Principal exame usado para o cálculo do
valor da lente intra-ocular.
 De contato ou não-contato (imersão).
 Fornece o diâmetro axial ântero-posterior
do olho e das estruturas intra-oculares.
 Profundidade da câmara anterior.

Perpedicularidade das superfícies intraoculares.
 Melhor medida: picos alinhados e na
máxima altura.
 Ecos anômalos: patologias vítreas e ou
retinianas → ecografia modo B.

≠
> 0,3 mm entre os olhos.
 ≠ > 0,2 mm no mesmo olho.
 Ø axial < 22,0 mm ou > 25,0 mm.
−Principais erros:
∙
∙
∙
∙
∙
∙
identação corneana inadequada,
falta de alinhamento do feixe de U.S. ,
estafiloma posterior,
opacidades vítreas,
irregularidade retiniana,
dificuldade de fixação.
Importante para o sucesso da cirurgia:
emetropia
 Comprimento axial, ceratometria
central, escolha da fórmula.


Erros refracionais:
- 2,35D para cada mm em olhos médios
- 3,75D para cada mm em olhos pequenos

1◦ geração ou teóricas (1967)

SRK (1980, regressão linear)
- Erros nos olhos de tamanhos extremos.

SRK - II, 2◦ geração
- Fator de correção (varia de acordo com
comprimento do olho).
- Impossibilidade de se conhecer a profundidade da
CA .

SRK-T (fórmula adaptativa)
-Excelente desempenho, principalmente
em olhos míopes.

Hoffer-Q (personalização CA)
-Excelente em olhos hipermétropes,
principalmente L < 22 mm.

Holladay II (1996)
- 7 parâmetros para o cálculo daLIO.
- Excelente para olhos hipermétropes.
Olhos pequenos(L < 22 mm): Holladay II
ou Hoffer Q.
 Olhos médios(L entre 22 e 24,5
mm):média das 3: Hoffer, Holladay II e
SRK-T.
 Olhos medianamente longos(L entre
24,5 e 26 mm): Holladay ou SRK-T.
 Olhos longos(L > 26 mm): SRK-T.


Alta Miopia
- L ≥ 27 mm
- Cuidados: localização da mácula na
presença de estafiloma.

Alta Hipermetropia
- Cuidados: não aplanar a córnea.
- < 20,5 mm com LIO ≥ 30D: implante de
2 LIOs (Piggyback).
≠
velocidade do U.S. de acordo com o
material da LIO.
∙ + 0,4mm ø axial - implantes PPMA
∙ + 0,2mm ø axial - lentes acrílicas
∙ - 0,6mm ø axial - lentes de silicone
< velocidade U.S → medidas > que o
normal.
 saber qual o tipo de óleo.
 considerar a permanência ou não de
silicone na cavidade vítrea.

- erro hipermetrópico médio de 4D no PO
- miopização de 2 a 5D se o óleo é
removido.
utilizar somente lente acrílica ou de
PPMA.
 LIO de pelo menos 6,0 mm ø

fator + importante e principal causa de
erro: o valor da ceratometria final póstransplante.
 ceratometria média PO: ceratometria do
olho doador e da técnica cirúrgica.
 utilizar a média ceratométrica do
cirurgião.

Fator + importante: crescimento do
globo ocular.
 Esperar sempre uma natural miopização.
 Tendência: manter a hipermetropia,
para não causar alta miopia na idade
adulta.
 Cuidado: hipermetropia é ambliogênica.
 Crianças < 1 ano: usar ceratometria
média do adulto (44,0D).


Calcular a LIO para emetropia ou
pequena hipermetropia: melhor conforto
e tolerância, principalmente em
distância intermediária.
Aplanamento córnea central.
 Preferência pela ceratometria através da
topografia.
 Não há fórmula ideal para ceratometria
tão baixas → hipermetropia residual.
 Cálculo da ceratometria por 3 métodos e
utilizar a medida mais plana:

› Método da lente de contato dura.
› Método da ceratometria derivada.
› Método do Effective Refrative Power.
Aplanação somente da superfície
anterior da córnea.
 Após o cálculo da ceratometria, subtrair
14 a 25 % do equivalente esférico do
efeito refrativo proporcionado pela
cirurgia.

Não-contato (interferometria de
coerência óptica).
 2 feixes de laser de diodo c/ pequeno
atraso ao longo do eixo visual.
 Comprimento axial, ceratometria,
profundidade da câmara anterior,
perimetria corneana.
 Indicações: olhos c/ óleo de silicone,
miopia extrema c/ estafiloma posterior.
 Limitações: falta de colobaração do pcte,
opacidade dos meios ópticos.

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