1
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
GERÊNCIA DE ATENÇÃO A SAÚDE
SETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NÚCLEO HOSPITALAR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
RELATÓRIO EPIDEMIOLÓGICO
ANO/2014
Stenio Gomes da Silveira
Superintendente do HUOL
Mabel Mendes Cavalcanti
Chefe do Setor de Vigilância em Saúde
EQUIPE DO NHVE/HUOL
Bruna Viviane Lima de França (Bolsista)
Juliana Teixeira Jales Menescal (Enfermeira)
Josinalva Maria da Silva (Bolsista)
Luciana Melo Ribeiro (Enfermeira)
Sandra Patrícia Saraiva Cipriano (Registradora de Câncer)
AGRADECIMENTOS
Agradecimento a João Alves de Souza - Chefe da Divisão de Gestão de
Pessoas, a Enfª Maria da Guia Feliciano da Silva - Chefe do Núcleo de Educação
Permanente, a Dhennys Pablo Carvalho Silva - Assistente Administrativo da Divisão
de Gestão de Pessoas, a Flávia Laurinda Maciel da Silva - Psicóloga da Divisão de
Gestão de Pessoas, e Maria Clara de Souza Santana - Bolsista do Núcleo de
Educação Permanente, pelo apoio e brilhante organização do cerimonial para
concretização da I OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO PARA PREENCHIMENTO
DE DECLARAÇÃO DE ÓBITO” realizada em 31 de março de 2014 no Auditório
Prof. Mariano Coelho.


A Maria Antonieta Delgado Marinho e Denise Guerra Wingerterque pela
competência
demonstrada,
enriqueceram
nossa
“I
OFICINA
DE
SENSIBILIZAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO”.
A Diretora Técnica do LACEN – RN, Maria Goretti Lins de Queiroz e Técnica
de Enfermagem Dione Maria de Andrade pela valiosa contribuição no treinamento
de coleta de secreção para diagnóstico da Influenza. O nosso agradecimento.

A todos que integram o setor de Biologia Molecular do LACEN – RN em
especial as Bioquímicas, Marecilda de Azevedo Mesquita e Cinthya Roberta Soares
Magalhães pelo eficiente trabalho e atenção preciosa com as demandas do HUOL.
Nosso carinho, respeito e reconhecimento.

A Enfermeira Celimar Oliveira pelo apoio e colaboração com a nossa
Campanha de Vacina contra Influenza.

Nossa gratidão a Enfermeira Déborah Dinorah de Sá Mororó, Coordenadora
do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HUOL, pela
disponibilidade, ajuda afetuosa e estimada contribuição nas ações de vigilância
epidemiológica e estímulos aos Residentes da Multiprofissional para a construção
de uma melhor qualidade da informação epidemiológica hospitalar.

LISTA DE SIGLAS
CEFOPE – Centro de Formação de Pessoal para Serviços de Saúde
CEREST – Centro Estadual de Saúde do Trabalhador
CID –O – Classificação Internacional de Doenças para Oncologia
CIEVS - Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde
CPS - Coordenação de Promoção à Saúde
CREMERN – Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte
DATASUS – Departamento de Informática do SUS
DCN – Doença de Notificação Compulsória
DO – Declaração de Óbito
DPC – Departamento de Patologia Clínica
DSL – Distrito Sanitário Leste
EEN – Escola de Enfermagem de Natal
FII - Fichas Individuais de Investigação
FIN – Fichas Individuais de Notificação
GAL – Gerenciador de Ambiente Laboratorial
HUOL - Hospital Universitário Onofre Lopes
INCA – Instituto Nacional de Câncer
LACEN - Laboratório Central
MIF – Mulher em Idade Fértil
MS – Ministério da Saúde
NEF – Núcleo de Estudo do Fígado
NHE - Núcleo Hospitalar de Epidemiologia
PAF – Paralisias Agudas e Flácidas
PNCT Programa Nacional de Controle da Tuberculose
POP – Procedimento Operacional Padrão
RCBP – Registro de Câncer de Base Populacional
RN - Rio Grande do Norte
RN – Rio Grande do Norte
SESAP - Secretaria de Estado da Saúde Pública
SIM – Sistema de Informação de Mortalidade
SINAN – Sistema de Informação de Agravo de Notificação
SIPAC - Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos
SIS – Sistema de Informação em Saúde
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde
SUS – Sistema Único de Saúde
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
UNACON – Unidade de Assistência de Alta Complexidade
USFC – Unidade de Saúde Familiar e Comunitária
VE – Vigilância Epidemiológica
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Casos notificados de profissionais que sofreram acidente com material
biológico, no ano de 2014 conforme circunstância do acidente. Natal/RN.
_____________________________________________________________
Gráfico 2 Distribuição dos profissionais que sofreram acidente com material biológico,
no ano de 2014, conforme circunstância do acidente e material biológico.
Natal/RN. _____________________________________________________
Gráfico 3 Número de profissionais que sofreram acidente com material biológico, no
ano de 2014, conforme situação vacinal dos profissionais envolvidos.
Natal/RN. _____________________________________________________
Gráfico 4 Distribuição dos óbitos ocorridos no HUOL no ano de 2014, segundo mês de
ocorrência. Natal/RN. ____________________________________________
Gráfico 5 Taxa de mortalidade hospitalar do HUOL, conforme o mês de ocorrência do
óbito, no ano de 2014. Natal/RN. ___________________________________
32
33
35
43
47
LISTA DE TABELAS
Tabela 1
Tabela 2
Tabela 3
Tabela 4
Tabela 5
Tabela 6
Tabela 7
Tabela 8
Tabela 9
Tabela 10
Tabela 11
Tabela 12
Distribuição das doenças, agravos e óbitos notificados no HUOL, no ano de
2014, por Sistema de Informação Epidemiológica. Natal/ RN.
_______________________________________________________________
Doenças e agravos notificados por mês de ocorrência, no HUOL, no ano de
2014. Natal/RN. _________________________________________________
Distribuição dos casos notificados de Hepatites Virais no HUOL no ano de
2014 por mês de ocorrência e faixa etária. Natal/RN. _____________________
Evolução dos casos notificados dos profissionais que sofreram acidente com
material biológico no HUOL, no ano de 2014, por mês de ocorrência,
Natal/RN_______________________________________________________
Distribuição dos casos de tuberculose, conforme o sexo, idade, escolaridade,
município e área de residência, no ano de 2014. Natal/RN. _______________
27
30
31
34
36
Distribuição dos casos de tuberculose notificados no HUOL de acordo com a
forma clínica e realização de exame anti HIV, no ano de 2014. Nata/RN. _____
37
Distribuição dos casos de tuberculose segundo a evolução do caso, no ano de
2014. Natal/ RN. _________________________________________________
38
Casos de tuberculose notificados no HUOL segundo os agravos associados, no
ano de 2014. Natal/ RN. ___________________________________________
38
Distribuição dos casos de tuberculose notificados no HUOL, segundo o meio
de diagnóstico, no ano de 2014. Natal/ RN. ____________________________
39
Distribuição dos casos novos de câncer notificados no HUOL, no ano de 2014,
segundo localização primária do tumor Natal/RN. _______________________
41
Distribuição dos óbitos ocorridos no HUOL, no ano de 2014, segundo
características sociodemográficas. Natal/RN. __________________________
44
Distribuição dos óbitos de Mulheres em Idade Fértil ocorridos no HUOL, no
ano de 2014, segundo características sociodemográficas. Natal/RN. _________
46
Distribuição mensal das internações realizadas no HUOL no ano de 2014.
Natal/RN. ______________________________________________________
Tabela 14 Distribuição dos atendimentos ambulatoriais realizados no ano de 2014.
Natal/RN. _______________________________________________________
Tabela 13
49
49
SUMÁRIO
1.
APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 8
2.
ATIVIDADES PROGRAMADAS E REALIZADAS ..................................................... 10
2.2- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS AGRAVOS DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS TRABALHADOS NO NHE ............................. 10
2.3- APOIO AO PROCESSO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR, MUNICIPAL,
ESTADUAL E FEDERAL................................................................................................... 13
2.4 – CONTRIBUIÇÃO NO CAMPO DA PESQUISA CIENTÍFICA ............................... 14
3- PROMOÇÃO E/OU PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS EPIDEMIOLÓGICOS ............... 18
3.1. PROMOÇÃO ................................................................................................................ 18
3.2. PARTICIPAÇÃO .......................................................................................................... 21
4 -ROTINAS DO NHVE/HUOL ............................................................................................. 23
5. DIFICULDADES ENCONTRADAS .................................................................................. 26
6- DADOS EPIDEMIOLÓGICOS ........................................................................................... 27
6.1. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS .......................................... 27
6.1.1. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN ............................... 28
6.1.2. Registro de Câncer de Base Populacional – RCBP ................................................ 40
6.1.3. Sistema de Informação de Mortalidade – SIM ....................................................... 43
7. SISTEMA DE INFORMAÇÕES ASSISTENCIAIS ........................................................... 49
7.1 Informações sobre internação hospitalar no HUOL ....................................................... 49
7.2 Informações sobre atendimento ambulatorial do HUOL ............................................... 49
8.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 50
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 51
APÊNDICE I ............................................................................................................................ 53
ANEXO I– Alô Vigilância ....................................................................................................... 54
ANEXO II–Carta de aceite ....................................................................................................... 55
ANEXO III – Resumo “Characterization of accidents relating exposure to biological material
involving the staff of a university hospital”. ............................................................................ 56
ANEXO IV - Comprovante de submissão de trabalho............................................................. 57
ANEXO V - Publicação em Revista de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo. ...................................................................................................... 58
ANEXO VI - Carta de aceite de trabalho científico ................................................................. 59
ANEXO VII - Plano de reunião sobre influenza ...................................................................... 60
ANEXO VIII – Fluxograma para coleta de exame diagnóstico de Influenza .......................... 61
8
1. APRESENTAÇÃO
O Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) é um hospital Público Federal,
que oferece assistência, ensino, pesquisa e extensão na área de saúde. É um órgão de
natureza pública que integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e dispõe de atendimento
100% SUS, funcionando totalmente com recursos públicos.
Na qualidade de hospital de referência de média e alta complexidade em diversas
áreas, para todo o estado do Rio Grande do Norte (RN), proporciona campo para o ensino,
a pesquisa e a extensão na área da saúde e afins.
É relevante mencionar que o Governo Federal através do Programa Nacional de
Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), instituído pelo Decreto
nº 7.082, de 27 de janeiro de 2010, vem empreendendo ações, a fim de garantir a
reestruturação física, tecnológica bem como as relacionadas à recomposição do quadro
de profissionais dos referidos hospitais.
Nesse contexto, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) assinou
contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) em 2013 com a
intenção de viabilizar tais reestruturas no HUOL.
Em função desse contrato houve adesão e incorporação/junção dos serviços
assistenciais de internação do Hospital de Pediatria da UFRN (HOSPED) à estrutura
física do HUOL, no entanto, os atendimentos ambulatoriais permaneceram na estrutura
física do antigo HOSPED.
Nessa perspectiva, não poderia deixar de manter integração coma Rede de
Hospitais de Referência para o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em
âmbito hospitalar e desenvolver as competências definidas na Portaria Nº 2.254 de 05 de
agosto de 2014 (BRASIL, 2010a). Tais ações garantem a notificação de doenças e agravos
prioritários em saúde pública, definidos pela Portaria Nº 1.271 de 09 de junho de 2014
(BRASIL, 2014), permitindo o acompanhamento do perfil de morbi-mortalidade da
população atendida nessa instituição hospitalar.
À luz da importante missão do HUOL, com a assistência, ensino, pesquisa e
extensão, o Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiologia (NHVE) apresenta, através
desse relatório, a realização das atividades desenvolvidas e os dados epidemiológicos dos
Sistemas de Informação alimentados no ano de 2014.
O cumprimento da elaboração e divulgação do relatório epidemiológico vem
atender às exigências da Coordenação Estadual dos NHVEs e da Coordenação de
9
Promoção à Saúde (CPS) do Rio Grande do Norte (RN), como forma de avaliar o
desempenho dos NHVEs, divulgar suas ações, a fim de disseminar as informações
epidemiológicas, possibilitando a adoção de medidas adequadas de prevenção e controle
pelos gestores hospitalares, municipais e estaduais, permitindo a interrupção de cadeias
de transmissão de doenças na população.
No contexto de produção e prestação de serviços assistenciais e técnico científico,
o NHVE/HUOL até o mês de dezembro de 2014, realizou 1225 (um mil duzentos e vinte
e cinco) notificações sendo: 408 (quatrocentos e oito) registros de Doenças e/ou Agravos
de Notificação Compulsória entre as incluídas na lista do Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN); 548 (quinhentos e quarenta e oito) novos casos de
Neoplasia Maligna, notificadas através do Registro de Câncer de Base Populacional
(RCBP) e o monitoramento de 269 (duzentos e sessenta e nove) óbitos hospitalares.
Enfim, os dados apresentados através de tabelas, gráficos e figuras são resultados
das atividades desenvolvidas de competência dos NHVE que integram Rede de hospitais
de referência nacional, atendendo o objetivo de detectar, notificar e investigar as DNC,
priorizando os agravos de notificação imediata e mantendo estreita articulação com a
Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública (Rede CIEVS).
10
2. ATIVIDADES PROGRAMADAS E REALIZADAS
2.1 - ESTRUTURAÇÃO DO NÚCLEO
 Solicitado semanalmente via on-line através do Sistema Integrado de Patrimônio,
Administração e Contratos – SIPAC/UFRN os materiais de consumo;
1º TRIMESTRE
 Recebido material permanente pertencente ao NHVE/HOSPED, a saber: armário alto
02 portas medindo 0,80 x 0,50 x 1,60 M, cadeira tipo secretária, base giratória sem braços
– base giratória de cor verde, suporte para CPU e gaveteiro móvel com 5 gavetas.
 Recebido também do HOSPED, impressora multifuncional e microcomputador
completo, estes foram doados pela SESAP/RN e, portanto, não foram registrados pelo
SIPAC, pois já encontram-se tombados pela SESAP/RN.
2º TRIMESTRE
 Devolvido CPU Nº 2010076811 para o Setor de Patrimônio do HUOL através do
Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos - SIPAC. O referido
equipamento foi avaliado e atestado suspensão do funcionamento permanente.
3º TRIMESTRE
 Adquirido Microcomputador Desktop tipo I em 01/07/2014.
2.2- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS AGRAVOS DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS TRABALHADOS NO NHE

Realizadas continuamente ações de vigilância de Doença de Notificação
Compulsória (DNC);

Mantida atividade de busca ativa diária aos pacientes internados nas enfermarias
do Edifício Central de Internação (ECI) e UTI, através do Sistema Informatizado de
Gestão Hospitalar, MV 2000;

Mantido sistema diário de busca ativa aos pacientes externos nos ambulatórios:
Dermatologia, Psiquiatria, Clínica Médica, Pneumologia, Gastroenterologia e
Laboratório de Análises Clínicas, utilizando o instrumento de fácil captação das DNC, o
“Alô Vigilância” (ANEXO I)

Mantido preenchimento mensal de mapa de alta dos pacientes com Tuberculose e
envio para a Secretaria Municipal e Estadual de Saúde de Natal;
11

Notificadas e investigadas no âmbito hospitalar, as Doenças de Notificação
Compulsória (DNC), utilizando as Fichas Individuais de Notificação (FIN) e Fichas
Individuais de Investigação (FII) padronizadas pelo SINAN;

Digitadas as FIN e FII no SINAN NET;

Realizado controle das solicitações dos exames encaminhados ao Laboratório
Central (LACEN) - RN em parceria com o Serviço Externo de Transporte do HUOL;

Realizada semanalmente transferência dos lotes do SINAN NET via e-mail para
o Distrito Sanitário Leste (DSL);

Realizada semanalmente o envio de notificação negativa das Paralisias Agudas e
Flácidas (PAF) para o e-mail do Programa de Controle das PAFs da Secretaria Estadual
de Saúde Pública (SESAP)- RN “[email protected]”;

Mantida rotina de investigação dos óbitos de Mulheres em Idade Fértil (MIF) (10
a 49 anos);

Mantida rotina de repasse mensal das Declarações de Óbitos (DO) para a
Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, com
objetivo de contribuir para análise do potencial de doação de órgãos e tecidos para
transplantes;

Mantida rotina de investigação dos exames anatomopatológicos no Departamento
de Patologia Clínica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), para
identificação dos casos positivos de acordo com a Classificação Internacional de Doenças
para Oncologia- CID – O, recomendada pelo Instituto Nacional de Câncer - INCA;

Mantida rotina do Registro de Câncer de Base Populacional - RCBP, bem como a
digitação dos referidos dados em banco de dados local do NHVE/HUOL;

Mantido através de e-mails, canal de comunicação entre os médicos residentes
para os assuntos de interesse da vigilância epidemiológica;

Mantido Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) no sistema eletrônico do
NHVE. O GAL tem como objetivo informatizar o Sistema Nacional de Laboratórios de
Saúde Pública das Redes Nacionais de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica e
Vigilância em Saúde Ambiental, proporcionando o gerenciamento das rotinas,
acompanhamento das etapas para realização dos exames e relatórios epidemiológicos e
de produção nas redes estaduais de laboratórios de Saúde Pública. Dessa forma os
resultados
dos
exames
laboratoriais
de
casos
suspeitos
ou
confirmados
(positivos/negativos) das DNC são disponibilizados pelos serviços de vigilância,
12
auxiliando na investigação epidemiológica das referidas doenças e na tomada de decisões
epidemiológicas e gerenciais dos laboratórios de saúde.
13
2.3- APOIO AO PROCESSO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR, MUNICIPAL,
ESTADUAL E FEDERAL
1º TRIMESTRE
 Elaborado e emitido relatório epidemiológico do ano de 2013 para o Superintendente
do hospital e Coordenação dos NHVE da SESAP/RN, a fim de subsidiar o planejamento
das ações de saúde e a avaliação das ações desenvolvidas por este núcleo;
 Preenchido em 31/01/2014, instrumento de Monitoramento das Ações do Núcleo
Hospitalar de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NHVE). A demanda foi originada
do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria
de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS).
2º TRIMESTRE
 Consolidado casos novos de câncer notificados no HUOL de janeiro a dezembro de
2013 e de janeiro a maio de 2014 e envio para a Direção Administrativa, a fim de subsidiar
demanda do Ministério da Saúde.
3º TRIMESTRE
 Elaborado e emitido relatório epidemiológico do terceiro trimestre para o
Superintendente do hospital e Coordenação dos NHVE da SESAP/RN.
4º TRIMESTRE
 Consolidado casos novos de câncer notificados no HUOL no período de 2008 a 2014
e enviado para a Direção Administrativa, a fim de subsidiar demanda da Superintendência
do HUOL;
 Inserção de Luciana Melo Ribeiro como investigadora do VIGIHOSP, software que
foi criado para auxiliar os Setores de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente dos
hospitais filiados à EBSERH. Trata-se de ferramenta de trabalho para a rotina de quem
faz vigilância hospitalar;
 Em 10 e 11 de novembro do ano em curso registrado participação de Luciana Melo
Ribeiro em sensibilização para os profissionais do HUOL sobre o novo sistema de
notificação on-line VIGHOSP;
 Atendido demanda da Ouvidoria do HUOL/EBSERH através da emissão de
documento contendo a descrição do serviço desenvolvido pelo NHVE, seus objetivos e
funcionamento do serviço;
14
2.4 – CONTRIBUIÇÃO NO CAMPO DA PESQUISA CIENTÍFICA
1º TRIMESTRE
 Aceitação de trabalho científico no 2º Congresso Internacional de Saúde do IPLeiria,
organizado pela Unidade de Investigação em Saúde (UIS) da Escola Superior de
Saúde do IPLeiria, nos dias 9 e 10 de Maio de 2014 (ANEXO II). A referida produção
será publicada ainda nos anais: Revista de Saúde Pública da Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de São Paulo - qualisA2. O trabalho tem como título:
CARACTERIZAÇÃO DOS ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL
BIOLÓGICO ENVOLVENDO AEQUIPE DE SAÚDE DE UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO. Trata-se de pesquisa descritiva acerca dos acidentes com
exposição a material biológico ocorridos com a equipe de saúde do HUOL nos últimos
cinco anos. Resumo encontra-se no ANEXO III.
 Realizado
produção
EPIDEMIOLÓGICA
DOS
científica
intitulada
ÓBITOS
OCORRIDOS
“CARACTERIZAÇÃO
EM
UM
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO”, com o objetivo de descrever o perfil epidemiológico dos óbitos
ocorridos no HUOL. Os dados foram coletados do banco de dados do Sistema de
Informação sobre Mortalidade do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiologia
desse hospital, no período de 2009 a 2013 e analisados pelo programa Microsoft
Office Excel 2007®. Esta produção foi enviada em 30 de 03 de 2014 para a comissão
científica do IX Congresso Brasileiro de Epidemiologia e encontra-se em análise para
possível apresentação nesse evento que acontecerá em setembro de 2014 no estado
do Espírito Santo. Segue no ANEXO IV o comprovante se submissão.
2º TRIMESTRE
 Apresentado nos dias 9 e 10 de Maio de 2014, durante o 2º Congresso Internacional
de Saúde do IPL e iria, organizado pela Unidade de Investigação em Saúde (UIS) da
Escola Superior de Saúde do IPL e iria, o trabalho intitulado: Characterization of
acidentes relating exposureto biological material involving the staff of a university
hospital encontra-se publicado na Revista de Saúde Pública da Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de São Paulo, volume 48. (ANEXO V);
15
 Recebido carta de aceite de trabalho científico da Comissão Julgadora informando o
resultado de avaliação do trabalho científico submetido para apresentação durante o
IX Congresso Brasileiro de Epidemiologia (ANEXO VI);
3º TRIMESTRE
 Apresentação do trabalho intitulado CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
DOS ÓBITOS OCORRIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, durante o IX
Congresso Brasileiro de Epidemiologia, realizado em Vitória, Espírito Santo, no
período de 7 a 10 de setembro de 2014
Figura 1 – Registro fotográfico da IX Congresso Brasileiro
de Epidemiologia, realizado em Vitória/ES.
2.5 – CONTRIBUIÇÃO NO CAMPO DO ENSINO EPIDEMIOLÓGICO NA
GRADUAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO E ÁREA TÉCNICA.
1º TRIMESTRE
 Participação da coordenação NHVE na programação do curso “INTRODUÇÃO AO
CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE”
realizada no dia 07 de março de 2014 no auditório Mariano Coelho. Durante a
apresentação, exposto alguns informes técnicos e operacionais relacionados aos Sistemas
de Informação em Saúde (SIS) alimentados pelo NHVE/HUOL, a saber:
I.
II.
NHVE: aspectos legais, funções e atividades desenvolvidas;
SINAN: DNC; perfil epidemiológico das DNC /ano 2013; fluxo de
acidente com exposição a material biológico;
III.
RCBP: dados epidemiológicos de câncer/ano 2013
16
IV.
SIM: aspectos legais; fluxo de monitoramento da DO e fragilidades do
sistema.

Supervisão de estágio de 20/03/2013 a 26/03/2013 das alunas Mariana Cecília Costa
Cruz e Débora Caroline Nascimento Câmara, do curso de graduação de Gestão em
Sistemas e Serviços de Saúde, como componente do Estágio Curricular obrigatório das
referidas alunas.
 Preceptoria das Residentes de Enfermagem/UTI adulto, do Programa de Residência
Integrada Multiprofissional em Saúde da UFRN.
2º TRIMESTRE
 Participação do NHVE no Treinamento da 51ª Turma do Curso de Extensão de
Enfermagem em 16 de abril do ano em curso. Na ocasião apresentado todas as estratégias
utilizada pelo NHVE para captar as informações acerca das DNC no âmbito do HUOL,
bem como a importância das ações de vigilância epidemiológica no hospital.
 Preceptoria das Residentes de Enfermagem/Pediatria do Programa de Residência
Integrada Multiprofissional em Saúde da UFRN.
3º TRIMESTRE
 Participação de Luciana Melo na semana de Treinamento de Integração dos novos
contratados da empresa brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), realizada no
período de 04 a 06 de agosto de 2014, no Praiamar Hotel & Convention;
 Participação de Luciana Melo na semana de Treinamento de Integração dos novos
contratados da empresa brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), realizada no
período de 05 a 06 de setembro de 2014, no Praiamar Hotel & Convention;
4º TRIMESTRE

Participação do NHVE na XX Semana de Ciência Tecnologia e Cultura – CIENTEC
da
UFRN.
A
produção
científica
intitulada
“AÇÕES
DO
NÚCLEO
HOSPITALARDE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA FORTALECENDO A
PREVENÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS”, possibilitou interação com o público
17
visitante do stander do HUOL através das ações preventivas acerca das Hepatites
Virais, em destaque as orientações acerca dos mecanismos de transmissão,
importância da imunização contra Hepatite B e distribuição de aproximadamente 300
(trezentos) preservativos (camisinha masculina), cedidas pela SMS/Natal;
Figura 2 – Registro fotográfico da participação dos
integrantes do NHVE/HUOL na XX Semana de Ciência
Tecnologia e Cultura – CIENTEC/UFRN.
Fonte: NHVE/HUOL
 Participação de Luciana Melo na semana de Treinamento de Integração dos novos
contratados da empresa brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), realizada no dia
06 de novembro de 2014, no Praiamar Hotel & Convention;
18
3- PROMOÇÃO E/OU PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS EPIDEMIOLÓGICOS
3.1. PROMOÇÃO
1º TRIMESTRE
 Reunião em 28/02/2014com a equipe do NHVE/HUOL para discussão das rotinas de
serviço do NHVE e reorganização do processo de busca ativa para as DNC;
 “I OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO
DE ÓBITO”. Este evento se propôs a expor informes operacionais relacionados ao
Sistema de Informação sobre Mortalidade, alimentado pelo NHVE/HUOL; divulgar
informações sobre DO canceladas no HUOL; apresentar os itens que compõem a DO,
orientar seu preenchimento adequado e proporcionar reflexão do corpo médico dessa
instituição sobre a importância das informações sobre mortalidade.
Figura 3 – Registro fotográfico da I Oficina de Sensibilização para Preenchimento
da Declaração de Óbito.
19
2º TRIMESTRE
 Reunião informativa sobre medidas preventivas contra o vírus Influenza, bem como
discussão e apresentação do fluxograma para coleta de secreção por swab nasal e oral
para diagnóstico da Influenza. O evento foi realizado no Auditório Mariano Coelho no
dia 06/05/2014 e contou a presença da diretora técnica do LACEN/RN, Gorete Lins. No
ANEXO VII apresenta-se o Plano da Reunião e ANEXOVIII o fluxograma do HUOL de
coleta de secreção para diagnóstico da Influenza;
 encontra-se o plano de reunião com detalhes do conteúdo discutido.
Figura 4 – Registro fotográfico de reunião científica sobre Influenza.
20
 Campanha de vacina contra Influenza no período de 06 a 08 de maio.
Figura 5 – Registro fotográfico de Campanha de vacina contra Influenza
Disponibilizado pela Secretaria Municipal da Saúde de Natal vacinas contra
Influenza para todos os trabalhadores do HUOL. Durante os três dias de campanha foram
vacinados 506 profissionais da área assistencial e administrativa. Destacamos o apoio e
toda colaboração das Residentes de Enfermagem do Programa de Residência Integrada
Multiprofissional em Saúde.
21
3.2. PARTICIPAÇÃO
1º TRIMESTRE
 Participação da coordenação em reunião convocada pela Secretaria de Estado da Saúde
Pública do RN em 12 de fevereiro de 2014 para discutir portaria nº 183/2014;
 Treinamento para profissionais de saúde multiplicadores sobre Teste Rápido Molecular
para Tuberculose promovido pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose –
PNCT/SVS/MS, em parceria com o Programa Estadual de Controle de Tuberculose do
RN, em 18 de fevereiro de 2014 no CEFOPE;
 Reunião em 18 de março de 2014 na sala do Gerente de Atenção à Saúde do HUOL para
discussão acerca da comissão de óbito. Participantes: Drª Maria do Carmo, Dr.Stênio,
Mabel, Maria Antonieta Delgado Marinho, Suely Lima e Luciana Melo. A pauta tratou
da Resolução do CREMERN Nº 002/2011de 09 de maio de 2011.
2º TRIMESTRE
 Participação nos dias 28 a 30 de abril de 2014 no I seminário de vigilância epidemiológica
hospitalar e I reunião bimestral das equipes dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica
Hospitalar do Rio Grande do Norte, realizada em Natal/RN com carga horária total de
24h;
 Reunião em 20 de maio no Mariano Coelho, convocada pela Gerência de Ensino e
Pesquisa a todos os setores do HUOL e departamentos acadêmicos da UFRN que utilizam
o HUOL como campo de prática. O intuito do evento foi a avaliação das atividades de
ensino de pós-graduação e técnico no âmbito do HUOL.
 Participação no Fórum preparatório para operacionalização do Centro Integrado de
Operações Conjuntas de Saúde (CIOCS), realizado em 26 e 27 de maio de 2014, no
Praiamar Hotel. O objetivo do evento foi oferecer subsídios técnicos e capacitar os
representantes dos setores de saúde para operacionalização das ações desse centro na
Copa do Mundo da FIFA 2014 e demais eventos de massa.
 Participação do NHVE no I Seminário de Doenças Agudas e Imunopreveníveis do estado
do RN. O período contemplado foi de 02 a 04 de junho de 2014 no horário das 08h30min
às 17h30min.
22
3º TRIMESTRE
 Participação nos dias 07 e 08 de agosto de 2014 no II seminário de vigilância
epidemiológica hospitalar e II reunião bimestral das equipes dos Núcleos de Vigilância
Epidemiológica Hospitalar do Rio Grande do Norte.
 Participação de Sandra Patrícia Saraiva Cipriano no Treinamento avançado para sistemas
informatizado para Registro de Câncer de Base Populacional realizado no período de
29/09 a 01/10 no Rio de Janeiro/RJ.
Figura 6 – Registro fotográfico Treinamento avançado para sistemas informatizado para
RCBP realizado no período de 29/09 a 01/10 no Rio de Janeiro/RJ.
4º TRIMESTRE
 Participação no NHVE na aula sobre a febre do Chikungunya ministrada pelo
infectologista Prof. Dr. Kleber Giovanni Luz. O evento aconteceu no auditório do 12º
andar da SESAP/RN às 14h do dia 01/10/2014;
 Participação do NHVE na III reunião bimestral das equipes dos Núcleos de Vigilância
Epidemiológica Hospitalar do Rio Grande do Norte. O evento aconteceu no auditório do
12º andar da SESAP/RN no dia 17/11/2014;
23
4 -ROTINAS DO NHVE/HUOL
A Portaria Nº 2.529/04 (BRASIL, 2004) define no seu anexo II, as atribuições dos
Hospitais de Referência I. Nesse sentido o HUOL abrange uma diversidade de rotinas
epidemiológicas específicas do NHVE. Do conjunto dessas competências faz-se menção
a seguir de algumas normas e rotinas significativas do trabalho desenvolvido nesse
Núcleo.
 Elaborar Boletim Epidemiológico com o objetivo de divulgar as informações produzidas
pelos Sistemas de Informações em Saúde alimentados pelo NHVE/HUOL;
 Participar de preceptoria dos estudantes dos Cursos Técnicos da Escola de Enfermagem
de Natal/UFRN e Residência Multiprofissional de Enfermagem;
 Notificar e investigar as DNC detectadas utilizando as Fichas de Notificação e
Investigação (FIN e FII) padronizadas pelo Sistema Nacional de Informação de Agravos
de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde (MS);
 Acessar o Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) no sistema eletrônico do NHE,
a fim de acompanhar os resultados dos exames laboratoriais de casos suspeitos ou
confirmados (positivos/ negativos) das Doenças de Notificação Compulsórias para o
auxílio na investigação epidemiológica das referidas doenças e na tomada de decisões
epidemiológicas e gerenciais;
 Monitorar e avaliar o preenchimento das Declarações de Óbitos (DO);
 Preencher Planilhas de "ALTA HOSPITALAR DOS CASOS DE TUBERCULOSE"; "
NOTIFICAÇÃO DE CASOS CRÔNICOS DE DOENÇA DE CHAGAS" E
"ESQUISTOSSOMOSE DE ÁREAS NÃO ENDÊMICAS";
 Enviar notificação negativa das Paralisias Agudas e Flácidas (PAF) para o e-mail do
Programa de Controle das PAFs/SESAP- RN;
 Repassar as Declarações de Óbitos (DO) para a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de
Órgãos e Tecidos para Transplante, com objetivo de contribuir para análise do potencial
de doação de órgãos e tecidos para transplantes;
 Monitorar, avaliar e divulgar o perfil de morbi-mortalidade hospitalar subsidiando o
planejamento de ações e melhoramentos das políticas de saúde na área;
 Realizar planejamento, ações e metas de trabalho;
 Arquivar de acordo com suas respectivas datas de ocorrência, as Fichas de Notificação e
Investigação de Doenças e Agravos, bem como as Declarações de Óbitos, pois estas se
24
configuram como base de cálculo das estatísticas epidemiológicas do HUOL e
consequentemente imprescindível para a construção do planejamento de saúde do estado
do RN;
 Investigar os exames anatomopatológicos no Departamento de Patologia Clínica da
UFRN, para identificação dos casos positivos de acordo com a lista de tumores malignos
instituída pelo Instituto Nacional de Câncer;
 Planejar e executar Campanha de Vacina contra Influenza para os trabalhadores do
HUOL;
 Elaborar Planilha de custos para utilização do “Fator de Incentivo dos Hospitais de
Referências para o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito
Hospitalar (FIVEH);
 Solicitar através do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos –
SIPAC/UFRN os materiais de consumo;
 Elaborar e divulgar Relatório Epidemiológico e de atividades desenvolvidas pelo NHE.
Trimestralmente;
 Notificar de forma imediata as doenças que exigem ação de controle e investigação
imediatas, segundo normas e procedimentos estabelecidos pela Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS) do MS;
 Gerar e transferir lotes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN
NET) via e-mail para o Distrito Sanitário Leste;
 Inserir as informações nas Fichas de Investigação Epidemiológica do banco de dados do
SINAN, respeitando as normas e rotinas estabelecidas pelo SINAN;
 Assessorar tecnicamente os projetos de pesquisa desenvolvidos que utilizem o método
epidemiológico;
 Monitorar as solicitações dos exames encaminhados ao LACEN/RN (parceria com o
Serviço Externo de Transporte do HUOL);
 Investigar os óbitos materno, infantil e de Mulher em Idade Fértil (MIF) independente da
causa declarada;
 Realizar pesquisa científica de doenças e agravos de notificação compulsória de interesse
para a saúde pública;
 Realizar busca ativa aos casos suspeitos ou confirmados de Doenças de Notificação
Compulsória (DNC) no âmbito hospitalar de acordo com a Portaria Ministerial Nº 1.271
de 06 de junho de 2014;
25
 Consolidar, analisar e divulgar as informações referentes às DNC no ambiente hospitalar,
respeitando as normas e rotinas estabelecidas pelo SINAN para subsidiar os gestores do
hospital no planejamento e na avaliação das ações e serviços de saúde;
 Participar de reuniões, treinamentos e demais eventos epidemiológicos promovidos pelos
três níveis de gestão do SUS: municipal (SMS/Natal), estadual (SESAP) e federal
(Ministério da Saúde);
 Elaborar e ministrar aulas e palestras acerca de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
para os Cursos Técnicos, Graduação, Pós- Graduação da UFRN e Curso para servidores
envolvidos com gestão hospitalar e área técnica;
 Preencher instrumento de Monitoramento das Ações do Núcleo de Vigilância
Epidemiológica Hospitalar (NVHE), originado do Centro de Informações Estratégicas
em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do
Ministério da Saúde (MS);
 Participar da elaboração e da avaliação de protocolos assistenciais acerca das Doenças de
Notificação Compulsória no ambiente hospitalar;
 Realizar ressalva nas Declarações de Óbito (D.O), recomendada para as pequenas
divergências que não comprometam a identificação das informações citadas na DO,
livrando a devolução e/ou recusa pelo oficial de Registro Civil;
 Realizar busca ativa das Doenças de Notificação Compulsória (DNC) nos ambulatórios:
Dermatologia, Psiquiatria, Clínica Médica, Pneumologia, Gastroenterologia e
Laboratório de Análises Clínicas, utilizando o instrumento de fácil captação das DNC:Alô
Vigilância.
26
5. DIFICULDADES ENCONTRADAS
 Baixa adesão dos profissionais de saúde às notificações obrigatórias estabelecidas pela
legislação sanitária brasileira;
 Permanência temporária dos bolsistas no NHVE;
 Entraves burocráticos na utilização do recurso financeiro/FIVEH
27
6- DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
6.1. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
Tabela 1 – Distribuição das doenças, agravos e óbitos notificados no HUOL no ano de
2014, pelo Sistema de Informação Epidemiológica. Natal/ RN. (N=1225). *
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DOS AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO - SINAN
CASOS
FR
%
Acid. exp.mat. biológico
40
3,66
AIDS
1
0,09
Coqueluche
11
1,01
Criança exposta ao HIV
4
0,37
Dengue
8
0,73
Doença Priônica
4
0,37
Hanseníase
23
2,10
Hepatites Virais
145
13,25
HIV positivo
4
0,37
Intoxicação Exógena
5
0,46
Leishmaniose Visceral
6
0,55
Meningite
5
0,46
PAF
5
0,46
Rotavirus
2
0,18
Sífilis Congênita
33
3,02
Sífilis não Especificada
11
1,01
Sínd. Rubéola Cong
5
0,46
SRAG
8
0,73
Toxoplasmose Congênita
52
4,75
Tuberculose
21
1,92
Violência sexual/doméstica
12
1,10
Varicela
3
0,27
Subtotal das Doenças e Agravos
408
REGISTRO DE CÂNCER DE BASE
POPULACIONAL
Subtotal de casos com Câncer **
548
50,09
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE
MORTALIDADE
Subtotal de Óbitos
269
24,59
Total geral
1225
100,00
Fonte: NHVE/HUOL
*Dados sujeitos a revisão.
** Dados coletados dos resultados dos exames anatomopatológicos.
28
De acordo com a Tabela 1, foram notificados no HUOL 1225 doenças, agravos e
óbitos no período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Dos 408 registros do SINAN,
145 referem-se às notificações das Hepatites Virais. Isso pode estar associado às
competências do HUOL enquanto serviço de alta complexidade, abarcando as
responsabilidades de realização de exames confirmatórios, biópsia hepática, definição de
necessidade de tratamento e manejo clínico de pacientes portadores dessa enfermidade.
Ressalta-se que o Núcleo de Estudo do Fígado (NEF) serviço responsável pela rede de
assistência às Hepatites Virais do HUOL é um valioso parceiro do NHVE.
Quanto ao RCBP, constata-se na Tabela 1, o registro de 548 casos novos de
câncer. É importante assinalar que os referidos dados foram coletados dos resultados dos
exames anatomopatológicos, ou seja, dados que representam apenas o resultado da
captação da notificação de câncer pela busca ativa no Departamento de Patologia Clínica
da UFRN. Os casos captados por outros meios de diagnósticos somente serão
apresentados, segundo localização primária, após investigação dos mesmos. Dessa forma,
o NHVE/HUOL segue as orientações do Instituto Nacional de Câncer (INCA)que
considera consenso a divulgação dos casos novos dessa enfermidade no período de até 2
anos, tempo suficiente para encerramento dos referidos casos.
Quanto ao SIM, a Tabela 1 apresenta a frequência dos óbitos ocorridos no período
apresentado. Esse dado foi coletado das Declarações de Óbito (DO) e do monitoramento
dos óbitos realizado pelo NHVE.
6.1.1. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) foi concebido entre
1990 e 1993 pelo Centro Nacional de Epidemiologia e apoio técnico do DATASUS para
atuar a partir das Unidades de Saúde, possibilitando a coleta e processamento de dados
sobre agravos de notificação em todo o território nacional, desde o nível local (BRASIL,
2009a).
A notificação e investigação de DNC são realizadas através de formulários
padronizados pelo Ministério da Saúde (MS) que permitem alimentar o SINAN. Tais
formulários são denominados de FIN e FII. A FIN é sempre preenchida pelos
profissionais de Saúde das unidades ambulatoriais e hospitalares para cada paciente que
apresente caso suspeito de qualquer DNC. A FII apresenta um caráter de investigação
29
para cada tipo de agravo e permite obter dados que possibilitam a identificação de fontes
de infecção das doenças e seus mecanismos de transmissão.
Para preenchimento dessa ficha são designados serviços capacitados para a
realização de investigação epidemiológica. No HUOL, o NHVE é o serviço responsável
pela investigação epidemiológica das DNC suspeitas e confirmadas dos pacientes
atendidos nessa instituição.
Ressalta-se que o ponto de partida para a organização e consolidação do SINAN
está na qualidade das informações contempladas nos campos das FIN e FII. Dados de má
qualidade, aqui entendido como os campos em branco e incompleto das fichas de
notificação e investigação, representam inconsistências nas informações. Diante disso, o
NHVE vem procurando estratégias para garantir a qualidade das informações
concernentes ao referido sistema através da completude da FINs e FIIs. A Tabela 2
apresenta número de agravos do SINAN notificados no HUOL, de janeiro a dezembro de
2014.
30
Tabela 2 - Doenças e agravos notificados por mês de ocorrência no HUOL, no ano de
2014, Natal/RN. (N =408) *.
Agravo/mês
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Acid. exp.mat. biológico
2
4
1
2
5
2
1
7
4
3
4
AIDS
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Coqueluche
1
-
-
-
-
3
1
4
-
Criança exposta ao HIV
-
1
-
2
1
-
-
-
-
Dengue
-
-
-
2
2
-
1
-
Doença Priônica
-
1
-
-
1
-
-
-
Hanseníase
1
3
1
1
3
3
-
3
Hepatites Virais
16
12
26
7
7
4
21
Dez
Total
%
5
40
9,8
1
0,25
2
-
11
2,7
-
-
-
4
0,98
-
-
1
2
8
1,96
1
-
1
-
4
0,98
-
2
3
3
23
5,64
8
15
14
8
7
145
35,54
HIV positivo
-
-
-
1
-
-
1
1
1
-
-
-
4
0,98
Intoxicação Exógena
-
1
-
1
-
-
1
-
-
1
1
-
5
1,23
Leishmaniose Visceral
-
-
3
-
1
-
1
-
-
1
-
-
6
1,47
Meningite
-
-
-
-
-
4
1
-
-
-
-
-
5
1,23
PAF
-
1
1
-
-
1
1
1
-
-
-
5
1,23
Rotavirus
-
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
-
2
0,49
1
4
5
2
5
1
2
1
3
5
33
8,09
1
1
2
3
2
1
-
11
2,7
Sífilis Congênita
Sífilis não Especificada
1
-
-
-
-
Sínd. Rubéola Cong
-
-
-
2
1
-
-
1
1
-
-
-
5
1,23
SRAG
-
-
-
-
3
2
1
1
1
-
-
-
8
1,96
Toxoplasmose Congênita
10
3
4
7
3
2
1
-
1
2
1
18
52
12,75
Tuberculose
2
5
-
3
1
1
2
3
1
-
2
1
21
5,15
Violência sexual/doméstica
-
-
-
-
1
2
-
3
2
1
-
3
12
2,94
Varicela
-
-
-
2
1
-
-
-
-
-
-
-
3
0,74
33
33
41
37
32
29
35
36
32
29
28
43
408
100
Total
Fonte: NHVE/HUOL
*Dados sujeitos a revisão
.
31
Constata-se na Tabela 2 uma variação de doenças e agravos notificados no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre janeiro e dezembro de 2014,
totalizando 408 registros. Destaca-se com maior número de casos notificados as Hepatites
Virais, com 145 casos, esse dado certamente relaciona-se com a existência do serviço de
alta complexidade no HUOL para atendimento aos pacientes portadores de Hepatites
Virais.
Considerando o período de seis meses para encerramento das Fichas de
Investigação das Hepatites Virais, serão apresentados nesse relatório somente
informações sócio demográficas as quais são de conhecimento desde o momento da
notificação dos referidos casos.
Na Tabela 3 encontram-se informações acerca da distribuição dos casos
notificados de Hepatites Virais por mês de ocorrência e faixa etária.
Tabela 3 - Distribuição dos casos notificados de Hepatites Virais no HUOL no ano de
2014, por mês de ocorrência e faixa etária. Natal/RN. (n=145)*.
Fx Etaria
<1 Ano
Jan
Fev
-
Mar
Abr Mai
Jun
Jul
-
1
1
-
-
-
Ago Set Out Nov Dez
Total
%
-
-
-
-
-
2
1,38
05-9
-
-
1
-
-
-
1
-
-
-
-
-
2
1,38
15-19
1
1
1
-
-
-
1
1
-
-
-
-
5
3,45
20-34
4
3
1
2
1
-
4
1
4
3
2
2
27
18,62
35-49
6
1
5
1
1
3
3
3
4
5
3
1
36
24,83
50-64
4
4
10
2
5
1
9
2
6
5
2
2
52
35,86
65-79
1
2
6
1
-
-
2
1
1
1
1
2
18
12,41
80 e+
-
1
1
-
-
-
1
-
-
-
-
-
3
2,07
Total
16
12
26
7
7
4
21
8
15
14
8
7
145
100
Fonte:SINAN/HUOL. Natal/RN.
*Dados sujeitos a revisão.
Constata-se a maior frequência dos casos de Hepatites Virais na faixa etária entre
50 e 64 anos, embora tenham ocorrido notificações entre todos os grupos etários
apresentado na Tabela 3. Sabe-se que a distribuição dessa enfermidade é universal, sendo
que a magnitude dos diferentes tipos varia de região para região. No HUOL tem sido
notificado principalmente os tipos B e C.
32
Outra importante informação que merece ênfase nesse relatório é a relacionada
aos acidentes com exposição a material biológico, pois vêm se destacando no cenário de
doenças ocupacionais registradas nessa instituição. Segundo o MS estas exposições
representam sério risco aos profissionais em seus locais de trabalho, considerando que os
acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais
frequentemente relatadas (BRASIL, 2006).
Constata-se nesse relatório que os Técnicos de Enfermagem vêm se acidentando
com mais frequência, pois entre janeiro e dezembro desse ano, das 40 notificações
realizadas, 20 pertencem a essa categoria conforme apresenta o gráfico 1.
Auxiliar de Banco de Sangue
Técnico de Enfermagem
Técnico de Laboratório
Agente de higiene e segurança
Enfermeiro
Cirurgião Dentista
Médico
Estudante
0
5
10
15
20
Adm. med. endovenosa
Adm. med. subcutânea
Punção coleta
Punção NE
Descarte inadeq. chão
Lavagem de material
Manip caixa perfuro/cortante
Proced. cirúrgico
Dextro
25
Outros
Gráfico 1 – Casos notificados de profissionais que sofreram acidente com material
biológico, no ano de 2014 conforme circunstância do acidente. Natal/RN, 2014. (N=40) *.
Fonte: SINAN/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão
É importante observar que as circunstâncias desses acidentes se diferenciam entre,
administração de medicamento endovenoso, procedimentos cirúrgicos, punção/coleta,
manipulação de material perfuro/cortante, dentre outros, conforme Gráfico 1.
Estudos na área revelam que os ferimentos com agulhas e material perfurocortantes, em geral, são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente
capazes de transmitir mais de 20 tipos de patógenos diferentes, sendo o vírus da
33
imunodeficiência humana (HIV), o da hepatite B e o da hepatite C, os agentes infecciosos
mais comumente envolvidos (BRASIL, 2006). Diante disso, pode-se constatar que todas
as circunstâncias dos acidentes apontam para riscos ocupacionais de grande preocupação
para o trabalhador do HUOL.
Mediante esse cenário, é significativo ainda conhecer as circunstâncias dos
acidentes conforme o material orgânico exposto, como mostra o Gráfico 2.
Outros
Dextro
Proced. cirúrgico
Manip caixa perfuro/cortante
Lavagem de material
Descarte inadeq. chão
Punção NE
Punção coleta
Adm. med. subcutânea
Adm. med. endovenosa
0
Outros
2
4
Soro/plasma
6
8
Fluído com sangue
10
12
Sangue
14
16
Ign/Branco
Gráfico 2 – Distribuição dos profissionais que sofreram acidente com material biológico,
no ano de 2014, conforme circunstância do acidente e material orgânico. Natal/RN, 2014
(n=40) *.
Fonte: SINAN/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão.
Constata-se no Gráfico 2 que o material orgânico mais envolvido nos acidentes
foi o sangue e por se tratar de fluido orgânico potencialmente infectante, há preocupação
se estende quando observa-se que dentre os 40 casos de acidentes, 01 foi por manipulação
de caixa de perfuro cortante, isto é, com provável fonte desconhecida, o que torna a
necessidade de ações imediatas, a fim de garantir a segurança no atendimento pós
exposição.
34
Com o intuito de conhecer a evolução dos casos notificados, apresentam-se na
Tabela 4 as evoluções, segundo a classificação definida pelo SINAN, isto é, alta sem e
com conversão sorológica, ignorado ou em branco.
Tabela 4 – Evolução dos casos notificados dos profissionais que sofreram
acidente com material biológico no HUOL, no ano de 2014, por mês de ocorrência,
Natal/RN. (N=40) *.
Evolução caso
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
%
Ign/Branco
-
-
-
1
2
-
-
1
1
1
-
2
8
20
Alta sem conv. sorológica
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
3
1
5
12,5
Alta pac. fonte negativo
2
2
1
1
3
2
1
6
3
2
1
2
26
65
Abandono
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
2,5
Total
2
4
1
2
5
2
1
7
4
3
4
5
40
100
Fonte: SINAN/HUOL. Natal/RN.
*Dados sujeitos a revisão.
Conforme a Tabela 4 observa-se que dos 40 casos notificados, 26 altas, em razão
do paciente fonte apresentar sorologias negativas e 8 casos permanecem com evolução
pendente devido a necessidade de acompanhamento em nível ambulatorial de hospital de
referência para o evento em questão. Após alta do profissional, o caso será encerrado no
SINAN, conforme resultados de exames laboratoriais.
Embora os registros indiquem que a maioria (65%) tenha sofrido acidentes com
material biológico de paciente fonte negativo, sabe-se que a situação mais confortável
perpassa por caminhos da prevenção dos acidentes e imunização contra Hepatite B, tais
medidas garantem a prevenção e mais segurança no trabalho.
Nesse contexto, é relevante conhecer a situação vacinal dos profissionais
envolvidos nos acidentes com risco biológico, considerando que um dos agentes
infecciosos de risco de transmissão, o Vírus da Hepatite B, possui mecanismos de
prevenção através de esquema de vacinação disponível no SUS.
Apresenta-se no Gráfico 3, o número de profissionais acidentados de janeiro a
dezembro do ano de 2014 conforme esquema de imunização completo contra o Vírus da
Hepatite B.
35
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Ign/Branco
Jun
Jul
Vacinado
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
Não Vacinado
Gráfico 3 – Número de profissionais que sofreram acidente com material
biológico, no ano de 2014, conforme situação vacinal dos profissionais
envolvidos. Natal/RN, 2014 (N=40) *.
Fonte: SINAN/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão.
Observa-se no Gráfico 3 que a maioria dos profissionais acidentados no HUOL
apresentam esquema completo de vacinação contra o Vírus da Hepatite B. Contudo, é
preocupante identificar que há três profissionais que não receberam esquema de vacina
ou mantém este incompleto, mediante disponibilidade nas unidades de saúde conforme
recomendação da NR 32, que trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde
e o cenário de risco que está exposto.
O presente relatório proporcionará ainda exposições sobre o conhecimento do
perfil sócio demográfico e formas clínicas dos casos de Tuberculose notificados no
HUOL, compreendendo que essa enfermidade embora conhecida desde a antiguidade,
continua preocupando as autoridades sanitárias até os dias de hoje.
Nesse sentido, merece destaque na divulgação e análise dos nossos dados,
considerando que HUOL apresenta o nível mais especializado de referência para o SUS
e, portanto, realiza diagnóstico da Tuberculose pulmonar e extra pulmonar através de
procedimentos especializados, a saber: broncoscopias, biopsias, e exames de imagem.
A Tabela 5 traz o perfil sócio demográfico dos pacientes atendidos com
diagnóstico de Tuberculose de acordo com o sexo, idade, escolaridade, município e área
de residência.
36
Tabela 5 – Distribuição dos casos de tuberculose, conforme o sexo, idade, escolaridade,
município e área de residência, no ano de 2014. (N=21)
CARACTERÍSTICAS
Sexo
Masculino
Feminino
FREQUÊNCIA DOS CASOS
N
%
13
61,90
8
38,10
Idade (anos)
0-10
11-20
21-30
31-40
41-50
61-70
71 e +
1
1
3
6
4
3
3
4,76
4,76
14,29
28,57
19,05
14,29
14,29
Escolaridade
Analfabeto
Ensino Fundamental Completo
Ensino Fundamental Incompleto
Ensino Médio Incompleto
Ensino Médio Completo
Educação Superior Incompleta
Não se aplica
Ignorado
3
2
4
4
4
1
1
2
14,29
9,52
19,05
19,05
19,05
4,76
4,76
9,52
14,29
Município de Residência
Natal
Grande Natal
Outros Municípios
7
3
11
33,33
14,29
52,38
2
19
9,52
90,48
Área de Residência
Zona Rural
Zona Urbana
Fonte: SINAN/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão
Conforme Tabela 5, constata-se que, dos casos notificados, (61,90%) foram do
sexo masculino, a faixa etária mais incidente foi de 31 a 40 anos (28,57%). Observa-se,
também, o predomínio de indivíduos com ensino fundamental completo e incompleto e
médio incompleto (57,15%) e residente no interior do estado do RN (9,52%) e em zona
urbana (90,48%).
Quanto à distribuição dos casos de Tuberculose segundo sua forma clínica e
realização de exame anti HIV, considera-se relevante esta análise em razão da infecção
do Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV, constituir o maior fator de risco para
adoecimento por tuberculose em indivíduos previamente infectados pelo bacilo. Além da
37
tuberculose ser uma das primeiras complicações entre os infectados pelo HIV, surgindo
antes de outras infecções (BRASIL, 2002).
Tabela 6 – Distribuição dos casos de tuberculose notificados no HUOL de acordo com a
forma clínica e realização de exame anti HIV no ano de 2014. (N=21).
Frequência
dos casos
HIV
N
%%
6
Não
realizado
5
11
52,4
-
2
1
3
14,3
-
1
2
3
14,3
Forma clínica
Positivo
Negativo
Pulmonar
Pulmonar +
extrapulmonar
Miliar
-
Peritoneal
-
-
1
1
4,8
Intestinal
1
1
-
2
9,5
Ocular
-
1
-
1
4,8
Total
1
11
9
21
100,0
Fonte: SINAN/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão.
Observa-se na Tabela 6 a predominância da forma pulmonar entre os casos
notificados. O Ministério da Saúde menciona estimativa de 90% para essa forma clínica.
(BRASIL, 2011). É compreensível a identificação no HUOL de um percentual da TB
Pulmonar (50%), inferior ao estimado, em razão dos meios de diagnósticos disponíveis
neste hospital, favorecendo as investigações e diagnósticos da forma extrapulmonar,
considerando que apresenta o nível mais especializado de complexidade do SUS, o
terciário.
É relevante destacar os 9 (nove)casos que não foram solicitados o exame anti HIV,
impossibilitando a oportunidade de investigação de HIV/AIDS.
A solicitação do teste anti-HIV e a agilidade do seu resultado em pacientes com
tuberculose é fundamental para o correto manuseio do tratamento da co infecção TBHIV. A descoberta da soro positividade durante o diagnóstico de tuberculose é importante
para o sucesso terapêutico do paciente
Mediante a importância e seriedade das ações de vigilância da tuberculose,
abordar sobre a evolução dos casos atendidos nessa unidade hospitalar nos parece
bastante pertinente, considerando que alguns pacientes são admitidos nesta instituição
para investigação de diagnóstico e muitas vezes inicialmente já encontram-se com quadro
clínico bastante comprometido ou até mesmo grave.
38
Tabela 7 –Distribuição dos casos de tuberculose segundo a evolução do caso, no ano de
2014. Natal/ RN, 2014. (N=21).
Evolução do Caso
Frequência de Casos
N
%
Alta para Domicílio
15
71,43
Transferência Hospitalar
2
9,52
Óbito
4
Total
21
19,05
100
Fonte: SINAN/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão
Constata-se na Tabela 7 que 9,52% dos pacientes foram encaminhados para
continuidade do tratamento em hospitais de referência para doença infecto-contagiosa do
nosso estado, 71,43% evoluiu com condição de realizar o tratamento em domicilio e
19,05% refere-se ao percentual de óbitos. Ressalta-se que a tuberculose foi a causa
atestada na Declaração de Óbito (DO) e isto reflete o grau de complexidade dos pacientes
referenciados para atendimento nesta unidade.
As informações da Tabela 8 permitem conhecer os agravos associados à
tuberculose nos pacientes notificados no HUOL no ano em curso.
Tabela 8 – Casos de tuberculose notificados no HUOL segundo os agravos associados,
no ano de 2014. Natal/ RN, 2014. (N=21).
Frequência dos Casos
Agravos Associados
N
%
Aids
2
9,52
Alcoolismo
5
23,81
Diabetes
4
19,05
Outras
6
28,57
Sem agravos associados
4
Total
21
19,05
100,0
Fonte: SINAN/HUOL.
*AVCI, Câncer Pulmonar, Asma, Citomegalovírus, Neurotoxoplasmose, Tranasplante renal.
**Mais de 1(um) agravo foi encontrado nos casos notificados
A Tabela 8 traz as patologias associada à tuberculose, podendo ser constatado que
alcoolismo se destaca de forma significativa (23,81%) dentre os agravos encontrados.
Estudos de caso-controle, realizado há décadas no Brasil, já evidenciaram a
associação entre o alcoolismo e a tuberculose. Este agravo tem sido apontado como fator
que alteraria no sentido negativo a resistência orgânica propiciando assim a patogenia
39
endógena. O etilista encontra no álcool suficientes calorias e não se alimenta bem. Assim,
torna-se propenso a uma gastrite, que por sua vez produz inapetência, agravando o estado
nutricional, baixando a resistência e finalmente aumentando o risco do indivíduo de
adquirir a tuberculose (RUFFINO-NETTO; CARON-RUFFINO, 1977)
Além dos agravos elencados na FII/SINAN foram identificados também presença
de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, Câncer Pulmonar, Asma, Citomegalovírus,
Neurotoxoplasmose e eventos de transplante renal Estes contemplaram o item “outras”
na Tabela 8.
No caminho percorrido para o diagnóstico desses casos, utilizou-se meios de
diagnósticos especializados, os quais somente são realizados em unidades de média e alta
complexidade. A Tabela 9 demonstra a distribuição dos casos de tuberculose notificados
no HUOL segundo o meio de diagnóstico utilizado.
Tabela 9 – Distribuição dos casos de tuberculose notificados no HUOL segundo o meio
de diagnóstico, no ano de 2014. Natal/ RN, 2014. (N=21).
Forma clínica
Meio de diagnóstico
Baciloscopia de escarro
Pulmonar
Extrapulmonar
7
-
Baciloscopia de escarro +TC
Pulmonar +
Extra
-
Frequência dos
casos
N
%
7
33,33
1
1
4,76
Baciloscopia de lavado
brônquico
Baciloscopia de abscesso
abdominal
Tomografia + Clínica
2
-
-
2
9,52
-
1
-
1
4,76
1
4
-
5
23,81
Histopatológica
1
3
1
5
23,81
Total
11
8
2
21
100
Fonte: SINAN/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão.
Evidencia-se na Tabela 9 que a maioria (66,66%) dos meios utilizados foram
especializados, variando de lavado brônquico, pela broncoscopia até a realização de BX
de tecidos coletados através de procedimentos invasivos de natureza cirúrgica.
Considerando que a baciloscopia é o exame mais difundido, rápido e com
vantagens de poder ser executado em locais de pouco recurso, o resultado revelado na
Tabela 9 denuncia com preocupação que dos 11 casos notificados de tuberculose
pulmonar, 7 foram diagnosticados através de baciloscopia, nesta unidade de natureza
terciária.
40
Mediante os achados é possível conhecer as características dos casos notificados
de tuberculose e refletir a qualidade das ações desenvolvidas pelo nosso SUS. Além disso,
possibilitam o estimulo para pesquisa nessa área, a fim de fortalecer e melhorar as
políticas de saúde e contribuir significativamente com o controle da tuberculose em nosso
estado, melhorando a saúde de nossa população.
6.1.2. Registro de Câncer de Base Populacional – RCBP
Conforme Decreto Nº 11.433 de 26 de agosto de 1992 do Governo do Rio Grande
do Norte institui-se o registro de ocorrência de câncer, de base populacional em todo
território do Estado, com o objetivo de atualização dos dados sobre sua incidência e
prevalência.
As informações sobre a incidência de câncer são valiosas para definição de
estratégias de prioridades e controle dessa enfermidade. No Brasil, o RCBP se configura
em importante fonte para a vigilância sobre a ocorrência de câncer na população. Os
RCBP implantados em 28 cidades brasileiras vêm se qualificando cada vez mais,
permitindo com segurança a comparação com informações nacionais e internacionais
sobre o perfil da incidência dos diversos tipos de câncer (INCA, 2010b).
O RCBP de Natal foi implantado em 1996 e as informações são coletadas em 31
fontes, dentre estas o HUOL, que integra ativamente a rede notificadora, através do NHE.
Dessa forma o NHE através da vigilância do câncer vem subsidiando a construção do
conhecimento da incidência e distribuição geográfica dessa enfermidade no município de
Natal.
Torna-se oportuno destacar as estratégias utilizadas pelo NHVE para captar as
informações relevantes para o encerramento dos casos de câncer atendidos no HUOL, a
saber: investigação no DPC da UFRN dos exames citohistopatológicos; identificação e
notificação dos casos positivos através da CID–O; busca passiva nos prontuários dos
pacientes, provenientes do setor de faturamento; coleta de informações no SIM e coleta
de dados de identificação do paciente através do programa MV2000.
Apresenta-se na Tabela 10, a distribuição dos casos novos de câncer notificados
no HUOL de janeiro a dezembro de 2014, segundo localização primária do tumor.
41
Tabela 10 – Distribuição dos casos novos de câncer notificados no HUOL no ano de
2014, segundo localização primária do tumor. Natal/RN, 2014 (N=548) *.
CID-10ª
revisão
Localização primária
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
%
C15
Esôfago
-
3
-
2
2
1
-
-
-
1
1
2
12
2,19
C16
Estômago
-
2
1
2
1
2
2
1
1
-
3
2
17
3,1
C18-21
Cólon, Reto e Ânus
3
4
4
4
8
3
1
2
4
2
2
1
38
6,93
C22
Fígado, vias biliares intrahepáticos
-
1
-
-
1
-
-
-
-
-
-
1
3
0,55
C23
Vesícula Biliar
-
1
-
-
1
-
-
1
-
-
-
1
4
0,73
7
1,28
C24
Vias biliares extra-hepáticas
-
-
1
-
1
-
3
1
-
1
-
-
C25
Pâncreas
-
-
-
-
1
-
1
-
-
-
2
2
6
1,09
C32
Laringe
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
1
-
3
0,55
C34
Pulmão e Brônquios
6
4
-
-
2
3
2
1
2
2
3
3
28
5,11
C43
Melanoma Mal da pele
1
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
1
3
0,55
C44
Pele não melanoma
8
5
2
13
12
12
13
7
9
15
8
20
124
22,6
C48
Retroperitônio e peritônio
-
1
-
-
-
1
-
-
1
-
1
1
5
0,91
C49
Tecidos conjuntivo,
subcutâneo e mole
-
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
1
3
0,55
C50
Mama
-
1
-
1
-
-
2
-
-
-
1
-
5
0,91
4
0,73
C56
Ovário
-
3
-
-
-
-
1
-
-
-
-
-
C60
Pênis
-
2
-
1
-
-
1
-
1
-
3
-
8
1,46
C61
Próstata
6
14
10
12
9
10
6
5
7
17
19
29
144
26,3
C64
Rim
2
2
-
-
2
1
2
5
2
-
3
2
21
3,83
C67
Bexiga
1
2
3
3
4
4
1
2
6
3
3
35
6,39
C69
Olho e anexos
2
-
-
3
2
3
2
2
1
3
2
3
-
20
3,65
C73-75
Tireóide e outras glândulas
endócrinas
1
1
-
1
-
-
-
2
2
2
3
1
13
2,37
C76
Localização mal definida
-
-
-
-
3
1
-
1
1
-
-
-
6
1,09
C80
Localização primária
desconhecida
2
4
2
2
2
1
5
3
-
6
2
3
32
5,84
Outras localizações
-
-
1
2
-
-
-
-
-
1
2
1
7
1,28
Todas as neoplasias
malignas
32
51
26
47
51
42
43
33
37
53
59
74
548
100
Total
Fonte: RCBP/HUOL. Natal/RN.
*Dados sujeitos à revisão.
Constata-se na Tabela 10 que o câncer de Próstata foi o mais incidente (26,3%)
seguido do câncer de Pele não melanoma (22,6%) e Cólon e Reto, canal anal e ânus em
terceiro lugar com (6,93%). É importante ressaltar que os dados do câncer de pele não
melanoma são apresentados e analisados separadamente dos demais por ser considerado
de baixa letalidade, de excelente prognóstico e de taxas altas de cura. Quando há demora
no diagnóstico essa enfermidade pode levar a ulcerações e deformidades físicas graves.
Segundo o INCA os carcinomas basocelulares e de células escamosas são os 2
tipos mais frequentes de câncer de pele não melanoma. O melanoma de pele é menos
42
incidente que os outros tumores de pele; porém sua letalidade é mais elevada. De acordo
com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima a ocorrência de cerca de
132 mil casos novos desse câncer no mundo. Outra importante informação desse Instituto
é a observação de um expressivo crescimento na incidência desse tumor em populações
de cor de pele branca (BRASIL, 2009b).
O INCA em sua publicação sobre a estimativa de incidência do câncer no Brasil
em 2010 revela que a maioria dos cânceres de pele ocorre devido à exposição excessiva
ao sol. A Sociedade Americana de Câncer estimou que, em 2007, mais de um milhão de
casos de basocelulares e células escamosas, e cerca de 60 mil casos de melanoma estariam
associados à radiação ultravioleta (UV). Em geral, para o melanoma, um maior risco
inclui história pessoal ou familiar de melanoma. Outros fatores de risco para todos os
tipos de câncer de pele incluem: sensibilidade da pele ao sol, história de exposição solar
excessiva, doenças imunossupressoras e exposição ocupacional. Além disso, os pacientes
imunocomprometidos (como os transplantados renais) têm um maior risco para o
desenvolvimento do câncer de pele não melanoma.
Quanto à prevenção do câncer de pele, inclusive os melanomas, inclui ações de
prevenção primária, por meio de proteção contra luz solar, que são efetivas e de baixo
custo. O auto-exame também contribui para o diagnóstico precoce. Ao surgimento de
manchas/sinais novos ou mudança em alguns, o indivíduo deve procurar o
dermatologista. A educação em saúde, tanto para profissionais quanto para a população
em geral, no sentido de alertar para a possibilidade de desenvolvimento de câncer de pele
e de possibilitar o reconhecimento de alterações precoces sugestivas de malignidade, é
outra estratégia internacionalmente aceita (BRASIL, 2009b).
Outra avaliação relevante identificada na Tabela 10 refere-se ao percentual de
5,84% dos casos de câncer indeterminado, ou seja, percentual de câncer primário de
origem desconhecida. Esse percentual reflete o quantitativo de atendimento a pacientes
com doença metastática no HUOL cujo sítio primário é indetectável.
Diante desse cenário, fica clara a importância do trabalho desenvolvido pelo
NHVE/HUOL no que tange à consistência dos registros de câncer. É perceptível a
necessidade de continuidade nas buscas de informação sobre essa enfermidade
considerando que essa instituição colabora de forma valiosa para as orientações e
estratégias de prevenção e controle do câncer no Rio Grande do Norte.
43
6.1.3. Sistema de Informação de Mortalidade – SIM
O SIM foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975 para a obtenção regular de
dados sobre mortalidade no País. A partir da criação do SIM foi possível a captação de
dados sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável, para subsidiar as diversas
esferas de gestão na saúde pública. Com base nessas informações é possível realizar
análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas na área (BRASIL,
2004b).
O SIM proporciona a produção de estatísticas de mortalidade e a construção dos
principais indicadores de Saúde. A análise dessas informações permite estudos não
apenas do ponto de vista estatístico e epidemiológico, mas também sócio demográfico.
A seguir, apresenta-se no Gráfico 4 a distribuição dos óbitos ocorridos no HUOL
de janeiro a dezembro de 2014.
35
Nº de obitos
30
25
20
15
10
5
0
jan
fev
mar
abr
maio
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
Gráfico 4 - Óbitos ocorridos no HUOL no ano de 2014, segundo mês de ocorrência.
Natal, 2014. (N=269) *.
Fonte: Declaração de óbito, Prontuários e Programa MV 2000. Natal/RN.
*Dados sujeitos a revisão.
44
Tabela 11 - Óbitos ocorridos no, segundo as características sociodemográficas no ano
de 2014 Natal/RN, 2014. (N=269) *.
Características
Jan
Fev
Mar
Abr
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
%
Masculino
12
12
11
12
16
10
9
7
11
13
9
11
133
49,44
Feminino
14
16
14
14
7
12
12
13
4
9
12
9
136
50,56
Menor de 1
ano
0 a 19 anos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1
0,37
1
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
-
2
0,74
20 a 29 anos
-
1
1
-
1
-
-
2
1
-
-
2
8
2,94
30 a 39 anos
2
-
1
2
2
1
-
-
-
-
-
1
9
3,31
40 a 49 anos
7
5
1
3
2
1
3
2
-
-
-
2
26
9,56
50 a 59 anos
4
4
4
3
2
7
2
5
2
1
-
4
38
13,97
60 a 69 anos
2
6
5
8
9
5
6
7
4
4
4
2
62
22,79
70 a 79 anos
7
8
7
2
5
5
6
4
7
8
10
7
76
27,94
80 e +
3
4
6
8
2
3
3
-
1
9
7
1
47
17,28
Branca
11
10
9
14
7
6
13
8
8
6
6
13
111
40,81
Preta
2
2
2
-
1
-
-
1
-
1
1
-
10
3,68
Parda
11
14
13
11
15
14
8
11
7
14
11
7
136
50,00
Amarela
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0,00
Sem
informação
4.Estado civil
2
2
1
1
-
2
-
-
-
1
3
-
12
4,41
Solteiro
6
7
4
5
7
1
1
2
2
2
-
4
41
19,90
Casado
5
14
10
10
8
14
12
13
10
11
7
8
122
59,22
Viúvo
6
3
6
7
3
3
7
2
1
6
8
-
52
25,24
Divorciado
3
2
-
-
-
1
-
1
1
-
1
3
12
5,83
União estável
4
1
3
2
-
2
1
-
1
2
3
3
22
10,68
Sem
informação
5.Escolaridade
2
1
2
2
5
1
-
2
-
1
2
2
20
9,71
Sem
escolaridade
Fundamental I
(1ª a 4ª série)
Fundamental
II (5ª a 8ª série)
Médio (antigo
2° grau)
Superior
incompleto
Ignorado
3
6
6
7
3
2
3
6
2
5
-
3
46
22,33
11
11
7
13
11
7
8
8
8
7
14
8
113
54,85
9
4
3
3
3
8
1
2
3
3
2
2
43
20,87
2
2
4
3
2
4
4
2
1
3
4
4
35
16,99
-
1
2
-
1
1
-
-
-
-
-
2
7
3,40
1
4
1
-
-
-
1
1
-
4
1
1
14
6,80
Sem
informação
6.Procedência
-
-
2
-
3
-
4
1
1
-
-
-
11
5,34
Natal
13
15
12
7
11
9
11
8
7
15
5
9
122
44,85
Outros
municípios do
RN
Sem
informação
Total geral
13
13
13
19
12
13
10
12
8
7
15
11
146
53,68
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
1
0,37
26
28
25
26
23
22
21
20
15
22
21
20
269
100
1.Sexo
2.Faixa etária
3. Raça/cor
Fonte: Declaração de óbito, Prontuários e Programa MV 2000.
*Dados sujeitos a revisão.
45
Ao analisar a Tabela 11, constata-se que, dentre os 269 óbitos ocorridos no ano de
2014, houve o predomínio do sexo feminino (50,56%) com faixa etária entre 70 a 79 anos
(27,94%), cor parda (50,0%), casado (59,22%), com ensino fundamental I-1ª a 4ª série
(54,85%) e procedentes de outros municípios do RN (53,68%).
É relevante ainda ressaltar as informações acerca da mortalidade materna,
considerando que sua redução no Brasil é ainda um desafio para os serviços de saúde e a
sociedade como um todo. As altas taxas encontradas se configuram um grave problema
de saúde pública, atingindo desigualmente nas regiões brasileiras, com maior prevalência
entre mulheres das classes sociais com menor ingresso e acesso aos bens sociais.
Ciente dessa realidade, o governo brasileiro, através da Secretaria de Vigilância
em Saúde do MS vem intensificando ações de vigilância do óbito materno por intermédio
da organização da investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (MIF), estratégia
desenvolvida pelo NHE/HUOL através do monitoramento do preenchimento das
Declarações de Óbito.
A Tabela 12 apresenta a distribuição dos 28 óbitos de MIF ocorridos no HUOL
no ano de 2014.
46
Tabela 12 - Óbitos de Mulheres em Idade Fértil ocorridos no HUOL no ano de 2014,
segundo as características sociodemográficas. Natal/RN, 2014. (N=28). *
Características
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
Até 30 anos
1
1
-
-
-
-
-
2
-
-
2
-
6
31 a 35
1
-
-
1
1
1
-
-
-
-
-
1
5
36 a 40
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
-
1
41 a 45
1
1
-
-
-
-
2
-
-
-
1
1
6
46 a 49
2
1
-
1
1
1
-
1
-
-
3
-
10
Branca
2
-
-
-
-
-
1
1
-
-
2
1
7
Preta
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
Parda
1
3
-
2
2
2
1
2
-
1
4
1
19
Sem informação
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
Solteiro
3
3
-
2
2
-
-
1
-
1
-
2
14
Casado
-
-
-
-
-
-
-
1
-
-
4
-
5
União estável
1
-
-
-
-
1
1
-
-
-
1
-
4
Divorciado/Separado
Judicialmente
Viúvo
1
-
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
2
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
-
2
Sem informação
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
1
-
1
-
2
-
-
1
-
-
-
2
1
7
4
-
-
-
-
2
-
-
-
1
1
-
8
1
1
-
-
1
-
1
2
-
-
3
1
10
-
1
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
2
-
-
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
1
1.Faixa etária
2. Raça/cor
3. Estado civil
Continua
4.Escolaridade
Fundamental I (1ª
série a 4ª série)
Fundamental II (5ª
série a 8ª série)
Médio (antigo 2ª
grau)
Superior incompleto
Ignorado
5.Procedência
Natal
3
-
-
-
1
-
-
2
-
-
1
-
7
Outros municípios do
RN
Total Geral
2
3
-
2
1
2
2
1
-
1
5
2
21
5
3
-
2
2
2
2
3
-
1
6
2
28
Fonte: Declaração de óbito, Prontuários e Programa MV 2000.
*Dados sujeitos a revisão.
Na área hospitalar, o MS, por meio da Portaria Nº 312, de 02 de maio de 2002,
estabeleceu a padronização da nomenclatura no censo hospitalar e, dentre as determinadas
pelo MS, apresenta-se o indicador de Taxa de Mortalidade Hospitalar.
Couto e Pedrosa (2003) explicam que os indicadores são valores que se originam
da visão de um numerador (número de eventos ocorridos) por um denominador
(população exposta ao evento). O número obtido nesta divisão é chamado de taxa e os
47
resultados podem ser expressos em percentagens ou por 100, de acordo com cada
situação.
Considerando a utilização de indicadores para a mensuração da qualidade
prestada, uma das bases do sucesso da qualidade nos serviços do hospital, será divulgada
a Taxa de Mortalidade Hospitalar com a intenção de medir a proporção dos pacientes que
foram a óbito durante a internação no HUOL. Assim, apresenta-se a base de cálculo da
Taxa de Mortalidade Hospitalar a qual foi obtida através da seguinte fórmula:
Taxa de Mortalidade
Hospitalar
N° de óbitos ocorridos em pacientes
internados/mês
N° de paciente que tiveram saída do hospital
/mês
=
X 100
Apresenta-se no Gráfico 5 a Taxa de mortalidade hospitalar do HUOL, conforme
o mês de ocorrência do óbito.
TAXA DE MORTALIDADE
7
6,4
5,6
6
4,7
5
4,9
4,5
4,8
3,9
4
3,5
3
3,2
3,1
2,9
out
nov
dez
2,3
2
1
0
jan
fev
mar
abr
maio
jun
jul
ago
set
Gráfico 5 - Taxa de mortalidade hospitalar do HUOL, conforme o mês de ocorrência do
óbito. Natal, 2014. (N=269) *.
Fonte: MV 2000 e NHVE/HUOL.
*Dados sujeitos a revisão.
O Gráfico 5 mede a proporção dos pacientes que foram a óbito durante a
internação no HUOL por mês de ocorrência durante o período de janeiro a dezembro de
2014, com predominância dos óbitos no mês de janeiro (6,4%). Isto pode estar
48
relacionado a diminuição de saídas, pois em janeiro ocorreram apenas 403 saídas, dentre,
altas, óbitos e transferências, o que eleva a taxa de mortalidade.
49
7. SISTEMA DE INFORMAÇÕES ASSISTENCIAIS
7.1 Informações sobre internação hospitalar no HUOL
Tabela 13 – Distribuição mensal das internações realizadas no ano de 2014. Natal/RN,
2014 (N=6.719) *
Mês
Nº
%
Janeiro
483
7,19
Fevereiro
481
7,16
Março
586
8,72
Abril
486
7,23
Maio
474
7,05
Junho
454
6,76
Julho
543
8,08
Agosto
594
8,84
Setembro
656
9,76
Outubro
654
9,73
Novembro
689
10,25
Dezembro
619
9,21
Total
6719
100,00
Fonte: MV 2000/HUOL. Natal/RN.
*
Dados sujeitos a revisão
7.2 Informações sobre atendimento ambulatorial do HUOL
Tabela 14- Distribuição dos atendimentos ambulatoriais realizados no HUOL no ano de
2014. Natal/RN, 2014 (N=150.475) *
Mês
Nº
%
Janeiro
6.907
5
Fevereiro
11.285
7,50
Março
9.575
6,36
Abril
9.870
6,56
Maio
13.830
9,19
Junho
7.716
5,13
Julho
14.524
9,65
Agosto
16.034
10,66
Setembro
17.084
11,35
Outubro
14.099
9,37
Novembro
16.328
10,85
Dezembro
13.223
8,79
Total
150.475
100
Fonte: MV 2000/HUOL. Natal/RN.
*
Dados sujeitos a revisão
50
8.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Procurou-se no percurso desse relatório apresentar os resultados das atividades
realizadas diariamente pelo NHVE/HUOL, através da operacionalização dos sistemas de
informação alimentados por esse Núcleo no ano de 2014. Para tanto, buscou-se através
de gráficos, tabelas e figuras, consolidar os principais resultados sobre a frequência dos
agravos de notificação compulsória; o número de notificações de câncer e a distribuição
dos óbitos ocorridos nesse período, segundo características sociodemográficas.
Além desses dados epidemiológicos, o presente relatório reuniu todas as
atividades executadas pela equipe do NHVE/HUOL, revelando a magnitude do trabalho
desenvolvido por essa equipe, de acordo com as normas do Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde/MS e das normas estaduais e municipais, enquanto hospital de
referência de nível I para o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
Hospitalar.
51
REFERÊNCIAS
BRASIL. Portaria n. 2.529, 23 de Novembro de 2004. Institui o Subsistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, define competências para os
estabelecimentos hospitalares, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios,
cria a Rede Nacional de Hospitais de Referência para o referido Subsistema e define
critérios para qualificação de estabelecimentos. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, 2 Maio 2005b. Seção 1, p. 35.
______. Portaria n. 2.254, 5 de agosto de 2010. Institui Vigilância Epidemiológica em
Âmbito Hospitalar, define competências para a União, os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios, os e critérios para qualificação das unidades hospitalares de referência
nacional e define também o escopo das atividades a serem desenvolvidas pelos Núcleos
Hospitalares de Epidemiologia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, 6 agosto 2010a. Seção 1, p. 55-57.
______. Portaria n 1.271 de 06 de junho de 2014. Define a Lista Nacional de
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços
de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá
outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 9
Junho 2014.
______. Fundação Nacional de Saúde. Controle da tuberculose: uma proposta de
integração ensino serviço. 5ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
_____. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Guia de vigilância
epidemiológica. 7. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2009a.
_______. Ministério da Saúde. Evolução da Mortalidade no Brasil. BRASIL, 2004.
Disponível
em:<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24421>.
Acesso em: 01 de nov. de 2011.
______. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção
e Vigilância. Câncer no Brasil: dados dos registros de base populacional, Rio de
Janeiro, v 4, 2010b.
______. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2010.
Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2009b.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Exposição a materiais biológicos. Brasília, 2006.
COUTO, R. C.; PEDROSA, T. M. G. Hospital – Gestão Operacional e Sistemas de
Garantia de Qualidade. Rio de Janeiro: Editora Médica e Científica Ltda., 2003.
MASCARENHAS, M. D. M; ARAÚJO, L. M; GOMES, K. R. O Perfil epidemiológico
da tuberculose entre casos notificados no município de Piripiri, Estado do Piauí, Brasil.
Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2005. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo>. Acesso em:10Abr.2014.
52
RUFFINO-NETTO, Antônio; CARON-RUFFINO, Márcia. Interação de fatores riscos
em tuberculose. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 13, n. 2, jun. 1979. Disponível
em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S00348910197900020000
8&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 12 jul. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S003489101979000200008.
53
APÊNDICE I – Planilha de despesas e custeio ano 2014
ANO
UF
No.
NHVE
Nível I
2014
RN
Hospital Universitário Onofre Lopes
I
1.Serviço de terceiros
Confecção e reprodução material
informativo/Banner
SUBTOTAL
2.Material de consumo
Material de escritório
SUBTOTAL
3.Congresso
Passagem aérea
SUBTOTAL
R$ 2.692,24
R$ 2.692,24
Despesas de capital:
Microcomputador Desktop Tipo I
SUBTOTAL
R$ 954,00
R$ 954,00
TOTAL DE RECURSOS GASTOS
TOTAL FIVEH TRANSFERIDO NO
ANO DE 2014
R$ 55,40
R$ 55,40
R$ 646,04
R$ 646,04
R$ 4.347,68
R$ 18.000,00
54
ANEXO I– Alô Vigilância
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
SETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA
Alô Vigilância
Nome:_______________________________________________________
Registro:____________
Data:_____________
Doença de Notificação Compulsória – DNC (Portaria 1.271, de 06 de junho de 2014)
 Acidente de trabalho com exposição a material  Hepatites Virais
biológico
 HIV/ AIDS
Acidente de trabalho grave, fatal, em criança e  Influenza humana por novo subtipo viral
adolescente
 Intoxicação exógena
 Acidente por animal peçonhento
 Leishmaniose Tegumentar Americana
 Acidente por animal potencialmente transmissor da  Leishmaniose Visceral
raiva
 Leptospirose
 Antraz pneumônico
 Malária
 Botulismo
 Óbito infantil e materno
 Cólera
 Peste
 Coqueluche
 Poliomielite
 Dengue (caso e óbito)
 Raiva Humana
 Difteria
 Síndrome da Rubéola Congênita (SRC)
 Doença de Chagas aguda
 Sarampo ou Rubéola (doenças exantemáticas)
 Doença de Creutzfeldt-Jacob
 Sífilis
 Doenças febris hemorrágicas (Arenavírus, Ebola,  Síndrome da Paralisia Flácida Aguda
Marburg, Lassa, Febre purpúrica brasileira)
 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Doença
Meningocócica
ou
invasivapor associada a Coronavírus
“Haemophilus Influenza”
 Tétano
 Esquistossomose
Tularemia
 Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação
 Tuberculose
 Febre Amarela
 Varicela (caso grave internado ou óbito)
 Febre de Chikungunya
 Varíola
 Febre do Nilo Ocidental
Violência doméstica, sexual, outras violências e
 Febre Maculosa
tentativa de suicídio.

Febre
Tifóide
Nome do Profissional: _________________________________________________________________
 Hanseníase
Hantavirose
55
ANEXO II–Carta de aceite
CARTA DE ACEITE:
Dear Ingrid Amorim, EricoAmorim, Rafael Morais, MicleciaBispo, Ana Mendonça and
Luciana
Ribeiro,
We are pleased to inform you that your work entitled "Characterization of accidents
relating exposure to biological material involving the staff of a university hospital" 30
was accepted as poster presentation at 2nd IPLeiria International Health Congress:
Challenges & Innovation in Health, organised by the Health Research Unit (UIS) of the
IPLeiria School of Health Sciences to be held in Leiria, Portugal, on May 9-10, 2014.
The
final
programme
Best
Health@IPLeiria2014
and
schedule
will
be
released
very
soon.
regards,
56
ANEXO III – Resumo “Characterization of accidents relating exposure to
biological material involving the staff of a university hospital”.
PAPER 30:
TITLE: Characterization of accidents relating exposure to biological material involving
the staff of a university hospital
AUTHORS: Ingrid Amorim (University Hospital Onofre Lopes, Federal Universityof
Rio Grande do Norte, Natal, Brazil, email: [email protected]); Miclécia Bispo
(University Hospital Onofre Lopes, Federal Universityof Rio Grande do Norte, Natal,
Brazil, email: [email protected]); Luciana Ribeiro (University Hospital
Onofre Lopes, Federal Universityof Rio Grande do Norte, Natal, Brazil. Email:
[email protected]); Ana Mendonça (Nursery department, Federal Universityof
Rio Grande do Norte, Natal, Brazil, Email: [email protected]); Rafael Otavio Bezerra
de Morais (Potiguar University, Natal, Brazil, email: [email protected]) and
Érico Amorim (Public Health Department, Federal Universityof Rio Grande do Norte,
email: [email protected]).
INTRODUCTION: Health institutions are recognized by an offer complex services that
have various risks for workers health. The handling of sharps containing organic materials
may cause the employee to be an accident. OBJECTIVE: The objective of this research
was to characterize accidents relating exposure to biological material involving the
nursing staff of a university hospital in Natal / RN. METHODS: The population consisted
of 62 nursing and technicians who had accidents with biological material in the period
from 2008 to 2012 and were recorded in reporting forms of work accident investigation
involving exposure to biological material. Data collection was performed using the
TabWin program, in Sistema de Informação de AgravosNotificáveis (SINAN-NET).
RESULTS: Among the accidents reported the nursing staff was the most rugged
(76.54%), with the highest incidence for nursing technicians (74.07%), female (95%),
usually on second (48.39%) and third decades of life (32.26%). The blood was the organic
matter present in most accidents (83.87%), whose circumstances involved the
administration of medication subcutaneously (26.92%), recapping the needle (25%) and
improper disposal floor (15, 38%). Professionals who have had exposure to biological
materials, 71.15% used gloves and 90.32% have been vaccinated against hepatitis B.
CONCLUSION: The identification of accidents involving exposure to biological material
allows the planning and implementation of appropriate measures by healthcare
professionals, employers and administrators.
57
ANEXO IV - Comprovante de submissão de trabalho
TRABALHOS CIENTÍFICOS
COMPROVANTE DE SUBMISSÃO DE TRABALHO
Emissão: 30/03/2014 07:15:0290da 9c28 f4d0 d1c5 2c30 a475 b607 af93
Relator:
Título:
Categoria:
Sessão Pretendida
Palavra-chave
Autores do Trabalho:
Arquivos Anexados:
[02237] - Luciana Melo Ribeiro
CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS ÓBITOS OCORRIDOS
EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Vigilância epidemiológica/ vigilância em saúde
Pôster
vigilância epidemiológica
Autor 1: RIBEIRO, L.M.
Nome completo: Luciana Melo Ribeiro
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-Mail: [email protected]
Autor 2: PINTO, J. T. J. M.
Nome completo: Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-Mail: [email protected]
Autor 3: CIPRIANO, S.P.S.
Nome completo: Sandra Patrícia Saraiva Cipriano
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-Mail: [email protected]
Autor 4: OLEGÁRIO, C.M.A.
Nome completo: Cícera Marilene de Araújo Olegário
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-Mail: [email protected]
Autor 5: MELLO, G.S.
Nome completo: Glendda Santos de Melo
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
E-Mail: [email protected]
Resumo Simples (COM autores)
ConfirmarArquivo: id000000000002090r0.pdf [pdf]
Criação: Hoje, 07:13 - Última alteração: Hoje, 07:13
Resumo Simples (SEM autores)
ConfirmarArquivo: id000000000002090r1.pdf [pdf]
Criação: Hoje, 07:13 - Última alteração: Hoje, 07:13
Emissão: 30/03/2014 07:15:0290da 9c28 f4d0 d1c5 2c30 a475 b607 af93
58
ANEXO V - Publicação em Revista de Saúde Pública da Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
59
ANEXO VI - Carta de aceite de trabalho científico
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA
Para LUCIANA MELO RIBEIRO
19 de Mai
CARTA DE ACEITE DE TRABALHO CIENTÍFICO
Prezado (a) LUCIANA MELO RIBEIRO,
A Comissão Julgadora informa o resultado de avaliação de seu trabalho
científico submetido para apresentação durante o IX Congresso
Brasileiro de Epidemiologia :
Título do Trabalho: CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS
ÓBITOS OCORRIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Código: 2090
Situação: Aceito
Sessão final para apresentação: Pôster
Vitória-ES, 19 de maio de 2014.
Ethel Leonor Noia Maciel
Presidente do IX Congresso Brasileiro de Epidemiologia
60
ANEXO VII - Plano de reunião sobre influenza
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
GERÊNCIA DE ATENÇÃO A SAÚDE
SETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR
PLANO DE REUNIÃO
I – IDENTIFICAÇÃO
 Tema:
Influenza
–
informações
epidemiológicas;
medidas
preventivas;fluxograma eorientações para coleta de secreção através de swab nasal e
oral.
 Facilitadores: Luciana Melo Ribeiro, Maria Consuêlo Moreira Cavalcante e
representante do LACEN-RN.
 Clientela: Equipe de Enfermagem e Assessoria Hospitalar do LAC/HUOL.
 Data:06/05/2014.
 Local: Mariano Coelho
 Hora: 10h
II - OBJETIVOS
 Apresentar informações epidemiológicas da Influenza;
 Apresentar fluxograma do HUOL para coleta de secreção para diagnóstico da
Influenza;
 Expor medidas preventivas relacionada à assistência aos pacientes com suspeita
de Influenza;
 Orientar realização de coleta de secreção para diagnóstico através de Swab de
Ryon.
III – METODOLOGIA
 Abordagem expositiva dialogada e prática.
IV – REFERÊNCIAS
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica –
7. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 816 p. – (Série A. Normas e Manuais
Técnicos). Disponível
em:http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_vigilancia_epidemio_2010_
web.pdf
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmisssíveis – Brasília: Ministério da
Saúde, 2013.
61
ANEXO VIII – Fluxograma para coleta de exame diagnóstico de Influenza
.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
GERÊNCIA DE ATENÇÂO A SAÚDE
SETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
FLUXOGRAMA PARA COLETA DE EXAME DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA
PACIENTE COM SUSPEITA DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA
AGUDA GRAVE (SRAG)
Médico solicita em requisição do HUOL,
coleta de secreção da nasofaringe (SNF) e
orofaringe através de swab combinado.
Resgatar kit no Laboratório/HUOL (03 Swab de Ryon e 01 tubo
contendo meio de transporte viral);
Identificar a amostra (nome do paciente, data de nascimento, data e
hora da coleta e nome do hospital);
Preencher ficha do SINAN;
Coletar material e entregar ao laboratório acompanhado da solicitação
médica e ficha do SINAN preenchida para ser enviada ao LACEN/RN.
Até a entrega ao Laboratório/HUOL, manter os tubos na posição
vertical e em refrigeração (4°C a 8ºC).
O Laboratório/HUOL registra os dados no GAL e
encaminha o material coletado + ficha do SINAN +
solicitação médica, para o LACEN/RN até 24 horas.
Manter material coletado em refrigeração (4°C a
8ºC). Não recongelar.
Durante a
coleta usar
EPI
apropriados
:
avental,
óculos de
proteção,
touca,
luvas e
COLETAS
REALIZADAS NO
FIM DE SEMANA
O
LAC/HUOL
encaminhará mostra +
ficha do SINAN até 24
h ao LACEN/RN e no
1º dia útil realizará
registro no GAL.
Em caso de dúvidas, contactar o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia/HUOL (segunda a
sexta das 7h às 17h)
Telefones: 3342-5044
E-mail: [email protected]
62
Luciana Melo Ribeiro
Responsável Técnica pelo NHE/HUOL
Stenio Gomes da Silveira
Superintendente do HUOL
Download

Atividades desenvolvidas Jan/Dez 2014