Administração e gerência de redes Aula 09 Plano de contingência Prof. Diovani Milhorim Características de Eventos no Brasil Abaixo de Pesquisa publicada na Computerworld de 19/11/2003 Padronizando Conceitos Evento: Fato de origem voluntária ou não que apresenta risco de dano. Também denominado “Fator de Risco” Fonte: Disaster Recovery Journal Padronizando Conceitos Risco: é a medida para um fator de incerteza Avaliação: considera a pior situação, no pior momento, no cenário mais pessimista Cenário: consistente com a realidade da Organização Controle: deveria ser proativo, preditivo e corretivo Padronizando Conceitos Dano: Conseqüência nociva acarretada por um Evento. Impacto de resultado prejudicial. Justifica a Contingência. Causas Percentual Falha Humana 50 a 80 % Greves 10 a 17 % Forças da Natureza 10 a 15 % Sabotagem 3a4% Alagamento 2a3% Estranhos à Organização 1a3% Causas de Danos a Sistemas de Informação Fonte: Adaptado de Forcht, K.A., Computer Security Management, p. 66 Padronizando Conceitos BIA (Business Impact Analysis): é a Análise de Impacto nos Negócios, acarretada pela indisponibilidade de um Processo (atividade) ou Componente (recurso por ele utilizado) Oferece uma métrica para a criticidade Avalia igualmente Processos ou Componentes Apresenta variáveis de custos tangíveis, custos intangíveis e períodos de tempo Identifica recursos mínimos necessários Seu resultado evidencia a importância das variáveis em função de perdas e prazos de tolerância à interrupções Padronizando Conceitos Disaster Recovery Plan (DRP): Plano de Recuperação de Desastres. É a documentação das atividades necessárias para restauração ou substituição dos recursos (Componentes) utilizados pelos Processos de Negócios Indica responsabilidades Orienta funções Define locais Indica o RTO (Recovery Time Objectives) – Objetivos de Prazos para Recuperação Indica o RPO (Recovery Point Objective) – Objetivos de Pontos de Recuperação Como Funciona ? Um Plano de Recuperação de Desastres (PRD) visa a reposição/restauração de um dos Componentes que suportam os PNs (p.e: a troca de um Servidor de Rede). Padronizando Conceitos Operational Contingency Plan (OCP): Plano de Contingência Operacional. Documenta procedimentos e atividades alternativas para serviços de TI ou Processos de Negócios Monitora e controla Fatores de Risco Indica responsabilidades e/ou substitutos Indica onde será realizado Indica como será executado É orientado pelos resultados obtidos pelo BIA, especialmente no que tange às variáveis de tempo e custos Como Funciona ? O Plano de Contingência (PCO) permite a execução do PN, mesmo que um Componente encontre-se indisponível (p.e.: como trabalhar sem telefonia ?). Padronizando Conceitos Business Continuity Plan (BCP): Plano de Continuidade de Negócios. É o conjunto de procedimentos documentados pelo PRD e pelo PCO, monitorado por um Plano de Gerenciamento de Crises (PRD) que facilita sua gestão e atualização. Orienta resposta aos Impactos mais prováveis Considera os principais (críticos) processos da organização Consolida responsabilidades, locais e prazos Indica parâmetros de RTO e RPO, evidenciados pelo BIA Evidencia elementos para auditoria e atendimento de requistos legais ou normativos Como Funciona ? PGC Um PCN traça um plano aonde o PCO e o PRD são executados simultaneamente, garantindo a continuidade do PN e a reposição/restauração do Componente paralelamente O quê é um PCN ? Metodologia que desenvolve estratégias 1 alternativas para execução de processos ou 2 sistemas , minimizando os possíveis impactos acarretados pela sua interrupção, imposta por qualquer tipo de evento e que pode acarretar algum tipo de perda, financeira ou não. 1: PCN com foco para Continuidade dos Negócios 2: PCN com foco em Componentes de Tecnologia de Informação Riscos x Impactos Fatores de Risco são aleatórios e imprevisíveis, comparando-se ao efeito de uma onda, cuja intensidade e dano estarão vinculados ao cenário de ocorrência quando se concretiza Riscos x Impactos Impactos são previsíveis, de acordo com o conhecimento do ambiente onde se manifestam e vinculados aos Eventos que se concretizaram, podendo ser contidos através de medidas de mitigação, independente do cenário Como Definir nosso Risco ? Risco = ƒ Σ Vulnerabilidades Σ Impactos Como Definir nosso Risco ? Risco = ƒ Link+Pessoas+HW+Telefonia+ ? Parada de Processos ou Serviços Como Definir nossa Estratégia ? Disponibilidade = ƒ Σ Tolerância à Parada Σ Tempo de Recuperação Como Definir nossa Estratégia ? Disponibilidade = ƒ 2 horas 6 horas Como Funciona ? Tolerância à Paradas Tempo para Recuperação Índice de Disponibilidade 12 horas 1 hora 12 6 horas 3 horas 2 4 horas 4 horas 1 1 hora 12 horas 0.083 Como Funciona ? Tolerância à Paradas Índice de Disponibilidade Custo de Parada 12 horas 12 R$ 500,00 6 horas 2 R$ 5.000,00 4 horas 1 R$ 10.000,00 1 hora 0.083 R$ 10,00 Padrão de Segurança BS 7799:2002 - Reino Unido NBR ISO/IEC 17799:2000 Brasil/Internacional Definem um conjunto de boas práticas de gestão da segurança Servem de base às políticas de segurança Seus controles permitem a auditoria de segurança de informações SOX – Act 2002 NÃO possui requisitos de Segurança, MAS exige: Empresas possuam uma Política de Segurança abrangente Empresas definam sua classificação de segurança de Dados Empresas identifiquem seus Riscos e respectivos Impactos nos Negócios Empresas possuam procedimentos e padrões formais de Segurança Empresas possuam documentos que formalizem suas bases de segurança, auditoria e testes atualizados Empresas possuam uma definição clara de reponsabilidades Empresas possuam políticas e procedimentos definidos para o Gerenciamento de Mudanças, Suporte, Requisitos de Serviços, bem como para mudanças de Aplicativos, Políticas e Procedimentos Normas + Circulares (BR) Baseadas em Referências já consolidadas (ITIL/COBIT/ISO/BS) ou Regulatórias (SarbOx) Exigem transparência Exigem mapeamento de riscos Exigem disponibilidade Visão de Segurança Exigem integridade Exigem confidencialidade PCN Atende BS 7799, ISO 17799, CobiT, ITIL, MOF, BACEN, SUSEP Não faz parte do SOX. Mas o resultado do BIA atende a vários itens da Seção 404 Deve garantir a continuidade dos negócios (com base na operação de TI) em caso de incidentes ou mesmo desastres totais Será usado em caso de problemas – deve ser simples, fácil de entender e deve estar disponível às pessoas certas na hora certa É um compromisso entre o nível de garantia de continuidade e uso de recursos (pessoas, equipamentos, serviços) Tendências a Serem Consideradas Crescimento de mercados (exigindo aumento na dependência de TI) Aumento na utilização de redes Ampliação das bandas Processamento e conectividade transformando-se em commodities (no prazo de 5 anos) Tendências a Serem Consideradas Redução de CPD próprios Centralização de CPDs (terceirizados) A gestão de TI tornar-se cada vez mais a gestão de Serviços O maior obstáculo para a “comoditização” do processamento de informação não é tecnológico. É cultural Tendências a Serem Consideradas Continuidade como exigência legal Alta disponibilidade como requisito de negócio Continuidade agregando valor ao produto/serviço Responsabilização pessoal dos aspectos legais das empresas Terceirização dos serviços de TI (Virtualização)