PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
IDENTIFICAÇÃO:
Localização: Rua Osório Costa c/ Tenente Elias
Magalhães, s/nº Colubandê
São Gonçalo – RJ – 24744-680
Telefone: (0xx21) 2299-9020
Site: www.heatonline.xpg.com.br
Direção Geral:
Dr. Charbel Khouri Duarte
Divisão de Enfermagem:
Maria Célia Campos
Gerente de resíduos:
Maria do Carmo Dias Martins
Missão: Oferecer serviços de saúde de qualidade,
de forma humanizada, tendo como pressuposto os
princípios da ética, objetivando a satisfação dos
nossos clientes.
Visão: Investir na qualidade de nossos de nossos
serviços, buscando novas tecnologias e trabalhar
na educação continuada de nossos servidores, a
fim de desempenharmos um papel relevante na
saúde pública.
DIAGNÓSTICO INICIAL:
Somos um Hospital de Urgência e Emergência de
Media Complexidade e, estamos caminhando para
ser de Alta Complexidade, pertencente à Rede da
SESDEC (Secretaria de Estado de Saúde e Defesa
Civil).
O HEAT ( Hospital Estadual Alberto Torres ),
também conhecido como Hospital Geral do
Colubandê, foi inaugurado, de forma precária e
inacabada em dezembro de 1998, apenas com
parte do ambulatório funcionando. Constam em
suas estatísticas, que dois meses após, isto é, em
Janeiro de 1999, realizaram-se 980 consultas
ambulatoriais.
Em meados de 1999, começaram a ser
organizados os serviços do Hospital com inicio do
funcionamento do SPA (Serviço de Pronto
Atendimento), além do incremento do ambulatório
com múltiplas especialidades. No ano de 2000,
foram reiniciadas as obras para conclusão dos
prédios e da infra-estrutura, que estavam paradas
e, foi efetivamente inaugurado em Março de 2002,
data que marcou efetivamente o inicio do
funcionamento do Hospital.
A atual gestão teve inicio em 12 de Janeiro de
2007, encontrando uma unidade com pouca
produtividade, restrita resolutividade e problemas
de recursos humanos, físicos e materiais.
Hoje o Hospital possui 29 leitos de UTI adulto,
equipados
individualmente
com
monitores
multiparamétricos
e
respiradores
microprocessados, alem de todos os itens
necessários, segundo a Portaria MS 1071. Possui
ainda 11 Leitos de UTI Pediátrica, também
equipados dentro dos padrões exigidos pela
referida Portaria. 141 Leitos de internação para as
diversas especialidades clinico - cirúrgicas. Parque
tecnológico
recuperado
e
renovado
com
equipamentos de ultima geração, a saber:
Tomografia Helicoidal, Mamógrafo Digital, Aparelho
de Ultra-sonografia com Doppler Colorido, Leitos
Elétricos, entre outros.
Hospital Estadual Alberto Torres 2
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
EQUIPE OPERACIONAL:
O plano de gerenciamento de resíduos de serviços
Equipe responsável pela revisão do PGRSS no HEAT
de saúde (PGRSS) é um instrumento normativo
Enfª Maria do Carmo D.
Gerente de Resíduos
Maria Célia Campos
Diretora de Enfermagem
Enfº Thiers de Souza Silva
Coord. de Enf. da Emergência
que define as etapas do manejo de resíduos desde
a geração, segregação, acondicionamento, coleta,
Coordde Enfda Emergência
armazenamento, transporte, tratamento até a
Enfª Andrezza Serpa Franco
Coordenadora dos CTIs Adulto
disposição final. O principal objetivo é minimizar a
Enfª Leyla Isabeth
Coordenadora do Ambulatório
produção de resíduos e proporcionar aos resíduos
Enfª Patrícia Correa Barroso
Coor. da Clínica Médica
gerados, um encaminhamento seguro, de forma
Enfª Maria Lucilene
Coord. do CTI Pediátrico
Enfº Diego de Moraes Vieira
Coord da Enfermaria Pediátrica
Enfº Roberto dos Santos Ba
Coordenador do CME
eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a
preservação da saúde pública, dos recursos
naturais e do meio ambiente.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS:
A revisão do plano feita pela gerencia de resíduos
em 2008 contou com a colaboração da Direção de
Enfermagem e Coordenadores de Enfermagem da
Unidade.
GRUPO A: são resíduos com a possível presença
de agentes biológicos que, por suas características
de maior virulência ou concentração, podem
OBJETIVOS GERAIS:
apresentar risco de infecção. Estes resíduos não
podem
ser
reciclados,
reutilizados
ou
reaproveitados, inclusive para alimentação animal.
A. Cumprir a legislação vigente
B. Reduzir custos do manejo
C. Reduzir
riscos
ambientais
e
acidentes
Culturas
ocupacionais
D. Implementar e estimular um programa de
reciclagem
A1
de
resíduos,
gerando
retorno
financeiro
E. Promover a formação e a capacitação de
recursos humanos
e
estoques
de
microrganismos
resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; meios de cultura e
instrumentais utilizados para transferência,
inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética;
F. Aumentar a vida útil dos aterros sanitários
Resíduos
G. Preservar a saúde pública e os recursos
vacinação com microorganismos vivos ou
naturais
resultantes
de
atividades
de
atenuados, incluindo frascos de vacinas com
expiração do prazo de validade, com conteúdo
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inutilizado, vazios ou com restos do produto,
agulhas e seringas;
A3
Resíduos resultantes da atenção à saúde de
Peças anatômicas (membros) do ser humano;
indivíduos ou animais, com suspeita ou
produto de fecundação sem sinais vitais, com
certeza de contaminação biológica por agentes
peso menor que 500 gramas ou estatura
Classe
menor
de
Risco
microrganismos
4
(Apêndice
que
25
centímetros
ou
idade
relevância
gestacional menor que 20 semanas, que não
epidemiológica e risco de disseminação ou
tenham valor científico ou legal e não tenha
causador de doença emergente que se torne
havido requisição pelo paciente ou seus
epidemiologicamente
familiares.
mecanismo
com
II),
de
importante
ou
transmissão
cujo
seja
desconhecido;
A4
Bolsas transfusionais contendo sangue ou
Kits
hemocomponentes
dialisadores;
rejeitadas
por
de
linhas
arteriais,
endovenosas
e
contaminação ou por má conservação, ou com
Filtros de ar e gases aspiradores de área
prazo de validade vencido, e aquelas oriundas
contaminada;
de coleta incompleta;
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa,
Sobras de amostras de laboratório contendo
entre outros similares;
sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e
Sobras de amostras de laboratório e seus
materiais
de
recipientes contendo fezes, urina e secreções,
assistência à saúde, contendo sangue ou
provenientes de pacientes que não contenham
líquidos corpóreos na forma livre.
e nem sejam suspeitos de conter agentes
resultantes
do
processo
membrana
filtrante
de
Classe de Risco 4, e nem apresentem
A2
relevância
Carcaças,
outros
peças
resíduos
anatômicas,
provenientes
vísceras
de
e
animais
epidemiológica
e
risco
de
disseminação, ou microrganismo causador de
doença
emergente
que
torne
submetidos a processos de experimentação
epidemiologicamente
com inoculação de microorganismos, bem
mecanismo de transmissão seja desconhecido
como suas forrações, e os cadáveres de
ou com suspeita de contaminação com príons;
animais suspeitos de serem portadores de
Resíduos de tecido adiposo proveniente de
microrganismos de relevância epidemiológica
lipoaspiração,
e com risco de disseminação, que foram
procedimento de cirurgia plástica que gere
submetidos
este tipo de resíduo;
ou
não
a
estudo
anátomo-
importante
se
lipoescultura
ou
ou
patológico ou confirmação diagnóstica.
Hospital Estadual Alberto Torres 4
cujo
outro
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
do
descartados por serviços de saúde, farmácias,
processo de assistência à saúde, que não
drogarias e distribuidores de medicamentos ou
contenham sangue ou líquidos corpóreos na
apreendidos
forma livre;
farmacêuticos dos medicamentos controlados
Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros
pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações;
resíduos
Resíduos
Recipientes
e
materiais
provenientes
resultantes
de
procedimentos
e
os
de
resíduos
saneantes,
insumos
desinfetantes,
cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos
desinfestantes;
ou de confirmação diagnóstica;
pesados; reagentes para laboratório, inclusive
Carcaças,
peças
anatômicas,
vísceras
e
resíduos
e
contendo
metais
os recipientes contaminados por estes;
outros resíduos provenientes de animais não
Efluentes dos processadores de imagem
submetidos a processos de experimentação
(reveladores e fixadores);
com inoculação de microorganismos, bem
Efluentes dos equipamentos automatizados
como suas forrações, cadáveres de animais
utilizados em análises clínicas;
provenientes de serviços de assistência;
Demais
Bolsas transfusionais, vazias ou com volume
conforme classificação da NBR 10.004 da
residual pós-transfusão.
ABNT
produtos
(tóxicos,
considerados
corrosivos,
perigosos,
inflamáveis
e
reativos).
A5
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais
GRUPO C: quaisquer materiais resultantes de
perfurocortantes ou escarificantes e demais
atividades
materiais resultantes da atenção à saúde de
radionuclídeos em quantidades superiores aos
indivíduos ou animais, com suspeita ou
limites
certeza de contaminação com príons.
normas da Comissão Nacional de Energia
humanas
de
que
eliminação
contenham
especificados
nas
Nuclear – CNEN e para os quais a reutilização
GRUPO B: são resíduos contendo substâncias
é imprópria ou não prevista.
químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou meio ambiente, dependendo de
suas
características
de
inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.
Enquadram-se neste grupo quaisquer
materiais
resultantes
pesquisa
e
ensino
de
laboratórios
na
área
de
de
saúde,
laboratórios de análises clínicas e serviços de
Produtos
hormonais
e
produtos
medicina
nuclear
e
radioterapia
antimicrobianos; citostáticos; antineoplásticos;
contenham
imunossupressores;
superior aos limites de eliminação.
imunomoduladores;
digitálicos;
anti-retrovirais,
radionuclídeos
em
que
quantidade
quando
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GRUPO D: são resíduos que não apresentam
risco biológico, químico ou radiológico à saúde
ou
ao
meio
ambiente,
podendo
ser
equiparados aos resíduos domiciliares.
Papel
de
uso
sanitário
e
fralda,
absorventes higiênicos, peças descartáveis de
vestuário, resto alimentar de paciente,
Material utilizado em
anti-sepsia e
hemostasia de venóclises, equipo de soro e
outros similares não classificados como A1;
Sobras
e
restos
de alimentos
de
alimentos e do preparo destes;
Resíduos
provenientes
das
áreas
administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e
jardins;
Resíduos de gesso provenientes de
assistência à saúde.
GRUPO
E:
materiais
perfurocortantes
ou
escarificantes, tais como: lâminas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas,
limas
endodônticas,
pontas
diamantadas,
lâminas de bituri, lancetas; tubos capilares;
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e
todos os utensílios de vidro quebrados no
laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea
e placas de Petri) e outros similares.
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
SÍMBOLOS A SEREM UTILIZADOS:
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
PONTOS DE GERAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS NO HEAT
TIPOS DE RESÍDUOS
A1
A3
A4
GRUPO B
PONTO DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS
OBSERVAÇÕES
LABORATÓRIO CENTRAL – SETOR DE MICROBIOLOGIA
UNIDADES DE INTERNAÇÃO
AMBULATÓRIO
CENTROS CIRÚRGICOS
SERVIÇO DE HEMOTERAPIA
MEIOS DE CULTURA COM MICRORGANISMOS
RESÍDUOS RESULTANTES DE VACINAÇÃO COM
MICRORGANISMOS VIVOS OU ATENUADOS (VACINAS
VENCIDAS, FRASCOS VAZIOS OU COM RESTOS,
AGULHAS E SERGINGAS)
BOLSAS TRANSFUSIONAIS CONTENDO SANGUE OU
HEMOCOMPONENTES
SOBRAS DE LABORATÓRIO COM SANGUE OU
LÍQUIDOS CORPÓREOS
PEÇAS ANATÔMICAS (MEMBROS); PRODUTO DE
FECUNDAÇÃO SEM SINAIS VITAIS, COM MENOS DE
500 GRAMAS OU MENOR QUE 25 CENTÍMETROS OU
IDADE GESTACIONAL MENOR QUE 20 SEMANAIS
CENTRO CIRÚRGICO GERAL
HEMODÍALISE
DIÁLISE PERITONIAL
LABORATÓRIO CENTRAL
CENTRO CIRÚRGICO GERAL
TODO O HOSPITAL EM SUAS ÁREAS ASSITENCIAIS
TODO O HOSPITAL EM SUAS ÁREAS
ADMINISTRATIVAS INTERNAS E EXTERNAS E
ÁREAS ASSITENCIAIS
KITS DE LINHAS ARTERIAIS, ENDOVENOSAS E
DIALISADORES;
FILTROS DE AR DE ÁREA CONTAMINADA;
SOBRAS DE AMOSTRAS DE LABORATÓRIO E SEUS
RECIPIENTES CONTENDO FEZES, URINA E
SECREÇÕES;
RESÍDUOS DE LIPOASPIRAÇÃO, LIPOESCULTURA OU
OUTRO PROCEDIMENTO DE CIRURGIA PLÁSTICA;
ÓRGÃOS, TECIDOS E OUTROS RESÍDUOS
PROVENIENTES DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
OU DE ESTUDOS ANÁTOMO-PATOLÓGICOS
BOLSAS TRANSFUSIONAIS VAZIAS OU COM VOLUME
RESIDUAL, PÓS-TRANSFUSÃO
RECIPIENTES E MATERIAIS RESULTANTES DO
PROCESSO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, QUE NÃO
CONTENHAM SANGUE OU LÍQUIDOS CORPÓREOS NA
FORMA LIVRE
PRODUTOS HORMONAIS; CITOSTÁTICOS;
ANTIMICROBIANOS; ANTINEOPLÁSICOS;
IMUNOSSUPRESSORES; DIGITÁLICOS;
IMUNOMODULADORES; ANTI-RETROVIRAIS;
MEDICAMENTOS CONTROLADOS PELA PORTARIA MS
344/98;
RESÍDUOS DE SANEANTES, DESINFETANTES,
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DESISFESTANTES, INCLUSIVE SEUS RECIPIENTES;
REVELADORES E FIXADORES;
EFLUENTES DOS EQUIPAMENTOS AUTOMATIZADOS
UTILIZADOS EM ANÁLISES CLÍNICAS;
DEMAIS PRODUTOS CONSIDERADOS PERIGOSOS,
(TÓXICOS, CORROSIVOS, INFLAMÁVEIS E REATIVOS),
EX: PILHAS, BATERIAS, MERCÚRIO, ETC.
GRUPO C
O HEAT NÃO GERA ESTE RESÍDUO
GRUPO D
GRUPO E
TODO O HOSPITAL EM SUAS ÁREAS
ADMINISTRATIVAS INTERNAS E EXTERNAS E
ÁREAS ASSISTENCIAIS
UNIDADES DE INTERNAÇÃO
AMBULATÓRIO
LABORATÓRIOS CENTRAL E LABORATÓRIO DE
EMERGÊNCIA
SERVIÇO DE ODONTOLOGIA
MATERIAIS RESULTANTES DE ANÁLISES CLÍNICAS E
SERVIÇOS DE MEDICINA NUCLEAR E RADIOTERAPIA
QUE COM RADIONUCLÍDEOS EM QUANTIDADE
SUPERIOR AOS LIMITES DE ELIMINAÇÃO.
PAPEL DE USO SANITÁRIO, FRALDA, ABSORVENTE
HIGIÊNICO, PEÇAS DESCARTÁVEIS DE VESTUÁRIO;
MATERIAL UTILIZADO EM ANTI-SEPSIA E HEMOSTASIA
DE VENÓCLISES;
EQUIPOS E FRASCOS DE SORO, BEM COMO
INVÓLUCROS, LUVAS;
SOBRAS E RESTOS DE ALIMENTOS DO PACIENTE E
DO REFEITÓRIO;
RESÍDUOS DAS ÁREAS ADMINISTRATIVAS;
RESÍDUOS DE VARRIÇÃO E JARDINS;
RESÍDUOS DE GESSO.
LÂMINAS DE BARBEAR, AGULHAS, ESCALPES,
AMPOLAS DE VIDRO, BROCAS, LIMAS
ENDODÔNTICAS, PONTAS DIAMANTADAS, LÂMINAS
DE BISTURI, LANCETAS; CAPILARES; MICROPIPETAS;
LÂMINAS E LAMÍNULAS; E TODOS OS UTENSÍLIOS DE
VIDRO QUEBRADOS.
Hospital Estadual Alberto Torres 9
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
ETAPAS DO MANEJO DE RESÍDUOS
A.
Segregação:
corpo
e
os
funcionários
devidamente
paramentados com seus equipamentos de
proteção individual (EPI).
Consiste na separação dos resíduos segundo a
sua classificação, na fonte e no momento de
geração, de acordo com suas características, para
fins de redução do volume dos resíduos a serem
tratados e dispostos, garantindo a proteção da
saúde e do meio ambiente. Desta forma, boa
parte dos resíduos será destinada como resíduo
comum, reservando os manejos especiais para
aqueles que realmente oferecem riscos.
B.
Acondicionamento:
Consiste em dispor os resíduos em embalagens e
recipientes adequados, preparando-os para as
próximas etapas do manejo.
Os sacos plásticos para acondicionamento de
resíduos são especificados quanto ao material de
fabricação, resistência, solda ou vedação e cor.
Devem ser identificados segundo a ABNT – NBR
7500.
Serão utilizados sacos de cor verde para resíduos
do grupo D, sacos brancos para o grupo A ou
vermelhos para o grupo A que necessite
tratamento fora da unidade.
Os contêineres devem ser preferencialmente de
polietileno de alta densidade com acionamento
por pedal e resíduos comuns não recicláveis.
Os recipientes para perfurocortantes devem
obedecer à norma ABNT – NBR 13853. Ao atingir
o limite de 2/3 devem ser fechados, lacrados e
acondicionados em sacos plásticos brancos.
Não é permitido abertura ou rompimento das
embalagens, ou transferência de uma embalagem
para outra.
C.
Coleta e Transporte Interno:
Consiste no recolhimento dos resíduos nos pontos
de geração e encaminhamento para o local de
armazenamento temporário, localizado no mesmo
pavimento.
As rotas e horários devem ser pré-estabelecidos,
não coincidindo com a distribuição de alimentos
ou roupas e atendendo às necessidades de
freqüência e organização dos serviços.
Como medida de biossegurança, as embalagens
devem ser coletadas e transportadas distante do
D.
Armazenamento temporário:
Consiste em manter os resíduos em condições
seguras até o momento mais adequado para a
retirada dos mesmos para o abrigo externo.
O local de armazenamento temporário deve
atender às especificações da FUNASA (1999)
e ABNT – NBR 12809, que estabelece área
exclusiva, construída em alvenaria, lavável,
impermeável, com ponto de luz, água e saída
de esgoto, preferencialmente com separação
dos resíduos de acordo com o grupo a que
pertencem.
No HEAT existem 05 (cinco) abrigos
internos, distribuídos pelos blocos de
internação.
Hospital Estadual Alberto Torres 10
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
E.
Tratamento Interno:
resíduos no estado líquido, podem ser
lançados em corpo receptor ou na rede
pública de esgoto, desde que atendam
respectivamente
as
diretrizes
estabelecidas pelos órgãos ambientais,
gestores de recursos hídricos e de
saneamento competentes
Consiste em eliminar as características de
periculosidade
dos
resíduos,
conforme
apresentado abaixo:
Resíduos do grupo A:
Grupo A1 – acondicionado em saco branco
deve ser submetido a tratamento em
equipamento que promova redução da carga
microbiana compatível com nível III de
inativação (autoclave)
Rejeitos do grupo C (o HEAT não produz este
tipo de resíduo):
rejeitos
radioativos
somente
serão
considerados resíduos após decorrido o
tempo de decaimento, no local de sua
geração.
quando atingido este limite de eliminação,
passam a ser considerados resíduos das
categorias biológica, química ou comum,
devendo seguir as determinações do grupo
ao qual pertecem.
Grupo A3 - acondicionados em saco vermelho,
identificados com o tipo de material que
contém, e encaminhados para sepultamento,
incineração.
Grupo A4 – acondicionados em saco branco,
podem ser encaminhados sem tratamento
prévio para local devidamente licenciado para
disposição final.
Resíduos do grupo D:
se não forem passíveis de reutilização,
recuperação ou reciclagem – devem ser
encaminhados para aterro sanitário de
resíduos sólidos urbanos
se passíveis de reutilização, recuperação
ou reciclagem devem atender as normas
legais de higienização e descontaminação
e encaminhados com documentação
pertinente,
conforme
a
Resolução
CONAMA nº. 275/2001
Resíduos do grupo B:
Com características de periculosidade
Quando não forem submetidos a processo de
reutilização, recuperação ou reciclagem,
devem ser submetidos a tratamento e
disposição final específicos, segundo a
orientação contida na Ficha de Informações de
Segurança de Produtos Químicos – FISPQ
resíduos no estado sólido, quando não
tratados, devem ser dispostos em aterro
de resíduos perigosos – Classe I
resíduos no estado líquido devem ser
encaminhados para incineração em local
credenciado
F.
Armazenamento Externo de Resíduos:
É o armazenamento temporário, em condições
seguras até o momento da coleta externa.
O HEAT possui um Abrigo Externo de Resíduos
com espaços distintos para resíduos do grupo A e
grupo D.
G. Coleta Externa:
Alguns resíduos mais utilizados:
Sem características de periculosidade
Não necessitam de tratamento prévio
resíduos no estado sólido, podem ter
disposição final em aterro licenciado
É o recolhimento dos resíduos armazenados no
abrigo externo e seu transporte para o tratamento
ou disposição final.
Os veículos utilizados para coleta e transporte
externo dos resíduos de serviços de saúde devem
atender as exigências legais e as normas da
ABNT.
Hospital Estadual Alberto Torres 11
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE
H.
Disposição Final:
Esta é a ultima etapa do manejo de resíduos de
serviços de saúde.
Os resíduos comuns que não são passíveis de
reciclagem deverão ser encaminhados a uma
unidade de disposição final, no solo, em aterro
sanitário credenciado.
Os
efluentes
líquidos
provenientes
dos
estabelecimentos de saúde, só serão lançados na
rede pública que atender as diretrizes
estabelecidas pelos órgãos ambientais.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
São dispositivos de uso individual destinados a
proteger a integridade física do trabalhador:
Uniforme – Utilizado para proteção do corpo e
identificação do profissional. Deve ser
composto de calça comprida e camisa ¾, de
tecido resistente e cor clara. Em função da
escala de trabalho devem ser fornecida mais
de uma muda, para garantir a correta
higienização.
Avental – Utilizado durante os procedimentos
onde haja possibilidade de contato com
material
biológico
ou
superfícies
contaminadas.
Protege
a
roupa
do
profissional. Deve ser de PVC, impermeável e
de médio comprimento (ABNT – NBR 12810).
Luvas – São indispensáveis para proteger as
mãos do profissional do contato com material
orgânico ou químico. Devem ser de PVC,
impermeáveis, resistentes, antiderrapantes e
de cano longo. Luvas de borracha também
são admitidas por serem mais flexíveis. Em
hipótese nenhuma o profissional de limpeza
deve usar luvas de látex.
Máscaras – Utilizadas para proteger o
profissional contra inalação de aerossóis,
respingos de sangue ou secreções. Devem
ter lentes panorâmicas, incolores, de material
plástico resistente, com armação em plástico
flexível, com proteção lateral e válvulas para
ventilação (ABNT – NBR 12810).
Botas – Com função de proteger os pés em
locais úmidos, com produtos químicos ou
riscos de queda. Devem ser de PVC,
impermeáveis, resistentes, com cano ¾ e
solado antiderrapante. São admitidos sapatos
impermeáveis e resistentes ou botas de cano
curto.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)
Geralmente utilizados
sinalização do ambiente.
para
informação
e
Placas ilustrativas – informam ex: piso
escorregadio
Cones de sinalização: sinalizam e delimitam
áreas
Fita antiderrapante – para evitar quedas,
principalmente em rampas e escadas.
CONDERACÕES FINAIS
A revisão do PGRSS/HEAT foi realizada com a
finalidade de adequar todas as etapas do manejo
dos resíduos nesta unidade hospitalar, e
principalmente a etapa de segregação.
Para que se tornasse realidade a colaboração da
Direção e Coordenadores de enfermagem foi
fundamental, criando uma equipe coesa,
trabalhando para adequar o hospital a legislação
vigente.
Alguns itens deste projeto, ainda não estão
totalmente implantados, mas encontram-se em
fase de estudo pela equipe.
Muitas etapas ainda serão necessárias, para
cumprirmos todos os objetivos estabelecidos, mas
com a adesão de outros seguimentos profissionais
seremos capazes de concluir as metas deste
projeto.
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