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ANO VII - n° 623 - terça-feira, 14 de julho de 2015
Felipe Maia quer ações
de combate à seca
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Corrupção no governo é sistêmica,
afirma líder Mendonça Filho Pág 2
Comemorar o que?
Por Alberto Fraga
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Jornal Liderança Democratas na Câmara
Novas denúncias confirmam a
corrupção sistêmica no governo
Dilma/PT, afirma líder Mendonça Filho
O líder do Democratas na Câmara, deputado
Mendonça Filho (PE), avalia que as novas denúncias confirmam a “corrupção sistêmica” do governo
Dilma/PT. A acusação, segundo matéria publicada
na revista Veja, foi feita por Ricardo Pessoa, dirigente da empreiteira UTC, que assinou acordo de delação premiada com a Justiça.
De acordo com o delator, Valter Luiz Cardeal, diretor da Eletrobras e “homem de Dilma” na estatal,
negociou com empreiteiras a “doação” de valores
para a campanha de Dilma em 2014. Os repasses
podem chegar a centenas de milhões de reais.
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“Quando se imaginava que a corrupção não podia ir ainda mais fundo que o Mensalão, veio o Petrolão. E agora aparece o ‘Eletrolão’ e nos apresenta
novas ramificações desse esquema que parece ter
tomado conta de toda a estrutura do governo”, afirma Mendonça.
Para o deputado pernambucano é preciso que
Valter Cardeal venha prestar esclarecimentos na
CPI da Petrobras. “Mais do que isso, é preciso que
seja instalada a CPI do Sistema Elétrico, cujo requerimento já foi protocolado na Câmara dos Deputados”, argumenta.
Agência Liderança
Felipe Maia cobra do governo
providências no combate à
seca no Nordeste
M
ais de 56 milhões de
pessoas no Nordeste sofrem com os efeitos da seca na
região. Açudes estão secos; barragens atingiram o volume morto; poços são perfurados, mas
não equipados; e a transposição
do Rio São Francisco, obra prometida pelo governo do PT como
solução para a estiagem, não é
concluída.
De acordo com o deputado
Felipe Maia (RN), o Rio Grande
do Norte enfrenta a pior seca dos
últimos 100 anos. Dos 167 municípios do estado, 153 estão em
calamidade pública, 24 cidades
passam por rodízio no abastecimento de água e nove estão em
colapso, com o abastecimento
completamente suspenso por
parte da Companhia de Águas
Esgotos do RN.
“Dos 46 reservatórios do estado, 19 estão sem volume de
água suficiente, deixando mais
de 500 mil pessoas em situação
crítica de sobrevivência. Falta
água na torneira, falta água para
o homem do campo garantir sua
produção e falta planejamento e
execução do governo federal sobre ações de convivência com a
seca”, disse o parlamentar.
Na contramão da crise hídrica da região, o governo federal
promove cortes de gastos e não
conclui obras importantes para a
convivência com a seca. A transposição do Rio São Francisco,
apontada pelo governo do PT
como alternativa para resolver
definitivamente o problema da
estiagem no Nordeste, tinha o orçamento inicial de R$ 4,5 bilhões
e estava prevista para ser concluída em 2013.
No entanto, a previsão de
conclusão foi estendida para
2017 e o valor da obra chega a
R$ 8,2 bilhões. “A transposição é
essencial. E mesmo com o reajuste de mais de 80%, o que se
vê é morosidade na construção.
É um desrespeito com o dinheiro
do contribuinte e com o sofrimento humano”, ressaltou.
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Jornal Liderança Democratas na Câmara
Por Alberto Fraga
deputado federal (DF)
Comemorar o quê?
Nesta segunda-feira (13), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) comemorou 25 anos de
existência. Será que existe realmente algum motivo
para comemorações? Não acredito! O ECA foi feito
para proteger o menor carente, o menor abandonado, aquela criança explorada por pais irresponsáveis
que usam seus filhos para vender balinhas nos semáforos, enquanto ficam em casa tomando cachaça
e usando drogas. E não para servir de manto protetor de verdadeiros marginais que tiram a vida de
um trabalhador por R$ 10,00 ou, até mesmo, por um
par de tênis, que nossos filhos hesitam em entregar,
por que sabem que seus pais compraram com muito
esforço e sacrifício.
Comemorar o quê? Se a cada ano que passa os
crimes mais violentos têm como autores os menores
de idade! Comemorar o quê? Se no momento que
esses marginais protegidos pelo Estatuto da Criança
e do Adolescente, quando abordados pela polícia,
de pronto bradam: “tirem a mão de mim que eu sou
menor de idade”.
Ser menor no Brasil é sinônimo de impunidade. Basta fazer uma retrospectiva dos crimes mais
violentos e bárbaros ocorridos no país nos últimos
tempos para perceber que, na maioria, existe o envolvimento de menores. Por isso, não vejo nenhuma razão para comemoração. Aliás, enxergo uma
grande falha em uma lei que foi criada com uma finalidade e desviada para outra, que é nociva para a
sociedade brasileira.
Não há como combater a violência sem debatermos e alterarmos essa lei. Moderna, é bem verdade,
mas aplicada para uma mente atrasada, que mata
sem pensar, por ter a certeza do maior mal da face
da terra, a impunidade.
Esta edição é importante. A de amanhã é especial.
EXPEDIENTE
Lider: Mendonça Filho (PE)
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