2º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA
• MODELO ENEM •
• 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO •
DIA 08 DE AGOSTO DE 2014
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES
01.Este CADERNO DE PROVAS contém a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e a Prova de Matemática
e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões objetivas de múltipla escolha.
02.No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita
preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto nº 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,
com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os
campos de marcação completamente, sem deixar claros.
03.Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA
LEITURA ÓTICA.
04.Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA
CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS
ESTEJA CORRETA.
05.As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.
06.SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:
a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios
gravadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA
07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
08.Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.
10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do
inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este
CADERNO DE QUESTÕES.
.2.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
91) O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: “Mude sua embalagem”. A estratégia que o
autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais,
com vistas a
a) ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças
estéticas.
b) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.
c) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse
consumo.
d) associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo
adoçante.
e) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando
a prática esportiva.
São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a
flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem
do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo
apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando:
— Quantos são aqui?
Pergunta triste, de resto. Um homem dirá:
— Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos.
E outro:
— Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se
quiser. Querendo levar todos, é favor... (...)
E outro:
— Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade jamais
sairá de meu quarto e de meu peito!
Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3. São Paulo: Ática, 1998, p. 32-3 (fragmento).
92) O fragmento acima, em que há referência a um fato sócio-histórico — o recenseamento — apresenta característica
marcante de um texto literário por
a) expressar o tema de forma objetiva e científica.
b) manter-se fiel aos acontecimentos, retratando os personagens em um só tempo e um só espaço.
c) apresentar função utilitária, visando apenas à informação.
d) relatar a vida na cidade, visando transmitir ensinamentos práticos do cotidiano, para manter as pessoas informadas.
e) valer-se de tema do cotidiano como ponto de partida para a construção de texto que recebe tratamento estético.
93) No Brasil, a condição cidadã, embora dependa da leitura e da escrita, não se basta pela enunciação do direito, nem
pelo domínio desses instrumentos, o que, sem dúvida, viabiliza melhor participação social. A condição cidadã depende, seguramente, da ruptura com o ciclo da pobreza, que penaliza um largo contingente populacional.
Rio de Janeiro: FBN, 2008.
Ao argumentar que a aquisição das habilidades de leitura e escrita não são suficientes para garantir o exercício da
cidadania, o autor
a) critica os processos de aquisição da leitura e da escrita.
b) fala sobre o domínio da leitura e da escrita no Brasil.
c) incentiva a participação efetiva na vida da comunidade.
d) faz uma avaliação crítica a respeito da condição cidadã do brasileiro.
e) define instrumentos eficazes para elevar a condição social da população do Brasil.
.3.
94) O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre
o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente,
que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade.
Todos sonhamos ter uma vida longa,o que significa viver muitos anos, Quando realizamos a meta, em vez de celebrar
o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode
ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.
NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. ____. 28 abr. 2008.
O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu
objetivo é
a) esclarecer que a velhice é inevitável.
b) contar fatos sobre a arte de envelhecer.
c) defender a ideia de que a velhice é desagradável.
d) influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.
e) mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.
XAVIER, C. Quadrinho quadrado. Disponível em: http://www.releituras.com. Acesso em: 5 jul. 2009.
95) Tendo em vista a segunda fala do personagem entrevistado, constata-se que
a) o entrevistado deseja convencer o jornalista a não publicar um livro.
b) o principal objetivo do entrevistado é explicar o significado da palavra motivação.
c) são utilizados diversos recursos da linguagem literária, tais como a metáfora e a metonímia.
d) o entrevistado deseja informar de modo objetivo o jornalista sobre as etapas de produção de um livro.
e) o principal objetivo do entrevistado é evidenciar seu sentimento com relação ao processo de produção de um livro.
Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o resultado das condições de alimentação, habitação, educação,
renda, trabalho, transporte, lazer, serviços médicos e acesso à atividade física regular. Quanto ao acesso à atividade
física, um dos elementos essenciais é a aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo —
incluindo músculos, esqueleto, coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em suas atividades cotidianas;
logo, quando se avalia a saúde de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta.
96) A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidão física quando
a) apresenta uma postura regular.
b) pode se exercitar por períodos curtos de tempo.
c) pode desenvolver as atividades físicas do dia a dia, independentemente de sua idade.
d) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor, atenção e uma fadiga de moderada a intensa.
e) pode exercer atividades físicas no final do dia, mas suas reservas de energia são insuficientes para as atividades
intelectuais.
.4.
Nestes últimos anos, a situação mudou bastante e o Brasil, normalizado, já não nos parece tão mítico, no bem
e no mal. Houve um mútuo reconhecimento entre os dois países de expressão portuguesa de um lado e do outro
do Atlântico: o Brasil descobriu Portugal e Portugal, em um retorno das caravelas, voltou a descobrir o Brasil e a ser,
por seu lado, colonizado por expressões linguísticas, as telenovelas, os romances, a poesia, a comida e as formas
de tratamento brasileiros. O mesmo, embora em nível superficial, dele excluído o plano da língua, aconteceu com
a Europa, que, depois da diáspora dos anos 70, depois da inserção na cultura da bossa-nova e da música popular
brasileira, da problemática ecológica centrada na Amazônia, ou da problemática social emergente do fenômeno dos
meninos de rua, e até do álibi ocultista dos romances de Paulo Coelho, continua todos os dias a descobrir, no bem
e no mal, o novo Brasil. Se, no fim do século XIX, Sílvio Romero definia a literatura brasileira como manifestação de
um país mestiço, será fácil para nós defini-la como expressão de um país polifônico: em que já não é determinante o
eixo Rio-São Paulo, mas que, em cada região, desenvolve originalmente a sua unitária e particular tradição cultural. É
esse, para nós, no início do século XXI, o novo estilo brasileiro.
STEGAGNO-PICCHIO, L. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004 (adaptado).
97) No texto, a autora mostra como o Brasil, ao longo de sua história, foi, aos poucos, construindo uma identidade cultural
e literária relativamente autônoma frente à identidade europeia, em geral, e à portuguesa em particular. Sua análise
pressupõe, de modo especial, o papel do patrimônio literário e linguístico, que favoreceu o surgimento daquilo que
ela chama de “estilo brasileiro”. Diante desse pressuposto, e levando em consideração o texto e as diferentes etapas
de consolidação da cultura brasileira, constata-se que
a) o Brasil redescobriu a cultura portuguesa no século XIX, o que o fez assimilar novos gêneros artísticos e culturais,
assim como usos originais do idioma, conforme ilustra o caso do escritor Machado de Assis.
b) a Europa reconheceu a importância da língua portuguesa no mundo, a partir da projeção que poetas brasileiros
ganharam naqueles países, a partir do século XX.
c) ocorre, no início do século XXI, promovido pela solidificação da cultura nacional, maior reconhecimento do Brasil
por ele mesmo, tanto nos aspectos positivos quanto nos negativos.
d) o Brasil continua sendo, como no século XIX, uma nação culturalmente mestiça, embora a expressão dominante
seja aquela produzida no eixo Rio- São Paulo, em especial aquela ligada às telenovelas.
e) o novo estilo cultural brasileiro se caracteriza por uma união bastante significativa entre as diversas matrizes culturais advindas das várias regiões do país, como se pode comprovar na obra de Paulo Coelho.
AQUI É O PAÍS DO FUTEBOL
Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
Olha o sambão, aqui é o país do futebol
[...]
No fundo desse país
Ao longo das avenidas
Nos campos de terra e grama
Brasil só é futebol
Nesses noventa minutos
De emoção e alegria
Esqueço a casa e o trabalho
A vida fica lá fora
Dinheiro fica lá fora
A cama fica lá fora
A mesa fica lá fora
Salário fica lá fora
A fome fica lá fora
A comida fica lá fora
A vida fica lá fora
E tudo fica lá fora
SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento)
.5.
98) Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de movimento
e expressão da tradição nacional, é apresentado de forma crítica e emancipada devido ao fato de:
a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.
b) ser apresentado como uma atividade de lazer.
c) ser identificado com a alegria da população brasileira.
d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo futebol.
e) ser associado ao desenvolvimento do país.
O SUOR E A LÁGRIMA
1
Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41. No dia seguinte, os jornais diriam que fora o mais quente
deste verão que inaugura o século e o milênio. Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os
sapatos. Pelo menos aqui no Rio, são raros esses engraxates, só existem nos aeroportos e em poucos lugares avulsos.
Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de abadia pobre, que também pode parecer o trono
5
de um rei desolado de um reino desolante.
O engraxate era gordo e estava com calor – o que me pareceu óbvio. Elogiou meus sapatos, cromo italiano, fabricante ilustre, os Rosseti. Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre de tênis.
Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a
calva. Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e com ele enxugou o próprio suor, que era abundante.
10
Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles movimentos rápidos em torno da biqueira, mas a todo
instante o usava para enxugar-se – caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano.
E foi assim que a testa e a calva do valente filho do povo ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu
um brilho de espelho à custa do suor alheio. Nunca tive sapatos tão brilhantes, tão dignamente suados.
Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe um troco generoso. Ele me olhou espantado, retribuiu
15
a gorjeta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a precisar nos restos dos meus dias.
Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa. Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim,
por míseros tostões, fizera um filho do povo suar para ganhar seu pão. Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele
brilho humano, salgado como lágrima.
(CONY, Carlos Heitor. Folha de S. Paulo, 19/02/2001.)
99) As palavras que compõem o título – O suor e a lágrima – são usadas fora de seu campo de significação próprio,
adquirindo, no texto, significação figurada.
As possíveis interpretações para o sentido figurado observado, respectivamente, nas palavras suor e lágrima são:
a) aflição – alívio
d) exploração – remorso
b) medo – reprovação
c) dor – condescendência
e) reprovação – amor
100) A tomada de consciência do personagem-narrador acerca dos abismos sociais vai-se aguçando gradativamente a
partir de certo ponto da narrativa.
Os primeiros sinais dessa tomada de consciência estão adequadamente representados por um processo de adjetivação presente na seguinte alternativa:
a) “Pelo menos aqui no Rio, são raros esses engraxates, só existem nos aeroportos” (l. 3)
b) “Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de abadia pobre,” (l. 4)
c) “O engraxate era gordo e estava com calor” (l. 6)
d) “Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva.” (ls. 8 e 9)
e) “...os jornais diriam que fora o mais quente deste verão...” (ls. 1 e 2)
101) As comparações, ao destacarem semelhanças e diferenças entre elementos colocados lado a lado, funcionam
como estratégias por meio das quais se ressaltam determinados pontos de vista. Uma comparação está indicada
no seguinte fragmento:
a) “Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41.” (l. 1)
b) “caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano.” (l. 11)
c) “e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho à custa do suor alheio.” (ls. 12 e 13)
d) “deixei-lhe um troco generoso.” (l. 14)
e) “Cheguei ao Santos Dumont,...” (l. 2)
.6.
102)A PARTIDA
1
Acordei pela madrugada. A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir. Inútil, o
sono esgotara-se. Com precaução, acendi um fósforo: passava das três. Restava-me, portanto, menos de duas horas,
pois o trem chegaria às cinco. Veio-me então o desejo de não passar mais nem uma hora naquela casa. Partir, sem
dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor.
5
Com receio de fazer barulho, dirigi-me à cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e,voltando ao meu quarto,
vesti-me. Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou
falar com ela? Ora, algumas palavras... Que me custava acordá-la, dizer-lhe adeus?
LINS, O. A partida. Melhores contos. Seleção e prefácio de Sandra Nitrini. São Paulo: Global, 2003.
No texto, o personagem narrador, na iminência da partida,descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse
sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho:
a) “A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir” (ℓ. 1).
b) “Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco” (ℓs. 2 e 3).
c) “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama” (ℓ. 6).
d) “Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e amor” (ℓs. 3 e 4).
e) “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras...” (ℓs. 6 e 7).
103) Serafim da Silva Neto defendia a tese da unidade da língua portuguesa no Brasil, entrevendo que no Brasil as delimitações dialetais espaciais não eram tão marcadas como as isoglossas da România Antiga. Mas Paul Teyssier, na
sua História da Língua Portuguesa, reconhece que na diversidade socioletal essa pretensa unidade se desfaz. Diz
Teyssier: “A realidade, porém, é que as divisões ‘dialetais’ no Brasil são menos geográficas que socioculturais. As
diferenças na maneira de falar são maiores, num determinado lugar, entre um homem culto e o vizinho analfabeto
que entre dois brasileiros do mesmo nível cultural originários de duas regiões distantes uma da outra.”
SILVA, R. V. M. O português brasileiro e o português europeu contemporâneo: alguns aspectos da diferença. Disponível
em: www.uniroma.it. Acesso em: 23 jun. 2008.
isoglossa – linha imaginária que, em um mapa, une os pontos de ocorrência de traços e fenômenos linguísticos idênticos.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Que período composto por subordinação traduz ,de acordo com as informações presentes no texto, os pontos de
vista de Serafim da Silva Neto e de Paul Teyssier ? Os pontos de vista deles convergem em relação
a) à influência dos aspectos socioculturais nas diferenças dos falares entre indivíduos, pois ambos consideram que
pessoas de mesmo nível sociocultural falam de forma semelhante.
b) à delimitação dialetal no Brasil assemelhar-se ao que ocorria na România Antiga, pois ambos consideram a variação
linguística no Brasil como decorrente de aspectos geográficos.
c) à variação sociocultural entre brasileiros de diferentes regiões, pois ambos consideram o fator sociocultural de
bastante peso na constituição das variedades linguísticas no Brasil.
d) à diversidade da língua portuguesa na România Antiga, que até hoje continua a existir, manifestando- se nas variantes linguísticas do português atual no Brasil.
e) à existência de delimitações dialetais geográficas pouco marcadas no Brasil, embora cada um enfatize aspectos
diferentes da questão.
104) Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa , o fogão enguiçado dava estouros. O
calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma
cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador,
ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização,
estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas
a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão , se usado no início do texto.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
.7.
105) TEXTO I
O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que não fuma, mas acaba respirando a fumaça dos cigarros
fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma
não é obrigado a respirar a fumaça dos outros.
O fumo passivo é um problema de saúde pública em todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que 79%
das pessoas estão expostas à fumaça “de segunda mão”, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não fumantes
acabam fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira
entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do uso de álcool.
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento)
TEXTO II
Disponível em:http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27 abr.2010.
Em que item há período composto por oração coordenada e introduzido por subordinação com oração na função
de objeto direto que demonstra as ideias abordadas no texto sobre tabagismo?
a) A quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente, excede o máximo de nicotina recomendado para
os indivíduos, inclusive para os não fumantes.
b) Para garantir o prazer que o indivíduo tem ao fumar, será necessário aumentar as estatísticas de fumo passivo.
c) A conscientização dos fumantes passivos é uma maneira de manter a privacidade de cada indivíduo e garantir a
saúde de todos.
d) Eles demonstram que não fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes também estão sujeitos às
doenças causadas pelo tabagismo.
e) O fumante passivo não é obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evitar ou
não a contaminação proveniente da exposição ao filme.
106) O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo
e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola,
o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo
Botafogo na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan.
Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha:
Flamengo 1 a 0.
Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).
O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários
conectivos, sendo que
a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
b) enquanto tem um significado alternativo, conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo.
c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de
ocorrência.
d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola“, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado.
e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer
um bloqueio.
107) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de
problemas como a morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade
física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para
o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse
e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos,
com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época, 23 de março de 2009
.8.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse
respeito, identifica-se, no fragmento, que
a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como” ,em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.
108)
VERÍSSIMO, L. F. As cobras
O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de
pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois
a) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
b) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.
c) gera inadequação na concordância com o verbo.
d) gera ambiguidade na leitura do texto.
e) apresenta dupla marcação de sujeito.
109)
BROWNE, D. Folha de S. Paulo, 13 ago. 2011.
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a expressão
“é como se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da
a) conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam um acontecimento ruim.
b) reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubarões usando um pronome reflexivo.
c) condicionalidade, pois a atenção dos personagens é a condição necessária para a sua sobrevivência.
d) possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva à suposição do perigo iminente para os homens.
e) impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoa para expressar o distanciamento dos fatos.
110) Pote Cru é meu pastor. Ele me guiará.
Ele está comprometido de monge.
De tarde deambula no azedal entre torsos de
cachorro, trampas, trapos, panos de regra, couros,
de rato ao podre, vísceras de piranhas, baratas
albinas, dálias secas, vergalhos de lagartos,
linguetas de sapatos, aranhas dependuradas em
gotas de orvalho etc. etc.
Pote Cru, ele dormia nas ruínas de um convento
Foi encontrado em osso.
Ele tinha uma voz de oratórios perdidos.
BARROS, M. Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Record, 2002.
A conjunção porque pode estabelecer relações de causa e explicação. Ao estabelecer uma relação com o texto
bíblico nesse poema, o eu lírico identifica-se com Pote Cru. Em que alternativa há justificativa para tal fato?
a) Porque entende a necessidade de todo poeta ter voz de oratórios perdidos.
b) Porque elege-o como pastor a fim de ser guiado para a salvação divina.
c) Porque valoriza nos percursos do pastor a conexão entre as ruínas e a tradição.
d) Porque necessita de um guia para a descoberta das coisas da natureza.
e) Porque acompanha-o na opção pela insignificância das coisas.
.9.
SOBRE A ORIGEM DA POESIA
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
1
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do
discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia
aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos
5 jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas.
Como se ela restituísse, através de um uso específico da língua, a integridade entre nome e coisa − que o tempo
e as culturas do homem civilizado trataram de separar no decorrer da história.
A manifestação do que chamamos de poesia hoje nos sugere mínimos flashbacks de uma possível infância da
linguagem, antes que a representação rompesse seu cordão umbilical, gerando essas duas metades − significante
10 e significado.
Houve esse tempo? Quando não havia poesia porque a poesia estava em tudo o que se dizia? Quando o nome da
coisa era algo que fazia parte dela, assim como sua cor, seu tamanho, seu peso? Quando os laços entre os sentidos
ainda não se haviam desfeito, então música, poesia, pensamento, dança, imagem, cheiro, sabor, consistência se conjugavam em experiências integrais, associadas a utilidades práticas, mágicas, curativas, religiosas, sexuais, guerreiras?
Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, projetado sobre um passado pré-babélico, tribal, pri15
mitivo. Ao mesmo tempo, cada novo poema do futuro que o presente alcança cria, com sua ocorrência, um pouco
desse passado.
Lembro-me de ter lido, certa vez, um comentário de Décio Pignatari, em que ele chamava a atenção para o fato
de, tanto em chinês como em tupi, não existir o verbo ser, enquanto verbo de ligação. Assim, o ser das coisas ditas se
20 manifestaria nelas próprias (substantivos), não numa partícula verbal externa a elas, o que faria delas línguas poéticas
por natureza, mais propensas à composição analógica.
Mais perto do senso comum, podemos atentar para como colocam os índios americanos falando, na maioria
dos filmes de cowboy − eles dizem “maçã vermelha”, “água boa”, “cavalo veloz”; em vez de “a maçã é vermelha”,
“essa água é boa”, “aquele cavalo é veloz”. Essa forma mais sintética, telegráfica, aproxima os nomes da própria
25 existência − como se a fala não estivesse se referindo àquelas coisas, e sim apresentando-as (ao mesmo tempo em
que se apresenta).
No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso
contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece
uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo. (...)
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como
30
os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis
− os poemas − contaminando o deserto da referencialidade.
(ARNALDO ANTUNES) www.arnaldoantunes.com.br
111)A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível
mais direto entre nós e o mundo. (ls. 28 e 29)
O vocábulo destacado estabelece uma relação de sentido com o que está enunciado antes. Essa relação de sentido
pode ser definida como:
a) explicação.
d) simultaneidade.
b) finalidade.
c) conformidade.
e) conclusão.
TEXTO I
EPÍGRAFE
Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem, que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
Eugénio de Castro
.10.
112) Neste texto, a marca da poesia acadêmica do final do século XIX está
a) na informalidade.
d) no vocabulário de fácil entendimento.
b) na temática nacionalista.
c) na exaltação da objetividade.
e) no rigor métrico e vocabulário preciso.
113) A poesia apresenta marcas tipicamente
a) românticas.
d) simbolistas.
b) naturalistas.
c) parnasianas.
e) modernistas.
114) O verso em que fica evidente o uso da sinestesia está em
a) Lentas gotas de som no relógio da torre.
b) Procuremos somente a Beleza.
c) Homem, que fazes tu?
d) Assim se escoa a hora.
e) Para quê tanta lida, tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
115) É correto afirmar que
a) o Parnasianismo caracterizou-se, no Brasil, pela busca da perfeição formal na poesia.
b) o Parnasianismo determinou o surgimento de obras de tom marcadamente coloquial.
c) o Parnasianismo, por seus poetas, preconizava o uso do verso livre.
d) o Parnasianismo brasileiro deu ênfase ao experimentalismo informal.
e) o Parnasianismo foi o responsável pela afirmação de uma poesia de caráter sugestivo e musical.
116) Assinale a alternativa que tenha apenas características do Parnasianismo:
a) culto da forma; objetivismo; predomínio dos elementos da natureza.
b) preocupação com a forma, com a técnica e com a métrica; presença de rimas ricas, raras, preciosas.
c) predomínio do sentimentalismo; vocabulário precioso; descrições de objetos.
d) teoria da arte pela arte; métrica perfeita; busca do nacionalismo.
e) sexualidade; hereditariedade; meio ambiente.
TEXTO II
VILA RICA
O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;
Sangram, em laivos de outro, as minas, que ambição
Na torturada entranha abriu da terra nobre;
E cada cicatriz brilha como um brasão.
O ângelus plange ao longe em doloroso dobre.
O último ouro do sol morre na cerração.
E , amortalhando a urbe gloriosa e pobre,
O crepúsculo cai como uma extrema-unção.
Agora, para além do cerro, o céu parece
Feito de um ouro ancião que o tempo enegreceu
A neblina, roçando o chão, cicia, em prece.
Como uma procissão espectral que se move...
Dobra o sino... Soluça um verso de Dirceu...
Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.
(Olavo Bilac)
117) Sobressai no poema
a) a descrição de um ambiente fictício.
b) a visão do homem infeliz.
c) um retrato valorizador da fé humana.
d) um aprofundamento do mistério humano.
e) o aspecto descritivo e a lembrança de um passado histórico.
118) Relacione este trecho ao seu respectivo estilo, de acordo com as informações contidas nas alternativas a seguir:
“Sou pastor, não te nego; os meus montados
São esses, que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia dos meus gados.”
.11.
a) BARROCO: o homem barroco é angustiado, vive entre religiosidade e paganismo, espírito e matéria, perdão e
pecado. As obras refletem tal dualismo, permeado pela instabilidade das coisas.
b) ARCADISMO: em oposição ao Barroco, esse estilo procura atingir o ideal de simplicidade. Os árcades buscam na
natureza o ideal de uma vida simples, bucólica, pastoril.
c) ROMANTISMO: a arte romântica valoriza o folclórico, o nacional, que se manifesta pela exaltação da natureza
pátria, pelo retorno ao passado histórico e pela criação do herói nacional.
d) PARNASIANISMO: a poesia é descritiva, com exatidão e economia de imagens e metáforas.
e) MODERNISMO: original e polêmico, o nacionalismo nele se manifesta pela busca de uma língua brasileira e informal, pelas paródias e pela valorização do índio verdadeiramente brasileiro.
119) As afirmações seguintes referem-se ao Parnasianismo no Brasil.
I) Para bem definir como entendia o trabalho de um poeta, Olavo Bilac comparou-o ao de um joalheiro, ou seja,
escrever poesia assemelha-se à perfeita lapidação de uma matéria preciosa.
II) Pelas convicções que lhe são próprias, esse movimento se distancia da espontaneidade e do sentimentalismo
que muitos românticos valorizavam.
III) Por se identificarem com os ideais da antiguidade clássica, é comum que os poetas mais representativos desse
estilo aludam aos mitos daquela época.
Está correto o que se afirma em
a) II, apenas.
d) II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
e) I, II e III.
120) O Arcadismo (no século XVIII) e o Parnasianismo (em fins do século XIX) apresentam, em sua caracterização, pontos
em comum. São eles:
a) bucolismo e busca da simplicidade de expressão.
b) amor galante e temas pastoris.
c) ausência de subjetividade e presença da temática e da mitologia greco-latina.
d) preferência pelas formas poéticas fixas, como o soneto, e pelas rimas ricas.
e) a arte pela arte e o retorno à natureza.
121) Leia o texto atentamente.
Na feira-livre do arrebaldezinho
um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:
— “O melhor divertimento para as crianças!”
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres...
Não é característica presente na estrofe acima:
a) valorização de fatos e elementos do cotidiano.
d) preocupação social.
b) utilização do verso livre.
c) linguagem despreocupada, sem palavras raras. e) metalinguagem.
122) The message inferred from the first text is that the man is
a) asking for a job.
d) being fired from a job.
b) applying for a job.
c) being hired for a job.
e) retiring from a job.
.12.
123) By analysing the two texts, it is understood that the man’s initiative was
a) anonymous.
d) effective.
b) ordinary.
c) cheap.
e) disappointing.
DEAR ABBY: My17-year-old daughter, “Erica,” is planning to marry her 24-year-old boyfriend. I
use the term “boyfriend” loosely because their relationship consists entirely of texting, talking on the
phone and the Internet. There has been no dating or getting to know each other in person. Erica is
intent on marrying this man even though he has lied to her several times in addition to having lied to
us. She is planning to attend a four-year college.
I’m not sure how to handle this. She hid the relationship from us for more than six months. I realize
Erica needs to make her own mistakes, but I’m not sure how to make her understand my very real concern
about this. Any advice would be appreciated. — NEEDS HELP IN VIRGINIA
(Disponível em: http://www.uexpress.com/dearabby/. Acesso em: 13 dez. 2013)
124) Dear Abby é o nome de uma coluna de aconselhamento em que a colunista dá conselhos sobre situações as mais
diversas do cotidiano de seus leitores. Na carta acima, a leitora pede conselhos sobre como agir em relação à/ao
a) decisão da filha em não cursar faculdade.
d) namoro escondido da filha.
b) comportamento do namorado da filha.
c) tempo que a filha passa ao telefone.
e) desejo da filha em casar.
125) A carta da leitora, endereçada à coluna da Abby, demonstra a preocupação dos pais com o(a)(s)
a) futuro dos filhos.
d) casamento entre pessoas jovens.
b) redes sociais virtuais.
c) rebeldia dos filhos adolescentes.
e) falta de confiança dos filhos nos pais.
126) The underlined conjunction in the sentence “Erica is intent on marrying this man even though he has lied to her
several times” expresses:
a) time
d) purpose
b) contrast
c) condition
e) addition
— Now just one minute, Eugene!...
We were halfway across this log before you started across! We think you should back up!
— May I have my say?
— Certainly!
—
It’s amazing what a few well chosen words can accomplish!
.13.
127) As informações verbal e visual do cartum permitem deduzir a seguinte fala do elefante no balão em branco:
a) “If you don’t back up, I will break every bone in your body”
b) “I wonder if you could back up. I’m in a hurry.”
c) “Sorry, but I think you should let me pass.”
d) “May I pass first?”
e) “If you let me pass, I will be very grateful”.
128) In the sentences “We think you should back up” and “May I have my say?” the underlined modal verbs express
a) permission – capacity
d) deduction – possibility
b) necessity – prohibition
c) advice – permission
e) capacity – weak possibility
TEXTO I
LO MEJOR DE LOS MUNDOS
Brasil está de moda. No solo por los logros de su economía y por los relevantes cambios sociales y políticos de
los últimos años, sino también porque sus artistas cada vez son más reconocidos por las instituciones académicas y
museológicas y por el mercado globalizado de las artes audiovisuales. Paradójicamente, la entrada de esta producción
artística en el circuito internacional se produjo con el boom del arte latinoamericano a finales de los años ochenta del
siglo pasado, identidad poco percibida o reconocida por un gran número de brasileños (se puede argumentar, pero sí,
lo somos). Lo cierto es que el arte brasileño se fue descolgando de aquel contexto para afirmar y consolidar la potencia
y la originalidad de su contribución con la cultura visual del Occidente.
Al contrario del boom económico, que, como los anteriores, pudiera reducirse a una burbuja pasajera, el éxito
de la producción artística es más consistente y tiene sus fundamentos en el proceso de profesionalización e internacionalización del medio artístico brasileño iniciado con la creación de los museos de arte moderno de São Paulo
y de Río de Janeiro, a finales de los años cuarenta, y, sobre todo, en el inicio de la Bienal de São Paulo en 1951. Al
igual que otras iniciativas importantes en el campo del teatro, del cine, de la arquitectura y de la educación formal
en estas disciplinas, estas iniciativas partieron desde la sociedad civil inspirándose en el modelo norteamericano de
gestión cultural, que encajaba en un proyecto de país que, en aquel momento, trataba de ser industrial, moderno y
cosmopolita. Pese al desgaste y a los desvíos locales con respecto al modelo — la filantropía forma parte de la ética
protestante, pero no funciona en sociedades católicas, forjadas en la caridad y en la compasión tutelar — que a lo largo
del tiempo transformaron aquellas instituciones en algo acomodaticio y opaco sin la ambición y la osadía de quienes
las fundaron, lo cierto es que instauraron la cultura visual en el país, el gusto por lo contemporáneo, ampliando las
bases y las referencias en el sistema artístico del Brasil actual.
129) Analisando o emprego do conectivo Pero na construção: “— la filantropía forma parte de la ética protestante, pero
no funciona en sociedades católicas, forjadas en la caridad y en la compasión tutelar —”, é possível concluir que,
além de ligar duas partes da frase, ele desempenha a seguinte função:
a) reafirmar o significado da primeira parte.
b) permitir a compreensão interna das duas partes.
c) desfazer a ambiguidade de sentido da primeira parte.
d) evidenciar uma relação de sentido entre as duas partes.
e) ratificar o sentido da primeira frase.
130) O texto começa afirmando que o “Brasil está de moda”, depois enumera algumas justificativas por este sucesso.
Dentre as razões citadas no texto para o grande êxito brasileiro no mundo o texto dá um maior destaque para:
a) Os grandes ganhos na economia brasileira.
b) Os avanços no contexto social brasileiro.
c) As relevantes transformações políticas brasileiras.
d) A entrada de artistas brasileiros no circuito artístico internacional.
e) O reconhecimento de museus brasileiros no mercado internacional.
131) No segundo parágrafo do texto o autor afirma que: “Al contrario del boom económico, que, como los anteriores, pudiera reducirse a una burbuja pasajera, el éxito de la producción artística es más consistente…”. Podemos entender
que o sucesso na produção artística brasileira no será algo passageiro porque este setor:
a) Surgiu a partir de uma sociedade inspirada no modelo americano de gestão cultural.
b) Tem um grande apoio político e social.
c) Vem sendo incentivado ao longo dos tempos pela iniciativa privada.
d) Está inserido no mercado internacional.
e) Está calcado na sólida economia brasileira
.14.
TEXTO II
132) Neologismos são novas palavras criadas e incorporadas às línguas. O humor da tira encontra-se no neologismo:
a) “mamitis”, utilizado por Gaturro para satirizar a preocupação exagerada das mães, já que o sufixo “-itis” indica
enfermidade.
b) “Gaturrito”, utilizado pela mãe protetora e preocupada, que infantiliza Gaturro chamando-o pelo diminutivo do seu
nome.
c) “Mamurra”, utilizado por Gaturro para especificar que essa é sua mãe.
d) “Neneeeee”, utilizado pela mãe de Gaturro para demonstrar a necessidade da preocupação constante das mães
com seus filhos.
e) “juguito”, utilizado por Gaturro para adiantar-se às perguntas cotidianas da mãe protetora.
TEXTO III
Las redes sociales encienden la movilización de los “indignados” contra los políticos
Las redes sociales han sido la mecha que ha encendido la movilización que miles de personas, conocidos
como los “indignados” han seguido en distintas ciudades de España. Aglutinados bajo distintas corrientes, como el
“nolesvotes y democraciarealya”, el movimiento invade las calles y las redes sociales.
Miles de personas se movilizan en toda España pidiendo cambios, sobre todo a nivel político. La Puerta del Sol
de Madrid se ha convertido en esta particular zona cero de las protestas, y las redes sociales, con Twitter a la cabeza,
en la riada que moviliza a cientos de ciudadanos a llevar a cabo diversos tipos de protesta y manifestación.
Como ocurriera en otros países y en otras revueltas, cientos de ciudadanos están tomando las calles de diversas
ciudades de España a modo de protesta por la situación política, económica y social que se vive en nuestro país.
Sin un líder claro, sin un grupo definido y compacto, son miles las voces heterogéneas que se han unido para
protestar.
http://informacion-alternativa.over-blog.es/article-las-rades-sociales-encienden-la-movilizacion-de-los- indignados-contra-los-politicos-76043616.html
133) De acordo com o penúltimo parágrafo da notícia:
a) Os cidadãos espanhois tomam as ruas de outros países.
b) Diferente do que ocorre em outros países, ninguém protesta na Espanha.
c) Centenas de cidadãos de outros países tomam as ruas da Espanha para protestar.
d) Os protestos nas ruas da Espanha seguem o exemplo do que ocorreu em outros países.
e) Assim como em outros países, na Espanha se vive um grande momento político e econômico.
135) No último parágrafo do texto se infere que:
a) Milhares de vozes confusas não têm motivos para protestar.
b) A falta de um líder define os grupos homogêneos no protesto das ruas.
c) Os líderes claros carecem de grupos definidos e heterogêneos que se unam para protestar.
d) O protesto une vozes diferentes, sem líderes nem grupos perfeitamente definidos.
e) Os grupos definidos e compactos protestam contra a ausência de um líder nas manifestações.
.15.
135) Sobre a charge, é correto afirmar:
a) As falas demonstram a mesma argumentação, uma vez que, por intermédio do conhecimento a ser adquirido,
ambos solucionarão seus problemas econômicos.
b) A fala do adulto expressa indignação pela condição de vida e manifesta o desejo de ascensão social por meio do
aprendizado, com a inserção de ambos no mundo econômico e profissional.
c) O adulto, inconformado com seu contexto de vida, procura persuadir a criança mediante um discurso repleto de
palavras desconhecidas por ela, no que diz respeito à aprendizagem e ao seu futuro.
d) Com a palavra “ya”, a criança demonstra entender a argumentação do adulto e ratifica a intenção de marcar seu
desejo de expressar-se, para também solucionar seus problemas econômicos e profissionais, por meio do conhecimento a ser adquirido.
e) As falas refletem visões diferentes das personagens: para o adulto, a finalidade precípua na aquisição do conhecimento é proporcionar meios de solucionar problemas; para a criança, existe, ainda, a possibilidade de expressão
e realização.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
136) Um município de 628 Km2 é atendido por duas emissoras de radio cujas antenas A e B alcançam um raio de 10 Km
do município, conforme mostra a figura.
Para orçar um contrato publicitário, uma agência precisa avaliar a probabilidade que um morador tem de, circulando
livremente pelo município, encontrar-se na área de alcance de pelo menos uma das emissoras. Essa probabilidade
é de, aproximadamente:
a) 20%
b) 25%
c) 30%
d) 35%
e) 40%
137) Um empresa de 50 profissionais, todos têm cursos de especialização ou curso de mestrado. Pelo menos 30 desses
profissionais têm curso de mestrado, e no máximo 10 deles têm curso de especialização e curso de mestrado. Se X
é o número de profissionais que possuem curso de especialização, então:
a) X ≤ 30
b) X ≥ 10
c) 0 ≤ X ≤ 30
d) 20 ≤ X ≤ 35
e) X < 30
.16.
138) Uma pessoa foi ao dentista e constatou que estava com cinco cáries, cada uma em um dente. Ficou decidido que
seria restaurado um dente cada vez que ela voltasse ao consultório. O dentista combinou que marcaria as datas em
cinco semanas seguidas, um dia a cada semana.
Considerando-se apenas os dias úteis e sabendo-se que, nesse período, ocorreriam, ao todo, dois feriados, em
semanas diferentes, o número de maneiras distintas para se programar o tratamento do paciente seria:
a) 3125
b) 1875
c) 1600
d) 2000
e) 2150
139) Para se cadastrar em um site de compras, cada cliente digitava uma senha com quatro algarismos. Com o objetivo
de aumentar a segurança, todos os clientes foram solicitados a adotar novas senhas com cinco algarismos. Se definirmos o nível de segurança como a quantidade possível de senhas, então a segurança nesse site aumentou em:
a) 10%
b) 25%
c) 125%
d) 900%
e) 1100%
140) O total de maneiras de distribuirmos n objetivos diferentes em duas caixas diferentes de forma que nenhuma delas
fique vazia é igual a:
a) 2n – 1
b) 2n – 2
c) 2n – 1
d) 2n – 2
e) 2n
141) Uma rede de supermercados fornece a seus clientes um cartão de crédito cuja identidade é formada por 3 letras
distintas (dentre 26), seguidas de 4 algarismos distintos. Uma determinada cidade receberá os cartões que têm L
como a terceira letra, o último algarismo é zero e o penúltimo é 1. A quantidade total de cartões distintos oferecidos
por tal rede de supermercados para essa cidade é:
a) 33600
b) 37800
c) 43200
d) 58500
e) 67600
142) Em um teste psicológico, uma criança dispõe de duas cores de tinta: azul e vermelho, e de um cartão contendo o
desenho de seis quadrinhos, como na figura a seguir. O teste consiste em pintar os quadrinhos de modo que, pelo
menos, quatro deles sejam vermelhos. É correto afirmar que o número de modos diferentes de pintura do cartão é de:
a) 6
b) 12
c) 22
d) 24
e) 36
143) Em uma classe de 9 alunos, todos se dão bem com exceção de Andreia, que vive brigando com Manoel e Alberto.
Nessa classe, será constituída uma comissão de cinco alunos, com a exigência de que cada membro se relacione
bem com todos os outros.
Quantas comissões podem ser formadas?
a) 71
b) 75
c) 80
d) 83
e) 87
.17.
144) Em uma circunferência são escolhidas 12 pontos distintos. Ligam-se 4 quaisquer desses pontos, de modo a formar
um quadrilátero. O número total de diferentes quadriláteros que podem ser formados é:
a) 128
b) 495
c) 545
d) 1485
e) 11880
145) Um grupo de pessoas está classificado da seguinte forma:
Escolhe-se uma pessoa ao acaso. Sabendo-se que essa pessoa fala espanhol, a probabilidade de que ela seja mulher é:
a) 0,44
b) 0,58
c) 0,83
d) 0,97
e) 1,21
HOMENS
MULHERES
FALA INGLÊS
45
30
FALA FRANCÊS
17
33
FALA ESPANHOL
42
58
146) Dois jovens partiram, do acampamento em que estavam, em direção à Cachoeira Grande e à Cachoeira Pequena,
seguindo a trilha indicada neste esquema.
Para cada bifurcação encontrada na trilha, eles escolhiam, com igual probabilidade, qualquer um dos caminhos e
seguiam adiante.
Então é CORRETO afirmar que a probabilidade de eles chegarem à Cachoeira Pequena é:
1
a)
2
b)
2
3
c)
3
4
d)
5
6
e)
6
7
147) Um cubo de 2 cm de aresta tem duas faces adjacentes pintadas de azul e as demais são pintadas de branco. Esse
cubo é, então, dividido em 8 cubinhos de 1 cm de aresta, como mostra a figura ao lado. Se um desses cubinhos for
escolhido ao acaso e lançado sobre uma mesa, a probabilidade de que a face voltada para cima seja pintada de azul é:
1
a)
3 b)
1
2
c)
1
12
d)
1
4
e)
1
6
148) Uma bandeira com três listras horizontais e uma vertical, como é mostrada na figura abaixo, deve ser colorida de
modo que regiões adjacentes tenham cores diferentes. Sabendo-se que há seis cores disponíveis, de quantos modos
a bandeira pode ser pintada?
a) 60
b) 120
c) 240
d) 360
e) 480
.18.
149) Um meteorito foi detectado por astrônomos nas proximidades da Terra e cálculos feitos mostraram que ele deveria
atingir a superfície em uma região deserta, com a forma de um retângulo ABCD. Sabe-se que a área da região S,
que tem a forma de um trapézio retângulo, mede 7 Km2. Expresse, em porcentagem, a probabilidade de o meteorito
2x
x
cair na região R ou na região T.
8
3
a) 35%
b) 70%
c) 75,2%
d) 85,4%
x
6
e) 91,4%
150) Calcule K de modo que o polinômio P(x) = – x6 – x + k seja divisível pelo binômio x – 2.
a) 0
b) 2
c) – 2
d) – 62
e) – 84
151) Se P(x) dividido por x – a dá resto r, então qual é o resto da divisão de P(x) + r por x –a ?
a) r
b) 2r
c) 3r
d) 4r
e) 5r
152) A figura abaixo representa o boleto de cobrança da mensalidade de uma escola, referente ao mês de junho de 2014.
Banco S.A.
Pagável em qualquer agência bancária até a data do vencimento
vencimento
30/06/2014
Cedente
Escola de Ensino Médio
Ag/cód cedente
Data documento
02/06/2014
Nosso número
Uso do banco
(*) Valor documento
R$ 500.00
Instruções
(–) descontos
Observação: no caso de pagamento em atraso, cobrar
(–) outras deduções
Multa de R$ 10,00 mais 40 centavos por dia de atraso.
(+) Mora/Multa
(+) Outros acréscimos
(+) valor cobrado
Se M(x) é o valor, em reais, da mensalidade a ser paga, em que x é o número de dias em atraso, então:
a) M(x) = 500 + 0,4x.
b) M(x) = 500 + 10x.
c) M(x) = 510 + 0,4x.
d) M(x) = 510 + 40x.
e) M(x) = 500 + 10,4x
.19.
153) Vinte anos depois da formatura, cinco colegas de uma turma decidiram organizar uma confraternização, para marcar
o dia e o local da confraternização e precisam comunicar-se por telefone. Cada um conhece o telefone de alguns
colegas e desconhece o de outros. No quadro abaixo, o número 1 indica que o colega da linha correspondente
conhece o telefone do colega da coluna correspondente; o número 0 indica que o colega da linha não conhece o
telefone do colega da coluna. Exemplo: Beto sabe o telefone do Dino, que não conhece o telefone do Aldo.
ALDO
BETO
CARLOS
DINO
ÊNIO
ALDO
1
1
0
1
0
BETO
0
1
0
1
0
CARLOS
1
0
1
1
0
DINO
0
0
0
1
1
ÊNIO
1
1
1
1
1
O número de telefones que Aldo deve fazer para se comunicar com Carlos é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
154) A figura I abaixo mostra um esquema das principais vias que interligam a cidade A com a cidade B. Cada número
indicado na figura II representa a probabilidade de pegar um engarrafamento quando se passa na via indicada. Assim,
há uma probabilidade de 30% de se pegar engarrafamento no deslocamento do ponto C ao ponto B, passando pela
estrada E4, e de 50%, quando se passa por E3. Essas probabilidades são independentes umas das outras.
Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade B usando exatamente duas vias indicadas, percorrendo um
trajeto com a menor probabilidade de engarrafamento possível.
O melhor trajeto é:
a) E1E3
b) E1E4
c) E2E4
d) E2E5
e) E2E6
figura I
figura II
155) Considere dos números reais p e q. Suponha que z e w são dois números complexos cuja soma é igual a p e cuja
diferença é igual a qi, um imaginário puro, sendo i a unidade imaginária (tal que i2 = –1). Então:
a) z é um imaginário puro.
b) z e w são conjugados.
c) w é um imaginário puro.
d) z2 – w2 é um número real.
e) zw é um imaginário puro.
156) Considere um pedaço de cartolina retangular de lado menor 10 cm e lado maior de 20 cm. Retirando-se 4 quadrados
iguais de lados x cm (um quadrado de cada canto) e dobrando-se na linha pontilhada conforme mostra a figura,
obtém-se uma pequena caixa retangular sem tampa.
O polinômio na variável x, que representa o volume, em cm3, desta caixa é:
a) 4x3 – 60x2 + 200x
b) 4x2 – 60x + 200
c) 4x3 – 60x2 + 200
d) x3 – 30x2 + 200
e) x3 – 15x2 + 50x
.20.
157) No período da "Revolução Científica" a humanidade assistiu a uma das maiores invenções da Matemática que iria
revolucionar o conceito de numero: o número complexo. Rafael Bombelli (1526 – 1572), matemático italiano, foi o
primeiro a escrever as regras de adição e multiplicação para os números complexos.
Dentre as alternativas a seguir, verifique qual delas indica uma afirmação incorreta.
a) O conjugado de (1 + i) é (1 – i)
b) |1 + i| = 2
c) (1 + i ) é raiz de equação z2 – 2z + 2 = 0
d) (1 + i)– 1 = (1 – i)
e) (1 +i)2 = 2i
158) No jogo de Batalha complexa são dados números complexos z e w, os quais chamamos mira e alvo, respectivamente.
O tiro certeiro de z em w é o número complexo t tal que tz = w.
Considere a mira z e o alvo w indicados na figura ao lado.
Determine o tiro certeiro de z em w
a) – 3 – i
b) i
c) 1
d) 2
e) – 1
159) Jorge, representado pelos pontos A e A’, observa um prédio de altura x a uma certa distância y, conforme o ângulo de
60°. Ao afastar-se 20 metros do primeiro ponto, percebeu que o ângulo formado media 30°. Qual é a altura do prédio?
a) 10 m
b) 8 3 m
c) 12 m
d) 10 3 m
e) 9 m
160) Calcule o comprimento da escada na figura abaixo.
a) 4,8 m
b) 8 m
c) 5 m
d) 6 m
e) 5,6 m
161) Em uma pequena cidade, a igreja fica distante da escola 100 m, e a escola fica distante da praça 150 m, como está
representado na figura abaixo. Qual é a distância que separa a igreja da praça?
a) 40 7 m
b) 24 7 m
c) 30 7 m
d) 25 7 m
e) 50 7 m
162) Cristiano tem uma fazenda, na qual há um chiqueiro. Ele quer dobrar a área do chiqueiro e, para isso, vai aumentá-lo,
conforme ilustra o desenho abaixo.
Qual a expressão que permite calcular esse aumento?
a) x2 + 10x – 25= 0
b) x2 + 10x + 75= 0
c) x2 + 5x + 25= 0
d) x2 – 25= 0
e) x2 + 5x = 0
.21.
163) Um atirador acerta o alvo quadrado de lado L e sabe-se que a probabilidade de acertar a região tracejada é 40%.
L
Calcule a razão
entre os lados dos dois quadrados.

a) 3
b) 2
c)
5
/ 3
d) 6 / 5
e) 3 / 2
164) Um certo volume V de água ao se congelar aumenta seu volume em 10% formando uma pedra de gelo com dimensões 80 cm, 20 cm e 22 cm. Calcule V.
a) 30
b) 32
c) 36
d) 28
e) 24
165) O fundo de uma sala é um retângulo 10 m por 8 m e a altura da sala é 3 m. Se um pintor cobra de mão de obra
15 reais por m2, quanto cobrará para pintar as paredes da sala?
a) 1620 reais
b) 1500 reais
c) 1200 reais
d) 1480 reais
e) 1420 reais
166) De uma viga de madeira, de seção quadrada de lado 10 cm, extrai-se uma cunha de altura h=15 cm, conforme a
figura. O volume dessa cunha, em cm3 ,é:
a) 250
b) 750
c) 500
d) 1250
e) 1000
167) Um octaedro regular e um tetraedro regular com faces exatamente iguais são unidos sobrepondo-se uma face de
um deles a uma face do outro. Calcule o número de arestas do novo poliedro obtido.
a) 12
b) 14
c) 15
d) 16
e) 18
168) Um professor pediu a um aluno que fizesse um triângulo com dois lados medindo 6 cm e 10 cm sendo obtusângulo
no vértice comum a esses dois lados. Qual a menor medida inteira cabível para o 3º lado?
a) 11cm
b) 12cm
c) 13cm
d) 14cm
e) 10cm
169) Uma professora de desenho geométrico pede a um aluno seu de 6ª série, que ele desenhe 5 retas se cruzando no
maior número de pontos possíveis. Ele conseguiu e achou:
a) 5 pontos
b) 7 pontos
c) 6 pontos
d) 12 pontos
e) 10 pontos
.22.
170) Dois corredores A e B correm em duas pistas diferentes. O corredor A dá 13 voltas em uma pista circular de raio
100 m. O corredor B corre numa pista retangular com 120 m de perímetro. Quantas voltas deve dar o corredor B
para que os dois corram aproximadamente a mesma distância? (supor p = 3)
a) 62
b) 63
c) 64
d) 65
e) 60
171) Na figura os pontos M, N e P são pontos médios dos lados AB, AC e BC do triângulo. Se a área do triângulo ABC é
24 cm2. Calcule a área tracejada.
a) 15 cm2
b) 10 cm2
c) 9 cm2
d) 8 cm2
e) 12 cm2
172) Uma formiga deve sair do vértice A do cubo abaixo, para saborear um grão de açúcar que se encontra no vértice B.
Qual a medida do menor caminho que ela deve percorrer para sair do ponto A e chegar no ponto B andando sempre
sobre a superfície do cubo?
a)10 5 cm
b)18 5 cm
c) 18 cm
d) 12 5 cm
e) 24 cm
173) Uma folha quadrada (ABCD) de cartolina foi primeiramente dobrada duas vezes nas linhas tracejadas MN e PQ perpendiculares a base AB da folha. Em seguida formou-se a superfície lateral de um prisma triangular reto. Calcule o
volume desse prisma com tal superfície lateral.
a) 60
3 cm3
b) 72
3 cm3
c) 44
3 cm3
d) 54
3 cm3
e) 48 3 cm3
174) O revestimento do piso de um ambiente, com a utilização de tacos de madeira, pode ser feito formando desenhos
que constituam um elemento decorativo para o local.
Combinando apenas tacos com as formas apresentadas a seguir, pode-se criar o desenho, conforme a figura 1, que
será utilizado para cobrir o piso desse ambiente.
Um arquiteto vai construir uma casa e pretende revestir o piso da sala, que é retangular, com o desenho da figura 1,
de modo que no piso caiba apenas o desenho inteiro, isto é, sem cortes e repetido várias vezes nas duas dimensões,
conforme a figura 2.
Nestas condições, as dimensões do piso dessa sala
podem ser:
a) 8,40 m x 5,25 m
b) 6,30 m x 5,04 m
c) 3,50 m x 7,00 m
d) 2,10 m x 4,75 m
e) 1,75 m x 6,00 m
.23.
175) No desenho abaixo apresentado, as frentes para a rua A dos quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e
200 m, e a frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m a mais do que a frente do quarteirão II para a mesma rua.
Sendo assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da frente do menor dos dois quarteirões para a rua B é:
a) 160 m
b) 180 m
c) 200 m
d) 220 m
e) 240 m
176) O Sr. Joaquim comprou um terreno em um loteamento numa praia do litoral sul de Pernambuco. O terreno tem a
forma de um paralelogramo (figura abaixo) com a base medindo 20 metros e a altura medindo 15 metros. O ponto
M e N dividem a diagonal BD em três partes iguais. No triângulo CMN, ele vai cultivar flores. Qual é a área que o Sr.
Joaquim destinou para esse cultivo, em m2? a) 37m2
b) 39m2
c) 45m2
d) 48m2
e) 50m2
177) Dois quadrados de papel se sobrepõem como na figura. A região não sobreposta do quadrado menor corresponde
a 52% de sua área e a região não sobreposta do quadrado maior corresponde a 73% de sua área. Qual é a razão
entre o lado do quadrado menor e o lado do quadrado maior?
3
a)
4
b)
5
8
c)
2
3
d)
4
7
4
5
178) Uma escada com 2,9 metros de comprimento e uma articulação central C possui a extremidade B fixa no chão e a
extremidade A móvel, conforme a figura. A escada, inicialmente estendida no chão, foi dobrada de tal forma que a
extremidade A deslizou 2 centímetros. A quantos centímetros do chão ficou a articulação C?
a) 2 b) 4
c) 8
d) 11
e) 17
179) Duas formiguinhas partiram ao mesmo tempo e em direções diferentes de um mesmo vértice de um triângulo equilátero de lado 2 cm. Elas andaram sobre os lados do triângulo à velocidade de 1 cm/s, até retornar ao vértice inicial.
Qual dos gráficos abaixo descreve a distância d entre as duas formiguinhas em função do tempo?
e)
.24.
180) Com exatamente dois segmentos de reta, podemos fazer figuras diferentes unindo os vértices de um pentágono.
Cinco dessas figuras estão ilustradas a seguir.
Incluindo essas cinco, quantas figuras diferentes podemos fazer desse modo?
a) 20
b) 30
c) 35
d) 40
e) 45
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Prova - 2º Simulado