SISTEMA MUNICIPAL DE
SAÚDE ESCOLA DE
1
Objetivo Geral
• Construir um Sistema de Educação
Permanente em parceria com as
Instituições de Ensino, abrangendo
toda a rede municipal de serviços de
saúde.
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VS:
VE/VS/VA
RA - ESF
RA – ESP
RA –
HOSP
RA – U/E
RA - SM
PS
PESQUIS
A
I
E
T
D
I
G
Jurídico
Administrativo
Financeiro
Fonte: Andrade, Poland
(2006)
Legenda:
VS - Vigilância Sanitária
VE -Vigilância Epidemiológica
VS - Vigilância Ambiental
IE - Inteligência Epidemiológica
TD - Tomada de Decisão
IG - Inteligência de Gestão
RA - Rede Assistencial
ESF – Estratégia Saúde da
Família
ESP – Especializada
HOSP – Hospitalar
U/E – Urgência e Emergência
SM – Saúde mental
PS – Promoção da Saúde
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Sistema Municipal de Saúde e
Escola
Educação Formal
Produção e Disseminação
de Novos Conhecimentos
Pesquisa
Preceptoria em Serviço
Educação Popular em Saúde
Educação Continuada
4
Diretrizes Gerais do Sistema
Municipal de Saúde Escola de
Fortaleza
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1. Conceito de Saúde como
Qualidade de Vida
O fazer saúde baseado em uma nova forma de
pensar: abrangente e positiva.
A saúde é percebida e concebida como um
objeto complexo, cuja produção requer uma
abordagem transdisciplinar, intersetorial e
multiprofissional.
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2. O eixo central de desenvolvimento do
Sistema é o espaço dos serviços e seus
territórios de abrangência.
• O processo de trabalho em saúde não se limita ao
campo específico do serviço, da unidade de saúde,
mas se insere na dinâmica do território, do sistema
como um todo;
• A mudança das práticas sanitárias e a construção
de novos saberes devem ser resultantes de
esforços coletivos.
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3. Formação de profissionais de
acordo com as necessidades de saúde
da população;
• A situação de saúde da população de
Fortaleza, com base nos atuais
indicadores de saúde do município,
aponta a Estratégia Saúde da Família
como uma ação prioritária da gestão.
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4. Preceptoria em serviço
•
Na proposta do Sistema Municipal de
Saúde Escola, se propõe utilizar a lógica
da “tenda invertida”(Andrade, 2004),
onde o mestre vai à tenda do aprendiz, ou
seja, o preceptor vai à Unidade de Saúde
da Família e ao seu território de
abrangência ajudar o aprendiz a
construir e a refletir sobre suas práticas.
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5. Aprendizagem baseada na participação,
no diálogo e na problematização da
realidade
• Educar não é transmitir conhecimentos, mas
estabelecer diferentes possibilidades para a
sua construção, através de uma relação
dialógica, problematizadora e participativa.
• O ato de educar deve levar o aluno a
apropriar-se da condição de construtor de
seu conhecimento.
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Sistema Municipal de Saúde
Escola
Gestão Municipal
Trabalhadores em Saúde
Instituições de Ensino
Comunidade
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Gestão Municipal
•
•
•
•
•
•
•
Inversão do Modelo de Atenção à Saúde
Coordenação do Processo de Formação
Gestão Democrática e Participativa
Articulação dos Atores e Instituições
Apoio Logístico e Financiamento
Identificação de Necessidades em Saúde
Produção e Disseminação de Novos Saberes e
Práticas
VOLTAR
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Instituições de Ensino
• Coordenação do Processo de Formação
• Vinculação do Campo da Educação ao Serviço
• Produção e Disseminação de Novos Saberes e
Práticas
• Adequação Curricular Baseada nas Necessidades
em Saúde e nas Evidências Científicas
• Certificação
• Socialização e Desenvolvimento de Tecnologias
de Formação
VOLTAR
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
1. Hospital Geral Dr. César Cals
2. CEMJA
3. Santa Casa
4. Hosp. Univ. Walter Cantidio
5. IJF Centro
6. H.D - Antônio Bezerra
7. C.A.C Lucia de Fátima
8. IJF Parangaba
9. Hosp. Infantil Albert Sabin
10. Hospital Geral de Fortaleza
11. H.D.G.G.M Barra do Ceará
12. HD. N.S. da Conceição
13. H.D.G.G.M – José Walter
Legenda:
14. H.D. Messejana
Hospital Público
15. Hospital de Messejana
UBASF
16. Hosp. Saúde Mental Messejana
Cinturão Sanitário
17. H.D.G.G.M – Messejana
Fonte: Cartão SUS
18. Hosp. Waldemar de Alcântara
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Trabalhadores em Saúde
• Participação no Conselho Gestor
• Participação no processo de educação
permanente
• Transformação das Práticas em Saúde
• Identificação das Necessidades em Saúde
• Qualificação e Humanização dos Serviços
VOLTAR
15
Comunidade
•
•
•
•
Participação no Conselho Gestor
Identificação das Necessidades em Saúde
Participação Social
Apropriação e Articulação dos Saberes e
Práticas Populares
VOLTAR
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Concepção pedagógica para uma
formação em larga escala.
Profissionais da ESF
Profissionais da área básica/e da rede especializada
Pós-graduação profissionalizante
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Residências Integradas em Saúde
da Família
• Residência de Medicina de Família e
Comunidade;
• Residência Multiprofissional em Saúde da
Família
– Enfermagem, Odontologia, Serviço Social,
Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia,
Farmácia, Terapia Ocupacional, Nutrição e
Educação Física.
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Bases Organizacionais comuns
• Principal campo de prática serão os Centros
de Saúde e territórios onde funcionam
efetivamente a Estratégia Saúde da Família;
• Acompanhamento do residente através da
visita dos Preceptores no território do saúde
da família (Teoria Pedagógica da Tenda
Invertida);
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Bases Organizacionais Comuns
– Predominância de treinamento em serviço
que possibilita a reflexão e o aprendizado
a partir de problemas concretos;
– Possibilidade de abordar os problemas
dos indivíduos e da comunidade de forma
mais integral a partir da reflexão e
abordagem de várias categorias
profissionais em conjunto;
– Formação em Saúde Coletiva.
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Residência de Medicina de Família e
Comunidade
• Objetivos Gerais:
– Formar médicos especialistas em Medicina de Família e
Comunidade para a rede municipal de saúde de
Fortaleza;
– Contribuir para qualificação da rede de Unidades de
Saúde da Família de Fortaleza;
– Contribuir para integração de pediatras, obstetras e
clínicos da rede básica de atenção à saúde na
implementação da Estratégia de Saúde da Família do
município;
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Residência de Medicina de
Família e Comunidade
• Objetivos Gerais:
– Integrar as redes de atenção ambulatorial e
hospitalar por meio da programação da
Residência de Medicina de Família e
Comunidade;
– Fortalecer a produção científica na área de
Medicina de Família e Comunidade na cidade
de Fortaleza e no Estado do Ceará.
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Estratégias de Organização
• Cada residente será responsável por
500 a 800 famílias;
• O residente terá dedicação exclusiva e carga
horária semanal de 55 horas, sendo esta
distribuída de acordo com as normas do
Programa de RMFC aprovado pela
Comissão Nacional de Residência Médica;
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Preceptoria em Serviço
• Preceptor de Território:Profissional com
nível superior na área de Saúde, pertencente
ou não ao quadro da Secretaria de Saúde do
Município, com especialização em Saúde da
Família ou Saúde Pública,
preferencialmente com dedicação de 40 h.
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Atribuições do Preceptor de Território
• Definição da política local de saúde em conjunto
com a equipe de saúde da família:
– reconhecimento do território e seus recursos
comunitários e institucionais;
– análise da situação de saúde;
– vigilância à saúde;
– planejamento local participativo;
– organização do serviço;
– promoção da saúde;
– co-gestão do coletivo.
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Preceptores de Especialidade
• Equipes matriciais de preceptores médicos,
compostas cada uma de um Pediatra, um Ginecoobstetra e um clínico, selecionados do corpo
clínico das UBS do município;
• A partir do 3o. ano de formação, os egressos da
residência médica assumirão a função de
preceptoria de especialidade nas referidas
unidades;
• Os preceptores da rede serão capacitados e
acompanhados pedagogicamente pelas instituições
de ensino;
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• Remunerados por meio de bolsa.
Perfil do Preceptor
• ALTO INTERESSE NA FORMAÇÃO DO
RESIDENTE
• HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO COM TODOS
OS ATORES ENVOLVIDOS NO PROGRAMA DE
RESIDÊNCIA MÉDICA:
o Residentes, outros preceptores, equipe
multiprofissional, gestores, pacientes e
comunidade.
• DOMÍNIO CLÍNICO:
o Estar ativo na atuação como Médico
• Os preceptores devem “saber” ensinar –
”Preceptorar” a clínica do Médico de Família
nos cenários onde há alta carga de trabalho; 27
“…ninguém educa ninguém,
ninguém se educa sozinho; os
homens se educam entre si,
mediatizados pelo
mundo”(Freire, 1975);
28
MUITO
OBRIGADO!!!
29
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Sistema de Saúde Escola do Município de Fortaleza