele”,
elogia.“Me senti retratado de corpo inteiro.
No processo de compilação, ele separou o joio
do trigo, e o trigo dourado é dele, ele deu ordem em
todo o borbotão de vidro que coloquei”, observa
em entrevista a Lúcio Flávio
O título, referência à literatur a de cordel, brinca
com as raízes nordestinas de Vladimir, sua dedicação aos temas e extensa atividade realizada na
capital brasileira. Carlos Alberto Matos, autor da
obra, diz que “Pedras na Lua” foi o título que deu
ao capítulo que trata do curta A Pedra da Riqueza.
“Isso cobre, digamos, sua produção nordestina. Eu
procurava um complemento que expressasse sua
produção brasiliense quando ele sugeriu Pelejas no
Planalto. O tom de cordel ficou perfeito.”
Estudioso do gênero documental e admirador da
obra do diretor paraibano, Carlos Alberto Matos –
que já havia escrito três títulos para a coleção, sobre
Carla Camurati, Jorge Bodanzky e Maurice Capovilla
–, acompanha a carreira de Vladimir de longa data.
“Desde O País de São Saruê (1971), a obra de Vladimir sempre me interessou vivamente.Acho uma
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das mais criativas no campo do ensaio documental
de fundo político e poético”, aponta.
Saga cinematográfica escrita no estilo
do cordel
ABC de Vladimir Carvalho, escri to pelo poeta,
ensaísta, pesquisador e cordelista Gustavo Dourado,
baiano radicado há mais de 30 anos em Brasília,
narra em versos a saga cinematográfica do diretor.
“Vladimir,Ariano Suassuna e Glauber Rocha são verdadeiros mestres da cultura brasileira e universal”,
diz Dourado, que tem vertido para a literatura de
cordel a trajetória de grandes nomes da arte brasileira. “O cinema não poderia ficar de fora, como
arte-síntese. E Vladimir sempre foi uma referência
para mim, desde os meus 16 anos, nos primórdios
do meu tempo de cineclubista.”
Baiano de Recife dos Cardosos - Ibititá (região
de Irecê)/ Chapada Diamantina, Gustavo Dourado
(Amargedom) viveu na Bahia durante 15 anos. Em
Brasília há 28 anos, tem participado ativamente
dos movimentos políticos, ecológicos, populares,
sociais e culturais. Na UnB destacou-se como líder
estudantil e ativista cultural e promoveu vários
eventos como o Flimpo, a Expoarte, Show do Arroto
e encontros estudantis. Foi fundador e diretor do
Cent ro Acadêmico de Letras.
É autor de nove livros, alguns premiados e com
poemas traduzidos em cinco idiomas. É professor
de Português, Literatura, Lingüística, Redação, Religião,Agropecuária e Folclore Brasileiro. Lecionou
no Colégio Elefante Branco e na Faculdade de Artes
Dulcina de Moraes. Ensinou no Gama, Ceilândia,
Taguatinga, LBA e no Hospital Sarah (nas áreas de
criatividade e de linguagens artísticas).
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