290504
Manual Técnico
O endectocida de quem evoluiu.
Sumário
1. A evolução ............................................................................................................................................................................................ 03
2. Introdução ........................................................................................................................................................................................... 04
3. Doramectina Pfizer ......................................................................................................................................................................... 06
4. Treo ACE* .............................................................................................................................................................................................. 08
4.1 Farmacocinética ............................................................................................................................................................ 10
4.2 Eficácia
Carrapatos - Rhipicephalus (Boophilus) microplus .............................................................................. 12
Bernes - larvas de Dermatobia hominis ..................................................................................................... 15
Prevenção da bicheira ....................................................................................................................................... 16
Tratamento da bicheira ..................................................................................................................................... 17
Helmintos (vermes) ............................................................................................................................................. 18
4.3 Segurança ........................................................................................................................................................................ 22
4.4 Bula ..................................................................................................................................................................................... 24
5. Colaboradores ................................................................................................................................................................................... 26
6. Referências ......................................................................................................................................................................................... 27
1. A evolução
Os mercados consumidores estão se transformando rapidamente e estão cada vez mais exigentes. Como
consequência, a pecuária brasileira está em franco processo de transformação, tornando-se mais
moderna, mais profissional e mais sustentável. O pecuarista moderno - que está liderando esta evolução
da pecuária brasileira com sua nova mentalidade - precisa cada vez mais de soluções inovadoras que
aumentem a produtividade e contribuam para o sucesso da sua atividade.
Comprometida em atender esta necessidade, a Pfizer desenvolveu Treo ACE*, um endectocida de alta
concentração, alta eficácia e amplo espectro de ação. Sua exclusiva fórmula ACE proporciona ação eficaz
e um período de proteção prolongado contra parasitos internos e externos que prejudicam o desempenho
dos bovinos.
A alta eficácia de Treo ACE* contra vermes e a mais ampla variedade de parasitos externos, combinadas
com um longo período de ação, proporciona simplificação e flexibilidade na elaboração de esquemas de
tratamento e controle.
Treo ACE* é uma evolução também quando o assunto é resistência parasitária. A tecnologia utilizada na
fórmula ACE busca um menor impacto no desenvolvimento de resistência em relação aos produtos de alta
concentração existentes no mercado.
Treo ACE* – O endectocida de quem evoluiu.
3
2. Introdução
A saúde e produtividade dos rebanhos bovinos estão
sob constante desafio de um grande número de
parasitos internos e externos. Quanto maior a
intensificação dos sistemas de produção, tendência
observada na busca de maior eficiência e
produtividade, maior a exposição dos animais aos
parasitos.
Dentre os ectoparasitos, destacam-se o
carrapato bovino Rhipicephalus (Boophilus)
microplus, o berne (larvas de Dermatobia hominis)
e a bicheira (larvas de Cochliomyia hominivorax),
que juntos causam prejuízos anuais estimados em
aproximadamente 2,5 bilhões de dólares ao
rebanho brasileiro (Grisi et al., 2002).
Os endoparasitos, sobretudo os nematódeos
(Haemonchus spp., Cooperia spp., Trichostrongylus spp.,
Ostertagia spp., Bunostomum sp., Dictyocaulus sp., etc.),
também provocam perdas expressivas à bovinocultura,
porém quase sempre passam despercebidos pelos
produtores, pelo fato de normalmente causarem doença
subclínica (Bianchin et al., 1996). As perdas decorrentes do
parasitismo pelos helmintos ultrapassam certamente as cifras
estimadas para os ectoparasitos. Existe vasta literatura referente
aos danos causados pelas infecções helmínticas, destacando-se os
efeitos deletérios no ganho de peso, na conversão alimentar, no
desempenho reprodutivo e, até mesmo, nos índices de mortalidade
(Hawkins, 1993). No estado do Rio Grande do Sul, Pinheiro et al. (2000)
estimaram que a diferença entre o ganho de peso de bezerros tratados e
não tratados é de aproximadamente 50 kg/animal. No Brasil Central, o
tratamento anti-helmíntico estratégico resultou em um ganho de peso
adicional de até 45 kg/animal (Bianchin et al., 1996).
4
Os métodos atuais de controle de endo e ectoparasitos são
baseados quase que exclusivamente no uso de produtos
químicos (parasiticidas). De acordo com Borges et al.
(2008), dentre os grupos químicos disponíveis até
o presente momento as lactonas macrocíclicas
(avermectinas e milbemicinas) são as mais utilizadas.
Tal fato pode ser atribuído a sua atividade
endectocida e à praticidade do tratamento
(normalmente injetável ou pour on) (Pereira et al.,
2009).
A utilização intensa destes quimioterápicos em
intervalos curtos e geralmente sem critérios
técnicos está acelerando o processo de
desenvolvimento de resistência dos parasitos, o
que certamente constituirá um grande, senão o
principal, problema sanitário da produção animal
(Fiel et al., 2001). Conder & Campbell (1995) relatam
que a resistência antiparasitária caracteriza-se
quando uma cepa de parasito é capaz de tolerar doses
de um princípio ativo que são eficazes contra outras
populações da mesma espécie, sendo esta característica
herdável.
Em decorrência do crescente problema de parasitos
resistentes e das escassas perspectivas de surgimento de novos
grupos químicos eficazes como os endectocidas (Geary &
Thompsom, 2003), tem-se buscado o aprimoramento das
formulações parasiticidas para otimizar a eficácia das moléculas
existentes, sobretudo, desenvolvendo produtos mais concentrados que
possibilitam o aumento da dose administrada, sem alterar o volume de
injeção normalmente utilizado para este grupo de medicamentos
(1mL/50kg). Tais formulações objetivam proporcionar melhor eficácia, maior
período de proteção, praticidade e menor estresse aos animais. Segundo
Borges (2003) e Nascimento et al. (2003) o aumento da concentração de
princípios ativos, elevando a dose terapêutica, pode constituir uma alternativa
viável no controle de parasitos de bovinos, frente à expansão da resistência e ao
improvável lançamento de novas drogas tão eficazes como as avermectinas.
5
3. Doramectina Pfizer
• Espectro de ação: Dentre todas as LMs a Doramectina é a que possui o mais amplo espectro de ação
contra os endo e ectoparasitos. A excelente eficácia da Doramectina contra miíases causadas por larvas
de Cochliomyia hominivorax (bicheiras) (Moya-Borja et al., 1993; Muniz et al., 1995a; Muniz et al., 1995b;
Moya-Borja et al., 1997) a diferencia das demais LMs (moxidectina, ivermectina e abamectina).
A. História da molécula
A Doramectina é uma lactona macrocíclica pertencente à subclasse das avermectinas. É uma avermectina
única que se diferencia das outras moléculas da mesma classe por apresentar um grupo ciclohexil na
posição C-25 de sua estrutura.
Estrutura molecular da Doramectina:
• Eficácia contra nematódeos: Comparando-se a mesma dose, a Doramectina apresenta período de
proteção superior a produtos à base de moxidectina, abamectina ou ivermectina. Vercruysse & Rew
(2002) compilaram os dados comparativos da eficácia de quatro LMs contra nematódeos e a Doramectina
apresentou maior período de proteção contra Cooperia oncophora, Ostertagia ostertagi e Dictyocaulus
viviparus, em relação à moxidectina, abamectina e ivermectina.
OCH3
HO
H 3C
OCH3
O
• Eficácia contra carrapatos: Um estudo comparativo no Brasil (Pereira, 2009) da eficiência de
avermectinas (doramectina, abamectina e ivermectina) no controle do Rhipicephalus (Boophilus) microplus
demonstrou maior eficácia da Doramectina comparada à ivermectina e abamectina. Essa última é
reconhecida como menos ativa contra o R. (B.) microplus (Shoop et al., 1995).
C. Propriedades intrínsecas da Doramectina Pfizer
O
CH3
CH3
H 3C
O
O
O
H 3C
OH
O
H
A Doramectina possui um perfil farmacocinético distinto, o qual a torna biologicamente mais disponível
por um maior período de tempo, levando à uma maior concentração e tempo de permanência prolongado
nos tecidos alvos. Isso se deve à presença do exclusivo grupo lipofílico ciclohexil na posição C-25, o qual
diferencia a Doramectina da ivermectina (Shoop et al., 1995), abamectina ou moxidectina.
25
O
O
O
A performance superior da Doramectina comparada às outras Lactonas Macrocíclicas (LMs) tem sido
atribuída a vários fatores (Pereira, 2009).
Grupo Ciclohexil
CH3
OH
O perfil farmacocinético diferenciado da Doramectina é responsável pela sua eficácia superior. Sendo
assim, dada suas propriedades intrínsecas, a Doramectina Pfizer reúne os melhores atributos da classe
das LMs em uma única molécula, oferecendo um perfil exclusivo e único comparado ao de todas as outras
LMs, entre as quais nenhuma combina todos os seguintes atributos:
• Potência - Excelente eficácia terapêutica
• Proteção prolongada
• Amplo espectro de ação - incluindo a superioridade no controle da bicheira
• Segurança - inclusive para recém-nascidos
• Qualidade Pfizer
A Doramectina é produzida por fermentação de uma cepa geneticamente modificada de Streptomyces
avermitilis. Esse programa de biossíntese mutacional permitiu a produção de avermectinas, com novos
substituintes na posição C-25, inacessíveis anteriormente. Baseado em sua atividade superior in vitro
(Dutton et al., 1991) e in vivo (Goudie et al., 1993), seu perfil farmacocinético prolongado e sua alta potência
contra nematódeos e artrópodes, a Doramectina foi selecionada para o desenvolvimento de um novo
endectocida.
B. Perfil clínico exclusivo da Doramectina Pfizer
Adicionalmente ao tratamento e controle dos parasitos internos e externos dos bovinos (nematódeos
gastrintestinais e pulmonares, carrapatos, bernes, bicheiras, piolhos sugadores e ácaros da sarna), as
propriedades exclusivas da Doramectina se traduzem em benefícios que a diferencia das demais Lactonas
Macrocíclicas (LMs), tais como:
6
7
4. Treo ACE*
B. Formulação exclusiva Treo ACE* – Fórmula ACE
Treo ACE* leva a extensa experiência da Pfizer no estudo das propriedades farmacêuticas da Doramectina
(Wicks et al., 1993) a uma nova e inovadora direção. Sua formulação foi desenvolvida especialmente para
proporcionar um equilíbrio ideal entre a concentração plasmática de Doramectina e o seu tempo de
permanência nos tecidos dos animais.
A fórmula inovadora de Treo ACE* apresenta um perfil de liberação da Doramectina que resulta em uma
alta concentração plasmática máxima e níveis terapêuticos persistentes. Entretanto, diferentemente da
maioria das formulações concentradas, não ocorre a manutenção prolongada de concentrações
plasmáticas subterapêuticas da droga, o que reduz o risco de desenvolvimento de resistência com o uso
do Treo ACE*.
Com o exclusivo perfil de Treo ACE*, observa-se não apenas uma elevação na dose de Doramectina, como
também um aumento na proporção da dose mantida no sistema circulatório, com um decréscimo na
proporção concentrada nos tecidos na forma de resíduos. O perfil de liberação da Doramectina contribui
para a alta eficácia terapêutica e residual de Treo ACE*. A menor proporção da dose de Doramectina
acumulada nos tecidos contribui para que o período de carência de Treo ACE*, de 63 dias, seja o menor
entre os produtos de alta concentração atualmente disponíveis no mercado brasileiro.
A formulação de Treo ACE* não causa irritação no local de aplicação, possui baixa viscosidade e não se liga
aos componentes da seringa, assegurando uma fácil administração por via injetável.
A. História do desenvolvimento
Só Treo ACE* reúne a superioridade da Doramectina Pfizer e as características desejáveis de uma
formulação de alta concentração, resultando em:
Treo ACE* é um produto desenvolvido no Brasil para o Brasil. A necessidade dos pecuaristas brasileiros por
um produto que pudesse superar a eficácia dos endectocidas de alta concentração existentes no
mercado levou ao desenvolvimento de Treo ACE*, um produto que reúne a superioridade da Doramectina
Pfizer à inovadora fórmula ACE. A ampla margem de segurança da Doramectina, podendo ser administrada
até 25 vezes a dose inicialmente registrada (200µg/kg), combinada com seus diferenciais em relação às
demais LMs, ofereceram condições ideais ao desenvolvimento desse produto.
• Potência
• Ação prolongada
• Fácil aplicação
• Menor período de carência (63 dias)
• Menor risco de desenvolvimento de resistência
• Segurança
Em junho de 2006 um time global multidisciplinar da Pfizer, sediado no Brasil, foi formado com o objetivo de:
• Desenvolver um novo produto à base de Doramectina, que pudesse explorar as exclusivas propriedades
dessa molécula para o benefício dos produtores.
• Assegurar que as características do produto estariam em perfeito alinhamento com as necessidades
dos pecuaristas brasileiros (eficácia, conveniência e segurança).
• Assegurar eficiência no processo de desenvolvimento para que os produtores pudessem desfrutar dos
benefícios do produto no menor período de tempo possível.
Estudos iniciais avaliaram a eficácia de doses crescentes de Doramectina contra cepas de parasitos
resistentes a LMs. Os dados demonstraram uma tendência do aumento da eficácia com o aumento da
dose aplicada, sendo que os melhores resultados foram obtidos com as doses de 600 e 800 µg/kg. A partir
desses estudos, a Pfizer desenvolveu algumas formulações de concentração variando entre 3% e 8%, e as
avaliou comparativamente quanto à eficácia terapêutica e residual, segurança, estabilidade e
custo/benefício para o produtor, até escolher a formulação Treo ACE*. Essa formulação apresentou
aumento do período de proteção e clara superioridade terapêutica em estudos onde cepas resistentes a
LMs foram identificadas, comprovando os benefícios do uso de uma maior dose de Doramectina Pfizer em
uma formulação exclusiva.
8
ação
controle
experiência
9
4.1 Farmacocinética
Um estudo foi realizado para determinar os parâmetros farmacocinéticos de Treo ACE*, em plasma de
bovinos, administrado pelas vias subcutânea e intramuscular na dose de 1mL/50kg de peso corporal
(700µg/kg). Foram utilizados 16 bovinos, sendo oito machos e oito fêmeas, mestiços (zebuíno x taurino),
com idade entre 18 e 24 meses. Os animais foram alocados nos grupos conforme tabela abaixo:
Grupo
Nº de bovinos
Sexo
Tratamento
Via de
administração
Dose
(mL/kg)
I
4
Macho
Treo ACE*
Subcutânea
1/50
Fêmea
*
Subcutânea
1/50
*
II
4
Treo ACE
III
4
Macho
Treo ACE
Intramuscular
1/50
IV
4
Fêmea
Treo ACE*
Intramuscular
1/50
Concentração plasmática Doramectina (µg/L)
Concentrações plasmáticas médias de Doramectina em bovinos após tratamento
com Treo ACE*.
100
Subcutânea
10
Intramuscular
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
Dias pós-tratamento
O grupo ciclohexil na posição C-25 da Doramectina e a exclusiva formulação de Treo ACE* resultam
em um perfil farmacocinético único, quando aplicado por ambas as vias, que proporciona elevada
eficácia terapêutica (alta concentração plasmática máxima) e ação prolongada contra parasitos
internos e externos, além de um período de carência reduzido.
10
11
4.2 Eficácia
Estudo 02:
Eficácia de Treo ACE* contra Rhipicephalus (Boophilus) microplus parasitando bovinos, naturalmente
infestados, do estado do Rio Grande do Sul.
Carrapatos
- Local do estudo: Fazenda da Pedreira. Alegrete - RS
- Animais: 20 bovinos machos da raça Hereford
- Critério de formação dos grupos: número médio de carrapatos
- Delineamento de tratamento:
Rhipicephalus (Boophilus) microplus
Infestação Natural
Estudo 01:
Ação anti-ixodídica de Treo ACE* e Dectomax no tratamento de bovinos naturalmente infestados por
Rhipicephalus (Boophilus) microplus.
Grupo
Nº de bovinos
Tratamento
Via de
administração
Dose
(µ/kg)
Volume
tratamento
I
10
Solução Salina (Controle)
Subcutânea
---
1 mL/50kg
Subcutânea
700
1 mL/50kg
II
- Local do estudo: Fazenda São Roque. Águas da Prata - SP
- Animais: 30 bovinos machos da raça Simental
- Critério de formação dos grupos: número médio de carrapatos
- Delineamento de tratamento:
*
10
Treo ACE
Eficácia de Treo ACE* contra Rhipicephalus (Boophilus) microplus em bovinos
naturalmente infestados. Médias Geométricas. Alegrete - RS, Brasil.
100
90
80
Volume
tratamento
Grupo
Nº de bovinos
Tratamento
I
10
Solução Salina (Controle)
Subcutânea
---
1 mL/50kg
II
10
Treo ACE*
Subcutânea
700
1 mL/50kg
III
10
Dectomax
Subcutânea
200
1 mL/50kg
70
Eficácia (%)
Dose
(µ/kg)
Via de
administração
60
50
40
30
20,
ACE*
Eficácia de Treo
e Dectomax contra Rhipicephalus (Boophilus) microplus em
bovinos naturalmente infestados. Médias Geométricas. Águas da Prata - SP, Brasil.
10
0
100
90
3
7
14
21
28
35
42
49
Dias pós-tratamento
56
63
70
80
Eficácia (%)
70
60
Treo ACE*
50
Os altos índices de eficácia e o longo período de proteção observados nesse estudo demonstram a
excelente ação de Treo ACE* contra o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus parasitando
bovinos criados nas condições do Rio Grande do Sul.
Dectomax
40
30
20
10
0
3
7
14
21
28
35
42
Dias pós-tratamento
49
56
63
70
Os resultados desse estudo comprovam a alta eficácia e a ação prolongada de Treo ACE* contra
o carrapato bovino.
12
13
Infestação Artificial
Bernes
Eficácia terapêutica e ação residual de Treo ACE*, comparativamente à ivermectina 3,15%1 e à moxidectina 10%1, contra Rhipicephalus (Boophilus) microplus parasitando bovinos experimentalmente infestados
(teste de estábulo).
- Local do estudo: CPPAR/FCAV/Unesp. Jaboticabal - SP
- Animais: 24 bovinos machos da raça Simental
- Critério de formação dos grupos: número médio de carrapatos desprendidos
- Delineamento de tratamento:
Eficácia de Treo ACE*, comparativamente a outras formulações de endectocidas, no tratamento de
bovinos naturalmente infestados por larvas de Dermatobia hominis.
Grupo
Nº de bovinos
Tratamento
Via de
administração
Dose
(µ/kg)
Volume
tratamento
I
6
Solução Salina (Controle)
Subcutânea
---
1 mL/50kg
II
6
Treo ACE*
Subcutânea
700
1 mL/50kg
III
6
Ivermectina 3,15%
Subcutânea
630
1 mL/50kg
6
1
Subcutânea (orelha)
1000
1 mL/50kg
IV
1
Moxidectina 10%
ACE*,
1
Larvas de Dermatobia hominis
- Local do estudo: Fazenda Bela Vista. Pimenta - MG
- Animais: 50 bovinos machos mestiços (zebuíno x taurino)
- Critério de formação dos grupos: número médio de larvas de D. hominis
- Delineamento de tratamento:
1
Eficácia de Treo
ivermectina 3,15% e moxidectina 10,0% contra
Rhipicephalus (Boophilus) microplus no tratamento de bovinos artificialmente infestados.
Médias Geométricas. CPPAR/FCAV/UNESP, Jaboticabal - SP, Brasil.
Grupo
Nº de bovinos
Tratamento
Via de
administração
Dose
(µ/kg)
Volume
tratamento
I
10
Solução Salina (Controle)
Subcutânea
---
1 mL/50kg
*
II
10
Treo ACE
Subcutânea
700
1 mL/50kg
III
10
Dectomax
Subcutânea
200
1 mL/50kg
IV
10
Ivermectina 3,15%1
Subcutânea
630
1 mL/50kg
Subcutânea
800
1 mL/50kg
V
1
Ivermectina 4,0%
10
100
Eficácia de Treo ACE* contra larvas de Dermatobia hominis em bovinos naturalmente infestados.
Médias Geométricas. Pimenta - MG, Brasil.
90
80
100
Treo ACE*
60
80
Treo ACE*
1
50
Ivermectina 3,15%
40
Moxidectina 10,0%
1
30
Eficácia (%)
Eficácia (%)
70
60
Dectomax
1
Ivermectina 3,15%
40
1
Ivermectina 4,0%
20
20
10
0
1
3
5
7
9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45
Dias pós-tratamento
No presente estudo Treo ACE* apresentou eficácia similar à moxidectina 10%1 e superior à
ivermectina 3,15%1 contra o carrapato bovino.
1 - Produtos comerciais adquiridos no mercado.
14
0
3
7
14
21
28
35
42
49
56
63
70
77
84
91
98 105 112 119 126
Dias pós-tratamento (DPT)
Treo ACE* e Dectomax apresentaram rápida ação contra o berne, mantendo eficácia acima de 90%
até o 105º e 77º DPT, respectivamente. Treo ACE* apresentou eficácia terapêutica e residual, contra
larvas de Dermatobia hominis, superior às duas formulações de alta concentração (ivermectina
3,15%1 e ivermectina 4,0%1).
1 - Produtos comerciais adquiridos no mercado.
15
Tratamento da bicheira
Bicheiras
Eficácia de Treo ACE* e da abamectina 1,0% LA1 no tratamento de miíases causadas por larvas de
Cochliomyia hominivorax, em bovinos naturalmente infestados.
Larvas de Cochliomyia hominivorax
- Local do estudo: Fazenda Bananal. Formiga - MG
- Animais: 32 bovinos machos mestiços (zebuíno x taurino)
- Critério de formação dos grupos: peso corporal
- Delineamento de tratamento:
Prevenção da bicheira
Avaliação da eficácia preventiva de Treo ACE* e da abamectina 1,0% LA1 contra larvas de Cochliomyia
hominivorax (miíases) em bolsas escrotais de bovinos recém-castrados.
- Local do estudo: Fazenda Santa Helena. São João da Boa Vista - SP
- Animais: 60 bovinos da raça Canchim
- Critério de formação dos grupos: peso corporal
- Delineamento de tratamento:
Grupo
Nº de bovinos
Tratamento
Via de
administração
Dose
(µ/kg)
Volume
tratamento
I
8
Solução Salina (Controle)
II
Nº de bovinos
Tratamento
Via de
administração
Dose
(µ/kg)
Volume
tratamento
I
15
Solução Salina (Controle)
Subcutânea
---
1 mL/50kg
II
15
Treo ACE
Subcutânea
700
1 mL/50kg
III
15
Treo ACE
Intramuscular
700
1 mL/50kg
IV
15
Abamectina 1,0% LA1
Intramuscular
200
1 mL/50kg
*
Grupo
8
Subcutânea
---
1 mL/50kg
*
Subcutânea
700
1 mL/50kg
*
Treo ACE
III
8
Treo ACE
Intramuscular
700
1 mL/50kg
IV
8
Abamectina 1,0% LA1
Intramuscular
200
1 mL/50kg
*
100
Eficácia terapêutica de Treo ACE* e da abamectina 1,0% LA1 no tratamento de miíases
causadas por larvas de Cochliomyia hominivorax em bovinos naturalmente infestados.
Formiga - MG, Brasil.
90
*
1
80
Eficácia de Treo ACE e da abamectina 1,0% LA na prevenção de miíases escrotais
em bovinos após a castração. São João da Boa Vista - SP, Brasil.
70
Eficácia (%)
100
Eficácia (%)
80
60
Treo ACE* - SC
Treo ACE* - IM
40
Abamectina 1% LA1 - IM
20
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13
Dias pós-tratamento
14
15 16
17
18 19
1 - Produto comercial adquirido no mercado.
Treo ACE* - IM
50
Abamectina 1,0% LA1 - IM
40
30
20
10
0
1
2
3
4
5
6
7
Dias pós-tratamento (DPT)
8
9
10
20
Treo ACE*, em ambas as vias empregadas, apresentou eficácia significativamente superior à
abamectina 1% LA1 na prevenção de miíases escrotais causadas por larvas de Cochliomyia hominivorax,
em bovinos após a castração.
16
Treo ACE* - SC
60
Treo ACE* foi superior à abamectina 1,0% LA1 no tratamento de miíases causadas por larvas de
Cochliomyia hominivorax e apresentou 100,0% de eficácia a partir do 3º e do 5º DPT quando aplicado
pelas vias intramuscular e subcutânea, respectivamente.
1 - Produto comercial adquirido no mercado.
17
Estudo 02:
Eficácia de Treo ACE* contra nematódeos parasitos de bovinos experimentalmente infectados.
Helmintos
Vermes
Estudo 01:
Avaliação da ação anti-helmíntica de Treo ACE* contra nematódeos gastrintestinais em bovinos naturalmente infectados.
- Local do estudo: CPPAR/FCAV/Unesp. Jaboticabal - SP
- Animais: 14 bezerros machos mestiços (zebuíno x taurino)
- Infecção experimental: inoculação via oral de 21.000 larvas (L3) de nematódeos
- Critério de formação dos grupos: contagens de OPG
- Necropsia: 14 dias após o tratamento
- Delineamento de tratamento:
- Local do estudo: CPPAR/FCAV/Unesp. Jaboticabal - SP
- Animais: 12 bezerros machos mestiços (zebuíno x taurino)
- Critério de formação dos grupos: contagens de ovos de nematódeos por grama de fezes (OPG)
- Necrópsia: 14 dias após o tratamento
- Delineamento de tratamento:
Grupo
Nº de bovinos
Tratamento
Via de
administração
Dose
(µ/kg)
Volume
tratamento
I
7
Solução Salina (Controle)
Subcutânea
---
1 mL/50kg
Subcutânea
700
1 mL/50kg
II
*
7
Treo ACE
Eficácia terapêutica de Treo ACE* contra helmintos parasitos de bovinos experimentalmente
infectados. Médias Geométricas. CPPAR/FCAV/UNESP, Jaboticabal - SP, Brasil.
100
Dose
(µ/kg)
Volume
tratamento
Nº de bovinos
Tratamento
I
6
Solução Salina (Controle)
Subcutânea
---
1 mL/50kg
II
6
Treo ACE
Subcutânea
700
1 mL/50kg
90
80
Eficácia (%)
Grupo
Via de
administração
70
60
50
40
*
30
*
Eficácia terapêutica de Treo ACE contra helmintos parasitos de bovinos naturalmente
infectados (Botucatu-SP). Médias Geométricas. CPPAR/FCAV/UNESP, Jaboticabal - SP, Brasil.
100
10
40
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Os
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50
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0
90
Eficácia (%)
20
30
20
10
*
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ng
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Nos dois estudos realizados, Treo ACE foi altamente eficaz contra as principais espécies de
nematódeos parasitos de bovinos do Brasil.
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0
19
20
21
4.3 Segurança
A. Segurança na espécie alvo
Bezerros recém-nascidos
Um estudo foi conduzido para avaliar a segurança de Treo ACE* em bezerros com menos de 7 dias de
idade. Trinta e cinco bezerros foram selecionados para receber uma ou três vezes a dose recomendada
pelas vias subcutânea ou intramuscular. Os parâmetros clínicos, hematológicos e bioquímicos foram
avaliados durante um período de 20 dias. Nenhuma anormalidade foi observada.
Bovinos adultos
Utilizando-se o mesmo delineamento experimental do estudo com animais recém-nascidos foi conduzido
um experimento com 50 bovinos adultos para avaliação da segurança de Treo ACE* nessa categoria. Os
animais foram avaliados em relação aos parâmetros clínicos, sinais clínicos de toxicidade, desvios
hematológicos e bioquímicos. Efeitos adversos não foram observados. Concluiu-se que Treo ACE* pode
ser administrado com segurança, pelas vias subcutânea e intramuscular, em bovinos adultos. Vale frisar
que em estudos realizados com a doramectina 1% (Dectomax) quantidades até 25 vezes a dose
recomendada (200µg/kg) foram bem toleradas pelos bovinos adultos, não sendo observados sinais
clínicos de reações adversas.
Tolerância no local da injeção
Treo ACE* foi aplicado na dose recomendada ou em doses superiores, pelas vias subcutânea e
intramuscular, em mais de 600 bovinos, entre recém-nascidos, jovens e adultos. Nenhum dos animais
tratados apresentou reação adversa local ou sistêmica.
B. Segurança na reprodução
Machos
C. Segurança ambiental
Estudo realizado com Doramectina 1% demonstrou que 90% da droga é excretada nas fezes, com
Doramectina imutável como principal componente. A Doramectina une-se fortemente ao solo e ao
excremento e é naturalmente degradada pelos raios solares e micro-organismos do solo. A Doramectina
tem solubilidade aquosa extremamente baixa (aproximadamente 25 ppb a 25ºC) e isto, junto com sua
ligação preferencial ao solo/estrume, assegura que somente concentrações extremamente baixas serão
encontradas na superfície da água. Além disso, essas concentrações declinarão rapidamente porque a
Doramectina em solução aquosa, como outros compostos da classe das avermectinas e milbemicinas, é
degradada pela luz ultravioleta. A margem de segurança de níveis potenciais de Doramectina no ambiente
para vários organismos terrestres e aquáticos foi calculada em estudos de dose resposta.
Tabela: Margens de segurança de Doramectina para organismos do solo e da água. Concentração máxima
calculada em ambiente vs. toxicidade ao organismo.
Organismo
Margem de segurança1
1
Micróbios do solo
>440.000 X
2
Sementes colhidas
>17.000 X
3
Semente em crescimento - dicotilédone
5 a 10 milhões X
4
Semente em crescimento - monodotilédone
500 a 50.000 X
5
Minhocas
11.000 X
1
Algas
16.000 X
2
Daphnia
30 X
3
Truta
2.500 X
1 - Relação entre concentração tóxica e concentração encontrada em ambiente após administração de Doramectina 1%.
Um estudo foi realizado para avaliar os efeitos de Treo ACE* sobre as características reprodutivas de
touros. Vinte animais da raça Nelore, previamente avaliados quanto às características reprodutivas,
foram selecionados para o estudo. Dez animais foram tratados com Treo ACE*, pela via subcutânea, na
dose de 700µg/kg e dez receberam solução salina (controle). Durante o período de 75 dias do estudo
vários parâmetros reprodutivos foram avaliados. Foi concluído que o uso de Treo ACE*, na dose e via
empregadas, não interferiu negativamente nas características reprodutivas avaliadas (qualidade seminal
e libido), podendo ser administrado com segurança em touros em reprodução.
Fêmeas
Os efeitos de Treo ACE* administrado, pela via subcutânea na dose recomendada, em vacas de corte no
terço inicial, médio ou final da gestação foram avaliados. Nesse estudo foram envolvidas 470 fêmeas
Nelore com prenhez confirmada por exame ultrassonográfico. Sessenta dias após o tratamento um novo
diagnóstico de gestação foi realizado para avaliar a taxa de manutenção da prenhez e nenhuma diferença
foi observada entre os grupos controle e tratados nas diferentes fases gestacionais. Dessa forma,
conclui-se que Treo ACE* pode ser aplicado com segurança em fêmeas bovinas gestantes.
22
23
4.4 Bula
ação
controle
experiência
24
25
5. Colaboradores
Contribuíram para elaboração desse manual técnico os seguintes profissionais:
Alvimar José da Costa
Professor Titular de Parasitologia - DPVE/CPPAR/FCAV/UNESP/Jaboticabal - Brasil
Françoise Sanches
Gerente de Assuntos Regulatórios - Pfizer Saúde Animal - Brasil
George A. Conder
Diretor e Líder da Área de Pesquisa de Antiparasitários - VMRD - Pfizer Saúde Animal - EUA
Marina Claro de Souza
Doutoranda em Ciências Farmacêuticas - FCFRP/USP/Ribeirão Preto - Brasil
Mauro Meneghetti
Gerente Técnico - Unidade Bovinos - Pfizer Saúde Animal - Brasil
Nigel Walshe
Consultor Técnico - Pfizer Saúde Animal - Inglaterra
Ossamuro Umehara
Assuntos Regulatórios - Pfizer Saúde Animal - Brasil
Rodrigo C. de Fávare
Gerente de Produtos Antiparasitários - Unidade Bovinos - Pfizer Saúde Animal - Brasil
Rodrigo L. Valarelli
Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento, AL - VMRD - Pfizer Saúde Animal - Brasil
Stephen L. Secreast
Pesquisador Sênior - VMPS - Pfizer Saúde Animal - EUA
6. Referências
Bianchin, I; Horner, M.R.; Nunes, S.G.; Nascimento, Y.A.; Curro, J.B.E.; Costa, F.P. Epidemiologia dos
nematódeos gastrintestinais em bovinos de corte nos cerrados e controle estratégico no Brasil. Circular
Técnica – Centro Nacional de Pesquisa de gado de corte, n.24, 1996.
Borges, F.A. Farmacocinética e atividade endectocida de uma formulação contendo avermectinas em
bovinos. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias–UNESP (CPPAR),
Campus de Jaboticabal. 88p, 2003.
Borges, F.A.; Silva, H.C.; Buzzulini, C.; Soares, V.E.; Santos, E.; Oliveira, G.P.; Costa, A.J.Endectocide activity of
a long-action formulation containing 2.25% ivermectin + 1.25% abamectin in cattle. Veterinary
Parasitology, v. 155, p. 299-307, 2008.
Conder, G.A.; Campbell, W.C. Chemoterapy of nematode infections of veterinary importance, with special
reference to drug resistance. Advances in Parasitology. v. 35, p.1-83, 1995.
Dutton, C.J.. Gibson, S.P.; Goudie, A.C.; Holdom, K.S.; Pacey, M.S.; Ruddock, J.C.; Bu’lock, J.D.; Richards, M.K.
Novel avermectins produced by mutational biosynthesis. Journal of Antibiotics, v. 44, p. 357-365, 1991.
Fiel, C.A.; Samuell, C.A.; Steffan, P.E.; Rodriguez, E.M. Resistance of Cooperia to ivermectin treatments in
grazing catlle of the Humid Pampa, Argentina. Veterinary Parasitology v. 97, p. 211-217, 2001.
Geary, T.G.; Thompson, D.P. Development of antiparasitic drugs in the 21st century. Veterinary Parasitology,
v. 115, p. 167-184, 2003
Goudie, A.C.; Evans, N.A.; Gration, K.A.F.; Bishop, B.F.; Gibson, S.P.; Holdom, K.S.; Kaye, B.; Wicks, S.R.;
Weatherley, A.J.; Bruce, C.I.; Herbert, A, Seymour, D.J. Doramectin – a potent novel endectocide. Veterinary
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Grisi, L.; Massard, C.L.; Moya Borja, G.E.; Pereira, J.B. Impacto econômico das principais ectoparasitoses em
bovinos no Brasil. A Hora Veterinária, ano 21, n. 125, p. 8-10, 2002.
Hawkins, J.A. Economic benefits of parasite control in catlle. Veterinary Parasitology, v.46, p.159-173, 1993.
Welber Daniel Zanetti Lopes
Doutorando em Medicina Veterinária Preventiva - CPPAR/FCAV/UNESP/Jaboticabal - Brasil
Wendy T. Collard
Pesquisador Sênior - VMRD - Pfizer Saúde Animal - EUA
Moya-Borja, G.E.; Oliveira, C.M.B.; Muniz, R.A.; Goncalves, L.C.B. Prophylactic and persistent efficacy of
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injectable doramectin in the protection of castrated cattle against field infestations of Cochliomyia
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26
27
Nascimento, A. A.; Vasconcelos, O.T.; Borges, F.A.; Chechi, J.P.; Frederico, M.A.; Silva, G.S.; Oliveria, G.P.; Costa,
A.J. Atividade anti-helmíntica de uma nova formulação de longa ação contendo ivermectina 2,25% +
abamectina 1,25%, no tratamento de bovinos naturalmente infectados por nematódeos parasitos. A Hora
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Pereira, J. R. The efficiency of avermectins (abamectin, doramectin and ivermectin) in the control of
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Vercruysse, J.; Rew, R. Macrocyclic Lactones in Antiparasitic Therapy, ed. J. Vercruysse and R.S. Rew, CABI
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Wicks, S.R.; Kaye, B.; Weatherley, A.J.; Lewis, D.; Davison, E.; Gibson, S.P.; Smith, D.G. Effect of formulation on
the pharmacokinetics and efficacy of doramectin. Veterinary Parasitology, v. 49, p.17-26, 1993.
O endectocida de quem evoluiu.
28
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Manual técnico completo