DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA UNIVERSIDADE DO PORTO __________________________________________________ MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA (Pré‐Bolonha) 1. Apresentação
2. Duração
3. Horário
4. Carga horária total
5. Destinatários
6. Plano de estudos
7. Conteúdos programáticos
8. Bibliografia
9. Avaliação de conhecimentos e tipo de certificação 10. Créditos atribuídos
11. Numerus clausus
12. Propinas
13. Coordenador do curso 14. Docência
15. Candidaturas
16. Calendário
17. Contactos
1. APRESENTAÇÃO A formação específica em Odontopediatria visa aprofundar, desenvolver e ultrapassar a dificuldade em dominar os novos conceitos de estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento dos problemas de saúde oral em bebés, crianças, adolescentes e pacientes com necessidades especiais. O Mestrado em Odontopediatria foi autorizado pela Direcção Geral do Ensino Superior, em Dezembro de 2004, e iniciou as suas aulas em Fevereiro de 2005, após apurada selecção dos candidatos, que decorreu durante o mês de Janeiro. Desde o primeiro momento, o Corpo Docente de Odontopediatria projectou obter a colaboração de outros professores de mestrado, de modo a usufruir da sua experiência. Em particular, investiu‐se na colaboração com a disciplina de Ortodontia, integrante do nosso grupo e com vasta experiência em mestrados e pós‐graduações. Este curso é uma formação especial intensiva em Odontopediatria durante dois anos. É objectivo fundamental proporcionar aos médicos dentistas ligados ao ensino ou à clínica privada, formação complementar na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos na área da Odontopediatria e uma competência acrescida na compreensão dos múltiplos aspectos médicos, éticos, psicológicos, sociais e económicos. O modelo de Mestrado seguido foi pensado de diferentes formas. Foram analisados os programas e objectivos de mestrados de instituições Americanas e Europeias, adaptando‐os às necessidades do nosso País e às regras existentes sobre mestrados na Universidade do Porto. Como se trata do primeiro mestrado em Odontopediatria, seguramente que vão surgir dificuldades e problemas. Mas o Corpo Docente de Odontopediatria encontra‐se confiante em ultrapassar as contrariedades e obstáculos, levando a bom termo o seu objectivo. A formação específica em Odontopediatria visa aprofundar, desenvolver e ultrapassar a dificuldade em dominar os novos conceitos de estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento dos problemas de saúde oral em bebés, crianças, adolescentes e pacientes com necessidades especiais. O objectivo fundamental é proporcionar aos médicos dentistas, ligados ao ensino ou à clínica privada, formação complementar na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos na área da Odontopediatria e uma competência acrescida na compreensão dos múltiplos aspectos médicos, éticos, psicológicos, sociais e económicos. O curso, em regime de "full‐time", aceita quatro alunos. O Mestrado possui uma parte escolar e compreende a frequência de disciplinas e seminários obrigatórios, bem como um estágio de orientação. A apresentação e aprovação de uma dissertação especialmente escrita para o efeito, confere ao aluno o grau de Mestre em Odontopediatria. 2. DURAÇÃO Intensivo durante dois anos lectivos. 3. HORÁRIO 2ªs, 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras das 08:30 às 13:00 horas e 3ªs feiras das 14:00 às 16.00 horas. 4. CARGA HORÁRIA TOTAL 3240 horas 5. DESTINATÁRIOS Médicos Dentistas ou Médicos Estomatologistas que obtenham aprovação na prova e exame de selecção. 6. Plano de estudos 6.1 Plano Geral 6.2 Plano Semestral 1º Semestre Teoria – disciplinas e seminários obrigatórios. Clínica Odontopediátrica. Crédito 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – frequência e apresentação de trabalho final. 2º Semestre Teoria – disciplinas e seminários obrigatórios. Clínica Odontopediátrica. Crédito de 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – frequência e apresentação de trabalho final. 3º Semestre Teoria – disciplinas e seminários obrigatórios. Clínica Odontopediátrica. Crédito de 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – frequência e apresentação de trabalho final. 4º Semestre Clínica Odontopediátrica. Projecto de pesquisa. Elaboração de dissertação. Crédito de 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – apresentação, discussão e aprovação. Método de ensino 1. Aulas teóricas. 2. Aulas teórico‐práticas. 3. Seminários. 4. Sessões de revisão bibliográfica. 5. Demonstrações clínicas. 6. Práticas clínicas. 7. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA 1. Ciências Básicas 1.1. Pediatria – Crescimento e desenvolvimento do corpo humano. – Crescimento e desenvolvimento psicológico. – Princípios da classificação de síndromas relacionados com a etiologia, prognóstico e reacção ao tratamento. – Epidemiologia, patogénese e tratamento de doenças em crianças e adolescentes. – Conceito de idade biológica e da determinação da idade esquelética, estágios do desenvolvimento sexual. 1.2. Crescimento e desenvolvimento do esqueleto craniofacial – Características anatómicas, sistemas de tecidos e anatomia funcional. – Crescimento do esqueleto craniofacial. – Desenvolvimento das malformações esqueléticas. – Ortopedia dento‐facial. – Correcção ortognática cirúrgica de dismorfologias faciais e mal‐oclusões. – Locais de crescimento no esqueleto craniofacial. – Alterações durante o crescimento pós‐natal na região craniofacial, incluindo tecidos moles. – Variação na função dos componentes da região craniofacial relevantes para o crescimento facial. – Estímulo do crescimento na adolescência e a sua relação com o crescimento do complexo craniofacial. – Variação individual da configuração facial. – Influência dos factores ambientais no crescimento facial. 1.3. Desenvolvimento da dentição (normal e anormal) – Normalidade ou anormalidade. – Estágio de desenvolvimento atingido. – Desenvolvimento futuro. – Possibilidade de introduzir medidas interceptivas. 1.4. Genética – Desenvolvimento da cabeça. – Malformações craniofaciais. 1.5. Embriologia da cabeça – Embriologia das estruturas craniofaciais. – Crescimento normal, desenvolvimento da face, dos maxilares e dos dentes, teratogénese e desenvolvimento de fendas e de outras malformações congénitas faciais. 1.6. Biologia celular – Aspectos citológicos e histoquímicos. – Metabolismo celular sob condições normais e anormais. – Formação e proliferação de tecidos. – Desenvolvimento do osso, cartilagem, dentes e músculo. – Crescimento facial. – Articulação temporomandibular. – Movimento dos dentes e reacções dos seus tecidos de suporte. – Ortopedia dento‐facial. – Alterações dos tecidos moles relacionados com a ortodontia. – Mecanismos de reabsorção da raiz. 1.7. Bioestatística – Compreender e avaliar aspectos estatísticos na literatura corrente. – Avaliar a validade de métodos estatísticos e interpretação de descobertas em artigos clínicos e de pesquisa que sejam relevantes para a Odontopediatria e assuntos relacionados. – Métodos estatísticos normalmente usados. – Procedimentos de processamento de dados. 1.8. Epidemiologia – Princípios de pesquisa epidemiológica. – Modelos de pesquisa. – Composição da amostra e requisitos para o grupo de controlo. – Análise dos dados e interpretação crítica das descobertas. 1.9. Métodos de pesquisa científica – Elaborar uma revisão analítica de artigos de pesquisa biomédica e clínica. – Escrever um protocolo para um projecto de pesquisa científica. – Interpretar os seus próprios resultados. – Avaliar a validade das conclusões em artigos de pesquisa. – Apresentar as descobertas oralmente e por escrito. – Vários métodos de modelos de pesquisa. – Filosofia da ciência. – Aspectos éticos da investigação científica em animais e em seres humanos. 1.10. Materiais dentários – Propriedades e composição dos materiais usados em Odontopediatria. – Parâmetros para seleccionar os materiais usados nos vários procedimentos. – Manuseamento e aplicação correctas dos materiais. 2. Aspectos De Organização, Administração E Ética 2.1. Departamento de organização – Modelo de uma consulta de Odontopediatria tanto no consultório privado como no hospital. – Equipamentos e instrumentos usados na referida consulta. – Recrutamento, selecção e preparação de pessoal auxiliar – Financiamento e administração de uma consulta de Odontopediatria. – Relações públicas. 2.2. Uso de computadores Utilização de computadores na Odontopediatria clínica e na organização dos pacientes. 2.3. Ergonomia – Posição óptima do paciente, praticante, assistente e local dos instrumentos para levar a cabo tarefas clínicas especiais. – Sequência mais eficiente para a realização de métodos clínicos especiais. 2.4. Legislação – Regras e leis que se aplicam à prática da Odontopediatria. – Responsabilidade e serviços vulneráveis a processos judiciais de má prática. – Seguros necessários à prática clínica. – Procedimentos a seguir quando submetidos a um processo judicial. 2.5. Ética profissional – Comportamento e conduta esperados de um Odontopediatra como provedor de cuidados de saúde. – Padrões éticos que se aplicam às relações com o pessoal, pacientes e colegas de profissão. – Qualidade controlada, como meio de definir objectivos, analisar o cuidado oral fornecido e estimular um contínuo aperfeiçoamento. 3. Diagnóstico E Plano De Tratamento 3.1. O bebé e a criança – Avaliação da informação por entrevista e aconselhamento dos pais com respeito a: – História pré‐natal, natal e neonatal. – História do desenvolvimento. – História médica. – História dentária. – Avaliação da higiene oral. – Factores de risco no desenvolvimento de cáries dentárias. – Hábito de sucção e risco de desenvolvimento precoce de mal‐oclusões. – História alimentar. – Situação social. – Examinar o bebé e a criança de um modo não ameaçador. – Diferenciar tumores orais e quistos, incluindo pérolas de Epstein, nódulos de Bohn, epúlides congénitas, linfangiomas. – Diagnosticar dentes imaturos (dentição natal e neonatal). – Diagnosticar e tratar cáries de biberão e outros tipos de cáries. – Tratar candidíase oral e estomatite herpética primária. – Lidar com emergências, relacionadas com traumatismos, bem como com situações não traumáticas. – Radiografias intra e extra orais. – Implicações clínicas de um nascimento antecipado. – Abuso/negligência da criança. – Condições patológicas e anomalias que podem ser diagnosticadas por radiografias. – Métodos e riscos envolvidos nas radiografias odontopediátricas. – Radiografias digitais e outras técnicas de imagiologia. 3.2 Dos 3 aos 6 anos – Examinar este grupo tendo em conta: – Avaliação do comportamento. – Exame extra oral. – Exame intra oral. – Considerar qualquer medida preventiva. – Avaliar a higiene oral e riscos de desenvolver cáries. – Diagnosticar a função motora oral. – Diagnosticar e lidar com a perda precoce ou substituição da dentição primária. – Diagnosticar sinais precoces de mal‐oclusão. – Diagnosticar condições da polpa. 3.3. Dos 6 aos 12 anos – Diagnosticar a necessidade de medidas preventivas relacionadas com a saúde oral, selantes, nutrição e ingestão de flúor. – Avaliar o desenvolvimento da oclusão. – Prevenir e tratar traumas. – Participar nas decisões de cuidados de saúde. – Diagnóstico e planos de tratamento ortodôntico. 3.4. Mais de 12 anos de idade e adolescência – Diagnosticar sinais precoces de periodontites. – Avaliar o crescimento e o desenvolvimento. – Disfunção dos ligamentos temporomandibulares. – Abuso sexual. – Uso ilícito de drogas. – Perturbações alimentares. 4. Ciência Do Comportamento/ Lidar Com Os Pacientes Sedativos/Anestesia Geral 4.1. Lidar com o paciente – Abordagem de problemas relacionados com o comportamento. – Técnicas de organização do comportamento. – Abordagem de problemas éticos de origem multicultural. – Aplicação de modelos de consentimento informado. – Princípios da psicologia biológica. – Psicologia cognitiva e aprendizagem. – Psicologia do desenvolvimento e socio–psicologia (teorias do desenvolvimento da criança, idade e estágios, expansão do desenvolvimento, percepção pessoal, atitudes e influências sociais no comportamento). – Princípios teóricos da comunicação. – Aspectos psicológicos, éticos e filosóficos da relação dentista–paciente. – Estrutura e conteúdo da informação. – Atitudes e tipos de resposta no meio profissional. 4.2 Sedativos 4.2.1. Controlo da dor (odontologia sem dor) – Psicologia da dor (tipos de dor, estrutura da percepção da dor, influências sociais e culturais no comportamento da dor e medição da intensidade da dor). – Interacção da anestesia local com drogas. – Complicações locais e generalizadas após a administração de anestésicos locais. – Administração de anestesia local em crianças. – Reconhecer e tratar complicações locais e generalizadas que possam ocorrer durante e depois da aplicação da anestesia local. – Aplicar técnicas de reanimação. – Reacções alérgicas a anestésicos locais. 4.2.2. Sedação consciente – Consentimento informado. – Instruções aos pais ou aos responsáveis. – História médica e exame físico relevantes para a administração de um sedativo. – Apreciação médica e avaliação de risco (ASA). – Aconselhar–se com pessoal médico apropriado da condição clínica do doente. – Sedar o paciente por inalação e de acordo com os meios farmacêuticos. – Controlo operatório e pós–operatório (oximetria, medição das taxas cardíaca e respiratória, e da pressão sanguínea), e aplicar critérios de licença com documentação própria. – Lidar com qualquer complicação razoável que possa ocorrer. – Aplicar métodos de reanimação e de ajuda. – Fisiologia da respiração, circulação sanguínea e do sistema nervoso central. – Efeitos do óxido nitroso/oxigénio na respiração, circulação sanguínea, reflexos de protecção, consciência e a experiência do paciente em termos da dor e ansiedade. – Indicações e contra–indicações da sedação feita por inalação e por uso de drogas. – Indicações e contra–indicações dos riscos para a saúde dos pacientes e do pessoal, por se fazer a sedação com óxido nitroso. – Sistemas de lavagem e de consumo. – Serviços de suporte para emergências. – Legislação, regras e leis que se aplicam ao efeito sedativo. – Considerações financeiras e qualidade de segurança. – Condições básicas para recepção de equipamento de óxido nitroso /oxigénio. – Cuidado e vigilância do referido equipamento. 4.2.3. Efeito sedativo profundo – Acesso intravenoso. – Avaliação da dieta pré–operatória. – Obtenção da sedação profunda. – A sedação profunda e a necessidade da presença de um anestesista. 4.3 Anestesia geral – Organização do serviço pediátrico dentário (pacientes internados e em ambulatório, emergências e serviços ambulatórios). – Indicações e contra–indicações do uso da anestesia geral. – Medidas de controlo de infecções nas áreas usadas. – Interpretar testes de laboratório. – Drogas e equipamentos usados na anestesia geral. 5. Prevenção 5.1. Medidas de prevenção das cáries dentárias 1. Aspectos epidemiológicos, etiológicos, e características clínicas das cáries. – Processo da doença na dentição primária e definitiva. – Papel das bactérias. – Papel da sacarose. – Papel dos mecanismos de defesa do hospedeiro. – Eventos bioquímicos na placa dentária. – Lesões crónicas e agudas. – Locais predilectos. – Aspectos psicossociais e avaliação de risco. 2. Base científica na prevenção das cáries. – Fornecer educação sobre saúde dentária à criança e aos pais. – Exercer um tratamento profissional preventivo. – Possibilidade de controlar a cárie por alteração da dieta alimentar. Alterar a ingestão de carboidratos Limitar o uso de sacarose apenas às refeições Substituir na comida a sacarose por outros adoçantes – Prevenção das cáries por um aumento da resistência dos dentes Compostos de flúor Mecanismos através dos quais o flúor diminui as cáries Água com flúor Cuidado em casa Cuidado profissional Selantes de fissuras Fenómenos de remineralização Aspectos preventivos na odontologia restauradora – Prevenção das cáries através de mecanismos de controlo da placa. – Prevenção das cáries por mecanismos de controlo antimicrobiano da placa. Cloro–hexidina e outros anti–sépticos. Flúor. – Prevenção das cáries evitando a transmissão de microrganismos cariogénicos. – Imunologia e vacinação. 3. Avaliação dos métodos de prevenção. – Iniciar e cooperar na organização e execução do tratamento dentário preventivo. – Considerar medidas de prevenção de tratamento das cáries das crianças e adolescentes. – Avaliar os efeitos de programas e métodos de prevenção referentes ao cuidado dentário de crianças e adolescentes. – Avaliar custos/valor das medidas de prevenção. – Interpretação de dados sobre a prevenção das cáries. – Interacção de factores na doença. – Estimar medidas singulares e combinadas. – Predizer o desenvolvimento futuro das cáries. – Custo/rentabilidade das medidas de prevenção. 5.2. Organização da prevenção na doença periodontal 1. Conhecimento dos tipos de doenças periodontais. – Fazer um diagnóstico sobre uma história relevante de um paciente e seu exame clínico. – Gengivite infantil e adolescente. – Gengivite aguda ulceronecrosante. – Periodontite estabelecida precocemente. – Periodontite juvenil localizada. – Periodontite progressiva rápida. – Periodontite pré–pubertária. – Doença periodontal associada a factores sistémicos. – Condições que causam hiperplasia das gengivas. – Deficiências na defesa do hospedeiro resultando numa quebra periodontal acelerada. – Gengivite crónica (adulto). – Periodontite adulta. 2. Epidemiologia, etiologia e microbiologia das doenças periodontais. – Placa microbiana e seu significado. – Desenvolvimento da placa e de cálculos. – Ecologia e estrutura da placa. – Defesas do hospedeiro contra a placa microbiana. – Factores que influenciam a formação da placa. – Factores que modificam o sistema de defesa. 3. Prevenção da gengivite/periodontite. – Educação sobre saúde dentária para a criança e seus pais. – Desempenhar um tratamento profissional de prevenção. – Iniciar e cooperar na organização e execução de tratamentos dentários preventivos. – Aconselhamento sobre o tratamento preventivo das crianças e adolescentes. – Controlo mecânico da placa. – Controlo antimicrobiano da placa. – Programas de prevenção em crianças. – Cuidados em casa. – Cuidado profissional. 4. Tratamento de periodontites – Princípios dos tratamentos de periodontites. 5.3. Organização de tratamento multidisciplinar. – Conhecimento das medidas de prevenção das cáries e de doenças periodontais para grupos específicos de doentes. – Ter em atenção de que os tão chamados grupos de crianças de risco, ex. crianças com deficiências, doenças crónicas ou de meio social complicado, terão de ter um cuidado dentário regular. – Factores sociais e odontologia preventiva. – Prevenção em crianças com deficiências mentais e físicas. – Medidas de prevenção para pacientes ortodônticos. – Prevenção para crianças hospitalizadas. 6. Odontologia Restauradora 6.1. Dentição primária – Desenhar cavidades em relação à anatomia do dente e as características do material usado para restaurar. – Analisar os insucessos de modo a diminuir complicações futuras. – Escolher o tratamento e o material usado para restaurar de acordo com a actividade da doença e idade da criança. – Fazer um diagnóstico clínico da polpa. – Tratamentos conservadores e radicais da polpa. – Técnicas para dentição primária. – Substituição protética da dentição primária anterior. – Métodos de avaliação da qualidade da restauração. 6.2. Dentição mista – Prevenir ou tratar cavidades ou fissuras com selantes e/ou restaurações preventivas. – Diagnóstico clínico do estado da polpa. – Seu tratamento tanto em dentes imaturos como maduros. 6.3. Dentição permanente – Restaurações estéticas usando sistemas adesivos. – Tratamento ortodôntico adequado na dentição permanente. – Branqueamento vital e não–vital. – Incrustações e onlays estéticos. – Pontes e férulas. 7. Ortodontia 7.1. Cefalometria – Identificar estruturas anatómicas relevantes em cefalogramas. – Realizar em transparências análises de diagnóstico em várias cefalometrias. – Validade e limitação das predições, incluindo as computadorizadas. – Limitações dos cefalogramas e sua análise. 7.2. Biomecânica ortodôntica – Compreender os princípios básicos da estática e mecânica dos materiais. – Estimar as forças produzidas por aparelhos ortodônticos específicos usados como meio de prevenção e intercepção. – Efeito dos diferentes tipos de forças aplicadas e sua magnitude nas células e nos tecidos. – Propriedades e composição dos materiais ortodônticos. 7.3. Etiologia e tratamento 1. Etiologia da mal–oclusão – Factores genéticos e ambientais que influenciam o desenvolvimento pós‐
natal da dentição e do crescimento facial. – Influência desfavorável dos factores ambientais e sua interpretação. – Diferentes modos de respirar. – Fala normal e anormal. – Tipos de deglutição. – Processo de mastigação. 2. Procedimentos de diagnóstico – Exame clínico e radiográfico completo incluindo a determinação da oclusão habitual, avaliação da oclusão funcional e das diferentes relações maxilares dos pacientes. – Avaliar a influência dos componentes funcionais dos tecidos moles na morfologia dento‐facial. – Predizer qual o efeito benéfico que ocorre durante o crescimento e desenvolvimento da face e da dentição quando nenhuma terapia é implementada. 3. Efeitos iatrogénicos no tratamento ortodôntico – Possível influência do tratamento nos ligamentos temporomandibulares. – Efeito a longo prazo dos diferentes tipos de tratamento em cáries dentárias de risco e tecidos periodontais. – Factores envolvidos na reabsorção da raiz. – Possível influência do tratamento na aparência e estética dento‐facial. 7.4. Técnicas ortodônticas 1. Aparelhos removíveis – Indicação, desenho e uso do aparelho removível. – Confeccionar e reparar aparelhos removíveis. – Potencialidade e limitações dos aparelhos removíveis. 2. Aparelhos funcionais – Indicação, desenho e uso dos aparelhos funcionais. – Potencialidade e limitações dos aparelhos funcionais. 3. Aparelhos extra–orais – Indicação, desenho e uso de vários tipos de máscaras faciais, estruturas de tracção, mentoneiras, e combinação de extra–orais/aparelhos funcionais. – Potencialidade e limitações destes aparelhos. 4. Aparelhos parcialmente fixos – Indicação e aplicação de aparelhos parcialmente fixos (ex. arcos linguais, palatinos e vestibulares, aparelhos de expansão maxilar e arcos dentários apoiados em bandas ou colados). – Potencialidade e limitações dos diferentes meios usados na terapia com aparelhos parcialmente fixos. 5. Aparelhos fixos – Indicação e aplicação de aparelhos fixos. – Diferentes conceitos e propostas de tratamento no desenho e princípios biomecânicos da terapia com aparelhos fixos. – Potencialidade e limitações dos diferentes sistemas de aparelhos. 6. Aparelhos de contenção – Indicação e contra–indicação, desenho e uso dos aparelhos de contenção. – Potencialidade e limitações dos aparelhos de contenção. – Tempo apropriado de contenção. 7.5. Processos de tratamento multidisciplinares 1. Tratamento de fendas palatinas – Medidas multidisciplinares no tratamento de pacientes com fendas palatinas. – Indicação, idade apropriada e aplicação de um tratamento multidisciplinar em pacientes com fendas palatinas. – Aspectos específicos no tratamento ortodôntico de pacientes com fendas palatinas. 2. Tratamento ortodôntico–periodontal – Indicação e contra–indicação de tratamentos ortodônticos em dentições periodontalmente comprometidas. – Aspectos específicos do tratamento ortodôntico em dentições com comprometimento periodontal. – Contribuição do tratamento ortodôntico em pacientes com condições periodontais. 3. Aplasias múltiplas – Medidas multidisciplinares no tratamento de crianças com aplasias múltiplas. 4. Fisiologia e patofisiologia do sistema estomatognático – Oclusão funcional normal e anormal da dentição. – Comportamento normal e anormal da estrutura dos tecidos moles. – Funcionamento normal e anormal dos ligamentos temporomandibulares. – Métodos de diagnóstico tendo em conta os ligamentos temporomandibulares. – Medidas de tratamento dos problemas dos ligamentos temporomandibulares. 7.6. Experiência clínica – Diagnosticar e tratar ou fazer referência apropriada de condições singulares na dentição primária incluindo também a dentição permanente em desenvolvimento, mas não limitada a: – Perda de dentes e sua relação com o espaço anterior e posterior. – Apinhamento temporário ou definitivo e irregularidade dos dentes. – Hábitos orais. – Erupção ectópica. – Mordida cruzada anterior/posterior. – Fecho do diastema por uso de aparelhos fixos simples ou removíveis. – Diagnosticar a adaptação correcta para referir o paciente a um ortodontista. – Técnicas usadas para o tratamento ortodôntico de mal–oclusões. 8. Traumatologia Dentária – Compreender os princípios de prevenção dos danos incluindo redução precoce da sobremordida horizontal, correcção dos hábitos e construção de protectores bucais. – Realizar um exame e avaliação dos pacientes com danos dentários incluindo radiografias apropriadas, formular um plano de tratamento apropriado baseado na compreensão do prognóstico para os dentes. – Avaliar o estado da polpa incluindo a compreensão dos diferentes métodos de testes da polpa. – Tratamento apropriado para danos menores nos tecidos moles. – Compreender as medidas apropriadas para prevenir uma infecção após ocorrência do dano. – Avaliar danos de luxação e o tratamento adequado incluindo o uso apropriado de férulas. – Tratar danos dos tecidos de suporte. – Realizar tratamento da polpa de dentes traumatizados, incluindo pulpotomia, apexificação para dentes imaturos e tratamento endodôntico radical para dentes com ápex completo. – Restauração da coroa e fractura coroa/raiz, incluindo o uso de resinas compostas, coroas de acrílico, porcelana e facetas. – Diagnóstico e tratamento de fracturas da raiz. – Compreender o processo biológico da reparação dos tecidos duros e da reabsorção que ocorre após a reimplantação dos dentes, e experiência clínica de tratamento após avulsão. – Realizar um tratamento apropriado após danos na primeira dentição. – Intervenção ortodôntica em dentes traumatizados. – Reconhecer abuso físico da criança e familiarizar–se com o tratamento a usar, procedimento judicial e controlo no tempo. – Diagnosticar danos maxilo–faciais e preparar tratamento adequado. – Reconhecer e tratar anomalias da dentição permanente em desenvolvimento resultantes de danos na dentição primária. – Classificação, etiologia e epidemiologia dos danos dentários. – Mecanismo de resposta dos tecidos orais aos danos, e cura das lesões após a ocorrência dos danos. – Princípios de autotransplante de dentes. – Princípios de implantes osteo–integrados. – Sinais e sintomas de danos neurológicos. – Planear a ocupação do espaço que surge após a perda de um dente anterior, incluindo as opções ortodônticas disponíveis. 9. Cirurgia Oral/Medicina Oral/Patologia Oral – Uso de técnicas para biopsias orais (excisionais e incisionais) de lesões patológicas em crianças e adolescentes. – Exame, diagnóstico e tratamento de dentes, tumores orais e quistos em recém nascidos e bebés. – Examinar, diagnosticar e tratar manifestações orais de doenças sistémicas nos tecidos orais moles e duros, especialmente em crianças com: – Doenças cardiovasculares – Distúrbios renais – Distúrbios endócrinos – Distúrbios imunológicos – Distúrbios do sistema circulatório – Distúrbios convulsivos – Doença esquelética – Aberrações cromossómicas – Examinar, diagnosticar e tratar infecções na mucosa oral provocadas por bactérias, vírus e fungos, especialmente as crianças imunodeprimidas. – Examinar, diagnosticar e tratar lesões e anormalidades dos tecidos moles. – Examinar, diagnosticar e tratar distúrbios no desenvolvimento dos dentes induzidos por: – Fluorose – Tetraciclinas – Amelogénese imperfeita – Dentinogénese imperfeita – Examinar, diagnosticar e tratar distúrbios na morfologia, número e erupção dos dentes. – Examinar, diagnosticar e tratar dentes em colisão usando técnicas cirúrgicas incluindo tratamento ortodôntico cirúrgico. – Examinar, diagnosticar e tratar lesões nos ossos, quistos, tumores e lesões semelhantes a tumores em crianças e adolescentes. – Cirurgia maxilo–facial em crianças. 10. Crianças Com Necessidades Especiais/Medicamente Comprometidas – Proporcionar um tratamento dentário exclusivo a crianças e adolescentes severamente afectados a nível médico, físico, mental ou social. – Proporcionar um tratamento dentário exclusivo para crianças e adolescentes hospitalizados. – Participar no tratamento multidisciplinar de doenças orais em crianças e adolescentes afectadas a nível médico, físico, mental ou social. – Prevenir e tratar distúrbios orais motores em crianças afectadas a nível médico, emocional e físico. – Infecções em hospedeiros imunodeprimidos. – Profilaxia para endocardite bacteriana. – Recomendações para controlo de infecções. – Cuidado de crianças hospitalizadas admitidas nos serviços de pediatria, psiquiatria e reabilitação de crianças . 8. BIBLIOGRAFIA A utilidade da informação veiculada por revistas especializadas é cada vez mais importante, surgindo constantemente artigos sobre os assuntos versados durante as aulas. O Corpo Docente da disciplina esforça‐se por disponibilizar aos alunos a lista dos principais livros e revistas, úteis para o estudo da Odontopediatria, que existem na biblioteca da nossa Faculdade. Devido à constante evolução da Odontopediatria e da Medicina Dentária em geral, torna‐se imperioso entregar ao aluno, em cada aula, uma bibliografia específica do assunto abordado, que não substitui de modo algum, a consulta dos livros de texto consagrados. Motivar e interessar o estudante na sua procura de conhecimento e de mais valias para o seu futuro, é uma aspiração do Corpo Docente de Odontopediatria. Principais Livros e Revistas recomendados para o estudo da Odontopediatria, existentes na Biblioteca da nossa Faculdade e suas referências 8.1. Principais Livros e Revistas recomendados para o estudo da Odontopediatria, existentes na Biblioteca da nossa Faculdade e suas referências. NOTA: A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca. 45. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicaçõesclínicas. 2º ed. Porto. Porto Editora, 1995. 231 p: il., color.ISBN 972‐0‐06035‐
2. 735. Andreasen J, Andreasen F. Lesiones dentarias traumáticas. Madrid. Panamericana, 1990. 168 p.ISBN 84‐7903‐001‐1. 543. Andreasen J. Reimplantación y trasplante en odontologia: atlas color. Buenos Aires. Panamericana,1992. 302 p: il., color.ISBN 950‐06‐9480‐8. 801. Andreasen J, Andreasen F. Fundamentos de traumatismo dental: guia de tratamento passoa passo. Porto Alegre. Artmed Editora, 2001. 188 p: il., color.ISBN 85‐
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277‐1038‐2. 876. Navarro L, [et.al.]. Atlas de patología dental. Valência. Universidad Cardenal Herrera. CÉU,2004. 86 p: il., color. ISBN 84‐96144‐28‐3. 698. Pediatric dentistry Journal. Chicago : American Academy of Pediatric Dentistry. – Bimestral.ISSN 0164‐1263 50. Pinkham R, [et.al.]. Pediatric Dentistry: infancy through adolescence. 2nd edition. Philadelphia.W.B. Saunders Company, 1994. 647 p.ISBN 0‐7216‐4695‐6. 841. Scully C, [et.al.]. A color atlas of orofacial health and disease in children and adolescents.Second edition. London. Martin Dunitz, 2002. 232 p: il., color.ISBN 1‐
84184‐102‐1. 895. Scully C, Porter S. Orofacial disease: update for the dental clinical team. Edinburgh, London,New York. Churchill Livingstone, 2003. 135 p: il., color.ISBN 0‐4430‐
7184‐5. 814. Van Waes H, Stöckli P. Atlas coloridos de Odontopediatria. São Paulo. Artmed Editora,2002. 385 p.ISBN 85‐7307‐814‐6. 914. von Aman G, Cádima M, Bizarra M, Andrade C, Delille F, Almeida C, Malheiro M, Milagre V.Manual de boas práticas em saúde oral para quem trabalha com crianças e jovens com necessidadesde saúde especiais. Direcção Geral da Saúde. Lisboa 2002. 32 p: il, color.ISBN972‐675‐083‐0. 289. Walter L, Ferelle A, Issao M. Odontologia para o bebê: Odontopediatria do nascimento aos3 anos. Sao Paulo. Artes Medicas, 1997. 246 p. CDU 616.053.2. 8.2. Outras Referências de Importância na Odontopediatria ainda não existentes na Biblioteca. 2.1. Abdo R, Machado M. Odontopediatria nas fi ssuras labiopalatais Ed. Santos/1a. ed./2005.ISBN 85‐7288‐487‐4. 2.2. Andreasen J, Andreasen F. Traumatismo Dentário: soluções Clínicas. (Trad.Frieda Werebe).1a Ed. São Paulo. Panamericana, 1991. 2.3. Avery D. Dentistry for the Child and Adolescent. 7th Edition. Set. 1999. 2.4. Axelsson. Diagnosis and Risk Prediction of Dental Caries. Jan. 2000. 2.5. Barilla M. Healthy Teeth for Kids: A Preventive Program: From Pre‐Birth through the Teens.Jun. 2001. 2.6. Bimstein. Periodontal Health and Diseases: Children, Adolescents, and Young Adults. Oct.2000. 2.7. Corrêa M. O sucesso no atendimento odontopediátrico: Aspectos psicológicos. São Paulo.Santos, 2002. 659 p. 2.8. Corrêa M.Odontopediatria na Primeira Infância. Edição: 2 ª/2005. 2.9. Davis M, e Col. Atlas de Odontopediatria. Ed. Artes Médicas, 1994. 2.10. Fejerkov O, Kidd E. Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico. São Paulo. Ed.Santos, 2005. 352 p. 2.11. Frenchen J, Holmgreen C. Tratamento restaurador atraumático (ART) para a cárie dentária.São Paulo. Ed. Santos, 2001. 106 p. 2.12. Guedes‐Pinto A. Odontopediatria. 6ª Ed. Santos, 1998. 2.13. Guedes‐Pinto A. Reabilitação bucal em Odontopediatria. Ed. Santos, 1999. 2.14. Grundy M, Shaw L, Hamilton D. Illustrated Guide to Dental Care for Patients with SpecialNeeds. Publisher Harcourt. Oct. 1993. ISBN 0723417075. 2.15. Imparato J e cols. Tratamento Restaurador Atraumático. Ed. Maio/1a. edição/2005. 400p. color. 2.16. Machado M, Silva S, Abdo R. Odontologia em Bebês – Protocolos Preventivos e Restauradores.1ª Ed. São Paulo. Ed. Santos, 2005. 160 p. color. 2.17. Millettt D, Welbury R. Colour Guide: Orthodontics and Paediatric Dentistry. Jun.2000. 2.18. Nakata M, Weys S. Guia de oclusão em odontopediatria. São Paulo. Ed. Santos, 1991. 2.19. Pereira M. Urgências e Emergências em Odontopediatria: Primeiros Anos de Vida. 2000.ISBN: 8587754076. 2.20. Pinkham, Nowak, Mctigue, Fields, Cassamassino. Pediatric Dentistry: Infancy throughAdolescence. Set.1999. 2.21. Posnick J, Ross A. Reconstructive Crânio‐facial and Maxillofacial Surgery ‐ in children andyoung adults. W B Saunders Co. Dec. 1999. ISBN: 072167710X. 2.22. Sasa R, Mukoyama K. Restoration of Primary Teeth. Dec. 1999. 2.23. Toledo A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática Clínica. Ed. Premier, 1998. 2.24. Toledo A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática clínica. 3ª ed. São Paulo. EditorialPremier, 2005. 390 p. 2.25. Welburry R. Paediatric Dentistry. Jul. 2001. 8.3. Outros Livros e Revistas, Úteis para o Estudo da Odontopediatria, que existem na Biblioteca da nossa Faculdade e suas Referências.
NOTA: A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca. 57. Andlaw R, Rock W. Manual de odontopediatría. Segunda edicion. México, Bogotá, Caracas,1989. 225 p.ISBN 968‐25‐25321. 49. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens : técnicas e aplicaçõesclínicas. Porto. Edição do autor, 1994. 213 p.ISBN972‐96004‐0‐6. 514. Cameron A, Widmer R. Manual de odontología pediatrica. Madrid. Harcourt Brace, 1998.368 p.ISBN 84‐8174‐337‐2. 43. Castillo R. Manual de odontologia pediatrica. Caracas. Actualidades Medico Odontológicas.Latino Americana, C.A., 1996. 191 p.ISBN 980‐6184‐44‐0. 757. Colares V, Rosenblatt A. Clínica odontopediátrica: uma abordagem psicológica. Recife. UPE,1998. 110 p.CDU 616‐053.2. 46. Duggal M, [et.al.]. Restorative techniques in paediatric dentistry: an illustrated guide to the restorationof extensively carious primary teeth. London: Martin Dunitz, 1995. ‐ 124 p.: il., color.ISBN 1‐85317‐197‐2 53. Duterloo H. An atlas of dentition in childhood: orthodontic diagnosis and panoramic radiology.Herman S. Duterloo. London. Wolfe Publishing, 1991. 232 p.:il.ISBN 0‐7234‐0952‐X. 40. Finn S. Odontología pediátrica. 4ª ed. Cedro. Interamericana, 1976. 613 p.CDU 616.314‐053.2 47. Friis‐Hasché E, ed. lit. Child oral health care in Denmark: a great success in health promotion.Copenhagen. Faculty of Health Sciences School of Dentistry, 1994. 87 p.ISBN 87‐985200‐0‐8. 42. Kramer F, Feldens C, Romano A. Promoção de saúde bucal em Odontopediatria: diagnóstico,prevenção e tratamento da cárie oclusal. São Paulo. Artes Médicas, 1997. 144 p.CDU 616.314‐053.2 44. Leache E. Odontopediatria. Barcelona. Masson, 1995. 426 p.ISBN 84‐458‐0358‐1. 51. Loevy H. Dental Management of the child patient. Chicago. Berlin, Rio de Janeiro, 1981.310 p.ISBN 0‐931386‐40‐3. 403. Magnusson B. Odontopediatria: enfoque sistematico. Barcelona. Salvat, 1985.369 p.: il.ISBN 84‐345‐2407‐4 55. Mcdonald, Ralph E. Odontología para el niño y el adolescente. Buenos Aires. Editorial Mundi,imp. 1975. 557 p.CDU 616.314‐053.2 56. Mcdonald, Ralph E, Avery D. Odontología pediátrica y del adolescente. 5ª ed. Buenos Aires.Editorial Medica Panamericana, 1990. 848 p.CDU 616.314‐053.2 418. Periodontal diseases in children and adolescents: state of the art: proceedings of a symposiumpresented as a part of the dedication of the new dental facility Meharry Medical College on May21‐23, 1979 in Nashville, Tennessee ; Edited by Elisha R. Richardson. ‐ [s.l.]: [s.n], [1979.171p: il.. Não foi apurada a data exacta da obra. A data referenciada é a data do simposium.CDU 616.311.2 48. Pinkam J, [et.al.]. Pediatric Dentistry: infancy through adolescence. London. Sydney, Philadelphia,1988. 542 p.ISBN 0‐7216‐2106‐6. 755. Rosenblatt A. Clínica odontopediatrica: uma abordagem preventiva. Recife. Universidadede Pernanbuco, 1998. 160 p.CDU 616‐053.2. 52. Snawder D. Manual de odontopediatría clínica. Barcelona. Editorial Labor, 1987. 298 p.ISBN 84‐335‐6681‐4. 54. White G, ed. lit. Clinical oral pediatrics. Chicago, Berlin, Rio de Janeiro. 1981. 412 p. ISBN 0‐931386‐32‐2. 9. AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E TIPO DE CERTIFICAÇÃO O curso confere o grau de Mestre, após aprovação dos seguintes requisitos: relatório semestral, exame anual, exame final, elaboração, apresentação, discussão e aprovação de trabalho de síntese. 10. MÉTODO DE ENSINO 1. Aulas teóricas. Nas aulas teóricas devem ser transmitidos os conhecimentos básicos que constituem os fundamentos científicos da Odontopediatria, e que se tornam imprescindíveis para a execução de qualquer trabalho prático. A aula deve ser simples, objectiva, apoiada em boa iconografia, devendo o docente preocupar‐se em manter alguma abertura que permite interactividade, de modo a não inibir o discente de apresentar as suas dúvidas. É importante abordar os temas essenciais nas aulas teóricas. O aluno deverá ter a percepção genérica da matéria, existindo alguns pontos‐chave que obrigatoriamente serão do seu conhecimento. Não se pretende pormenorizar de forma exaustiva cada um dos assuntos, uma vez que como todos sabemos o tempo existente para a formação do aluno não o permite; no entanto, é importante que o aluno reconheça e valorize os pontos indispensáveis e essenciais que farão parte da prática clínica do dia a dia. As aulas teóricas não deverão exceder os 50 minutos. Cada aula deverá ser acompanhada do respectivo sumário na maior ou menor extensão consoante o grau de complexidade do tema e a dificuldade de obtenção de informação. As aulas teóricas deverão constituir o fórum onde os alunos descubram o que os docentes consideram fundamental acerca dos diversos temas a tratar. A clássica exposição magistral ou ainda pior as aulas tipo relato, em que se realiza a simples transposição oral dos livros de texto, estão nos dias de hoje perfeitamente ultrapassadas. As aulas teóricas devem servir para orientar o discente, motivando‐o para o estudo e auto aprendizagem. É fundamental conseguir do aluno não apenas a sua presença física na aula teórica, mas sobretudo a sua participação mental, de modo a acompanhar com uma atitude crítica e activa a exposição do docente. Antes de terminar a aula é distribuído um sumário relativo ao assunto da aula seguinte. São também indicados os livros de texto e/ou artigos de revistas mais aconselhados, que devem ser lidos previamente pelos alunos e servirão de suporte à aula seguinte, permitindo ao aluno uma participação mais expedita. Não serão aconselhados livros únicos. Pretende‐se que o aluno seja activo na sua própria aprendizagem, passando o ensino a ser mais do que uma simples transmissão de conhecimentos, estabelecendo‐
se uma empatia e um diálogo constante entre o Professor e os Alunos. Sempre que possível, os últimos 10 a 15 minutos da aula são destinados a discussão e esclarecimento de qualquer dúvida decorrente da exposição da matéria. 2. Aulas teórico‐práticas Nas aulas teórico‐práticas é nossa intenção estimular o trabalho de grupo, permitir uma integração dos conhecimentos teóricos com a prática clínica que o aluno vai enfrentar, proporcionando no final de cada aula, uma visão crítica do professor sobre o tema tratado. Sempre que possível o docente analisa situações clínicas de arquivo, previamente seleccionadas de acordo com as matérias do programa de Odontopediatria. Após discussão pelos alunos, que se pretende que dure o máximo de tempo e que tenha uma grande participação por parte destes, o docente resume o assunto, tecendo as considerações mais apropriadas e evidenciando os pontos‐chave, os prós e os contra. O resumo final das diferentes opiniões expressas pelos alunos e a crítica objectiva de cada um dos aspectos permitirá um enriquecimento e a cimentação de conceitos teóricos pela sua aplicação na prática clínica. As aulas teórico‐práticas pretendem ser sessões de problematização e discussão colectiva, abordando aspectos relacionados com: 1 – Os dados e as vivências recolhidos pelos alunos nas sessões práticas anteriores; 2 – Discussão de problemas modelo previamente seleccionados e elaborados pelos docentes. As actas destas sessões elaboradas rotativamente pelos alunos presentes, constituem material bibliográfico a distribuir no início das sessões seguintes. Nos anos anteriores têm sido apresentadas aulas teórico‐práticas de grande sucesso entre os alunos, recorrendo a projecções multimédia e à transmissão em directo de casos clínicos considerados de interesse e pré‐seleccionados pelos docentes. Nestas aulas, o paciente é tratado pelo assistente da disciplina, ao mesmo tempo que no anfiteatro, são tecidos os comentários necessários e adequados a esse tratamento, por mim ou pelos alunos. É descrita a técnica e realizado o plano de tratamento, explicando todas as fases práticas e acrescentando pormenores técnicos e teóricos sobre o acto praticado. No final da aula, a discussão sobre o tema é aberta, permitindo a intervenção do aluno e do docente, equacionando dúvidas e propondo soluções além das apresentadas. 3. Seminários Os seminários destinam‐se à discussão preparada e orientada de temas específicos, definidos com antecedência, de casos clínicos previamente observados ou de temas teóricos de grande relevância. Podem participar na apresentação dos temas tanto docentes como discentes. No entanto, sempre que possível, é nossa intenção deixar para os discentes a apresentação e a animação da discussão, devendo o papel do docente ser o de moderador crítico. Nem sempre é possível organizar o número de seminários e mesas redondas julgados necessários para cada assunto a tratar. Conferências, palestras e outros debates orientados, são fundamentais na preparação do aluno, não apenas pelo reforço do conhecimento de forma passiva ou activa, mas também pelos contactos que proporciona com outros colegas, frequentemente com experiências de vida diferentes e outra filosofia de ensino, possibilitando uma reflexão sobre os múltiplos temas estudados em Odontopediatria. Seminários e Mesas Redondas são momentos em que o estudante pode ser incentivado a participar, aplicando‐se na investigação e realização com mais empenho de trabalhos clínicos sobre patologias que, se observadas noutra perspectiva, poderiam não ser tão motivadoras como o são quando integradas neste campo específico ou mais particular, que é a apresentação de um tema de discussão num seminário ou numa mesa redonda. As técnicas multimédia permitem tornar as apresentações mais agradáveis. Uma imagem vale mil palavras e a associação entre texto e imagem, complementada com som ou efeitos especiais atractivos, facilita a integração e discussão dos conhecimentos. Os alunos são previamente auscultados pelo Corpo Docente, de modo a definir os campos de conhecimento que suscitam mais dúvidas e que têm maior interesse para a discussão. Antecipadamente confrontados com os temas a tratar no seminário, os alunos podem tomar parte activa na discussão, quer tornando‐se intervenientes ao apresentar casos vividos nas aulas práticas de clínica, quer participando com trabalhos de revisão. 4. Sessões de revisão bibliográfica Este método de ensino, por ser mais elaborado, necessita de conhecimentos prévios por parte do aluno, para que a discussão se torne proveitosa, permitindo um debate aceso e criador. É usado essencialmente na pós‐graduação. Nestas sessões são apresentados diversos conceitos obtidos através da revisão bibliográfica, com a finalidade de dar suporte ao modelo a desenvolver. Além disso são analisados artigos científicos recentes, para posicionar o assunto em termos de pesquisa em outros grupos de trabalho. O aluno aprende a reconhecer as fontes primárias, secundárias e terciárias; nas primeiras analisa trabalhos com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores (ex: monografias, teses universitárias, livros, relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, anais de congressos); nas segundas encontra trabalhos não originais e que basicamente citam, revêem e interpretam trabalhos originais (ex: artigos de revisão bibliográfica, livros de texto, tratados, enciclopédias, artigos de divulgação); nas fontes terciárias o aluno consulta índices categorizados de trabalhos primários e secundários, com ou sem resumo (ex: bases de dados bibliográficos, índices e listas bibliográficas). Assim, depois de classificar as diferentes leituras, o aluno pode aprofundar melhor qualquer aspecto que considere relevante, refinando ainda mais a pesquisa e, após discussão, redigir as suas conclusões. Comunicar as conclusões é uma parte essencial do trabalho do aluno. O aluno deve ser treinado para transmitir à restante comunidade científica as conclusões do seu trabalho, mesmo que o resultado não seja o esperado, contrariando as hipóteses inicialmente colocadas. O aluno é incentivado a apresentar o seu trabalho na forma de comunicação oral ou escrita. A comunicação oral é geralmente apoiada por recursos audiovisuais. A comunicação escrita na forma de relatório, poster, artigo em revista científica ou não científica (não arbitrada, sem política editorial), ou outra forma escolhida, deverá ser clara, objectiva e relevante. 5. Demonstrações clínicas Como o nome indica, o professor realiza perante o aluno ou grupo de alunos as variadas técnicas usadas em Odontopediatria. Quanto mais elaborada a técnica a utilizar, mais útil se torna este tipo de aula. O aluno só poderá iniciar a aplicação dessas técnicas depois de estar seguro de todos os passos, sendo capaz de os rever mentalmente, imaginando que é ele próprio que está a executar o acto em questão. A observação cuidada e atenta dos movimentos, técnicas e procedimentos executadas pelo professor são de grande utilidade e valor para o aluno. 6. Práticas clínicas Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as atitudes fomentadas nas aulas teórico‐práticas devem desenvolver‐se nas aulas práticas, altura de excelência para o aluno fazer evoluir as suas aptidões clínicas nas quais reside a base da sua formação médico‐dentária pré‐graduada. Durante as aulas práticas, os alunos em número ideal de dois e não superior a três, sempre vigiados e tutorados, devem adquirir capacidade de comunicação com o doente, exercitar a colheita de histórias clínicas e melhorar a performance de realização do exame geral e buco‐dentário. Nestas aulas educar‐se‐ão também os alunos no uso criterioso dos exames complementares, na sua interpretação e na integração de todas as informações adquiridas no diagnóstico lógico. Nas aulas práticas, o Professor tentará transmitir ao aluno, ajudando‐o e corrigindo‐o sempre que necessário, aspectos relacionados com a postura, a higiene, a manutenção da assepsia, para além de muitos outros relacionados com a ergonomia do trabalho. O aluno poderá aperceber‐se das possibilidades reabilitadoras de alguns tratamentos, ao mesmo tempo que toma consciência das suas limitações. Pretende‐se tanto quanto possível, seleccionar os casos mais interessantes a que o aluno deve assistir. Por isso, sempre que um grupo é responsável por um caso que possa ter interesse ou que seja de especial importância para os restantes alunos, estes serão avisados para de forma ordeira e sem aglomerações, tomarem contacto e observarem o caso em questão. Deseja‐se que o aluno contacte com o maior número possível de doentes, devendo adquirir experiência para realizar e registar com facilidade a história clínica, pessoal e familiar; ao terminar o seu curso o médico dentista deverá estar preparado para fazer um exame clínico extra e intra oral e utilizar com parcimónia os meios complementares de diagnóstico ao seu dispor. A realização de actos técnicos simples como restaurações provisórias, limpezas, aplicação de selantes de fissuras e aplicação de flúor, entre outros, devem fazer parte da lista com que os alunos se devem familiarizar, existindo interesse em que o aluno realize o maior número possível desses actos clínicos simples. No entanto, o aluno deverá avançar para um segundo acto clínico apenas depois de ter terminado de forma satisfatória o primeiro acto e o seu assistente lho ter autorizado. Prefere‐se um único acto clínico de muito boa qualidade do que dois actos clínicos de menor qualidade. Como é lógico, o avançar para um segundo acto clínico depende também da colaboração demonstrada pela criança; ensinar ao aluno a reconhecer os sinais que lhe permitem continuar ou que o aconselham a parar, é também um dos objectivos das aulas práticas. Os actos clínicos, quando repetidos de forma correcta, são imprescindíveis no processo de aprendizagem. Na disciplina de Odontopediatria, a teoria dissociada da prática de nada serviria ao aluno; por isso, dá‐se uma ênfase especial ao ensino prático na disciplina. Durante as aulas práticas, os alunos estão distribuídos em grupos de dois, que colaboram entre si na observação de um paciente; enquanto um trata a criança, o outro ajuda; na aula seguinte, os alunos trocam de funções, trabalhando assim de forma alternada. O corpo docente que acompanha o aluno tem a preocupação de orientar e examinar cada fase do tratamento clínico. Em simultâneo, discutem‐se os aspectos teóricos de maior relevância relacionados com o trabalho que se está a efectuar, permitindo uma avaliação contínua. O aluno tem acesso às opiniões de cada um dos formadores, o que permite uma melhor integração dos conhecimentos teóricos e uma visão mais ampla das diferentes opiniões clínicas possíveis para o mesmo caso, consoante a experiência do formador. Proporciona‐se ao aluno um treino adequado de raciocínio, para avaliar, diagnosticar e tratar as diferentes situações. O diagnóstico e plano de tratamento provisórios, realizados pelo grupo de alunos, são analisados com o tutor que o acompanha ou com os Professores da disciplina. Após a discussão, o plano de tratamento é aprovado, podendo o aluno iniciar a sua execução. O aluno mostra as diferentes fases do trabalho ao docente, que, para além de orientar, aproveita esses momentos para examinar a qualidade das diferentes fases do trabalho realizado e proceder à sua avaliação. 11. CRÉDITOS ATRIBUÍDOS 120 Unidades ECTS 12. NUMERUS CLAUSUS O curso aceita 4 alunos. O número mínimo indispensável para a realização do mestrado é de 2 alunos. 13. COORDENADOR DO CURSO Prof. Doutor Casimiro de Andrade 14. DOCÊNCIA Corpo Docente Prof. Doutor David José Casimiro de Andrade Professor Doutor José Carlos Pina Almeida Rebelo Dr.ª Ana Paula Coelho Macedo Augusto Mestre Ana Paula Mendes Alves Peixoto Norton Professor Doutor Afonso Manuel Pinhão Ferreira Convidados Professor Doutor António Cabral Campos Felino Professor Doutor Fernando Jorge Morais Branco Professor Doutor João Fernando Costa Carvalho Professora Doutora Maria Helena Raposo Fernandes Professora Doutora Maria Purificação Valenzuela Sampaio Tavares Professor Doutor Mário Jorge Rebolho Fernandes Silva Prof. Doutor Durval Manuel Belo Moreira Prof. Doutor Fernando José Brandão Martins Peres Prof. Doutor Francisco António Rebelo Morais Caldas Prof. Doutor José Carlos Pina Almeida Rebelo Prof. Doutor Miguel Fernando Silva Gonçalves Pinto Prof. Doutor Rogério Serapião Martins Aguiar Branco Prof. Doutora Ana Paula Marques Prof. Doutor João Carlos Antunes Sampaio Fernandes Prof. Doutor João Carlos Gonçalves Ferreira de Pinho Prof. Doutor Jorge Manuel Carvalho Dias Lopes Prof. Doutor José Albertino Cruz Lordelo Prof. Doutor Manuel Pedro Fonseca Paulo Prof. Doutor António Manuel Guerra Capelas Prof. Doutor César Fernando Coelho Leal Silva Prof. Doutor Filipe Poças Almeida Coimbra Prof. Doutor Germano Neves Pinto Rocha Prof. Doutora Irene Graça Azevedo Pina Vaz Prof. Doutor José Albino Teixeira Koch Prof. Doutor José António Macedo Carvalho Capelas Prof. Doutora Maria Cristina Pinto Coelho Mendonça Figueiredo Pollmann Prof. Doutora Maria Helena Guimarães Figueiral da Silva Prof. Doutor Mário Ramalho de Vasconcelos Prof. Doutor Paulo Rui Galrão Ribeiro de Melo Mestre Fernando Mesquita Gabriel Mestre Pedro Manuel Vasconcelos Mesquita Mestre Ana Paula Rodrigues Rocha Amorim Martins Peres Dr. Miguel Palha Dr.ª Virgínia Milagre 15. PROPINAS A propina anual é fixada em 7500 Euros, a liquidar no acto da inscrição definitiva. 16. CANDIDATURAS As candidaturas devem obedecer aos requisitos fixados no Regulamento de Mestrado de Odontopediatria (DR 2 Série, nº 81 – 5 de Abril de 2004). O período de candidatura ao Mestrado em Odontopediatria decorrerá de 3 a 11 de Janeiro de 2005. Os interessados deverão: – fazer prova de que terminaram a licenciatura em medicina dentária, mediante a apresentação de um certificado de habilitações onde conste a média geral obtida no curso e nas disciplinas de odontopediatria. – apresentar um curriculum vitae (dados biográficos, cursos e congressos frequentados, eventuais publicações, etc.). A selecção dos candidatos (em número de quatro) ocorrerá através de um concurso onde é aferida uma nota final calculada da seguinte forma: ‐ Média de curso (aferida) ‐ 10%; ‐ Média das notas das disciplinas de odontopediatria ‐ 20%; ‐ Exame escrito ‐ 35%; ‐ Prova de capacidade de síntese e conhecimento da língua inglesa ‐ 15%; ‐ Avaliação curricular ‐10%; ‐ Entrevista ‐ 10%. O exame constará de 20 questões de desenvolvimento sobre conhecimentos do ensino pré‐graduado da odontopediatria (recomenda‐se como bibliografia essencial: Mcdonald RE, Avery DR, Dean JA. Dentistry for the Child and Adolescent. 8th ed.: St. Louis: Mosby; 2004.) Na prova de capacidade de síntese e conhecimento da língua inglesa, será fornecido um artigo científico da especialidade em língua inglesa aos candidatos, o qual deverá ser resumido em português, assim como um pequeno texto em português para ser traduzido para inglês. É obrigatória a entrega do termo de responsabilidade e compromisso devidamente assinado. 17. CALENDÁRIO A. Candidaturas: de 3 a 11 de Janeiro de 2005. B. Publicitação das listas dos candidatos admitidos: até 14 de Janeiro de 2005. C. Provas de Selecção (prova escrita, avaliação curricular e entrevista) i. Prova escrita: 18 de Janeiro de 2005. ii. Entrevista: 19 de Janeiro de 2005. D. Afixação de resultados: 25 de Janeiro de 2005. E. Inscrições: 25 a 31 de Janeiro de 2005. F. Início do período lectivo: 3 de Fevereiro de 2005. 18. CONTACTOS Prof. Doutor Casimiro de Andrade ‐ Disciplina de Odontopediatria Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto R. Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200‐393 Porto Telefs.: Clínica 225 500 999; Geral: 225 501 522; Fax: 225 507 375. E‐mail: [email protected] ou [email protected] Se deseja ter mais informações sobre este assunto, faça o download do Relatório Pedagógico de Odontopediatria de David José Casimiro de Andrade. http://www.paediatric‐dentistry.com/relatorio_pedagogico.pdf
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MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA - Paediatric Dentistry