Jazz Festival Brasil comemora uma
década com grandes nomes do jazz e flerta com outros ritmos
De 16 a 19 de junho, o maior festival do gênero no Brasil inundará a capital mineira
de ritmo e harmonia, com apresentações no teatro Oi Futuro Klauss Vianna
Belo Horizonte, maio de 2011 – O Jazz Festival Brasil chega à décima edição trazendo, mais
uma vez, grandes nomes internacionais e nacionais para uma série de shows, a serem realizados
no período de 16 a 19 de junho. Produzido pela Cultura Livre, o evento trará ao palco do teatro Oi
Futuro Klauss Vianna importantes expoentes do gênero: Playing For Change, Richard Bona,
Roberto Fonseca, John Pizzarelli e Ithamara Koorax.
O Jazz une nacionalidades. Mark Johnson, fundador do Playing for Change, e sua equipe
viajaram durante uma década com uma única paixão e objetivo: conectar o mundo por meio da
música. Assim como o projeto de Johnson, festivais como o Jazz Festival Brasil também
contribuem para isso, pois trazem para o país importantes nomes da música como John Pizzarelli.
O artista é considerado pela crítica mundial o mais completo intérprete da música popular norteamericana.
O músico camaronês Richard Bona, dono de uma voz suave que mescla nas devidas proporções
doçura com uma ponta de nostalgia, mostrará aos brasileiros uma apresentação que une o jazz
aos ritmos afros. Já Roberto Fonseca, considerado uma revelação pelos críticos europeus, trará
um suingue cubano, recheado de hip hop, funk, bolero e tango.
A grande atração nacional é Ithamara Koorax, uma das melhores cantoras da cena jazzística da
atualidade e uma das artistas brasileiras de maior sucesso no exterior. Com estilo versátil, a
artista desafia rótulos e não se prende a estilos. Ela possui grandes influências da música erudita,
do jazz e da bossa-nova.
Grande admirador do jazz, o empresário mineiro Leonardo Soltz não economiza palavras para
descrever o gênero, o qual vem conquistando cada vez mais pessoas que buscam por qualidade
musical. “O jazz nasceu do povo. Tem lamento, alegria, religiosidade. Tem elementos que se
somam, transformam-se e criam uma verdadeira magia que encanta e nunca morre. É múltiplo, é
crescente e permeia a história de todos. O jazz tem ritmo, harmonia e melodia livres. Não existe
apenas uma forma de tocar ou compor jazz”, explica.
Desmistificando a ideia de que o jazz é uma música elitizada, o festival faz com que o gênero se
torne ainda mais conhecido, ampliando sua massa crítica. De quinta (16) a sábado (18), o
ingresso custará apenas R$15 (inteira) e, no domingo (19), a apresentação será gratuita. “O show
de domingo é uma forma de trazer todos os tipos de público, ampliando o acesso à cultura. É
também uma contribuição para que as pessoas vivenciem um programa de qualidade”, diz
Leonardo.
Neste ano, o Jazz Festival Brasil será realizado em dois momentos: o volume I, no mês de junho,
e o volume II, no segundo semestre. Esta edição conta com o patrocínio das empresas Oi e Hoje
em Dia. Os apoiadores são Oi Futuro, Belotur, Prefeitura de Belo Horizonte, Belo Horizonte
Convention & Visitors Bureau, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Governo de Minas, Revista
Viver Brasil, Sou BH e Jchebly.
O festival
Com sua primeira edição realizada em 2001, o Jazz Festival Brasil já percorreu 11 cidades e
passou por quatro regiões do país. Ao todo, foram mais de 40 atrações internacionais, mais de
100 apresentações, público de 60 mil pessoas e 10 instituições e projetos sociais beneficiados.
Entre os músicos que já se apresentaram por aqui a convite do JFB estão Judy Carmichael, Duke
Ellington Orchestra, Leroy Jones Quintet, Bob Wilber, Irakli and The Louis Ambassadors, Gunhild
Carlind, Randy Sandke, Porteña Jazz Band, Gangbé Brass Band, Kristine Mills, Dany Doriz & The
Cave Huchette Quartet, Luis Fernando Veríssimo & Jazz 6, Sweet System, The Perfect
Gentlemen, Tricia Boutté & New Orleans Band, Gary Brown, Ray Gelato & Giants, Daniel
Boaventura, entre outros.
“Nestes dez anos, posso dizer que o Jazz Festival Brasil é uma iniciativa que vem superando seu
principal objetivo: disseminar o jazz no país, apresentando-o como um gênero acessível a todos.
Além disso, nesta edição, o festival está mais maduro e moderno, pois interage com outros
gêneros musicais, como o Soul Music e ritmos afro, por exemplo. Assim abrimos outras
possibilidades e caminhos para apresentar as influências e importância do jazz no meio musical.
Dessa forma, mostramos que, cada vez mais, a música não tem barreiras”, afirma Soltz.
Atrações de 2011
Playing For Change
É um grupo de artistas de rua, de vários países, criado pelo músico Roger Ridley e pelo produtor
musical Mark Johnson, que tem como finalidade tocar pela paz. Johnson viajou o mundo gravando
e filmando músicos de diferentes crenças e etnias e misturou suas contribuições em um único e
emocionante show. “Nós colocamos o som que um músico fez em cima de outro. Eles
conseguiam ouvir o que tinham gravado antes deles e achavam uma maneira de se incluir para
fazer com que a faixa se tornasse universal”, explica Johnson. O produto final virou um
documentário chamado Playing For Change: Peace Through Music e tornou-se um vídeo viral no
You Tube, com mais de 30 milhões de acessos. Alguns dos músicos do documentário se
juntaram, pela primeira vez, numa apresentação ao vivo para o festival SXSW 2009 como a banda
Playing for Change. Desde então, eles começaram a excursionar e fizeram uma série de shows.
Além disso, o disco Playing for Change – Songs Around the World ficou no Top 10 da Billboard.
Segue link de vídeo da música Stand By Me:
http://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM
Richard Bona
Multi-instrumentista, compositor, contrabaixista e dono de uma voz singular. Assim, o aclamado
camaronês Richard Bona conquistou o mundo. Nascido na pequena vila de Minta, em Camarões,
o artista começou a cantar aos quatro anos de idade. Ao longo da carreira, já tocou, gravou ou
excursionou com a nata do jazz como Larry Coryell, Mike Stern, Pat Matheny, Joe Zawinul, Herbie
Hancock, Chick Corea, Jacky Terrasson, Bob James, Sadao Watanabe, Branford Marsalis e David
Sanborn, Regina Carter, Bobby McFerrin e Randy Brecker, entre outros. Cidadão do mundo, já
morou em Paris e, hoje, vive em Nova York. A África está sempre presente nos trabalhos com
toque ancestral e, ao mesmo tempo, contemporâneo. Sua sonoridade mistura jazz com ritmos
afro-cubanos, harmonias brasileiras, e traz ainda a energia do rap e do groove, sem deixar de lado
a precisão extrema do pop anglo-saxão. É com essa extraordinária mistura de influências que
Richard Bona expressa com maestria a sua música. O artista fará apresentação gratuita.
Roberto Fonseca
Considerado como um dos maiores talentos da nova geração de Cuba, o pianista, arranjador,
produtor e compositor é o descendente direto da linhagem de grandes nomes como Bola de
Nieve, Bebo Valdés, Chucho Valdés e Gonzalo Rubalcaba. Apontado como o sucessor de Rubén
González, Roberto Fonseca é conhecido como a grande revelação do piano cubano. O jazz é sua
maior base de inspiração, mas também é fã de hip hop, funk, boleros, tangos, música africana,
brasileira e da música tradicional cubana. O artista nasceu em Havana, no ano de 1975, em uma
tradicional família de músicos. Aos oito anos, começou a estudar piano. Aos doze, se interessou
por música popular, afro-cubana e jazz. Em 1990, com 15 anos, começou a participar de festivais
internacionais como o Jazz Plaza Internacional Festival, em Havana. Entre 1991 e 2001, dedicouse a trabalhar sua carreira solo, gravando e participando de três discos de funk e rap cubanos. Em
2001, foi convidado a participar do projeto Buena Vista Social Club para substituir Rubén
González. Ao lado da orquestra de Ibrahim Ferrer, viajou pelo mundo fazendo mais de 300
apresentações.
John Pizzarelli
Ídolo do público paulistano, que já conferiu seu talento em outras temporadas, o cantor e
guitarrista norte-americano John Pizzarelli vive atualmente o auge de sua popularidade. Além da
simpatia que esbanja nos palcos, Pizzarelli oferece uma saborosa receita musical. Ele combina
sua guitarra tipicamente jazzística com um repertório recheado de referências dos gigantes da
canção norte-americana, como George Gershwin, Johnny Mercer e Sammy Cahn, além de
sucessos dos Beatles e da bossa-nova. Decidido desde muito cedo a seguir os passos do pai
(respeitado guitarrista Bucky Pizzarelli), John começou a tocar esse instrumento com apenas seis
anos de idade. Seu estilo, como guitarrista, deve bastante à escola paterna, mas seu maior
modelo musical é mesmo o grande Nat King Cole, de quem John assimilou o suingue e o charme.
Além disso, ele gravou diversos discos em homenagem ao mestre Cole. Outros tributos a
lendários da música foram gravados, como: Dear Mr. Sinatra e Rockin II Rhythm: A Tribute To
Duke Ellington. O artista também produziu álbuns dedicados à bossa-nova e aos Beatles.
Ithamara Koorax
Considerada, há dois anos consecutivos, uma das três melhores cantoras do mundo pela revista
americana DownBeat, Ithamara Koorax celebra 20 anos de carreira. Neste ano, a artista está com
a turnê Bim Bom, celebrando a obra de João Gilberto, o grande mestre da bossa-nova que
completa 80 anos de vida. Incensada pelo New York Times e eleita, há dez anos seguidos, uma
das melhores cantoras de jazz do mundo pelos leitores das revistas DownBeat, Swing Journal e
Jazz People. Ao lado de Diana Krall e Cassandra Wilson, Ithamara Koorax é, hoje, uma das
artistas brasileiras de maior sucesso no exterior, onde realizou mais de 50 shows ao longo de
2010. O crítico Frank John Hadley, da DownBeat, sentenciou: "Ithamara Koorax é uma das mais
belas vozes da criação".
Serviço
Jazz Festival Brasil 2011
16/6 (quinta-feira), 21h (R$ 15): Playing For Change
17/6 (sexta-feira), 21h (R$ 15): John Pizzarelli
18/6 (sábado), 21h (R$ 15): Roberto Fonseca e Ithamara Koorax
19/6 (domingo), 11h (gratuito): Richard Bona
Local: Teatro Oi Futuro Klauss Vianna – Av. Afonso Pena, 4.001, Centro/BH
Venda de ingressos: no próprio teatro
Informações: (31) 3229-3131
Assessoria de Imprensa: Partnersnet Comunicação
Jornalista responsável: Luciana Mayer
(31) 3029.6859 – (31) 8619.2276 – [email protected]
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