FONLAD
FESTIVAL ON LINE DE ARTES DIGITAIS #07_2011
5 VIDEO INSTALAÇÕES E 1 PERFORMANCE
2 JUNHO 2012
QUARTEIRÃO DAS ARTES
MONTEMOR-O-VELHO
SPLASH COLORS, ANTÓNIO AZENHA
Nesta proposta de performance, pretende-se a reflecção do que é a performance enquanto manifestação artística convergente de tudo!
Serão pertinentes as interrogações, como a participação do público na acção não será já por si uma outra performance? Tem ou não início
e fim? Será happening?...
Com morte anunciada, em diversos simulacros, e de um tempo tido como consensual nunca foi [RE]conhecida, ou meramente, uma
espécie de teatrinho do artista ou prima afastada das artes ditas nobres, vestida de veludo nas vernissages!
Neste momento presente, fica pois a vosso cargo colocar o performer no seu devido site (se isso é possível) ou se não houver coragem na
pontaria, não se queixem à posteriori da oportunidade única de anular pelo menos um performer!
António Azenha nasceu em Angola (Sá Bandeira) em 1964. Mestre em Comunicação Estética, pela EUAC.
Comissário do LINE UP ACTION - Festival Internacional de Arte da Performance, edições 2010/2011/2012. Colaboração de programação
no projecto I.M.A.M., 2011, Centro Cultural Vila Flor – Guimarães.
Principais performances: Cabaret BugsOn (Line Up Action – Coimbra), 2012; Laocoonte Game (Epipederme – Lisboa), 2012; BugsOn
(imergências – Lisboa), 2011; Follow me ( projecto I.M.A.N – Guimarães), 2011; Birinbau Wanangolé (Epiperderme 20 – Lisboa), 2011.
ROTAS ALTERADAS
Intervenção na paisagem da cidade com uma performance onde me proponho quebrar a rotina quotidiana, espalhando e fixando em
pontos estratégicos balões transparentes com uma mensagem colocada no seu interior. A acção pretende apanhar de sobressalto os indivíduos na sua rotina diária e sugerir um desvio no seu trajecto, desafiando as pessoas a estourar os balões e ler a mensagem.
AQUÁRIO
O projeto consiste em imagens projetadas contra as janelas de uma casa sem tecto, onde se vê do lado de fora, uma grande quantidade
de peixes que nadam em águas cristalinas no seu interior. Transformando-a em um enorme aquário virtual.
ANGELLA CONTE
Artista brasileira, vive e trabalha em São Paulo, artista autodidata com formação em psicologia pela Universidade São Marcos, seguido
por inúmeros cursos de arte e fotografia.
Angella trabalha as questões do tempo, memória, indivíduo e a solidão, em diferentes médias, como fotografia, objeto, instalação, intervenções e vídeos. Possui obras em acervos públicos e particulares. O seu trabalho tem sido exposto em instituições nacionais e internacionais como MAM Bahia, MAC-USP, MARP Ribeirão Preto, MAC- Paraná e Jataí, Museu Amadeo de Souza Cardoso-Portugal, Córdoba,
Badajóz e Madrid-Espanha, Perm -Rússia, Irlanda, México e Cuba. Selecionada para o 4º Prêmio CNI/ SESI Marcoantonio Vilaça para Artes
Visuais no Brasil.
Participou de residências artísticas em Portugal e Leitrim na Irlanda.
RED LINES, MIRO SOARES
Numa paisagem atravessada por linhas vermelhas, algo acontece fora do quadro.
Gravado na região de Olando Kepuré na Lituânia, Red Lines é uma vídeo-instalação que coloca em foco o homem e seus instintos primitivos, a fim de se relacionar com a natureza. É um trabalho que se situa entre o contexto de instalação e performance, mas também está
relacionado com o desenho e a pintura histórica. Situa-se entre as margens da ficção, acções artísticas e da vida quotidiana.
Com um enquadramento preciso e uma estética mínima, a instalação exibe um quadro fixo que não nos permite aceder à totalidade do
evento. Há um momento de surpresa. Ela evoca um universo singular em que o espectador procura imaginar ou descobrir sobre o que
é que exactamente a cena se trata. Pela estrutura e pela sua estranheza, o trabalho é de alguma forma relacionado com a literatura fantástica de escritores sul-americanos, como Borges, Cortázar e Márquez ou até mesmo Calvino. Em termos formais, o trabalho também
se refere à pintura histórica. A composição é particularmente relacionada com Ophelia (1851), de John Everett Millais, pintor Inglês e um
dos fundadores da Irmandade Pré-Rafaelita.
Miro Soares nasceu em Mantena, Brasil em 1981. Vive e trabalha em Paris. Mestrado em Artes and Digital Media ecandidato a doutoramento pela Univeridade de Artes e Ciências Panthéon-Sorbonne de Paris. Mostra o seu trabalho regularmente desde 2003.
Principais exposições / eventos: Hors Pistes, Centre Pompidou, Paris, France, 2009; AMBER’11 - Festival de Arte e Tecnologia, Istambul,
Turquia, 2011; Transperformance, Rio de Janeiro, Brasil, 2011; Espectador em Trânsito – Videoinstalações, Museu de Arte do Espírito
Santo. Vitória, Brasil, 2009.
VORTEX, SARA ÉVORA FERREIRA & J C JERÓNIMO
“VORTEX” é o mais recente trabalho de criação de Sara Évora Ferreira & J. C. Jerónimo, mentores da Publicação/Performance VOLTE-FACE (http://www.
volte-face.conflitoestetico.com/), projecto artístico produzido pela Conflito Estético – Associação Cultural. Poetas e declamadores, atordoadores da
palavra em movimento, Sara e J. C. propôem-se apresentar o seu novo espectáculo de ‘poesia-multimédia’, feito a convite da organização do Festival
Fonlad 2012. A eles, juntam-se-lhes uma mão cheia de videastas convidados, em criações audiovisuais únicas da autoria de Sara Cunha, Mário Lopes
(Raio Filmes), Pedro Ferreira e Eduardo Morais. Os poemas são originais da autoria da dupla poética e pertencem ao conjunto da obra poética já publicada de Sara Évora Ferreira & J. C. Jerónimo, solta pelas suas publicações ao longo dos anos. Os vídeos foram desenvolvidos em registo de vídeo-arte
experimental e exploram diversas técnicas e atmosferas.
Poemas e Declamação: SARA ÉVORA FERREIRA, J. C. JERÓNIMO; Vídeo: SARA CUNHA, RAIO FILMES, PEDRO FERREIRA, EDUARDO MORAIS; Fotografia:
SENHOR MANEL
Sara Évora Ferreira & J. C. Jerónimo são das duplas poéticas mais carismáticas do panorama artístico e cultural da actualidade. Constituídos por fogo, água e
outros elementos, dão voz e alma à palavra de acção que transcrevem do coração para a boca, através da mão. O seu território é infinito, mesclando diversos
universos do real, do surreal, não esquecendo todo este irreal. Fundadores do colectivo perfo-poético VOLTE-FACE (www.volte-face.conflitoestetico.com) a classificação “trovadores multimédia” assenta-lhes bem e, desde a sua fundação, este grupo desenvolveu um manancial de criação multifacetada, plural e inventiva
com um carácter invulgar de intervenção, reflexão e estímulo da capacidade crítica de públicos. Redesenhando a forma de se dizer poesia na actualidade, e
conjugando o seu próprio verbo de acção no presente, VORTEX garantirá sensações imprevistas, em instalação vídeo-intervencionada especialmente concebida
para esta edição do Festival Fonlad 2012.
AZUL, MARIO GUTIÉRREZ CRU
A obra Azul foi feita no ano 2002 para a Fundação BBVA de Bilbao e mostrada de novo em 2011 no festival INTERFERENCE na Holanda,
em torno da ideia do Mito da Caverna de Platão. Trata-se de uma video-instalação interactiva quase analógica. A ideia é criar um espaço
inventado, imaginário, azul, um espaço entre o sonho e a vigília que nos convida a partilhar, quase de maneira inconscente, no deambular
pelo espaço do “Quarteirão” de Montemor-o-Velho. Azul é a projecção, azul é a luz capturada. As pessoas são só pontos, sombras da
realidade, que mostram a projeção de um exterior possivel, como no mito da caverna, um borrão, acromático, ilusório e intemporal. Feita
“in-situ” no espaço convertido em piscina temporária, onde os espetadores podem brincar com a água e distorcer a realidade da suas
própias sombras.
Mario Gutiérrez Cru nasceu em Madrid, em 1979. Mora em Lisboa. É licenciado em Belas Artes UPV-EHU (especialidade Audiovisuais), é
artista, curador de arte, e criativo. Trabalha desde 2002 com conceitos como “trajectos” e a relação com os espectadores, o tempo e o
espaço. Video, fotografía, instalação e interacção são as suas ferramentas.
A sua obra mostrou-se em exposições individuais e colectivas, além de festivais em Espanha, França, Portugal, Holanda, Itália, Austria,
Bélgica, México, Peru, Brasil, Cuba, República Dominicana.
É comisário e director de: Espacio Menosuno, Mostra de arte sonora e interactiva IN-SONORA, Instituto de Criação Contemporânea
KREÆA, DVD Project e do Festival PROYECTOR e mantém colaborações com festivais em França, Paises Baixos, Marrocos, Italia, Portugal,
Alemanha e Espanha.
LOOP, PROJECTO VIDEOLAB
A escada rolante representa o loop por excelência. Movimento eterno.
Segundo um livro do sonho, sonhar, subir por uma escada rolante, significa atitude positiva, potencial, boas oportunidades e caminho
para o sucesso.
Descer por uma escada rolante indica perda de posição profissional e período com problemas financeiros.
O projecto LOOOP faz parte de uma reflexão sobre um dos conceitos mais importantes das artes que utilizam a imagem em movimento
e o som, o “loop”.
O Projecto Videolab tem vindo a desenvolver, desde 2004, o seu trabalho no campo da videoarte, através da criação e promoção de
obras em vídeo. As instalações de vídeo e a sua apresentação em espaços não convencionais tem sido uma das suas principais vertentes.
Direcção Artística: José Vieira
Organização:
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