Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias - Português
Ensino Médio, 3º Ano
O regional e seu redimensionamento.
O regional e seu
redimensionamento
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LÍNGUA PORTUGUESA , 3º Ano do Ensino Médio
O regional e seu redimensionamento
LÍNGUA PORTUGUESA , 3º Ano do Ensino Médio
O regional e seu redimensionamento
O regionalismo surgiu na literatura brasileira há
aproximadamente 150 anos, no século XIX, com as obras de
José de Alencar (O Gaúcho e O Sertanejo), Bernardo
Guimarães (A Escrava Isaura), Visconde de Taunay
(Inocência), Franklin Távora ( O Cabeleira) e nas poesias de
Gonçalves Dias (poesias indianistas), era um regionalismo
voltado para o romantismo, o otimismo, para a idealização.
Com o romance de José Américo de Almeida, A bagaceira,
publicado em 1928, o regionalismo começa a ser visto com
um novo olhar. Um olhar mais realista que procura mostrar ao
leitor as condições de subdesenvolvimento do Brasil,
principalmente o Nordeste.
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José Américo de Almeida
Observe como José Américo de
Almeida, em A bagaceira, retrata o
drama coletivo da degradação
humana na descrição que faz da
chegada dos retirantes ao
engenho Marzagão.
(...)
Era o êxodo da seca de 1898.
Uma ressurreição de cemitérios
antigos – esqueletos redivivos,
com o aspecto terroso e o fedor
das covas podres.
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disponibilizado por Rafael Wiki /
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O regional e seu redimensionamento
Os fantasmas estropiados como que iam dançando, de
tão trôpegos e trêmulos, num passo arrastado de quem leva
as pernas, em vez de ser levado por elas.
Andavam devagar, olhando para trás, como quem ver
voltar. Não tinham pressa em chegar, porque não sabiam
aonde iam. Expulsos do seu paraíso por espadas de fogo,
iam ao acaso, em descaminhos, no arrastão dos maus fados.
Fugiam do sol e o sol guiava-os nesse forçado
nomadismo.
Adelgaçados na magreira cômica, cresciam, como se o
vento os levantasse. E os braços afinados desciam-lhes aos
joelhos, de mãos abanando.
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Vinham escoteiros. Menos os hidrópidos – doentes da
alimentação tóxica – com os fardos das barrigas alarmantes.
Não tinham sexo, nem idade, nem condição nenhuma.
Eram os retirantes, nada mais.
(...)
**********************************************
Mas foi a partir de 1930 que o regionalismo ganhou uma
nova dimensão. O Brasil nessa época testemunhou uma
verdadeira explosão do romance como instrumento de
denúncia da realidade nas suas diversas regiões,
principalmente o Nordeste onde predominava a miséria. Era
apresentado, agora, a partir de uma perspectiva mais
determinista. O mais moderno meio de comunicação de
massa da época encurtava as distâncias, aproximando o
país. E a nossa prosa, redimensionada, punha-nos em
contato com um Brasil que não era conhecido.
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Sertão nordestino
Imagem: Maria Hsu / Creative Commons Attribution 2.0 Generic
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E esse Brasil multifacetado surge através das obras de
escritores como Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Rachel
de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado, Érico
Veríssimo e Dionélio Machado, apresentado em sua
diversidade regional e cultural, mas com problemas
semelhantes em quase todas as regiões: a seca, que trazia
com ela a miséria, a ignorância e a opressão nas relações de
trabalho.
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O regional e seu redimensionamento
Esses escritores criaram um tipo de narrativa que caiu no
gosto popular. Os enredos dinâmicos e a linguagem simples
tornavam suas obras atraentes para o público num momento
em que o contexto social e político fazia aumentar o desejo
de conhecer melhor o Brasil. O surgimento de tantos novos
romancistas que abordavam, por meio da ficção, aspectos da
realidade socioeconômica acabava por atender às
expectativas de diferentes leitores, contribuindo para
consolidar o período como a fase áurea do romance
modernista.
ABAURRE, Maria Luiza M. ; ABAURRE, Maria Bernadete M.; PONTARRA,Marcela.
Português contexto,interlocução e sentido. Moderna.v.1. São Paulo: 2010.
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(...)
Depois de se benzer e de beijar
duas vezes a medalhinha de S. José,
Dona Inácia concluiu:
“Dignai-vos ouvir nossas súplicas,
ó castíssimo esposo da Virgem Maria, e
alcançai o que rogamos. Amém”.
Imagem: Guido Reni / public domain
Os autores regionalistas buscavam trazer para suas obras,
informações minuciosas sobre os espaços, comportamentos e
costumes que caracterizavam uma determinada região.
Observe um trecho extraído do romance O Quinze, de Rachel
de Queiroz:
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O regional e seu redimensionamento
Vendo a avó sair do quarto do santuário, Conceição que
fazia as tranças sentada numa rede ao canto da sala
interpelou-a:
- E nem chove, hen, Mãe Nácia? Já chegou o fim do
mês... Nem por você fazer tanta novena...
Dona Inácia levantou para o telhado os olhos confiantes:
- Tenho fé em S. José que ainda vai chover! Tem-se visto
inverno começar em abril. (...)
QUEIROZ, Rachel de. O quinze. 14.ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1971.p.29. (Fragmento).
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A religiosidade é uma marca muito forte entre os
nordestinos. O romance é constituído por uma linguagem
simples, os personagens falam de modo natural tornando a
narrativa mais real. Os termos regionais ajudam os leitores a
fazerem uma imagem fiel da região retratada.
Graciliano Ramos foi o principal intérprete da região
nordestina, soube como ninguém retratar a alma do
sertanejo. Suas obras falam de problemas humanos
universais. Dois de seus romances se sobressaem pelo
modo como representa a miséria: Vidas Secas, que mostra
a pobreza extrema no Nordeste e São Bernardo, a miséria
humana causada pela ambição. Para narrar esse mundo de
necessidade e de maus destinos, Graciliano recusa o estilo
empolado e utiliza uma linguagem concisa, reduzida ao
essencial.
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As descrições são rápidas, o vocabulário é simples, frases
nominais dispensando excessos, poucos adjetivos e
advérbios, revelando assim a vida dura do sertanejo.
Em Vidas secas, Graciliano faz um retrato da dura
existência no sertão nordestino. Publicado em 1938,
apresenta as andanças de Fabiano, sua mulher Sinhá Vitória
e seus dois filhos que fogem da seca que assola o Nordeste
e arrasa a paisagem, mata os animais e os homens. É uma
obra que retrata, ainda hoje, a vida de muitos sertanejos.
Leia um fragmento de texto desse romance:
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(...)
A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso
salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O voo
negro dos urubus fazia círculos altos em redor dos bichos
moribundos.
- Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo.
Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela
sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário
e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse
obstáculo miúdo não era o culpado, mas dificultava a
marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde. (...)
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Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de
abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus,
nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto,
examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço
indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns
sons guturais que estavam perto. (...). Impossível Abandonar
o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a sinhá
Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os
bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como
cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo
a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arratada, num
silêncio grande.
Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 1982.p.9-10.
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O regional e seu redimensionamento
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José Lins do Rego
O escritor José Lins do Rego recria a
realidade dos trabalhadores da região
canavieira pernambucana a partir das
suas recordações da infância na
fazenda do avô. O
lirismo e a
naturalidade da linguagem constituem
traços bastante significativos que
conjugam denúncia social e qualidade
literária. O dia a dia de um engenho
torna-se real pela descrição do espaço
e a fala das personagens.
Observe essas características no texto
a seguir:
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(...)
Estavam na limpa do partido da várzea. O eito bem
pertinho do engenho. Da calçada da casa-grande viam-se no
meio do canavial aquelas cabeças de chapéu de palha velho
subindo e descendo, no ritmo do manejo da enxada: uns
oitenta homens comandados pelo feitor José Felismino, de
cacete na mão, reparando no serviço deles. (...)
- Deixa de conversa, gente! – gritava seu José Felismino. Bota pra diante o serviço. Com pouquinho o coronel está aqui
gritando. (...)
Manuel Riachão puxava o eito na frente, como uma baliza.
Era o mais ligeiro. (...) Sempre na dianteira, deixando na
bagagem os companheiros.
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O moleque Zé Passarinho remanchando, o último do eito. Não
havia grito que animasse aquela preguiça alcoolizada.
Também, ganhava dois cruzados, davam-lhe a mesma diária
das mulheres na apanha do algodão.
- Tira a peia da canela, moleque safado! O diabo não anda!
(...)
REGO, José Lins do. Menino de engenho. 66.ed.
Rio de Janeiro: José Olympio.1997. p. 58-59. (Fragmento).
José Lins do Rego também se interessou pelo cangaço,
questão típica do Nordeste, que foi explorada em Pedra
Bonita (1938) e Cangaceiros (1953).
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Rachel de Queiroz – um olhar feminino para o sertão
Imagem: Author desconhecido / disponibilizado
por Mizunoryu / public domain
Em O quinze, dois aspectos
merecem atenção: a estrutura e a
linguagem.
A
narrativa
é
construída
em
dois
planos
distintos. Em um deles, o leitor
acompanha
a
história
de
Conceição, protagonista do livro.
Mulher educada, professora que
gosta de ler livros avançados para
a época, a personagem foi
desenvolvida para permitir a
afirmação social da mulher em
uma
sociedade
machista
e
organizada
em
torno
dos
coronéis.
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No segundo plano, é narrada a trajetória do vaqueiro
Chico Bento e sua família, que “arribam” para fugir da seca.
A tragédia humana desencadeada pelo clima da região fica
registrada em algumas passagens inesquecíveis, como a do
enterro do filho mais novo do vaqueiro, que morre durante a
ida para a capital.
(...)
Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da
estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai.
Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada
afora. Não tinha mais alguns anos de miséria à frente da vida,
para cair depois no mesmo buraco à sombra da mesma cruz.
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Cordulina, no entanto, queria-o vivo. Embora sofrendo, mas
em pé, andando junto dela, chorando de fome, brigando com
os outros...
E quando reassentou a marcha pela estrada infindável,
chamejante e vermelha, não cessava de passar pelos olhos a
mão trêmula:
- Pobre do meu bichinho! (...)
QUEIROZ, Rachel de. O quinze. 14.ed. Rio de Janeiro: José
Olympio. 1971. P. 71. ( Fragmento).
Preocupada em reproduzir a fala que ouvia nas ruas, a
escritora inova em relação a outros romances sobre os
nordestinos.
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Português contexto,interlocução e sentido. Moderna.v.1. São Paulo: 2010.
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Jorge Amado
Jorge Amado é um dos
escritores mais lidos de todos os
tempos. A maioria de suas obras é
de cunho regionalista e apresenta
preocupação político-social, que
denuncia a miséria e a opressão
do trabalhador rural e das classes
populares em contraste com a
situação dos grandes coronéis da
região, enriquecidos pelo cultivo
do cacau, o “ ouro negro”.
Imagem: Gilberto Gomes / Creative Commons
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É a essa fase que pertence o romance que muitos críticos
consideram sua obra-prima: Terras do sem-fim (1943). Este é o
mais bem-acabado modelo de exploração de trabalhadores em
plantações de cacau. O romance conta a vida de três
miseráveis que são iludidos com a promessa feita por um
aventureiro de que, após se dedicarem ao plantio e à colheita
de cacau, seriam recompensados com pequenas terras. Mas o
trato não será cumprido.
Uma das mais populares obras de Jorge Amado é seu
romance Gabriela, cravo e canela, de 1958, que tem como
cenário a região de Ilhéus, na Bahia.
Leiam um fragmento do texto que mostra a fase em que
Gabriela abandona o sertão pra viver na cidade.
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(...)
Só Gabriela parecia não sentir a caminhada, seus pés
como que deslizando pela picada muitas vezes aberta na hora
a golpes de facão, na mata virgem.
Como se não existissem as pedras, os tocos, os cipós
emaranhados. A poeira dos caminhos da caatinga a cobrira
tão por completo que era impossível distinguir seus traços.
Nos cabelos já não penetrava o pedaço de pente, tanto pó se
acumulara. Parecia uma demente perdida nos caminhos. (...)
Ia pelo caminho quase saltitante. Parecia uma demente
com aquele cabelo desmazelado, envolta em sujeira, os pés
feridos, trapos rotos sobre o corpo. (...)
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João Guimarães Rosa
Tomando como ponto de
referência a paisagem e o homem
do sertão brasileiro,
principalmente do sertão de Minas
Gerais, Guimarães Rosa
aprofundou-se na sondagem dos
problemas que inquietam o ser
humano de qualquer lugar e tempo
– o sentido da vida, a ocorrência
do bem e do mal, a ideia de Deus
e do diabo –conferindo assim uma
dimensão metafísica à sua obra.
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Na elaboração de seu estilo, utilizou vários processos,
como a criação de palavras, o aproveitamento do linguajar
regional e a exploração de recursos fonéticos.
Escreveu um único romance e vários contos. Nesse longo
romance, quem tem a palavra do começo ao fim do livro é
Riobaldo, um ex-jagunço e chefe de bando, transformado no
presente em pacato fazendeiro, que conta a um suposto
interlocutor suas aventuras de juventude, suas andanças
pelo sertão como cangaceiro e principalmente suas dúvidas
a respeito da existência de Deus e do diabo.
SARMENTO, Leila Lauar; TUFANO, Douglas. Português.V.3.
1ª ed. Moderna: São Paulo-2010. P. 151 e 152.
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Érico Veríssimo
Foi um escritor popular.
Escreveu livros que falavam do
cotidiano da burguesia do Rio
Grande do Sul, como Clarissa, e
também escreveu O tempo e o
Vento que retoma a formação
histórica
desse
estado.
O
romance é dividido em três
partes: O continente, O retrato e
O arquipélago.
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O regional e seu redimensionamento
Dyonelio Machado
Célebre escritor gaúcho,
contemporâneo de Érico Veríssimo,
publicou o seu romance mais
conhecido em 1935: Os ratos. Com
uma linguagem simples e direta,
retrata o drama vivido na zona
urbana das grandes cidades como o
Rio Grande do Sul: a dívida do
funcionário público, uma vez que o
salário não é suficiente para prover o
básico à sua família.
Imagem disponível no
site:
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s.wordpress.com/2011/
01/ratos.jpg
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O título Os Ratos é uma referência ao drama psicológico
de Naziazeno Barbosa, protagonista da história, depois de ter
conseguido o dinheiro para saldar a dívida com o leiteiro.
Naziazeno, meio dormindo, tem o seguinte pesadelo: os ratos
estão roendo o dinheiro que ele deixara à disposição do
leiteiro sobre a mesa da cozinha.
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Abordando temas como a seca, o coronelismo, o cangaço,
a disputa por terras, o fanatismo religioso no Nordeste, o
sertão de Minas Gerais e a vida na zona urbana do Rio Grande
do Sul, o regionalismo passa a ser visto com um novo olhar, e
representa um momento de maturidade de nossa ficção. É um
regionalismo redimensionado.
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Atividade Extra
Assistir ao filme Árido Movies, de Lírio Ferreira, cineasta
brasileiro que tem retomado os temas da violência, da
miséria e do messianismo no sertão nordestino.
Promover debates sobre o filme em sala de aula.
Sinopse do filme:
No seco sertão do Nordeste brasileiro, um repórter do tempo
retorna à sua cidade natal. Ele se defrontará com lembranças do
passado e com tipos típicos da região, como índios, plantadores de
maconha e políticos antiquados.
Tabela de Imagens
n° do
slide
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19
22
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27
direito da imagem como está ao lado da
foto
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_1918.jpg
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mado_-_1997.jpg
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