1 República Popular da China | Manual de Mercado Índice Dados de Mercado pág. 3 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China pág. 24 Ambiente de Negócios pág. 33 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado da China A Oferta Internacional Apoio à Tesouraria Apoio ao Investimento no estrangeiro Apoio ao Negócio Internacional Trade Finance Oferta do BNU em Macau O Grupo CGD nos corredores comerciais da China pág. 38 pág. 39 pág. 40 pág. 41 pág. 42 pág. 50 Entidades de referência Na R.P. China Em Macau Em Portugal pág. 51 pág. 52 pág. 53 Contactos pág. 54 2 Dados de Mercado País Fonte: BCE, MNE, Economist Capital Pequim (aprox. 20 milhões de habitantes) Outras cidades importantes Shanghai (16,4 M), Shenzhen (11,5 M), Tianjin (9,4 M) Guangzhou (9,4 M), Chongquing (9,4 M) Áreas Administrativas 22 Províncias, 4 Municípios (Beijing, Tianjin, Shanghai, Chongquing), 5 Regiões Autónomas (Guangxi, Mongólia, Tibete, Ningxia, Xinjiang) e 2 RAE (Macao, Hong Kong) Superfície total 9 561 000 km2 Língua Oficial Chinês Simplificado (putonghua) e dialetos locais Pequim (Língua: Mandarim) Unidade Monetária, Tx de Câmbio e Prime Renminbi (Rmb) ou yuan (Rmb=10 jiao=100 fen) 1 EUR = CNY 8,1056 (média de 2012) Prime rate 2012: 5.25%; Presidente Xi Jinping (Março de 2013) Grupo de Risco COSEC 2; 1 - 7, sendo este o nível de maior risco Ratings Standard & Poor’s: AA-; Moody’s: Aa3; Fitch: A+ Embaixador português Embaixador Jorge Ryder Torres Pereira 3 Dados de Mercado A Economia da China: posicionamento mundial (taxa média) Importações de petróleo (US$ mil milhões) Taxa de desemprego (% pop. ativa) 46,9 2,7 263 23.385 16,0 2,8 0,9 39.028 17,2 2.609 0,0 35.548 2.014 -2,4 30.136 2.441 0,2 PIB PIB PIB per capita Investimento Inflation (US$ mil milhões) (var real; %) (US$) (% PIB) 8.227 7,8 9.162 213 -3,2 Alemanha 3.401 França Itália Reino Unido Países População Saldo orçamental Dívida Pública (milhões) (% PIB) (% PIB) 4,1 1.354 -2,2 23 11 15,7 11 -4,9 123 2,1 100 5,5 82 0,2 82 19,9 2,0 47 10,2 63 -4,6 90 17,6 3,3 70 10,6 61 -3,0 127 36.941 14,3 2,8 85 8,0 63 -8,3 90 Ano: 2012 China Portugal África do Sul 384 2,5 11.375 19,4 5,7 16 25,2 51 -4,8 42 Brasil 2.396 0,9 11.875 17,6 5,4 37 5,5 198 -2,8 68 Índia 1.825 4,0 3.830 34,9 9,3 169 nd 1.223 Rússia 2.022 3,4 17.709 24,5 5,1 0 6,0 142 0,4 11 EUA 15.685 2,2 49.922 16,2 2,1 437 8,1 314 -8,5 107 Canadá 1.819 1,8 42.734 24,5 1,5 46 7,3 35 -3,2 86 Japão 5.964 2,0 36.266 20,6 0,0 197 4,4 128 -10,2 238 Fonte: FMI (WEO-Abr/13) 4 Dados de Mercado A Economia da China: principais indicadores PIB a preços de mercado PIB per capita (PPP) População Contas Correntes Saldo orçamental Dívida Pública Inflação (média) Investimento Unidade 2007 2008 2009 2010 2011 2012 109 USD USD 3.494 4.520 4.991 5.930 7.322 8.227 5.548 6.185 6.781 7.553 8.391 9.162 Milhões 1.321 1.328 1.335 1.341 1.347 1.354 % PIB 10% 9% 5% 4% 3% 3% 2013* 2014* 2015* 9.020 9.952 11.020 10.011 10.997 12.113 1.361 1.368 1.374 3% 3% 3% % PIB 0,9% -0,7% -3,1% -1,5% -1,3% -2,2% -2,1% -1,8% -1,1% % PIB 19,6% 17,0% 17,7% 33,5% 25,5% 22,8% 21,3% 20,0% 18,3% % 4,8% 5,9% -0,7% 3,3% 5,4% 2,7% 3,0% 3,0% 3,0% % PIB 42% 44,0% 48,2% 48,2% 47,6% 46,9% 47,1% 47,1% 47,0% Fonte: FMI (WEO-Abr/13) 5 Dados de Mercado A Economia da China: estruturas do PIB Origem do Produto Interno Bruto 13 Províncias representam 70% do PIB Distribuição por Setor de Atividade - 2012 4,3% 4,6% 3,1% 8,7% 5,2% 9,4% 3,5% 4,1% 3,9% 6,0% 3,8% 3,4% 9,9% Fonte: National Bureau of statistics of China 6 Dados de Mercado A Economia da China: setor do turismo TOP 10 dos destinos turísticos - 2011 2012 2023 Projeções Contribuição no PIB (US$ mil milhões) 6.630 10.507 Contribuição no PIB (%) 9,3% 10,0% 261.394 337.819 8,7% 9,9% 2012 2023 Projeções Contribuição no PIB (US$ mil milhões) 757 1.940 Contribuição no PIB (%) 9,3% 10,4% 63.779 89.550 8,3% 11,1% Mundo Contribuição no emprego ('000 de empregos ) Contribuição no emprego (%) China Contribuição no emprego ('000 de empregos ) Contribuição no emprego (%) Turismo da China – Ranking em 2012 1º no contributo total para o emprego 2º na contribuição total para o PIB, em valor absoluto 3º nas despesas efetuadas em turismo no exterior (2011: US$ 72,6 mil milhões, +32% face ao período homólogo) 3º destino mundial de turistas, tendo subido da 5ª posição em 2000 4º nas receitas mundiais de turismo (2011) 11% do PIB mundial gerado em torno do turismo e 24% do emprego direto/indireto do setor Fonte: WTTC, WTO 7 Dados de Mercado A Economia da China: prioridades estratégicas O Programa de Desenvolvimento, aprovado em março de 2011, veio enfatizar a sustentabilidade e a maior qualidade nos targets de crescimento de médio-longo prazo, atendendo aos efeitos que resultaram da expansão ocorrida nos últimos 30 anos - utilização intensiva da energia , exploração intensiva dos recursos naturais e elevados níveis de poluição. Objetivos do Plano de Desenvolvimento 2011 - 2015 Pilares de crescimento • Economia orientada para a expansão do consumo interno em alternativa às exportações • Desenvolvimento das regiões ocidentais Melhoria na Cadeia de Valor - Aposta na indústria da tecnologia de informação, biotecnologia, I&D, serviços e melhoria na qualidade de produção – “Made in China” para “Design in China” Redução das disparidades de rendimentos • Melhoria nos padrões de vida (educação pública, saúde e segurança social) para um crescimento inclusivo • Aumento do rendimento disponível (salário mínimo deve crescer mais de 10%/ano) e habitações sociais (36 Milhões) Proteção do ambiente e eficiência energética • Redução do consumo de petróleo, carvão e gás natural que globalmente representam cerca de 90% das fontes de energia atuais (peso dos combustíveis não fósseis – 2015: 11,4% da energia total; 2020: 15%) • Veículos de energias renováveis • Aposta nas energias eólica, biomassa, solar e nuclear Fonte: KPMG, The Telegraph 8 Dados de Mercado A Economia da China: planos de investimento na indústria Energia Perspetivas a médio-longo prazo • Investimento de 11,1 triliões de renminbis nos próximos 10 anos, nomeadamente, na construção de centrais de produção para as fontes de energia hídrica, eólica, biomassa e solar • Apoiar o desenvolvimento de projetos na área de I&D com vista a fomentar os níveis de produção de veículos híbridos e elétricos • Os maiores operadores (BIG 5) no setor da produção de energia deverão manter-se ativos na aquisição de empresas estrangeiras, em particular, nas áreas da energia renovável e no carvão A China tem fortes exigências energéticas para sustentar o âmbito e ritmo de crescimento. Em 2012, as suas importações de petróleo ascenderam a 171,5 mil milhões de euros (2ª posição no ranking mundial). O carvão é outro recurso energético muito importante. Em 2011 a China era o maior produtor (46%) e consumidor deste bem, segundo a Agência Internacional de Energia. O 12º Plano de Desenvolvimento 2011-2015, marca um ponto de viragem face à estratégia dos últimos anos focada no crescimento. Na sequência do ênfase atribuído à proteção do ambiente, um dos pilares para o crescimento sustentável, as três áreas-chave de investimento neste setor passam por: o fontes de energia “limpas” o conservação energética o veículos movidos a energia “amiga” do ambiente Fonte: KPMG, The Telegraph 9 Dados de Mercado A Economia da China: planos de investimento na indústria Transportes Objetivos do Plano 2011 - 2015 • Rede ferroviária de alta velocidade: 45 000 km • Ligação ferroviária entre todas as cidades com população superior a 500 000 habitantes • Investimento anual em projetos ferroviários de RMB 700 mil milhões • Aeroportos: de 175 para 220 (Beijing, ) • Frota aérea: de 2 600 para 4 500 aviões • Vias marítimas no interior do país: 110 000 km • Rede de autoestradas: 83 000 Km • Construção de sete vias rápidas a partir de Beijing, nove vias express entre o norte e o sul do país e 18 vias de ligação entre o leste e a parte ocidental • 90% das vilas devem ter acesso automóvel As prioridades do Plano de Desenvolvimento 2011-2015, englobam, entre outras, o redireccionamento da expansão interna para as regiões ocidentais, que aliado aos planos de investimentos em infraestruturas com vista ao aumento da urbanização, o foco no consumo interno e a ênfase no setor dos serviços e da altatecnologia devem afetar, certamente, o padrão de movimentos de pessoas e bens assim como os níveis de procura dos transportes no mercado doméstico. Fonte: KPMG, The Telegraph 10 Dados de Mercado A Economia da China: comércio externo Evolução do comércio externo da China (milhões de euros) Saldo comercial da China 2012: distribuição por região (milhões de euros) As importações chinesas face a África totalizaram, em 2012, 88 mil milhões de euros (MM€). Destacam-se: 2709 - Óleos brutos de petróleo (42 MM€; 24% das importações mundiais da China) 9999 – Commodities não classificadas (23 MM€ ; 42%) 2601 - Minérios de ferro (6 MM€ ; 7,5%), 2602 – minérios de manganês (0,8 MM€; 46%), 2610 - minérios de crómio (0,7 MM€; 45%) 74 - Cobre (4 MM€ ; 9%) sendo que 7402 – cobre não refinado (2 MM€; 51%) 7110 – Platina (2 MM€ ; 49%), 7102 – Diamantes (1 MM€; 28%) Fonte: International Trade Centre 11 Dados de Mercado A Economia da China: principais parceiros das importações Países 2012 (milhares de euros) Peso no total (%) Japão 138.313.917 9,8% Rep. da Coreia 131.063.729 9,3% EUA 104.023.361 7,4% Alemanha 71.564.157 5,1% Austrália 65.786.517 4,7% Malásia 45.306.712 3,2% Arábia Saudita 42.690.005 3,0% Brasil 40.485.057 2,9% África do Sul 34.691.725 2,5% Fed. Russa 34.215.023 2,4% Tailândia 29.925.459 2,1% Angola 26.042.327 1,8% Importações da China em 2012: distribuição por regiões (peso no total; %) Importações chinesas 2º lugar no ranking mundial, desde 2009 (1º - EUA) Fonte: International Trade Centre 12 Dados de Mercado A Economia da China: principais parceiros das exportações Países / RAE 2012 (milhares de euros) Peso no total (%) EUA 274.190.979 17,2% Hong Kong 251.646.399 15,8% Japão 117.982.213 7,4% Rep. da Coreia 68.199.827 4,3% Alemanha 53.796.461 3,4% Países Baixos 45.820.617 2,9% Índia 37.124.477 2,3% Reino Unido 36.007.099 2,3% Fed. Russa 34.268.970 2,1% Singapura 31.782.734 2,0% Austrália 29.367.139 1,8% Malásia 28.402.206 1,8% Exportações da China em 2012: distribuição por regiões (peso no total; %) Exportações chinesas 1º lugar no ranking mundial, desde 2009 Fonte: International Trade Centre 13 Dados de Mercado A Economia da China: importância nos fluxos de IDE dos BRICS Países dos BRICS: entrada de IDE e respetiva quota mundial (mil milhões de USD e %) O grupo de países conhecido por BRICS (Brasil, Federação Russa, Índia, China e África do Sul) tem vindo a desempenhar um papel cada vez mais importante no panorama mundial do investimento, como mercados de destino. BRICS - Entrada de Investimento Direto Estrangeiro 2012 US$263 mil milhões 20% do total mundial (2000: 6%) China absorveu 46% dos fluxos totais, os quais têm como principais países/regiões de origem, por ordem decrescente e que no total representam cerca de 90% do fluxo de entrada em 2012: Hong Kong, Japão, Singapura, Província de Taiwan, EUA, Alemanha, Holanda e Suiça Fonte: UNCTAD 14 Dados de Mercado A Economia da China: importância nos fluxos de IDE dos BRICS Mercados-Destino do Investimento Direto Estrangeiro A saída de IDE oriundo dos BRICS passou de US$7 mil milhões em 2000 para US$126 mil milhões em 2012, equivalente a 9% dos fluxos mundiais (2002: 1%). A China apresentou o maior contributo com 54%, seguida da Federação Russa com um peso de 40%. O stock de IDE dos BRICS localiza-se, sobretudo, na União Europeia (34%), Ásia (29%) e América Latina (16%). O peso do continente africano nos fluxos de IDE dos BRICS passou de negligenciável entre 2000-02 para 4% no período 2009-2011. Apesar da importância pequena que África ainda representa para os BRICS, como destino dos seus investimentos, é de salientar que esse valor foi superior quando comparado com o dos EUA ou da União Europeia. Segundo as Nações Unidas, o crescimento económico acelerado que deverá continuar a pautar este grupo de países emergentes e o impato positivo no desenvolvimento industrial apontam para o reforço do papel dos BRICS como origem do investimento em África. África : peso nos fluxos de saída de IDE com origem na União Europeia, EUA e BRICS (%) Fonte: International Trade Centre 15 Dados de Mercado A Economia da China: importância nos fluxos de IDE dos BRICS A presença cada vez mais significativa dos BRICS em África encontra-se refletida na tabela em anexo, onde se pode constatar que integram o top do ranking dos países investidores. TOP 20 dos investidores em África Stock de IDE (milhões de USD) O stock de investimento direto da China em África atingiu cerca de US$ 20 mil milhões no final de 2012 (2011: US$16 mil milhões). A larga maioria do IDE chinês no continente africano é orientado para a indústria, serviços (ligados ao comércio internacional), agricultura e transportes. Entre os principais mercados, destacam-se a África do Sul, Sudão, Nigéria, Zâmbia e Argélia. Fonte: UNCTAD 16 Dados de Mercado A Economia da China: principais produtos das importações Produtos (N.C.4) 2012 (EUR milhares) Peso no total (%) Exportação de Portugal (EUR milhares) Principais Países Fornecedores (ordem decrescente) Arábia Saudita, Angola, Federação Russa, Irão, Omã, Iraque, Venezuela, Cazaquistão, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Líbia, Brasil 2709 Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos 171.487.165 12,1% 0 8542 Circuitos integrados electrónicos, e suas partes 150.061.681 10,6% 541 2601 Minérios de ferro e seus concentrados 74.231.291 5,3% 1.005 9999 Commodities não especificadas 53.522.150 3,8% 5 9013 Dispositivos de cristais líquidos; lasers; out. instr. de óptica 43.517.723 3,1% 23 8703 Automóveis de passageiros (incl station wagons) 35.391.551 2,5% 406.554 8517 Aparelhos telefónicos, outros aparelhos p/transmissão de voz, imagem 30.439.449 2,2% 90 República da Coreia, Taipa (Chinesa), Japão, Malásia, EUA, Filipinas 1201 Soja, mesmo triturada 27.169.077 1,9% 40 EUA, Brasil, Argentina, Uruguai, Canadá, Federação Russa 27.130.375 1,9% 123 25.530.850 1,8% 0 República da Coreia, Federação Russa, Singapura, Venezuela, Malásia Chile, Índia, Japão, Cazaquistão, República da Coreia, Bélgica, Austrália 8471 2710 Máquinas automáticas p/proc. de dados; leitores ópticos Óleos de petróleo ou minerais betuminosos (exc. óleos brutos) 7403 Cobre afinado e ligas de cobre, em formas brutas 21.516.370 1,5% 0 8541 Díodos, transístores e dispositivos semelhantes semicondutores 20.464.834 1,4% 90 Taipa (Chinesa), República da Coreia, Malásia, Japão, EUA, Singapura Austrália, Brasil, África do Sul, Índia, Canadá, Ucrânia, Irão, Federação Russa África do Sul, Suiça, Hong Kong, Austrália, EUA, República da Coreia República da Coreia, Taipa (Chinesa), Japão, Tailândia, EUA, Alemanha Alemanha, EUA, Japão, Reino Unido, Eslováquia, República da Coreia Tailândia, Filipinas, Malásia, República da Coreia, EUA, Japão, Taipa (Chinesa), Singapura Japão, Taipa (Chinesa), República da Coreia, Malásia, Filipinas, EUA Fonte: International Trade Centre 17 Dados de Mercado A Economia da China: principais produtos das exportações Produtos (N.C.4) 2012 (EUR milhares) Peso no total (%) Principais Países de Destino (ordem decrescente) 8471 Má qui na s a utomá tica s p/proces s a mento de da dos ; l ei tores ma gnéticos /óticos 127.074.286 8,0% EUA, Hong Kong, Hol a nda , Ja pã o, Al ema nha , Rei no Uni do, Si nga pura 8517 Apa rel hos tel efóni cos , i ncl . tel efones p/redes cel ul a res 119.144.208 7,5% Hong Kong, EUA, Repúbl i ca da Corei a , Ja pã o, Hol a nda , Méxi co, Índi a 8542 Ci rcui tos i ntegra dos el ectróni cos 41.793.507 2,6% Hong Kong, Ta i pa (Chi nes a ), Si nga pura , Repúbl i ca da Corei a , Ma l á s i a , Ja pã o 30.102.844 1,9% Hong Kong, Méxi co, Repúbl i ca da Corei a , EUA, Ja pã o, Ma l á s i a , Bra s i l 25.038.223 1,6% Hong Kong, Si nga pura , Pa na má , Li béri a , Repúbl i ca da Corei a , Il ha s Ma rs ha l l 23.655.889 1,5% Hong Kong, EUA, Ta i l â ndi a , Repúbl i ca Checa , Ja pã o, Méxi co, Bra s i l , Hol a nda 21.570.867 1,4% EUA, Hol a nda , Ja pã o, Hong Kong, Índi a , Rei no Uni do, Aus trá l i a 21.273.382 1,3% Hong Kong, Hol a nda , Al ema nha , EUA, Ja pã o, Repúbl i ca da Corei a , Bél gi ca 21.010.020 1,3% EUA, Ja pã o, Ma l á s i a , Rei no Uni do, Aus trá l i a , Al ema nha , E. Ára bes Uni dos 19.684.449 1,2% EUA, Ja pã o, Hong Kong, Rei no Uni do, Al ema nha , Itál i a , Fra nça , Hol a nda 19.575.970 1,2% EUA, Hong Kong, Hol a nda , Ja pã o, Al ema nha , Si nga pura , Repúbl i ca da Corei a 19.187.394 1,2% EUA, Hong Kong, Vi etna me, Ja pã o, E. Ára bes Uni dos , Ma l á s i a , Al ema nha 9013 8901 8473 8528 8541 9403 4202 8443 6104 Di s pos i tivos de cri s tai s l íqui dos ; l a s ers ; outros i ns trumentos óticos Tra ns a tlâ nticos , ba rcos de excurs ã o, ferry-boa ts , ca rguei ros p/tra ns porte de pes s oa s ou merca dori a s Pa rtes e a ces s óri os pri nci pa l mente des tina dos à s má qui na s e a pa rel hos da s pos i ções 8469 a 8472 Moni tores e projetores ; a pa rel hos recetores de tel evi s ã o Díodos , tra ns ís tores e di s pos i tivos s emi condutores Móvei s e s ua s pa rtes (exc. a s s entos e mobi l i á ri o pa ra medi ci na , ci rurgi a , odontol ogi a ou veteri ná ri a ) Ma l a s , pa s tas e es tojos de couro, pl á s tico, têxtei s , fi bra ou ca rtão Má qui na s e a pa rel hos de i mpres s ã o, a pa rel hos de copi a r e de fa x Fa tos de s a i a -ca s a co, ca s a cos , ves tidos , s a i a s , s a i a s ca l ça s , ca l ça s e ca l ções , de us o femi ni no Fonte: International Trade Centre 18 Dados de Mercado Relacionamento Portugal - China : as trocas comerciais Distribuição entre Bens e Serviços 2012 Em 2012, as nossas exportações de bens para a China ascenderam a 779 milhões de euros (2011: 397,5 milhões de euros) e as importações totalizaram 1 306,8 milhões de euros (2011: 1 429 milhões de euros). Apesar de o saldo da balança comercial ser historicamente desfavorável a Portugal, verifica-se um aumento contínuo das nossas exportações desde 2007 (181 milhões de euros). As transações de serviços são pouco relevantes, mas em 2011 as exportações duplicaram face ao ano anterior e, em 2012, cresceram 28%, enquanto que as importações apresentam uma tendência decrescente. Em 2011, existiam 912 empresas portuguesas a exportar para a China e 6 124 importadoras. Fonte: Banco de Portugal, AICEP 19 Dados de Mercado Oportunidades de Exportação de Portugal para a China Produtos (N.C.4) 8703 Automóvei s de pa s s a gei ros , out. veícul os a utomóvei s pa ra tra ns porte de pes s oa s (i ncl .s ta ti on wa gons ) 2603 Maiores Exportações de Portugal para China (a) Importações Mundiais de China (b) 2012 (EUR milhares) 2012 (EUR milhares) Peso de Portugal nas Importações de Moçambique (%) Oportunidades de Mercado (b - a) 2012 (EUR milhares) 406.554 35.391.551 1,1% 34.984.997 Mi néri os de cobre e s eus concentra dos 61.959 13.200.757 0,5% 13.138.798 2515 Má rmores , tra verti nos , gra ni tos bel ga s e outra s pedra s ca l cá ri a s 42.090 1.293.208 3,3% 1.251.118 7404 Des perdíci os e res íduos , de cobre 16.246 11.618.877 0,1% 11.602.630 2516 Gra ni to, pórfi ro, ba s a l to, a reni to e outra s pedra s 13.993 737.426 1,9% 723.433 5503 Fi bra s s i ntéti ca s des contínua s , nã o ca rda da s 11.556 600.220 1,9% 588.664 2204 Vi nhos de uva s fres ca s 10.717 1.230.440 0,9% 1.219.723 7402 Cobre nã o refi na do; â nodos de cobre pa ra a fi na çã o el ectrol íti ca 9.116 3.240.886 0,3% 3.231.769 8536 Apa rel hos pa ra l i ga çã o de ci rcui tos el éctri cos (i nterruptores , toma da s de corrente) pa ra tens ã o nã o s uperi or a 1 000 V 8.638 10.648.893 0,1% 10.640.255 3915 Des perdíci os , res íduos e a pa ra s , de pl á s ti co 7.635 4.978.883 0,2% 4.971.248 2902 Hi droca rbonetos cícl i cos 7.391 13.235.408 0,1% 13.228.017 4707 Pa pel ou ca rtã o pa ra reci cl a r (des perdíci os e a pa ra s ) (excepto l ã de pa pel ) 6.442 4.876.652 0,1% 4.870.210 Fonte: International Trade Centre 20 Dados de Mercado Oportunidades de Exportação de Portugal para a China Principais Exportações Mundiais de Portugal Exportações de Portugal para China Importações Mundiais da China 2012 (EUR milhares) 2012 (EUR milhares) 2012 (EUR milhares) 3.502.663 0 25.530.850 2.060.768 406.554 35.391.551 1.760.417 4.015 17.050.079 1.414.813 1.986 816.755 1.104.232 353 332.604 Produtos (N.C.4) 2710 8703 8708 6403 4802 Ól eos de petról eo ou de mi nera i s betumi nos os (excepto ól eos brutos ) Automóvei s de pa s s a gei ros , out. veícul os a utomóvei s pa ra tra ns porte de pes s oa s (i ncl .s ta ti on wa gons ) Pa rtes e a ces s óri os pa ra tra ctores , a utoca rros , veícul os a utomóvei s de pa s s a gei ros , p/tra ns porte de merca dori a s Ca l ça do com s ol a exteri or de borra cha , pl á s ti co, couro na tura l e pa rte s uperi or de couro na tura l Pa pel e ca rtã o, nã o reves ti dos e pa ra fa bri ca r ca rtões ou ti ra s perfura dos 4011 Pneumá ti cos novos , de borra cha 843.183 6.001 644.119 8527 Apa rel hos receptores pa ra ra di odi fus ã o 772.954 371 168.556 8704 Veícul os a utomóvei s pa ra tra ns porte de merca dori a s , i ncl uídos cha s s i s com motor e ca bi ne 743.554 0 1.362.445 2204 Vi nhos de uva s fres ca s 707.030 10.717 1.230.440 6109 T-s hi rts e ca mi s ol a s i nteri ores , de ma l ha 655.178 173 198.590 8544 Fi os e ca bos , ca bos de fi bra s ópti ca s 632.096 1.914 4.335.234 3004 Mi s tura s pa ra medi ca mentos 596.258 89 7.730.017 Fonte: International Trade Centre 21 Dados de Mercado Oportunidades de Exportação da China para Portugal Maiores Importações de Portugal vindas da China (a) Produtos (N.C.4) 2012 (EUR milhares) 8517 8531 7208 7210 4202 8714 8471 8522 5402 305 8516 9013 Apa rel hos tel efóni cos , outros a pa rel hos p/tra ns mi s s ã o ou recepçã o de voz, i ma gens Apa rel hos el éctri cos (ca mpa ínha s , s i renes , a l a rmes contra roubo ou i ncêndi o) Produtos l a mi na dos pl a nos , de ferro ou a ço nã o l i ga do, de l a rgura = > 600 mm Produtos l a mi na dos pl a nos , de ferro ou a ço nã o l i ga do, de l a rgura = > 600 mm Ma l a s , pa s ta s , es tojos de couro, pl á s ti co, fi bra de ca rtã o Pa rtes /a ces s óri os de motoci cl eta s , bi ci cl eta s e ca dei ra s de roda s Má qui na s a utomá ti ca s pa ra proces s a mento de da dos ; l ei tores ma gnéti cos ou ópti cos Pa rtes /a ces s óri os pa ra a pa rel hos de gra va çã o e de reproduçã o de s om e i ma gens Fi os de fi l a mentos s i ntéti cos , i ncl . monofi l a mentos s i ntéti cos com < 67 deci tex Pei xes s ecos , s a l ga dos , em s a l moura e pei xes fuma dos pa ra a a l i menta çã o huma na Aquecedores el éctri cos de á gua , a pa r. el éctri cos p/a queci mento de a mbi entes , s eca dores de ca bel o Di s pos i ti vos de cri s ta i s l íqui dos , l a s ers (excepto díodos l a s er); outros a pa rel hos de ópti ca Peso no total (%) Importações Mundiais de Portugal (b) Oportunidades de Mercado (b - a) 2012 (EUR milhares) 2012 (EUR milhares) 84.952 6,2% 645.095 560.143 60.898 4,4% 131.456 70.558 52.790 3,8% 367.335 314.545 41.926 3,1% 289.741 247.814 33.453 2,4% 187.744 154.290 33.268 2,4% 128.962 95.694 32.879 2,4% 576.151 543.272 28.015 2,0% 90.007 61.991 26.109 1,9% 164.575 138.465 25.282 1,8% 316.973 291.691 23.939 1,7% 168.166 144.227 20.489 1,5% 27.404 6.915 Fonte: International Trade Centre 22 Dados de Mercado Relacionamento Portugal - China: investimento direto Evolução do Investimento Direto A China, enquanto destino do Investimento Direto de Portugal, situou-se na 36ª posição em 2012, equivalente à do ano anterior e o peso no total do IDE portugês total é praticamente nulo. No ranking dos países de origem do IDE em Portugal, a China continua a ser inexpressiva (2012: 38ª posição, muito semelhante à do período anterior) Fonte: Banco de Portugal, AICEP 23 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Regime geral de importação Pautas Aduaneiras e outras Imposições Fiscais Nas operações de exportação para a China as mercadorias estão sujeitas ao pagamento de obrigações fiscais: Tarifas aduaneiras Taxa de IVA entre 13% (para produtos essenciais) e 17% (para a generalidade dos bens e serviços) Imposto de Consumo – aplicável sobre os bens considerados de luxo (cigarros, bebidas alcoólicas) Para obter mais informações sobre as tarifas que recaem nas importações de bens a realizar por agentes económicos na China, formalidades e documentação exigida, pode consultar o seguinte endereço de web: - http://madb.europa.eu/madb/indexPubli.htm (deve escolher a opção Most Favoured Nation) O sistema fiscal da China engloba diversas categorias de impostos que se encontram listadas e descritas nos seguintes endereços de web http://www.pwccn.com/webmedia/doc/635000707464753262_cn_tax_facts_figures.pdf http://www.chinatax.gov.cn/n6669073/n6669133/6887407.html 24 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Regime geral de importação Despacho Alfandegário É fundamental ter em consideração os seguintes requisitos nas operações comerciais de mercadorias, em termos de despacho aduaneiro na China: Registo dos Importadores/exportadores Qualquer agente económico na China tem de estar registado junto das autoridades aduaneiras sendo-lhe atribuído um código (Customs Registration Code - CR Code). Para mais detalhes pode consultar http://www.dhl.com/en/express/shipping/customs_support/customs_paperwork/customs_guidelines_china.html Licença de Importação e Certificado de Inspeção A generalidade dos produtos não requer emissão de licença de importação na China, da responsabilidade do importador, excepto para algumas categorias. Este documento, bem como o certificado de inspeção, necessário ao desalfandeamento, devem ser solicitados junto da Administration of Quality, Supervision, Inspection and Quarantine (AQSIQ). http://english.aqsiq.gov.cn/SpecialTopics/ImportandExportCommodityInspection/ 25 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Regime geral de importação Certificados de Origem No caso deste documento ser exigido ao exportador nacional, a lista das entidades competentes em Portugal pela emissão encontra-se no endereço web: http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/FAQ/Paginas/FAQ.aspx. Na Embaixada da República Popular da China, poderá confirmar a necessidade de legalização dos documentos. Rotulagem A Administration of Quality, Supervision, Inspection and Quarantine (AQSIQ) tem a responsabilidade na criação da legislação sobre as informações que os rótulos dos produtos devem conter além da inspeção das mercadorias import/export e emissão das acreditações. Para esse efeito, conta com Entry-Exit Inspection and Quarantine Bureaus (CIQ) localizados nas províncias a par de gabinetes nos portos e aeroportos. Salientam-se os seguintes normativos: Bebidas alcoólicas: http://www.austrade.gov.au/ArticleDocuments/2045/GB10344-Labels-Wine.pdf.aspx Alimentos pré-embalados: http://gain.fas.usda.gov/Recent%20GAIN%20Publications/General%20Rules%20for%20the%20Labeling%20of%20Prepackaged%20Foo ds_Beijing_China%20-%20Peoples%20Republic%20of_5-25-2011.pdf Lei sobre Segurança Alimentar: http://www.procedurallaw.cn/english/law/200903/t20090320_196425.html 26 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Regime de Investimento Estrangeiro Catálogo para o Investimento Estrangeiro Industrial No sentido de estabelecer as orientações para a análise dos projetos de investimento estrangeiro e, em consequência, das políticas aplicáveis às empesas, o Governo da China tem promulgado, desde 1995, um “Catálogo” no qual se constata que os sectores económicos do país são agrupados em três categorias: incentivados, restritos e proibidos. As restantes são consideradas “autorizadas”. A versão mais recente foi aprovada em Dezembro de 2011 e encontra-se em vigor desde 30 de Janeiro de 2012. Os projetos ficam sujeitos a requisitos menos exigentes no caso dos investimentos incentivados. Os guias para potenciais investidores com diversas informações úteis, englobam entre outros as seguintes áreas: Formas jurídicas de estabelecimento Capital social exigido Áreas económicas por categoria Sistema fiscal Legislação laboral Plano Estratégico de Desenvolvimento (12th Five-Year Plan 2011-2015) Encontram-se disponíveis em: http://www.cuatrecasas.com/media_repository/docs/por/guia_de_negocios_e_investimento_na_china_aspectos_legais_e_fiscais_27 0.pdf; http://www.pwccn.com/webmedia/doc/635000707464753262_cn_tax_facts_figures.pdf http://www.kpmg.com/cn/en/issuesandinsights/articlespublications/pages/investment-in-china-201111.aspx http://www.kpmg.com/cn/en/issuesandinsights/articlespublications/publicationseries/5-years-plan/pages/default.aspx http://www.ccilc.pt/sites/default/files/docs/GUIA_DE_INVESTIMENTO_NA_CHINA_2012_%5BEN%5D_%5BPLMJ%5D.pdf 27 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Regime de Investimento Estrangeiro Imposto sobre Rendimento das Empresas - no quadro legal em vigor desde Janeiro de 2008, a taxa standard é de 25%. As isenções e reduções fiscais dirigem-se a investimentos nos setores que o Governo pretende estimular tal como referido anteriormente. De entre os incentivos em vigor salientamos os seguintes, por tipo de : Projetos / Setores Incentivo Fiscal Incentivo fiscal Agricultura, floresta, criação animal, pescas isenção ou redução de 50% Infraestruturas básicas específicas: portos, cais, aeroportos, ferroviárias, rodoviárias, transportes públicos urbanos, eletricidade, utilização dos recursos hídricos isenção: 3 anos redução de 50% : 3 anos seguintes Proteção do meio ambiente, conservação da energia e da água isenção: 3 anos redução de 50% : 3 anos seguintes Empresas de alta-tecnologia em Shenzhen, Zhuhai, Shantou, Xiamen, Hainan e Pudong (Shanghai) * isenção: 2 anos redução de 50% : 3 anos seguintes * Com exepção das localizações referidas, às empresas classificadas de alta-tecnologia é aplicável uma taxa de 15% Nos seguintes endereços web pode obter mais detalhes http://www.pwccn.com/webmedia/doc/635000707464753262_cn_tax_facts_figures.pdf (páginas 4-13); http://www.kpmg.com/CN/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/Documents/prc-corporate-income-tax-law-0801.pdf 28 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Regime de Investimento Estrangeiro Zonas de Desenvolvimento Económico As zonas de desenvolvimento económico tiveram início nos finais da década de 70 e poucos podem negar o sucesso deste instrumento económico como pólo de modernização e industrialização, traduzido no desenvolvimento da potência que a China representa hoje no mundo. No sentido de colmatar as disparidades económicas e sociais entre as Províncias e regiões existem uma série de vantagens em investir nestas zonas que se podem resumir no seguinte: • Políticas preferenciais – beneficiam de privilégios ao nível da regulação a fim de reduzir os custos de investimento e facilitar o comércio internacional (reduções ou mesmo isenções fiscais nas zonas de âmbito nacional, autorizações alfandegárias, acesso ao mercado, etc) • Apoio e participação do Governo – a aposta nestas zonas reflete-se no âmbito e nos termos do apoio governamental aos investidores. Os regimes legais e de regulação tendem a ser mais transparentes além da colaboração noutras áreas (contabilidade, legal, serviços de consultoria, etc) • Hubs tecnológicos e de inovação – estes pólos representam frequentemente centros de criatividade em resultado dos incentivos governamentais, do nível de competição das empresas e da existência de mão-de-obra altamente qualificada • Autonomia - o grau de autonomia mais elevado, trduz-se, em muitas situações, na capacidade de tomar decisões unilateralmente (projetos de investimento), facilitando o processo administrativo • Disponibilidade de recursos – as zonas especializadas em certas indústrias/setores apresentam um maior nível de expertise e acesso a recursos favorecendo os investidores 29 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Regime de Investimento Estrangeiro Tipos de Zonas de Desenvolvimento Económicas Especiais (SEZs) Desenvolvimento Económico e Tecnológico (ETDZs) Free trade zones (FTZs) Desenvolvimento de alta tecnologia (HTDZs) Para uma análise mais detalhada sobre os fatores a ter em consideração na escolha de uma zona económica em função das necessidades específicas do negócio de cada empresa, da classificação das zonas por categorias (nacional, provincial, municipal, distrital), do ranking TOP 20 divulgado pelo Ministério do Comércio (MOFCOM) e outros, pode consultar os seguintes endereços web: http://www.china-briefing.com/news/2011/10/05/understanding-development-zones-in-china.html#print http://www.china-briefing.com/news/2011/09/29/mofcom-ranks-china%e2%80%99s-top-development-zones.html http://english.chinaports.org/info/200809/000066.html;http://www.china.org.cn/english/features/etdz/75721.htm 30 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Investimento Estrangeiro Agência de Promoção do Investimento (CIPA) Esta entidade do Ministério do Comércio da China dedica-se à promoção do investimento, na vertente bringing-in, entrada de capital estrangeiro na China e na perspectiva going-out, ou seja, dos fluxos chineses noutros países. A sua missão abrangente consiste, entre outros, na definição, planeamento e implementação das atividades de promoção do investimento, incluindo eventos internacionais, como seja a China Fair for International Investment & Trade. No âmbito das atividades de research e de apoio aos investidores, é responsável pela gestão do web site Invest in China http://www.fdi.gov.cn/pub/FDI_EN/default.htm Possui uma rede de Agências de Promoção do Investimento (IPAs) localizadas nas diversas Províncias da China e no plano externo, mantém um conjunto de mecanismos de cooperação com organizações congéneres, associações comerciais, etc. No sentido de obter informações sobre o leque de serviços disponibilizados pode consultar o seguinte endereço web: http://www.fdi.gov.cn/pub/FDI_EN/etcjjj/index.htm 31 Regulamentação e condicionantes à entrada no mercado da China Acordo relevantes com e Portugal e a União Europeia Acordo sobre a Promoção e a Proteção Recíproca de Investimentos entre Portugal e a China Decreto n.º 17/2008, de 26 de Junho http://dre.pt/pdf1sdip/2008/06/12200/0391103924.pdf Acordo sobre Cooperação Económica entre Portugal e a China - Decreto n.º 17/2006, de 27 de Junho http://dre.pt/pdf1sdip/2006/06/122A00/45324536.pdf Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento entre Portugal e a China - Resolução da Assembleia da República n.º 28/2000, de 30 de Março http://dre.pt/pdf1sdip/2000/03/076A00/13521378.pdf Acordo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República Popular da China no domínio do Turismo Decreto n.º 4/2012, de 13 de Março http://www.portugalglobal.pt/PT/Biblioteca/InformacaoEconomicaRegulamentar/ChinaDecreto4_2012.pdf Acordo de Cooperação Comercial e Económica entre a União Europeia e a China – Regulamento nº 2616/85 do Conselho, de 16 de Setembro de 1985 http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:31985R2616:PT:HTML Para informações sobre o relacionamento bilateral pode consultar http://eeas.europa.eu/china/index_en.htm 32 Ambiente de Negócios Índice Doing Business 2013 Posição da China nos Pilares do Ranking China Brasil África do Sul Portugal 91 ª posição global em 185 países Posição Global * 91 130 39 30 Constituição de Empresa 151 121 53 31 Obt. Licenças de Construção 181 131 39 78 Obtenção de Eletricidade 114 60 150 35 Registo de Propriedade 44 109 79 30 Acesso ao Crédito 70 104 1 104 Proteção dos Investidores 100 82 10 49 Pagamento de Impostos 122 156 32 77 Comércio Transfronteiriço 68 123 115 17 Execução de Contratos 19 116 82 22 Resolução de Insolvências 82 143 84 23 * em 185 países Fonte: Banco Mundial 33 Ambiente de Negócios Índice de competitividade global - posição comparativa Relatório 2012 – 2013 (em 144 países) País Ranking China 29 África do Sul 52 Brasil 48 Índia 59 Moçambique 138 Portugal 49 Federação Russa 67 Argélia 110 Egipto 107 Líbia 113 Marrocos 70 Nigéria 115 Melhor classificação no grupo de países BRICS com margem ampla face à segunda e terceira posição (Brasil: 48ª; África do Sul: 52ª) Regressão da posição no ranking mundial para o nível de 2009 depois da melhoria contínua nos últimos cinco anos. As áreas onde se registaram descidas mais acentuadas são as mais críticas para a sua competitividade: • Desenvolvimento do mercado financeiro (54ª; desceu 6) • Disponiblidade tecnológica (88ª; desceu 11) • Eficiência do mercado (59ª; desceu 14), neste pilar o insuficiente nível de competição por empresas domésticas e estrangeiras é um fator de preoucupação. As diversas barreiras à entrada parecem assumir maior importância e tornar-se mais prevalentes face a anos anteriores Pilares a destacar: • Elevado nível de poupança (superior a 50% do PIB) • Situação macroecnómica bastante favorável com impacto positivo nas contas públicas e peso reduzido da dívida • Saúde e educação básica (35ª) • Aumento da frequência universitária, mas com gaps entre os conteúdos e a qualidade do ensino, em particular nas escolas de gestão, face às necessidades das empresas Fonte: WEF, Global Competitivness Report 2012-13 34 Ambiente de Negócios Pontos Fortes / Oportunidades Uma das maiores potências mundiais: • 2ª maior economia e ritmo de crescimento económico em torno dos 7% • 20% da população mundial • Estratégia de desenvolvimento focada no consumo interno e melhoria dos padrões de vida com repercussões positivas, entre outros, na procura de bens de consumo e nas viagens de turismo para o estrangeiro Tendência de maior investimento externo, nomeadamente em África (integração no grupo dos BRICS) Focalização nas áreas da proteção do ambiente, energias renováveis, I&D, tecnologia de informação e melhoria da qualidade dos produtos Planos de investimentos ambiciosos na construção de infraestruturas (transportes, energia e habitação) 35 Ambiente de Negócios Pontos Fracos / Desafios Complexidade do sistema fiscal e incerteza da aplicabilidade nas diferentes regiões e zonas económicas Dificuldades no acesso a informação necessária para o desenvolvimento de negócios Processos de desalfandegamento e de certificação complexos, morosos, com efeitos negativos no retorno dos negócios a curto prazo Forte nível de burocracia no ambiente de negócios Grau de contrafação elevado Deterioração ambiental com tendência de inversão exigente atendendo ao ritmo de expansão interna 36 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional APOIO À APOIO AO INVESTIMENT TESOURARIA INVESTIMENTO TESOURARIA O NO OFERTA ESTRANGEIR INTERNACIONAL O GRUPO CAIXA TRADE FINANCE TRADE FINANCE APOIO AO NEGÓCIO INTERNACIONAL NEGÓCIO (INVESTIMENTO NO INTERNACION ESTRANGEIRO) AL 37 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional TESOURARIA • • • • • • • • Caixa Maistesouraria, incluindo o factoring internacional IVA EnCaixa Cheques, transferências internacionais Operações cambiais Factoring internacional e gestão de pagamentos a fornecedores Linha Caixa Exportação Linha PME Exportação Serviços de Apoio: - Abertura de contas em sucursais e bancos do Grupo CGD - Abertura de contas através da aliança connector - Cheques, transferências internacionais - Operações cambiais - Caixa e-banking A AP PO OI O I O AA O O O 38 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional TESOURARIA CAIXA MAISTESOURARIA Solução integrada e inovadora da Caixa que permite ajustar prazos de pagamentos a fornecedores e recebimentos de clientes, equilibrando a tesouraria da sua empresa. A Caixa atribui ao Cliente Aderente um limite de crédito único para utilizar no financiamento de pagamentos e recebimentos, o que lhe confere mais vantagens: • Uma taxa de juro mais favorável; • Gestão facilitada, uma vez que as operações de pagamentos e recebimentos são realizadas na mesma plataforma eletrónica. IVA ENCAIXA Produto diferenciador de apoio à tesouraria, sob a forma de um crédito de curto prazo, que permite às empresas antecipar os recebimentos do IVA. Principais vantagens: • Apoio à tesouraria da empresa através do adiantamento dos reembolsos do IVA constantes da declaração periódica apresentada à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). • Possibilidade de ajustar os prazos das operações aos prazos de pagamento praticados pela AT. • Contratação simples e fácil utilização. 39 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional TESOURARIA LINHA CAIXA EXPORTAÇÃO A Caixa apoia o financiamento reduzir o serviço da dívida e o custo de financiamento das empresas. Principais vantagens: • Flexibilização do prazo e reembolso • Bonificação de spread para empresas com relacionamento bancário global centralizado na Caixa • Antecipação de recebimentos de remessas livres no prazo de 48h após pedido do cliente. LINHA PME EXPORTAÇÃO Linha de crédito para financiar encomendas das PME com origem nos mercados externos. Desta forma, a Caixa ajuda a suportar as necessidades de financiamento das PME exportadoras, durante o período de execução e recebimento das encomendas feitas pelos clientes no exterior. Existe uma dotação específica para financiar encomendas firmes de bens e serviços feitas por clientes estrangeiros. O valor restante destina-se ao financiamento da exportação de bens com longos ciclos de fabrico e faturação 40 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional TRADE FINANCE • • • • • • • • • • • • Créditos documentários Antecipação de receitas de exportação ao abrigo de créditos documentários Garantias e avales bancários na ordem externa Standby letters of credit Remessas documentárias Adiantamentos ao abrigo de remessas de exportação Pré-financiamento à exportação Financiamentos para pagamento de importações Crédito ao importador estrangeiro (com garantia COSEC) Cobertura de risco (cambial e de taxa de juro) Seguros de transporte internacional de mercadorias Caixa e-banking comércio externo A AP PO OI O I O AA O O O 41 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional TRADE FINANCE CRÉDITOS DOCUMENTÁRIOS DE EXPORTAÇÃO A garantia do pagamento das exportações da sua empresa, com forte redução dos riscos de pagamento, político e de transferência, garantindo mais segurança às suas transações de comércio externo. Comprador/Importador (Ordenador) 2 – Pedido Banco do Importador (Banco Emitente) 8 – Documentos 5 – Bens/serviços 3 – Emissão 11 – Pagamento 7 – Documentos 10 – Pagamento 1 – Contrato 9 – Pagamento 6 – Documentos 4 – Aviso Vendedor/Exportador (Beneficiário) Banco do Exportador (Banco Notificador/Designado/Confirmador) 42 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês A Oferta Internacional TRADE FINANCE REMESSAS DOCUMENTÁRIAS DE EXPORTAÇÃO Através de uma ampla rede de bancos correspondentes, a Caixa assegura ao seu cliente exportador a cobrança das suas documentações junto do importador. A CGD pode ainda, sob análise, antecipar receitas de exportação ao abrigo das remessas. CAIXA E-BANKING COMÉRCIO EXTERNO Através desta plataforma de banca eletrónica da Caixa, a empresa pode efetuar o pedido de Créditos Documentários de Importação e acompanhar todas as operações de prestação de serviços de Comércio Externo. 43 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês A Oferta Internacional TRADE FINANCE GARANTIAS E AVALES BANCÁRIOS NA ORDEM EXTERNA E STANDBY LETTERS OF CREDIT A Caixa, por conta e risco do seu cliente, pode servir de garante dos compromissos assumidos pelo cliente perante um beneficiário externo, de forma direta ou, indiretamente, por intermédio de um banco correspondente. Por outro lado, a CGD pode também receber através de bancos estrangeiros garantias para: • avisar, notificando o beneficiário português da garantia emitida pela entidade bancária estrangeira ou • emitir garantias em substituição da entidade bancária estrangeira a favor de beneficiários nacionais que prefiram ver os seus direitos salvaguardados pela Caixa Geral de Depósitos Por vezes este tipo de compromisso é assumido através do formato de Standby letter of credit, um instrumento com funções muito equivalentes às de uma garantia bancária regido por regras específicas, publicadas pela ICC. 44 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional INVESTIMENTO • • • • • • Linha Caixa Capitalização PME Crescimento 2013 Linha de Crédito Export Investe Apoio ao Setor Primário Linhas Concessionais e Comerciais de Apoio à Exportação (com garantia COSEC) Estruturação e Montagem de Operações de Crédito ao Importador (com cobertura COSEC) A AP PO OI O I O AA O O O 45 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional INVESTIMENTO LINHA CAIXA CAPITALIZAÇÃO Uma linha de crédito pioneira no mercado financeiro nacional que combina atributos de capital e de dívida. Conta com o apoio do Sistema Nacional de Garantia Mútua e do FINOVA. Tem como objetivo proporcionar recursos estáveis às empresas que permitam neutralizar o impacto que sofrem na tesouraria. Vantagens: • Prazo de reembolso até 5 anos e “bullet” para o crédito • Taxa de juro correspondente à Euribor a 6 meses acrescida de um spread fixo e remuneração adicional variável em função do desempenho da empresa, com um limite máximo • Sem exigência de garantias hipotecárias • Possibilidade de garantia mútua de 50% do capital em dívida • Sem participação no capital, nem intervenção na gestão, no pressuposto do cumprimento dos rácios de performance. 46 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional INVESTIMENTO LINHA PME CRESCIMENTO 2013 Linha de crédito com plafond atribuído para apoio, entre outros, a investimento novo em ativos fixos e reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes. Inclui uma dotação específica para empresas exportadoras. APOIO AO SETOR PRIMÁRIO Para as empresas das áreas da agricultura, pescas, silvicultura, pecuária e agro indústria, a Caixa disponibiliza uma oferta completa de produtos e serviços financeiros, com condições especiais. Para os projetos aprovados no âmbito do PRODER e PROMAR, a Caixa disponibiliza uma linha de crédito com condições especiais, prazo até 7 anos e período de carência até 2 anos 47 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa no relacionamento com o mercado chinês Oferta Internacional NEGÓCIO INTERNACIONAL • • • • • • • Estruturação e Montagem de operações de Crédito ao Investimento Oferta local dos Bancos e Sucursais do Grupo Banca de Investimento (Caixa BI) Linhas de Apoio ao Investimento Gestão de Ativos e Capital de Risco Leasing Seguros A AP PO OI O I O AA O O O 48 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Oferta em Macau Presença do Grupo CGD na Ásia BNU, desde 1902 (subsidiária da CGD na totalidade do capital) CGD Zhuhai (Sucursal) BNU Shanghai e CGD Mumbai (escritórios de representação) Apoio Integrado Mediante a partilha de informações entre as entidades do Grupo CGD na China, as empresas portuguesas podem beneficiar de aconselhamento nas seguintes vertentes: Informações sobre tendências de mercado Oportunidades de comércio internacional Apoio na exportação e internacionalização para a China ou Índia, incluindo a procura de parceiros comerciais Sinergias nas parcerias de negócios onde a CGD está presente (África do Sul, Argélia, Angola, Moçambique, Brasil) 49 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Macau - plataforma de comércio e de investimento Macau é a porta de entrada geográfica e natural das empresas portuguesas na China, com destaque para a Província de Cantão (distância de 100kms), que integra o TOP 3 do PIB por província e na qual residem aproximadamente 260 milhões de pessoas, constituindo um acesso privilegiado ao mercado. O português é uma das línguas oficiais facilitando a entrada/desenvolvimento de negócios na região e na restante China, pelas empresas de expressão portuguesa. A existência de pessoal dos serviços públicos bilíngue poderá contribuir para a obtenção de informações e angariação de parceiros comerciais. Em Macau, são realizados, anualmente, eventos de âmbito multinacional, nos quais também participam empresas do Brasil, Angola e Portugal. Na Macao Trade and Investment Fair (MIF) existe um pavilhão exclusivo para empresas dos países de expressão portuguesa. Destacam-se ainda os encontros, para este grupo de empresários, organizados pelo IPIM ou o Forum Macau. Macau tem sido utilizado, por algumas empresas de países de língua portuguesa, como um “centro experimental” de preparação/adaptação dos seus produtos e modelos de negócio, mediante fluxos comerciais e/ou de investimento com as empresas da região do Delta Rio das Pérolas (Cantão, Macau e Hong Kong) previamente à entrada no mercado Chinês. 50 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Aspetos Gerais – Instrumentos de Captação de Investimento A reduzida carga fiscal ou a exclusão da incidência, em termos de benefícios fiscais, incluindo as bonificações do crédito à indústria e os incentivos fiscais no âmbito da política industrial, constitui um forte apelo ao investimento pelos agentes económicos. Existência de Acordos celebrados para evitar a dupla tributação. Existência de actividades a operar em offshore e, consequentemente, os beneficios fiscais que lhe são inerentes. No domínio financeiro, a actividade offshore é permitida não só às instituições de crédito, mas também a outras instituições financeiras e intermediários bem como às seguradoras, abrindo-se a possibilidade de agentes económicos constituirem uma instituição com sede no território para operar exclusivamente no sector offshore de Macau e admitindo-se que empresas com sede no território possam exercer a actividade no mesmo sector através de subsidiárias. O Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais estabelecido entre as autoridades governamentais do Continente Chinês e as de Macau (designado por CEPA – Closer Economic Partnership Agreement) veio permitir o comércio livre e cumpre as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Com a sua existência, o continente chinês veio conceder um tratamento preferencial às empresas que produzirem os seus produtos, no território de Macau pois ao exportarem para a China Continental beneficiam da isenção de direitos aduaneiros em 273 categorias de mercadorias http://bo.io.gov.mo/edicoes/en/dse/cepa/ Websites a consultar: www.dsf.gov.mo e www.ipim.gov.mo 51 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Incentivos Fiscais ao Investimento Os Incentivos fiscais poderão ser concedidos, mediante requerimento fundamentado, a projectos que satisfaçam, pelo menos, um dos seguintes requisitos: Promover a diversificação Contribuir para o crescimento das exportações para novos mercados não contingenciados; Possibilitar o aumento do VAB (valor acrescentado bruto) na cadeia produtiva em que se integram; Contribuir para a modernização tecnológica. Contribuição Predial Urbana • Isenção total pode ser atribuída nos imóveis adquiridos para insalação exclusiva de unidade industriais • Isenção parcial está prevista por um período de cinco anos em Macau e de 10 anos nas Ilhas para imóveis novos arrendados para fins industriais Contribuição Industrial É possível a isenção total mediante requerimento. Uma redução de 50% está prevista para os estabelecimentos situados nas Ilhas Imposto Complementar de Rendimentos (sobre Lucros) Possível redução a 50% Imposto de Consumo Os óleos combustíveis destinados a unidades industriais estão isentos Imposto sobre Veículos Motorizados (IVM) Ficarão isentos do IVM os veículos transaccionáveis para uso dos Serviços Públicos de Macau, veículos destinados ao setor do Turismo e transportes colectivos, de carga, etc 52 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Incentivos Financeiros O governo de Macau prevê as seguintes bonificações da taxa de juro nos empréstimos bancários contraídos em patacas, destinados a compra, construção ou locação financeira de equipamentos em estado novo: 4%-5% na compra, construção ou locação financeira de edifícios; 6% no melhoramento das condições de trabalho e segurança; 4% na compra ou locação financeira de veículos de carga novos; 5%-6% na compra ou melhoramento de equipamentos novos. A bonificação de juros poderá ser concedida por um período máximo de 4 anos, contados a partir do início do reembolso do crédito. Do mesmo modo, podem ser concedidos, casuísticamente, subsídios reembolsáveis ou a fundo perdido na implementação de projectos de investimento que visem: Fabrico de novos produtos, donde derive elevado risco económico e sempre que o mérito da inovação o justifique; Projectos de inovação e desenvolvimento, tendo em vista aplicações industriais de interesse para o território; Projectos de instalação de equipamentos anti-poluição donde resultem beneficios para o território. De realçar também a ausência de imposto sobre a taxa de juro aplicada aos depósitos bancários. 53 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Incentivos à Diversificação de Exportações Empresas registadas nos Serviços de Economia como operadoras de comércio externo podem beneficiar de subsídios na promoção externa. O apoio, designadamente as ações promocionais organizadas por aquele Instituto, deverá ser concedido mediante pedido prévio. Custos Totalmente Subsidiados: Renda dos recintos de exibição (stands); Construção, montagem e desmontagem dos stands; Decoração dos stands; Apoio ao funcionamento dos stands durante o período de exibição; Custos de participação das associações empresariais, incluindo o de transporte da delegação e 4% na compra ou locação financeira de veículos de carga novos. Custos com apoio de 60% Custo de impressão de material promocional (folhetos, panfletos, outros), até USD 5.000; Custo de produção de materiais audiovisuais, até USD 8.750; Custo de participação individual em exposições organizadas fora de Macau (incluindo viagens, transporte de amostras, renda de stands e sua decoração, até USD 7.500. Para além dos incentivos e apoios financeiros, as entidades de Macau disponibilizam serviços de aconselhamento às empresas que pretendam estabelecer-se em Macau para posterior entrada no mercado da China. Salientam-se o IPIM - Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau e a DSE - Direção dos Serviços de Economia da RAEM. 54 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Oferta do BNU em Macau Operações de Trade Finance Créditos Documentários de Exportação (CDE) • Remessas Documentárias de Exportação • Adiantamento sobre Receitas de Exportação • Cobrança de exportações • Exportação Créditos Documentários de Importação (CDI) • Remessas Documentárias de Importação • Financiamento de Importações • Liquidação de importações • Importação Standby Letter of Credit • Garantia de Proposta - Bid Bond • Garantia de Boa Execução - Performance Bond • Garantia de Pagamento Antecipado - Advance Payment Garantee • Garantia de Retenção • Garantias Bancárias 55 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa Oferta do BNU em Macau Gestão Corrente Financiamento Investimento Cartões Outros serviços Investimento em regime tailor made Médio e longo prazo Equipamentos industriais, de transporte e outros bens Overdrafts e contas correntes (particulares, empresas) Contas à ordem (moeda local, moeda estrangeira) Depósitos a Prazo Fundos de investimento Produtos Estruturados Débito Crédito Serviços em renminbis para particulares Internet Banking Seguros 56 O que a Caixa pode fazer pela sua empresa O Grupo CGD nos corredores comerciais da China O Grupo CGD está presente nos principais parceiros comerciais da China Principais Clientes - 2012 Principais Fornecedores - 2012 EUA Japão * Hong Kong * República da Coreia * Japão * EUA República da Coreia * Alemanha Presença CGD * O Grupo CGD está indiretamente presente nestes mercados através da rede de bancos correspondentes 57 Entidades de referência Na R.P. China Embaixada de Portugal - Pequim China Council for the Promotion of International Trade – CCPIT 8, San Li Tun Dong Wu Jie 1, Fuxingmenwai Street Beijing 100 600, China Beijing 100860 – P.R.China Tel.: (+86 10) – 653 23242 | Fax: (+86 10) 653 24637 Tel.: (+86 10) 8807 5769/5729 | Fax: (+86 10) 680 30747 E-mail: [email protected] | http://[email protected] E-mail: [email protected] | http://www.bizchinanow.com www.embaixadadeportugalempequim.com Consulado Geral da República em Shanghai China Customs e Aicep Portugal Global No.6 Jianguomennei 16º, Crystal Century Tower, 567 – Wei Hai Road Avenue, Dongcheng Shanghai 200041 - China Tel. (geral): (+86 21) 628 86767; extensões: 501 e 505 Beijing, 100730 – China E-mail: http://english.customs.gov.cn/publish/portal191/ Tel. (linha direta): (+86 21) 628 86570 | Fax: (+86 21) 628 86571 E-mail: [email protected] Aicep Portugal Global – Pequim China National Tourism Administration – CNTA Embaixada de Portugal 9A, Jianguomennei Ave 8, San Li Tun Dong Wu Jie Beijing 100740 – China Beijing 100600 – China Tel.: (+86 10) 652 01114 | Fax: (+86 10) 651 37871 Tel.: (+86 10) 653 20401/3/5/6 | Fax: (+86 10) 653 26746 E-mail: [email protected] | http://en.cnta.gov.cn/ E-mail: [email protected] 58 Entidades de referência Em Macau Consulado Geral de Portugal em Macau aicep Portugal Global - Escritório de Macau Edifício S. Rafael Edifício São Rafael Rua Pedro Nolasco da Silva, N.º 45 Rua Pedro Nolasco da Silva, 45, 2º Macau-China Macau Tel.: (00853) 283.566.60 | Fax: (00853) 283.566.58 Tel.: (+853) 287 28300/1 | Fax: (+853) 287 28303 Email: [email protected] E-mail: [email protected] www.secomunidades.pt/web/macau/contactosconsulado Direcção dos Serviços de Finanças Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) Avenida da Praia Grande nºs 575, 579 e 585 Av. Amizade, 918 Macau Edifício World Trade Centre, 4º Tel.: (+853) 283 36366 I Fax: (+853) 283 00133 Macau http://www.dsf.gov.mo Tel.: (+853) 287 10300/ 288 81212 | Fax: (+853) 285 90309 E-mail: [email protected] | http://www.ipim.gov.mo Direcção dos Serviços de Economia (DSE) Associação Comercial Internacional para os Mercados Lusófonos – ACIML Rua Dr. Pedro José Lobo, 1-3 Alameda Dr. Carlos d´Assumpção, 263 Edifício Banco Luso Internacional, 6º Edifício China Civil Plaza, 20º, Salas A-P Macau Macau Tel.: (+853) 285 62622 Tel.: (+853) 287 57962 | Fax: (+853) 287 57964 E-mail: [email protected] http://www.economia.gov.mo E-mail: [email protected] | http://www.aciml.org.mo 59 Entidades de referência Em Portugal Embaixada da República Popular da China Aicep Portugal Global Rua do Pau de Bandeira, 11-13 Av. 5 de Outubro, 101 1200 - 756 Lisboa 1050-051 Lisboa Tel.: 213 928 430 | Fax: 213 928 431 Tel.: 217 909 500 | Fax: 217 909 581 E-mail: [email protected] ; http://pt.china-embassy.org/pot E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) Rua António Patrício, 5, R/C - B Av. da Liberdade, 192 – 2º 1700 - 047 Lisboa 1250-147 Lisboa Tel.: 217 934 284 | Fax: 217 934 316 Tel.: 213 176 700 | Fax: 213 147 897 E-mail: [email protected]; http://ccil-c.com E-mail: [email protected]; http://www.ipad.mne.gov.pt COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA AEP – Associação Empresarial de Portugal Direção Internacional Edifício de Serviços: Av. da República, 58 4450 – 617 Leça da Palmeira 1069-057 Lisboa Tel.: 229 981 500 | Fax: 229 981 616 Tel.: 217 913 832 | Fax: 217 913 839 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected]; http://www.cosec.pt Delegação de Lisboa: Parque das Nações – Av. D. João II Associação Comercial de Lisboa - Câmara de Indústria e Comércio Portuguesa Rua das Portas de Santo Antão, 89 1169-022 Lisboa Tel.: 213 224 050 | Fax: 213 224 051 Edifício D. João II, lote 1.06.02.3 – 7º dto 1990-095 Lisboa Tel.: 213 826 730 | Fax: 213 826 734 E-mail: http://www.aeportugal.pt Secretário-Geral: Dr. Pedro Madeira Rodrigues E-mail: [email protected] | http://www.port-chambers.com 60 Contactos BNU - Macau CGD - Portugal Armindo Vaz Departamento de Marketing e Relações Públicas Telefone: (853) 83 98 9121 [email protected] Direção Internacional de Negócio Gonçalo Gaspar – Diretor Adjunto [email protected] Direção Internacional de Negócio CGD Equipa de Gestores de Negócio Internacional Lisboa Porto Alexandra Morais Diogo Lopes Elisabete Grosso Alexandra Vieira Pedro Sobral Susana Magalhães [email protected] Equipa de Pivots de Mercado Espanha, Ásia e S. Tomé e Príncipe: Carmen Vieira [email protected] Magrebe, Moçambique e África do Sul: Carla Pinto França/Luxemburgo, América Latina e Cabo Verde: Nuno Marques Informe-se em qualquer agência, gabinete Caixa Empresas, ou em www.cgd.pt/empresas. 61 Os conteúdos apresentados têm caráter meramente informativo, não constituindo, independentemente da forma que revistam, conselhos ou recomendações de contratação ou de investimento. A informação disponibilizada destina-se exclusivamente a utilização privada, sendo proibida a sua utilização para fins comerciais. A informação apresentada é baseada em fontes consideradas fiáveis, desenvolvendo a CGD os melhores esforços no sentido de assegurar o seu rigor, embora não garantido a sua atualização e exatidão. A CGD não se responsabiliza por quaisquer prejuízos ou danos materiais ou pessoais que possam advir direta ou indiretamente da utilização da informação disponibilizada, sendo o utilizador o único e exclusivo responsável por todas as decisões tomadas com base nessa informação. DIREÇÃO INTERNACIONAL DE NEGÓCIO julho 2013 62