MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO/MAPA
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA/SDA
COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO LABORATORIAL/CGAL
LABORATÓRIO NACIONAL AGROPECUÁRIO EM GOIÁS/LANAGRO-GO
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Nome
Alex Ferreira Villas Boas
Função
Página: 1 de 4
Assinatura
Data
Colaborador
Análise crítica: Patrícia Duarte de Moraes
RQ
Aprovação:
RT
Jose Eduardo de França
Revisão: 00
Emissão: 05/09/11
Determinação Qualitativa de Fosfatase Alcalina
em Leite Pasteurizado
Elaboração:
Código: IT POA 293
1. Objetivo
Descrever a metodologia para identificar se o leite está sendo pasteurizado.
A verificação da atividade enzimática é feita mediante a adição à amostra do
substrato específico da enzima em condições ideais para sua atuação. A presença do
indicador permite identificar a atividade enzimática pela reação colorimétrica com os
produtos de degradação.
2. Aplicação
Este método é aplicado em leites pasteurizados no laboratório POA do Lanagro-GO.
3. Referências Normativas
-
BRASIL. Instrução Normativa n° 68, de 12 de dezembro de 2006. Oficializa os
Métodos analíticos oficiais físico-químicos, para controle de leite e produtos
lácteos, em conformidade com o anexo desta Instrução Normativa, determinando
que sejam utilizados nos Laboratórios Nacionais Agropecuários. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 14 dez. 2006. Seção 1, p.8-30.
4. Termos e definições
FOR Formulário
IT
Instrução de Trabalho
Lanagro-GO
Laboratório Nacional Agropecuário em Goiás
POA Laboratório de Análises Físico-Químicas de Alimentos de Origem Animal e
Água
RQ
Responsável pela Qualidade
RT
Responsável Técnico
UGQ Unidade de Gestão da Qualidade
5. Descrição da Instrução de Trabalho
5.1. Material
5.1.1. Equipamentos
-
Banho-maria.
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em Leite Pasteurizado
Código: IT POA 293
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5.1.2. Vidrarias e outros materiais
-
Pipeta graduada de 5 mL;
Rolha de borracha;
Tubo de ensaio.
5.1.3. Reagentes e soluções
-
-
-
Catalisador: dissolver 0,2 g de sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4.5 H2O) p.a.
em 100 mL de água.
Solução reagente: pesar 0,150g de 2,6-dicloroquinona cloroimida (C6H2Cl3NO)
p.a., dissolver em 50 mL de álcool etílico p.a., transferir para frasco âmbar e
estocar em geladeira. A coloração da solução recentemente preparada é
amarelo-citrina, passando a amarelo ouro e tendendo a escurecer, adquirindo
tons amarronzados com o envelhecimento.
Recomenda-se usar a solução por um período máximo de duas semanas, desde
que conservada sob refrigeração e ao abrigo da luz.
Substrato: pesar 0,5g de fenilfosfato dissódico dihidratado (C6H5Na2O4P.2 H2O)
p.a. em um béquer, dissolver com o tampão diluído, transferir para balão
volumétrico de 500 mL e completar o volume com o tampão diluído. Recomendase usar esta solução durante um período máximo de duas semanas.
Tampão carbonato: pesar 46,89 g de carbonato de sódio anidro (Na 2CO3) p.a. e
37,17g de bicarbonato de sódio (NaHCO3) p.a., dissolver e levar ao volume de
1000 mL (solução estoque). Retirar uma alíquota de 25 mL da solução estoque,
transferir para balão volumétrico de 500 mL e completar o volume. O pH deste
tampão diluído deverá situar-se entre 9,5 e 9,7.
Registrar o preparo das soluções no FOR UGQ 056 – Controle de preparo de
soluções
5.2. Descrição da Metodologia
-
Transferir 0,5 mL da amostra a ser analisada para um tubo de ensaio;
Adicionar 5 mL do substrato, tampar com rolha de borracha, agitar ligeiramente;
Levar ao banho-maria mantido a 40°C ± 1°C durante 20 minutos, e registrar no
FOR UGQ 029 – Controle de Temperatura x Tempo x Metodologia.
Esfriar o tubo de ensaio em água corrente;
Adicionar 6 gotas de solução reagente e 2 gotas do catalisador.
Levar o tubo novamente ao banho-maria a 40°C ± 1°C por 5 minutos.
Nota 1: Para garantir a eficácia da análise e/ou confirmar o resultado obtido, pode ser
repetido o mesmo procedimento acima descrito, usando no lugar da amostra e em
diferentes tubos, 0,5 mL de leite cru e 0,5 mL de leite fervido.
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5.3. Interpretação e Expressão do Resultado
O resultado é registrado na ficha de análise específica para cada amostra e deve ser
interpretado da seguinte maneira:
- Se houver o desenvolvimento da coloração azul intenso na amostra, considerar
“Positivo” - Leite Cru.
- Se houver o desenvolvimento da coloração cinza na amostra, considerar “ND”
(não detectado) - Leite Pasteurizado.
Nota 1: A tonalidade do azul vai ficando tanto mais intensa, quanto maior for a
deficiência de pasteurização.
5.4 Cuidados e Precauções Analíticas
-
-
-
-
Os tubos de ensaio e as rolhas de borracha devem encontrar-se perfeitamente
limpos e sem qualquer vestígio de detergentes, em decorrência do processo de
lavagem do material.
As rolhas de borracha, em particular, deverão ser fervidas durante 5 minutos
depois de lavadas, visando eliminar quaisquer resíduos de fenol eventualmente
presente em detergente ou outro material de limpeza.
As provas positivas devem ser repetidas cuidadosamente, principalmente se
forem usados reagentes com algum tempo de preparo.
A amostra deverá sofrer cuidadosa agitação antes de ser analisada, visando
distribuir a gordura ou a camada de creme pelo líquido.
A retirada de uma alíquota da amostra a partir da sua camada superior poderá
levar a resultado positivo ou suspeito, ainda que o leite tenha sido
adequadamente pasteurizado. A fosfatase alcalina encontra-se adsorvida aos
glóbulos de gordura.
A fosfatase alcalina poderá sofrer reativação após algum tempo de pasteurização
do leite. Não é comum encontrar esse tipo de interferência, mas o analista deverá
ter em conta a vida de prateleira do produto ao ser analisado, principalmente se o
teste for conduzido depois de 24 horas de o leite ter sido processado.
6. Controle de Registros
FOR UGQ 029 – Controle de Temperatura x Tempo x Metodologia.
FOR UGQ 056 – Controle de preparo de soluções
7. Controle das Alterações
Item
alterado
Anexos
Revisão
alterada
-
Data da
alteração
-
Descrição da alteração
-
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