Novo livro de Laurentino Gomes narra
os bastidores da Proclamação da República
Com 1889, o premiado jornalista e escritor, vencedor de quatro Jabutis,
completa a trilogia sobre a História do Brasil iniciada com 1808 e 1822
Ficha técnica
Título: 1889 – Como um
imperador cansado, um marechal
vaidoso e um professor injustiçado
contribuíram para o fim da
monarquia e a Proclamação da
República no Brasil
Autor: Laurentino Gomes
Páginas: 416
Formato: 16 x 23 cm
Gênero: História
ISBN: 978-85-250-5446-3
Preço: R$ 44,90
Editora: Globo Livros
O jornalista e escritor paranaense Laurentino Gomes lança na última
semana de agosto o livro 1889 – Como um imperador cansado, um marechal
vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a
Proclamação da República no Brasil. Editada pela Globo Livros, a obra trata da
Proclamação da República e fecha uma trilogia iniciada com 1808, sobre a fuga da
corte portuguesa de Dom João VI para Rio de Janeiro, e continuada com 1822,
sobre a Independência do Brasil. Somados, os dois livros anteriores venderam
mais de 1,5 milhão de exemplares no Brasil e em Portugal e ganharam quatro
prêmios Jabuti, o mais prestigiado da literatura brasileira – dois na categoria
Melhor Livro Reportagem e dois como Livros do Ano de Não-Ficção. O livro 1808,
também eleito o Melhor Ensaio de 2008 pela Academia Brasileira de Letras,
acaba de ser lançado na sua versão em inglês nos Estados Unidos.
Com 24 capítulos e ricamente ilustrado, 1889 contribui para a
compreensão de um dos períodos mais controversos da história do país, em um
relato cativante que explica não só os acontecimentos que levaram à queda da
monarquia, em 1889, mas também outros episódios importantes da história
brasileira como a Guerra do Paraguai e o movimento abolicionista. “É quase
impossível entender o Brasil de hoje sem estudar essas três datas, que marcam a
construção do Estado brasileiro durante o século XIX”, afirma o autor. “Muitas
das características do país atual, seus defeitos e virtudes, aí incluido o regime de
toma-lá-dá-cá em Brasília, a corrupção, a desigualdade social e a ineficiência do
governo, têm raízes fincadas nesse período”.
No livro, que começa no lançamento do Manifesto Republicano de 1870 e
vai até a posse do presidente Campos Salles, em 1898, Laurentino Gomes
desmistifica o papel desempenhado por alguns dos principais nomes relacionados
à mudança de regime político. Um deles, o do marechal Deodoro da Fonseca, um
militar idoso e enfermo que, na manhã da Proclamação da República, se
encontrava tão esgotado quanto o próprio imperador dom Pedro II. Segundo o
autor, até as vésperas do golpe republicano, o marechal era monarquista e agiu
movido mais pelo ressentimento contra o governo imperial do que por qualquer
convicção ideológica. Por isso, relutou até onde pôde a promover a troca do
regime, como exigiam as lideranças civis e os militares liderados pelo professor e
tenente-coronel Benjamin Constant. Ao contrário do que reza a história oficial, o
marechal em momento algum proclamou a República ao longo daquele dia 15 de
novembro.
O livro 1889 mantém a linguagem e a mesma fórmula editorial tão bem
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recebida pelos leitores de 1808 e 1822. É uma grande reportagem, na qual o
autor combina análises mais profundas a respeito do tema com detalhes
pitorescos, bem humorados e surpreendentes dos personagens e acontecimentos
desse período. Um exemplo é a história de ciúmes envolvendo o marechal
Deodoro da Fonseca e o senador Gaspar da Silveira Martins, que era o chefe do
Partido Liberal no Rio Grande do Sul e que, segundo o autor, teve influência
decisiva na queda do império.
Alguns anos antes da Proclamação da República, quando Deodoro era
presidente da província do Rio Grande do Sul, esses dois homens disputaram o
coração de uma mesma mulher, uma gaúcha bonita e sedutora, filha do Barão de
Triunfo, herói da Guerra do Paraguai. Silveira Martins, um fazendeiro rico,
charmoso e intelectual, levou a melhor nessa disputa e jamais foi perdoado por
Deodoro. Na madrugada de 16 de novembro de 1889, ao saber que Silveira
Martins fora indicado por Dom Pedro II para chefiar um novo ministério, o
marechal se decidiu finalmente a proclamar a república, atitude que se recusara a
tomar no dia anterior, quando apenas destituiu o gabinete do Visconde de Ouro
Preto, sem anunciar a mudança de regime. “A república brasileira deve, portanto,
parte de sua existência a essa mulher, hoje praticamente desconhecida nos livros
de História”, afirma Laurentino.
O livro 1889 é resultado de três anos de pesquisas, nos quais o autor leu e
consultou cerca de 150 outras obras de referência sobre o tema. Nesse período,
morou um ano no campus da Pennnsylvia State University, conhecida como Penn
State, situada na cidade de University Park, nos Estados Unidos. Durante sua
temporada americana, visitou a famosa Biblioteca Oliveira Lima, centro de
estudos brasileiros situado na Universidade Católica da América (CUA), em
Washington, onde estão guardados mais de 40.000 documentos relacionados ao
Império e aos primeiros anos da República. Também frequentou a Biblioteca do
Congresso, na capital americana. Por fim, o autor visitou no Brasil os locais mais
importantes dos acontecimentos relacionados à queda da Monarquia e à
implantação do regime republicano, como os lugares frequentados pela corte de
Pedro II no Rio de Janeiro e na cidade imperial de Petrópolis, na Serra
Fluminense.
O autor
Paranaense de Maringá, Laurentino Gomes é autor dos livros 1808 sobre a fuga
da corte portuguesa de dom João para o Rio de Janeiro, e 1822, sobre a
Independência do Brasil. Ganhou quatro vezes o Prêmio Jabuti, o mais
prestigiado da literatura brasileira – dois na categoria Melhor Livro Reportagem e
dois como Livro do Ano de Não-Ficção. Sua obra também foi eleita o Melhor
Ensaio de 2008 pela Academia Brasileira de Letras. Formado em Jornalismo pela
Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Administração pela
Universidade de São Paulo, é membro titular do Instituto Histórico e Geográfico
de São Paulo e da Academia Paranaense de Letras.
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