RJ: Inea prepara medidas para reduzir a poluição do ar no estado
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Fonte: Diário do Vale
O Inea (Instituto Estadual do Ambiente), órgão executivo da Secretaria do Ambiente, prepara
uma série de medidas para reduzir a poluição do ar nas áreas mais afetadas do estado, como
Duque de Caxias. A principal delas é barrar o licenciamento de carros que expelem gases
poluentes em níveis acima dos toleráveis, a partir de 2010. Outra medida, ainda em estudo,
pode estabelecer um rodízio de atividades entre as indústrias locais, como a Refinaria Duque
de Caxias (Reduc), subsidiária da Petrobras, e responsável por parcela considerável da
poluição da região.
O presidente do Inea, Luiz Firmino Martins, destaca que o governo está atento às emissões,
com medições constantes, e afirma que não há motivo para alarde. Duque de Caxias, além de
abrigar uma das maiores plantas petroquímicas do país, também sofre exposição às emissões
móveis, devido ao grande fluxo de veículos por causa da proximidade com grandes corredores
viários (Rodovia Presidente Dutra, Washington Luís, Linha Vermelha e Avenida Brasil). E,
assim como as demais cidades da Baixada Fluminense, ainda recebe uma contribuição
considerável de poluentes originários de outras regiões do Estado, principalmente poluentes
secundários como o ozônio, devido a sua localização geográfica.
- A violação de padrões não é constante, está restrita a determinadas situações e horários,
sobretudo, a questões atmosféricas. A população deve confiar no trabalho do Inea. Ao verificar
essa situação, trabalhamos para diminuir o problema - garantiu Firmino.
O ozônio é um poluente formado na atmosfera pelas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e
compostos orgânicos voláteis (VOCs - compostos contendo carbono formados na presença da
luz solar). Desde 2004, a poluição atmosférica na segunda maior cidade industrial do estado
atinge picos que superam em 150 vezes o limite, o que pode causar inúmeros problemas de
saúde à população, sobretudo, doenças respiratórias.
Veículos poluidores
As emissões veiculares são uma das principais causas de poluição atmosférica no estado. Em
razão disso, segundo Firmino, no ano que vem, o Inea retomará parceria com o Detran, com
objetivo de aumentar o rigor durante a vistoria quanto à emissão de gases poluentes por
veículos automotores, que estarão, inclusive, sujeitos à reprovação. Caso ultrapassem os
limites, os carros não terão licença para circular. A medição já é obrigatória para táxis, vans e
ônibus.
Outra solução, em estudo pelo Inea, é a compra de créditos de emissão de uma indústria por
outra e, ainda, um rodízio no funcionamento das plantas. O Instituto já não autoriza a
instalação de determinadas indústrias em áreas com alto nível de poluição. E para acompanhar
os picos de emissão, dispõe de um centro de controle que dispara avisos às autoridades e
instituições quando os níveis de poluição ultrapassam o limite.
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- Uma eventual medida, em situações de alerta, é o rodízio de equipamentos. Ou seja, fazer o
rodízio de desligamento de equipamentos geradores de emissão, nos momentos em que o
sistema acuse a violação de padrão - reiterou Firmino.
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