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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
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LA
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FACULDADES INTEGRADAS AVM
PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Por: Denilson Ferreira Batista
D
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C
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M
EN
TO
PR
O
AS REDES SOCIAIS, A INFLUÊNCIA NA ESCOLA E O
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de janeiro
2014
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADES INTEGRADAS AVM
AS REDES SOCIAIS, A INFLUÊNCIA NA ESCOLA E O PROCESSO
DE APRENDIZAGEM
Apresentação
Candido
de
Mendes
monografia
como
à
requisito
Universidade
parcial
para
obtenção do grau de Especialista em Administração
Escolar.
Por: Denilson Ferreira Batista
2
AGRADECIMENTOS
AO MEU DEUS E AO MEU SENHOR JESUS
QUE ILUMINA MEUS DIAS, A NOSSA
SENHORA A QUAL TENHO PROFUNDA
DEVOÇÃO, A MINHA ESPOSA E FILHA
PELO AMOR, CARINHO E COMPREENSÃO
E A MINHA MÃE QUE SEMPRE TEM UMA
PALAVRA
AMIGA
MOMENTOS.
AMO
EM
TODOS
VOCÊS
E
OS
AO
PROFESSOR E ORIENTADOR MARCELO
SALDANHA PELO ACOMPANHAMENTO,
CARINHO
E
COMPREENSÃO
NO
DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO.
3
DEDICATÓRIA
A minha família
4
RESUMO
Este estudo procurou analisar as redes sociais como ferramenta no ensino
e seus efeitos no comportamento do educando na escola, como coadjuvante no
papel efetivo do administrador escolar e sua intervenção educacional, através da
observação e aplicação de atividades interativas.
Partiu-se da premissa que a interatividade e o estudo estabelecem, nos
dias atuais, uma relação harmônica, ou seja, as novas tecnologias em especial a
Internet, despertam no indivíduo a sensação de acréscimo da sua capacidade de
observação e aprendizagem. O processo de observação e aplicação procurou
desenvolver atividades interativas, integrando uma determinada disciplina com os
modelos pedagógicos e o ensino a distância, com a visão crítica dos personagens
envolvidos. Quanto à metodologia, buscou-se, através da observação, identificar a
relação entre os fatores: “sala de aula”, sala de aula virtual, o ensino e as
ferramentas virtuais. Buscou-se criteriosamente a sensibilidade, demonstrando
que o ensino/aprendizagem pode ser prazeroso e investigativo quando estabelece
uma relação de simbiose entre os conteúdos, os métodos e a orientação. A
Internet é uma ferramenta notável em qualquer atividade educativa, excedendo os
conceitos impostos, interagindo nas falhas de aprendizagem, conduzindo os
conteúdos e ajudando o profissional de qualquer área a observar e levantar
hipóteses para a melhor compreensão dos conteúdos. As novas tecnologias, em
especial as redes sociais, podem se tornar ferramentas indispensáveis na
compreensão dos aspectos socioculturais de cada educando, dando ao educador
subsídios diligentes e críticos na analise de cada conteúdo em cada disciplina,
tornando-se um suporte e um item fundamental para o administrador escolar como
orientador no processo de aprendizagem.
5
METODOLOGIA
Para analise foram utilizadas buscas e modelos de salas de aula virtuais,
como alternativa para a fixação dos conteúdos programáticos, desenvolvimento de
um programa de atividades, criação de um apostilado interativo e criação de novos
recursos audiovisuais, como a criação de um aplicativo para uso no smartphone,
consolidando uma das fases da pesquisa, supostamente servindo como
introdução ao desenvolvimento de futuros estudos e projetos. O enfoque
qualitativo e interpretativo foi devidamente dado na elaboração do planejamento e
aplicação dos conteúdos propiciando estratégias de estudo.
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I - A Internet e o Lúdico
10
CAPÍTULO II - Breve Histórico
13
CAPÍTULO III - Aplicação de Modelos
14
CAPÍTULO IV - A Ludicidade em Foco
19
CONCLUSÃO
21
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
23
ÍNDICE
25
ANEXO
26
FOLHA DE AVALIAÇÃO
29
7
INTRODUÇÃO
As redes sociais têm influenciado o comportamento humano, a maneira de
pensar e agir tornam-se prerrogativas do "grupo" e a este grupo, são inseridas
novas expectativas quanto à necessidade do "viver socialmente moderno".
O espaço virtual detém atualmente um conjunto de formas de pensar
inerente a natureza humana, é a ideia de uma sociabilização inserida numa tribo,
num lema ou, simplesmente, do fazer igual. O lúdico inserido nesta necessidade
da era da admiração se torna uma necessidade aberta aos indivíduos sem
distinção de classe social. O "brincar" diário fora da “rota da produção” e a própria
necessidade de consumir faz com que a sociedade experimente o lazer,
aumentando o compromisso com o prazer e visando despertar à satisfação. As
redes sociais transformaram-se num fator primordial na vida cotidiana de qualquer
indivíduo no mundo e, durante qualquer atividade, está caracteriza-se como
requisito na qualidade de vida, elegendo-a como um elemento incondicional na
integração do corpo e da mente.
Neste contexto entender a escola como um reflexo da sociedade se faz
necessário examiná-la a fim de entendê-la como um dos instrumentos de
transmissão do saber ao qual toda criança tem direito, mas que deve ser
acompanhado de perspectivas promissoras no que tange as finalidades
educativas no processo social. É preciso, portanto, compreender que no trabalho
escolar é imprescindível o equilíbrio entre o ânimo, a socialização e o prazer
(NEVES, 2005). Este prazer pode estar associado a uma gama de suportes e
ferramentas, porem o homo-sapiens-faber-ludens em sua concepção de vida,
precisa fundamentalmente do prazer para a sua plena satisfação (LÉO*, 2006).
Portanto, as redes sociais podem deter infinitas possibilidades de aplicação no
processo educacional, e ser um elemento significativo no processo de ensino e
aprendizagem, ajudando ao professor a interação necessária para a fixação dos
conteúdos e buscando a capacidade de, mesmo em condições desfavoráveis,
buscar o equilíbrio, a satisfação e a ação (ZACHARIAS, 2005).
8
O presente estudo procura explicar as redes sociais como uma ferramenta
alternativa entre o lúdico e a fixação dos conteúdos programáticos, longe de tentar
inseri-las como um alicerce fundamental, mas torná-la um dispositivo integrado na
ação do processo de ensino e aprendizagem e, conseqüentemente, analisando a
sua aplicabilidade na eficiência ao estímulo a busca de conteúdos, por parte do
corpo discente, e a sua relação no cotidiano escolar.
Geralmente os alunos demonstram a sua insatisfação aos métodos de
ensino aprendizagem ministrados pela escola. Nem sempre os alunos estão
dispostos a “concentração” durante as atividades propostas pelos educadores, ou
mesmo se interessa em estudar, por conseqüência, até mesmo as novas
tecnologias que transformam o cotidiano num palco de prazeres diversos, acabam
diminuindo o interesse escolar. Diante deste fato torna-se fundamental ao
profissional em educação ter conhecimento claro e aprofundado a respeito destas
novas tecnologias e da necessidade de aplicá-las em sala de aula, desenvolvendo
novas estratégias para a educação (LARA, PIMENTEL & RIBEIRO, 2005),
fazendo com que a aprendizagem estimule as relações interpessoais, propiciando
o estimulo para a participação, e o interesse por qualquer disciplina.
(*) Aula ministrada na Disciplina de Psicologia da Educação no Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, pela
Professora Elen Mara Gomes de Léo - 1º semestre, abril/2006.
9
CAPITULO I
A INTERNET E O LÚDICO
1.1- CONCEITO (referencial) TEÓRICO
No mundo moderno, seu "tempo" escasso e o cotidiano acelerado as
mudanças tendem a serem também rápidas, as pessoas são levadas a todo o
momento a adquirir novas competências para o processo competitivo que é a vida
em sociedade. As utilizações de novas tecnologias se vazem necessárias para
que a demanda do ensino e da aprendizagem despertem o caminho para a
curiosidade e para o interesse. A escola não precisa ser necessariamente a única
e básica alternativa na construção do conhecimento e sim, uma inspiradora das
descobertas, a fim de levar aos desafios que possam surgir e preparar o aluno
para um novo momento. Este exercício das novas habilidades busca, além da
preparação do individuo para a sociedade, a diversão e, posteriormente, o prazer.
Esta sociedade impõe as prerrogativas para o trabalho, evidenciando a
necessidade de suplantar o homo-ludens em relação ao homo-faber (LARA,
PIMENTEL 7 RIBEIRO, 2005). Neste contexto, é importante questionar que
abordagem pedagógica deve ser preconizada, não interferindo no processo de
educação herdado da família, mas oferecendo alternativas para os mesmos, no
que tange a importância do ambiente agradável, fortalecendo a absorção dos
conteúdos.
As redes sociais com sua característica lúdicas podem proporcionar
relações cognitivas às experiências vivenciadas, e relacioná-las ao cotidiano
(PIAGET, 1972). Não se trata apenas da construção do conhecimento, mas de
como este conhecimento é adquirido e abordado. Neste sentido, as novas
ferramentas que irão possibilitar o processo de ensino-aprendizagem devem estar
presentes mesmo quando não estamos vivenciando a unidade escolar. Trabalhar
o "além" da sala de aula poderá possibilitar elementos cognitivos fundamentais,
levando a atitudes individuais e ao convite as disciplinas de forma prazerosa.
10
Em
geral,
a
aprendizagem
é
provocada por situações provocadas
por um experimentador psicológico; ou
por um professor, com referência a
algum ponto didático; ou por uma
situação externa. Ela é provocada, em
geral,
como
oposta
ao
que
é
espontâneo. Além disso, é um processo
limitado a um problema simples ou uma
estrutura simples (PIAGET, 1972, p 08).
1.2- PROCESSO E APLICAÇÃO
No presente trabalho, procurou-se fazer uma abordagem cotidiana e,
aproveitando-se da formação acadêmica, torna-se mais fácil a aplicabilidade dos
conteúdos cognitivos ajudando ao professor usufruir desta ferramenta fantástica
para a produção de resultados.
Em qualquer área de conhecimento se pode trabalhar com atividades
interativas, idem para as redes sociais, usando mecanismos e modelos préestabelecidos, porem flexibilizando e aprimorando estes modelos para que tenham
uma dinâmica maior totalizando meios e mecanismos de abordagem significativos.
Este elemento de comunicação que são as salas virtuais podem ser
utilizadas em educação de uma forma diferenciada e bem dinâmica, pois
diversificam e aumentam o público alvo. As pessoas envolvidas neste grupo
específico devem estar articuladas prioritariamente com o ensino e a
aprendizagem. Estas salas podem estar ligadas a links que disponibilizam filmes e
vídeos que poderão ser assistidos de maneira simultânea, aumentando e
articulando o conteúdo didático ao qual esteja inserido na proposta formal de
ensino. Estes links de vídeos e filmes disponíveis e gratuitos fortalecem os
conceitos básicos de muitas disciplinas contribuindo e identificando cada aluno e
disponibilizando aos mesmos o conteúdo que se quer trabalhar.
11
É importante estabelecer os critérios dos canais a serem disponibilizados,
para que o estado de atenção e predisposição de cada um venha acompanhado
de uma análise crítica e construtiva posteriormente após a visualização e estes
devem ser acompanhados pelo professor, para que se crie uma escada para o
conhecimento e não apenas conceitos "soltos" e difusos dos assuntos,
canalizando ao debate e a crítica, aplicando ao conteúdo da determinada
disciplina. As novas tecnologias podem ampliar as possibilidades de ensino,
aumentando o espaço da presença física, mas as possibilidades de interação
devem obedecer a regras de responsabilidade e comprometimento entre os
envolvidos a fim de tornar a dinâmica, além de versátil, mais focada aos
resultados exigidos pela sociedade.
12
CAPÍTULO II
BREVE HISTÓRICO
2.1- BREVE HISTÓRICO
Como toda a sociedade o ambiente escolar também tem sofrido alterações
significativas, incorporando e racionalizando o uso mais intenso das novas
tecnologias. O que era descrito por muitos autores com desconfiança e até como
modismo, estes espaços alcançaram índices de utilização em projetos e em
atividades de ensino e estabeleceram interações com programas e projetos
pedagógicos que hoje se torna quase impossível de se pensar na convivência
escolar sem tais ferramentas.
A Política de Informática Educativa (PIE), iniciada na década de 1980,
buscava o desenvolvimento de mecanismos para inserção do computador no
processo de ensino-aprendizagem, gerando expectativa no que tange a sua
utilização, focando um ensino de melhor qualidade. Se observarmos atentamente
veremos que o salto informacional foi muito rápido e contínuo, influenciado
principalmente pela pressão social, levando muitas escolas a buscarem o fator
diferencial na busca atrativa por novos alunos.
Hoje o computador é considerado uma ferramenta essencial tornando-se um
recurso fundamental para todo o processo escolar e, principalmente, inserido nas
diversas atividades pedagógicas, a sim como a Internet que nos permite viajar
pelo mundo, conhecer e atualizar os nossos conhecimentos nas práticas diárias, e
compreendendo que o professor não é aquele, o único, que detêm o
conhecimento, mas que constantemente precisa estar atualizado num mundo
repleto de possibilidades. Atualmente é um desafio tanto para o professor, quanto
para o aluno a integração dos espaços físicos e virtuais, mas que podem coexistir
de maneira harmônica e criativa.
13
CAPÍTULO III
APLICAÇÃO DE MODELOS
3.1- A APLICAÇÃO DE MODELOS
Observa-se diariamente que as redes sociais já fazem parte do cotidiano
dos nossos filhos e esta é uma realidade permanente. Não apenas pelo
divertimento, mas as redes sociais podem se tornar ferramentas de interação
valiosas no que tange ao trabalho acadêmico, claro, quando usadas de maneira
coerente. O que se observa é que quando o professor também interage com os
alunos pela web, passando conhecimento e vivenciando o seu cotidiano, as
distâncias tendem a encurtar e os conteúdos trabalhados em sala de aula,
apresentam elementos que foram discutidos nesta forma de interação virtual.
Conhecendo o interesse atual dos jovens, o professor poderá preparar as aulas
mais focadas e interessantes, facilitando a aprendizagem.
É necessário que o professor saiba interpretar o limite entre o mundo virtual
e o ambiente escolar, pois assim a questão profissional estará sempre como
elemento primordial quanto à aplicação conteúdos. O professor nunca deve
esquecer de que mesmo fora da sala de aula e aplicando os seus conhecimentos
fora dela, ainda é um mediador, sabendo e compreendendo os limites de sua
atuação, baseando a sua atuação e limitando-a aquilo que a sua formação propõe.
O espaço escolar "interativo" pode ser construído com elementos
desafiadores para muitos profissionais, logo, a busca pelo aprimoramento torna
perceptivelmente fácil as ferramentas atualmente disponibilizadas para tal
propósito. O presente trabalho buscou compreender a dinâmica do espaço virtual,
pois atualmente torna-se cada vez mais comum o estudo em salas interativas. O
ensino a distância ainda não é uniforme, mas pode representa algo significativo
para a sociedade, principalmente para aqueles alunos ou profissionais que
constroem suas vidas no "limite do tempo". O que se verifica que é que em muito
breve o mesmo estará completamente inserido no espaço escolar, até mesmo em
14
regiões remotas com o advento da Internet. Num primeiro momento buscou-se
identificar os personagens envolvidos no ensino a distância, o perfil e a resposta
ao conteúdo abordado. Verificou-se que os conteúdos elaborados com lousas
interativas, proporcionaram uma grande vantagem, pois os alunos puderam
"carregar" seus dispositivos móveis com o material de estudo. Fixando um horário
para que as aulas pudessem seguir uma dinâmica, observou-se que a grande
maioria não ficou limitada aos conteúdos expostos, buscando mais informações no
espaço virtual.
A criação de grupos de estudo é uma das maneiras pelas quais o professor
poderá aplicar os conteúdos de maneira a manter o aluno atualizado e aplicado a
dinâmica escolar. Verificou-se que esses métodos auxiliam no processo de ensino
e aprendizagem, contribuindo para um melhor aproveitamento do material didático
amplamente disponibilizado por editoras, principalmente aqueles cujo material foi
adotado pela escola em questão.
3.2- A CRIAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS
Para criar um grupo de estudos é necessário que se conheça a realidade
escolar, a disponibilidade de acesso as redes sociais, os horários, a situação
econômica e familiar dos interessados e, principalmente, a disponibilidade do
professor. Um grupo de estudos deve ser acompanhado diariamente para que as
dúvidas sejam sanadas e as atividades sejam cumpridas. Verificou-se a
necessidade de monitores, para que o acompanhamento venha a ser mais
dinâmico e os interessados tenham acesso à maior quantidade de conteúdo
possível. Para abordagem inicial se deve buscar, segundo o presente trabalho, o
conteúdo aplicado em sala de aula, nos diferentes seguimentos escolares.
3.3 - ACOMPANHAMENTO E DINÂMICA DO GRUPO
Foram criados modelos que pudessem acompanhar a realidade de cada
grupo. Estes grupos são divididos por atividades e, ou seja, a avaliação do perfil
15
de cada componente deverá obedecer a critérios pré-estabelecidos como: séries,
aprendizagem, nível etc., para que se possa montar uma estrutura conveniente e
adequada a cada perfil. As salas de aula interativas devem ter, necessariamente,
apoio para links úteis (anexo 1) para que o professor possa indicar elementos
essenciais, como bibliografias, para o apoio a leitura que é essencial ao processo
de aprendizagem. A língua portuguesa deve estar sempre em foco. Corte (1998)
expressa um depoimento pessoal sobre a construção do leitor:
"Este
trabalho
é
resultado
da
reflexão sobre uma história de vida: a
história de minha vida. Posso dizer que
me tornei leitora há cerca de dez anos,
quando comecei meu curso na PósGraduação." (...)
A leitura e interpretação são fundamentais para qualquer disciplina, o
presente trabalho buscou enfatizar a necessidade da construção do conhecimento
através de mecanismos que levassem a reflexão a partir da leitura. A Língua
Portuguesa é de fundamental prioridade para o acompanhamento e aplicação de
qualquer atividade didática e devem estar intimamente ligada as outras disciplinas.
Os modelos estabelecidos são divididos por dias e carga horária de acordo
com a realidade de cada grupo, ou seja, há grupos cujos alunos precisam de mais
horas de atividades para uma determinada disciplina e em outros grupos não há
esta necessidade. Construindo esta pirâmide é possível estabelecer critérios
diferenciados e organizados dentro de normas que serão essenciais ao
desenvolvimento e construção do conhecimento, sempre com o apoio e
acompanhamento diário através das redes sociais, com dicas, links úteis e
respostas as mais variadas perguntas. Neste sentido, as redes sociais oferecem
um incrível e fundamental papel ao aprendizado, pois estão presentes no dia a dia
e podem suprir a necessidade de "tempo" de cada um dos elementos inseridos
neste processo, com troca de respostas rápidas, objetivas e lúdicas.
16
3.4- A INSERÇÃO DO COTIDIANO NO PROCESSO
O cotidiano sofre naturalmente com as nossas prioridades e tais prioridades
são a resposta para as nossas necessidades, nas redes sociais compartilhamos
nossos pensamentos, opiniões, comportamento, atitudes etc., nesta ótica, é
possível estabelecer critérios para cada grupo, usando suas especificidades no
que tange a abordagem dos conteúdos. Uma aula de geografia, por exemplo, se
pode iniciar enfatizando um determinado passeio, a história da região, clima,
vegetação etc., da mesma forma em biologia ou matemática, tais assuntos podem
ser abordados levando em consideração as características de cada fato e então
difundir as ideias dos conteúdos cobrados e abordados nos concursos. Há um
amplo caminho que se pode seguir, determinado por uma sistemática que cada
gestor pode criar. Para este trabalho se procurou o caminho mais simples, um
passeio, uma foto e então aplicar os conteúdos programáticos em cada situação.
A própria história humana nos mostra as diferenças e peculiaridades na
aquisição do conhecimento e as práticas e necessidades cotidianas definem
aquela ou outra prioridade específica. Trabalhar com educação nas redes sociais
não poderia ser diferente, há necessidade de se perceber de maneira clara o
quanto se está aprendendo e como se está aprendendo. Os conhecimentos
cotidianos devem ser estruturados e organizados por assunto de interesse na aula
que se vai seguir, estando ambas as partes cientes do que se vai abordar naquele
dia, dando total liberdade para que o comparecimento esteja baseado no interesse
individual.
3.5- OS POSSÍVEIS RESULTADOS
Quanto ao presente trabalho não se buscou um resultado ou uma resposta
imediata, apenas foi possível estabelecer os critérios para um acompanhamento
futuro e a criação de um aplicativo para tal propósito (ainda em fase de
finalização). Foi possível verificar que as redes sociais podem contribuir muito
para o aprimoramento das práticas educacionais e inseri-las num futuro próximo
17
ao cotidiano do aluno. É evidente, porém, que devemos ter mais modelos e mais
estudos, mas foi possível verificar que estes mecanismos funcionam, quando
acompanhados de responsabilidade e critérios específicos.
18
CAPÍTULO IV
A LUDICIDADE EM FOCO
4.1 - A CONCEPÇÃO LÚDICA NAS SALAS VIRTUAIS
Atualmente a escola não é o único lugar de aprendizagem, a família e a
sociedade também manejam de significativamente este processo. Portanto, as
atividades lúdicas devem fazer parte também como elemento primordial nas salas
virtuais, conhecendo e aplicando conforme a necessidade de atenção de cada um,
sempre procurando adotar uma postura de observação constante, identificando o
espírito lúdico e particular de cada uma deles. Segundo Neves (2005), o lúdico no
espaço escolar é um facilitador da aprendizagem, contudo, é importante que o
mesmo esteja acompanhado do compromisso com a integridade educativa.
O lúdico não necessariamente deve ser a prioridade, mas uma "quebra" na
questão da obrigatoriedade em trabalhar e as normas tradicionais educativas,
Procurou-se estabelecer canais de comunicação para entender as aflições dos
alunos em relação às necessidades impostas pela sociedade, para justificar este
furto lúdico (LARA, PIMENTEL & RIBEIRO, 2005) que ocorre ainda na infância. É
importante ressaltar que, segundo SANTIM (1994):
“(...) atividades de cunho lúdico não
abordam
toda
complexidade
que
envolve o processo educativo, mas
poderiam auxiliar na busca de melhores
resultados por parte dos educadores
interessados em promover mudanças”
Portanto tornou-se fundamental o esclarecimento do papel de cada
personagem na sociedade e as diferenças que completam o homo-faber e o
homo-ludens, identificando suas especificidades, mas demonstrando a interação
necessária entre ambos, como fator primordial na condição do prazer no âmbito
educacional e profissional. Neste momento o lúdico é uma ferramenta
19
imprescindível no processo de aprendizagem, pois a brincadeira oportuniza ao
prazer de construir a própria aprendizagem (MELO, 2004).
É importante ressaltar que nem todos os profissionais em educação estão
predispostos a potencializar as emoções em detrimento ao aprendizado cognitivo
manipulado pela sociedade capitalista. Portanto, respeitar as limitações e o
interesse individual contribui para a socialização, para a interação no grupo e para
a ampliação do lúdico.
20
CONCLUSÃO
As redes sociais atualmente fazem parte do cotidiano de cada um de nós,
portanto, não podemos ignorá-las e sim utilizadas também no processo de
aprendizagem. Longe de estabelecer modelos a serem seguidos, o presente
trabalho buscou um norte, um caminho, uma base que muito pode ser discutida e
criticada, mas que não pode ser ignorada, pois a modernidade nos obrigada a
buscar novos métodos e metodologias no processo educacional. Observou-se que
o desenvolvimento do raciocínio crítico aconteceu de forma clara e eficiente. Neste
momento, foi de fundamental importância observar como o estudo e conceitos
psicopedagógicos, abordados em trabalhos anteriores, podem ser usados de
maneira única, a fim de estabelecer normas e critérios fundamentais para qualquer
atividade de cunho educacional em qualquer instituição ou espaço. Se
comparados aos modelos tradicionais e pragmáticos de ensino que ainda estão
enraizados em nossas escolas, essas novas metodologias valorizam os conteúdos
imediatos e a necessidade constante de "tempo" que a cada dia é o fator que mais
incomoda.
Foi possível entender que na educação a oportunidade de ensinar de forma
diversificada e inovadora pode, num primeiro momento, provocar inquietude,
porém não é possível conviver sem tais aspectos na sociedade moderna, com
suas constantes transformações e a estes mecanismos podemos criar canais
entres os professores e alunos além das salas de aula tradicionais gerando prazer
e promovendo a busca de soluções para novos desafios. Ressalta-se aqui que se
torna aconselhável apresentar múltiplas oportunidades do comprometimento com
os conteúdos e que tais salas virtuais não caiam na lógica destrutiva das salas
presenciais, que são de fundamental importância para as relações humanas, cujo
contato e a ligação presencial devem estar presentes na leitura de uma sociedade,
justificando o contato do professor com seus alunos, pois assim, será possível
sempre expressar através do olhar, do "calor humano", da sensibilidade presencial
muito além dos conteúdos programáticos, pois uma sociedade humana como em
qualquer sociedade, as relações obedecem a regras de respeito e carinho que
21
estão além das salas "frias" e "distantes" virtuais. Tornar estas salas virtuais numa
atividade prazerosa e que resulte em absorção e acumulo de conhecimentos, é
algo único em que ainda estamos caminhando, nunca esquecendo o lúdico que é
um fator positivo e recompensador, a identidade de cada personagem envolvido
neste processo e o preocupante futuro e sua influência na formação de um
cidadão pensante, elementos fundamentais para o entendimento de qualquer
Ciência.
22
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BARTOLO, Márcia Fernandes. O Lazer numa Perspectiva Lúdica e Criativa.
Santa Cruz do Sul, Sinerges, 2001.
CORTE, Ângela Cristina de Oliveira (1998) Professor e Construção do Leitor:
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PIAGET, J. A. Comentário sobre as observações críticas de Vygotsky
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1979, vol. 47, no 183, p. 237-249. Publicação original em língua inglesa, 1962.
23
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TRINDADE, Driele Cendon & TRINTADE, Sormânia Pereira & LIMA, Tales
Câmara de. O Lúdico na pedagogia com portadores de necessidades especiais.
PNE’s, CEFET-RN, Agosto/2004.
24
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
01
AGRADECIMENTO
03
DEDICATÓRIA
04
RESUMO
05
METODOLOGIA
06
SUMÁRIO
07
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I
10
A INTERNET E O LÚDICO
10
1.1- CONCEITO (referencial) TEÓRICO
10
1.2- PROCESSO E APLICAÇÃO
11
CAPÍTULO II
13
BREVE HISTÓRICO
13
CAPÍTULO III
14
3.1- A APLICAÇÃO DE MODELOS
14
3.2- A CRIAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDOS
15
3.3 - ACOMPANHAMENTO E DINÂMICA DO GRUPO
15
3.4- A INSERÇÃO DO COTIDIANO NO PROCESSO
17
3.5- OS POSSÍVEIS RESULTADOS
17
CAPÍTULO IV
19
A LUDICIDADE EM FOCO
19
4.1 - A CONCEPÇÃO LÚDICA NAS SALAS VIRTUAIS
19
CONCLUSÃO
21
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
23
ÍNDICE
25
ANEXOS
26
ÍNDICE DOS ANEXOS
26
25
ANEXOS
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1>> Links
26
ANEXOS
Anexo 1: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
27
28
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Denilson Ferreira Batista