Revista Conceito A | Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
EDUARDO JOSÉ TAVEIRA DE SANTANA
MIDIAN BEZERRA DA SILVA
INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA ENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS DE UM
HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE
RECIFE
2011
EDUARDO JOSÉ TAVEIRA DE SANTANA
MIDIAN BEZERRA DA SILVA
INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO
RECIFE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado pelos alunos Eduardo José Taveira de Santana e Midian Bezerra da Silva à Coordenação do Curso como requisito para obtenção do Grau de Bacharel em Enfermagem.
ORIENTADORA
PROF.ª EMANUELA FERREIRA BATISTA
RECIFE
2011
INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA ENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO
RECIFE
Aprovado em: _____/_____/______
Banca Examinadora
___________________________________________________
Profª. Emanuela Ferreira Batista, Ms.
___________________________________________________
Profº (Colocar o nome do membro da banca – ordem alfabética, Titulação)
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Dedico este trabalho aos meus pais, por todo amor e dedicação para comigo,
pois depois de Deus eles têm sido a peça principal para me tornar a pessoa
que sou hoje.
Ao meu esposo pelo carinho, incentivo e compreensão em todos os momentos,
aos meus irmãos e amigos que também fizeram parte desta conquista.
Midian Bezerra da Silva
AGRADECIMENTO
Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos dado forças e iluminado o nosso caminho para que pudéssemos concluir mais uma etapa de nossas vidas.
Aos nossos pais que com muito carinho nos incentivaram e estiveram conosco
em todos os momentos, principalmente nos mais difíceis nos apoiando e ajudando a superar os obstáculos, que não foram poucos, por isso dedicamos a
eles nossa vitória de tantas outras que virão MUITO OBRIGADO MESMO.
Aos familiares que direta ou indiretamente nos deram forças, para que nós
superássemos os obstáculos dessa longa jornada.
A nossa orientadora Emanuella, pelo aprendizado e pela simplicidade e humildade.
Por fim gostaríamos de agradecer aos nossos amigos, pelo carinho e pela compreensão nos momentos em que a dedicação aos estudos foi exclusiva, a todos
que contribuíram para que este trabalho fosse realizado. Nosso eterno agradecimento.
Eduardo José Taveira de Santana e Midian Bezerra da Silva
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar a incidência das complicações em punção
venosa periférica entre pacientes internados em um hospital de grande porte
da cidade de Recife submetido a cirurgias, trata-se de um estudo descritivo,
com abordagem quantitativa, realizada no período de outubro a novembro de
2011, na clínica cirúrgica do Hospital da Restauração.
As complicações detectadas foram acima do esperado, pois apena 23% dos
pacientes que fizeram parte da amostra não apresentaram complicações, isso
é preocupante e leva a equipe de enfermagem a uma reflexão de como pode
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Incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um hospital de grande porte da Cidade do Recife
Dedico este trabalho a minha querida mãe, a pessoa que com sabedoria e
humildade, soube me presentear com que é mais importante nessa vida: a
educação, um bem que irei levar pra toda vida.
A minha família e amigos que também fizeram parte da minha jornada e
torcem pelo meu SUCESSO.
Eduardo José Taveira de Santana
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melhorar e oferecer uma assistência com qualidade.
Palavras-chaves: Punção Venosa Periférica. Cateter Intravenoso. Complicações.
ABSTRACT
The objective of this study was to investigate the incidence of complications
in peripheral venous puncture between patients at a large hospital in Recife, undergoing surgery, since it is a descriptive study with a quantitative approach, performed in the period from october to November of 2011, in the
surgical clinic of the Hospital of the Restoration. The complications detected
were higher than expected, because only 23% of patients who were part of the
sample showed no complications, it is worrying and leads the nursing team to
a reflection of how you can improve and provide quality care.
Keywords: Peripheral venipuncture. Intravenous Catheter. Complications.
SUMÁRIO
1 Introdução...................................................................................577
2 Objetivo..................................................................................... 578
2.1 Geral.......................................................................................578
2.2 Específicos................................................................................578
3 Revisão da literatura.....................................................................578
4 Procedimentos metodológicos........................................................580
4.1 Tipo de estudo............................................................................580
4.2 Descrição da área......................................................................581
4.3 População e amostra..................................................................581
4.3.1 Critérios de inclusão................................................................581
4.3.2 Critérios de exclusão...............................................................581
4.4 Instrumento de coleta de dados..................................................582
4.5 Aspectos éticos e legais..............................................................582
4.6Limitações do Estudo..................................................................582
4.7 Riscos e benefícios.....................................................................582
5 Resultados e discursão..................................................................583
6 Considerações finais ....................................................................589
7 Recomendações ..........................................................................589
Referências.....................................................................................590
APÊNDICE-A: Instrumento de coleta de dados....................................592
APÊNDICE-B: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido...................594
ANEXO-A: Termo de autorização para pesquisa..................................596
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Com o avanço tecnológico do uso da terapia intravenosa em pacientes
hospitalizados, o enfermeiro deve sistematizar uma assistência com qualidade no que diz
respeito ao cuidado com embasamento científico (GALVÃO; SAWADA; ROSSI, 2002).
Segundo Torres (2005), a punção venosa periférica é um procedimento rotineiramente
executado pelos profissionais de enfermagem, e é importante que esses profissionais
adquiram bons desempenhos e conhecimentos científicos, além de competências técnicas,
para que tal procedimento seja realizado com sucesso, esses são os investimentos básicos
para a execução da punção venosa periférica, visando priorizar a qualidade da assistência
e evitar possíveis complicações.
Os pacientes no período pós-operatório necessitam de uma assistência com qualidade, a
visita diária do enfermeiro a esses pacientes é de grande importância, pois ajudará a perceber
precocemente as possíveis complicações que podem surgir devidos aos procedimentos
invasivos que se fazem necessários, dentre esses a punção venosa periférica (GRITTEM;
MÉIER; GAIEVCZ, 2006).
As complicações que surgem decorrentes da punção venosa periférica podem ser evitadas
através de técnicas assépticas corretas, desde a inserção até a manutenção do cateter. É
importante que os pacientes sejam orientados quanto aos possíveis sinais de infecções que
possam surgir, e que eles passem a comunicar a equipe de Enfermagem da sua ocorrência
(JESUS; SECOLI, 2007).
Devido a esses aspectos, foi desenvolvido o presente estudo com o objetivo de investigar
os riscos das complicações que decorrem da terapia intravenosa.
A punção venosa periférica é considerada um procedimento corriqueiro em
pacientes que se submetem a cirurgias. Pereira & Zanetti (2000), ao investigarem
pacientes no pós-operatório em uso de terapia intravenosa, constataram que 60% das
punções realizadas apresentaram-se como insatisfatória e muito insatisfatória, em relação
ao cuidado da enfermagem.
Por já exercer a sua prática na área de Enfermagem, os autores perceberam
inúmeras falhas, desde a punção à manutenção da mesma, o que os leva a investigar como
vem sendo realizado este procedimento considerando o desempenho técnico- científico
dos profissionais de Enfermagem, pois para a realização deste procedimento é importante
que esses profissionais além de competência técnica tenham conhecimento científico e
destreza manual (TORRES; ANDRADE; SANTOS, 2005).
Esse estudo será de grande importância para a Enfermagem, pois seu objetivo é
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1. INTRODUÇÃO
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estimular a equipe de enfermagem a uma reflexão quanto a realização desse procedimento
comum em nossa prática diária.
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Investigar a incidência de complicações em punção venosa periférica entre
pacientes internados em um hospital de grande porte da cidade de Recife submetidos a
cirurgias.
2.2 Específicos
-Traçar o perfil sociodemográfico da amostra quanto às variáveis: idade, sexo, estado
civil, procedência, renda familiar e escolaridade;
- Identificar os principais sinais de complicações da punção venosa;
- Discutir as medidas de prevenção das complicações do procedimento.
3. REVISÃO DA LITERATURA
A punção venosa periférica é um procedimento realizado para obter o acesso ao
sistema venoso para administração de líquidos e medicamentos na corrente sanguínea
(SMELTZER et al. 2009).
Ainda para Torres; Andrade; Santos, (2004), este procedimento é caracterizado
através da instalação de um cateter na luz do vaso, sendo este fixado a pele do
paciente, necessitando de cuidados específicos
É uma técnica muito utilizada nas unidades hospitalares que serve para vários fins
terapêuticos, estudos nessa área contribuem para promover cuidados mais eficazes,
reduzir o número das complicações e promover alívio da dor com os objetivos terapêuticos
planejados, pois a terapia intravenosa periférica é um dos procedimentos que mais se
destacam nas unidades hospitalares (PEDREIRA; PETERLINI, 2008).
O enfermeiro deve estar apto para aplicar suas competências e habilidades tanto técnicas
quanto científicas, para que ele possa desenvolver uma prática correta da punção venosa
periférica, levando em consideração que é responsabilidade deste profissional este
procedimento (PEREIRA; ZANETTI; RIBEIRO, 2001).
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Para a realização da punção venosa periférica é importante ressaltar que o enfermeiro deve
em primeiro lugar consultar a prescrição médica, a fim de certificar-se o nome do paciente
e a medicação a ser preparada, separar o material em uma bandeja contendo: luvas (nãoestéreis,descartávéis), cateter intravenoso, seringa, água destilada, esparadrapo, algodão
embebido com álcool à 70%, garrote, equipo e medicação a ser administrada. Realizar a
lavagem das mãos na técnica correta, se identificar ao paciente e explicar o procedimento
a ser realizado, selecionar o sítio e o tipo de cateter mais apropriado (NASCIMENTO;
ALMEIDA, 2001; SILVA; COGO, 2007).
De acordo com a ANVISA/ PORTARIA nº 2.616/MS/MG de 12 de maio de 1998:
“A lavagem da mãos com anti-sépticos é recomendada em; Realização de procedimento invasivo;
Prestação de cuidados a pacientes críticos;Contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais
como cateteres e drenos”.
Após selecionar o sítio da punção, é importante utilizar a técnica de garroteamento para
evidenciar a visualização e calibre das veias, proporcionar melhor mobilidade na inserção
do cateter durante a punção e minimizar o desconforto ao paciente (SENA; CARVALHO;
SANTOS, 2007).
Pereira; Zanette, (2000) ao investigarem o tema, constataram que 97,3% dos cateteres
utilizados para realização da punção venosa periférica em pacientes cirúrgicos eram
cateteres plásticos e 2,7% eram escalpe o que levou a pensar que a opção pela escolha
do tipo do cateter está de acordo com o tipo de paciente, a patologia de base e o porte da
cirurgia.
Para Smeltzer et al. (2009), o uso de jelco é mais viável a esses pacientes devido o tempo
de permanência do dispositivo in situ, que se faz necessário para o uso de hidratação
e/ou medicação no período pós-operatório, enquanto que o uso de escalpes devem ser
utilizados apenas para amostras sanguíneas, administração de medicações ou infusões de
curta duração, pois as agulhas aumentam os riscos de infiltrações e trauma aos pacientes,
sendo assim, o que influencia nessas escolhas é o tipo de solução a ser administrada, a
duração da terapia intravenosa, o estado geral do paciente e a disponibilidade das veias.
A escolha do sítio a ser puncionado deverá ser priorizada na sua ascendência, para que
subseqüentemente em caso de infiltração possa utilizar os sítios mais acima do mesmo
membro.
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Incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um hospital de grande porte da Cidade do Recife
“Entre os profissionais de enfermagem é senso comum a crença de que a habilidade psicomotora como
um instrumento básico é indispensável na execussão das ações cuidadtvas como um meio e não como fim
em si mesmo, uma vez que o desempenho com competência, dos procedimentos que as envolvem, implica
diretamente a qualidade dos resultados da assistência prestada (CIANCIARULLO, 2007)”.
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A infiltração é um dos motivos pelo qual ocorre a substituição da punção venosa periférica,
o que causa desconforto, queimação e dor no local, devido o acúmulo de líquidos que são
infundidos nos tecidos próximos da veia puncionada (NASCIMENTO; SOUZA, 1996).
Acrescentam Nascimento; Almeida, (2001), que após garrotear o membro selecionado,
realiza-se a anti-sepsia cutânea que deve ser no sentido da corrente venosa em relação
ao coração, após, cautelosamente vai introduzir o cateter no seio venoso até que se
perceba um retorno de sangue através do cateter, introduzi-lo cuidadosamente para que
não ocorra o extravasamento do vaso, retirar o guia do cateter e conectar a seringa com
água destilada, certificando-se de que há um bom fluxo e refluxo, em seguida, conectar o
equipo ou seringa com medicação dependendo do que vai ser administrado, para que seja
administrado com segurança.
Fixar o cateter de forma adequada para evitar a ocorrência de possíveis complicações,
dentre elas podemos citar, saida acidental do cateter, extravasamento, flebites, infiltrações
e/ou desconforto ao paciente. Identificar a punção com tira de esparadrapo o nº do cateter,
data e hora da punção e nome do profissional que realizou o procedimento, para que
subseqüentemente ocorra um acompanhamento dos outros profissionais, afim de que
eles se certifiquem do tempo de permanência do cateter in situ (BATALHA; COSTA;
ALMEIDA, 2010).
Segundo Pereira; Zanetti; Ribeiro, (2001) foi constatado que 50% das punções venosas
periféricas, em pacientes que se submeteram a cirurgias, o grau de cuidado de Enfermagem
foi insatisfatório. Sendo assim, através da identificação da punção podemos relacionar o
tempo em horas em que foi realizado o procedimento, com o detalhamento dos cuidados
da Enfermagem, podendo identificar precocemente as complicações.
As complicações podem está ligadas a não observação da equipe enfermagem quanto aos
sinais e sintomas, podendo os enfermeiros estimular a equipe para melhorar a qualidade do
serviço, diminuindo a incidência das complicações que decorrem da terapia intravenosa
(PEREIRA; ZANETTI ; RIBEIRO, 2001).
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4.1 Tipo de estudo
O presente estudo é do tipo descritivo, com abordagem quantitativa, realizada no período
de outubro a novembro de 2011, no Hospital supracitado, segundo Gil, (2003), o estudo
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4.2 Descrição da área
O estudo foi realizado na clínica cirúrgica do Hospital da Restauração. O Hospital possui
535 leitos, caracterizando-se como um Hospital de Extra Porte e de alta complexidade; sua
estrutura física é formada por unidades de internação em várias especialidades clínicas,
conveniada ao SUS atendendo a Região metropolitana do Recife, do interior do Estado
de Pernambuco, bem como das regiões Norte-Nordeste.
A clínica cirúrgica localiza-se no 7º andar do Hospital e dispõe de aproximadamente 40
leitos.
Esta unidade possui uma equipe multidisciplinar que trabalha em busca da recuperação
dos pacientes sendo compostos por médicos, enfermeiros e demais membros da equipe de
Enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e nutricionistas.
4.3 População e amostra
A população do estudo foi constituída por pacientes admitidos na clínica cirúrgica durante
o período de outubro a novembro de 2011. A amostra foi do tipo intencional, pois o grupo
escolhido de elementos que fizeram parte dela foram os pacientes admitidos na clínica
cirúrgica, selecionados por conveniência.
4.3.1 Critérios de inclusão
Foram adotados como critérios de inclusão:
-Pacientes maiores de 18 anos e menores de 60 anos de idade;
-Pacientes submetidos à Punção Venosa Periférica na unidade;
-Tempo de permanência de no mínimo dois dias na unidade.
4.3.2 Critérios de exclusão
Serão adotados como critérios de exclusão:
-Pacientes menores de 18 anos e maiores de 60 anos de idade;
-Tempo de permanência inferior a dois dias;
-Pacientes sem acesso venoso periférico.
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Incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um hospital de grande porte da Cidade do Recife
é descritivo, pois, descreve as características de uma determinada população, pela coleta
de dados através de um questionário ou formulário.
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4.4 Instrumento para coleta de dados
O instrumento utilizado foi um formulário (APÊNDICE-A) com questões
fechadas e abertas, organizadas em duas etapas: a primeira contemplando características
sociodemográficas da amostra e a segunda diz respeito às variáveis que estão relacionadas
com a punção venosa periférica.
4.5 Aspectos éticos e legais
O aspecto ético da pesquisa envolve seres humanos onde envolve de forma
legal o caráter sigiloso de todas as informações que cabe ao indivíduo permitir ou não
as informações contidas no presente estudo e dando-lhes a autonomia de participar
da pesquisa sem infligir quaisquer normas da lei. Para isso será aplicado o termo de
consentimento livre e esclarecido – TCLE (APÊNDICE-B), o qual ressalta a privacidade,
respeito e voluntariedade dos pacientes e sua participação não acarretando ônus financeiro
e nem qualquer tipo de pagamento.
O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital da Restauração,
sendo apreciado e aprovado sobre o número de protocolo CAAE nº 0069.0.102.000-11
(ANEXO-A).
4.6 Limitações do Estudo
Como limitação do estudo ressalta-se a dificuldade de acesso aos prontuários dos sujeitos
que fizeram parte da amostra, uma vez que o preenchimento do formulário requeria a
coleta de informações descritas nos impressos que contém no prontuário dos mesmos,
tais como: procedimento cirúrgico, medicação em uso e motivos da interrupção da terapia
intravenosa.
4.7 Riscos e Benefícios
O estudo ora proposto segundo a Resolução 196/96 incorrerá em risco mínimo,
entretanto, trará inúmeros benefícios, considerando que contribuirá para a construção
do conhecimento dos princípios básicos da Enfermagem quanto ao procedimento para
realização da Punção Venosa Periférica.
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A apresentação e análise dos resultados foram obtidas através da tabulação dos
dados de um formulário (APÊNDICE-A), sendo esboçados em freqüências relativas e
absolutas, expostos em tabelas e gráficos, cujas análises estão fundamentadas na literatura,
mostrando a incidência das complicações em punção venosa periférica entre pacientes
cirúrgicos de um Hospital de Grande Porte da Cidade do Recife em 2011.
Tabela. 01 – Caracterização sóciodemográfico dos pacientes cirúrgicos. Recife 2011.
Dados
IDADE
18- 25 anos
26 – 35 anos
36 – 45 anos
46 - 55 anos
> 56 anos
SEXO
MASCULINO
FEMININO
ESTADO CIVIL
SOLTEIRO
CASADO
UNIÃO CONSENSUAL
VIÚVO
RENDA FAMILIAR
01 – 02 SM
03 – 04 SM
05 – 06 SM
ESCOLARIDADE
ENSINO FUNDAMENTAL
INCOMPLETO
ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
ENSINO MÉDIO COMPLETO
N =30
%
09
11
05
03
02
22
08
16
10
03
01
27
02
01
15
30,0
36,6
16,7
10,0
6,6
73,3
26,7
53,3
33,3
10,0
3,3
90,0
6,7
3,3
50,0
04
01
10
13,3
3,4
33,3
Os dados da tabela 01 referem-se às características sóciodemográficos dos pacientes
internados na clínica cirúrgica de um hospital de grande porte da cidade de Recife em
2011, compostas por idade, sexo, estado civil, renda familiar e nível de escolaridade.
Dentre os entrevistados, 36,6% (11) possui idade entre 26 e 35 anos, 73,3% (22) são do
sexo masculino, 53,3% (16) são solteiros, 90% (27) possuem uma renda familiar de 1 a 2
salários mínimos e 50% (15) com ensino fundamental incompleto.
Segundo Pereira; Zanetti, (2000), apud, Norwood et al. , (1991), a idade é um grande
fator de risco para infecção, vendo que a predisposição altera a defesa do indivíduo,
deixando-o susceptível a infecção.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Tabela. 02 – caracterização clínica dos pacientes segundo procedimento cirúrgico.
Recife 2011.
Procedimento
Toracotomia exploradora
Laparotomia exploradora
Hérnia incisional
Colostomia
Nefrectomia
Colecistectomia
Salpingectomia
Tireoidectomia
N = 30
10
07
03
02
02
04
01
01
%
33,3
23,3
10,0
6,7
6,7
13,3
3,3
3,3
Os dados da tabela 02 referem-se à caracterização clínica dos pacientes segundo
procedimento cirúrgico, Recife 2011.
No estudo realizado, observa-se que a maioria dos sujeitos da amostra pertencia à
cirurgia geral, sendo que 33,3% (10) da amostra foi cirurgia de grande porte, obrigando
os pacientes a uma longa permanência na unidade hospitalar, tendo assim a necessidade
de realizar várias punções venosas periférica com o prolongamento da internação.
O paciente no período pós-operatório necessita de cuidados específicos, pois o mesmo
está sujeito a apresentar possíveis complicações, a enfermagem tem a responsabilidade
de manter a via intravenosa permeável, inspecionando diariamente o sítio da punção
para detectar precocemente o aparecimento de tais complicações (GALVÃO; SAWADA;
ROSSI, 2002).
Gráfico. 01 – distribuição dos principais acessos
venosos periféricos puncionados. Recife 2011.
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Tabela. 03 – Distribuição das principais medicações prescritas conforme finalidade e
necessidade dos pacientes cirúrgicos. Recife 2011.
Hidratação
Soro Fisiológico 0,9%
Soro Glicosado 5%
Soro Ringer Lactato
Sem Hidratação
Antibioticoterapia
Cefalosporinas (1ª geração)
Cefalosporinas (3ª geração)
Cefalosporinas (4ª geração)
Quinolonas
Carbamazepinicos
Analgesia
Dipirona
Tenoxican
Tramal
Anti-emético
Metoclopramida
Não usaram anti-emetico
•
Respostas múltiplas de 30 sujeitos
n = 30
%
15
06
04
05
06
04
03
08
04
28
13
09
19
11
50,0
20,0
13,3
16,7
20,0
13,3
10,0
26,7
13,3
93,3
43,3
30,0
63,3
36,7
A tabela 03 mostra a distribuição das principais medicações prescritas conforme finalidade
e necessidade dos pacientes cirúrgicos.
O estudo mostra que, 83,3% (25) dos sujeitos fizeram uso de hidratação venosa e 16,7%
(05) usaram o cateter apenas para medicação, quanto ao uso de antibioticoterapia foi
dividido por grupos de acordo com o achado, 20,0% (06) usaram Cefalotina, 13,3% (04)
Rocefin, 10,0% (03) Maxcef, 26,7% (08) Ciprofloxacino e 13,3% (04) fizeram uso de
Tienan.
Em relação à analgesia, foi visto que 100% (30) da amostra fizeram uso, para
minimizar a dor, tendo em vista que os pacientes estavam no período pós-operatório,
pois necessitam fazer uso de analgésicos para minimizar o sofrimento, ainda para alguns
pacientes o uso de mais de um analgésico se fazia necessário.
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Incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um hospital de grande porte da Cidade do Recife
No gráfico 01 mostra os principais acessos puncionados de acordo com sua localização
anatômica.
O estudo mostrou que em 31% (09) da amostra puncionada, foi utilizada a veia
radial, seguido da veia cefálica 23% (07), metacarpais dorsais 20% (06), 7% antebraqueal
(2) e 3% (1) na veia braqueal e ulnar.
A literatura preconiza a realização da punção de forma ascendente, no momento em que o
profissional faz a escolha do sítio para realizar a punção, é importante que seja priorizado
as veias mais distais, pois em caso de complicações as veias proximais possam ser
utilizadas no mesmo membro (SMELTZER et al 2009).
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Os anti-eméticos foram utilizados em 63,3% (19) dos pacientes que fizeram parte
da amostra.
É da responsabilidade da equipe de enfermagem a administração de medicação
seguida da prescrição médica, onde na maioria das vezes esta prática é realizada pelos
técnicos e auxiliares de enfermagem supervisionados pelo enfermeiro (COIMBRA;
CASSIANI, 2001).
Segundo Arreguy-sena & Carvalho, (2007) apud, Arreguy, (2002), existe relações entre a
administração de algumas medicações e/ou líquidos com algumas complicações no local
da punção, e que dependendo de sua concentração ou técnica de administração, pode
causar lesões ou traumatizar a rede venosa.
Gráfico. 02 – Distribuição dos tipos de informações disponíveis na fixação dos acessos
venosos periféricos. Recife 2011.
O gráfico 02 refere-se ás informações disponíveis na fixação do acesso puncionado, como:
data e nome do profissional.
O estudo mostrou que, 77% (23) da amostra não havia nenhum tipo de identificação,
o que tornou difícil saber com clareza o nº do cateter, a data em que foi realizada a punção
e o respectivo profissional que realizou o procedimento.
Segundo Batalha; Costa; Almeida, (2010), após realizar a fixação do cateter é importante
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Tabela. 04 – caracterização do acesso venoso periférico conforme permanência do
cateter in situ e nova punção no período de 72hs. Recife 2011.
Tempo de permanência
12 – 24 h
24 – 36 h
36 – 48 h
48 – 60 h
60 – 72 h
Houve nova punção no período de 72h
Não
Sim
N = 30
02
05
10
04
09
18
12
%
6,7
16,7
33,3
13,3
30,0
60,0
40,0
Na tabela 04 são descritos o tempo de permanência do cateter in situ, assim como a
necessidade de uma nova punção, evidenciada pela observação da equipe de enfermagem,
já que são eles os profissionais que acompanham a maior parte do tempo os pacientes.
O presente estudo mostrou que, 30% (09) da amostra permaneceram com cateter
in situ, sem manifestar nenhum sinal de complicação até 72hs após punção, na maioria
dos pacientes o aparecimento das complicações foi evidenciada no período entre 36 a 48
horas, em contrapartida a literatura afirma que a maior incidência é no período maior que
72 horas após a punção. (PEREIRA; ZANETTI; RIBEIRO, 2001).
Segundo Lundgren et al. , (1993), a equipe de enfermagem tem como prioridade, traçar
um plano de assistência relacionado ao cuidado com o acesso venoso periférico, que após
de sua inserção, tem como importância sua manutenção. No entanto, para Lundgren;
Jorfeldt; EK, (1993), cabe ao enfermeiro acompanhar diariamente os pacientes submetidos
à punção venosa periférica, atentando para os fatores relacionados com o tempo de
permanência do cateter e a sua fixação.
Com relação à necessidade de nova punção, 60% (18) não necessitaram ser reinstalado
o cateter, por motivo de o médico passar as medicações para serem administradas por via
oral, ou por motivo de alta hospitalar, para Bregenzer et al. (1998), a realização de novas
punções, além de causar desconforto ao paciente, gera custo desnecessário.
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Incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um hospital de grande porte da Cidade do Recife
identificar a punção com o nº do cateter, data e hora da punção e nome do profissional que
realizou o procedimento, pois facita o acompanhamento dos outros profissionais, e é da
responsabilidade da equipe este cuidado.
Revista Conceito A | Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso
Gráfico. 03 – distribuições das principais complicações detectadas nos pacientes
cirúrgicos no período no período de 12 a 72 horas. Recife 2011.
O gráfico 03 mostra o índice de complicações relacionado com o tempo de permanência
do cateter in situ.
O estudo mostra que as variáveis das complicações são acima do esperado, pois apenas
23% (07) da amostra não apresentaram complicações, a dor relatada pelo paciente
foi uma das complicações que mais se evidenciou na presente pesquisa 26% (08) dos
entrevistados, podendo averiguar qual a causa e o que poderia fazer para minimizar o
sofrimento e melhorar a qualidade da assistência prestada.
No estudo realizado por Pereira; Zanetti; Ribeiro; (2002), pode observar que a dor foi
evidenciada por alguns pacientes durante a manutenção do acesso venoso periférico,
mostrando que a observação durante sua permanência é um fator contribuinte para
prevenção de complicação relacionada com o cateter in situ.
Em 17% (23) dos pacientes foi evidenciado infiltração que também é um dos motivos
pelo qual leva a substituição da punção venosa periférica, e é uma complicação que causa
desconforto, queimação e dor no local, devido o acúmulo de líquidos que são infundidos
nos tecidos próximos da veia puncionada (NASCIMENTO; SOUZA, 1996).
A flebite é uma das complicações da terapia intravenosa que pode ser classificada entre,
química, infecciosa e mecânica, dentre tais complicações a mecânica ocorre com mais
freqüência, decorrente de respostas desde a técnica durante a inserção, posicionamento
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa permite-nos observar que a maioria dos pacientes que fizeram parte
da amostra pertencia à cirurgia geral, do sexo masculino, solteiro, com idade entre 18 e 56
anos, renda familiar entre um a dois salários mínimos e ensino fundamental incompleto.
De acordo com a localização anatômica da inserção do cateter, (09) da amostra puncionada,
foi utilizada a veia radial, seguido da veia cefálica 23% (07), metacarpais dorsais 20%
(06), 7% antebraqueal (2) e 3% (1) na veia braqueal e ulnar.
Em relação à identificação da punção, 77% (23) da amostra não havia nenhum tipo de
identificação, o que tornou difícil saber com clareza o nº do cateter, a data em que foi
realizada a punção e o respectivo profissional que realizou o procedimento e que em
contrapartida a literatura enfatiza a importância da identificação da punção.
Dentre as variáveis, as complicações são acima do esperado, pois apenas 23% (07)
da amostra não apresentaram complicações, a dor relatada pelo paciente foi uma das
complicações que mais se evidenciou na presente pesquisa 26% (08) dos entrevistados,
podendo averiguar qual a causa e o que poderia fazer para minimizar o sofrimento desses
pacientes.
Acreditamos que este estudo contribuirá para um planejamento no que diz respeito a
uma assistência com qualidade, alcançando melhores resultados, de modo a oferecer um
atendimento mais efetivo, passando credibilidade focada nas necessidades dos pacientes.
7. RECOMENDAÇÕES
A equipe de enfermagem para uma reflexão de modo pelo qual os procedimentos técnicos
que são tão repetitivos na nossa prática diária estão sendo realizados, tendo em vistas a
reformulação dos paradigmas que vem sendo adotados para sua educação.
Aos enfermeiros, para promover capacitação aos técnicos e auxiliares de enfermagem
para que haja mais dedicação e um melhor desempenho profissional, garantindo aos
clientes um atendimento com qualidade
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Incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um hospital de grande porte da Cidade do Recife
inadequado do cateter ou no momento da retirada, e que na maioria das vezes só são
percebido os sinais e sintomas no período entre 48 a 72 horas após a introdução do cateter
ou retirada do mesmo (JESUS; SECOLI, 2007) apud, (GORSKI; CZAPLEWSKI 2004).
Revista Conceito A | Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso
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Incidência de complicações em punção venosa periférica entre pacientes cirúrgicos de um hospital de grande porte da Cidade do Recife
www.unifesp.br/denf/acta/1996/9_1/pdf/art6.pdf Acesso
Revista Conceito A | Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso
APÊNDICE A:
Instrumento para coleta de dados
1 Dados de identificação:
1.1
Idade:_______ anos
1.2
Sexo: ( ) F ( ) M
1.3
Estado Civil: ( ) solteiro ( ) casado ( ) união consensual ( ) divorciado ( )
viúvo
1.4 Procedências (bairro):_____________________________________
1.5 Renda familiar:
( ) de 01 a 02 sm ( ) de 03 a 04 sm ( ) de 05 a 06 sm ( ) de 07 a 08 sm
( ) acima de 09 sm
1.6 Escolaridade:
( ) sem instrução ( ) Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental
completo ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino médio completo ( ) Ensino
superior incompleto ( ) Ensino superior completo
2 Dados específicos:
2.1 Diagnóstico clínico: _____________________________________________
2.2 Veia puncionada: ______________________________________________
2.3 Membro: (
) MSD
(
) MSE
2.4 Data da punção:______________________________________
2.5 Identificação da punção: sim ( ) não ( ) se sim quais informações disponíveis na
fixação?
______________________________________________________________________
_____
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2.6 Tipo de cateter utilizado na punção: ( ) Jelco ( )Escalpe
2.7 Tipo de medicação infundida:
( ) SF
( ) SG
( ) Ringer c/Lactato ( ) SGF
Antibióticos ( ) ______________________________________________________
Analgésicos ( )_______________________________________________________
Anti-eméticos ( ) _____________________________________________________
2.8 Complicações detectadas até 72 horas pós-punção:
( ) Flebite ( ) Infiltração ( ) Extravasamento ( ) Obstrução do cateter
( ) Dor ( ) Hematoma ( ) Hiperemia
2.9 Tempo de permanência do cateter in situ:
( ) de12-24 hs
( ) de 24-36 hs
( ) de 48-60 hs
( ) de 60-72 hs
( ) de 36-48 hs
2.10 Houve nova punção periférica no período de 72 horas: ( ) sim ( ) não
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APÊNDICE B:
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES EM PUNÇÃO VENOSA
PERIFÉRICA ENTRE PACIENTES CIRÚRGICOS DE UM
HOSPITAL DE GRANDE PORTE DA CIDADE DO RECIFE
Autor: Eduardo José Taveira de Santana e Midian Bezerra da Silva
Orientadora: Emanuela Batista Ferreira, Ms.
Fone: 85463767/ 87166018
O objetivo do estudo ora proposto é investigar a incidência de complicações em punção
venosa periférica entre pacientes internados em um hospital de grande porte da cidade
do Recife submetidos a cirurgias. Os dados serão coletados através de um formulário
contendo perguntas abertas, fechadas e mistas, podendo ser necessária a consulta ao
prontuário como recurso de validação das informações fornecidas por vossa senhoria. Os
dados serão utilizados para elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em
Enfermagem
Sua participação é voluntária e você poderá retirar-se do estudo a qualquer momento se
assim o desejar. Ele não incorrerá em ônus para você que também não receberá pagamento
pela sua participação.
As informações obtidas através do estudo terão caráter sigiloso, bem como será respeitada a
privacidade de seus participantes. Elas poderão ser divulgadas em eventos ou publicações
científicas, porém preservando a identidade de seus participantes.
O estudo se constitui em risco mínimo para a amostra como preconiza a resolução 196/96,
porém os resultados trarão inúmeros benefícios considerando que contribuirá para a
construção do conhecimento de enfermagem em geral.
Eu li e compreendi as informações acima descritas e concordo livremente em participar
do estudo em questão.
Data:___/___/___
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Entrevistado
Entrevistador
_________________________
Testemunha
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_________________________
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_______________________
Testemunha
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ANEXO-A
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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
HABILITAÇÃO EM COMERCIO EXTERIOR
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CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM EDUARDO JOSÉ