FUNGICIDAS
José Otávio M. Menten
Setembro de 2014
AGENDA
1.
Conceito / importância
2.
História / evolução dos fungicidas
3.
Classificação dos fungicidas
4.
Espectro de ação
5.
Resistência de fungos a fungicidas
6.
Perspectivas / futuro dos fungicidas
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS X DOENÇAS DE PLANTAS
FUNGICIDAS
BACTERICIDAS
NEMATICIDAS
INSETICIDAS
VETORES
ACARICIDAS
HERBICIDAS HOSPEDEIROS ALTERNATIVOS
EFICIÊNCIA
DIAGNOSE CORRETA
FUNGICIDA / DEFENSIVO REGISTRADO
EQUIPAMENTO ADEQUADO, CALIBRADO, REGULADO
MOMENTO DAS APLICAÇÕES / FREQUÊNCIA
AMBIENTE / CLIMA NA APLICAÇÃO
MANEJO QUÍMICO DE PATÓGENOS
DIAGNOSE
FUNGICIDAS
AMIGÁVEIS
AMBIENTE
MÁQUINA
MOMENTO
CONTROLE QUÍMICO
FUNGICIDAS: CONCEITO / IMPORTÂNCIA
FREQUENTEMENTE: ÚNICA MEDIDA EFICIENTE /
VIÁVEL
PRODUTIVIDADE
QUALIDADE
A EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE DIVERSAS
CULTURAS SERIA IMPOSSÍVEL SEM O EMPREGO DE
FUNGICIDAS EM LOCAIS OU ÉPOCAS SUJEITAS A
DOENÇAS
Kimati, 1995
FUNGICIDAS: CONCEITO / IMPORTÂNCIA
APLICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE
IMPEDEM / DIMINUEM AÇÃO DOS FITOPATÓGENOS
FUNGICIDAS: SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS UTILIZADAS PARA
MANEJAR DOENÇAS
FUNGITOXICIDADE:
PROPRIEDADE INERENTE (HABILIDADE) DE UMA
SUBSTÂNCIA EM PRODUZIR EFEITO ADVERSO, A
DETERMINADO NÍVEL DE EXPOSIÇÃO, SOBRE FUNGOS
FUNGICIDAS: AGEM EM DIVERSAS FASES
DOS FUNGOS
Germinação
de esporos
Tubo
germinativo
Hifa de
penetração
AZOLES
ESTROBILURINAS
Strobilurine
BOSCALID
BOSCALID
SDHI
Xemium™
Crescimento
micelial
Esporulação
MANEJO/CONTROLE DE DOENÇAS DE PLANTAS
SENSIBILIDADE IN VITRO DE FUNGOS A FUNGICIDAS
CRESCIMENTO MICELIAL
GERMINAÇÃO DE ESPOROS
COMPRIMENTO TUBO GERMINATIVO
MORFOLOGIA TUBO GERMINATIVO
CRESCIMENTO MICELIAL
ED50
MUITO EFICIENTES
≤ 1 ppm
EFICIENTES
1-10 ppm
MODERADAMENTE EFICIENTES
10-50 ppm
INEFICIENTES
≥ 50 ppm
EFICIÊNCIA DO CONTROLE QUÍMICO
EFICÁCIA DO FUNGICIDA
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE USO
Efeito de diferentes produtos sobre o crescimento de fungo
in vitro
EFICIÊNCIA DO CONTROLE QUÍMICO
1. Destaque no manejo da maioria das doenças
2. Após a constatação da doença é o principal
método disponível
3. Ação normalmente rápida e eficiente
FUNGICIDA IDEAL
Alta toxicidade inerente ao patógeno
Grande estabilidade mesmo sob condições
adversas
Não provoque danos à planta
Não seja tóxico ao aplicador
Não desencadeie desequilíbrio ecológico
Não deixe resíduos tóxicos no produto
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS
1. PRINCÍPIO GERAL DE CONTROLE
Erradicante
Protetor
Curativo / Imunizante
2. MOBILIDADE NA PLANTA
Imóvel
Sistêmico
Mesostêmico/ Translaminar
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS
3. GRUPO QUÍMICO
Inorgânicos
Orgânicos
4. MECANISMO DE AÇÃO
Núcleo
Síntese de ergosterol etc.
FUNGICIDAS ERRADICANTES
ATUAM DIRETAMENTE SOBRE O PATÓGENO NA FONTE
DE INÓCULO, ANTES DA INFECÇÃO OU GERMINAÇÃO
DO PROPÁGULO
USOS
1.TRATAMENTO DO SOLO
FUMIGANTES: FORMOL, DAZOMET, METAM-SÓDICO
(BIOCIDAS)
NÃO FUMIGANTES / SELETIVOS: QUINTOZENE,
ETRIDIAZOL
FUNGICIDAS ERRADICANTES
2. TRATAMENTO DE SEMENTES
NÃO-SISTÊMICOS: TIRAM, CAPTANA
SISTÊMICOS: CARBENDAZIM, TIABENDAZOL
3. TRATAMENTO DE INVERNO
CALDA SULFO-CÁLCICA
CALDA BORDALESA
4. AFETAM QUALIDADE (GERMINAÇÃO)
ESPOROS
ESTROBILURINAS
TRIAZÓIS
BENZIMIDAZÓIS
FUNGICIDAS PROTETORES
Formam camada protetora tóxica aos fungos em
tecidos suscetíveis do hospedeiro (barreira prevenindo
contato patógeno-hospedeiro).
INIBIDORES INESPECÍFICOS DE REAÇÕES QUÍMICAS
AFETAM DIVERSOS PROCESSOS VITAIS (AÇÃO MULTI-SÍTIO)
AMPLO ESPECTRO DE AÇÃO
NÃO PENETRAM NO HOSPEDEIRO
EFETIVOS SE APLICADOS ANTES DA INFECÇÃO
REQUEREM APLICAÇÕES PERIÓDICAS (7-15 DIAS)
REQUEREM COBERTURA TOTAL DE TECIDOS SUSCETÍVEIS
FUNGICIDAS PROTETORES:
PRINCIPAIS GRUPOS
ENXOFRE
CÚPRICOS
DITIOCARBAMATOS
ETILENOBISDITIOCARBAMATOS
COMPOSTOS AROMÁTICOS
COMPOSTOS DE ESTANHO
COMPOSTOS HETEROCÍCLICOS NITROGENADOS
PROTETORES ORGÂNICOS ADICIONAIS
FUNGICIDAS CURATIVOS/ IMUNIZANTES
ATENUAM O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA AGINDO SOBRE
O PATÓGENO APÓS O ESTABELECIMENTO DE SEU CONTATO
EFETIVO COM O HOSPEDEIRO (INFECÇÃO/COLONIZAÇÃO)
INIBIDORES SELETIVOS DE PROCESSOS METABÓLICOS
ESPECÍFICOS
FUNGITOXICIDADE DIRETA
MUITO BAIXA A BAIXA SOLUBILIDADE EM ÁGUA
PENETRAÇÃO EM TECIDOS AÉREOS E RAÍZES → XILEMA
MOVIDO ASCENDENTE PELA CORRENTE TRANSPIRATÓRIA
UM PRODUTO DE TRANSLOCAÇÃO DESCENDENTE (VIA FLOEMA) →
EFOSITE (FOSETIL-AL)
AMPLO OU ESTREITO ESPECTRO DE AÇÃO
FUNGICIDAS CURATIVOS/ IMUNIZANTES:
PRINCIPAIS GRUPOS
CARBOXAMIDAS
BENZIMIDAZÓIS
TRIAZÓIS
FENILAMIDAS
INIBIDORES DE MELANINA
ESTROBILURINAS (?) (BAIXA SISTEMICIDADE)
DICARBOXIMIDAS
FUNGICIDAS: MOBILIDADE
MOBILIDADE – CAPACIDADE DE TRANSLOCAR NA
PLANTA
IMÓVEL, TÓPICO, RESIDUAL,NÃO SISTÊMICO NÃO
PENETRA A PLANTA
SISTÊMICO TRANSLOCAÇÃO VIA SISTEMA
VASCULAR
MESOSTÊMICO, TRANSLAMINAR, PENETRANTE ATRAVESSA OU MOVE-SE NO LIMBO FOLIAR
FUNGICIDAS IMÓVEIS
ATIVIDADE PROTETORA OU ERRADICANTE, NUNCA CURATIVA
INIBIDORES
INESPECÍFICOS
DE
REAÇÕES
BIOQUÍMICAS,
CAUSANDO DISFUNÇÃO GERAL DA CÉLULA
NÃO SISTÊMICOS, FITOTÓXICOS
INSOLÚVEIS (POUCO SOLÚVEIS) EM ÁGUA
AMPLO ESPECTRO DE AÇÃO ANTIFÚNGICA
BAIXA FUNGITOXICIDADE INERENTE DOSES ELEVADAS
FORMULAÇÃO PARA GARANTIR ADERÊNCIA E TENACIDADE
(SUSPENSÕES)
FUNGICIDAS IMÓVEIS
GRUPOS QUÍMICOS
INORGÂNICOS
SULFÚRICOS
CÚPRICOS
ORGÂNICOS
DITIOCARBAMATOS
COMPOSTOS AROMÁTICOS
HETEROCÍCLICOS NITROGENADOS
FUNGICIDAS SISTÊMICOS
INIBEM UM OU POUCOS PROCESSOS METABÓLICOS VITAIS
SELETIVOS PARA CERTOS GRUPOS TAXONÔMICOS
ATIVIDADE PROTETORA, CURATIVA, IMUNIZANTE OU
ERRADICANTE
INIBIDORES ESPECÍFICOS DE REAÇÕES BIOQUÍMICAS
ELEVADA FUNGITOXICIDADE INERENTE – DOSES BAIXAS
BAIXA FITOTOXICIDADE
ESPECTRO DE AÇÃO ANTIFÚNGICA VARIÁVEL
TRANSLOCAÇÃO ACROPÉTALA VIA XILEMA (MAIORIA)
MOBILIDADE
1
2
3
4
Base
Área Tratada
Extremidade
MOBILIDADE
Não tratado
Tratado
Testemunha
4 ppm
16 ppm
63 ppm
FUNGICIDAS SISTÊMICOS
Grupos químicos (orgânicos)
Benzimidazóis
Carboximidas
Fosforados
Metalaxil
Cymoxamil
Morfolinas
Piperazinas
Piridinas
Pirimidinas
Imidazóis
Triazóis
QoI
Estrobilurinas
CARBENDAZIM
TIOFANATO METÍLICO
TIABENDAZOL
Inibidores da
biossíntese de
Ergosterol
DMI – Inibidores da demetilação
FUNGICIDAS MESOSTÊMICOS
ABSORVIDOS NA SUPERFÍCIE DA PLANTA E REDISTRIBUÍDO
PELA FASE DE VAPOR. TRANSLOCAÇÃO TRANSLAMINAR
NÃO TRANSLOCADOS PELO SISTEMA VASCULAR
PIRACLOSTROBINA
TRIFLOXISTROBINA
AÇÃO: OÍDIOS, FERRUGENS, MÍLDIOS, MANCHAS FOLIARES
INIBEM GERMINAÇÃO DE ESPOROS / APRESSÓRIOS
CURATIVO / ANTI-ESPORULANTE
DOSE DE APLICAÇÃO - FUNGICIDAS
NÃO-SISTÊMICOS
SISTÊMICOS
2 - 4 kg/ha
50 - 250 g/ha
FUNGICIDAS – GRUPOS QUÍMICOS
1. INORGÂNICOS
2. ORGÂNICOS
GRUPOS QUÍMICOS
INORGÂNICOS
•
•
•
•
•
•
•
Sulfúricos:
Enxofre
Calda Sulfocálcica
Cúpricos:
Oxicloreto de Cobre
Óxido de Cobre
Sulfato de Cobre
Carbonato de Cobre
Calda Bordaleza
GRUPOS QUÍMICOS
ORGÂNICOS
•
•
Carbamatos:
Propamocarb
Iodocarb
•
•
•
•
•
•
Organo-Estânicos:
Trifenil acetato de estanho
(TAE)
Trifenil hidróxido de estanho
(THE)
Ditiocarbamatos:
Maneb, Mancozeb, Propineb
Methiram, Tiram, Ziram
Ferbam
Zineb
GRUPOS QUÍMICOS
•
Aldeídos:
Formol/Formalina
•
•
•
•
•
Ftalimidas:
Captana
Folpet
Captafol
•
•
•
Guanidinas:
Dodina
Iminoctadina
Guazatina
Sulfamidas/Fenilsulfamidas:
Tolilfluamida
Diclofluamida
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
Organofosforados/Arila:
Edifenfos
Iprobenfos
Pirazofos
Isoprotiolane
Fenilpirróis:
Fludioxonil
Fenpiclonil
•
•
Fenilureia:
Pencicurom
Quinonas:
Ditianona
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
•
Aromáticos/Cloronitrobenzenos:
Bifenil
Dicloram
Quintozene (PCNB)
Cloroneb
Tolclofos Metílico
Tecnazene
Ftalonitrila/Cloronitrila:
Clorotalonil
•
Cinâmicos:
Dimetomorfe
GRUPOS QUÍMICOS
•
Quinolinonas:
Piroquilon
•
•
•
Quinolinas:
Quinoxifen
•
•
•
Oxatinas/Anilidas:
Benodanil
Carboxin
Flutolanil
Mepronil
Oxicarboxin
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
Fenil-Piridinaminas/Fenilpirimidinas:
Fluazinam
Benamida:
Zoxamida
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
Carboximidas/Anilidas/Carboxinilidas/Oxatinas:
Carboxina
Oxicarboxina
Boscalida
Benzovindiflupir (Solatenol)
Fluxapiroxade
Dicarboximidas:
Iprodione
Vinclozolin
Procimidone
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
Benzimidazóis:
Carbendazim
Tiabendazol
Tiofanato Metílico
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Fenilamidas/Alaninas/Acetaminas:
Metalaxil
Oxadixil
Furalaxil
Benalaxil
Ofurace
Cimoxanil
Propamocarbe
Fosfonatos:
Fosetil-Al
Ácido Fosforoso
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Triazóis:
Bitertanol
Bromuconazole
Cyproconazole
Diclobutrazole
Difenoconazole
Diniconazole
Epoxiconazole
Fembuconazole
Fluquinconazole
Flusilazole
•Flutriafol
•Hexaconazole
•Meticonazole
•Miclobutanil
•Paclobutrazole
•Penconazole
•Propiconazole
•Tebuconazole
•Tetraconazole
•Triadimefon
•Triadimenol
•Triticonazole
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
Imidazóis:
Imazalil
Procloraz
Triflumizole
Perfuazoate
Piridinas:
Pirifenox
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Pirimidinas/Hidroxipirimidinas/Anilopirimidinas:
Fenarimol
Nuarimol
Bupirimate
Dietirimol
Etirimol
Mepampirina
Pirimetanil
Ciprodimil
Piperazinas:
Triforine
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
•
Morfolinas:
Dodimorfe
Tridemorfe
Fenpropimorfe
Dimetomorfe
Aldimorfe
Fenpropidin
Spiroxamine
GRUPOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
Estrobilurinas:
Cresoxim-Metílico
Azoxistrobina
Trifloxistrobina
Picoxistrobina
Piraclostrobina
•
•
•
•
•
•
•
Benzotiazol:
Triciclazol
Antibióticos:
Estreptomicina
Ciclohexamida
Kasugamicina
Terramicina
Blasticidina
Validamicina
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
Fungicidas: Mecanismo de Ação
NATUREZA
QUÍMICA
INORGÂNICO
SULFURADOS
MODO DE AÇÃO / PROCESSO
AFETADO
**DGC (MITOCÔNDRIAS)
ENXOFRE MOLHÁVEL
CÚPRICOS
DGC (ENZIMAS)
HIDRÓXIDO DE COBRE, ÓXICO CUPROSO
METILDITIOCARBAMATOS
DGC (PROTEÍNAS)
MANCOZEB
BENZIMIDAZÓIS
DGC (DIVISÃO CELULAR –
MITOSE/TUBULINA )
CARBENDAZIM, TIABENDAZOL, TIOFANATO METÍLICO
DMI’s
TRIAZÓIS, IMIDAZÓIS, PIRIMIDINAS
CARBOXIMIDAS
DISFUNÇÃO NA MEMBRANA
(INIBIDORES DA SÍNTESE DE
ESTERÓIS)
DGC (MITOCÔNDRIAS)
ESTRUBILURINAS (QoI)
RESPIRAÇÃO MITOCÔNDRIAL
FENILAMIDAS
PROTEÍNAS
AZOXISTROBINA, PIRACLOSTROBINA,
TRIFLOXISTROBINA
FOSETIL ALUMÍNIO
INIBIDORES DE OOMICETOS
DISFUNÇÃO NO NÚCLEO
METALAXIL, EFOSITE, CIMOXANIL
INIBIDOR DA SÍNTESE DE
MELANINA
DGC (MELANINA)
BIM, PIROQUILON
ANTIBIÓTICO
PROTEÍNAS
ESTREPTOMICINA, KASUGAMICINA
ATIVADOR DE
RESISTÊNCIA
SAR
ACIBENZOLAR-S-METIL
ORGÂNICO
I.A.
**DISFUNÇÃO GERAL DA CÉLULA
EXEMPLOS
CARBOXINA, OXICARBOXINA, PYRACARBOLID
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
INIBIÇÃO DE PROCESSOS
BIOQUÍMICOS/FISIOLÓGICOS DAS
CÉLULAS DE FUNGOS
ESTRUTURAS
ORGANELAS
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
ESTRUTURAS CELULARES
PAREDE CELULAR
MEMBRANA CELULAR
ORGANELAS CELULARES
MITOCÔNDRIAS
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
RIBOSSOMOS
NÚCLEO
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
PROCESSOS BIOQUÍMICOS/FISIOLÓGICOS
SELETIVIDADE DA MEMBRANA
RESPIRAÇÃO
SÍNTESE DE PROTEÍNAS
DIVISÃO NÚCLEO
PIGMENTAÇÃO
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
1. ENZIMAS E PROTEÍNAS
REDUÇÃO NA VELOCIDADE DAS REAÇÕES
BIOQUÍMICAS/INIBIÇÃO ATIVIDADE (PROCESSOS
FISIOLÓGICOS
AFETAM ESTRUTURA CELULAR
CÚPRICOS
ENXOFRE
DITIOCARBAMATOS
FTALIMIDAS
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
2. MEMBRANA CELULAR
FOSFORADOS
3. PAREDE CELULAR/SINTESE QUITINA
DIMETOMORFE
PENCICURON
EDIFENFOS
IPROBENFOS
POLIOXINA
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
4. SEMIPERMEABILIDADE DA MEBRANA CELULAR
ALTERAÇÃO DE PROCESSOS METABÓLICOS
EXTRAVASAMENTO
DOS
CONSTITUINTES
CELULARES
CLOROTALONIL
GUANIDINAS (DODINE, IMINOCTADINE,
GUAZATINA)
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
5. MITOCÔNDRIO – FORMAÇÃO DE ATP
ENXOFRE
OXATINAS
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
6. BIOSSÍNTESE DE ESTERÓIS
(ERGOSTEROL - EBI)
1.
INIBIDORES DA DEMETILAÇÃO (DMI)
IMIDAZÓIS
PIPERAZINAS
PIRIDINAS
PIRIMIDINAS
TRIAZÓIS
2.
INIBIDORES DA REDUTASE/ISOMERASE
MORFOLINAS
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
7. SÍNTESE DE LIPÍDEOS
DICARBOXIMIDAS
AROMÁTICOS
CARBAMATOS
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
8. ÁCIDOS NUCLEICOS (RNA/DNA)/RIBOSSOMOS
FENILAMIDAS
ACETAMIDAS
ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
9. MITOSE/DIVISÃO CELULAR
(AFETAM TUBULINA/FUSO MITÓTICO)
BENZIMIDAZÓIS
FENILURÉIA
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
10. INIBIDORES DA BIOSSÍNTESE DE MELANINA
(APRESSÓRIO) (MBI)
PIROQUILON
FTALIDE
TRICICLAZOLE
CARPOPRAMIDE
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
11. RESPIRAÇÃO
ENXOFRE
DITIANON
ESTROBILURINAS
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
12. INIBIÇÃO DO QUINOL (QoI)
1.
ESTROBILURINAS
AZOXISTROBINA
CRESOXIM METÍLICO
TRIFLOXISTROBINA
FAMOXADONE
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
13. INIBIÇÃO DA BIOSSÍNTESE DO INOSITOL
VALIDAMICINA
14. DESACOPLADOR DA FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
FLUAZINAM
FUNGICIDAS – MECANISMOS DE AÇÃO
15. ATIVAÇÃO QUÍMICA DA RESISTÊNCIA DA PLANTA
1.
BENZOTIADIZOL (BTH)
2.
ACIBENCOLARACIBENCOLAR-S-METIL
ÁCIDO SALICÍLICO
16. INIBIÇÃO DE SUCCIONATO DE DEHIDROGENASE
(SDHI)
1.
NOVOS FUNGICIDAS
RESISTÊNCIA DE FUNGOS A FUNGICIDAS
ATÉ 1967 → RARO
FUNGICIDAS SISTÊMICOS → PROBLEMA CRESCENTE
BENZIMIDAZÓIS
CARBENDAZIM → Colletotrichum
DICARBOXIMIDAS
Procimidone, Vinclozolin → Botrytis
FENILAMIDAS
Metalaxil, Oxadixil → Phytophthora, Plasmopara
TRIAZÓIS
Triadimefon, propiconazol → Oidium
RESISTÊNCIA DE FUNGOS A FUNGICIDAS
RESISTÊNCIA CRUZADA ENTRE OS PRINCIPAIS GRUPOS DE
FUNGICIDAS
MODERNOS:
BENZIMIDAZÓIS,
DICARBOXIMIDAS, INIBIDORES DA DEMETILAÇÃO E
FENILAMIDAS
EXIGE MANEJO EFETIVO DE FUNGICIDAS PARA ASSEGURAR
A SUA MAIS LONGA VIDA ÚTIL POSSÍVEL
ATÉ 1970 → 10 GÊNEROS COM RESISTÊNCIA
PREDOMINÂNCIA FUNG. INESPECÍFICOS
1980 → 85 GÊNEROS COM RESISTÊNCIA
ESCALADA FUNG. SISTÊMICOS
FUNGICIDAS
SISTÊMICOS
SELETIVIDADE
ATUAÇÃO EM 1 OU
POUCOS PROCESSOS METABÓLICOS
SURGIMENTO DE RESISTÊNCIA
MUTAÇÕES → 1 : 104 A 1 : 109
PRESSÃO DE SELEÇÃO
ADAPTABILIDADE DO MUTANTE
RAZÕES DA MAIOR EFICIÊNCIA DOS SISTÊMICOS TAMBÉM
SÃO AS RESPONSÁVEIS PELA MAIOR VULNERABILIDADE
OCORRÊNCIA DE RESISTÊNCIA DE FUNGOS A
FUNGICIDAS NO BRASIL
FUNGICIDAS
FUNGOS
CARBENDAZIM
Botrytis cinerea, B. squamosa, Cercosporidium
personatum, Colletotrichum fragariae, Cylindrocladium
scoparium, Fusarium spp., Guignardia citricarpa,
Glomerella cingulata, Monilinia fruticola,
Mycosphaerella fragariae, Penicillium sp., Venturia
inaequalis
METALAXIL
Plasmopara viticola, Phytophthora infestans
TIOFANATO
METÍLICO
Mycosphaerella fragariae
IPRODIONE
Alternaria dauci
DODINE
Venturia inaequalis
TRIAZÓIS
Phakopsora pachyrhizi - 2008 (tebuconazole)
ESTRATÉGIA ANTI-RESISTÊNCIA
MONITORAMENTO LINHAGENS RESISTENTES
MANEJO INTEGRADO
UTILIZAÇÃO DOSE REGISTRADA
ALTERNÂNCIA PRODUTOS GRUPOS QUÍMICOS /
MECANISMO DE AÇÃO DIFERENTES
UTILIZAÇÃO DE MISTURAS (PROTETOR + SISTÊMICO)
FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO RECOMENDADA
FUNGICIDAS: ESPECTRO DE AÇÃO
PROTETORES
INIBIDORES INESPECÍFICOS DE REAÇÕES BIOQUÍMICAS
AFETAM DIVERSOS PROCESSOS VITAIS
DOS
(PRESENTES EM TODOS ORGANISMOS VIVOS)
SELETIVIDADE DOS FUNGOS (NÃO AFETAM PLANTAS)
INSOLUBILIDADE
INCAPACIDADE DE PENETRAR NA CÉLULA VEGETAL (CUTÍCULA CEROSA E
LIPÍDICA)
“SELETIVIDADE” A ESPÉCIES FÚNGICAS
PERMEABILIDADE
DETOXIFICAÇÃO
FUNGOS
ENXOFRE OÍDIOS
ACÚMULO NA CÉLULA
FÚNGICA
FUNGICIDAS: ESPECTRO DE AÇÃO
SISTÊMICOS
INIBEM UM OU POUCOS PROCESSOS METABOLICOS VITAIS
Seletivos para certos grupos taxonômicos
ESPECTRO DE AÇÃO
OXATINAS
BASIDIOMICETOS
BENZIMIDAZÓIS
ASCOMICETOS
DEUTEROMICETOS
ALGUNS BASIDIOMICETOS
INIBIDORES DA
BIOSSÍNTESE DE
ESTERÓIS
ASCOMICETOS
BASIDIOMICETOS
DEUTEROMICETOS
FENILAMIDAS
Cimoxanil
Propamocarb
Dimetomorfe
OOMICETOS
(PERONOSPORALES)
ESPECTRO DE AÇÃO
ESPECTRO DE AÇÃO DE GRUPOS QUÍMICOS
100
100
Ascomycetos:
Oidio, Mycosphaerella, etc.
Basidiomycetos:
Ferrugens, Rhizoctonia,
etc.
Deuteromycetos: Septoria,
Cercospora, Alternaria, etc.
0
0
Fenilamidas
Oomycetos: míldios,
requeimas, etc.
Dicarboximidas
100
100
100
0
0
0
Triazóis
Estrobilurinas
Triazol+Estrobilurinas
ESPECTRO DE AÇÃO DE ALGUNS FUNGICIDAS EM RELAÇÃO A GRUPOS DE
FUNGOS NO TRATAMENTO DE SEMENTES
REINO
REINO FUNGI (FUNGOS VERDADEIROS)
CHROMISTA
(OOMYCOTAS)
ASCOMYCOTA/ MITOSPÓRICOS
BASIDIO
-MYCOTA
PYTHIUM
FUSARIUM
ALTERNARIA
USTILAGO
PHYTOPHTHORA
COLLETOTRICHUM
DRECHSLERA
PLASMOPARA
VERTICILLIUM
BIPOLARIS
TILLETIA
(PUCCINIA
)
PERONOSPORA
PHOMA
CURVULARIA
BREMIA
PHOMOPSIS
CLADOSPORIUM
SCLEROSPORA
ASCOCHYTA
NIGROSPORA
RHIZOCTONIA
SCLEROTIUM
CERCOSPORA
PYRICULARIA
BOTRYTIS
METALAXYL
PROPOMOCARB
BENZIMIDAZÓIS,
CARBENDAZIN,
THIABENDAZOL,
TIOFANATO
METÍLICO
IPRODIONE
QUINTOZENE
CARBOXIN
IMIDAZÓ
IMIDAZ
ÓIS, TRIAZÓ
TRIAZÓIS (TRIADIMENOL, TRIFLUMIN), TOLYLFLUANID, FLUDIOXONIL
TIRAM,, CAPTANA
TIRAM
FONTE: MACHADO modificado, 2000
MERCADO DE FUNGICIDAS
Vendas de Fungicidas
3
2,5
2,3
2,4
2,5
2,1
US$ BILHÕES
2
1,8
1,6
1,4
1,5
1,2
1,1
1
0,7
0,5
0,3
0,3
0,8
0,3
0
AUMENTO EM 12 ANOS: 733% FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA
Fonte: SINDIVEG
Vendas US$ 2,5 bilhões
Fungicidas foliares - 2013
Milho
5%
Algodão
5%
Feijão
5%
Cereais de Inverno
4% Café
4% Batata
4%
Tomate
Arroz
3%
2%
Cana
2% Amendoim
TOTA2500961
1%
Citros
1%
Maçã
Uva 1%
1%
Outras Frutíferas
1%
Outras Hortaliças
1%
Outros
0,2%
Soja
59%
Fonte: SINDIVEG
Vendas fungicidas – Tratamento de sementes
100
91
90
81
83
80
70
US$ MILHÕES
70
59
60
52
51
45
50
37
40
30
80
29
27
22
16
20
10
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Fonte: SINDIVEG
FUNGICIDAS TRATAMENTO DE SEMENTES
VENDAS US$ 91 MILHÕES -2013
Milho
18%
Culturas de
inverno
11%
Batata
4%
Feijão
4%
Algodão
2%
Soja
56%
Outras
3%
Horticultura
(outras)
1%
Amendoim
1%
Arroz
0%
Fonte: SINDIVEG
Fungicidas registrados por cultura: F=Fungicidas; FA=Fungicida e Acaricida; FB=Fungicida e Bactericida; FI=Fungicida
e Inseticida; FFHN=Fungicida, Formicida, Herbicida e Nematicida; FFIN=Fungicida, Formicida, Inseticida e
Nematicida; AdF=Adjuvante e Fungicida
Culturas
95 CULTURAS
Fonte: HMAgroninformática
Abacate
Abacaxi
Abóbora
Abobrinha
Aipo
Álamo
Alface
Alfafa
Algodão
Alho
Amendoim
Antúrio
Arália elegante
Arália japonesa
Ardísia
Arroz
Arroz Irrigado
Aspargo pendente
Aveia
Banana
Batata
Begônia
Berinjela
Beterraba
Brócolis
Bromélia
Cacau
Café
Total
Geral
17
10
18
4
2
6
16
1
73
38
59
3
1
1
1
36
2
1
27
63
174
4
27
18
6
1
19
127
F
FA
FB
10
10
12
1
1
6
FI
FFHN
FFIN
FIN
AdF
6
3
2
6
16
1
68
36
50
3
1
1
1
33
2
1
27
55
151
4
25
14
5
1
12
103
2
2
2
7
2
1
2
10
4
10
2
1
1
3
2
1
7
12
2
2
2
8
1
1
1
Cont...
Culturas
Caju
Cana-de-açúcar
Caqui
Cebola
Cenoura
Cerinha
Cevada
Chá
Cheflera pequena
Cinerária
Cipó-uva
Citros
Coco
Comigo-ninguém-pode
Couve
Couve-flor
Cravo
Crisântemo
Cróton
Dália
Ervilha
Feijão
Feijão-vagem
Figo
Fumo
Gérbera
Girassol
Gladíolo
Goiaba
Gramados
Hortênsia
Jiló
Fonte: HMAgroninformática
Total
Geral
3
3
4
69
53
1
48
1
1
1
1
102
2
1
12
9
12
30
1
1
17
164
10
26
12
1
3
24
24
1
3
4
F
FA
FB
1
3
4
66
46
1
47
1
1
3
2
4
1
1
1
78
2
1
8
8
9
28
1
1
14
142
6
18
7
1
1
23
20
1
3
4
FI
FFHN
FFIN
FIN
1
1
1
14
2
1
1
1
3
13
2
2
1
10
2
2
1
7
2
6
2
2
1
2
1
4
1
AdF
Cont...
Fonte: HMAgroninformática
Culturas
Lírio-da-paz
Maçã
Mamão
Mamona
Manga
Maracujá
Margarida
Marmelo
Melancia
Melão
Milho
Morango
Nabo
Nêspera
Noz Pecã
Orquídeas
Pepino
Pêra
Pêssego
Pimenta
Pimenta-do-reino
Pimentão
Poinsétia
Quiabo
Repolho
Rosa
Samambaia
Seringueira
Soja
Sorgo
Tomate
Trigo
Tulipa
Uva
Violeta
Total
Geral
1
88
42
1
44
10
1
5
56
93
30
27
1
6
1
2
58
8
33
3
1
41
1
4
8
52
1
13
139
7
178
111
1
119
4
F
1
71
33
33
7
1
3
51
86
29
24
1
4
1
2
48
5
25
3
1
35
1
3
6
46
1
11
135
7
153
101
1
101
4
FA
FB
13
5
1
5
4
4
6
1
FI
FFHN
2
2
3
3
1
2
2
2
2
1
2
6
1
6
2
2
2
2
4
1
2
4
2
2
2
2
2
10
8
12
10
8
2
2
1
FFIN
FIN
AdF
Proteção de Plantas com Fungicidas
O Futuro
DESENVOLVIMENTO DA PROTEÇÃO DE PLANTAS
COM FUNGICIDAS
1000 a.C
Década de 80/90
Década de 2000
SBIs
Triazóis
Benzothiadazole
DESENVOLVIMENTO DA PROTEÇÃO DE PLANTAS
COM FUNGICIDAS
Década de 2000
Década de 2010
• SDHIs
• Novo DMI/ Triazol
Succinate
DeHidrogenase
Inhibitors
Triazolintione
(Protioconazole)
•Sistemicidade
xilema/floema
•Carboxamidas
• Novos Antioomicetos
• Produtos
• Novos Triazóis
Biológicos
• Misturas
Estrobilurinas + Triazóis
• Misturas Triplas
Obrigado!
Obrigado!
[email protected]
E-mail: [email protected]
[email protected]
benzimidazóis
triazóis
ferrugem
DFC
**
mancha alvo
**
antracnose
**
oídio
*
estrobilurinas
*
*
*
**
*
**
*
mela
mofo branco
SOJA
**
*
Vegetativo
ferrugem, oídio
Reprodutivo
ferrugem
DFC
mancha alvo, antracnose, mela
mofo
W.M.Paiva
Vegetativo
PRATICAS AGRÍCOLAS - CAFÉ
Podridão Floral dos Citros
Controle Químico
cabeça de
fósforo
cotonete
Podridão Floral
2/3 pétalas caídas
+ 28 dias
Verrugose (até ± 12
semanas)
Melanose (até ± 12
semanas)
Pinta preta
Controle
Época de aplicação
Pinta Preta (até ± 5 meses)
Pinta preta
Estratégias de pulverização – frutos para a indústria
28 dias
Cobre
+
óleo
Cobre
+
óleo
28 dias
28 dias
Cobre
+
óleo
Cobre
+
óleo
Pinta preta
Estratégia de pulverização – frutos para o mercado
28 dias
Cobre
+
óleo
Cobre
+
óleo
42 dias
28 dias
Benzimidazol
ou
estrobilurina
Benzimidazol
ou
estrobilurina
Cobre ou
ditiocarbamato
+
+
Cobre ou
ditiocarbamato
+
óleo
+
óleo
Podridão Floral
Verrugose (até ± 12
semanas)
Melanose (até ± 12
semanas)
Pinta Preta (até ± 20 semanas)
Alternaria
Download

fungicidas – mecanismos de ação - leb