BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
Exercício 2012
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
Índice
Demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010
•
•
•
•
•
Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2010………………………………………………………………………………5
Demonstração dos Resultados Individuais em 31 de Dezembro de 2010………………………………………………………6
Demonstração dos Fluxos de Caixa Individuais em 31 de Dezembro de 2010………………………………………………...7
Demonstração das Alterações no Capital Próprio Individuais em 31 de Dezembro de 2010.………………………………….8
Anexo
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
Nota introdutória ................................................................................................................................................................. 9
Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras ............................................................................ 9
Principais políticas contabilísticas ..................................................................................................................................... 10
Activos fixos tangíveis ...................................................................................................................................................... 16
Activos intangíveis ............................................................................................................................................................ 17
Participações financeiras – método da equivalência patrimonial....................................................................................... 18
Participações financeiras – outros métodos ....................................................................................................................... 18
Accionistas/Sócios ............................................................................................................................................................ 18
Outros activos financeiros ................................................................................................................................................. 19
Inventários ......................................................................................................................................................................... 19
Clientes.............................................................................................................................................................................. 20
Adiantamentos a fornecedores .......................................................................................................................................... 20
Estado e outros entes públicos........................................................................................................................................... 20
Outras contas a receber...................................................................................................................................................... 21
Diferimentos...................................................................................................................................................................... 21
Caixa e depósitos bancários............................................................................................................................................... 21
Capital realizado................................................................................................................................................................ 22
Reserva legal ..................................................................................................................................................................... 22
Resultados transitados ....................................................................................................................................................... 22
Provisões ........................................................................................................................................................................... 22
Financiamentos obtidos ..................................................................................................................................................... 22
Outras contas a pagar ........................................................................................................................................................ 24
Fornecedores ..................................................................................................................................................................... 24
Adiantamentos de clientes ................................................................................................................................................. 24
Vendas e prestações de serviços ........................................................................................................................................ 25
Ganhos e perdas decorrentes dos investimentos financeiros ............................................................................................. 25
Custo das vendas ............................................................................................................................................................... 25
Fornecimentos e serviços externos .................................................................................................................................... 26
Gastos com o pessoal ........................................................................................................................................................ 26
Aumento /redução de justo valor ....................................................................................................................................... 26
Outros rendimentos e ganhos ............................................................................................................................................ 27
Outros gastos e perdas ....................................................................................................................................................... 27
Gastos/reversões de depreciação e de amortização ........................................................................................................... 27
Resultados financeiros....................................................................................................................................................... 28
Provisões do Exercício ...................................................................................................................................................... 28
Partes relacionadas ............................................................................................................................................................ 28
Eventos subsequentes ........................................................................................................................................................ 29
Informações exigidas por diplomas legais ......................................................................................................................... 29
-2-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
Demonstrações Financeiras Individuais
para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012
-3-
Entidade: BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
BALANÇO INDIVIDUAL em Dezembro de 2012
RUBRICAS
NOTAS
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
Participações financeiras - outros métodos
Accionistas/sócios
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos
Activo corrente
Inventários
Activos biológicos
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Outros activos financeiros
Caixa e depósitos bancários
DATAS
Dezembro 2012
Dezembro 2011
4
5
6
7
2.681.868,73
2.159,32
8.816,33
32.584,35
9
55.000,00
2.780.428,73
1.594.949,21
10
648.235,40
447.632,27
11
12
13
8
14
15
9
16
2.103.075,85
124.856,23
322.725,25
47.136,02
152.021,90
24.422,00
1.400.193,89
13.997,34
141.711,92
Total do activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
Interesses minoritários
Total do capital próprio
Passivo
Passivo não corrente
Provisões
Financiamentos obtidos
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Outras contas a pagar
17
20
21
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
1.551.718,17
1.830,36
8.816,33
32.584,35
23
24
13
8
21
22
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
123.142,42
3.545.615,07
6.326.043,80
120.631,76
41.140,22
22.499,10
785.782,93
2.973.589,43
4.568.538,64
90.000,00
18.000,00
2.101.699,96
90.000,00
18.000,00
1.620.334,12
(7.770,65)
2.209.699,96
392.037,10
1.720.563,47
619.136,49
2.601.737,06
2.339.699,96
36.879,99
1.482.136,60
31.611,66
953.108,48
1.519.016,59
984.720,14
1.189.059,13
52.938,97
35.855,17
5.097,69
363.853,16
558.486,03
950.925,07
2.205.290,15
3.724.306,74
6.326.043,80
1.244.118,54
2.228.838,68
4.568.538,64
114.687,64
11.648,94
122.729,86
44.127,03
NIF/ Matricula
503 270 520
0,00
ADMINISTRADOR
O Técnico Oficial de Contas
____________________________________
-4-
Entidade: BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO em Dezembro de 2012
PERIODOS
RENDIMENTOS E GASTOS
Dezembro 2012
Vendas e serviços prestados
25
Subsídios à exploração
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
26
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
6.319.225,42
Dezembro 2011
5.382.607,16
0,00
0,00
859,00
1.288,50
0,00
0,00
0,00
0,00
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
27
-4.628.264,58
-3.515.569,55
Fornecimentos e serviços externos
28
-917.816,44
-730.679,00
Gastos com o pessoal
29
-360.089,63
-344.860,68
0,00
0,00
Imparidade de inventários (perdas/reversões)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
0,00
0,00
35
1.009,76
-45.995,76
0,00
0,00
Aumentos/reduções de justo valor
30
0,00
-7.499,70
Outros rendimentos e ganhos
31
430.867,90
340.535,12
Outros gastos e perdas
32
-91.122,91
-98.494,92
754.668,52
981.331,17
-154.476,56
-85.615,23
0,00
0,00
600.191,96
895.715,94
Provisões (aumentos/reduções)
Imparidade de activos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
33
Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
0,00
0,00
-13.543,24
-137,38
586.648,72
895.578,56
Imposto sobre o rendimento do período
-194.611,62
-276.442,07
Resultado líquido do período
392.037,10
619.136,49
Juros e gastos similares suportados
34
Resultado antes de impostos
NIF/ Matricula
503 270 520
O Técnico Oficial de Contas
O ADMINISTRADOR
__________________________________________
-5-
Entidade: BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA
PERIODO FINDO em Dezembro de 2012
RUBRICAS
Notas
PERÍODOS
2012
2011
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
5.669.282,43
5.619.408,98
360.089,63
5.207.391,70
4.086.218,33
352.988,34
-310.216,18
768.185,03
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
194.611,62
167.198,85
Outros recebimentos/pagamentos
-533.036,09
-45.036,06
28.208,29
555.950,12
1.284.627,12
220.852,23
328,96
2.026,55
0,00
8.815,13
32.500,00
0,00
Caixa gerada pelas operações
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
A
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Recebimentos provenientes de:
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2.657,60
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Subsídios ao investimento
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4.594,87
s
1288,5
s
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
-1.317.456,98
-223.152,94
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
F
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C
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Pagamentos respeitantes a:
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3.830,68
s
13.543,24
73.242,16
130.000,00
40.000,00
626.608,18
-810,79
-662.640,51
331.986,39
Caixa e seus equivalentes no início do período
785.782,93
453.796,54
Caixa e seus equivalentes no fim do período
123.142,42
785.782,93
-662.640,51
-170.635,64
J
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o
o
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)
Efeitos das diferenças de câmbio
NIF/MATRICULA
503 270 520
O Técnico Oficial de Contas
O ADMINISTRADOR
_____________________________
-6-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, SA.
Demonstração das Alterações no Capital Próprio Individuais - Exercício de 2012
(Valores expressos em euros)
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
Capital Reservas
realizado
legais
Posição no Início do Período 2012
1
Alterações no período
Primeira adopção de novo referencial
contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações
financeiras
Realização do excendente de revalorização de
activos
Excedente de revalorização de activos
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
capital próprio
Resultado Integral
Outras
variações
no capital
próprio
Resultado
líquido do
exercício
Total do
capital
próprio
90.000,00
18.000,00
1.620.334,12
-7.770,65
0,00
619.136,49
2.339.699,96
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
481.365,84
7.770,65
0,00
-619.136,49
-130.000,00
0,00
0,00
481.365,84
7.770,65
0,00
-619.136,49
-130.000,00
3
392.037,10
392.037,10
4=2+3
-227.099,39
262.037,10
Operações com detentores de capital próprio
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
5
Posição no Fim do Período 2012
Resultados
transitados
0,00
0,00
2
Resultado Líquido do Período
Notas
Outras
reservas
6=1+2+3+5
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
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0,00
0,00
0,00
0,00
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0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
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0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
90.000,00
18.000,00
2.101.699,96
0,00
0,00
392.037,10
2.601.737,06
Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras
Ermesinde, 15 de Março de 2013
A ADMINISTRAÇÃO
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
© DFK & Associados
-7-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, SA.
Demonstração das Alterações no Capital Próprio Individuais - Exercicio de 2011
(Valores expressos em euros)
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
Capital
realizado
Posição no Início do Período 2011
Outras
variações no
capital
próprio
Resultado
líquido do
exercício
Total do
capital próprio
1.256.733,45
0,00
0,00
421.600,67
1.778.334,12
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
363.600,67
0,00
0,00
-363.600,67
0,00
0,00
0,00
363.600,67
0,00
0,00
-363.600,67
0,00
3
619.136,49
619.136,49
4=2+3
255.535,82
619.136,49
Operações com detentores de capital próprio
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
5
Posição no Fim do Período 2011
Resultados
transitados
10.000,00
2
Resultado Integral
Outras
reservas
90.000,00
Notas
1
Alterações no período
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização do excendente de revalorização de activos
Excedente de revalorização de activos
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
capital próprio
Resultado Líquido do Período
Reservas
legais
6=1+2+3+5
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
8.000,00
0,00
0,00
8.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-7.770,65
-7.770,65
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-58.000,00
0,00
0,00
-58.000,00
0,00
0,00
-50.000,00
0,00
-7.770,65
-57.770,65
90.000,00
18.000,00
1.620.334,12
-7.770,65
0,00
619.136,49
2.339.699,96
Para ser lido com as notas anexas às demonstrações financeiras
Ermesinde, 15 de Março de 2013
A ADMINISTRAÇÃO
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
© DFK & Associados
-8-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais
para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012
(Valores expressos em euros)
1. Nota introdutória
A Empresa BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, SA, foi constituída em 1994 , tem a sua sede na Rua Dr. Francisco da Silva Pinto,
120, em Ermesinde. A Empresa tem como atividade principal o Comércio de Pneus e de Peças para máquinas Industriais.
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
a) Referencial Contabilístico
Em 2012 as demonstrações financeiras da BOMPISO foram preparadas de acordo com o referencial do Sistema Normalização
Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF), adaptadas pela Comissão de Normalização
Contabilística (CNC) a partir das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – anteriormente designadas por normas
internacionais de contabilidade) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adoptadas pela União Europeia
(EU).
A adopção das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF) ocorreu pela primeira vez em 2010, pelo que a data de transição
do referencial contabilístico POC para este normativo é 1 de Janeiro de 2009, tal como estabelecido pela NCRF 3 – Adopção pela
primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
Nos termos dessa norma, os efeitos reportados à data de transição para as NCRF (1 de Janeiro de 2009) foram registados em capitais
próprios e estão descritos no quadro que segue, no qual se explicitam igualmente os ajustamentos efectuados nas últimas
demonstrações financeiras anuais apresentadas (31 de Dezembro de 2009).
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Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
b) Pressuposto da continuidade
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos
contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
c) Regime do acréscimo
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os rendimentos e ganhos são
reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os
montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Devedores e credores por
acréscimos e diferimentos” (Nota [ 15 ]).
d) Classificação dos activos e passivos não correntes
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são
classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as
‘Provisões’ são classificados como activos e passivos não correntes.
e) Passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a não ser que a possibilidade de
uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota.
f) Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumam.
g) Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são reflectidos nas
demonstrações financeiras.
Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
h) Derrogação das disposições do SNC
Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos excepcionais que
implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.
3. Principais políticas contabilísticas
As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas
politicas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário.
3.1. Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações financeiras da BOMPISO são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de apresentação.
As transacções em moeda estrangeira são transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio prevalecentes à data da
transacção.
Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à
data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos
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Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
resultados na rubrica “Gastos de financiamento”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros gastos ou perdas operacionais”,
para todos os outros saldos/transacções.
3.2. Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade
acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Anos de vida
útil
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Outros activos fixos tangíveis
5 - 20
4-8
3-7
3-7
2 - 10
1-4
As despesas com reparação e manutenção destes activos são consideradas como gasto no período em que ocorrem.
Os activos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/promoção, encontrando-se registados ao custo de
aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Estes bens são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de
venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros
rendimentos operacionais” ou “Outros gastos operacionais”, consoante se trate de mais ou menos valias.
3.3. Propriedades de investimento
As propriedades de investimento compreendem essencialmente edifícios e outras construções detidos para auferir rendimento e/ou
valorização do capital. Refira-se que estes bens não são utilizados na produção ou fornecimento de bens e serviços nem para fins
administrativos ou para venda no decurso da actividade corrente dos negócios.
As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado por avaliação anual efectuada por entidade
especializada independente. As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na
demonstração dos resultados do período, na rubrica “Variação de valor das propriedades de investimento”.
Os activos promovidos e construídos qualificados como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o
início da sua utilização. Até terminar o período de construção ou promoção do activo a qualificar como propriedade de investimento,
esse activo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica “Propriedades de investimento em desenvolvimento”. No
final do período de promoção e construção desse activo a diferença entre o custo de construção e o justo valor nessa data é registada
directamente na demonstração dos resultados na rubrica “Variação de valor das propriedades de investimento”.
Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização, nomeadamente manutenções, reparações, seguros e impostos
sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis), são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se referem.
As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas na rubrica
propriedades de investimento.
3.4. Activos intangíveis
Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade
acumuladas. Estes activos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa,
sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração dos resultados quando
incorridas.
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As despesas de desenvolvimento são capitalizadas, quando a Empresa demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e
iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros.As
despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como gasto do período em que são incorridas.
Os gastos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados na demonstração dos resultados quando
incorridos, excepto na situação em que estes gastos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração
de benefícios económicos futuros para a Empresa. Nestas situações estes gastos são capitalizados como activos intangíveis.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de
vida útil estimado, o qual corresponde genericamente a 5 anos, com excepção dos direitos de gestão de instalações, os quais são
amortizados de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem.
Nos casos de marcas e patentes, sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objecto de testes de
imparidade numa base anual.
3.5. Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas associadas nas quais a Empresa tenha uma influência significativa ou onde exerce o
controlo das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais - geralmente investimentos representando entre
20% a 50% do capital de uma empresa, são registados pelo método da equivalência patrimonial na rubrica ‘Investimentos financeiros
em equivalência patrimonial’.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado
pelo valor correspondente à participação da Empresa nos resultados líquidos das empresas associadas e participadas, por contrapartida
de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos, líquido de perdas de imparidade acumuladas.
Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na percentagem detida é considerado “Goodwil”, sendo
adicionado ao valor do balanço do investimento financeiro e a sua recuperação analisada anualmente como parte integrante do
investimento financeiro, e caso a diferença seja negativa (“Badwill”), após reconfirmação do processo de valorização e caso este se
mantenha na demonstração dos resultados.
É efectuada uma avaliação dos investimentos financeiros em empresas associadas ou participadas quando existem indícios de que o
activo possa estar em imparidade, sendo registada uma perda na demonstração dos resultados sempre que tal se confirme.
Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da empresa associada ou participadas excede o valor pelo qual o
investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da empresa associada não for
positivo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos para com a empresa associada ou participada, registando nesses
casos uma provisão na rubrica do passivo ‘Provisões’ para fazer face a essas obrigações.
Os ganhos não realizados em transacções com empresas associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse da Empresa nas
mesmas por contrapartida do investimento nessas entidades. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até
ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.
3.6. Imposto sobre o rendimento
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de [ 25%] sobre a matéria
colectável. Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda Derrama, incidente sobre o lucro tributável registado e cuja taxa
poderá variar até ao máximo de 1,5% bem como a tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código
do IRC. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado
contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico e fiscal, pode ser de natureza
temporária ou permanente.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais
durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto
quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que,
dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2007 a
2010 ainda poderão estar sujeitas a revisão.
A Empresa procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos activos
e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam
gerados lucros fiscais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas. Refira-se que esta avaliação baseia-se no
plano de negócios da Empresa, periodicamente revisto e actualizado.
3.7. Inventários
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As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao custo
de mercado, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. É registada uma imparidade para depreciação de
inventários nos casos em que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização.
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mãode-obra directa e gastos gerais.
3.8. Clientes e outros valores a receber
As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de
eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de imparidade acumuladas’, por forma a que as mesmas reflictam o
seu valor realizável líquido.
3.9. Activos financeiros detidos para negociação
Os activos financeiros detidos para negociação são reconhecidos na data em que são substancialmente transferidos, os riscos e
vantagens inerentes. São inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados por referência ao seu valor de mercado à
data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os ganhos ou perdas
provenientes de uma alteração no justo valor são registados no capital próprio, na rubrica “Reserva de justo valor” até o activo ser
vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou nas situações em que se entende existir perda por imparidade, momento em que o
ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração dos resultados.
Os activos financeiros disponíveis para venda em instrumentos de capital próprio que não têm preço de mercado cotado num mercado
activo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente mensurado são denominados “Outros investimentos” e encontram-se mensurados
pelo custo de aquisição deduzido de quaisquer perdas por imparidades acumuladas.
3.10.Activos não correntes detidos para venda
Os investimentos disponíveis para venda consideram-se aqueles que não são enquadráveis nem como “investimentos mensurados ao
justo valor” através de resultados nem como “investimentos detidos até à maturidade”. Estes activos são classificados como “activos
não correntes”, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses a contar da data de balanço.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda,
independentemente da data de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu justo valor, que é considerado como sendo o valor pago incluindo despesas de
transacção, no caso de investimentos disponíveis para venda.
Após o reconhecimento inicial, os “investimentos mensurados ao justo valor através de resultados” e os “investimentos disponíveis
para venda” são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço (medido pela cotação
ou valor de avaliação independente), sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.
Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao
custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos “investimentos disponíveis para venda” são registados no
capital próprio, na rubrica “Reserva de justo valor” até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que
o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento
em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração de resultados.
3.11.Caixa e equivalentes de caixa
Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com maturidades até três
meses. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”.
3.12.Capital social
As ações\ ordinárias são classificadas em capital próprio.
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Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas ações são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor
recebido resultante desta emissão. Os custos directamente imputáveis à emissão de novas ações ou opções, ou para a aquisição de um
negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte do valor da compra.
3.13.Provisões
A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que devam ser objecto de
reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários
para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer
pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.
3.14.Fornecedores e outras contas a pagar
As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é
substancialmente equivalente ao seu justo valor.
3.15.Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os
encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efectiva são registados na demonstração dos resultados de acordo com o
regime do acréscimo.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para diferir a
liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.
3.16.Locações
Os contratos de locação são classificados ou como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos
os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação ou como (ii) locações operacionais se através deles não forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.
A classificação das locações, em financeiras ou operacionais, é feita em função da substância económica e não da forma do contrato.
Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são
contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme
definido nas políticas 2.2. e 2.3. acima, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro contratual.
Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do activo fixo tangível são reconhecidos como gasto na
demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados numa
base linear durante o período do contrato de locação.
3.17.Rédito e regime do acréscimo
O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade
normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.
A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa obtenha benefícios
económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. O montante do rédito não é considerado
como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa
baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada
acordo.
Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços.
Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva
durante o período até à maturidade.
Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.
3.18.Reconhecimento do rédito em contratos de construção
A Empresa reconhece os resultados das obras de acordo com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo
a relação entre os custos incorridos em cada contrato até à data de balanço e a soma destes custos com os custos estimados para
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completar a obra. A avaliação do grau de acabamento de cada contrato é revista periodicamente tendo em consideração os indicadores
mais recentes de produção.
3.19.Subsídios
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser
recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber.
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento de projectos de investigação e desenvolvimento estão registados em
balanço na rubrica “Rendimentos a reconhecer” e são reconhecidos na demonstração dos resultados de cada exercício,
proporcionalmente às depreciações dos activos subsidiados.
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados, com o desenvolvimento de acções de formação
profissional, sendo os mesmos reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de
recebimento do subsídio.
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4. Activos fixos tangíveis
O movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis e respectivas depreciações, nos exercícios de 2012 e de 2011 foi o seguinte:
31 de Dezembro de 2011
Saldo em
01-Jan-11
Custo:
Terrenos e recursos
naturais
Edifícios e outras
construções
Aquisições
/ Dotações
31.265,98
Abates
Transferências
Revalorizações
Saldo em
31-Dez-11
0,00
0,00
0,00
0,00
31.265,98
196.453,24
0,00
0,00
0,00
0,00
196.453,24
Equipamento básico
217.417,84
18.200,00
0,00
0,00
0,00
235.617,84
Equipamento de transporte
193.166,75
11.673,85
0,00
0,00
0,00
204.840,60
Equipamento biológico
Equipamento
administrativo
Outros activos fixos
tangíveis
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
124.320,17
2.617,60
0,00
0,00
0,00
126.937,77
43.112,78
1.011,46
0,00
0,00
0,00
44.124,24
Investimentos em curso
1.224.238,39
11.923,76
0,00
0,00
0,00
1.236.162,15
2.029.975,15
45.426,67
0,00
0,00
0,00
2.075.401,82
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Depreciações acumuladas
Terrenos e recursos
naturais
Edifícios e outras
construções
71.403,93
14.437,38
0,00
-17.433,39
0,00
68.407,92
Equipamento básico
114.082,46
25.961,61
0,00
17.433,39
0,00
157.477,46
Equipamento de transporte
135.978,55
30.541,71
0,00
0,00
0,00
166.520,26
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
88.340,78
12.199,89
0,00
0,00
0,00
100.540,67
24.818,99
5.920,32
0,00
-1,97
0,00
30.737,34
434.624,71
89.060,91
0,00
-1,97
0,00
523.683,65
Equipamento biológico
Equipamento
administrativo
Outros activos fixos
tangíveis
31 de Dezembro de 2012
Saldo em
01-Jan-12
Custo:
Terrenos e recursos
naturais
Edifícios e outras
construções
Aquisições
/ Dotações
31.265,98
272.500,00
Abates
Saldo em
31-Dez-12
Transferências
Revalorizações
0,00
0,00
0,00
303.765,98
196.453,24
1.953.326,38
0,00
0,00
0,00
2.149.779,62
Equipamento básico
235.617,84
159.358,74
-33.872,35
0,00
0,00
361.104,23
Equipamento de transporte
204.840,60
0,00
0,00
0,00
0,00
204.840,60
Equipamento biológico
Equipamento
administrativo
Outros activos fixos
tangíveis
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
126.937,77
149.932,71
0,00
0,00
0,00
276.870,48
44.124,24
0,00
0,00
0,00
0,00
44.124,24
Investimentos em curso
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
839.239,67
2.535.117,83
-33.872,35
0,00
0,00
3.340.485,15
-16-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras
construções
68.407,92
49.578,08
0,00
0,00
0,00
117.986,00
Equipamento básico
157.477,46
53.304,21
-17.647,35
0,00
0,00
193.134,32
Equipamento de transporte
166.520,26
16.486,48
0,00
0,00
0,00
183.006,74
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100.540,67
28.461,26
0,00
0,00
0,00
129.001,93
30.737,34
4.750,09
0,00
0,00
0,00
35.487,43
523.683,65
152.580,12
-17.647,35
0,00
0,00
658.616,42
Equipamento biológico
Equipamento
administrativo
Outros activos fixos
tangíveis
5. Activos intangíveis
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, o movimento ocorrido nos activos intangíveis, foi o seguinte:
31 de Dezembro de 2011
Saldo em
01-Jan-11
Custo
Projectos de desenvolvimento
(i)
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Depreciações Acumuladas
Projectos de desenvolvimento
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Aquisições
/ Dotações
Abates
Transferências
Perdas por
imparidade
Saldo em
31-Dez-11
0,00
1.437,50
0,00
0,00
1.437,50
0,00
2.026,55
0,00
0,00
2.026,55
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
3.464,05
0,00
0,00
3.464,05
0,00
479,12
0,00
0,00
479,12
0,00
1.154,57
0,00
0,00
1.154,57
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.633,69
0,00
0,00
1.633,69
31 de Dezembro de 2012
Saldo em
01-Jan-12
Custo
Projectos de desenvolvimento
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Depreciações Acumuladas
Projectos de desenvolvimento
Software
Propriedade industrial
Outras activos intangíveis
Aquisições
/ Dotações
Abates
Transferências
Perdas por
imparidade
Saldo em
31-Dez-12
0,00
3.464,05
0,00
0,00
3.464,05
0,00
2.225,40
0,00
0,00
2.225,40
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
5.689,45
0,00
0,00
5.689,45
0,00
1.633,69
0,00
0,00
1.633,69
0,00
1.896,44
0,00
0,00
1.896,44
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
3.530,13
0,00
0,00
3.530,13
-17-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
6. Participações financeiras – método da equivalência patrimonial
Os saldos dos investimentos em empresas participadas e associadas, em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, apresentavam-se como
segue:
31 de Dezembro de 2011
Investimentos em
empresas associadas
Offipeças
Manutenções
Tecnicas, Lda.
Sede
Angola
Capita
is
própri
os
31Dez11
%
participaçã
o
Partes
de
capital
Goodwi
ll
Empréstim
os
Provisõe
s
-
25%
8.816,33
-
-
-
Empresa Y
-
0%
-
-
-
-
Empresa Z
-
0%
-
-
-
-
8.816,33
-
-
-
Saldo
em
31-Dez11
8.816,33
8.816,33
31 de Dezembro de 2012
Investimentos em
empresas associadas
Offipeças
Manut.Tecnicas, Lda
Empresa Y
Empresa Z
Sede
Angola
Capita
is
própri
os
31Dez12
%
participaçã
o
-
25%
0%
0%
Partes
de
capital
Saldo
em
31-Dez12
Goodwi
ll
Empréstim
os
Provisõe
s
8.816,33
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
8.816,33
0,00
0,00
8.816,33
0,00
0,00
0,00
8.816,33
7. Participações financeiras – outros métodos
Em 31 de Dezembro de 2012 a Empresa detém uma participação de 20.000 Euros na Empresa Megamundi e de 12.584.35 de ações da
Conduril, contabilizadas ao custo de aquisição.
8. Accionistas/Sócios
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Acionistas/Sócios” apresentava os seguintes saldos:
-18-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
31-Dez-12
Não corrente
31-Dez-11
Não
corrente
Corrente
Corrente
Activo
Outras Operações c/Associadas
Detalhe 2
Outros saldos devedores
-
47.136,02
-
-
-
-
47.136,02
-
-
Resultados atribuídos
Detalhe 2
-
-
-
7.000,00
-
Outros saldos credores
-
5.097,69
-
4.648,94
-
5.097,69
-
11.648,94
Passivo
9. Outros activos financeiros
Esta rubrica inclui, essencialmente, investimentos em instrumentos de capital próprio que não têm preço de mercado cotado num
mercado activo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente mensurado. Estes investimentos encontram-se mensurados pelo custo de
aquisição deduzido de quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, esta rubrica inclui investimentos nas seguintes entidades:
31-Dez-12
Não corrente
31-Dez-11
Corrente
Não corrente
Corrente
Acções da empresa BES
0,00
0,00
0,00
22.499,10
Acções da Norgarante
0,00
5.000,00
0,00
0,00
Acções
0,00
0,00
0,00
0,00
Emprestimos a Offipeças
Perdas por imparidade acumuladas
50.000,00
0,00
0,00
0,00
50.000,00
5.000,00
0,00
22.499,10
0,00
0,00
0,00
0,00
50.000,00
5.000,00
0,00
22.499,10
10. Inventários
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:
31-Dez-12
Mercadorias
31-Dez-11
648.235,40
447.632,27
Materias primas subsidiárias e de consumo
0,00
0,00
Produtos acabados
0,00
0,00
Obras em curso
0,00
0,00
648.235,40
447.632,27
0,00
0,00
648.235,40
447.632,27
Perdas por imparidades de inventários
-19-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
11. Clientes
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:
31-Dez-12
Não corrente
31-Dez-11
Corrente
Não corrente
Corrente
Clientes
Clientes conta corrente
0,00
2.080.836,02
0,00
1.386.284,17
Clientes conta títulos a receber
0,00
0,00
0,00
0,00
Clientes factoring
0,00
0,00
0,00
0,00
Clientes de cobrança duvidosa
0,00
120.636,61
0,00
133.025,17
0,00
2.201.472,63
0,00
1.519.309,34
0,00
-98.396,78
0,00
-119.115,45
0,00
2.103.075,85
0,00
1.400.193,89
Perdas por imparidade acumuladas
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por imparidade
acumuladas de clientes”, foram os seguintes:
Perdas por imparidades
Saldo a 1 de Janeiro
31-Dez-12
31-Dez-11
119.115,45
89.683,02
Aumento
Reversão
29.432,43
(20.718,67)
Regularizações
-
-
-
98.396,78
119.115,45
12. Adiantamentos a fornecedores
O saldo desta rubrica compreende os adiantamentos efectuados a fornecedores por conta de encomendas a satisfazer, que ascendem a
124.856.23.
13. Estado e outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo, apresentava os seguintes
saldos:
31-Dez-12
31-Dez-11
Activo
Imposto sobre o rend. das pessoas colectivas (IRC)
37.707,70
-
285.017,55
141.711,92
-
-
322.725,25
141.711,92
Imposto sobre o rend. das pessoas colectivas (IRC)
-
101.697,68
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
-
-
Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (IRS)
23.419,77
3.442,68
Segurança Social
12.435,40
9.547,28
-
-
35.855,17
114.687,64
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
Outros impostos e taxas
Passivo
Outros impostos e taxas
-20-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
14. Outras contas a receber
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:
31-Dez-12
31-Dez-11
Não corrente
Corrente
Não corrente
Corrente
Pessoal
-
-
-
-
Outros
-
152.021,90
-
120.631,76
-
152.021,90
-
120.631,76
-
-
-
-
-
152.021,90
-
120.631,76
Perdas por imparidade acumuladas
15. Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 os saldos da rubrica “Diferimentos” do activo e passivo foram como segue:
31-Dez-12
31-Dez-11
Diferimentos ( Activo)
Valores a facturar
-
-
Seguros pagos antecipadamente
-
4.772,54
Juros a pagar
-
-
Outros gastos a reconhecer
24.422,00
36.367,68
24.422,00
41.140,22
Rendimentos a reconhecer
-
-
Outros rendimentos a reconhecer
-
-
-
-
Diferimentos ( Passivo)
16. Caixa e depósitos bancários
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
31-Dez-12
Caixa
31-Dez-11
2.368,79
2.095,43
Depósitos à ordem
95.773,63
26.552,47
Depósitos a prazo
25.000,00
757.135,03
(…)
0,00
0,00
Outras
0,00
0,00
123.142,42
785.782,93
-21-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
17. Capital realizado
Em 31 de Dezembro de 2012 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 90.000 acções com o valor
nominal de 1,00 euros cada.
Identificação de pessoas colectivas com mais de 20% do capital
Não existem pessoas coletivas com uma participação no capital social superior a 20%.
18. Reserva legal
A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até
que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode
ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital. Dado que já foi alcançado esse
limite mínimo de 18.000.00 Euros, esse valor permanece inalterado.
19. Resultados transitados
Por decisão da Assembleia Geral, realizada em 25 de Março de 2013, foram aprovadas as contas do exercício findo em 31 de
Dezembro de 2012 e foi decidido que o resultado líquido referente a esse exercício tivesse a seguinte aplicação: distribuição aos
acionistas 110.000 euros, sendo o restante no valor de 282.037.10, transferido para Fundo de Reserva Livre.
Esta rubrica inclui ainda os ajustamentos decorrentes da transição do POC para o SNC, de acordo com o previsto na NCRF 3, tal como
referido na nota 2.
20. Provisões
O movimento ocorrido nas provisões acumuladas durante os exercícios findos em 31de Dezembro de 2012 e de 2011, foi o seguinte:
31-Dez-12
Saldo a 1 de Janeiro
Reforço no período (i)
Reduções no período
Utilizações (iii)
Saldo a 31 de Dezembro
(i)
31.611,66
5.268,33
36.879,99
Efetuado um reforço para outros devedores e credores
21. Financiamentos obtidos
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
-22-
31-Dez-11
15.048,33
16.563,33
31.611,66
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
31-Dez-12
Não corrente
Empréstimos bancários m.l.prazo (i)
31-Dez-11
Corrente
Não corrente
Corrente
600.494,25
210.941,73
0,00
0,00
Contas caucionadas (ii)
0,00
0,00
0,00
0,00
Contas bancárias de factoring ( iii)
0,00
0,00
0,00
0,00
Contas bancárias de letras descontadas (iv)
0,00
0,00
0,00
0,00
Descobertos bancários contratados (v)
0,00
81.812,33
0,00
0,00
80.455,56
Locações financeiras (vi)
881.642,35
71.099,10
953.108,48
(…)
0,00
0,00
0,00
0,00
Outros empréstimos (vii)
0,00
0,00
0,00
42.274,30
1.482.136,60
363.853,16
953.108,48
122.729,86
Os empréstimos bancários não correntes são reembolsáveis de acordo com os seguintes prazos de reembolso:
Prazos de reembolso
31-Dez-12
Menos de um ano
31-Dez-11
71.099,10
80.455,56
1 a 2 anos
113.798,61
71.189,33
3 a 4 anos
109.492,90
61.382,89
4 a 5 anos
60.115,40
105.750,06
Mais de 5 anos
593.936,15
714.786,20
948.442,16
1.033.564,04
(vi) Locações financeiras
Em 31 de Dezembro de 2012, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação financeira:
31 de Dezembro de 2012
Bens adquirdos com recurso a locação financeira
Custo de aquisição
Edifícios e outras construções
Depreciações
acumuladas
Valor líquido
contabilístico
2.050.109,36
106.745,36
1.943.364,00
Equipamento básico
43.855,73
37.575,60
6.280,13
Equipamento de transporte
16.930,48
56.048,85
39.118,37
Equipamento administrativo
-
-
-
Outros activos fixos tangíveis
-
-
-
Investimentos em curso
-
-
-
2.150.013,94
183.439,33
-23-
1.966.574,61
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
22. Outras contas a pagar
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Outras contas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte composição:
31-Dez-12
31-Dez-11
Não corrente
Corrente
Não corrente
Corrente
Remun. A liquidar
-
36.760,13
-
Fornecedores de Investimentos
-
511.535,28
-
36.221,13
461,89
Outras contas a pagar
-
10.190,62
-
7.444,01
-
558.486,03
-
44.127,03
23. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:
31-Dez-12
Fornecedores conta corrente
31-Dez-11
1.094.093,06
Fornecedores conta títulos a pagar
950.465,64
-
-
94.966,07
459,43
-
-
1.189.059,13
950.925,07
Fornecedores recepção e conferência
Fornecedores outros
31-Dez-12
Fornecedores
gerais
31-Dez-11
Grupo /
relacionados
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
Fornecedores conta corrente
1.094.093,06 €
- €
950.465,64 €
- €
- €
- €
- €
- €
94.966,07 €
- €
459,43 €
- €
- €
- €
- €
- €
1.189.059,13 €
- €
950.925,07 €
- €
Fornecedores conta títulos a pagar
Fornecedores recepção e conferência
Fornecedores outros
24. Adiantamentos de clientes
Nesta rubrica estão registados os adiantamentos efectuados por clientes por conta de vendas. Estes ascendem a 52.938.97.
-24-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
25. Vendas e prestações de serviços
As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2012 e de 2011 foram como segue:
31-Dez-12
Mercado
Externo
Mercado Interno
Vendas de mercadorias
Prestação de serviços
31-Dez-11
Total
Mercado
Interno
Mercado
Externo
Total
982.106,13
5.292.554,00
6.274.660,13
1.026.718,77
4.307.648,93
5.334.367,70
44.525,29
40,00
44.565,29
48.181,46
58,00
48.239,46
1.026.631,42
5.292.594,00
6.319.225,42
1.074.900,23
4.307.706,93
5.382.607,16
26. Ganhos e perdas decorrentes dos investimentos financeiros
O reconhecimento dos resultados (ganhos e perdas) das empresas participadas, nos exercícios de 2010 e de 2009, é apresentado no
quadro que segue:
31-Dez-12
Ganhos
Acções da Conduril
31-Dez-11
Perdas
Total
Ganhos
Perdas
Total
859,00
-
859,00
1.288,50
-
1.288,50
Empresa Y
-
-
-
-
-
-
Empresa Z
-
-
-
-
-
-
859,00
-
859,00
1.288,50
-
1.288,50
27. Custo das vendas
O custo das vendas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, é detalhado como segue:
31-Dez-12
Matériasprimas,
subsidiárias e
de consumo
31-Dez-11
Mercadorias
Total
Matériasprimas,
subsidiárias e
de consumo
Mercadorias
Total
Saldo inicial em 1 de Janeiro
-
447.632,77
447.632,77
-
464.580,88
464.580,88
Regularizações
-
-
-
-
-
-
Compras
-
4.828.867,71
4.828.867,71
-
3.498.620,94
3.498.620,94
-
(4.628.264,58)
(4.628.264,58)
-
(3.515.569,55)
(3.515.569,55)
-
648.235,90
5.276.500,48
-
447.632,27
3.963.201,82
Custo de vendas
Saldo final em 31 de
Dezembro
-25-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
28. Fornecimentos e serviços externos
A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, foi a seguinte:
31-Dez-12
Subcontratos
31-Dez-11
64.629,11
135.447,04
Serviços especializados
186.831,95
92.981,71
Materiais
169.807,74
157.810,78
Energia e fluídos
Deslocações, estadas e transportes
Serviços diversos (*)
34.437,61
21.830,49
374.578,86
266.712,51
87.531,17
55.896,47
Despesas de representação
39.890,78
19.866,46
Rendas e alugueres
19.948,74
16.325,82
Seguros
11.358,02
9.537,50
917.816,44
730.679,00
29. Gastos com o pessoal
A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2001, foi a seguinte:
31-Dez-12
Remunerações dos orgãos sociais
Remunerações do pessoal
31-Dez-11
52.500,00
46.500,00
210.083,95
203.129,33
Beneficios pós-emprego
-
-
Indemnizações
-
3.975,00
56.159,92
53.135,42
Encargos sobre remunerações
Seguros
3.071,27
2.355,87
Gastos de acção social
15.540,33
13.975,00
Outros gastos com pessoal
22.734,16
21.790,06
360.089,63
344.860,68
O número médio de empregados da Empresa no exercício de 2012 foi de
e no exercício de 2009 [14 ].
30. Aumento /redução de justo valor
Em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, o detalhe desta rubrica era segue:
31-Dez-12
31-Dez-11
Redução
Aumento
Total
Aumento
Redução
Total
Em instrumentos financeiros
-
-
-
7.499,70
-
7.499,70
Em investimentos financeiros
-
-
-
-
-
-
Em propriedades de investimento
-
-
-
-
-
-
Em activos biológicos
-
-
-
-
-
7,499.70
-
-
-
7.499,70
7.499,70
-
7.499,70
-26-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
31. Outros rendimentos e ganhos
Os outros rendimentos e ganhos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, foram como segue:
31-Dez-12
Rendimentos suplementares
31-Dez-11
382.750,34
330.157,80
5.377,79
1.856,06
Descontos de pronto pagamento obtidos
Recuperação de dívidas a receber
-
-
Ganhos em inventários
-
1.268,79
Rendimentos e ganhos em subsidiárias e associadas
-
-
22.985,18
2.657,60
Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros
Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros
-
-
19.754,59
4.594,87
430.867,90
340.535,12
Outros rendimentos e ganhos
32. Outros gastos e perdas
Os outros gastos e perdas, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, foram como segue:
31-Dez-12
Impostos
31-Dez-11
14.213,55
8.088,60
227,35
4,26
Dívidas incobráveis
-
-
Perdas em inventários
-
-
-
-
13.116,14
-
Descontos de pronto pagamento concedidos
Ganhos e perdas em subsidiárias e associadas
Gastos e perdas nos restantes ativos financeiros
Gastos e perdas em inv. não financeiros
Outros gastos e perdas
25,00
-
63.540,87
90.402,06
91.122,91
98.494,92
33. Gastos/reversões de depreciação e de amortização
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, os gastos com depreciações e amortizações apresentavam-se como
segue:
31-Dez-12
Gastos
Propriedades de
investimento
ativos fixos tangíveis
ativos intangíveis
31-Dez-11
Reversões
Total
Gastos
Reversões
Total
-
-
-
-
-
-
152.580,12
-
152.580,12
84.460,66
-
84.460,66
1.896,44
-
1.896,44
1.154,57
-
1.154,57
154.476,56
-
154.476,56
85.615,23
-
85.615,23
-27-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
34. Resultados financeiros
Os resultados financeiros, nos períodos de 2010 e de 2009, tinham a seguinte composição:
31-Dez-12
31-Dez-11
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros obtidos
-
-
Dividendos obtidos
-
-
Outros rendimentos similares
-
-
-
-
13.543,24
137,38
-
-
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros gastos e perdas de financiamento
Resultados financeiros
-
-
13.543,24
137,38
13.543,24
137,38
35. Provisões do Exercício
31-Dez-12
Provisões para outros devedores e credores
5.268,33
5.268,33
-
11.295,00
(6.278,09)
29.432,43
(1.009,76)
45.995,76
Provisões para cessação contratos de trabalho
Provisões para processos judiciais curso
31-Dez-11
36. Partes relacionadas
As transacções e saldos entre a Empresa e empresas relacionadas, em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, são apresentados no quadro
que segue:
Transacções
Vendas
31-Dez-12
31-Dez-11
1.376.239,79
170.448,50
Prestação de serviços
-
-
Compras de mercadorias
-
-
Serviços adquiridos
-
-
Saldos
Contas a receber
31-Dez-12
1.354.804,60
140.448,45
-
-
47.136,02
-
-
-
Contas a pagar
Empréstimos concedidos
31-Dez-11
Empréstimos obtidos
-28-
BOMPISO COMERCIO DE PNEUS, S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais
31 de Dezembro de 2012
Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam
contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis,
37. Eventos subsequentes
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de
Dezembro de 2012.
Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a
situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.
38. Informações exigidas por diplomas legais
A Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de
7 de Novembro.
Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a situação da Empresa
perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o exercício de 2012, a Empresa não
efectuou transacções com acções próprias, sendo nulo o n.º de acções próprias detidas em 31 de Dezembro de 2012.
Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que nada há a
indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.
O Técnico Oficial de Contas
O Administrador
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______________________________
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Anexo ao Balanço de 2012