Guia
Didático
7
HISTÓRIA
Sumário
Apresentação ....................................................................................................3
Projeto Apoema .................................................................................................4
1. Ensino de História ..........................................................................................6
1.1 A História, o saber escolar e o livro didático ..................................................................................................6
1.2 História na sala de aula ................................................................................................................................7
1.3 A formação cidadã ........................................................................................................................................7
1.4 História da África, da cultura afro-brasileira e dos povos indígenas ..............................................................8
1.5 O uso da tecnologia da informação ............................................................................................................. 10
1.6 O uso de filmes .......................................................................................................................................... 11
2. Competências e habilidades ..........................................................................12
3. Organização do Projeto .................................................................................13
3.1 Estrutura .................................................................................................................................................... 13
3.2 Quadro de conteúdos................................................................................................................................... 15
4. Orientações deste volume..............................................................................19
Unidade 1 – O Período Medieval........................................................................................................................ 20
Unidade 2 – A Idade Moderna............................................................................................................................ 25
Unidade 3 – Culturas da Ásia, África e América.................................................................................................. 30
Unidade 4 – As sociedades coloniais na América............................................................................................... 35
5. Avaliação ....................................................................................................38
6. Referências bibliográficas .............................................................................42
Apresentação
Prezado professor,
O século XXI vem nos mostrando uma realidade cada vez mais tecnológica. As transformações e as informações são extremamente rápidas e precisamos estar atentos à “leitura” das
mídias para podermos interagir no mundo.
Estamos em um momento que não basta acumular conhecimentos para depois usufruir
deles. É essencial saber onde buscar esses conhecimentos, para estar atualizado e poder propor as mudanças e participar delas.
Esse cenário, por vezes, pode fazer parecer que vivemos numa realidade sem historicidade, sem vínculos entre o presente, o passado e o futuro.
Diante disso, o papel do professor de História fica ainda mais decisivo. Por meio das propostas de leitura e análise do passado, o professor de História conduz seus alunos no desenvolvimento do pensamento e da consciência histórica, contribuindo para que eles possam
compreender o presente e interferir nele, bem como fazer projeções para o futuro.
Ser um professor hoje é muito mais que ministrar aulas. É munir o aluno com o acesso
ao saber historicamente produzido e levá-lo a decodificar esse saber. É colocá-lo no jogo
das informações e, ao mesmo tempo, fornecer-lhe meios para que possa selecioná-las e fazer sua leitura. É mostrar ao aluno o mundo das ideias, mas também, metaforicamente, qual
bússola devem usar para nele navegar de forma proveitosa, com descobertas e, sobretudo,
realizações.
Para auxiliar nesse processo, nas próximas páginas organizamos um material de apoio,
bem como os complementos digitais que acompanham esta coleção.
O aprendizado significativo instrumentaliza o aluno a ter mais autonomia e o prepara para
buscar continuamente o conhecimento, proporcionando seu pleno desenvolvimento. Assim,
o “saber escolar” cumpre seu papel na formação de seres humanos atuantes na procura e na
construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Bom ano letivo!
Os autores.
proJeto apoema
BAGAGeM CuLTuRAL
gráficos
Recursos visuais e info
a
r
lora
exp
m
possibilita
interdisciplinaridade.
Bagagem cultural
ÂNICAS
A EXPANSÃO DAS LÍNGUAS ROM
1
INFLUÊNCIA
no
Re
EUROPA
GÁLIA
LUGDUNENSE
GÁLIA
BELGA
DÁCIA
Mar Negro
MACEDÔNIA
Atenas
Esparta
SICÍLIA
Caesarea
CAPADÓCIA
Rio
ÁSIA
MENOR
Rio Eufra
tes
A
ÍCI
CIL
Mileto LÍCIA
e
Roma
Nápoli
r
Tig
HISPÂNIA
BÉTICA
ÁSIA
O
NT
PO
ITÁLIA
CÓRSEGA
E
SARDENHA
LUSITÂNIA
SÍRIA
Cartago
MAURITÂNIA
Extensão do Império Romano
COMUNICAÇÃO
PANONIA
INFERIOR
Florença
GÁLIA
NARBONENSE
HISPÂNIA
TERRAGONENSE
REINO DO
BÓSFORO
Rio Danúb
io
NÓRICA
AQUITÂNIA
Jerusalém
Mar Mediterrâneo
NUM
ÍDIA
2
Mar
Cáspio
GERMÂNIA
OCEANO
ATLÂNTICO
(120 a.C.)
Limites provinciais
ÁFRICA
Cirene
CIRENAICA
E CRETA
Alexandria
EGITO
ARÁBIA
Petra
Mar
Vermelho
Os documentos oficiais e
religiosos eram escritos
em latim, e as pessoas, no
dia a dia, adaptavam seu
modo de falar
incorporando algumas
palavras dos povos
conquistados, o que
alterou sensivelmente a
língua falada. Essas
variações ficaram
conhecidas como “latim
vulgar”, pois não seguiam
a forma “oficial” do idioma.
3
DIFERENÇAS
VARIAÇÕES
Do latim vieram idiomas
como o português, o
espanhol, o francês, o
italiano e o romeno.
Línguas como o inglês
sofreram enorme
influência do latim,
conservando até hoje
vários vocábulos
parecidos com os das
línguas latinas. Com a
formação dos Estados
Nacionais, os idiomas
neolatinos foram
definitivamente adotados
como línguas, as quais,
ao lado de outras
características culturais,
contribuem para definir a
identidade de um povo.
BRETANHA
Rio
As línguas românicas,
ou latinas, são variações de
uma única língua: o latim.
Com a expansão do Império
Romano, o latim, língua oficial
em Roma, foi propagado pelas
terras conquistadas e, ao
longo dos anos, sofreu
variações, como ocorre com
todas as línguas naturais.
6
5
4
PAÍSES
Mar
do
Norte
Hoje, o português
falado no mundo
apresenta variações
não apenas entre as
ex-colônias, como
também entre elas e a
antiga metrópole. Isso
quer dizer que há
diferença entre a língua
falada no Brasil e a
falada em Portugal, que
por sua vez também
difere da falada em
Cabo Verde ou em
Angola. Em Portugal,
por exemplo, o
sanduíche é chamado
de prego. Já no Brasil,
ninguém diz que irá
comer um prego.
Embora seja fácil
perceber semelhanças
entre a língua portuguesa
e a espanhola, isso não
ocorre tão rapidamente
com o francês ou o
romeno. Essas diferenças
ocorrem por uma série de
fatores geográficos e de
acordo com a história
de cada região. Como
a língua falada
sofre modificações
constantes e naturais,
é necessário adaptá-las
à língua escrita e,
ao mesmo tempo,
estabelecer regras
para que o idioma
tenha unidade.
L É ORIGINAL DO LATIM
PAÍSES ONDE A LÍNGUA OFICIA
Portugal
No decorrer de muitos
séculos, o latim vulgar
sofreu ainda mais
variações de acordo com o
local onde era falado, e as
línguas foram se tornando
cada vez mais diferentes
do latim da Roma Antiga.
Em pouco mais de mil
anos, o latim falado já
havia se transformado
em outras línguas, que,
com o tempo, adquiriram
características próprias.
7
França
Espanha
• Andorra
• Angola
• Argentina
• Brasil
• Bolívia
• Cabo Verde
• Chile
• Guiné Bissau
• Colômbia
• Guiné Equatorial
• Costa Rica
• Macau
• Cuba
(região administrativa da China)
• El Salvador
• Moçambique
• Equador
• São Tomé e
• Guiné
Príncipe
Equatorial
• Timor-Leste
MUDANÇA
FRANCÊS
ESPANHOL
PORTUGUÊS
• Guatemala
• Honduras
• México
• Nicarágua
• Panamá
• Paraguai
• Peru
• Porto Rico
• República
Dominicana
• Venezuela
• Uruguai
Alex Argozino
CONHEÇA OS
RECURSOS E AS
POSSIBILIDADES
DO PROJETO.
• Martinica
• Bélgica
• Burquina Faso • República
Centro• Burundi
-Africana
• Camarões
• República
• Canadá
Democrática
• Comores
do Congo
• Costa do
• República
Marfim
do Congo
• Djibouti
• Ruanda
• Gabão
• Seicheles
• Guadalupe
• Senegal
• Haiti
• Luxemburgo • Suíça
• Togo
• Madagáscar
• Vanuatu
• Mali
ITALIANO
ROMENO
Romênia
Itália
• Croácia
(segunda língua oficial)
• Eslovênia
• Ístria
• San Marino
• Suíça
• Moldávia
(embora na república
separatista da
Transnístria, que
oficialmente faz parte da
Moldávia, seja escrito no
alfabeto cirílico)
(uma das línguas oficiais)
• Vaticano
em
ar o mesmo idioma falado .
há tentativas de uniformiz
No caso da língua escrita, é o Novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa o
países diferentes. Uma delaso português é o idioma oficial, ele propõe a unificaçã
Brasil, Cabo Verde, Guiné
Assinado pelas nações onde
as. Assinaram o acordo Angola,
te.
Timor-Les
de certas regras ortográfic
e
São Tomé e Príncipe
Bissau, Moçambique, Portugal,
REGRAS
287
286
HistÓria e ciDaDania
HiSTÓRiA e
CidAdAniA
Protegendo o saber guard
ado na biblioteca
A ideia de
Faça anotações no caderno
e não sublinhe o texto dos
livros, mesmo que a lápis.
tações importantes para
As anovocê podem não ser importan
tes para outro usuário.
patrimônio quase sempre
é associada a bens materiais
podem ser considerados
e de consumo, mas também
patrimônio bens que tenham
baixo valor comercial e importan
emocional, como fotografia
te significado
s e objetos de família.
Atualmente, surgiu a ideia
de patrimônio cultural, como
um reflexo dos question
envolvem as noções de
amentos que
identidade e memória em
nossa sociedade. Assim,
mônios culturais tanto bens
são
consider
ados patriimóveis – como castelos,
igrejas, casas e praças – quanto
como música, folclore e
bens imateriais,
livros.
A exposição dos livros ao
sol, à chuva ou ao calor danifica
o papel e facilita o desenvol
mento de micro-organismo
vis. Evite expor a obra a variações
de temperatura e umidade
.
Utilize marcadores de páginas
e não as dobre ou marque
com clipes, lápis e canetas
não danificá-las.
para
Alexander Fedorov/Dreams
time.com
A prática e a formação
s
cidadãs são valorizada
tos
tex
de
por meio
relacionados à
disciplina.
Não passe o dedo na língua
antes de virar as páginas.
Os livros podem conter
cios de inseticidas utilizados
resquína dedetização das bibliotec
as, além de carregarem muitos
micro-organismos, tendo
em vista que circulam em
vários ambientes. A saliva,
bém pode deteriorar o livro
ácida, tamcom o passar do tempo.
Não cole fitas adesivas,
adesivos, etiquetas e outros
materiais nos livros. Com
eles amarelam o papel,
o tempo,
podem danificar o texto
e são difíceis de remover.
fazer algum conserto, comuniq
Se precisar
ue à biblioteca no ato da
devolução, para que seja
procedimento adequado.
feito o
Preservar o patrimônio é
uma atitude cotidiana. Todos
nós podemos fazer parte
bibliotecas – escolares ou
dessa ação. As
não – são patrimônios que
guardam outros patrimôn
dos, os livros.
ios a serem preserva-
ícones: Vladgrin/Shutte
rstock
Quando um livro se encontra
disponível para emprésti
mo e consulta em uma bibliotec
se bem preservado, levar
a, ele pode,
o conhecimento a muitas
pessoas. Quando manusea
ções com cuidado, estamos
mos livros e publicaajudando a preservá-los,
para que possam ser consultad
emprestados a mais pessoas.
os outras vezes e
Além do cuidado e da preservaç
ão, para fazermos consultas
em uma biblioteca é necessár
tomemos alguns cuidados
e obedeçamos a algumas
io que
regras. Há dicas simples
tadores das bibliotecas colabore
para que os frequenm com a preservação dos
exemplares, e não atrapalhe
consulentes.
m os outros
Evite comer e beber perto
das obras, pois a comida,
em contato com elas, pode
fungos e, consequentemen
gerar
te, deteriorá-las.
Nunca rasgue ou recorte
folhas, figuras e capítulos
de livros. Você estará estragan
uma obra que pode ser
do
consultada por mais pessoas
e também mutilando a informaç
ali contida.
ão
24
Quando retirar um livro da
estante da biblioteca, não
o pegue pela parte superior
bada, pois ela é frágil e pode
da lomse romper. A maneira certa
é empurrar os livros posiciona
nas laterais da obra que
dos
você deseja e retirá-la puxando
-a pelo meio da lombada
.
Evite falar alto ou fazer barulho
nas dependências da bibliotec
a. Isso pode atrapalhar a
leitura de outros usuários.
Não atenda ao celular na
biblioteca. Isso também
incomoda a leitura das outras
pessoas.
Seguindo essas simples
dicas, você pode contribui
r com a preservação dos
e com o bom andamento
livros das bibliotecas
das pesquisas e leituras de
outros usuários, ajudando
a estrutura física das obras
a manter não apenas
como também a harmonia
do ambiente de leitura
informação.
e a preservação da
25
CAPÍTuLO 1
5 Preencha o diagrama corretamente com informações sobre as cidades sumérias.
O estudo de História
Cidades sumérias
The Bridgeman Art Library/Keystone
Sugestões de livros,
sites, filmes, vídeos,
jogos etc. para
explorar ao máximo
cada assunto.
1938
Partida entre Brasil e Suécia
na Copa do Mundo de Futebol
em Bordeaux, França,
19 jun. 1938.
Wei Zheng/Color China Photo/AP/
Glowimages
Partida entre Brasil e Itália na
Copa do Mundo de Futebol,
na Cidade do México, 21 jun.
1970.
2010
Partida entre Brasil e Costa
do Marfim na Copa do Mundo
de Futebol em Johanesburgo,
África do Sul, 20 jun. 2010.
Explorando
museu do futebol
<www.museudofutebol.org.br>
nesse site é possível compreender
um pouco mais a história do povo
brasileiro por meio de sua relação com
o futebol, paixão brasileira.
Pastoreio
Pesca
1 (UFC-CE) Leia com atenção as afirmativas a seguir sobre as condições sociais, políticas
e econômicas da Mesopotâmia.
I. As condições ecológicas explicam por que a agricultura de irrigação era praticada
através de uma organização individualista.
II. Na economia da Baixa Mesopotâmia, a fome e as crises de subsistência eram frequentes, causadas pela irregularidade das cheias e também das guerras.
SuPeRAndO
deSAFiOS
III. Na Suméria, os templos e zigurates foram construídos graças à riqueza que os
sacerdotes administravam à custa do trabalho de grande parte da população.
1970
12
4
Rolls Press/Popperfoto/Getty Images
eXPLORAndO
Cultivo
superanDo Desafios
1892
Cartão de Natal inglês
mostrando uma partida
de futebol, 1892. Litografia
colorizada.
AFP
GUIA DIDÁTICO
As imagens a seguir ilustram a história do futebol, um dos esportes
mais populares do mundo e praticado em quase todos os países.
economia
O futebol, assim como tudo e todos nós, tem uma história. A origem desse esporte pode ser encontrada na Inglaterra, no século XIX.
Entretanto, pesquisas apontam que jogos de bola que usam tanto os
pés como as mãos foram comuns em diferentes sociedades ao longo
da história.
Acredita-se que o futebol tenha sido introduzido no Brasil em 1894
pelo esportista Charles Miller (1874-1953), que era filho de ingleses. Ao
voltar de seus estudos na Inglaterra, onde morou por dez anos, ele teria
trazido uma bola de futebol e algumas camisas. Não há consenso entre
os pesquisadores sobre essa versão, pois há pesquisas que apontam a
prática de futebol no Brasil antes mesmo dessa data.
IV. A presença dos rios Tigre e Eufrates possibilitou o desenvolvimento da agricultura
e da pecuária e também a formação do primeiro reino unificado da história.
Sobre as alternativas anteriores, é correto afirmar:
a) I e II são verdadeiras.
b) II e IV são verdadeiras.
Questões de
avaliações oficiais,
vestibulares e do Enem
preparam os alunos
e os desafiam a ir
além.
c) I e IV são verdadeiras.
d)I e III são verdadeiras.
e)II e III são verdadeiras. 2 (UFSM-RS) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade.
Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de:
a)ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas. b)ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da Idade da
Pedra para a Idade dos Metais. c)apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o crescimento socioeconômico. d)possuir uma área agriculturável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates. e)abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção de pessoas e apropriado
para desenvolvimento comercial.
87
Para não esquecer
Sociedade
Mesopotâmia
“Terra entre rios” – Crescente fértil
entre os rios Tigre e Eufrates
sistema de canais, barragens e diques Organização
social
as terras em geral eram do templo
divinação dos elementos naturez
a,
como Sol, Lua, rios e da
montanhas
Rei
cada cidade tem seus deuses
Clero
uso de sinais
Aristoc
racia
Código de Hamurábi
Fazendeiros,
banqueiros,
negociantes, artesãos etc.
Escravos
Economia
agrária
Religião
Beata Kraus/Dreamsti
me.com
Escrita
Leis
por
Jomar Aplaon/Shutters
tock
Egito
“Presente do Nilo”
rio possibilita a agricultura e a pecuária
intervencionista
politeísta,
faraó era visto
como um deus,
crença na vida
após a morte.
Egito tanto dominou quanto foi dominad
o por Cuxe.
Cuxe foi influenciado pela cultura,
política e religião do Egito.
Saarianos e Subsaarianos:
• bérberes
Antigo Império
Oriente Médio
Médio Império
• prosperidade
• estabilidade política
• desenvolvimento do
• reunificação do Egito
• comércio próspero
• centralização da
comércio
Fenícios
Novo Império
burocracia
• bantos
• noks
Hebreus
• comércio marítimo
• cidades com reinos
• garamantes
Persas
• nômades
• formaram um grande
• dedicavam-se ao
império
independentes
pastoreio
• dedicavam-se de forma
• politeístas
• organizavam-se em clãs
exclusiva à agricultura
• acreditavam em vida após
monoteí
•
stas
original
•
mente politeístas,
a morte
depois aderiram ao
• sociedade patriarcal
zoroatrismo
• esperavam o Messias
• expansionismo
• militarismo
• dinastia dos faraós
negros
• uso da escrita pela elite
• faraó poderoso
• construção das pirâmides
Faraó
Altos
funcionários
Nobres
Guerreiros
Sacerdotes
Escribas
Artesãos
Trabalhadores comuns
Camponeses
Escravos
Núbia e o Reino de Cuxe
DAE
Resumo esquemático
dos conteúdos
desenvolvidos, que
facilita e organiza o
estudo.
Rígida divisão social
Estado
Religião
DAE
PARA nÃO
eSQueCeR
144
145
ReSGATAndO
COnTeÚdOS
ndentes aos itens abaixo.
a com os termos correspo
2 Complete o diagram
1. Principal rio do Egito.
do Antigo Egito.
iam diretamente ao
2. Título dado aos reis
tração egípcia e respond
adminis
na
vam
3. Profissionais que trabalha
s
resgatanDo conteÚDo
se referem aos itens abaixo.
os termos que
1 Encontre no diagrama
.
represar a água corrente
condição de esa) Construções feitas para
a e levou os judeus na
que conquistou a Palestin
b) Rei com grande poder
a.
cravos para a Babilôni
tâmicos imponentes.
o.
c) Templos religiosos mesopo
proporçã
de uma agressão na mesma
na Mesopotâmia.
d) Lei que defendia o revide
cunha, que era utilizada
caracteres em forma de
e) Tipo de escrita com
para a comunicação.
f) Desenho figurativo utilizado
tâmia.
construções.
às
cia
g) Rio que banhava a Mesopo
para dar resistên
argila e palha utilizada
.
h) Mistura seca de tijolo,
dos rios Tigre e Eufrates
que viveram às margens
de lei da
i) Um dos primeiros povos
um dos primeiros códigos
Mesopotâmia e que instituiu
j) Rei que governou a
a Mesopotâmia e o
Antiguidade.
entre
união
a
faziam
às terras férteis que
k) Denominação dada
Antigo Egito.
tâmia.
l) Rio que banhava a Mesopo
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A
F
Á
A
G
V
J
Ã
H
faraó.
utiliza ideogramas.
4. Tipo de escrita que
Egito.
que são referência ao
5. Obras monumentais
23 anos para ficar pronta.
6. Pirâmide que demorou
se decomponha.
para que o cadáver não
cias
direitos e deveres de
7. Aplicar substân
da pessoa que tem seus
diz-se
social,
ção
8. Dentro da organiza
publicamente pela Justiça.
cidadão reconhecidos
de medicamentos.
técnicas de preparação
as
sobre
ento
revestimento úmido.
9. Ensinam
com tinta e água sobre
em parede ou teto, feita
10. Técnica de pintura
1
2
4
3
6
9
Seção de atividades
de revisão no final de
cada unidade, que
possibilitam também
uma autoavaliação.
10
5
7
8
a posição
a na pirâmide social abaixo
a social desigual. Preench
e.
3 A Fenícia tinha uma estrutur
ocupavam nessa sociedad
s indicados no quadro
que os agentes histórico
ricos comerciantes
escravos
trabalhadores
rei
armadores
proprietários de terra
147
146
Avaliação - História
AVALiAÇÕeS
TURMA:
ESCOLA:
PROFESSOR:
Sugestões de
avaliação estão
disponíveis para o
Projeto.
DATA:
1. Coloque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas.
a) (
) O historiador investiga transformações ocorridas nas diversas sociedades.
) As fontes históricas nada revelam sobre os hábitos e tradições da sociedade na
b) (
qual ela foi produzida.
) Atualmente o historiador compreende a História como uma versão, um olhar
c) (
que explica mais sobre quem relata do que sobre o fato relatado.
) As unidades de tempo: hora, dia, mês, ano e século em nada ajudam na organid) (
zação de nosso cotidiano nem nas pesquisas históricas.
Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP
Yury Shirokov/Dreamstime.com
Alexandre Fagundes De
Fagundes/Dreamstime.com
f)
COnTeÚdO diGiTAL
GUIA DIDÁTICO
c)
d)
e)
Asaf Eliason/Shutterstock
b)
Alexander Dashewsky/Shutterstock
a)
Arquivo Nacional, Rio de Janeiro
2. Identifique o tipo de fonte histórica de cada imagem.
41
Objetos educacionais digitais,
disponíveis no Portal Projeto
Apoema, que exploram
as potencialidades das
novas tecnologias.
www.editoradobrasil.com.br/
apoema
GUIA DIDÁTICO
NOME:
5
1. Ensino de História
1.1 A História, o saber escolar
e o livro didático
A História pode ser definida como: conhecimento relativo à experiência dos seres
humanos como seres sociais, que tecem
relações entre si e se formam no curso do
tempo, na interação alteridade/identidade
com os demais. Seu objeto de análise é o ser
humano e sua ação ao longo do tempo nos
diferentes espaços. Dessa forma, a História
estuda o ser humano envolvido em um processo constante de mudanças, permanências e rupturas, de experiências individuais e
coletivas, em que ele modifica e constrói seu
tempo e seu espaço.
GUIA DIDÁTICO
Nesses termos, apresentar a reflexão histórica aos alunos não é apenas torná-los
detentores das competências e habilidades
que depois desenvolveremos, mas algo muito mais importante. Propor caminhos para
o percurso dos alunos pela construção da
História transcrita nas conclusões dos historiadores é uma grande responsabilidade,
pois implica, além de outras questões, levá-los a compreender que a História não é
única nem imutável, pois sempre estaremos
diante de uma das interpretações possíveis
dos acontecimentos históricos. Implica principalmente propor-lhes a compreensão profunda de sua própria humanidade, de sua
inegável condição social, de suas múltiplas
possibilidades de autoconstrução em meio
ao jogo ininterrupto de ações e reações do
meio social.
6
Portanto, sabemos que o trabalho com
a História como saber escolar é difícil, ou,
usando uma frase popular: “Ensinar História não é uma tarefa simples”. Afinal, nós,
professores, precisamos abordar questões
complexas, refletidas e pesquisadas por gerações de historiadores, o que requer reorganização, reestruturação, ou seja, suscita
transposição didática, de modo a tornar
essas questões efetivamente transmissíveis
e assimiláveis pelos alunos e ainda presentes em sua vida, sem que se tornem apenas
uma sucessão de fatos passados sem relevância para a atualidade. Por transposição
didática entende-se o processo de transformação do saber acadêmico em conhecimento escolar.
Assim, o livro didático constitui um dos
suportes da mediação entre o pensamento
teórico historicamente produzido e os saberes escolares. Entretanto, é preciso compreender claramente que os livros apresentam
um recorte pautado pelos currículos escolares e também pela escolha de quem está
envolvido no processo de sua produção (autores, editoras).
Essa seleção de conteúdos e de interpretações históricas é inevitável, conforme salienta o historiador Eric Hobsbawm:
“Todo estudo histórico, portanto, implica uma
seleção, uma seleção minúscula, de algumas
coisas da infinidade de atividades humanas
do passado, e daquilo que afetou essas
atividades. Mas não há nenhum critério geral
aceito para se fazer tal seleção [...]”.
HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998. p. 71.
Elaborar um livro didático é fazer uma
seleção de conteúdos e torná-los didáticos
levando em conta o público que o utilizará,
neste caso, professores e alunos do Ensino Fundamental (6º a 9º ano). Esse público
não é homogêneo, já que a abrangência é
nacional, e, portanto, o livro é destinado a
alunos e professores situados em lugares
distintos e vivendo em realidades e culturas diversas. Diante dessa complexidade,
buscou-se nesta coleção contemplar recortes da História que possam atender esse
público, com a visão de que o livro didático é indissociável da experiência de sala de
aula, onde professores e alunos vivenciam o
processo ensino-aprendizagem. Portanto, é
no ambiente escolar que esse recurso será
reinterpretado por professores e alunos e se
“Uma leitura singular que revela o fato de os
professores de história estarem imprimindo
à nossa prática cotidiana um significado
diverso, provocando talvez uma surpresa
e rejeitando uma inferioridade. De modo
categórico, afirmamos ainda uma vez que,
por meio de uma aula, também se conta
uma história; que, ao se contar uma história
por meio de aula, também se faz história; e
que somente ao se fazer história por meio
de uma aula nos tornamos professores de
história. [...]
Possibilidade de uma prática que se renova
a cada dia, a aula como texto ou o texto de
nossa aula propicia que cada um dos alunos
valorize as diferenças, constitua identidades,
crie memórias e exercite a cidadania. E,
assim, torne-se capaz de fazer sua própria
história.”
MATTOS, Ilmar Rohloff de. “Mas não somente
assim!” Leitores, autores, aulas como texto e o ensino-­
‑aprendizagem de História. Tempo, Niterói, PPGH/UFF;
EDUFF, v. 1, n. 21, p. 11 e 15, 2007.
1.2 História na sala de aula
1.2.1 O professor no processo
ensino-aprendizagem
Hoje as mudanças ocorrem em uma
velocidade sem precedentes na história da
humanidade, refletindo também na educação. A interação entre educador e educando
é mais dinâmica. O professor deixou de ser
um mero reprodutor de conteúdos para se
tornar mais orientador, estimulador e, principalmente, mediador no processo ensino-aprendizagem.
Ao entender o aluno como sujeito que
articula os conteúdos trabalhados em sala de
aula e constrói significados com base neles,
produzindo assim conhecimento, o professor, como mediador, procura propiciar a in-
teração interventiva e renovadora dos alunos com outros contextos de socialização e
educação não escolar, como família, igrejas,
meios de comunicação de massa, clubes,
associações de bairro. Dessa forma, o professor atua como um propositor de sentidos
integrativos para todo o conjunto de experiências e ações educativas da vivência dos
alunos, tornando a escola e, sobretudo, a sala
de aula – onde ocorre o processo ensino-aprendizagem – o lugar social da construção de sentidos éticos, políticos e cognitivos.
Assim, o professor colabora para a construção da autonomia de pensamento e de
ação, auxiliando, aos poucos, os alunos a se
capacitarem para exercer seu papel de cidadãos do mundo.
Ensinar e aprender História em sala de
aula deve ser um processo de via dupla, conforme as palavras de Paulo Freire:
“‘Ensinar não é transferir conhecimento, mas
criar as possibilidades para a sua produção
ou a sua construção’.* […]
É preciso que, pelo contrário, desde o começo
do processo, vá ficando cada vez mais claro
que, embora diferentes entre si, quem forma
se forma e re-forma ao formar e quem é
formado forma-se e forma ao ser formado
[…]. Não há docência sem discência, as duas
se explicam e seus sujeitos, apesar das
diferenças que os conotam, não se reduzem à
condição de objeto um do outro. Quem ensina
aprende ao ensinar e quem aprende ensina
ao aprender.”
*Frase de Paulo Freire.
GADOTTI, Moacyr. Pedagogia da terra. São Paulo:
Peirópolis, 2000. p. 45.
1.3 A formação cidadã
De acordo com o princípio que se encontra no artigo 205 da Constituição de 1988
e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, os conteúdos a serem ministrados
para os ensinos Fundamental e Médio têm
por finalidade formar os alunos para o exercício consciente da cidadania.
GUIA DIDÁTICO
tornará significativo nesse processo, pois a
aula – neste caso, de História – é, por excelência, um tempo no qual se produz conhecimento histórico.
7
A cidadania pode ser, em breves palavras,
conceituada como o direito à participação
nas decisões políticas tomadas em determinada formação social, seja exercida diretamente, seja por representação política. Os
direitos políticos, ou direitos de cidadania, são
liberdades públicas – reconhecidas atualmente como direitos fundamentais de primeira
geração – e dependem da conscientização
político-social dos cidadãos, missão educativa para a qual a História é convocada a colaborar de modo intensivo.
A formação para o exercício pleno, consciente e responsável da cidadania possibilita
pensar a escola e o ensino de História como
meio de construção de valores éticos. A capacidade de entender os homens como agentes
e produtos do processo histórico deve habilitar
os alunos a perceber a estreita interdependência entre todos os membros de uma sociedade
por meio de seus atos de fala e comunicação.
Assim, a ética será construída não como resultado de imposições morais de qualquer grupo,
e sim como fruto de embates e consensos de
natureza eminentemente política, no contexto
de uma disputa social de vários projetos normativos que aspiram à hegemonia.
GUIA DIDÁTICO
Ao introduzir os alunos em universos culturais e geográficos cronologicamente distintos, o professor, por meio da História, não
apenas contempla o respeito à diversidade
sexual, étnica, religiosa, política e cultural,
como torna a educação um meio de inclusão
e reparação de injustiças histórico-sociais.
8
O ensino contemporâneo de História deve
saber lidar com a pluralidade de linguagens e
os meios de comunicação de massa a que os
alunos estão cotidianamente expostos. Entre
eles – além de mídias tradicionais e muito penetrantes em todas as classes sociais, como a
televisão, o rádio e mesmo, em menor escala,
o cinema – hoje se destaca a internet, que
traz à cena pública e ao debate pedagógico
grandes desafios de natureza ética e educacional. A formação do senso crítico, que fará
os alunos perceberem as ideologias veiculadas por tais meios de comunicação, depende
da habilidade cognitiva e política de desnaturalizar, historicizar e problematizar aquilo que
parece natural, eterno, imutável, denotando
seu caráter de construção cultural.
Da mesma maneira, a consciência relativa
ao meio ambiente e à ecologia da biodiversidade e também aquela das populações rurais e urbanas devem pautar a formação oferecida aos alunos por meio dos conteúdos e
metodologias do ensino e da aprendizagem
em História. Debater as formas de sustentabilidade ambiental é tarefa fundamental do
discurso escolar da História. A discussão e a
historicização da ecologia não podem ser dissociadas da perspectiva ética de avaliação do
impacto do desenvolvimento tecnológico e
seus efeitos tanto no meio ambiente quanto
na própria sociedade.
1.4 História da África, da cultura
afro-brasileira e dos povos
indígenas
O ensino da história da África, da cultura
afro-brasileira e dos povos indígenas procura
sanar uma falha nos currículos escolares do
Brasil, mas também – e principalmente – faz
parte das ações afirmativas no combate ao racismo e à discriminação étnica.
“[…] no cotidiano escolar a educação an­tir­
ra­cis­ta visa à erradicação do preconceito,
das discr iminações e de tr atamentos
diferenciados. Nela estereótipos e ideias
preconcebidas, estejam onde estiverem
(meios de comunicação, material didático
e de apoio, corpo discente e docente etc.),
precisam ser duramente criticados e banidos.
É o caminho que conduz à valorização da
igualdade nas relações. E, para isso, o olhar
crítico é ferramenta mestra.”
SANTOS, Isabel Aparecida dos. A responsabilidade
da escola na eliminação do preconceito racial:
alguns caminhos. In: CAVALLEIRO, Eliane (Org.).
Racismo e antirracismo na educação: repensando
nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p. 105.
O Brasil mantém relações históricas de
parentesco e herança cultural e étnica com
a África. Em função da escravização africana
na América Portuguesa e no Brasil Império,
os membros, muitas vezes famílias inteiras,
de diversas etnias africanas foram trazidos ao
território que hoje corresponde ao Brasil.
As tradições africanas – sobretudo as religiosas, artísticas (principalmente a expressão
musical) e culinárias, além das formas de tratamento familiar e íntimo – transcenderam as
senzalas e influenciaram os senhores europeus
de maneira indelével. Parece bastante claro
que, nos quadros de um projeto educacional
inclusivo e pluralista, no que se refere ao ensino escolar de História, estudar a contribuição
africana no processo de formação da nacionalidade é absolutamente indeclinável. Ainda
mais se rememorarmos o fato de o Brasil ser o
segundo país do mundo em população afrodescendente ou de origem africana, ficando
atrás apenas da Nigéria, na própria África.
As lutas e as ações autoafirmativas dos
afrodescendentes por liberdade e igualdade
de direitos perante os setores hegemônicos
de origem europeia já justificam a aborda-
gem das raízes culturais africanas, das múltiplas “africanidades” que contribuíram para o
processo civilizatório brasileiro. No entanto, o
ensino e a aprendizagem das estruturas sociais, políticas e econômicas das distintas populações da África antes da presença predatória europeia ajudam também a desmascarar
alguns mitos historiográficos que se mantêm.
A legislação brasileira disciplinou essa
questão por meio de duas leis sucessivas,
a Lei nº 10.639/2003 e a Lei nº 11.645/2008,
que determinaram alterações substanciais
no artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Em seu artigo 25, § 4º, a
mesma lei já reproduzia, com mais detalhamento, a norma constitucional anteriormente citada, determinando que o ensino de História deveria privilegiar as matrizes indígena,
africana e europeia na formação do povo
brasileiro. A primeira lei prescreve que, nas
escolas públicas e particulares de ensinos
Fundamental e Médio, devem ser ministrados conhecimentos sobre a história e a cultura afro-brasileiras. O parágrafo primeiro do
artigo 26, com a nova redação estabelecida
pela Lei nº 10.639/2003, detalha as diretrizes
para a transmissão desses conteúdos. O programa de História da África nos estabelecimentos de educação básica deve incluir o
estudo da história do continente africano e
seus povos, bem como tecer as relações históricas entre o tráfico negreiro dos séculos
XV ao XIX e a luta dos africanos e afrodescendentes na América Portuguesa e no Brasil
independente. A mobilização por liberdade
e as várias formas de resistência contra os
senhores de escravos, desde os quilombos
até as intensas campanhas abolicionistas do
século XIX, devem ser enfocadas, nas práticas pedagógicas relacionadas à História do
Brasil e da África, como símbolo da enorme
contribuição das diversas etnias e culturas
africanas para a formação do povo brasileiro.
A lei detalha, inclusive, as áreas – social, econômica e política – por meio das quais os
alunos podem reconhecer e compreender a
contribuição africana.
GUIA DIDÁTICO
A preocupação com a alteridade das diversas formas de existência humana e com
as distintas humanidades que constroem sua
história no espaço e no tempo encontrou,
no Brasil do fim dos anos 1980, um caldo de
cultura fértil para se propagar. Procurando
estabelecer consensos a fim de traçar a reabertura política e a consecução do estado
de direito no Brasil, a Constituição Federal
de 1988 estabeleceu, no artigo 242, § 1º, que
“[...] o ensino de História do Brasil levará em
conta as contribuições das diferentes culturas
e etnias para a formação do povo brasileiro”.
A norma estabelece um princípio geral para
conduzir as políticas públicas em matéria de
ensino de História, procurando transformar
as práticas pedagógicas dessa disciplina e a
transmissão de seus conteúdos em sala de
aula em conscientização sobre a diversidade
étnica e cultural do Brasil e combate à intolerância e ao preconceito racial e social.
9
Os avanços jurídicos e políticos na questão indígena não tinham ainda seu correspondente na área educacional, até que a Lei nº
11.645/2011 preencheu essa lacuna tornando
obrigatório, nas escolas oficiais e particulares
de ensinos Fundamental e Médio, também o
ensino das culturas indígenas. Assim como os
afrodescendentes, os indígenas, sua forma de
organização social, suas lutas por reconhecimento e efetivação de direitos e sua importância para a formação do Brasil contemporâneo devem ser objeto de ensino obrigatório.
Dessa maneira, a nova redação do artigo 26 da
Lei Darcy Ribeiro contempla, com as necessárias e pertinentes diretrizes de política pública
educativa, dois setores tradicionalmente excluídos ou, na melhor das hipóteses, secundarizados nas narrativas que compuseram a
memória oficial da nacionalidade brasileira.
O estudo da história do Oriente, abordado
nesta coleção, também é contemplado como
forma de resgatar a história de uma parcela
populacional importante no Brasil. Abordar a
história do Oriente nas práticas didáticas de
uma história escolar constitui conteúdo privilegiado para estimular o apreço à diversidade e à tolerância, para construir uma história
contemporânea que contenha diversas e ricas memórias individuais e coletivas.
GUIA DIDÁTICO
1.5 O uso da tecnologia
da informação
10
No cotidiano escolar, as práticas didático-pedagógicas em História podem se valer
de diversos meios e estratégias auxiliares, de
modo a ampliar o uso das tecnologias de informação atuais para fins didáticos. É o caso
das linguagens audiovisuais, cujo potencial
não se esgota na mera organização visual do
conteúdo a ser transmitido, como se fosse
apenas uma espécie de lousa animada por
recursos digitais. As tecnologias audiovisuais
possibilitam a reconstituição dos ambientes de época, são animações que mostram
formas de vida, sociedade, vestimenta e alimentação de outros períodos.
“Assim, a História se beneficia grandemente
das possibilidades tecnológicas: desde a
digitalização e disponibilização de fontes que
durante muito tempo ficavam acessíveis a um
pequeno grupo de pessoas, passando pela
troca rápida de informações e de possibilidades
de discussão em termos globais, até o
acesso on-line de várias bibliotecas pelo
mundo. Por outro lado, a internet também é
responsável, muitas vezes, por multiplicar as
informações sem compromisso metodológico,
vulgarizar um tipo de memória sobre o
passado baseada em identidades coletivas.
A rede está repleta de sites com informações
históricas questionáveis, blogs que perpetuam
memórias, distorcem informações. Nesse
sentido, o estudo do conteúdo disponível
na internet também pode oferecer amplas
possibilidades para a discussão da memória
coletiva e da recriação de identidades virtuais.”
FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO,
Renato. Aprendendo história: reflexão e ensino.
São Paulo: Editora do Brasil, 2009. p. 133.
O uso da tecnologia também auxilia nos
projetos de História oral a serem desenvolvidos pelos alunos no espaço escolar e fora dele.
Os recursos audiovisuais podem armazenar e
reproduzir depoimentos, descrições de ambientes e testemunhos de acontecimentos
atuais, concretizando o ideal de uma história
do tempo presente em sala de aula. Os alunos
só têm a ganhar com as possibilidades oferecidas pela conexão com o espaço cibernético,
proporcionada pela internet. No entanto, todo
esse aparato disponibiliza muitas informações
que precisam da mediação do professor, a fim
de se tornarem significativas para o estudo da
História. Portanto, educar para os meios de
comunicação é fundamental.
“A imagem gráfica, pictórica, televisiva,
cinematográfica e digital deve ser discutida
e integrada às metodologias pedagógicas.
Os projetos de comunicação nas escolas
devem dar ênfase ao trabalho com a imagem,
não apenas por seu potencial comunicativo,
mas, sobretudo, pelo universo linguístico
e expressivo que mobiliza. Nesse sentido,
MONTEIRO, Eduardo; FELDMAN, Márcia. Mídia –
Educação: formando os cidadãos da era da informação.
Pátio, Porto Alegre, Artmed, n. 9, p. 21, maio/jul. 1999.
O desafio, além da capacitação prática de
uso, reside em depurar as informações disponibilizadas para se beneficiar das possibilidades oferecidas pela tecnologia e usá-las
como recurso didático e pedagógico, aproveitando a rapidez com que ocorrem a busca
e a transmissão de informações.
1.6 O uso de filmes
Para o ensino de História, os filmes oferecem boas possibilidades. De certa forma,
todos os filmes são passíveis de análise histórica, pois são produtos de seu tempo, usam
a tecnologia disponível no momento da produção e refletem a organização e mentalidade da sociedade que os produziu e consumiu. Assim, esse recurso se apresenta como
uma boa possibilidade de discussão sobre os
comportamentos, visões de mundo, valores
e identidade de determinada sociedade no
momento histórico de sua produção.
“Os filmes, à semelhança do que ocorre com
o conhecimento histórico, são produzidos
com base em processos de pluralização
de sentidos ou verdades. A pes ar das
particularidades e especificidades de cada
um – dos filmes e do conhecimento histórico
–, incluindo seus métodos de trabalho, ambos
são construções mentais que precisam ser
pensadas e trabalhadas intensamente.
Nesse sentido, as obras cinematográficas
são construções carregadas de significados,
construídos a partir da seleção dos elementos
que irão compor as imagens e o som que as
acompanham e, depois, na articulação entre
os diferentes conjuntos de imagens a partir
da edição e montagem dos filmes.
Se a pesquisa historiográfica par te da
formulação de questões ou problemas, cujas
respostas são produzidas com base em
hipóteses construídas por meio da adoção de
certos procedimentos metodológicos, mais
adequados ao objeto em estudo, fica evidente
que a produção do conhecimento histórico
também depende de escolhas. Portanto, não
se trata de criar verdades absolutas, mas
interpretações ou respostas, as quais são
resultado do contexto histórico em que são
formuladas. Compreender os caminhos pelos
quais os filmes e o conhecimento histórico
são produzidos, com suas diferenças e
convergências, implica em [sic] desenvolver a
percepção para se entender como a história é
construída na narrativa fílmica.
Ao utilizar os filmes em sala de aula, os
professores devem evidenciar para os alunos
esses processos e suas semelhanças, ainda
que seus objetivos e métodos sejam distintos.”
ABUD, Katia; SILVA, André Chaves de Melo;
ALVES, Ronaldo Cardoso. Ensino de História. São Paulo:
Cengage Learning, 2010. p. 165-166.
Assim, o filme é um objeto de análise, produto de seu tempo, e, portanto, deve ser observado, analisado e inserido em sua realidade
histórica, como fruto da interpretação humana.
No ensino de História, os filmes mais utilizados são os de ficção histórica e os documentários. Estes, em geral, não trabalham com
atores e relatam, descrevem ou analisam acontecimentos e processos históricos. Já aqueles
são apoiados em fatos e acontecimentos históricos, que unem realidade e ficção. Portanto, imbuídos de intenções, interesses e jogos
de poder da época em que foram elaborados,
reinterpretam os fatos mesclando história passada com o momento de sua produção.
Utilizar filmes em sala de aula exige, como
toda ação didática, planejamento e informações sobre o assunto e o contexto da produção. Esse planejamento deve levar em consideração algumas informações sobre a obra
cinematográfica, como as listadas a seguir.
GUIA DIDÁTICO
os educadores precisam se apropriar de
metodologias que desenvolvam nos alunos
uma relação crítica e não ingênua com seu
universo audiovisual e virtual, tornando­
‑se capazes de dialogar com autonomia
nestes campos. Os novos cidadãos que
estamos formando necessitam saber ‘ler e
interpretar’ o que veem, e também produzir e
se expressar em meio audiovisual e virtual.”
11
• Contexto da produção do filme: como,
onde e por quem foi produzido; o contexto social, político e econômico da
época, além do local da produção. Se
possível, é importante saber as características do cineasta, pois elas ajudam a
entender as subjetividades que ele inevitavelmente imprimiu à obra. Portanto,
são importantes, inclusive, as informações sobre o que não faz parte diretamente do filme: o autor, a produção, a
crítica (aceitação ou não da obra) e a organização da sociedade que o produziu.
• Informações gerais sobre o filme: qual
é o tema abordado; como os processos
históricos são apresentados (cenário, figurino, linguagem etc.); o que é ficção
no enredo e quais são as questões históricas apresentadas; a idealização dos
personagens históricos; se há simbologias, quais são e a que elas remetem
(situações atuais ou passadas). A linguagem cinematográfica também pode ser
dissecada (se a sequência das cenas está
em ordem cronológica, se há dramaticidade, como o som e a luz foram utilizados, como a narrativa e os cenários
apresentam-se etc.). Enfim, o filme precisa ser amplamente conhecido, “lido” e
“analisado” em detalhes pelo professor, a
fim de se tornar um recurso didático.
GUIA DIDÁTICO
Esse exercício de análise visa à compreensão da obra e da realidade que ela reproduz, para que, ao dominar essas informações
básicas, os alunos estejam aptos a ler a obra
e discutir suas propostas.
Nesta coleção, são apresentadas no Livro do Aluno diversas sugestões de filmes,
indicados de acordo com a faixa etária e os
temas abordados.
2. Competências
e habilidades
A História, como disciplina escolar, possibilita a ampliação do conhecimento dos
12
educandos sobre seu passado e as problemáticas contemporâneas, visando entender
o presente e fazer projeções para o futuro.
Portanto, é uma disciplina que deve levar
à reflexão sobre a realidade em que estamos
inseridos para compreender nossa participação nela, buscando os pontos onde haja
possibilidade de mudança ou necessidade
de continuidade.
Para tanto, não basta munir o aluno de saberes que em pouco tempo serão esquecidos
ou superados, mas, sim, desenvolver competências e habilidades, buscando a literacia histórica, ou seja, ler o mundo historicamente.
Competência em educação não é simplesmente saber fazer, ter habilidade em algo. As
competências envolvem vários recursos cognitivos, como saberes, informações, habilidades
operatórias, para possibilitar, com eficiência, o
enfrentamento de determinada situação ou
problema utilizando diversos recursos de forma criativa e inovadora. Portanto, a educação
baseada nas competências deve munir o aluno
de saberes e habilidades que lhe propiciem o
enfrentamento dos desafios da vida contemporânea, de maneira autônoma e criativa.
As habilidades não se resumem apenas
em saber fazer, mas também em saber conviver e saber ser.
Entre as diversas competências e habilidades possíveis de trabalhar, buscamos as
que contribuem para o desenvolvimento do
senso crítico e da autonomia dos alunos e as
que são necessárias à construção da cidadania. São elas:
• dominar a leitura e a escrita não apenas para decodificar símbolos, como
também para compreender e construir
argumentações;
• conhecer, compreender, analisar, interpretar, relacionar, comparar e sintetizar
dados buscando o uso dos conhecimentos para resolução de problemas na
vida cotidiana;
• comparar diferentes processos de formação socioeconômica, identificando seu
contexto histórico;
• conhecer e respeitar o modo de vida de
diferentes grupos, em diversos tempos e
espaços, em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre
eles, continuidade e descontinuidade,
conflitos e contradições sociais;
• questionar sua realidade e identificar problemas e possíveis soluções, conhecendo
formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem
modos de atuação;
• conhecer e valorizar o patrimônio sociocultural;
• compreender as redes de relações sociais
e o processo pelo qual foram construídas,
além de nelas atuar como cidadãos;
• valorizar o diálogo, a compreensão, as
relações interpessoais e o respeito à diversidade;
• saber selecionar, classificar e compreender as informações recebidas nos
diversos meios, buscando agir com
discernimento e autonomia no uso
dessas informações.
CAPÍTULO
O conteúdo dos capítulos é apresentado
em linguagem acessível e organizado em
diferentes seções. Fotografias, mapas, gráficos e textos de diferentes gêneros e autorias
integram o texto principal.
Diversificando linguagens
Nesta seção de atividades, você poderá
compreender o conteúdo e refletir sobre ele
por meio do trabalho com diferentes fontes,
como charges, quadrinhos, mapas, textos
historiográficos, textos jornalísticos etc.
documentos em análise
Nesta seção de atividades, você terá
contato com a interpretação de fontes primárias por meio de questões diretas a serem respondidas no caderno.
Explorando
3.1 Estrutura
A seguir, a descrição de cada seção, que
pode ser ampliada pelo professor de acordo com sua realidade ou utilizada na ordem
que julgar adequada.
unidade
Este livro é dividido em quatro unidades,
organizadas de acordo com os temas e períodos históricos nele abordados. O tema
central é apresentado por meio de um texto introdutório e de uma imagem, acompanhados por questões que o farão refletir
sobre os assuntos que serão abordados.
Conexões
Esta é uma seção de atividades reflexivas,
cujo objetivo é incentivar o debate de temas
abordados no livro que, de alguma forma,
estão presentes no nosso cotidiano ou relacionados a fatos atuais, promovendo assim
a análise e comparação de situações semelhantes em tempos históricos diferentes.
Palavra-chave
Explica o significado de palavras e conceitos que aparecem ao longo do livro e que
provavelmente você ainda não conhece.
GUIA DIDÁTICO
3. Organização do Projeto
Espaço reservado para a sugestão de livros, filmes, vídeos, sites , jogos etc. que o
ajudarão a completar e fixar o aprendizado
dos temas abordados em sala de aula.
13
superanDo Desafios
Nesta seção, você conhecerá histórias
e fatos curiosos que complementam os temas tratados ao longo do livro.
traBalHo em eQuipe
Seção de atividades que envolve a discussão de temas e a produção de materiais
por meio de pesquisas realizadas em duplas
ou equipes, com o objetivo de complementar o conteúdo e incentivar a interação entre os alunos e a busca por conhecimento.
outras versões
Seção que procura destacar diferentes versões e análises do mesmo acontecimento histórico, mostrando assim que a História é construída por quem a conta e, por isso, o mesmo
fato pode ser interpretado de diversas maneiras.
conHeÇa o artista
Nesta seção, você terá acesso a informações mais detalhadas sobre obras de arte
importantes, que o ajudam a reconstruir e a
entender os diversos períodos históricos, e
conhecerá ainda seus autores e o contexto
em que as obras foram criadas.
GUIA DIDÁTICO
HistÓria e ciDaDania
14
Aborda temas variados e os relaciona à
questão da cidadania, ajudando você a se
perceber como sujeito da História e, portanto, responsável pelas transformações sociais.
agora É com vocÊ
Esta seção está localizada no final de cada
capítulo e traz atividades que o auxiliam a sistematizar e fixar os conteúdos desenvolvidos.
Também no final do capítulo, você é convidado a responder questões extraídas dos principais vestibulares do país, preparando-o para
as provas.
com a palavra, o especialista
Aqui você encontrará entrevistas realizadas
com especialistas nos assuntos que você está
estudando, complementando-os e apresentando as versões e opiniões desses profissionais.
Para não esquecer
No final de cada unidade, esquemas visuais e organogramas o ajudarão a entender
e estudar os conteúdos.
resgatanDo conteÚDos
A proposta aqui é retomar os conteúdos
abordados por meio de exercícios que o farão relembrar o que aprendeu.
Bagagem cultural
Apresenta infográficos que complementarão seu aprendizado, associando a História
a outras disciplinas.
3.2 Quadro de conteúdos
Apresentamos, a seguir, o conteúdo a ser trabalhado em cada período do segundo ciclo
do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano.
6o ano
1 – A História e a humanidade
2 – Sociedades antigas no
Oriente Médio e na África
3 – Sociedades antigas
na Ásia e na América
4 – Antiguidade Clássica
capítulos
CONTEÚDOS
1. O estudo de História
•
•
•
•
História
Fontes históricas
Tempo histórico e tempo cronológico
Periodização histórica
2. Os caminhos da humanidade
• Teorias sobre origem do homem
• África como berço da humanidade
• Evolução humana
3. A história da Pré-História
• Periodização na pré-história (Paleolítico e Neolítico)
• Organização das cidades
4. O povoamento da América
• Teorias sobre o povoamento da América
• A vida dos primeiros habitantes da América
• Primeiros habitantes do Brasil
5. Mesopotâmia
• Aspectos sociais, religiosos e culturais dos mesopotâmios
6. Egito
• Aspectos econômicos, políticos, religiosos, artísticos e sociais da
sociedade egípcia
7. Núbia e o Reino de Cuxe
• Relação entre Egito e Núbia
• O cotidiano no Reino de Cuxe
8. África Saariana e África Subsaariana
• Os povos garamantes e berberes
• Aspectos da expansão dos bantos na África
• Aspectos da cultura nok na África
9. Fenícios, Hebreus e Persas
• Aspectos econômicos e culturais dos fenícios
• Aspectos econômicos, sociais, culturais, políticos e religiosos dos
hebreus e dos persas
10. Índia
• Aspectos sociais e religiosos dos povos indianos na Antiguidade
11. China e Japão
• Aspectos econômicos, políticos e sociais da Antiguidade dos chineses
e dos japoneses
• Influência destas sociedades sobre outras civilizações
12. Mesoamérica
• Origem e cultura das civilizações da Mesoamérica (olmecas, teotihucanos,
zapotecas e mixtecas, maias)
13. América Andina
• Organização e aspectos culturais das sociedades da América Andina
(chavíns, nazcas, moches, tiahuanacos e chimus)
• Influência dos povos da América Andina sobre outras civilizações
14. Grécia
• Aspectos políticos e sociais dos povos cretenses e micênicos na
Antiguidade Clássica
• Aspectos do Período Homérico
• A colonização da Grécia Arcaica
15. Grécia Clássica
• Aspectos políticos, econômicos e sociais das sociedades espartana e ateniense
• Guerras na Grécia Antiga
• Império Macedônico
16. Cultura da Grécia Antiga
• Aspectos culturais e o cotidiano na Grécia Antiga
17. Roma Antiga
•
•
•
•
•
18. Cultura na Roma Antiga
• Aspectos culturais na Roma Antiga
• Direito Romano
Organização social, econômica e política do Império Romano
O povo etrusco
Período Monárquico (753-509 a.C.)
Período Republicano (509-27 a.C.)
Império Romano
GUIA DIDÁTICO
UNIDADES
15
7o ano
UNIDADES
capítulos
1. O Oriente Médio medieval
• Aspectos socioeconômicos do Império Bizantino
• Surgimento e expansão do islamismo
• Aspectos econômicos e sociais das comunidades islâmicas durante a Idade Média
2. Idade Média e feudalismo
• Aspectos econômicos, políticos e culturais dos povos germânicos
• Organização e cotidiano da sociedade feudal e seus principais aspectos políticos,
econômicos e religiosos
3. A Igreja e a cultura medieval
• Organização da Igreja Católica na Idade Média
• Aspectos culturais e econômicos das Cruzadas
• Principais características das artes sacras (arquitetura, pintura, escultura, literatura
e teatro), da filosofia e da educação durante a Idade Média
4. R enascimento urbano e a crise do
feudalismo
• Processo de desenvolvimento comercial na Europa feudal
• Crise do feudalismo
• Causas e consequências da Peste Negra na Europa feudal
5. A formação do Estado moderno
• Processos de formação dos Estados modernos: francês, inglês, espanhol e português
6. O Renascimento
• Origens e expansão do Renascimento na Itália e em outras partes da Europa
• Principais aspectos artísticos, políticos e científicos do Renascimento (arquitetura,
pintura, escultura, literatura, filosofia, astronomia e medicina)
7. As reformas religiosas
• Principais características e consequências das Reformas Protestantes (luteranismo,
calvinismo e anglicanismo) e Católica
8. Absolutismo, mercantilismo e arte barroca
• Formação dos Estados absolutistas
• Principais características sociais, políticas e culturais dos regimes absolutistas europeus
9. A expansão marítima europeia
• Processos que levaram ao expansionismo português e espanhol
• Aspectos culturais do expansionismo marítimo
10. Impérios e sultanatos na Índia
• Aspectos políticos, econômicos e religiosos das comunidades indianas durante o período
entre a unificação sob o Império Gupta e a dominação muçulmana
11. O Segundo Império na China
• Principais características das Dinastias Sui, Tang, Song, Yuan e Ming na China
12 Japão medieval: a corte e os guerreiros
• Principais características dos Períodos Nara, Heian, Xogunato, Kamakura, Muromachi
e Azuchi-Momoyanma do Japão
13. Sociedades da África Subsaariana
• Organização das sociedades e grupos africanos (reino de Axum, sociedades do Sudão
ocidental, iorubás e bantos)
• A escravidão na África
14. Sociedades americanas
• Aspectos econômicos, políticos e culturais das sociedades americanas (maias, astecas
e incas)
15. Os nativos do Brasil
• Aspectos econômicos, políticos e culturais dos grupos nativos do território que hoje
corresponde ao Brasil
16. Europeus na América
• Processo de conquista e dominação dos povos e territórios da Mesoamérica e da América
Andina pelos espanhóis
• Aspectos econômicos, sociais e políticos da conquista portuguesa da América
17. Colonização espanhola
• Aspectos econômicos, administrativos, políticos e religiosos do processo de colonização
liderado pelos espanhóis
• Movimentos de resistência dos nativos contra o imperialismo europeu
18. Colonização inglesa, francesa e holandesa
• Aspectos econômicos, administrativos e políticos dos processos de colonização liderados
pelas metrópoles inglesa, francesa e inglesa
19. Colonização da América Portuguesa
• Aspectos econômicos, administrativos, políticos e do processo de colonização liderado
pelos portugueses
1 – O período medieval
2 – A Idade Moderna
GUIA DIDÁTICO
3 – Culturas da Ásia,
África e América
16
4 – As sociedades
coloniais na América
CONTEÚDOS
8o ano
1 – A era das
revoluções
2 – A expansão da
América Portuguesa
3 – Independências
na América
4 – Século XIX:
nacionalismo e
expansionismo
capítulos
CONTEÚDOS
1. A Europa no século XVII
• Aspectos políticos, econômicos e sociais da Espanha, França, Países Baixos e Inglaterra no século XVII
2. Revolução Iluminista
• Iluminismo
3. Revolução Americana
• Os antecedentes da independência dos Estados Unidos
• Processo de independência dos Estados Unidos
• Guerra de independência na América do Norte
• Características da França pré-revolucionária
4. Revoluções Francesa e Napoleônica • Aspectos gerais da Revolução Francesa
• O início da Era Napoleônica e sua decadência, com o advento da Santa Aliança
5. Revolução Industrial
•
•
•
•
Aspectos do pioneirismo inglês no processo de industrialização
As inovações tecnológicas da Revolução Industrial
As transformações econômicas e sociais da industrialização
O cotidiano nas fábricas e a reação operária contra a exploração
6. Os holandeses no Brasil
•
•
•
•
O Brasil durante a União Ibérica
A invasão holandesa no nordeste brasileiro
Aspectos políticos, administrativos e culturais da dominação holandesa
A Insurreição Pernambucana
7. A colonização do interior do Brasil
• A conquista do norte
• Os bandeirantes e a exploração do interior do continente
• Influencia das bandeiras nas fronteiras do Brasil
8. Mineração na América Portuguesa
• A exploração do ouro
• O declínio da mineração
• Aspectos políticos, sociais e culturais das regiões mineradoras do Brasil
9. Conjurações mineira e baiana
• Antecedentes, motivações políticas e econômicas e desfecho da Conjuração Mineira
• Antecedentes, motivações políticas e econômicas e desfecho da Conjuração Baiana
10. Independências no Haiti e
na América Espanhola
•
•
•
•
•
Principais características da Revolução Haitiana
Aspectos sociais da América Espanhola Colonial
A crise do império colonial espanhol
Os processos de independências na América Espanhola (México, América Central e América do Sul)
A conjuntura pós-independência na América Espanhola
11. O processo de independência
do Brasil
•
•
•
•
A vinda da família real para o Brasil
A emancipação política do Brasil
Aspectos políticos e econômicos da Revolução Pernambucana
Reconhecimento da independência
12. O Primeiro Reinado no Brasil
•
•
•
•
A Constituição de 1824
A abdicação de D. Pedro I
Características do Período Regencial do Brasil
Revoltas do Período Regencial
13. O Segundo Reinado no Brasil
• Aspectos políticos, econômicos e sociais do Segundo Reinado no Brasil
• Principais aspectos da crise no império
14. Ideologias políticas no século XIX
• Principais aspectos dos conceitos: liberalismo, nacionalismo, socialismo e anarquismo
15. M
ovimentos nacionalistas
e expansionistas
•
•
•
•
16. O imperialismo na África
• As origens e o conceito de imperialismo
• Aspectos do imperialismo na África
17. Imperialismo na Ásia
e América Latina
• Principais características do imperialismo japonês
• Aspectos do imperialismo na Ásia e na América Latina
18. Os primeiros anos da república
no Brasil (1889-1894)
• Proclamação da República no Brasil
• Os primeiros anos da república no Brasil (1889-1894)
Revoluções na França
Processo de unificação da Itália
Processo de unificação da Alemanha
Ideologia e expansão dos Estados Unidos
GUIA DIDÁTICO
UNIDADES
17
9o ano
UNIDADES
1 – Entre guerras
e revoluções
2 – O mundo no período
da Guerra fria
GUIA DIDÁTICO
3 – Rumo ao Terceiro
Milênio
18
capítulos
CONTEÚDOS
1. A consolidação da república no
Brasil (1894-1930)
• Aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais da Primeira República no Brasil
• Movimentos sociais brasileiros durante a República Oligárquica
• Aspectos da crise e o fim da República Oligárquica
2. a Grande Guerra e a
Revolução Russa
•
•
•
•
•
3. O período entre guerras
• Ascensão e a crise dos Estados Unidos
• Ascensão dos regimes totalitários na Itália, Alemanha, Portugal e Espanha
• A Guerra Civil Espanhola
4. A Segunda Guerra Mundial
(1939-1945)
•
•
•
•
5. O Brasil de Getúlio Vargas
• A Revolução de 1930
• Os governos de Getúlio Vargas (Provisório, Constitucional e, após o golpe, Estado Novo)
6. A s rivalidades durante
a Guerra fria
• A bipolarização do mundo entre Estados Unidos e União Soviética
• Principais acontecimentos durante a Guerra fria
• Revolução e socialismo na China
7. L utas sociais e descolonização
na África e Ásia
• Movimentos de resistência na África e crise do sistema colonial
• O processo de descolonização da África
• O processo de descolonização na Ásia
8. República democrática no Brasil
• Aspectos políticos, sociais e econômicos dos governos entre 1945 e 1964 (Dutra, Vargas,
Juscelino Kubitschek, Janio Quadros e João Goulart)
9. Conflitos no Oriente Médio
• Causas e consequências dos principais conflitos no Oriente Médio
10. Brasil sob a ditadura militar
• Aspectos políticos, sociais, culturais e econômicos durante o regime militar no Brasil (1964-1985)
• Reações ao regime militar no Brasil
11. Nacionalismo e populismo
na América Latina
• Golpes, regimes militares e movimentos de resistência na Argentina e no Chile
• Principais características da Revolução Cubana
12.Crise mundial e o fim
do bloco socialista
• Crise mundial e o neoliberalismo
• Os Estados Unidos a partir da década de 1970
• O fim do bloco soviético
13. O Brasil da abertura política
• Avanços e retrocessos da abertura política no Brasil
• O fim do Regime Militar
• A campanha de redemocratização
14. A redemocratização no Brasil
• A redemocratização
• A Constituição de 1988
• Aspectos econômicos, políticos e sociais nos governos entre 1985 e 2002 (Sarney, Collor, Itamar
Franco, Fernando Henrique Cardoso)
15. Novos rumos da América Latina
• Aspectos econômicos e políticos da América Latina ao final do século XX
16. Globalização
• Histórico da globalização
• Formação dos blocos econômicos
• Aspectos positivos e negativos da globalização
17. Os conflitos atuais
• Exploração econômica do setor bélico
• O fundamentalismo como vetor de conflitos armados
• Intervencionismo dos Estados Unidos
18. Á frica: um continente
de desafios
•
•
•
•
•
19. R umos do Brasil
contemporâneo
• Aspectos sociais econômicos e políticos dos governos entre 2002 e 2013 (Lula e Dilma)
• Os desafios do Brasil contemporâneo
4 – O mundo
contemporâneo
Antecedentes da Primeira Guerra Mundial
Principais eventos relacionados à Primeira Guerra
Os principais tratados do pós-guerra e suas repercussões
Principais características da Revolução Russa
A criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
Antecedentes da Segunda Guerra Mundial
Principais acontecimentos da Segunda Guerra Mundial
Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
As consequências da Segunda Guerra Mundial
A formação dos Estados Nacionais africanos
Os problemas atuais na África
Aspectos culturais e africanidades
Conceito de tolerância
Educação para a tolerância
Este volume abrange o período que vai
do fim do Império Romano do Ocidente e
a formação do Império Romano do Oriente,
iniciando o período denominado de Idade
Média, até parte da Idade Moderna.
O termo Idade Média foi criado por estudiosos e artistas no final do próprio período
para designar um tempo obscuro e de declínio em relação à Antiguidade, considerada uma época áurea. A Unidade 1 aborda as
características da Idade Média desde o fim
do Império Romano do Ocidente, passando
pelo feudalismo – instituição econômica,
política e social, base desse período –, até a
crise que leva à desagregação desse sistema.
Depois são abordados os temas que fazem
parte da construção da Idade Moderna. Até
os séculos XII e XIII, havia as monarquias feudais e, embora essa forma de governo fosse
representada pelos reis, o poder político não
estava em suas mãos, e sim nas da nobreza.
Com a expansão do comércio e o desenvolvimento das cidades, aconteceram grandes
mudanças na economia que foram desagregando o sistema feudal. Os centros urbanos
e o comércio fizeram surgir uma nova classe,
os burgueses. Essas alterações também fizeram com que o poder ficasse centralizado na
figura dos reis e consequentemente fossem
formadas monarquias nacionais.
A Idade Moderna é marcada ainda pelo Renascimento cultural e novas visões do mundo
e do ser humano. O catolicismo foi contestado pelo movimento denominado Reforma,
do qual surgiram as igrejas protestantes. E é
também na Idade Moderna que o mapa do
mundo conhecido se transforma, pois, com
as Grandes Navegações, chega-se à América, continente há muito tempo habitado, mas
desconhecido dos europeus até o século XV.
O século XV trouxe os primórdios da
globalização ao integrar os continentes
comercialmente.
As culturas que habitavam a América,
Ásia e a África também são apresentadas
neste volume.
E, com as navegações, o Brasil passa a
ser visitado e explorado pelos europeus. Aqui
viviam populações nativas organizadas, que,
a partir do início do século XVI, passaram a
conviver – e sofrer as consequências por isso
– com os portugueses, que se intitularam
donos da terra, e com outros povos europeus, além de receber os africanos que eram
trazidos como escravos para estas terras.
Na América, os europeus organizaram
sociedades coloniais – espanholas, inglesas,
francesas, holandesas e a portuguesa (atual
Brasil), descritas nesse volume – em vários
pontos da região.
As estruturas políticas e econômicas iniciais do Período Colonial brasileiro também
foram contempladas na unidade final deste
volume.
Este volume está dividido em quatro unidades, descritas a seguir. Cada uma reúne
períodos ou questões históricas em um
grande tema.
Unidade 1 – O Período Medieval: aborda
o Império Bizantino, o surgimento do Islã, a
formação, o apogeu e o declínio do mundo
feudal, incluindo nele o poder da Igreja até o
renascimento comercial e urbano, que seria
de suma importância para as mudanças que
dariam fim ao feudalismo.
Unidade 2 – A Idade Moderna: aborda a
formação das monarquias nacionais, o Renascimento, as reformas religiosas, a expansão marítima europeia e a centralização do
poder no absolutismo monárquico.
Unidade 3 – Culturas da Ásia, África e
América: são abordadas as culturas da Índia,
do Japão e da China, na Ásia, e também as
culturas da América e da África antes da chegada dos europeus.
Unidade 4 – As sociedades coloniais na
América: trata das diferentes colonizações
na América (espanhola, inglesa, francesa e
holandesa) e a formação do Brasil Colonial.
GUIA DIDÁTICO
4. Orientações deste
volume
19
Unidade 1
3. Da mesma forma que a cobrança de
impostos era realizada tanto pela Igreja,
quanto pelo Estado, a prestação de serviços era dividida entre as duas instituições.
CAPÍTULO 1 – O ORIENTE mÉDIO
MEDIEVAL
p. 22 – Documentos em análise
O Período Medieval
No livro do 6º ano, foi abordado o fim do
Império Romano do Ocidente. Mas, por volta
de 284, ou seja, antes desse acontecimento,
começou a divisão do Império entre Ocidente e Oriente. A partir do século III, houve a invasão dos povos vindos do leste da Europa e,
enquanto a porção ocidental foi dominada, a
porção oriental resistiu às incursões e expulsou os invasores, mantendo o poder romano
sediado na cidade de Constantinopla, atual
Istambul, na Turquia.
O chamado Império Bizantino continuou
unido ao Ocidente por meio da religião, o
cristianismo.
A queda dessa porção do Império Romano
em 1453, pela ascensão do islamismo entre
os turcos otomanos, marca a passagem da
Idade Média para a Idade Moderna.
Resoluções das atividades
GUIA DIDÁTICO
p. 18 – Diversificando linguagens
20
1. De acordo com o autor, o Império Bizantino
não foi formado por causa da vontade de
um indivíduo apenas; ao contrário, ela é
resultado da sociedade bizantina, que, sob
forte influência das tradições romanas, foi se
modificando de acordo com a demanda ao
longo dos séculos para manter a unidade. É
importante que os alunos percebam que as
estruturas históricas são construídas coletivamente e não sobrevivem apenas em razão
dos desmandos de uma pessoa.
2. De acordo com os textos, a política econômica estabelecida por mais de 1 100
anos pelos imperadores em Constantinopla funcionava melhor do que em outros
lugares da Europa.
1. No documento 1, o assunto abordado é
o casamento poligâmico; o documento 2
aborda a superioridade masculina em relação às mulheres.
2. Sob a condição de que todas tenham um
tratamento igualitário.
3. Não. As mulheres piedosas são submissas às disposições de Deus; são reservadas na ausência de seus maridos no que
Deus mandou ser reservado.
4. Caso a esposa não siga os preceitos islâmicos, o marido deverá castigá-la.
p. 25 – Diversificando linguagens
1. Sim. Eles introduziram no Ocidente os
algarismos hindus, chamados hoje de
arábicos. Desenvolveram a Álgebra e a
Astronomia. Imortalizaram nomes como
Averróis e Avicena, esse último teve sua
obra enciclopédica, chamada Cânon, utilizada durante muito tempo nas escolas
europeias de Medicina.
2. Sim, pois levou aos locais conquistados
diversas culturas enriquecendo os conhecimentos das novas regiões sob domínio
muçulmano.
Idade Média
A partir do século III, o Império Romano
do Ocidente passou a sofrer com a invasão
de povos chamados por eles de bárbaros,
pois não falavam a mesma língua que os
romanos nem tinham as mesmas tradições
e costumes. Aliada à crise que já assolava
o Império desde o século II, essa situação
acabou desagregando e pondo fim a ele.
Os povos que invadiram o Império eram
diversos, e os que se instalaram ao norte da
região falavam idiomas germânicos. Eles não
constituíam um único grupo e formaram
os chamados reinos germânicos. Dentre os
reinos, esse capítulo destaca o mais importante deles, o reino dos francos, que foram
os primeiros a se estabelecer em caráter permanente nos domínios imperiais.
Feudalismo
Este tema apresenta a formação e consolidação do feudalismo, um sistema econômico, político e social baseado na hierarquia
e na sujeição de uma classe (servos) a outra
(senhores), em que cada uma delas ocupa
determinada função. Esse sistema ligado à
posse e exploração da terra foi a base da
Idade Média. São apresentadas a organização do feudo, a política, a economia e a sociedade desse período.
Resoluções das atividades
p. 31 – Diversificando linguagens
1. Sim. De acordo com o texto, Odin era
considerado a principal divindade do
panteão de deuses nórdicos.
2. Por meio das informações levadas a ele
pelos corvos Hugin e Munin, que lhe
contam tudo o que vêm e ouvem.
3. Sim. O politeísmo e a associação de
deuses e deusas a fenômenos naturais,
guerra, fertilidade, entre outros elementos.
p. 33 – Documentos em análise
1. Porque se converteu ao cristianismo, religião de sua esposa.
2. Representou não apenas sua conversão,
mas a do reino dos francos ao cristianismo.
3. A Igreja Romana deu total apoio a Clovis
e ao reino dos francos no processo de expansão de seus territórios
p. 35 – Diversificando linguagens
1. O papa queria garantir sua segurança e a
posição da Santa Sé por mais tempo, e o
interesse do rei era se tornar o novo imperador de Roma.
2. Era uma emergência, pois o papa precisava ser protegido.
3. Demonstra que os dois estavam agindo
em favor de seus interesses.
p. 37 – Diversificando linguagens
1. A Igreja era a autoridade maior no mundo
medieval, guiava todos os passos dos
homens desse período, educava as crianças, controlava a vida e os sentimentos
determinando no que eles deveriam
acreditar. Servia como meio de comunicação e propaganda.
2. Por meio da participação massiva da
Igreja no cotidiano das pessoas.
p. 39 – Documentos em análise
1. Por meio de uma cerimônia que cumpria
vários rituais, na qual o vassalo prestava
juramentos de fidelidade e prestação de
serviços ao suserano.
2. O vassalo jurou sobre as relíquias do santo.
3. Sim. A imagem mostra uma cerimônia de
enfeudação.
p. 41 – Documentos em análise
1. Imagem 1: Representantes da Igreja fazendo orações. Imagem 2: Servos trabalhando. Imagem 3: Cavaleiros medievais
em guerra.
GUIA DIDÁTICO
Capítulo 2 – Idade Média
e feudalismo
21
2. A Igreja. Responsáveis pela vida religiosa
de todas as pessoas desse período, eram
também proprietários de grandes extensões de terra e formavam uma instituição forte e poderosa.
3. Os servos. Eram os trabalhadores dos
feudos, responsáveis pelo cultivo dos
campos do senhor, e subordinados aos
senhores.
4. Os senhores e os nobres. Tinham poder
sobre o feudo e os servos que ali viviam.
Eles guerreavam, assistiam a torneios etc.
5. As imagens reúnem os representantes do
mundo medieval. Eles estavam ligados
por uma relação de poder econômico
ou religioso e de obediência. Os servos e
nobres mantinham um vínculo de poder
econômico relacionado à terra, em que
os nobres dominavam e os servos trabalhavam. Nobres e Igreja estavam ligados
pela dependência econômica e religiosa.
O mesmo ocorria entre Igreja e servos,
uma vez que a primeira exercia seu poder sobre todas as pessoas, incluindo a
relação de suserania e vassalagem, pois
também era proprietária de terras.
Capítulo 3 – A igreja e a cultura
medieval
GUIA DIDÁTICO
A Igreja medieval é a instituição mais poderosa do período, devido a sua estrutura
centralizada e rigorosamente hierarquizada.
Esse poder, conquistado gradativamente, foi
determinante na sociedade de ordens feudal.
22
O combate às heresias e a criação da Inquisição foram armas usadas pelos religiosos
para manter e perpetuar seu poder e ainda
combater toda forma contrária aos dogmas
da religião cristã.
Nesse combate aos não cristãos, foram
organizadas as Cruzadas, expedições incentivadas pelo papa para libertar a Palestina do
domínio muçulmano.
A arte em função da Igreja
Este tema apresenta aspectos da cultura e do cotidiano dos medievos. Nobres e
servos viviam de acordo com suas condições econômicas e sociais. A diferença no
modo de vida de cada segmento mostra a
organização da sociedade, principalmente
as ocidentais, rigidamente hierarquizadas.
Os medievos, impregnados de valores religiosos, deixavam transparecê-los na
arte. Foi o período da construção das imensas catedrais, que deixaram um riquíssimo
legado arquitetônico.
Assim como em todas as sociedades,
predominava a mentalidade do tempo em
questão, pela qual alguns grupos eram tidos
como inferiores e, portanto, discriminados.
Dentre eles, destacamos as mulheres, que
eram consideradas culpadas pelos sofrimentos da humanidade, numa clara visão de
pecado original que consta na Bíblia católica; os leprosos, pois sua doença, numa visão
religiosa, era vista como podridão da alma,
tornando-os seres repugnáveis; e os judeus,
considerados responsáveis pela morte de
Jesus. Percebe-se que a mentalidade medieval tinha forte conotação religiosa.
Esse capítulo é repleto de questões que suscitam debates para a construção da cidadania.
A questão da discriminação, que obviamente
não é exclusiva do período, pode levantar um
debate sobre essa situação na sociedade atual.
Os grupos discriminados na região onde a
cidade está localizada, por exemplo, podem ser
um tema importante. Cabe ressaltar aos alunos
que alguns grupos sofrem o que podemos
chamar de discriminação local.
Outra questão para ser discutida e aprofundada está sugerida no Livro do Aluno:
o acesso ao ensino. Embora as universidades tenham surgido na Idade Média, tantos
séculos depois ainda não são acessíveis a
todos. Pode-se aqui buscar as políticas públicas de acesso à universidade e debater a
democratização do ensino.
Resoluções das atividades
p. 51 – Documentos em análise
1. A partir da queda de Roma, em 410 d.C.
2. A Igreja se colocava como representante
de Deus na terra, tomando para si o papel
de liderança que Jesus teria concedido
ao apóstolo Pedro.
p. 55 – Diversificando linguagens
1. Era um processo por meio do qual a Igreja Católica julgava os heréticos e as pessoas de fé duvidosa, condenando-os até
mesmo à morte.
2. Não devemos emitir juízo de valor sobre
esse assunto, pois é uma prática que estava inserida na mentalidade da época.
3. Sim, pois as pessoas viam-se obrigadas a
aceitar os preceitos católicos; caso contrário, poderiam ser julgadas e mortas.
4. Uma cerimônia de condenação.
5. Não se podia deixar o herege impune,
pois poderia corromper mais cristãos
com suas ações e pensamentos.
p. 59 – Documentos em análise
1. À Cruzada popular.
2. Foi um evento não oficial, organizado
pelo monge Pedro, o Eremita, que ganhou
o apoio da população mais humilde, formada por mendigos, camponeses e cavaleiros pobres. Diferentemente das outras
cruzadas, não foi organizada por senhores
feudais ou pela Igreja.
p. 64 – Documentos em análise
1. Foi o responsável pela síntese entre a filosofia clássica e a doutrina cristã.
2. Na cidade dos homens, prevalecem os
desejos do corpo e todos os males humanos e, na cidade divina, os dons espirituais, como a bondade, a piedade e tudo
o que glorifica a Deus.
3. A mentalidade religiosa teocêntrica, para
a qual o poder de Deus paira sobre todos
os homens.
Capítulo 4 – Renascimento urbano
e a crise do feudalismo
Este capítulo ressalta a importância do
ressurgimento de uma economia monetária, sobretudo suas consequências não só
na esfera econômica, como também do
ponto de vista político. A economia monetária ajudou a solapar o regime feudal, daí
sua grande importância.
A partir do século XI, com o aumento
da produção agrícola e a diminuição dos
conflitos bélicos, além das Cruzadas, ocorreu na Europa ocidental um vertiginoso
crescimento do comércio e das cidades.
Desenvolveu-se com isso uma economia
monetária. Naquele período, ainda sob a
égide do pensamento religioso, um sério
obstáculo à acumulação de capital era a
condenação da usura.
Um dos temas abordados no capítulo é a
usura, ou seja, o valor excedente financeiro,
além do lucro. Os alunos podem fazer uma
pesquisa no dicionário sobre a definição
de preço, de lucro e de usura. O que esses
termos significam? Depois, pode-se elaborar uma definição para preço justo. Para
isso, cabe analisar a diferença entre produto
(resultado de uma produção) e mercadoria
(o objeto de comércio). Como e por que o
produto se transforma em mercadoria? Essa
GUIA DIDÁTICO
Uma terceira questão é a mentalidade
religiosa como determinante da vida social
dos medievos, na qual também se podem
trabalhar os paralelos atuais. Como a religião ainda influencia a vida das pessoas?
Existem reli­g iões que mantêm padrões rígidos de conduta. É possível conversar com
os alunos sobre essas questões, mas sempre
deixando claro que a visão de fora, de quem
não é partícipe da religião, difere de quem
está inserido nela, motivo pelo qual é preciso
compreender e aceitar as ideias diferentes.
23
reflexão é de grande valia para eles entenderem a diferença entre o valor do produto
e aquele que pagamos ao comprá-lo como
mercadoria nas casas comerciais. Também
é importante para compreendermos a realidade econômica a que estamos submetidos.
A crise do feudalismo
A partir do século XIV, o sistema feudal
entrou em uma crise que variou nas diversas
regiões onde ele prevalecia. As mudanças
políticas e demográficas estão entre as causas
da crise que levou ao fim dessa forma de
organização.
GUIA DIDÁTICO
O capítulo aborda ainda a peste negra e as
revoltas camponesas. A primeira, uma terrível
epidemia que se alastrou pela Europa, fez
inúmeras vítimas e está entre as causas das
revoltas camponesas que também assolaram o
continente. Fome, peste e crise econômica incitaram os camponeses a promover protestos
e revoltas no campo, o que causou em muitos
casos a fuga em massa para as cidades. Eram
os passos finais do regime feudal.
24
Um dos problemas enfrentados pela
Europa durante a crise do feudalismo foi a
mendicância. Hoje essa realidade ainda está
presente em muitas cidades. Pessoas nas ruas
pedindo esmolas e comida para poder sobreviver, infelizmente, fazem parte da realidade
principalmente dos grandes centros urbanos.
Entretanto, como em outras questões, há os
que se profissionalizam na mendicância, aqueles que criam um personagem para ganhar
dinheiro com a bondade alheia. Esse é um
assunto interessante para ser abordado com
os alunos. Pode também ser promovida uma
discussão sobre os motivos que levam uma
pessoa a mendigar.
Resoluções das atividades
p. 71 – Diversificando linguagens
1. Para o autor do texto, o dinheiro era uma
mercadoria com a qual se fazia comércio
por meio dos empréstimos a juros.
2. A usura era proibida pela Igreja, que no
contexto medieval tinha grande poder.
Apesar disso, a usura era muito praticada
de forma velada.
p. 73 – Documentos em análise
1. As relações comerciais entre os mercadores das cidades italianas de Veneza,
Amalfi, Pisa e Gênova com o Império Bizantino, os países muçulmanos da África
no Norte e o Oriente Médio.
2. Madeira para construção, metais, escravos e produtos de luxo, como especiarias,
tecidos, óleo de oliva e sabão.
3. Com o aumento do volume de comércio realizado em Veneza, o imperador
bizantino concedeu à cidade o direito
de livre-comércio entre seus portos. O
que ocorreu, no entanto, foi o domínio
veneziano dos transportes marítimos e o
comércio bizantinos.
p. 75 – Diversificando linguagens
1. A cidade medieval era um local cercado
de muralhas, onde todas as construções
eram altas, repletas de torres, e a igreja
sobressaía desse conjunto.
2. As cidades medievais eram bastante movimentadas, com grande concentração
de pessoas num pequeno espaço.
3. O papel de concentrar criatividade e novas discussões, que se parece com o papel da universidade atualmente, tendo
em vista o espaço de discussão e formação de ideias que ela representa.
p. 76 – Documentos em análise
1. Elas eram “unidades de negócios”, que regulamentavam os ofícios da população.
2. Eram as figuras dominantes das corporações, que trabalhavam em casa e elegiam os governantes das guildas.
3. Os mestres organizavam o trabalho,
ensinavam os aprendizes diaristas e
p. 79 – Diversificando linguagens
1. A peste chegou à Europa provavelmente
da Ásia, pela Rota da Seda. Espalhou-se
por meio dos negociantes que circulavam pelo continente.
2. Não, pois as péssimas condições de higiene e a debilitação ocasionada pela
fome contribuíam para que a peste se
espalhasse rapidamente. Para impedir a
propagação, seria necessário modificar
hábitos sanitários e de higiene.
3. Culpavam os leprosos e os judeus dizendo
que eles teriam envenenado os poços e que
eram instrumento de castigo de um Deus
vingativo, que lançava sobre todos a doença.
4. Sim. Pela mentalidade medieval, tudo
acontecia de acordo com os desígnios
de Deus, que castigava ou beneficiava as
pessoas segundo seus atos.
p. 81 – Diversificando linguagens
1. São movimentos organizados por grupos
sociais em defesa de direitos para toda a
sociedade. Exemplos: movimentos dos
sem-moradia, movimentos operários etc.
2. Em razão da miséria e da pressão dos senhores feudais sobre os camponeses.
3. Não apresentavam organização nem objetivos claros. Os chefes surgiam durante o movimento e não exerciam grande liderança.
4. Ao que parece, não, pois os camponeses
procuravam uma solução para a crise que
gerava a miséria e a exploração, sem se
dar conta do poder que os envolvia, representado pelo sistema feudal.
Unidade 2
A Idade Moderna
Capítulo 5 – A formação do Estado
moderno
Este capítulo aborda a formação das monarquias nacionais, os Estados Nacionais
Modernos. É essa mudança que vai dando a
conformação física da Europa atual.
Até o século XI, a Europa era dividida em
uma série de unidades políticas (reinos, ducados, condados) que se ligavam por meio
das relações de vassalagem. Com a crise do
feudalismo e a ascensão da burguesia graças
à expansão comercial, o rei passou a ter mais
importância. A partir da união da burguesia,
dos reis e de parte da nobreza, entre os séculos XII e XV ocorreu a formação de vários
Estados Nacionais, que deram origem à Inglaterra, à França, à Portugal e à Espanha. Cada
Estado surgiu dentro de sua localidade, com
base nas condições que ali se estabeleceram.
O conceito de nação tal qual entendemos
hoje é uma construção recente na história
da humanidade. Ele passou a ter sentido político após a Revolução Francesa e as revoltas nacionalistas do século XIX. No entanto, a
ideia de nação como uma comunidade com
origem, língua, usos e costumes comuns
ocupando determinado território começou
a ser forjada com a formação dos Estados
Nacionais Modernos. Diante disso, proponha
aos alunos a discussão sobre o que torna o
Brasil uma nação, o que os identifica como
brasileiros, independentemente do estado
ou cidade que habitem neste território. Essa
atividade visa contribuir com a construção
da cidadania.
Resoluções das atividades
p. 95 – Diversificando linguagens
1. Os reis, pois conseguiram subjugar os sistemas de poder locais.
GUIA DIDÁTICO
pagavam pelo trabalho deles. Estes, com
o passar do tempo, aprendiam os ofícios
ensinados, podendo, inclusive, tornar-se
mestres.
25
2. Estado é uma entidade política autônoma,
à qual os súditos devem taxas e obrigações.
3. Não. Algumas regiões se unificaram e outras – por exemplo, Itália e Alemanha – só
foram unificadas no século XIX.
4. Sentimento de devoção à nação, idioma
nacional, território unificado sob o comando de um rei, soberania.
p. 98 – Diversificando linguagens
1. Questões políticas, como as vitórias sobre os ingleses, mas também pelo fato de
ser mulher e não se comportar de acordo
com os padrões exigidos na época.
2. Além de as mulheres terem uma vida
mais reclusa, sua imagem estava associada ao pecado e à heresia.
p. 100 – Documentos em análise
1. Liberdade e soberania para a cidade e
para os cidadãos; não exploração dos cidadãos por meio de impostos e tributos.
2. Garantir que ele governe para o povo e
não de acordo com sua vontade.
p. 102 – Diversificando linguagens
GUIA DIDÁTICO
1. A reconquista da região ocupada pelos
mouros ocorreu por volta de 1250, e os
povos da Península Ibérica conseguiram
recuperar boa parte de seu território.
26
2. A herança cultural deixada pelos mouros
foram a arquitetura e a engenharia naval, estilos musicais como o flamenco e
o fado, incluindo a introdução do uso do
violão, que deriva de antigos instrumentos árabes. Além disso, as traduções árabes de textos clássicos gregos e latinos
possibilitaram a recuperação dessas obras
para a Europa renascentista.
p. 103 – Diversificando linguagens
3. O desenvolvimento da agricultura, a valorização da língua portuguesa, o incentivo
ao desenvolvimento cultural e a fundação da primeira Universidade portuguesa,
entre outras benfeitorias.
Capítulo 6 – O Renascimento
O desenvolvimento das cidades e do comércio a partir do século XI provocou várias
mudanças nas formas de organização das
sociedades, entre elas o florescimento de
uma cultura urbana.
Em algumas cidades italianas que estavam
nas rotas comerciais com o norte da Europa,
a Ásia e a África, começou a surgiu um movimento artístico literário e científico nas
classes burguesas. Liderado pelos chamados
humanistas, ele criticava alguns valores da
sociedade medieval. Mais tarde chamado de
Renascimento, esse movimento propunha
uma renovação dos estudos e uma revalorização do ser humano e da razão humana,
desvinculando-o da mentalidade religiosa
dominante na Idade Média. É esse movimento
que é detalhado nesse capítulo.
Resoluções das atividades
p. 109 – Documentos em análise
1. Sobre a natureza humana e as formas
mais eficazes de domínio de territórios e
de suas populações.
2. O comportamento humano.
3. A instalação de colônias nos territórios
conquistados.
p. 111 – Documentos em análise
1. A tentativa sincera de reavivar a cultura
presente na Antiguidade Clássica.
1. O reinado de D. Dinis foi próspero.
2. Na Itália.
2. A retomada do território português dominado pelos mouros, ação empreendida
por seu pai, D. Afonso III.
3. A conservação de monumentos e aspectos da cultura clássica na Itália, que facilitou seu estudo e reprodução.
1. Espera-se que o aluno perceba que François Rabelais foi um literato e filósofo
francês, e sua obra glorificava ideais humanistas.
2. O personagem Gargântua aconselha seu
filho a estudar tudo sobre o Universo e o
ser humano.
3. Ao estudar diferentes línguas e culturas,
a prioridade inicial era a grega (retorno
à Antiguidade Clássica). O humanismo
também está presente na recomendação de estudos que levam à valorização do ser humano, ponto principal do
Renascimento.
p. 117 – Documentos em análise
1. Tendo uma condição financeira melhor
que a dos outros, a burguesia passa a
se preocupar não apenas com a saúde,
mas também com os bons modos.
2. Etiqueta social são formas cerimoniosas
empregadas nos tratamentos sociais,
mas os itens indicados dizem respeito à
higiene pessoal e às condutas que uma
pessoa deve adotar em sociedade.
3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos compreendam que é necessário
que haja a aceitação de um conjunto de
regras a seguir em sociedade para que o
convívio entre as pessoas se torne possível e pacífico.
4. Resposta pessoal. Vários exemplos podem ser citados pelos alunos, como
ceder lugar aos idosos no transporte
público, obedecer aos sinais de trânsito,
entre outros.
Capítulo 7 – As reformas
religiosas
Este capítulo aborda a crise da Igreja no
século XVI, que trouxe mudanças, inclusive
em razão das dissidências e da formação das
igrejas protestantes.
A Igreja, desde sua fundação, sempre passou por momentos de crise devido a disputas
políticas e divergências internas. No entanto,
no século XVI os questionamentos à Igreja
tomaram uma dimensão maior. As ideias humanistas de contestação do domínio cultural
do clero abriram caminho para novas ideias
e consequentemente para as contestações.
Nesse capítulo são abordados os motivos
e as consequências dessas contestações, ou
seja, a Reforma protestante e a Contrarreforma católica.
Depois do movimento de Reforma protestante, a Igreja Católica buscou meios
de reafirmar seus dogmas e rituais, muitos
deles criticados pelos protestantes. Medidas foram tomadas, como as abordadas no
capítulo: novas ordens religiosas, Concílio
de Trento e Inquisição. Outro artifício usado
pela Igreja foi a ênfase ao teatro religioso.
Ele não foi uma criação desse período, mas,
por meio dele, houve uma retomada do catolicismo visando ordená-lo e uniformizá-lo, pois havia a necessidade de reconquistar seus fiéis e conter o avanço das igrejas
protestantes.
Essas representações teatrais ainda ocorrem em vários lugares no mundo. No Brasil, as encenações de episódios bíblicos são
muito comuns. Cabe uma pesquisa sobre
onde e como são feitas essa encenações na
região onde está localizada a escola e, caso
não haja nenhuma, podem-se pesquisar encenações conhecidas nacionalmente, como
a Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, Pernambuco. Após a pesquisa, procurem conversar sobre o impacto dessas encenações
hoje e o que motiva as pessoas a realizar esses espetáculos e assisti-los. Seriam as mesmas motivações do período das reformas?
GUIA DIDÁTICO
p. 113 – Documentos em análise
27
Resoluções das atividades
p. 126 – Diversificando linguagens
1. Para Calvino, Deus era algo transcendente e incompreensível ao ser humano e
do qual só se poderia saber o que a Bíblia
revelava.
2. Acreditava que a salvação era uma graça
divina e não dependia dos sacramentos
impostos pela Igreja Católica.
3. Em sua concepção, tudo o que acontece na vida das pessoas sofre intervenção
direta da vontade de Deus.
p. 128 – Diversificando linguagens
1. Não. Apesar de haver predominância religiosa em alguns países, o mapa mostra a
presença de minorias.
2. Não. O mapa mostra o território bem dividido entre católicos e protestantes.
3. Parte da França e o Leste Europeu.
p. 131 – Documentos em análise
1. As bruxas eram perseguidas porque eram
consideradas seres do mal, capazes de
prejudicar as pessoas.
GUIA DIDÁTICO
2. Espera-se que o aluno responda que sim.
Ele pode citar, como exemplo, a crença
em vários tipos de magias, a existência de
curandeiros, benzedores e outros.
28
3. Espera-se que o aluno se reporte às ideias
difundidas por sua religião. De forma geral, todas as religiões ensinam o princípio
de oposição entre o bem e o mal. O mal
geralmente é personificado por um ser
que tem diferentes nomes: demônio, diabo, capeta, espírito mal etc., dependendo
da crença.
Capítulo 8 – Absolutismo,
mercantilismo e arte barroca
Este capítulo aborda questões essenciais
relativas à Idade Moderna: o absolutismo monárquico, o mercantilismo e a arte barroca. A
formação dos Estados Nacionais Modernos,
estudada no Capítulo 5, garantiu a centralização do poder nas mãos dos reis, o que
precipitou o absolutismo monárquico. Nesse
sistema, o rei é identificado com o Estado e
constitui um dos elementos fundamentais
da unidade nacional, concentrando assim o
poder em suas mãos. A doutrina econômica
desse período foi o mercantilismo, segundo o
qual o poder e a riqueza das nações passam a
ser determinados pelo acúmulo de riquezas –
a saber, ouro e prata – pelas monarquias.
Na formação dos Estados Nacionais, foi
necessário criar um conjunto de leis para o
reino, o que difere da situação anterior, na qual
as leis eram locais e decididas pelo senhor de
cada feudo ou região. A unificação também se
estendeu às leis. A proposta então é debater
com os alunos a necessidade de um sistema
único de leis para reger uma nação.
Resoluções das atividades
p. 138 – Documentos em análise
1. Maquiavel aconselhava o príncipe a usar
as leis para governar e recorrer à força,
mas sabendo dosar o uso delas para manipular o povo.
2. Segundo Maquiavel, para obter obediência dos súbitos, o príncipe deveria ser temido. Os conselhos demonstram a forma
de governo absolutista, em que o poder
do soberano é supremo.
3. Justifica dizendo que o poder dos reis
vem da vontade divina, ou seja, os reis
são representantes diretos de Deus na
Terra, são deuses também e, por isso,
devem ser obedecidos. Isso demonstra
a estreita relação entre poder e religião
existente em sua época.
1. O mercantilismo era a doutrina econômica que caracterizava o período histórico
da revolução comercial (séculos XVI-XVIII).
Essa prática estava centrada na busca de
metais preciosos e no comércio exterior
com características protecionistas.
2. A prática mercantilista foi a responsável
pela busca de novos mercados e de metais preciosos fora da Europa, o que impulsionou as Grandes Navegações.
p. 143 – Diversificando linguagens
1. De acordo com o texto, o barroco brasileiro começou a ser notado no século XVIII, 100 anos após o surgimento do
movimento barroco europeu. Foi trazido
ao país pelos colonizadores europeus.
2. A característica marcante do barroco brasileiro foi a presença dos rococós.
3. Motivos religiosos, uma vez que os artistas, apesar do patrocínio laico, costumavam produzir peças que retratavam a
religiosidade popular.
4. Influências do barroco português, francês, italiano e espanhol.
Capítulo 9 – A expansão marítima
europeia
Este capítulo aborda um dos grandes
acontecimentos que marcaram a passagem
da Idade Média para a Idade Moderna. A Expansão Marítima europeia aconteceu no
contexto da formação dos Estados Nacionais
e do mercantilismo.
Desde o século XII, as atividades comerciais estavam aumentando. A consolidação
das monarquias nacionais teve o apoio da
burguesia e dos grupos mercantis. Assim, o
comércio se tornou importantíssimo para
esses reinos, que atendiam ao ideal mercantilista buscando acúmulo de metais preciosos.
Para isso, principalmente portugueses e espanhóis enfrentaram oceanos pouco conhecidos e realizaram o que entrou para a história
como Expansão Marítima. Com essas viagens,
estabeleceram novos pontos de comércio na
Ásia e na África e chegaram às Américas, continente que até então não fazia parte do mapa
do mundo europeu.
Desde a primeira viagem de circum-navegação da Terra, iniciada em 1519 e finalizada em 1522, navegantes de diferentes épocas
e lugares atravessaram os oceanos para dar
a “volta ao mundo”. Atualmente, essa viagem
se tornou muito mais comum e pode ser realizada não só por meio de expedições, como
também de navios de passageiros. Entretanto, ainda há pessoas que a fazem movidas
pelo espírito de aventura, para explorar ou
pesquisar. Entre os brasileiros, Amyr Klink e
a família Schürmann já realizaram essa rota.
Cabe pedir uma pesquisa sobre eles e uma
análise do que os motivou e quais as semelhanças ou diferenças entre os navegadores
atuais e os dos séculos XV e XVI.
Resoluções das atividades
p. 149 – Documento em análise
1. Sobre a terra: acharam-na muito produtiva e bem servida de água. Sobre os habitantes: acreditaram que precisavam de
salvação e notaram que eram diferentes
dos portugueses, principalmente por sua
inocência, representada pela nudez.
2. A necessidade de salvar os indígenas vinha do fato de não professarem a religião
católica, oficial do Estado português, e
tida por seu povo como única fonte de
salvação.
3. Significa que é o primeiro documento
oficial que descreve as terras brasileiras.
p. 150 – Documento em análise
1. O aluno deve descrever a cena do encontro entre Colombo e os nativos observando os símbolos mais evidentes:
GUIA DIDÁTICO
p. 139 e 140 – Diversificando
linguagens
29
ouro ou colares nas mãos dos nativos,
que representam a busca de metais preciosos; a cruz sendo plantada representa
a religião e a expansão da fé católica; e a
espada simboliza a conquista.
p. 154 – Documentos em análise
Unidade 3
Culturas da Ásia, África e
América
1. Medo dos perigos do mar, dos corsários,
das doenças, do desconhecido.
Capítulo 10 – Impérios e Sultanatos
na Índia
2. Tempestades, ataques de piratas e corsários, doenças, fome, miséria, morte,
naufrágios, péssimas condições de higiene etc.
Este capítulo aborda da reunificação no
século IV até o fim do sultanato de Délhi, no
século XVI.
3. As condições de alimentação da população nos navios eram péssimas. Como as
viagens eram longas, os poucos alimentos apodreciam com facilidade, além de
não serem suficientes para toda a viagem,
fato que os obrigava a se alimentar até
mesmo de ratos.
p. 166 e 167 – Bagagem cultural
Vitrais
Esse infográfico integra as disciplinas de
História e Matemática por meio do estudo
da arquitetura da Catedral de Notre-Dame,
na França. O objetivo da seção é colocar
os alunos em contato com os detalhes arquitetônicos da construção, atentando não
apenas para as características históricas e
artísticas da catedral, como também para
seus aspectos geométricos.
O Período Imperial da Índia é chamado
de Era Clássica, pois representou uma época
de grande prosperidade. No entanto, a invasão dos hunos dividiu a Índia em reinos
menores. A partir do século VIII, o domínio
da Índia pelos muçulmanos inaugurou uma
nova fase de sua história: os sultanatos, governo dos sultões, que eram nomeados pelo
califa de Bagdá.
A Índia é uma nação de grandes contrastes, onde coexistem o tradicional e o
moderno. Esse país ainda desperta o fascínio
de muitos que desejam aprender técnicas
de meditação com os famosos gurus e
também esclarecimento espiritual. O misticismo indiano desperta bastante curiosidade
entre os que desconhecem essas práticas.
É interessante propor uma pesquisa sobre
esse assunto.
Resoluções das atividades
GUIA DIDÁTICO
p. 172 – Diversificando linguagens
30
1. Sim, a Matemática já havia se desenvolvido e houve descobertas na Astronomia,
por exemplo, que a Terra é esférica, gira
em torno de seu próprio eixo e o ano tem
pouco mais de 365 dias.
2. Elas foram comprovadas e são consideradas verdadeiras.
3. Os algarismos foram desenvolvidos pelos
indianos e apropriados pelos árabes, que
os difundiram, por isso, os chamamos de
algarismos indo-arábicos.
p. 175 – Documentos em análise
p. 188 – Diversificando linguagens
1. O texto fala da extração de pérolas, e o
comércio de mercadorias.
1. A emigração e deportação de pessoas e
o aumento do número de viajantes transcontinentais, como diplomatas, pregadores cristãos, aventureiros e comerciantes.
Capítulo 11 – O Segundo Império
na China
Neste capítulo são abordados aspectos
compreendidos entre os séculos VI e XVII
na China.
A China passou por um período de fragmentação após a Dinastia Han e voltou a ser
unificada no século VI com a Dinastia Sui.
Depois passou pelos governos das Dinastias
Tang, um período áureo, seguido de nova
fragmentação e nova centralização, dessa vez
na Dinastia Song. Assim como outras regiões,
a China enfrentou o domínio estrangeiro com
a invasão mongol a partir do século XIII e
retomou o poder no século XIV, com a Dinastia Ming.
Ainda durante a Dinastia Ming, a China fechou-se para o mundo por um longo período,
que se estendeu até o século XIX.
Resoluções das atividades
p. 180 – Diversificando linguagens
1. A reputação do imperador Yang Guang é
de um esbanjador que cometeu muitos
erros militares e levou milhares de súditos
à morte.
2. Essa reputação se deve à morte de milhares de trabalhadores nas obras realizadas
em seu império.
p. 183 – Diversificando linguagens
1. Em seu governo, a imperatriz Wu, apesar
de ser uma política talentosa, usava métodos ilícitos para se conservar no poder.
2. Que ela governava de maneira autoritária, dominadora e tirânica.
2. Os registros feitos pelos viajantes que estiveram no continente asiático naquele
período.
3. Ficaram espantados e maravilhados com
o que encontraram na Ásia.
p. 190 – Diversificando linguagens
1. Os chineses ficaram isolados.
2. O isolamento e as disputas internas de
poder fizeram os chineses perder territórios; além disso, passaram a ser ameaçados por forças externas, inclusive pelos
mongóis novamente, até serem dominados pelos manchus, vindos do norte.
Capítulo 12 – Japão medieval:
a corte e os guerreiros
Neste capítulo são apresentados os aspectos históricos japoneses do século V ao
século XVI.
A maior parte do capítulo destina-se ao
período em que o Japão foi governado pela
nobreza militar. O imperador perdeu poder,
que ficou nas mãos do xógum. Foi o período denominado de xogunato, que pode ser
comparado ao feudalismo europeu, pois a
base de poder era a terra.
GUIA DIDÁTICO
2. O comércio de produtos considerados
exóticos ainda ocorre na Índia atual.
31
Resoluções das atividades
p. 196 – Diversificando linguagens
1. O grande destaque do Período Nara no
Japão foi a intensificação das relações
comerciais e culturais com outros países.
2. A religião budista, introduzida no Japão
por meio do contato com a China, influenciou a arquitetura e a escultura, resultando na construção de inúmeros
templos. Foi nesse período que o budismo se tornou a religião oficial do país.
p. 198 – Diversificando linguagens
1. Durante o Período Heian, a cultura japonesa se nacionalizou, deixando de lado
a forte influência chinesa e coreana e
dando início a uma faceta japonesa do
budismo e à criação de símbolos da cultura japonesa, como o silabário nacional.
2. Nesse período, as mulheres se destacavam na cultura japonesa, especialmente
na literatura.
p. 203 – Diversificando linguagens
GUIA DIDÁTICO
1. A introdução no Japão do arcabuz, uma
arma de fogo.
32
reinos bantos do Congo e de Monomotapa.
No final, há informações importantes sobre a
escravidão no continente africano.
Grande parte dos escravizados que foram
trazidos para o Brasil era de origem iorubá.
Aqui, a religião iorubá, misturada aos cultos
católicos, originou o candomblé e a umbanda. Pode-se fazer uma pesquisa sobre a
influência iorubá no país. Os temas podem
ser as danças, os cantos e os instrumentos
religiosos, os orixás cultuados no Brasil e as
festas do candomblé.
Resoluções das atividades
p. 209 – Diversificando linguagens
1. A economia do Reino de Axum era próspera e independente. Embora predominasse a economia doméstica natural, a
economia da sociedade axumita era bem
desenvolvida.
2. A cunhagem de uma moeda e a existência de medidas econômicas e políticas
próprias.
p. 212 – Documentos em análise
2. Porque os mestres japoneses em guerra
transformaram essa arma antiga em
armas mais evoluídas, que serviram para
a reunificação do Japão.
1. A existência de cidades organizadas, o
predomínio da religião muçulmana, a posição social dos ganenses mostrada pela
diferença nas vestimentas, a presença de
eruditos, o Estado organizado com cerimonial, o poderio militar do reino.
Capítulo 13 – Sociedades da África
Subsaariana
2. A hierarquia é mostrada na diferença das
vestimentas: o rei usava-as cortadas e
costuradas, e os súditos usavam panos de
algodão, seda ou brocado.
Nesse capítulo são abordadas as sociedades africanas subsaarianas. São trabalhados
os reinos mais conhecidos ou sobre os quais
há algumas informações. Um dos reinos é
Axum, que dominou o Reino de Cuxe. Os
outros reinos tratados nesse capítulo são os
que ocuparam a área denominada Sudão
ocidental, a saber, os de Gana, Mali e Songai.
O capítulo também traz informações sobre
as cidades-Estado iorubás de Ifé e Benin e os
3. O poderio militar apresentado pelo número de guerreiros e de armas.
4. Sim, o texto mostra que o rei marcava audiências para escutar o povo.
p. 215 – Diversificando linguagens
1. Os escravos no Império de Mali.
2. Eram os arqueiros da cavalaria, faziam a
guarda pessoal do mansa, exerciam funções
3. Pessoas encarregadas de transmitir a história oral de forma cantada. Eram importantes porque conheciam a história do
Império.
p. 217 – Diversificando linguagens
1. A forte estrutura de centralização do poder e o absolutismo real.
2. O rei era considerado o pai do povo, dotado de poderes semissagrados e fonte
de fecundidade e prosperidade.
3. Por meio do debate a respeito desses
problemas em um conselho imperial, no
qual eram redigidas atas, as leis eram estipuladas e executadas.
p. 220 – Documentos em análise
1. Provavelmente é o obá. As roupas diferentes e a posição à frente dos outros levam a essa conclusão.
2. Parecem ser guardas ou protetores do rei,
já que seguram armas e escudo.
3. Por essas figuras, a imagem parece representar um ritual ou uma cerimônia comandada pelo obá.
p. 224 – Diversificando linguagens
1. Uma expansão linguística.
2. Na região onde hoje estão localizadas a
República de Camarões e a Nigéria.
3. Por meio do contato com povos africanos durante o período escravista.
p. 227 – Diversificando linguagens
1. Era inicialmente doméstica.
2. Significa que gradativamente os escravos
passaram a ser essenciais para a economia
da sociedade, tendo aos poucos desenvolvido a escravidão como base da mão
de obra.
3. Não. Havia outros tipos de trabalhadores
não cativos.
Capítulo 14 – Sociedades americanas
Neste capítulo são abordadas as civilizações que habitavam o continente americano
antes da chegada dos europeus. São denominadas de pré-colombianas, pois se referem ao
período antes de Colombo (1492), ou mesmo
civilizações clássicas, já que são as mais conhecidas. São tratados aspectos das culturas
maia, asteca e inca.
A cidade de Machu Picchu, localizada no
alto da Cordilheira dos Andes, é um grande
atrativo turístico na região por se tratar de
um legado inca. Os alunos podem ser orientados a realizar uma pesquisa na internet
sobre essa cidade e depois apresentá-la aos
colegas. Cabe uma discussão sobre a grandiosidade dessa arquitetura.
Resoluções das atividades
p. 234 – Diversificando linguagens
1. Para os maias, os astros representavam a
vontade dos deuses. Com base na astronomia, desenvolveram o calendário.
2. Tinham dois calendários: um ritual, de
260 dias, divididos em 13 grupos de 20
dias; e outro, solar, “vago” ou civil, de 365
dias. O calendário solar se baseava em
precisos cálculos astronômicos.
3. Nosso calendário apresenta 365 dias divididos em 12 meses. Assim como o calendário maia, nosso calendário se baseia
em cálculos astronômicos.
p. 237 e 238 – Documentos em análise
1. Nas escolas astecas, eles aprendiam a praticar exercícios, ser bem-educados, respeitar os mais velhos, servir, obedecer, cantar
GUIA DIDÁTICO
de confiança do rei, eram soldados. Alguns
serviam a homens livres e, neste caso, cultivavam a terra e podiam ser incorporados
à família pelo casamento. Também trabalhavam nas terras do mansa.
33
e dançar; também aprendiam exercícios
de guerra.
não humanos, o que justificaria a posse
e a escravidão.
2. Sim. A educação era diferenciada entre
jovens comuns e filhos de nobres.
2. Entre os tarairius, era comum a mãe consumir o filho morto, pois assim ele voltaria a fazer parte dela.
3. Espera-se que o aluno responda que legalmente não, mas as classes mais favorecidas economicamente têm acesso às
melhores escolas.
4. Educar os jovens nos preceitos da religião. Catequizar os indígenas.
p. 241 – Diversificando linguagens
1. O soberano era filho do Sol, que para eles
era um deus, o que lhe garantia proteção
divina e assegurava a ordem social.
2. Como meio de manter os velhos e doentes e fornecer alimentos em épocas de
má colheita.
3. Escreviam duas versões, uma para a hierarquia e outra para o povo. Na história contada ao povo, não podia aparecer
nada que desabonasse o soberano para
não correr o risco de diminuir o respeito e
a fidelidade a ele.
Capítulo 15 – Os nativos do Brasil
GUIA DIDÁTICO
Esse capítulo dá sequência ao anterior
apresentando os povos habitantes da região
que hoje forma o Brasil quando da chegada
dos portugueses, no ano de 1500. Era muito
grande a diversidade de povos, dos quais possuímos pouca informação, coletada de achados arqueológicos e dos escritos legados pelos
europeus nos primeiros anos da colonização,
que são poucos ou raros.
34
Resoluções das atividades
p. 248 e 249 – Diversificando linguagens
1. Relatos e imagens produzidas pelos exploradores e viajantes estrangeiros nos
primeiros séculos após a chegada dos
portugueses. A visão deles estava carregada de preconceitos e ideias que classificavam os indígenas como bestas, e até
3. Espera-se que o aluno discorra sobre
nossas crenças religiosas e culturais, que
não permitem nem consideram correta a
ingestão de carne humana.
4. Espera-se que o aluno responda que não,
pois devemos analisar a organização, a
cultura e o tempo histórico de cada sociedade. Analisarmos o outro sem aceitar sua
diversidade gera intolerância, preconceito
etc.
p. 251 – Documentos em análise
1. O “velho chefe” achava que os bens materiais
eram desnecessários, pois a “terra” poderia
suprir as pessoas de tudo de que precisassem.
2. Que são calmos, dóceis, amigáveis etc.
Unidade 4
4. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno
relacione questões referentes à desigualdade de forças na luta (os espanhóis
tinham armas de fogo), à visão dos espanhóis a respeito das sociedades diferentes
da europeia etc.
Capítulo 16 – Europeus na América
p. 270 – Diversificando linguagens
Esse capítulo aborda a chegada dos europeus ao continente americano e as ações de
conquista e colonização iniciais.
A respeito da região onde chegaram os
espanhóis, são abordados aspectos de violência nas ações de conquista e extermínio
das populações locais. E na América portuguesa são abordadas as ações para subjugar
os nativos.
Resoluções das atividades
p. 264 – Documentos em análise
1. São pessoas naturalmente corruptas, inúteis, de pouco trabalho, melancólicas,
covardes, sujas, de má condição, mentirosas, sem constância nem firmeza.
2. Os enormes e abomináveis pecados dos
chamados selvagens que habitavam as
Américas.
3. Sim. “Vários índios, por prazer e passatempo, deixaram-se morrer com veneno
para não trabalhar. Outros se enforcaram
pelas próprias mãos.”
p. 267 e 268 – Documentos em análise
1. Os espanhóis agiram de maneira violenta,
destruindo e matando.
2. Quando os espanhóis começaram a matar,
destruir sua cidade e seu modo de vida,
passaram a ser vistos como bárbaros, e a
visão mítica se desfez.
3. São descritas cenas de destruição de casas
e de objetos, de corpos despedaçados, de
sangue espalhado na água, e os astecas
pediam para morrer, já que seus deuses
estariam mortos.
1. Foram complementares. Do ponto de
vista religioso, os espanhóis se aproveitaram de algumas visões míticas para se
posicionar como deuses, manipulando
o imaginário e dominando os povos do
México e do Peru. Aproveitaram-se de
templos e pirâmides nativas para construir igrejas católicas.
2. Pela imposição da religião católica, destruição de templos, documentos e ídolos
dos indígenas.
3. Sim. Várias práticas de extrema violência
eram usadas, como massacres e assassinatos com crueldade.
4. Os conquistadores refletiam os costumes
e os valores de sua sociedade, que não
aceitava o outro.
p. 273 – Diversificando linguagens
1. Os portugueses achavam que salvariam
os índios ao lhes ensinar a fé católica, que
prega a imortalidade da alma.
2. Para criar uma massa de trabalhadores
domesticados que serviriam de mão
de obra para os missionários nas guerras com outros indígenas e também
de povoadores das terras da colônia
portuguesa.
3. A criação de mão de obra servil que gerasse lucros ao reino.
GUIA DIDÁTICO
As sociedades coloniais
na América
35
Capítulo 17 – Colonização
espanhola
Este capítulo dá sequência ao anterior
apresentando o processo de colonização da
América espanhola. Descreve como era a organização e a administração das colônias espanholas na América, bem como a utilização da
escravização dos nativos e depois dos africanos
como mão de obra principalmente na exploração de metais preciosos realizada na região.
Você pode solicitar aos alunos que pesquisem na internet imagens atuais de indígenas latino-americanos. Eles devem
perceber as difíceis condições de vida dos
descendentes dos povos pré-colombianos
andinos ou da Mesoamérica, de maneira geral. Em seguida, estimule-os a falar
sobre as impressões que tiveram depois
de terminada a pesquisa de imagens e
peça-lhes que as associem ao conteúdo
do capítulo, de forma a entenderem que as
duras condições de sobrevivência dos indígenas e a impossibilidade de eles saírem
da pobreza hoje decorrem da exploração
a que foram submetidos durante séculos
pelos conquistadores.
GUIA DIDÁTICO
p. 283 – Documento em análise
1. Sim, pois o autor expõe as agressões feitas
pelos europeus aos indígenas americanos.
2. O direito natural e o direito divino.
3. Ele não concorda que isso ocorra por
meio da violência e defende os nativos.
4. Sim. Em todos os relatos do período, é possível
conhecer a violência usada pelo colonizador
Capítulo 18 – Colonizações inglesa,
francesa e holandesa
Neste capítulo são abordadas as colônias formadas nas Américas pela Inglaterra,
França e Holanda.
Além de Espanha e Portugal, essas outras
nações mantiveram colônias em terras
americanas.
Resoluções das atividades
A colônia inglesa eram os atuais Estados
Unidos, denominado de Treze Colônias da
América do Norte. São abordados aspectos
de como se realizou essa colonização, sobretudo por meio da imigração religiosa. Na
sequência, são abordadas as colônias francesas e holandesas.
p. 279 – Diversificando linguagens
Resoluções das atividades
1. Foi o motor da conquista e da colonização, pois, quando esgotavam as minas, os
europeus seguiam para outros lugares.
36
2. A influência de quem as recebia.
2. Um dos princípios mercantilistas era a
busca de metais preciosos para cunhar
moedas na Europa. Outro ponto é que a
riqueza de um Estado era medida por sua
quantidade de metais preciosos.
3. Eram tratados como escravos.
p. 281 – Diversificando linguagens
1. Era a Coroa que concedia os territórios
de acordo com a influência de quem os
receberia.
p. 289 – Diversificando linguagens
1. Não, as colônias receberam imigrantes
irlandeses, escoceses, alemães e suíços,
além de grupos das Antilhas.
2. Os servos (imigrantes ingleses) e principalmente os escravos africanos.
p. 293 – Diversificando linguagens
1. O holandês Peter Minuit comprou o território dos índios lenapes por uma quantia
equivalente a 24 dólares.
2. Sim. Menciona ataques indígenas e de
outras potências coloniais.
Capítulo 19 – Colonização
da América Portuguesa
Esse capítulo aborda o início da colonização portuguesa no Brasil. Nos primeiros
anos, as feitorias foram usadas para o armazenamento do pau-brasil aqui explorado.
Após 1530, inicia-se a colonização do território e são tomadas medidas para garantir a
colonização, exploração e administração da
colônia portuguesa. O capítulo aborda ainda
a presença francesa nas terras brasileiras.
A distribuição de terras no Brasil ao longo
da colonização é um dos fatores que levou
à concentração de grandes propriedades de
terra nas mãos de poucos. Cabe uma pesquisa sobre esse assunto hoje para averiguar se
essa situação ainda permanece. Depois pode
ser realizado um debate sobre os benefícios
e dificuldades causados por esse modelo
fundiário, ainda existente no Brasil.
Resoluções das atividades
p. 297 – Diversificando linguagens
1. A mata da Região Nordeste.
2. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São
Paulo.
3. O Nordeste, área mais devastada, foi a
primeira região a começar a ser explorada
pelos colonizadores.
p. 305 – Diversificando linguagens
1. Para os portugueses, os exploradores franceses eram invasores.
2. Os tupis não viam os franceses como invasores, já que estes sempre lhes pediam
licença para entrar nas regiões onde os
nativos moravam.
p. 307 – Documentos em análise
1. Todos tratam do massacre de indígenas.
2. Como pessoas que deveriam ser eliminadas.
3. Ele tratava os nativos com crueldade,
matando todos os que resistissem e destruindo suas aldeias.
4. Não. Eles reagiram e lutaram, enfrentando os portugueses.
p. 318 e 319 – Bagagem cultural
Constelações indígenas
Esse infográfico integra as disciplinas História e Ciências mostrando que os indígenas
brasileiros realizavam atividades como o
plantio e a colheita de gêneros agrícolas e a
pesca de acordo com seus conhecimentos
de astronomia. O objetivo da seção é ajudar
os alunos a compreenderem a junção dos
aspectos culturais e naturais da organização
social indígena.
p. 300 – Diversificando linguagens
2. As feitorias foram usadas para impedir o
contrabando de indígenas e de pau-brasil.
Nelas, o feitor cuidava da segurança e do
embarque da madeira extraída. As capitanias eram porções de terras doadas aos
fidalgos para que as povoassem e cuidassem delas. O governo-geral foi uma
solução encontrada, já que as capitanias
malograram. Era uma estrutura político-administrativa que visava à colonização
e ao povoamento do Brasil.
GUIA DIDÁTICO
1. Feitorias, capitanias hereditárias e
governo-geral.
37
5. Avaliação
O propósito de todo o procedimento de
avaliação do aproveitamento efetivo dos
alunos no processo ensino-aprendizagem
consiste em emitir um juízo de valor que
qualifique e reflita as situações de aprendizagem e as práticas didáticas e pedagógicas
em sala de aula, para compreendê-las. Isso é
feito seja em vista dos objetivos e conteúdos
de ensino, das expectativas de aprendizagem
dos professores e das equipes pedagógicas
das escolas, seja em vista dos resultados e
consequências do esforço pedagógico.
GUIA DIDÁTICO
Entretanto, a avaliação não pode se limitar a uma situação de teste ou controle
externo, impessoal, burocratizado e estéril.
Nem pode ser pensada como uma instância formal de recompensa ou punição pelo
desempenho dos alunos em determinado
ciclo escolar.
38
Por essa razão, os professores não devem
limitar o procedimento avaliativo às tradicionais provas de final de período escolar nem
desconectá-lo de todo o processo ensino-aprendizagem desenvolvido. A avaliação
deve traduzir e concretizar um conjunto
sistêmico de atuações com a finalidade de
nutrir, sustentar e direcionar as práticas de
intervenção pedagógica. Portanto, ela deve
ser um processo ininterrupto ao longo de
todo o período letivo, para que o professor
consiga, por meio dele, interpretar qualitativamente a efetiva aprendizagem dos alunos, objetivo fundamental da prática de ensino. Da mesma forma, qualquer método de
avaliação adotado em determinado projeto
político-pedagógico nas escolas deve considerar as reais condições materiais de aprendizagem e as oportunidades disponibilizadas aos alunos no contexto escolar. De outra
maneira, não seria possível verificar a efetiva adequação da proposta pedagógica da
escola e das situações didáticas elaboradas
pelo professor em sala de aula aos objetivos
do ensino e à valorização dos conhecimentos prévios dos educandos.
Ademais, do ponto de vista do próprio
aluno, avaliado em sua progressão escolar
e cognitiva, o procedimento deve sinalizar
quais são suas reais conquistas, dificuldades,
aspectos a aperfeiçoar ou corrigir, para que o
aluno repense seu comprometimento pessoal com o processo ensino-aprendizagem.
Simultaneamente, o professor e a equipe pedagógica devem se valer dos mecanismos
de avaliação como indicativos para redefinir,
a cada momento do processo, as prioridades
e os aspectos que demandam mais ênfase e
apoio em termos de ação educativa.
Especificamente para a área de História,
é necessário pensar e conceber formas de
avaliação que, de alguma maneira, possam
estimular os alunos a buscar conhecimento
e análise histórica, não com o intuito de formar historiadores, e sim como modo de habilitá-los a decodificar e interpretar o mundo desconstituindo e analisando seus modos de representação ideológica. Para isso,
é possível propor, por exemplo, a elaboração
de textos dissertativos com base na interpretação de ilustrações, gravuras, pinturas, letras
de canções e outras formas documentais
que representem lugares da memória.
A seguir, elaboramos para você a seção
Sugestão de avaliação, que pode ser utilizada no 1º bimestre. Quanto aos bimestres
seguintes, as sugestões de avaliação estarão
disponíveis para download no Portal Projeto­
Apoema.
Avaliação - História
NOME:
TURMA:
escola:
Professor:
DATA:
1. Preencha os quadros com as três funções da arte durante o Período Medieval.
a)
b)
c)
2. Assinale somente o que for incorreto.
a) ( ) Embora a religião bizantina fosse o cristianismo, havia uma grande tolerância religiosa, já que a localidade era habitada por diversos povos de culturas diferentes.
b) ( ) Um modo pacífico de entender o cristianismo de forma ecumênica foi a divisão
da Igreja Católica em Igreja Católica Apostólica Romana – com sede em Roma, liderada pelo papa e tendo como língua oficial o latim – e a Igreja Ortodoxa Grega – com
sede em Constantinopla, liderada pelo patriarca e tendo o grego como língua oficial.
c) ( ) O bispo de Constantinopla era o chefe religioso da Igreja Católica do Oriente.
d) ( ) Não existiam divergências litúrgicas e doutrinárias entre a Igreja do Oriente e do
Ocidente, as divergências eram todas políticas.
f) ( ) Os iconoclastas reverenciavam imagens, hábito que se iniciou com Leão III.
3. Qual era a situação da mulher no Renascimento?
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e) ( ) Os monofisistas acreditavam na natureza divina.
39
4. Quais são as principais características do mercantilismo?
5. Comente a Dinastia Tang e suas principais realizações.
6. Qual foi a importância do Império Axum na construção histórico-econômica da África
Subsaariana?
7. Encontre, no quadro a seguir, o termo solicitado nas frases.
a) Missão dos jesuítas.
b) Primeiro nome dado ao Brasil.
c) Sede do governo-geral do Sul.
d) Local onde foi instalado o primeiro engenho açucareiro no Brasil.
e) Empreendimento francês em terras brasileiras.
f) Lotes de terras doados a quem se dispusesse a cultivá-las.
g) Sistema administrativo estabelecido por Portugal no Brasil para garantir o pleno domínio territorial.
h) Responsáveis pela destruição do navio de Luís de Vasconcelos.
GUIA DIDÁTICO
i) Grupo étnico que fez parte da Confederação dos Tamoios.
40
j) Comandante da expedição para a colonização brasileira.
Catequização
São Vicente
governo-geral
corsários
Rio de Janeiro
França Antártica
guayanás
sesmarias
Martin Afonso
Ilha de Vera Cruz
1.a) Louvar a Deus com beleza.
b) Usar monumentos, objetos e imagens
como mediadores de Deus.
c) Realçar o poder, distinguir, tornar visível e justificar a dominação.
2. Os alunos deverão marcar as letras a, b, d,
f como incorretas.
3. A desigualdade entre os sexos começava logo no nascimento: a maioria das
crianças abandonadas eram meninas.
As mulheres viviam subordinadas ao pai,
e, depois de se casarem, ao marido. A
mulher, durante a Renascença, deveria
ser submissa, pura, silenciosa, paciente e,
sobretudo, boa mãe, pois ser mãe era seu
ideal e profissão.
Apesar de, nesse período, ter sido permitido à mulher, pelo menos no escalão
superior da sociedade, uma participação
mais intensa na vida social, poucas conquistaram o poder político ou se destacaram no mecenato.
4. Balança comercial favorável; acumulação
de reservas de ouro e prata; protecionismo, ou seja, a possibilidade de o Estado
intervir na economia.
De acordo com as concepções mercantilistas, para manter o poder absoluto e centralizado do Estado, era preciso
acumular riquezas. Assim, o mercantilismo fundamentava-se na intervenção do
Estado na economia para garantir o equilíbrio da balança comercial, visando a seu
próprio enriquecimento e fortalecimento.
5. A Dinastia Tang foi o primeiro grande império dinástico após a reunificação chinesa e um período de muita prosperidade
e expansão militar. Economicamente, foi
essa dinastia que fez a transição do escambo para a economia monetária. Os
Tang organizaram uma burocracia civil
que garantia a organização do império. Por
causa da incorporação dos novos territórios obtidos em conquistas militares, uma
grande área territorial ficou sob o comando de um único governante. Os Tang contribuíram muito para o desenvolvimento
de expressões culturais, e a poesia desse
período tornou-se modelo para os anos
posteriores.
6. Axum foi a capital da sociedade que se
organizou na costa oriental do continente
africano, uma das áreas comerciais mais
importantes no período porque era um
entreposto de trocas comerciais entre
países do Mediterrâneo, da Ásia Oriental
e de partes da África Subsaariana. Eram
comercializados cobertores, mantas, cristal, murano, ferro, folhas de cobre, azeite,
vinho, cereais, ferro, aço e tecidos, além de
outros produtos.
7. a)catequização
b) Ilha de Vera Cruz
c) Rio de Janeiro
d) São Vicente
e) França Antártica
f) sesmarias
g) Governo Geral
h) corsários
i) guayanás
j) Martin Afonso
GUIA DIDÁTICO
Gabarito
41
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