Redução do Enxofre no Diesel
Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental - CETESB
Eng. Olimpio de Melo Álvares Jr.
[email protected]
POR QUE RECEBER UM
DIESEL COM TEOR DE
ENXOFRE REDUZIDO?
 Os níveis de concentração de partículas em
certas áreas urbanas ultrapassam os PQA’s e
causam danos à saúde e ao M.A. na região e em
pontos localizados;
 A frota motorizada a diesel constitui relevante
fonte de poluição atmosférica nas principais
áreas urbanas, especialmente de material
particulado;
 Para atendimento aos padrões regulamentados
(cada vez mais restritivos) de emissão de
partículas para os veículos em circulação - não
apenas nos ensaios de pesquisa e certificação
de protótipo;

O alto teor de enxofre inviabiliza o atendimento
desses padrões reduzidos de emissão e danifica
o motor e seus componentes, degradando as
emissões;

Os veículos a diesel contribuem com cerca de
30% das partículas inaláveis na RMSP;

A Organização Mundial da Saúde recomenda que
se reduza sempre, ao máximo possível, qualquer
emissão de partículas;

Na RMSP, observou-se em recente estudo do
Centro de Vigilância Epidemiológica, um aumento
de cerca de 10% nas internações entre crianças e
de 8% das mortes entre idosos, devido aos altos
níveis de concentração de partículas inaláveis
(PM10);

Globalização da cidadania: tendências de
harmonização internacional de especificação de
combustíveis e harmonização com os programas
existentes de controle de emissões veiculares.
Parâmetros preliminares de
interesse para as discussões sobre
a escolha das áreas prioritárias
para recebimento de diesel com
teor de enxofre reduzido

Concentrações locais de material particulado
medidas em série histórica com critérios
consolidados de representatividade;

Calendário do PROCONVE diesel;

Frota motorizada registrada e modal de
distribuição da frota por categoria de veículos;

“Concentração de quilometragem rodada” das
sub-frotas - quilometragem real média total da
frota observada, por unidade de área, por
categoria de veículo, na região de interesse;

Condições de dispersão: relevo / clima / regime
de ventos / precipitações / inversões térmicas;

Proximidade dos distribuidores (relação
custo/benefício);

Inventário de fontes estacionárias, incluindo
queimadas.
QUALIDADE DO AR
Modelo Receptor MP 10
(Partículas Inaláveis)
Carb
10%
Outros
2%
Solo
23%
Sulf
10%
OleoC
4%
Veículos
51%
Fumaça - Médias aritméticas anuais 1999
Rede Interior (µg/m³)
LIMEIRA-CESET
SOROCABA
RIBEIRÃO PRETO
CAMPINAS
SANTOS
JUNDIAÍ
PAULÍNIA
SOROCABA-H. CAMPOS
SÃO CARLOS
SALTO(1)
S. J. DOS CAMPOS
LIMEIRA
AMERICANA*
VOTORANTIM
ITU
TAUBATÉ
ARARAQUARA
PIRACICABA(2)*
FRANCA
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
(µg/m³)
Fumaça- Interior Cidades com valores máximos
80
70
60
50
40
30
20
10
0
86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Sorocaba
R.Preto
Limeira-Ceset
Padrão
Fumaça - Evolução das concentrações na RMSP
(µg/m³)
140
120
100
80
60
40
20
98
96
94
92
90
88
86
84
82
80
78
76
74
0
Inventário das fontes de contaminação do ar
1999
100%
80%
60%
40%
20%
0%
CO
Veíc. Leves
Hc
Veíc. Pesados
NOx
Indústrias
SOx
Solo
MP
Aer. Sec.
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- Ministério do Meio Ambiente