BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
BALANÇOS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010
(Montantes expressos em milhares de Euros)
ACTIVO
Notas
Activo
bruto
30-06-2011
Amortizações,
provisões e
Imparidade
31-12-2010
Activo
líquido
Activo
líquido
Caixa e disponibilidades em bancos centrais
4
88.753
-
88.753
85.823
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
Activos não correntes detidos para venda
Outros activos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Activos por impostos correntes
Activos por impostos diferidos
Outros activos
5
6
9
10
11
7
12
13
14
15
16
16
17
50.223
129.138
126.873
67.285
7.146.461
9.540
36
142.638
7.467
29.783
509
42.456
140.924
(17)
(614)
(100.455)
(86.294)
(2.227)
(6.459)
(6.223)
50.206
129.138
126.259
67.285
7.046.006
9.540
36
56.344
5.240
23.324
509
42.456
134.701
45.484
94.136
132.242
287.587
7.119.509
4.798
9
55.953
4.444
23.324
589
38.650
143.658
Total do Activo
7.982.086
(202.289)
7.779.797
8.036.206
O Anexo faz parte integrante destes balanços.
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
Notas
30-06-2011
31-12-2010
Passivos financeiros detidos para negociação
7
111.276
69.532
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Derivados de cobertura
Provisões
Passivos por impostos correntes
Passivos por impostos diferidos
Outros passivos subordinados
Outros passivos
Total do Passivo
19
20
7
21
16
16
22
23
3.739.994
3.384.968
18.361
45.247
256
266
150.024
50.651
7.501.043
4.072.947
3.316.539
10.777
48.771
319
150.026
74.398
7.743.309
Capital
Prémios de emissão
Reservas de reavaliação
25
25
26
280.000
7.008
(876)
280.000
7.008
3.020
Outras reservas e resultados transitados
Resultado líquido do periodo
Total do Capital próprio
Total do Passivo e do Capital Próprio
26
26
572
(7.950)
278.754
7.779.797
11.724
(8.855)
292.897
8.036.206
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS INDIVIDUAIS
PARA OS SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010
(Montantes expressos em milhares de Euros)
Notas
Juros e rendimentos similares
Juros e encargos similares
27
28
90.788
(52.332)
42.202
38.456
491
17.909
(4.576)
132
286
92
(7)
4.401
514
21.382
(4.005)
(879)
119
464
(102)
4.460
60.930
60.409
37
38
13 e 14
21
(28.209)
(14.082)
(2.142)
3.129
(24.774)
(14.542)
(1.967)
(3.458)
21
21
21
(26.705)
(215)
(7.247)
2
(154)
(7.294)
8.269
(2.752)
2.096
(3.303)
852
(7.950)
5.818
29
30
31
32
33
34
35
36
Produto bancário
Custos com pessoal
Gastos gerais administrativos
Amortizações do exercício
Provisões líquidas de reposições e anulações
Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber
de outros devedores (líquidas de reposições e anulações)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações
Resultado antes de impostos
Impostos
Correntes
Diferidos
16
16
Resultado líquido do período
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações
30-06-2010
125.476
(83.274)
Margem financeira
Rendimentos de instrumentos de capital
Rendimentos de serviços e comissões
Encargos com serviços e comissões
Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda
Resultados de reavaliação cambial
Resultados de alienação de outros activos
Outros resultados de exploração
30-06-2011
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO INDIVIDUAL
PARA OS PERIODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes expressos em milhares de Euros)
Notas
Saldos em 31 de Dezembro de 2009
Aplicação do lucro do exercício de 2009:
Aumento de Capital
Transferência para reservas e resultados transitados
Transferência de reservas livres para reservas de reavaliação
Outros
Rendimento integral do 1º semestre de 2010
Aumento de Capital
Transferência de reservas de reavaliação para reservas livres
Transferência entre reservas de reavaliação e resultados transitados
Outros
Rendimento integral do 2º semestre de 2010
Saldos em 31 de Dezembro de 2010
Aplicação do lucro do exercício de 2010:
Transferência para reservas e resultados transitados
Outros
Rendimento integral do 1º semestre de 2011
Saldos em 30 de Junho de 2011
Prémios de
emissão
Capital
Reservas de
reavaliação
Outras reservas e resultados transitados
Reserva
Reserva
Resultados
Legal
Livre
transitados
Total
Resultado do
período
Total
220.000
7.008
1.617
14.132
12.486
(13.182)
13.436
4.591
246.652
50.000
-
-
2.195
(10)
(1.130)
459
-
(2.195)
-
4.132
10
(2.394)
4.591
(2.195)
10
(2.394)
(4.591)
5.818
50.000
2.294
270.000
7.008
2.672
14.591
10.291
(11.434)
13.448
5.818
298.946
10.000
-
-
(2.195)
1.675
(21)
889
-
2.195
-
(1.675)
19
(2.263)
2.195
(1.675)
19
(2.263)
(14.673)
10.000
(2)
(16.047)
280.000
7.008
3.020
14.591
12.486
(15.353)
11.724
(8.855)
292.897
-
-
(32)
(3.864)
-
-
(8.855)
32
(2.329)
(8.855)
32
(2.329)
8.855
(7.950)
(14.143)
280.000
7.008
(876)
14.591
12.486
(26.505)
572
(7.950)
278.754
O Anexo faz parte integrante desta demonstração.
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes expressos em milhares de Euros)
30-06-2011
30-06-2010
Resultado individual do período
(7.950)
5.818
Fundo de Pensões
Valor bruto
Impacto fiscal
(3.280)
951
(3.280)
886
Total
(2.329)
(2.394)
(5.403)
1.539
(3.864)
(1.538)
408
(1.130)
(14.143)
2.294
Activos financeiros disponíveis para venda
Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda
Impacto fiscal
Rendimento integral do período
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA INDIVIDUAIS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010
(Montantes expressos em milhares de Euros)
30-06-2011
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de juros e comissões
Pagamentos de juros e comissões
Pagamentos ao pessoal, incluindo Fundo de Pensões e fornecedores
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional
31-12-2010
143.204
(88.807)
(38.882)
(2.416)
4.221
236.778
(126.756)
(106.889)
(8.604)
3.708
17.320
(1.763)
(35.002)
(641)
220.175
49.859
(4.742)
1.155
199.550
34.130
141.546
(1.410.560)
20.883
(9.055)
230.804
(1.023.506)
41.744
7.584
(333.780)
76.106
(26.343)
(202.057)
(21.121)
930.008
259.986
28.253
(234.689)
995.069
Caixa líquida das actividades operacionais
13.435
(30.200)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Aquisições e alienações de activos tangíveis e intangíveis
Dividendos
(3.329)
491
(5.184)
514
Caixa líquida das actividades de investimento
(2.838)
(4.670)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Aumento de capital
Emissão de passivos subordinados
Reembolso de passivos subordinados
Pagamentos de juros e comissões
(2.938)
60.000
150.000
(170.000)
(4.110)
Caixa líquida das actividades de financiamento
(2.938)
35.890
7.659
1.020
131.317
138.976
130.297
131.317
Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais
(Aumentos) diminuições de activos operacionais
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em IC's
Crédito a clientes
Derivados de cobertura (justo valor positivo)
Outros activos
Aumentos/(diminuições) de passivos operacionais:
Passivos financeiros de negociação
Derivados de cobertura (justo valor negativo)
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes
Outros passivos
Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A. (BBVA Portugal ou Banco) foi constituído por
escritura pública em 1991, tendo iniciado a sua actividade em 28 de Junho de 1991. O Banco
está autorizado a operar de acordo com as normas aplicáveis à actividade bancária em Portugal.
O BBVA Portugal dedica-se à obtenção de recursos de terceiros, sob a forma de depósitos ou
outros, os quais aplica, juntamente com os seus recursos próprios, em todos os sectores da
economia, na sua maior parte sob a forma de concessão de empréstimos ou em títulos,
prestando ainda outros serviços bancários.
Conforme indicado na Nota 25, o Banco é detido pelo Grupo BBVA. O BBVA Portugal dispõe de
uma rede nacional de 94 balcões. Mantém também três sucursais na Madeira (duas sociedades
financeiras exteriores e uma sociedade financeira internacional).
2.
BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
2.1. Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras semestrais foram utilizadas políticas e critérios
contabilísticos semelhantes aos utilizados na preparação das demonstrações financeiras
relativas ao exercício de 2010.
As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações a partir dos livros e registos contabilísticos, mantidos de acordo com as Normas de
Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das
Instruções nº 9/2005 e nº 23/2004, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe
é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e
Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.
As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal
como adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional
pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do
Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes excepções
com impacto nas demonstrações financeiras do Banco:
1
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
i)
Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e
contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser
reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor;
ii)
Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo
definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do
Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações subsequentes (Nota 2.3. a)). Este regime
abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros
instrumentos de natureza análoga;
iii)
Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo
deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS I6 –
Activos fixos tangíveis.
Como excepção, é permitido o registo de reavaliações
legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em
“Reservas de reavaliação”.
iv)
Benefícios a empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do
impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios da Norma IAS 19 –
Benefícios aos empregados.
De acordo com os Avisos nº 4/2005, de 21 de Fevereiro e nº 12/2005, de 30 de
Dezembro, do Banco de Portugal, o reconhecimento em Resultados Transitados do
impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2004, decorrente da transição
para as Normas Internacionais de Relato Financeiro pode ser atingido através da
aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de
2009, com excepção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade
e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse
plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2011. De acordo com o Aviso
nº7/2008, de 14 de Outubro, do Banco de Portugal o reconhecimento, em resultados
transitados, do impacto que, a 30 de Junho de 2008, ainda se encontrasse por
reconhecer, ao abrigo do plano de amortização estabelecido no anterior aviso, pode ser
atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes com
a duração adicional de três anos face à duração anteriormente prevista.
O acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em
data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser adicionado ao “Corredor”. O montante
acrescido ao “Corredor” resulta da aplicação das seguintes percentagens ao acréscimo
de responsabilidades acima referido:
2
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
-
Até 30 de Dezembro de 2006 - 100%;
-
De 31 de Dezembro de 2006 a 30 de Dezembro de 2007 - 95%;
-
De 31 de Dezembro de 2007 a 30 de Dezembro de 2008 - 85%;
-
De 31 de Dezembro de 2008 a 30 de Dezembro de 2009 - 70%;
-
De 31 de Dezembro de 2009 a 30 de Dezembro de 2010 - 55%;
-
De 31 de Dezembro de 2010 a 30 de Dezembro de 2011 - 40%;
-
De 31 de Dezembro de 2011 a 30 de Dezembro de 2012 - 20%; e
-
A partir de 31 de Dezembro de 2012 - 0%.
As demonstrações financeiras referem-se à actividade individual do Banco, tendo sido
elaboradas para aprovação em Assembleia-Geral de Accionistas e para dar cumprimento aos
requisitos de apresentação de contas determinados pelo Banco de Portugal. O Banco apresenta
igualmente contas consolidadas, preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de
Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, as quais reflectem de forma mais
adequada a sua situação financeira, os resultados das suas operações e os seus fluxos de
caixa. Os efeitos da consolidação de contas em 30 de Junho de 2011 consistem numa redução
do activo e do passivo nos montantes de 49.419 mEuros e 63.939 mEuros, respectivamente, e
no aumento dos capitais próprios (excluindo o resultado do exercício) e do resultado do
exercício em 5.400 mEuros e 9.121 mEuros, respectivamente.
As demonstrações financeiras individuais da Sede foram combinadas com as das Sucursais,
representando a actividade global do Banco. Todos os saldos e transacções entre a Sede e as
Sucursais foram eliminados neste processo.
2.2. Conversão de saldos e transacções em moeda estrangeira
As contas do Banco são preparadas de acordo com a divisa utilizada no ambiente económico em
que opera (denominada “moeda funcional”), nomeadamente o Euro.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas
na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários denominados
em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base na taxa de câmbio em vigor.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são reflectidas em resultados do
exercício, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, tal como
acções, classificados como disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica específica
de capital próprio até à sua alienação.
3
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
2.3. Instrumentos financeiros
a)
Crédito a clientes e valores a receber de outros devedores
No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo custo de aquisição, deduzido de
eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos incrementais
directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos são reconhecidos
em balanço ao custo amortizado, deduzido das seguintes provisões para riscos de crédito
de acordo com o Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, de 30 de Junho com as alterações
subsequentes emitidas pelo Banco de Portugal:
i)
Provisão para crédito e juros vencidos
Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que
apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens
provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e
são função crescente do período decorrido desde a entrada em incumprimento.
ii)
Provisão para créditos de cobrança duvidosa
Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos
concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou
que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. São
considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:
-
As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se
verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros,
pelo menos uma das seguintes condições:
.
Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros;
.
Estarem em incumprimento há mais de:
.
Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;
.
Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos
mas inferior a dez anos;
.
Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez
anos.
4
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da
constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao
crédito vencido dessas operações.
-
Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação
acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse
cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas
condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos
créditos vencidos.
O Banco regista ainda provisões adicionais para créditos de cobrança duvidosa, como
resultado de uma análise do valor estimado de realização de um conjunto de
empréstimos, não sendo esse excesso face aos níveis mínimos de provisionamento
aceite fiscalmente. Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o montante
de provisões adicionais face aos mínimos regulamentares exigidos para créditos de
cobrança duvidosa, incluindo a provisão para crédito indirecto, ascendia a 5.572
mEuros e 5.541 mEuros, respectivamente.
iii)
Provisão para risco país
Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e
extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de
Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com
excepção:
-
Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na
moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos
denominados nessa moeda;
-
Das participações financeiras;
-
Das operações com sucursais de instituições de credito de um país considerado
de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia;
-
Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no numero 1 do Artigo
15° do Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência;
-
Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que
cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal.
5
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
A necessidade de provisões é determinada por aplicação das percentagens fixadas em
Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios
segundo grupos de risco.
iv)
Provisão para riscos gerais de crédito
Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões”, e destina-se a fazer face a
riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados.
Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à
totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales:
-
1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a
particulares, cuja finalidade não possa ser determinada;
-
0,5% no que se refere ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou
operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel
se destine a habitação do mutuário;
b)
1% no que se refere ao restante crédito concedido.
Outros activos financeiros
Os restantes activos financeiros são registados na data de contratação pelo respectivo justo
valor, acrescido de custos directamente atribuíveis à transacção. Estes activos são
classificados no reconhecimento inicial numa das seguintes categorias definidas na Norma
IAS 39:
i)
Activos financeiros ao justo valor através de resultados
Esta categoria inclui activos financeiros detidos para negociação, os quais incluem
essencialmente títulos adquiridos com o objectivo de realização de ganhos a partir de
flutuações de curto prazo nos preços de mercado. Incluem-se também nesta categoria
os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles que cumpram os requisitos de
contabilidade de cobertura.
Os activos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor,
sendo os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente reflectidos em
resultados do exercício, nas rubricas de “Resultados de activos e passivos avaliados ao
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
justo valor através de resultados”. Os juros são reflectidos nas rubricas apropriadas de
“Juros e rendimentos similares”.
ii)
Aplicações em instituições de crédito
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num
mercado activo, e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de activos
financeiros. Dada a restrição imposta pelo Aviso nº 1/2005, esta categoria inclui apenas
valores a receber de outras instituições financeiras.
No reconhecimento inicial estes activos são registados pelo seu justo valor, deduzido
de eventuais comissões incluídas na taxa efectiva, e acrescido de todos os custos
incrementais directamente atribuíveis à transacção. Subsequentemente, estes activos
são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por
imparidade.
Reconhecimento de juros
Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efectiva, que permite calcular
o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa
efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros
estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao
valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.
iii)
Activos financeiros disponíveis para venda
Esta categoria inclui títulos de rendimento variável e fixo não classificados como activos
ao justo valor através de resultados, incluindo participações financeiras com carácter de
estabilidade,
bem
como
outros
instrumentos
financeiros
aqui
registados
no
reconhecimento inicial e que não se enquadrem nas restantes categorias previstas na
Norma IAS 39 acima descritas.
Os activos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com
excepção de instrumentos de capital próprio não cotados num mercado activo e cujo
justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade, que permanecem registados ao
custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são registados directamente em
capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso seja
determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para
proveitos ou custos do exercício.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Os dividendos de instrumentos de capital próprio classificados nesta categoria são
registados como proveitos na demonstração de resultados quando é estabelecido o
direito do Banco ao seu recebimento.
Justo valor
Conforme acima referido, os activos financeiros enquadrados nas categorias de Activos
financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são
registados pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou
passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e
interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.
O justo valor dos instrumentos financeiros é determinado com base nos seguintes critérios:
•
Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transaccionados em
mercados activos;
•
Cotações fornecidas por um órgão independente da função de negociação do Banco
Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
São fornecidos por esse órgão preços (bid prices) difundidos através de meios de
difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg e a Reuters, incluindo
preços de mercado disponíveis em transacções recentes e preços gerados por modelos
internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam
utilizados na definição de um preço para o instrumento financeiro, reflectindo as taxas
de juro de mercado e a volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado
ao instrumento.
c)
Derivados e contabilidade de cobertura
O Banco realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o
objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a
flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua
contratação. Adicionalmente, são reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respectivo
valor nocional.
O justo valor é apurado:
•
Com base em cotações obtidas em mercados activos (por exemplo, no que respeita a
futuros transaccionados em mercados organizados);
•
Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado,
incluindo cash-flows descontados e modelos de valorização de opções.
Durante o exercício de 2010, o Banco procedeu a uma alteração na forma de apresentação
dos instrumentos financeiros derivados nas suas demonstrações financeiras. Até 2009, as
diferentes componentes do justo valor de cada derivado (juro a receber, juro a pagar,
reavaliação) eram registadas como um activo ou um passivo, dependendo do seu valor. Em
31 de Dezembro de 2010, o justo valor de cada derivado é registado pela totalidade como
um activo ou um passivo, consoante o seu valor. Em 2011, muito embora as contas a 30 de
Junho não estejam ainda em linha com o procedimento efectuado em Dezembro último, é
intenção do BBVA adoptar esta metodologia até ao final do ano.
Derivados embutidos
Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são
destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma
IAS 39, sempre que:
•
As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam
intimamente relacionados com o contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39;
e
•
A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor,
com as variações no justo valor reflectidas em resultados.
Derivados de cobertura
Tratam-se de derivados contratados com o objectivo de cobertura da exposição do Banco a
um determinado risco inerente à sua actividade. A classificação como derivados de cobertura
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está
sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39.
Em 30 de Junho de 2010, o Banco apenas utiliza coberturas de exposição à variação do justo
valor dos instrumentos financeiros registados em balanço, denominadas “Coberturas de justo
valor”.
Para todas as relações de cobertura, o Banco prepara no início da operação documentação
formal, que inclui os seguintes aspectos:
•
Objectivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de
cobertura, de acordo com as políticas de cobertura de risco definidas pelo Banco;
•
Descrição do(s) risco(s) coberto(s);
•
Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;
•
Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.
Mensalmente, são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da
comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto
(na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade
de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo
entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma
a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura.
Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados
mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a
cobertura é eficaz, o Banco reflecte igualmente no resultado do exercício a variação no justo
valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é
reflectido em rubricas de “Resultados em activos e passivos avaliados ao justo valor através
de resultados”. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros
(como, por exemplo, swaps de taxa de juro) a periodificação de juros relativa ao período em
curso e os fluxos liquidados são reflectidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e
encargos similares”, da demonstração de resultados.
As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no activo e
passivo, respectivamente, em rubricas específicas.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
As valorizações dos elementos cobertos são reflectidas nas rubricas onde se encontram
registados esses activos e passivos.
Derivados de negociação
São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que
não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39,
incluindo:
•
Derivados contratados para cobertura de risco em activos ou passivos registados ao
justo valor através de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de
contabilidade de cobertura;
•
Derivados contratados para cobertura de risco que não constituem coberturas eficazes
ao abrigo da Norma IAS 39;
•
Derivados contratados com o objectivo de “trading”.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados
diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de
activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e
negativas são registadas nas rubricas “Activos financeiros ao justo valor através de
resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respectivamente.
d)
Imparidade de activos financeiros
Activos financeiros ao custo amortizado
O Banco efectua periodicamente análises de imparidade dos seus activos financeiros
registados ao custo amortizado, nomeadamente, às aplicações em instituições de crédito.
A identificação de indícios de imparidade é efectuada numa base individual.
Os seguintes eventos podem constituir indícios de imparidade:
•
Incumprimento das cláusulas contratuais, nomeadamente atrasos nos pagamentos de
juros ou capital;
•
Dificuldades financeiras significativas do devedor ou do emissor da dívida;
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(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
•
Existência de uma elevada probabilidade de declaração de falência do devedor ou do
emissor da dívida;
•
Concessão de facilidades ao devedor em resultado das suas dificuldades financeiras
que não seriam concedidas numa situação normal;
•
Comportamento histórico das cobranças que permita deduzir que o valor nominal nunca
será recuperado na totalidade; e
•
Dados indicativos de uma redução mensurável no valor estimado dos cash-flows
futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu registo inicial, embora essa
redução não possa ser identificada nos activos financeiros individuais do grupo.
Sempre
que
sejam
identificados
indícios
de
imparidade
em
activos
analisados
individualmente, a eventual perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor
inscrito no balanço no momento da análise e o valor actual dos fluxos de caixa futuros que se
espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efectiva original do
activo.
Activos financeiros disponíveis para venda
Conforme referido na Nota 2.3. b), os activos financeiros disponíveis para venda são
registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas directamente em
capital próprio, na “Reserva de justo valor”.
Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que
tenham sido reconhecidas na Reserva de justo valor devem ser transferidas para custos do
exercício sob a forma de perdas por imparidade.
Para além dos indícios de imparidade definidos para activos registados ao custo amortizado,
a Norma IAS 39 prevê os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de
capital:
•
Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente
tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera, e que indique
que o custo do investimento não venha a ser recuperado;
•
Um declínio prolongado e significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo.
Relativamente a estes critérios objectivos de imparidade, o Banco considera adequado um
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(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
prazo de 24 meses para efeitos do critério de desvalorização prolongada em instrumentos
financeiros face ao seu custo de aquisição. Adicionalmente, no que se refere ao critério de
desvalorização significativa, o Banco considera a existência de menos-valias potenciais
superiores a 50% do custo de aquisição do instrumento financeiro.
Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada uma análise da
existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda.
As perdas por imparidade em activos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo
que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por
imparidade são reflectidas na Reserva de justo valor.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de
capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o
Banco efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor
recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo,
descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do
exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem ser revertidas.
e)
Outras situações
De acordo com as NCA, certas comissões e outros custos e proveitos, pagos e recebidos,
relativos a operações de crédito e outros instrumentos financeiros são reconhecidos como
custos ou proveitos ao longo da operação.
2.4. Activos não correntes detidos para venda
Os activos não correntes, ou grupos de activos e passivos a alienar, são classificados como
detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser
recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um activo (ou grupo de
activos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes
requisitos:
•
A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;
•
O activo está disponível para venda imediata no seu estado actual;
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
•
Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a
classificação do activo nesta rubrica.
Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o
justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado
com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.
2.5. Outros activos tangíveis
Encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por
imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao
seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.
O Banco procedeu a reavaliações de imóveis e de equipamento ao abrigo do Decreto-Lei nº
49/91, de 25 de Janeiro, e do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro.
O aumento do valor líquido do imobilizado que resultou destas reavaliações foi registado na
rubrica “Reservas de reavaliação”. O valor líquido resultante das reavaliações efectuadas só
poderá ser utilizado para aumentos de capital ou cobertura de prejuízos, à medida do uso
(amortização) ou alienação dos bens a que respeita.
As amortizações são calculadas e registadas em custos do exercício numa base sistemática ao
longo do período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde ao período em que se espera
que o activo esteja disponível para uso, como segue:
Anos de
vida útil
Imóveis de serviço próprio
50
Despesas em edifícios arrendados
10
Mobiliário e material
8 - 10
Máquinas e ferramentas
5-8
Equipamento informático
4
Instalações interiores
5 - 10
Material de transporte
4
Equipamento de segurança
Os terrenos não são objecto de amortização.
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8 - 10
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(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Periodicamente são realizadas análises de evidência de imparidade em activos tangíveis de
acordo com a Norma IAS 36 – “Imparidade de activos”. Sempre que o valor líquido contabilístico
dos activos tangíveis exceda o seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade
com reflexo nos resultados do exercício. As perdas por imparidade podem ser revertidas,
também com impacto em resultados, caso em períodos seguintes se verifique um aumento do
valor recuperável do activo.
O Banco avalia periodicamente a adequação da vida útil estimada para os activos tangíveis.
Activos tangíveis disponíveis para venda
Os activos (imóveis, equipamentos e outros bens) recebidos por recuperações de créditos são
registados na rubrica “Outros activos”, dado que nem sempre se encontram em condições de
venda imediata e o prazo de detenção destes activos pode ser superior a um ano. Estes activos
são registados pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos
valores da dívida existente ou da avaliação do imóvel, à data da dação em cumprimento do
crédito. Estes imóveis são objecto de avaliações periódicas que dão lugar a perdas por
imparidade sempre que o valor decorrente dessas avaliações (líquido de custos de venda) seja
inferior ao valor por que se encontram contabilizados.
2.6. Locação financeira – como locador
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido,
sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos
contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.
O Banco não realizou operações de locação financeira na óptica do locatário.
2.7. Activos intangíveis
Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou
preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das actividades do Banco. Os
activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por
imparidade acumuladas.
As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da
vida útil estimada dos activos, a qual corresponde a um período de 3 anos.
As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício em que
são incorridas.
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(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
2.8. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Esta rubrica inclui as participações em empresas nas quais o Banco exerce um controlo efectivo
sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas actividades,
denominadas “filiais”. Normalmente o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do
capital ou dos direitos de voto.
Estes activos são registados pelo custo de aquisição, sendo objecto de análises de imparidade
periódicas.
Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição
pelas filiais.
2.9. Impostos sobre lucros
O Banco está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Colectivas (IRC). Porém, as Sucursais Financeiras Exteriores da Madeira
beneficiam, ao abrigo do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31
de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o disposto no
artigo 33º A do Estatuto dos Benefícios Fiscais, considera-se que pelo menos 85% do lucro
tributável da actividade global da entidade é resultante de actividades exercidas fora do âmbito
institucional da zona franca da Madeira.
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os
impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do
resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou
proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros
períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos
futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço
dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças
temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a
utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.
As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível do Banco correspondem a
provisões temporariamente não aceites para efeitos fiscais e valores associados às
responsabilidades com pensões.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem
em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas
ou substancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do
exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas
noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de activos financeiros
disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente reflectido por
contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
2.10.Provisões e passivos contingentes
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)
resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa
ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do
valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data de balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os
passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua
concretização seja remota.
As provisões para outros riscos e encargos destinam-se a fazer face a contingências fiscais,
legais e outras.
2.11.Benefícios a empregados
As responsabilidades com benefícios a empregados são reconhecidas de acordo com os
princípios estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores, com as adaptações
previstas nos Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 e nº 12/2005, conforme explicado na Nota
2.1..
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
O Banco subscreveu o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário,
pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e
sobrevivência. Adicionalmente, assume nos termos de políticas internas, compromissos
adicionais para com um conjunto de trabalhadores e reformados.
As pensões pagas ao abrigo do ACTV são função do tempo de serviço prestado pelos
trabalhadores e da retribuição constante da tabela do ACTV para a categoria profissional do
trabalhador à data da reforma, sendo actualizadas anualmente.
As responsabilidades do Banco incluem também os encargos com os Serviços de Assistência
Médico Social (SAMS) e o subsídio por morte.
A cobertura das responsabilidades do Banco é efectuada através da parcela do valor patrimonial
do Fundo de Pensões Grupo BBVA (Portugal) detida pelo Banco, do Fundo de Pensões Credit
(Portugal), e de contratos de rendas vitalícias celebrados entre o Banco e a Companhia de
Seguros Groupama Vida. O valor actual dos contratos de rendas vitalícias é determinado pela
BBVA Fundos utilizando pressupostos actuariais iguais aos utilizados no cálculo das
responsabilidades com pensões.
A responsabilidade reconhecida em balanço corresponde à diferença entre o valor actual das
responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões e dos
contratos de rendas vitalícias, ajustada pelos ganhos e perdas actuariais diferidos.
O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual utilizando o método
“Projected Unit Credit”, e pressupostos actuariais considerados adequados (ver Nota 18). A taxa
de desconto utilizada na actualização das responsabilidades reflecte as taxas de juro de mercado
de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas em Euros, e com prazos até ao
vencimento similares aos prazos médios de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros
utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao
rendimento esperado dos fundos de pensões, bem como os resultantes de alterações de
pressupostos actuariais, são diferidos numa rubrica de activo ou passivo (“Corredor”), até ao
limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor dos
fundos de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. Caso os ganhos e
perdas actuariais excedam o valor do corredor, deverá ser reconhecido em resultados, no
mínimo, um montante correspondente ao referido excesso dividido pelo diferencial entre a idade
média dos colaboradores no activo e a idade normal de reforma considerada no estudo actuarial.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades
decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode
ser adicionado ao “Corredor”. O montante acrescido ao “Corredor” resulta da aplicação das
seguintes percentagens ao acréscimo de responsabilidades acima referido:
-
Até 30 de Dezembro de 2006 - 100%;
-
De 31 de Dezembro de 2006 a 30 de Dezembro de 2007 - 95%;
-
De 31 de Dezembro de 2007 a 30 de Dezembro de 2008 - 85%;
-
De 31 de Dezembro de 2008 a 30 de Dezembro de 2009 - 70%;
-
De 31 de Dezembro de 2009 a 30 de Dezembro de 2010 - 55%;
-
De 31 de Dezembro de 2010 a 30 de Dezembro de 2011 - 40%;
-
De 31 de Dezembro de 2011 a 30 de Dezembro de 2012 - 20%; e
-
A partir de 31 de Dezembro de 2012 - 0%.
Na data de transição, o Banco adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1, de não recalcular
os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos (opção normalmente designada
por “reset”).
De acordo com o Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal, de 21 de Fevereiro, o aumento de
responsabilidades decorrente da introdução da IAS 19 estava a ser reconhecido através da
aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de
2009. No entanto, em Outubro de 2008, o Banco de Portugal emitiu o Aviso nº 7/2008 de acordo
com o qual o reconhecimento, em resultados transitados, do impacto que, a 30 de Junho de
2008, ainda se encontrasse por reconhecer, ao abrigo do plano de amortização estabelecido no
anterior aviso, pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações
uniformes com a duração adicional de três anos face à duração anteriormente prevista, pelo que
o Banco definiu um novo plano de amortizações uniformes a terminar em 31 de Dezembro de
2012.
O Aviso nº 4/2005 do Banco de Portugal determina ainda a obrigatoriedade de financiamento
integral pelos fundos das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo
de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no activo,
excepto quanto às responsabilidades ainda não amortizadas nos termos previsto no parágrafo
anterior.
O custo do exercício com pensões de reforma e encargos com saúde, incluindo o custo dos
serviços correntes, o custo dos juros e reformas antecipadas, deduzido do rendimento esperado,
bem como a amortização de ganhos e perdas actuariais, é reflectido pelo valor líquido na rubrica
apropriada de “Custos com pessoal”.
19
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
De referir que em 7 de Dezembro de 2010 foi apresentado ao Instituto de Seguros de Portugal
um projecto de extinção de quotas-partes da BBVA Gest – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A. (BBVA Gest) e BBVA Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de
Pensões, S.A. (BBVA Fundos) junto do Fundo de Pensões Grupo BBVA Portugal, o qual foi
aprovado em 23 de Dezembro de 2010 pelo Conselho Directivo do Instituto de Seguros de
Portugal, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 24.º e no n.º 6 do artigo 30.º do Decreto-Lei
n.º12/2006, de 20 de Janeiro.
A extinção em causa tem como origem a constatação de que sendo os trabalhadores afectos a
cada uma das sociedades gestoras, trabalhadores com vínculo laboral exclusivo ao BBVA
Portugal, cedidos às sociedades, a existência das quotas-partes de cada uma das sociedades é
dispensável, sendo o BBVA responsável pelos custos laborais dos seus trabalhadores, incluindo
nestes o financiamento do plano de pensões que os abrange.
A operação foi efectuada, por simplificação, com referência a 1 de Janeiro de 2010, tendo nesta
data as responsabilidades com pensões relativas aos empregados da BBVA Gest e BBVA
Fundos sido transferidas para o BBVA Portugal bem como as respectivas quotas-partes do
Fundo de Pensões. De referir que as responsabilidades se encontravam integralmente cobertas
pelas respectivas quotas-partes do Fundo de Pensões, pelo que esta transferência não
apresentou qualquer impacto em resultados ou capitais próprios para o Banco.
De referir que, com a publicação do Decreto-Lei nº 1-A/2011, de 3 de Janeiro, os colaboradores
do Banco que nesta data se encontravam no activo e eram beneficiários da Caixa de Abono de
Família dos Empregados Bancários (CAFEB) passaram a estar abrangidos pelo Regime Geral
da Segurança Social, no que se refere à cobertura das eventualidades de maternidade,
paternidade, adopção e benefício de reforma por velhice. Consequentemente, a partir dessa
data, o financiamento das responsabilidades com pensões de reforma por velhice deixa de estar
integralmente a cargo do Fundo de Pensões do Banco, passando a ser repartido com a
Segurança Social.
Desde 1 de Janeiro de 2011, os Bancos e os colaboradores começaram a pagar contribuições
para a Segurança Social (23,6% por parte dos Bancos e 3% por parte do empregados).
Outros benefícios de longo prazo
O BBVA Portugal tem ainda outras responsabilidades por benefícios de longo prazo a
trabalhadores, incluindo responsabilidades com prémios de antiguidade a pagar aos empregados
20
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
que completem quinze, vinte e cinco e trinta e cinco anos de serviço efectivo, de acordo com o
previsto na cláusula 150º do ACTV.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em
avaliações actuariais. No entanto, tal como previsto na Norma IAS 19, os ganhos e perdas
actuariais não podem ser diferidos, sendo integralmente reflectidos nos resultados do período.
Benefícios de curto prazo
Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo
seu desempenho, são reflectidos em “Custos com pessoal” no período a que respeitam, de
acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
2.12.Comissões
Conforme referido na Nota 2.3., as comissões recebidas relativas a operações de crédito e
outros instrumentos financeiros, nomeadamente comissões cobradas no início das operações,
são reconhecidas como proveitos ao longo do período da operação.
As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do
período de prestação do serviço ou de uma só vez, se resultarem da execução de actos únicos.
2.13.Valores recebidos em depósito
Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se
registados ao valor nominal.
2.14.Caixa e seus equivalentes
Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, o Banco considera como
“Caixa e seus equivalentes” o total das rubricas “Caixa e disponibilidades em bancos centrais” e
“Disponibilidades em outras instituições de crédito”.
2.15. Prestação de serviços de mediação de seguros
O Banco adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação aos
proveitos com a prestação do serviço de mediação de seguros - comissões. Assim, estes
proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu
21
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
recebimento. As comissões cujo pagamento ocorre em momento diferente do período a que
respeita são objecto de registo como valor a receber na rubrica “Outros activos”.
2.16.Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de
estimativas pelo Conselho de Administração do Banco. As estimativas com maior impacto nas
demonstrações financeiras individuais do Banco incluem as abaixo apresentadas.
Continuação do apoio concedido pelo Grupo BBVA ao BBVA Portugal em termos de
financiamento e gestão do risco de liquidez
O BBVA Portugal financia a sua actividade maioritariamente através dos fundos obtidos junto da
casa-mãe. As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto de
continuidade das operações, tendo em conta a intenção do Grupo BBVA de continuar a apoiar o
BBVA Portugal através da concessão de financiamento.
Determinação das responsabilidades por pensões
As responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência são estimadas utilizando
pressupostos actuariais e financeiros, nomeadamente no que se refere à mortalidade,
crescimento dos salários e das pensões e taxas de juro de longo prazo. Neste sentido, os
valores reais podem diferir das estimativas efectuadas.
Determinação de impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pelo Banco com base nas
regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a
legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de
diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento
dos órgãos responsáveis do Banco sobre o correcto enquadramento das suas operações o qual
é no entanto susceptível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais.
Valorização de instrumentos financeiros não transaccionados em mercados activos
De acordo com a Norma IAS 39, o Banco valoriza ao justo valor todos os instrumentos
financeiros, com excepção dos registados pelo custo amortizado. Na valorização de
instrumentos financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados os modelos e
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BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
técnicas de valorização descritos na Nota 2.3.. As valorizações obtidas correspondem à melhor
estimativa do justo valor dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na
Nota 2.3, de modo a assegurar uma adequada segregação de funções, a valorização destes
instrumentos financeiros é determinada por um órgão independente da função de negociação.
Na Nota 41 – Divulgações relativas a instrumentos financeiros, na secção “Justo valor”, é
apresentada a fonte utilizada pelo Banco no apuramento do justo valor dos instrumentos
financeiros.
Determinação de provisões para crédito, contas a receber e garantias e avales
No que respeita às provisões para crédito a clientes, contas a receber e garantias e avales
prestados, o Banco cumpre os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal (Nota 2.3.). No
entanto, sempre que considerado necessário estas provisões são complementadas de forma a
reflectir a estimativa do Banco sobre o risco de incobrabilidade associado aos clientes. Esta
avaliação é efectuada de forma casuística pelo Banco com base no conhecimento específico da
realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão.
Avaliação dos colaterais nas operações de crédito
As avaliações dos colaterais de operações de crédito, nomeadamente hipotecas de imóveis,
foram efectuadas com o pressuposto da manutenção de todas as condições de mercado
imobiliário, durante o período de vida das operações, tendo correspondido à melhor estimativa do
justo valor dos referidos colaterais na data da concessão do crédito. No entanto, periodicamente
de três em três anos, é efectuada a actualização das avaliações com base na localização e nos
índices imobiliários disponíveis.
2.17.Adopção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas
No exercício de 2010 o Banco adoptou na preparação das suas demonstrações financeiras as
normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente, desde que
endossadas pela União Europeia, com aplicação em exercícios económicos iniciados em ou
após 1 de Janeiro de 2010. As alterações mais relevantes foram as seguintes:
- IFRS 3 (Alterada) – “Concentrações de actividades empresariais” e IAS 27 –
“Demonstrações financeiras consolidadas e individuais” – A revisão efectuada ao
texto desta norma introduz alterações na mensuração e registo do “Goodwill” apurado
no âmbito de concentrações de actividades empresariais, quer no momento inicial,
quer na consideração do impacto de eventos posteriores a essa data com efeito no
justo valor da entidade adquirida e no tratamento contabilístico de aquisições
23
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
efectuadas em diversas fases. Adicionalmente, define o tratamento contabilístico a
adoptar no registo de transacções com acções de filiais, com e sem manutenção de
controlo. A adopção da norma revista é de aplicação obrigatória em exercícios
económicos iniciados em ou após 1 de Julho de 2009.
- IAS 39 – “Contabilidade de cobertura” (Emenda) – A revisão efectuada ao texto da
norma pretende clarificar determinados aspectos relacionados com a aplicação de
contabilidade de cobertura na componente de risco de inflação, assim como da
utilização de opções compradas em operações de cobertura de justo valor. É de
aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Julho de
2009.
Em 30 de Junho de 2011, encontravam-se disponíveis para adopção antecipada as seguintes
normas (novas e revistas) e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente,
endossadas pela União Europeia:
- IAS 32 – “Classificação dos direitos de emissão” (Emenda) - Em resultado da
alteração efectuada ao texto da norma, instrumentos derivados emitidos por uma
entidade com o objectivo de adquirir um número fixo de instrumentos do seu capital
próprio em troca de um valor previamente fixado, independentemente da divisa em
que seja acordada a transacção, deverão eles próprios ser reconhecidos como
instrumentos de capital e não como um passivo, desde que cumpram os restantes
requisitos de apresentação definidos pela norma para este efeito. A adopção desta
alteração é de aplicação obrigatória para exercícios económicos iniciados em ou após
1 de Fevereiro de 2010.
- IAS 24 (Alterada) – “ Entidades relacionadas” – A revisão efectuada ao texto da
norma introduz uma isenção parcial aos requisitos gerais de divulgação relacionados
com entidades nas quais o Estado exerça controlo, controlo conjunto ou influência
significativa. Neste âmbito, apenas serão de divulgação obrigatória os saldos e
transacções efectuadas directamente com o Estado ou com entidades relacionadas
com o Estado, cuja natureza ou montante (individual ou cumulativamente) apresentem
carácter significativo. A norma alterada é de aplicação obrigatória em exercícios
económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2011.
Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram ainda
emitidas as seguintes normas e interpretações, ainda não endossadas pela União Europeia:
- IFRS 9 – “Instrumentos financeiros” – Este normativo representa a primeira fase do
24
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
processo de alterações em curso ao IAS 39 – “Instrumentos financeiros: Classificação
e mensuração” e IFRS 7 – “Instrumentos financeiros: Divulgações”. O texto do novo
normativo introduz alterações aos actuais critérios de classificação e mensuração de
activos financeiros, sendo de destacar:
a)
Os instrumentos de dívida que sejam detidos com o objectivo de
recebimento dos fluxos contratuais (não sendo como tal geridos em função de
variações do seu justo valor), sendo esses fluxos representativos somente de
pagamentos de capital e juros sobre o montante do investimento inicial, deverão
ser mensurados pelo seu custo amortizado. Os instrumentos de dívida não
enquadráveis nestas características deverão ser mensurados pelo seu justo valor
por contrapartida de resultados do exercício;
b)
Os instrumentos de capital deverão ser mensurados ao justo valor por
contrapartida de resultados, encontrando-se disponível uma opção para
designação irrevogável destes instrumentos que não sejam detidos para
negociação, no momento do seu reconhecimento inicial, para mensuração ao
justo valor por contrapartida de capitais próprios. A utilização desta opção
determina que as posteriores valorizações do instrumento (incluindo valias
realizadas nas vendas mas excluindo dividendos recebidos) sejam integralmente
reconhecidos por contrapartida de uma rubrica de reservas;
c)
O enquadramento da classificação e mensuração de activos financeiros
com derivados embutidos deverá ser efectuado considerado a totalidade das
características do instrumento, deixando de ser possível proceder à separação do
derivado e do contrato de acolhimento;
d)
Encontra-se igualmente disponível uma opção de valorização ao justo
valor por contrapartida de resultados para instrumentos de dívida enquadráveis na
categoria de valorização ao custo amortizado, desde que em resultado desta
alteração se reduza de forma significativa uma inconsistência contabilística que de
outro modo subsistiria;
e)
Sendo
de
aplicação
retrospectiva,
deverão
no
entanto
serem
considerados no âmbito da classificação e mensuração dos activos financeiros de
acordo com os novos requisitos do IFRS 9 os factos e circunstâncias em vigor na
data da primeira aplicação (independente das circunstâncias e objectivos
considerados na data do reconhecimento inicial dos activos que permaneçam em
balanço na data de referência para adopção da norma).
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
A adopção desta norma é de aplicação obrigatória para exercícios económicos iniciados em ou
após 1 de Janeiro de 2013.
- IFRS 7 – “Instrumentos financeiros: Divulgações” (Emendada) – As alterações
introduzidas ao normativo pretendem clarificar as divulgações existentes relativas à
natureza e extensão dos riscos aos quais as entidades se encontram expostas devido
à utilização de instrumentos financeiros. Adicionalmente, pretendem melhorar a
qualidade das divulgações referentes a operações de transferência de activos
financeiros como são exemplo as operações de securitização. As alterações ao
normativo são de aplicação obrigatória para exercícios económicos iniciados em ou
após 1 de Julho de 2011.
Apesar de não se encontrar ainda disponível uma avaliação do impacto da adopção das normas
e interpretações acima referidas na preparação das demonstrações financeiras individuais do
Banco, o Conselho de Administração entende que a sua aplicação não apresentará um impacto
materialmente relevante para as mesmas.
3.
DIVULGAÇÕES POR SEGMENTOS
Nos termos requeridos pela Norma IFRS 8, as divulgações por segmentos operacionais do Banco
são apresentadas de seguida, de acordo com a informação analisada pela gestão do Banco:
-
Retail:
Refere-se
essencialmente
a
operações
canalizadas
pela
rede
de
balcões,
nomeadamente operações de concessão de crédito e captação de recursos, e serviços
disponibilizados por telefone e Internet de clientes particulares e empresas.
-
Corporate: São consideradas neste segmento operações com empresas com facturação igual
ou superior a 50 milhões de Euros, ou que pertençam a um grupo que reúna estas condições.
Esta actividade é suportada pela rede de balcões e serviços especializados, incluindo diversos
produtos, nomeadamente empréstimos e financiamento de projectos.
-
Mercados: Emissão, gestão, colocação e negociação de instrumentos financeiros para
cobertura de operações com clientes ou para a carteira de negociação.
-
Outros: Regista os custos e proveitos de estrutura não imputáveis a qualquer das áreas
anteriormente descritas.
26
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
No primeiro semestre de 2011 e em 2010, a distribuição dos resultados e das principais rubricas de
balanço por linhas de negócio é a seguinte:
Retail
Margem financeira
Outros resultados de exploração e outros
365
Outros
Total
22.770
17.250
-
-
491
491
5.618
2.350
4.563
802
13.333
Rendimentos de instrumentos de capital
Resultados de serviços e comissões
30 de Junho 2011
Mercados
Corporate
1.817
42.202
3.006
546
510
842
4.904
31.394
20.146
5.438
3.952
60.930
(31.271)
(6.207)
(3.902)
(911)
(42.291)
(1.256)
(730)
(156)
-
(2.142)
Provisões e imparidade
(20.112)
(2.107)
-
(1.572)
(23.791)
Resultado antes de impostos
(21.245)
11.102
1.380
1.469
(7.294)
5.630
(2.942)
(366)
(2.978)
(656)
(15.615)
8.160
1.014
(1.509)
(7.950)
Produto bancário
Custos com pessoal e gastos gerais administrativos
Amortizações do exercício
Impostos
Resultado líquido do período
Retail
Activos financeiros detidos para negociação
30 de Junho 2011
Mercados
Corporate
-
Outros
Total
-
129.138
-
129.138
108.073
-
18.186
126.259
15.678
21.900
12.943
16.764
67.285
4.428.483
2.570.447
-
47.076
7.046.006
Recursos de outras instituições de crédito
2.970.178
1.764.317
142.081
(1.136.582)
3.739.994
Recursos de clientes e outros empréstimos
1.473.983
936.103
-
974.882
3.384.968
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Retail
Margem financeira
30 de Junho 2010
Mercados
Corporate
Outros
Total
25.360
13.221
(360)
235
38.456
-
-
-
514
514
Resultados de serviços e comissões
5.932
1.790
9.366
289
17.377
Outros resultados de exploração e outros
3.254
954
(204)
58
4.062
34.546
15.965
8.802
1.096
60.409
(39.316)
Rendimentos de instrumentos de capital
Produto bancário
(31.570)
(3.726)
(3.149)
(871)
Amortizações do exercício
(1.710)
(130)
(127)
-
(1.967)
Provisões e imparidade
(7.948)
(730)
-
(2.179)
(10.857)
Resultado antes de impostos
(6.682)
11.379
5.526
(1.954)
8.269
1.771
(3.015)
(1.465)
258
(2.451)
(4.911)
8.364
4.061
(1.696)
5.818
Custos com pessoal e gastos gerais administrativos
Impostos
Resultado líquido do período
27
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Retail
Activos financeiros detidos para negociação
Corporate
-
-
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
31 de Dezembro 2010
Mercados
28.972
94.136
Outros
Total
-
94.136
106.260
-
25.982
132.242
86.849
153.197
18.569
287.587
Crédito a clientes
4.488.574
2.579.004
-
51.931
7.119.509
Recursos de outras instituições de crédito
3.116.264
2.000.315
247.333
(1.290.965)
4.072.947
Recursos de clientes e outros empréstimos
1.401.282
771.798
-
1.143.459
3.316.539
A totalidade da actividade do Banco é desenvolvida em Portugal.
4.
CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Caixa
Depósitos à Ordem no Banco de Portugal
Juros a Receber
31-Dez-10
19.785
68.931
37
18.348
67.430
45
88.753
85.823
A rubrica de depósitos à ordem em Bancos Centrais inclui os depósitos constituídos junto do Banco
de Portugal para satisfazer as exigências do Sistema de Reservas Mínimas do Sistema Europeu de
Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e
títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo destes os depósitos e os títulos de dívida de
instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC.
28
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
5.
DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
19.501
3
20.089
1
Depósitos à Ordem
No país
No estrangeiro
191
30.528
155
25.249
50.223
45.494
(17)
(10)
50.206
45.484
Provisões para risco-país (Nota 21)
6.
31-Dez-10
Cheques a Cobrar
No país
No estrangeiro
ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Títulos
Instrumentos de Capital
Instrumentos de Dívida
Instrumentos Financeiros Derivados (Nota 7)
O detalhe dos títulos incluídos nesta rubrica são detalhados no Anexo I.
29
31-Dez-10
7.423
7.960
113.755
5.100
17.266
71.770
129.138
94.136
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
7.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, estas operações encontram-se valorizadas de
acordo com os critérios descritos na Nota 2.3.. Nestas datas, o montante nocional e o valor
contabilístico apresentavam a seguinte desagregação:
Jun-11
Montante nocional
Derivados
de
cobertura
Derivados
de
negociação
Activos
detidos para
negociação
(Nota 6)
Total
Passivos
detidos para
negociação
Valor contabilístico
Activos por
derivados de
cobertura
(Nota 8)
Passivos por
derivados de
cobertura
(Nota 8)
Total
Instrumentos financeiros derivados
Mercado de balcão (OTC)
. Operações cambiais a prazo
Compra
Venda
. Swaps
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Opções
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Contratos de garantia de taxa
Caps
Floors
197.731
(202.607)
-
197.731
(202.607)
-
-
-
-
-
1.978.847
(1.978.847)
370.793
(370.793)
2.349.640
(2.349.640)
111.051
(109.135)
9.420
(17.449)
(6.113)
5.377
(3.706)
57.135
(55.463)
62.512
(59.169)
24
(124)
120
(912)
(892)
-
-
-
-
-
-
-
-
59.435
(52.312)
-
59.435
(52.312)
2.680
(2.017)
-
-
663
3.918
458.237
435.612
895.521
458.237
435.612
899.439
113.755
(111.276)
9.540
(18.361)
(6.342)
2.008
9.080
11.088
-
2.008
9.080
11.088
-
-
-
-
-
15.006
895.521
910.527
113.755
(111.276)
9.540
(18.361)
(6.342)
Transaccionados em bolsa
. Futuros
Taxa de juro
Cotações
30
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Dez-10
Montante nocional
Derivados
Derivados
de
de
negociação
cobertura
Valor contabilístico
Passivos
Activos por
detidos para
derivados de
negociação
cobertura
(Nota 8)
Activos
detidos para
negociação
(Nota 6)
Total
Passivos por
derivados de
cobertura
(Nota 8)
Total
Instrumentos financeiros derivados
Mercado de balcão (OTC)
. Operações cambiais a prazo
Compra
Venda
. Swaps
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Opções
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Contratos de garantia de taxa
Caps
Floors
-
-
-
-
-
359.191
(361.237)
-
359.191
(361.237)
1.984.977
(1.984.977)
355.670
(355.670)
2.340.647
(2.340.647)
4.337
(3.706)
54.407
(53.776)
58.744
(57.482)
-
-
-
57.748
(50.443)
-
57.748
(50.443)
-
-
-
-
-
466.252
442.912
915.054
631
466.252
442.912
915.685
71.770
(69.532)
4.798
(10.777)
(3.741)
2.005
6.485
8.490
-
2.005
6.485
8.490
-
-
-
-
-
923.544
631
924.175
71.770
(69.532)
4.798
(10.777)
(3.741)
69.672
(67.909)
4.162
(10.082)
(4.157)
-
(18)
636
(695)
(77)
-
(61)
-
-
(61)
2.098
(1.544)
-
-
554
Transaccionados em bolsa
. Futuros
Taxa de juro
Cotações
Os futuros apresentam liquidação financeira diária, pelo que, salvo situações específicas, o seu
saldo de balanço é nulo. Em 30 de Junho de 2011 e 30 de Dezembro de 2010, o justo valor das
operações cambiais a prazo e dos contratos de garantia de taxa encontra-se registado na rubrica
“Outros passivos - Outras contas de regularização - Outras operações a regularizar”, ascendendo a
4.678 mEuros e 2.018 mEuros, respectivamente (Nota 23).
31
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 30 de Junho de 2011 e 31
de Dezembro de 2010 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe (por montante nocional):
> 3 meses
<= 6 meses
<= 3 meses
Jun-11
> 1ano
<= 5 anos
> 6 meses
<= 1 ano
> 5 anos
Total
Instrumentos financeiros derivados
Mercado de balcão (OTC)
. Operações cambiais a prazo
Compra
Venda
. Swaps
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Opções
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Contratos de garantia de taxa
Caps
Floors
181.340
(185.686)
10.602
(11.038)
5.137
(5.232)
652
(651)
-
197.731
(202.607)
239.969
(239.969)
55.142
(55.142)
519.176
(519.176)
725.447
(725.447)
809.906
(809.906)
2.349.640
(2.349.640)
7.971
(4.628)
15.000
(15.000)
6.000
(6.000)
33.541
(33.541)
-
62.512
(59.169)
-
-
-
-
-
-
4.628
(3.928)
15.000
(9.064)
6.000
(5.923)
33.807
(33.397)
-
59.435
(52.312)
300.000
300.000
599.697
46.700
46.700
98.900
20.000
20.000
39.982
71.271
68.912
140.594
20.266
20.266
458.237
435.612
899.439
2.008
9.080
11.088
-
-
-
-
2.008
9.080
11.088
610.785
98.900
39.982
140.594
20.266
910.527
Transaccionados em bolsa
. Futuros
Taxa de juro
Cotações
32
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
> 3 meses
<= 6 meses
<= 3 meses
Dez-10
> 1ano
<= 5 anos
> 6 meses
<= 1 ano
> 5 anos
Total
Instrumentos financeiros derivados
Mercado de balcão (OTC)
. Operações cambiais a prazo
Compra
Venda
. Swaps
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Opções
Taxa de juro
Compra
Venda
Cotações
Compra
Venda
. Contratos de garantia de taxa
Caps
Floors
332.112
(333.991)
5.494
(5.546)
21.585
(21.700)
-
-
359.191
(361.237)
8.686
(8.686)
72.013
(72.013)
285.511
(285.511)
1.212.282
(1.212.282)
762.155
(762.155)
2.340.647
(2.340.647)
6.728
(5.466)
-
19.628
(19.628)
32.388
(32.388)
-
58.744
(57.482)
-
-
-
-
-
-
5.466
(5.078)
-
19.628
(13.110)
32.654
(32.255)
-
57.748
(50.443)
(229)
(52)
347.300
347.300
701.003
96.970
95.612
192.981
21.982
21.982
466.252
442.912
915.685
-
-
2.005
6.485
8.490
-
-
2.005
6.485
8.490
(229)
(52)
709.493
192.981
21.982
924.175
Transaccionados em bolsa
. Futuros
Taxa de juro
Cotações
33
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 30 de Junho de 2011 e 31
de Dezembro de 2010 por tipo de contraparte apresenta o seguinte detalhe:
Jun-11
Dez-10
Instrumentos financeiros derivados
. Operações cambiais a prazo - Compra
Instituições financeiras
Clientes
185.522
12.209
197.731
127.895
231.296
359.191
(190.406)
(12.201)
(202.607)
(130.159)
(231.078)
(361.237)
1.370.014
979.626
2.349.640
1.359.800
980.847
2.340.647
(1.370.014)
(979.626)
(2.349.640)
(1.359.800)
(980.847)
(2.340.647)
62.512
58.744
(59.169)
(57.482)
-
-
-
-
59.435
57.748
(52.312)
(50.443)
Instituições financeiras
229.119
233.126
Clientes
229.118
233.126
458.237
466.252
Instituições financeiras
217.806
221.456
Clientes
217.806
221.456
435.612
442.912
11.088
8.490
910.527
924.175
. Operações cambiais a prazo - Venda
Instituições financeiras
Clientes
Swaps taxa de juro - Compra
Instituições financeiras
Clientes
Swaps taxa de juro - Venda
Instituições financeiras
Clientes
Swaps cotações - Compra
Instituições financeiras
Swaps cotações - Venda
Instituições financeiras
Opções taxa de juro - Compra
Instituições financeiras
Opções taxa de juro - Venda
Clientes
Opções cotações - Compra
Instituições financeiras
Opções cotações - Venda
Clientes
Contratos de garantia de taxa - Caps
Contratos de garantia de taxa - Floors
Futuros e Forwards
Bolsa
34
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
8.
CONTABILIDADE DE COBERTURA
O BBVA Portugal utiliza instrumentos financeiros derivados para cobertura de riscos de taxa de juro e
taxa de câmbio resultantes da actividade com clientes, nomeadamente de depósitos estruturados e
de operações de crédito a taxa fixa.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os saldos contabilísticos dos elementos
cobertos e dos respectivos instrumentos de cobertura apresentam o seguinte detalhe:
Jun-11
Tipo de
cobertura
Montante
nominal
Elementos cobertos
Juros
Correcções
corridos
de valor
(Notas 11 e 20)
Valor
contabilístico
Montante
nocional
Instrumentos de cobertura
Juros
Prémios
Reavaliação
Justo
valor
(Nota 7)
Cobertura de justo valor
Crédito a taxa fixa
Depósitos estruturados
198.651
184.146
382.797
614
1.000
1.614
5.282
4.624
9.906
204.547
189.770
394.317
238.394
189.534
427.928
(130)
(796)
(926)
-
(3.307)
(4.588)
(7.895)
(3.437)
(5.384)
(8.821)
Dez-10
Tipo de
cobertura
Montante
nominal
Elementos cobertos
Juros
Correcções
corridos
de valor
(Notas 11 e 20)
Valor
contabilístico
Montante
nocional
Instrumentos de cobertura
Juros
Prémios
Reavaliação
Justo
valor
(Nota 7)
Cobertura de justo valor
Crédito a taxa fixa
Depósitos estruturados
152.933
228.671
381.604
253
(362)
(109)
6.854
(814)
6.040
160.040
227.495
387.535
174.051
236.026
410.077
(889)
1.216
327
-
(3.646)
(2.660)
(6.306)
(4.535)
(1.444)
(5.979)
Durante os primeiros semestres de 2011 e 2010, os resultados em operações financeiras
reconhecidos nos elementos cobertos e nos respectivos instrumentos de cobertura podem ser
resumidos como segue:
Tipo de cobertura
Jun-11
Jun-10
Cobertura de justo valor
Crédito a taxa fixa
Elemento coberto
Instrumento de cobertura
Swaps de taxa de juro
(1.570)
(2.675)
(2.521)
(4.091)
3.745
1.070
5.440
(821)
(606)
4.834
(5)
350
(476)
743
594
Produtos Estruturados
Elemento coberto
Instrumento de cobertura
Swaps de taxa de juro
Equity swaps
35
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
9.
ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Instrumentos de Dívida
De dívida pública portuguesa
De outros residentes
Outras obrigações
De não residentes
Outras obrigações
Instrumentos de Capital
Valorizados ao justo valor
Valorizados ao custo histórico
Juros a receber
Imparidade (Nota 21)
31-Dez-10
12.367
17.606
85.547
86.039
22.271
20.162
1.244
4.523
2.838
4.523
125.952
131.168
921
1.688
126.873
132.856
(614)
(614)
126.259
132.242
O detalhe dos títulos incluídos nesta rubrica é apresentado no Anexo I.
Em 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Instrumentos de capital” inclui 1 594 mEuros, relativos a
unidades de participação de fundos geridos pela BBVA Gest – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A..
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os instrumentos de capital valorizados ao custo
histórico têm a seguinte composição:
Participação
efectiva (%)
SIBS - Sociedade Interbancária de
Serviços, S.A.
Finangeste – Empresa Financeira de Gestão
e Desenvolvimento, S.A.
Outros
Jun-11
Custo de
aquisição
Imparidade
Valor de
balanço
Dez-10
Valor de
balanço
5,83%
3.831
-
3.831
3.831
0,114%
622
70
(544)
(70)
78
-
78
-
4.523
(614)
3.909
3.909
O movimento ocorrido durante os primeiros semestres de 2011 e 2010 na Imparidade é apresentado
na Nota 21.
36
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Empréstimos
no país
Depósitos
no estrangeiro
Juros a receber:
no país
no estrangeiro
31-Dez-10
37.986
115.336
28.931
171.756
66.917
287.092
289
79
418
77
368
495
67.285
Os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito, apresentavam a seguinte estrutura:
30-Jun-11
Até três meses
De três meses a um ano
De um a cinco anos
37
31-Dez-10
40.570
26.346
1
205.807
81.285
-
66.917
287.092
287.587
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 , o detalhe por contraparte das aplicações em
instituições de crédito, pode ser apresentado como segue:
30-Jun-11
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA S.A.
BBVA LEASIMO - SOCIEDADE DE LOCACAO FINANCEIRA
UNICRE-INSTITUICAO FINANCEIRA DE CREDITO
MERCEDES-BENZ FINANCIAL SERVICES PORTUGAL
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA-LONDON
BBVA CASH-FUNDO DE TESOURARIA
BBVA, INSTITUICAO FINANCEIRA DE CREDITO
CAIXA LEASING E FACTORING, SA
FGA CAPITAL - INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA
BANIF GO - INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DE CRÉDITO, SA
OUTROS
26.937
15.677
14.900
7.000
1.994
408
1
66.917
38
31-Dez-10
169.665
17.602
14.900
20.000
2.091
1.324
50.000
6.500
5.000
10
287.092
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
11. CRÉDITO A CLIENTES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Crédito não titulado:
Crédito interno
Empresas e administrações públicas
Empréstimos
Créditos em conta corrente
Descobertos em DO
Créditos tomados - factoring
Operações de locação financeira
Outros créditos
Particulares
Habitação
Outros créditos
Crédito ao exterior
30-Jun-11
Crédito titulado:
Papel comercial
Dívida não subordinada
Desconto e outros créditos
Correcções de valor de activos que sejam
objecto de operações de cobertura (Nota 8)
Juros a receber:
Crédito não titulado
Juros recebidos:
Crédito titulado
Comissões associadas ao custo amortizado:
Despesas com encargo diferido
Receitas com rendimento diferido
Crédito e juros vencidos
Provisões (Nota 21):
Para crédito e juros vencidos
Para créditos de cobrança duvidosa
Para risco-país
39
31-Dez-10
1.488.134
666.747
4.174
147.485
181.817
1.323
1.614.024
703.924
2.534
158.568
185.262
2.466
2.747.895
140.162
601.476
2.669.619
153.605
589.699
5.979.213
6.079.701
584.400
310.680
64.142
591.100
82.408
312.904
959.222
986.412
6.938.435
7.066.113
5.282
6.854
6.943.717
7.072.967
8.366
7.184
2.192
1.843
19.742
(12.607)
16.191
(12.151)
6.961.410
7.086.034
185.051
107.232
7.146.461
7.193.266
(91.663)
(8.764)
(28)
(62.324)
(11.404)
(29)
(100.455)
(73.757)
7.046.006
7.119.509
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
O movimento ocorrido durante os primeiros semestres de 2011 e 2010 nas provisões para crédito e
juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco país é apresentado na Nota 21.
Adicionalmente, para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, o Banco dispõe em 30
de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 de uma provisão para riscos gerais de crédito no
montante de 40.301 mEuros e 43.985 mEuros, respectivamente, registada na rubrica “Provisões” do
passivo (Nota 21).
Em 30 de Junho de 2011, o crédito a clientes e as garantias prestadas (Nota 24) incluem operações
garantidas pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (Madrid), nos montantes de aproximadamente
1.675.772 mEuros e 473.592 mEuros, respectivamente (1.634.217 mEuros e 486.122 mEuros,
respectivamente, em 31 de Dezembro de 2010).
Estes montantes não são considerados para efeitos do apuramento do rácio de solvabilidade.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o prazo residual dos créditos a clientes,
excluindo o crédito vencido, juros a receber, comissões diferidas e correcções de justo valor,
apresentava a seguinte estrutura:
30-Jun-11
Até três meses
De três meses a um ano
De um a dois anos
Mais de dois anos
40
31-Dez-10
1.767.503
627.488
329.826
4.213.618
1.762.879
702.277
278.982
4.321.975
6.938.435
7.066.113
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a composição da carteira de créditos a clientes
por sectores de actividade, excluindo o crédito vencido, juros a receber, comissões diferidas e
correcções de justo valor, é a seguinte:
30-Jun-11
Agricultura
Alimentos, bebidas e tabaco
Comercio
Construcao
Engenharia
Madeira e cortiça
Servicos
Textil
Transportes e comunicacoes
Particulares:
- Habitação
- Consumo
Outros
31-Dez-10
36.752
100.694
376.877
294.307
403.689
9.292
1.490.368
32.619
448.433
37.532
110.676
363.423
366.498
503.354
11.386
1.438.398
32.286
489.039
2.938.401
73.232
733.771
2.865.437
82.278
765.806
6.938.435
7.066.113
12. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica inclui viaturas e equipamentos
retomados pelo Banco no vencimento de operações de leasing. A expectativa do Banco é de que os
mesmos sejam vendidos num prazo inferior a um ano.
41
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
13. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de “Outros activos tangíveis” durante os primeiros semestres de 2011 e de 2010 foi o seguinte:
Transferências
31 de Dezembro de 2010
Descrição
- Imóveis
. De serviço próprio
. Despesas em edificios arrendados
- Imobilizado em curso
. Imóveis de serviço próprio
- Equipamento
. Mobiliário e material
. Máquinas e ferramentas
. Equipamento informático
. Instalações interiores
. Material de transporte
. Equipamento de segurança
- Imobilizado em curso
. Equipamento
- Outras imobilizações
.Património artistico
.Outras imobilizações corpóreas
Valor Bruto
Amortizações
Acumuladas
Alienações e abates
Imparidade
(Nota 21)
Aquisições
Entre activos fixos
Amortizações
Acumuladas
Valor Bruto
Valor Bruto
30 de Junho de 2011
Amortizações
Acumuladas
Amortizações do
Período
Valor Bruto
Amortizações
Acumuladas
Imparidade
(Nota 21)
Valor Liquido
66.970
10.751
(21.189)
(9.217)
-
325
3
-
-
(4)
-
-
(549)
(128)
67.291
10.754
(21.738)
(9.345)
-
45.553
1.409
587
78.308
(30.406)
-
471
799 -
--
-
(4)
-
(677)
1.058
79.103
(31.083)
-
1.058
48.020
9.014
7.062
21.002
15.440
2.338
4.377
(8.380)
(6.043)
(20.360)
(12.869)
(1.189)
(4.021)
-
208
149
56
84
960
1
(1)
(271)
-
189
-
5
-
-
(115)
(194)
(166)
(254)
(312)
(66)
9.222
7.210
21.058
15.529
3.027
4.378
(8.495)
(6.237)
(20.526)
(13.123)
(1.312)
(4.087)
-
727
973
532
2.406
1.715
291
59.233
(52.862)
-
1.458 -
(272) -
189
5
-
(1.107)
60.424
(53.780)
-
6.644
77
3.034
3.111
-
(1.431)
(1.431)
--
--
-
-
-
-
77
3.034
3.111
-
(1.431)
(1.431)
77
1.603
1.680
140.652
(83.268)
(1.431)
2.257 -
(272) -
189
1
-
(1.784)
142.638
(84.863)
(1.431)
56.344
42
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Transferências
31 de Dezembro de 2009
Descrição
Valor Bruto
Amortizações
Acumuladas
Alienações e abates
Imparidade
Aquisições
Entre activos fixos
Amortizações
Acumuladas
Valor Bruto
Valor Bruto
30 de Junho de 2010
Amortizações
Acumuladas
Amortizações do
Periodo
Regularizações
Valor Bruto
Amortizações
Acumuladas
- Imóveis
. De serviço próprio
. Despesas em edificios arrendados
- Imobilizado em curso
. Imóveis de serviço próprio
- Equipamento
. Mobiliário e material
. Máquinas e ferramentas
. Equipamento informático
. Instalações interiores
. Material de transporte
. Equipamento de segurança
- Imobilizado em curso
. Equipamento
- Outras imobilizações
.Património artistico
.Outras imobilizações corpóreas
Valor
Líquido
Imparidade
(Nota 21)
(Nota 21)
66.582
10.658
(20.098)
(9.270)
-
74
158
(262)
261
(19)
12
1
(1)
(546)
(113)
(5)
-
77.240
(29.368)
-
139
371
(262)
261
(7)
-
(659)
8.832
6.822
20.476
14.816
1.961
4.326
(8.206)
(5.809)
(20.049)
(12.387)
(695)
(3.895)
-
73
154
64
80
122
12
(84)
-
18
-
1
12
(7)
4
-
-
2
57.235
(51.041)
-
505
(84)
18
10
77
3.034
3.111
-
(1.431)
(1.431)
-
-
-
137.586
(80.409)
(1.431)
876
(346)
279
43
(20.643)
(9.123)
(29.766)
-
(1)
(6)
66.632
10.566
138
77.336
(96)
(165)
(155)
(249)
(240)
(67)
(7)
(7)
-
8.906
6.988
20.526
14.893
1.999
4.338
(8.302)
(5.974)
(20.204)
(12.636)
(917)
(3.962)
-
-
(972)
(14)
2
57.652
(51.995)
-
604
1.014
322
2.257
1.082
376
2
5.657
-
-
-
-
77
3.034
3.111
-
(1.431)
(1.431)
77
1.603
1.680
3
-
(1.631)
(20)
138.099
(81.761)
(1.431)
54.907
-
45.989
1.443
138
47.570
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
14. ACTIVOS INTANGÍVEIS
O movimento ocorrido nas rubricas de “Activos intangíveis” durante os primeiros semestres de 2011 e
de 2010 foi o seguinte:
31 de Dezembro de 2010
Descrição
Amortizações
Acumuladas
Valor Bruto
- Outras imobilizações incorpóreas
- Imobilizado em curso
30 de Junho de 2011
3.054
3.259
6.313
(1.869)
(1.869)
31 de Dezembro de 2009
Descrição
Valor Bruto
Aquisições
Amortizações do
Período
1.154
1.154
Amortizações
Acumuladas
Valor Bruto
(358)
(358)
3.054
4.413
7.467
(2.227)
(2.227)
Transf. entre activos fixos
Amortizações
Acumuladas
Aquisições
Valor
Bruto
Valor
Liquido
827
4.413
5.240
30 de Junho de 2010
Amortizações
Acumuladas
Amortizações do
período
Valor
Bruto
Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Software
2.545
(1.151)
20
368
-
(336)
2.933
(1.487)
Outros activos intangíveis em curso
2.146
-
495
(371)
-
-
2.270
-
1.446
2.270
4.691
(1.151)
515
(3)
-
(336)
5.203
(1.487)
3.716
Em 30 de Junho de 2011, a rubrica “Outros activos intangíveis em curso” corresponde
essencialmente a software adquirido a empresas externas, o qual ainda não se encontra em
funcionamento. Este software diz respeito a banca virtual de particulares e empresas, sistema de
transferências para o estrangeiro e projecto de avaliadores e solicitadores. O Banco estima que o
software entre em funcionamento até ao final do ano de 2011.
15. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “investimentos em filiais” tem a
seguinte composição:
Sector de actividade /
Empresa
Locação financeira
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação
Financeira, S.A.
Sede
Participação
efectiva (%)
Jun-11
Custo de
aquisição
Valor de
balanço
Imparidade
(Nota 21)
Dez-10
Valor de
balanço
Lisboa
100%
11.576
-
11.576
11.576
Gestão de fundos de pensões
BBVA Fundos - Sociedade Gestora de Fundos
de Pensões, S.A.
Lisboa
100%
998
-
998
998
Gestão de fundos de investimento
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos
de Investimento, S.A.
Lisboa
100%
998
-
998
998
Luxemburgo
100%
16.211
(6.459)
9.752
9.752
29.783
(6.459)
23.324
23.324
Outros
Invesco Management nº1, S.A.
44
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em Julho de 2006, o Banco adquiriu uma participação de 99,99% na sociedade Invesco
Management nº 1, S.A., com sede no Luxemburgo cujo custo de aquisição ascendeu a 16.211
mEuros. Esta sociedade detém uma participação de 100% na sociedade Invesco Management nº 2,
S.A.. Em 2008 o Banco adquiriu o remanescente, passando a deter 100% da participação nesta
Sociedade. Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a imparidade reconhecida
relativamente a esta participada, tendo em conta a sua situação líquida, ascendia 6.459 mEuros,
(Nota 21).
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os dados financeiros mais significativos
retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma:
Jun-11
Empresa
Activo
Líquido
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
BBVA Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A.
Situação
Líquida
Dez-10
Resultado
Líquido
Activo
Líquido
Situação
Líquida
Resultado
Líquido
26.864
9.959
(205)
28.803
10.164
(258)
9.797
9.193
958
8.679
8.234
1.787
7.382
7.216
130
7.206
6.834
252
Invesco Management nº1, S.A.
10.689
10.072
351
10.344
9.721
(104)
Invesco Management nº2, S.A.
6.963
(9.772)
(470)
7.083
(9.302)
(738)
45
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 30 de Junho de 2011 e 31 de
Dezembro de 2010 eram os seguintes:
Activos por impostos diferidos
Por diferenças temporárias
Passivos por impostos diferidos
Por diferenças temporárias
30-Jun-11
31-Dez-10
42.456
42.456
38.650
38.650
(266)
42.190
(319)
38.331
452
57
509
532
57
589
(256)
253
589
Activos por impostos correntes
Pagamentos por conta
Outros
Passivos por impostos correntes
Imposto sobre o rendimento a pagar
O detalhe e o movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os primeiros semestres de 2011 e
2010 foi o seguinte:
Jun-11
. Prémio de antiguidade e bónus
. Subsídio por morte
. Provisões não aceites fiscalmente:
Provisões para créditos com garantia hipotecária
Para cobrança duvidosa
Para crédito vencido
Provisões para riscos gerais de crédito
Provisões para aplicações financeiras
Provisões para imóveis
Provisões para outras aplicações
Provisões para outros riscos e encargos
. Pensões
Reformas antecipadas
Outros custos relativos a pensões
. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente
. Reavaliação de instrumentos financeiros derivados
. Prejuízos fiscais reportáveis
. Comissões
. Correcções no justo valor dos elementos cobertos
. Valorização dos activos disponíveis para venda
Arredondamentos
46
Saldo em
31.12.2010
Variação
em
resultados
Variação na
situação
líquida
Saldo em
30.06.2011
660
1.118
74
9
-
734
1.127
3.235
10.725
8.053
84
240
64
31
(922)
3.938
25
(9)
-
-
2.313
14.663
8.053
84
265
55
31
14.328
(71)
(118)
(19)
1
38.331
(1.020)
206
18
1.539
13.514
(53)
(116)
1.520
1
42.190
2
2.096
1.763
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Jun-10
. Prémio de antiguidade e bónus
. Subsídio por morte
. Provisões não aceites fiscalmente:
Provisões para créditos com garantia hipotecária
Para cobrança duvidosa
Para crédito vencido
Provisões para riscos gerais de crédito
Provisões para aplicações financeiras
Provisões para imóveis
Provisões para outras aplicações
Provisões para outros riscos e encargos
. Pensões
Reformas antecipadas
Outros custos relativos a pensões
. Reavaliação de imobilizado não aceite fiscalmente
. Reavaliação de instrumentos financeiros derivados
. Prejuízos fiscais reportáveis
. Comissões
. Correcções no justo valor dos elementos cobertos
. Valorização dos activos disponíveis para venda
Arredondamentos
Saldo em
31.12.2009
Variação
em
resultados
Variação na
situação
líquida
Saldo em
30.06.2010
537
1.002
89
12
-
626
1.014
2.690
5.052
6.284
79
59
41
(1.468)
2.178
782
(2)
261
(10)
-
1.222
7.230
7.066
77
261
59
31
12.182
(97)
(113)
82
276
(66)
28.008
(847)
189
33
408
11.524
(64)
(111)
41
138
(33)
408
1
29.490
2
(41)
(138)
33
1
852
630
Em 30 de Junho de 2011 foi reconhecido o seguinte impacto fiscal directamente em capitais próprios
do Banco:
30-Jun-11
Amortização relativa aos custos diferidos com pensões
efectuada em resultados transitados:
. Imposto diferido
. Imposto corrente
Activos financeiros disponíveis para venda:
. Imposto diferido
. Imposto corrente
224
727
951
1.539
1.539
2.490
47
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida
pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o resultado do exercício antes de
impostos, podem ser apresentados como se segue:
Impostos correntes
Impostos diferidos
Registo e reversão de diferenças temporárias
Total de impostos reconhecidos em resultados
Resultado antes de impostos
Carga fiscal
30-Jun-11
30-Jun-10
(2.752)
(3.303)
2.096
852
2.096
852
(656)
(2.451)
(7.294)
8.269
N/A
29,64%
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto nos primeiros semestres de 2011 e
de 2010 pode ser demonstrada como segue:
30-Jun-11
Taxa
Imposto
Resultado antes de impostos
30-Jun-10
Taxa
Imposto
(7.294)
Imposto apurado com base na taxa nominal de 12,50%
Imposto apurado com base na taxa nominal de 26,50%
0,02%
28,97%
Activos financeiros disponíveis para venda
(2)
(2.113)
8.269
0,02%
26,46%
-
Custos não aceites fiscalmente:
Provisões e imparidade
Aluguer de viaturas sem condutor
Seguros
Multas e outras penalidades
Reintegrações
Alienações de imóveis
Contribuição Sector Bancário
Fundo de Pensões
Outros
Benefícios fiscais
Dividendos
Criação Líquida de Emprego
Quotizações e Donativos
Tributação autónoma
Contribuição Sector Bancário
Outros
Taxa efectiva
48
2
2.188
-
(1,50%)
(0,04%)
(0,43%)
(0,03%)
(0,43%)
(0,38%)
(6,02%)
(1,04%)
(2,10%)
110
3
32
2
31
28
439
76
153
(1,89%)
(0,05%)
(0,30%)
(0,01%)
(0,39%)
(0,15%)
0,00%
0,00%
(0,71%)
138
4
22
0
29
11
52
0,00%
0,32%
0,08%
(23)
(6)
1,33%
0,56%
0,07%
(97)
(41)
(5)
(3,47%)
(20,77%)
(2,16%)
253
1.515
158
(1,03%)
75
(0,98%)
72
N/A
656
29,64%
2.451
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
A Lei do Orçamento do Estado, Lei nº 55-A/2010, de 31 de Dezembro, no seu artigo 141º, veio aprovar
uma contribuição sobre o sector bancário. No dia 30 de Março de 2011, foram publicadas as condições de
aplicabilidade da nova contribuição sobre o sector bancário, através da Portaria nº 121/2011. Face a esta
alteração legislativa, o BBVA Portugal registou, neste primeiro semestre, um encargo de 1.515 mEuros
relativos a esta contribuição.
As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal dos sujeitos passivos de IRC durante
um período de quatro anos, excepto nos casos (como o do Banco) de utilização de prejuízos fiscais
reportáveis, em que o referido prazo de quatro anos se conta a partir do exercício em que tais prejuízos
fiscais são utilizados, ou seja, e tendo em conta o prazo de seis anos de reporte de prejuízos fiscais, tal
prazo poderá chegar aos 10 anos. O Banco foi objecto de inspecções fiscais até ao exercício de 2008
(inclusive).
Como resultado das referidas inspecções, o Banco foi alvo de correcções, em sede de IRC, aos prejuízos
fiscais reportáveis por si inicialmente apurados, tendo sido, por via das liquidações adicionais emitidas em
resultado dessas correcções, apurada matéria colectável relativamente aos exercícios de 2003 e de 2004.
As correcções efectuadas são relativas a diversas matérias, incluindo custos contabilísticos não dedutíveis
para efeitos fiscais, provisões acima dos limites mínimos exigidos pelo Aviso n.º 3/95 do Banco de
Portugal e questões relacionadas com a isenção dos rendimentos obtidos pelas Sucursais Financeiras
Exteriores da Zona Franca da Madeira, entre outras.
De referir que grande parte dessas correcções foi objecto de reclamação graciosa/impugnação judicial,
encontrando-se estes processos em fase de apreciação por parte das autoridades competentes. Dado que
os valores liquidados adicionalmente e que resultaram no apuramento de matéria colectável relativamente
aos exercícios de 2003 e de 2004 não foram objecto de pagamento, foram prestadas as necessárias
garantias bancárias. Durante o exercício de 2009, o BBVA Portugal procedeu ao levantamento das
garantias prestadas com fundamento na sua caducidade.
Neste âmbito, foram igualmente emitidas liquidações adicionais de IRC referentes a tributação autónoma,
as quais, apesar de terem sido integralmente pagas, foram objecto de reclamação graciosa/impugnação
judicial.
Relativamente aos exercícios de 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005, foram apresentadas reclamações de
autoliquidação de IRC por parte do Banco relacionadas com diversas matérias de índole fiscal, incluindo
contribuições efectuadas para o fundo de pensões, provisões para riscos gerais de crédito e custos com
reformas antecipadas, entre outras. As reclamações entregues encontram-se ainda a ser analisadas por
parte das autoridades fiscais.
49
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
O Banco tem por procedimento registar na rubrica de “Provisões” do passivo o montante que considera
adequado para fazer face às liquidações adicionais de que foi objecto e relativamente às quais não
procedeu ao respectivo pagamento, às reclamações de autoliquidação de IRC e às contingências
referentes aos exercícios ainda não revistos pela Administração Fiscal. Em 30 de Junho de 2011 e 31 de
Dezembro de 2010 estas provisões ascendiam a 3.040 mEuros e 3.095 mEuros, respectivamente.
50
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
17. OUTROS ACTIVOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-10
Activos recebidos em dação em pagamento:
Imóveis
Outros
31-Dez-10
29.145
-
23.704
829
29.145
24.533
Outras disponibilidades
18
7
Outros activos
Outros metais preciosos
14
15
841
15.183
1.204
349
13.656
4.387
235
11.024
16.050
30.829
Rendimentos a receber
Comissões
3.677
4.237
Despesas com encargo diferido
Fundo de Pensões (Nota 18)
Seguros
Outras
9.841
274
2.911
13.121
34
667
13.026
13.822
31.010
8.109
34.667
31.011
8.109
35.473
73.786
74.593
4.874
334
2.042
168
5.208
2.210
140.924
150.246
(4.221)
(2.002)
(4.188)
(2.400)
(6.223)
(6.588)
134.701
143.658
Devedores e outras aplicações
Devedores por operações sobre futuros
Sector Público Administrativo
IVA a recuperar
Bonificações a receber
Outros devedores diversos
Responsabilidades com pensões e outros benefícios (Nota 18)
Corredor
Corredor do Aviso nº12/2005
Excesso face ao corredor
Outras contas de regularização
Operações cambiais a liquidar
Operações activas a regularizar
Imparidade – Outros activos (Nota 21)
Outros devedores diversos
Activos recebidos em dação em pagamento
51
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Rendimentos a receber Comissões”, inclui 1 337 mEuros e 2 339 mEuros, respectivamente, relativos a valores a receber da
BBVA Seguros, S.A., pela colocação de seguros através da rede comercial do BBVA Portugal (Nota
39).
A rubrica “Despesas com encargo diferido – Fundo de Pensões” corresponde ao impacto apurado
com referência a 31 de Dezembro de 2004 em virtude da adopção do “IAS 19 – Benefícios a
empregados”, o qual está a ser reconhecido em Resultados Transitados através da aplicação de um
plano de amortização de prestações uniformes anuais.
O movimento nas rubricas “Activos recebidos em dação em pagamento” e “Imóveis de serviço próprio
para venda” durante os períodos findos em 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de 2010, pode ser
apresentado da seguinte forma:
31 de Dezembro de 2010
Valor
Bruto
Imparidade
(Nota 21)
Activos recebidos em dação em pagamento
Imóveis
Outros
23.704
829
24.533
31 de Dezembro de 2009
Valor
Bruto
Imparidade
(Nota 21)
ctivos recebidos em dação em pagamento
Imóveis
Outros
24.350
834
25.184
Aquisições
(1.571)
(829)
(2.400)
Aquisições
(1.796)
(829)
(2.625)
7.030
7.030
7.701
7.701
Alienações
(7.686)
(7.686)
Alienações /
Abates
(2.260)
(829)
(3.089)
(Dotações) /
Reversões
de Imparidade
431
829
1.260
Transferências
Activos não correntes detidos p/venda
Valor Bruto
Imparidade
(Nota 12)
5
(5)
-
30 de Junho de 2011
Valor
Bruto
Imparidade
29.145
29.145
(Dotações) /
Reversões
de Imparidade
(Nota 21)
-
(87)
(87)
Valor
líquido
(2.002)
(2.002)
27.143
27.143
30 de Junho de 2010
Valor
Valor
Bruto
Imparidade
líquido
(Nota 21)
23.699
829
24.528
(1.883)
(829)
(2.712)
21.816
21.816
18. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
As responsabilidades do BBVA Portugal com pensões de reforma por velhice, sobrevivência e por
invalidez encontram-se cobertas por Fundos de Pensões. A gestão destes Fundos, bem como a
elaboração das avaliações actuariais necessárias ao cálculo das responsabilidades por pensões de
reforma e sobrevivência são da responsabilidade da BBVA Fundos – Sociedade Gestora de Fundos
de Pensões, S.A..
Entendeu-se no entanto que não seria necessário realizar uma avaliação actuarial reportada a 30 de
Junho de 2011, dado que não se verificaram alterações materialmente significativas na população
durante o primeiro semestre do ano.
Por outro lado, e para reforçar esta situação, não se verificou durante o primeiro semestre uma
variação significativa no limite inferior do intervalo do índice iboxx para obrigações de dívida privada
52
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
da zona Euro com qualidade de crédito elevada (“AA”), correspondente à maturidade das
responsabilidades com benefícios de reforma e benefícios de longo prazo.
Posto isto, mantém-se adequada a avaliação actuarial de 31 de Dezembro de 2010, sem prejuízo de
em 31 de Dezembro de 2011 ser efectuada nova avaliação actuarial, sendo as responsabilidades
apuradas a essa data, cobertas em conformidade.
Conforme referido anteriormente, com a publicação do Decreto-Lei nº 1-A/2011, de 3 de Janeiro, os
colaboradores do Banco que nesta data se encontravam no activo e eram beneficiários da Caixa de
Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB) passaram a estar abrangidos pelo Regime
Geral da Segurança Social, no que se refere à cobertura das eventualidades de maternidade,
paternidade, adopção e benefício de reforma por velhice. Consequentemente, a partir dessa data as
responsabilidades com pensões de reforma por velhice deixam de estar integralmente a cargo do
Fundo de Pensões do Banco, passando a ser repartidas com a Segurança Social.
31-Dez-10
Pressupostos financeiros
Taxa de desconto
Taxa de rendimento de longo prazo
Taxa de crescimento dos salários e outros benefícios
Taxa de crescimento das pensões
5,35%
4,1%
2,75%
1,75%
Pressupostos demográficos
Tábua de mortalidade
Tábua de invalidez
Tábua de turnover
Percentagem de casados
TV – 88/90
EVK 80 a 50%
Real
53
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
O BBVA (Portugal) procede à avaliação actuarial anualmente, com referência ao fecho de cada
exercício. Os resultados que se seguem são referentes a 31 de Dezembro de 2010.
31-Dez-10
A.
Responsabilidades:
Serviços passados:
Assistência médica:
Subsídio por morte
287.677
18.636
3.792
310.105
B.
Cobertura das responsabilidades:
Valor patrimonial dos Fundos
Contratos de rendas vitalícias
Contribuições a entregar
283.985
6.192
19.928
310.105
C.
Excesso/ Insuficiência
-
A cobertura das responsabilidades do Banco é efectuada através da parcela do valor patrimonial do
Fundo de Pensões Grupo BBVA (Portugal) detida pelo Banco, do Fundo de Pensões Credit
(Portugal), e de contratos de rendas vitalícias celebrados entre o Banco e a Groupama Seguros. O
valor dos contratos de rendas vitalícias é determinado pela BBVA Fundos utilizando pressupostos
actuariais iguais aos utilizados no cálculo das responsabilidades com pensões.
54
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
O movimento ocorrido nas rubricas de custos diferidos e de desvios actuariais diferidos relacionados
com a introdução das NCA durante o exercício 2010 e primeiro semestre de 2011 foi o seguinte:
Custos
diferidos NCA
Saldos em 31 de Dezembro de 2009
19.682
Amortização efectuada por contrapartida de
resultados transitados
(6.561)
Corredor
Excesso face
ao corredor
Corredor
do Aviso
nº 12/2005
Total
31.802
11.150
12.222
-
-
-
-
3.041
-
-
43.992
(3.078)
-
-
43.992
(3.078)
Impacto da alteração da taxa de crescimento dos salário
Arredondamentos
-
(20.986)
-
-
-
(20.986)
-
Excesso face ao corredor
-
(23.760)
23.760
-
Amortização efectuada por contrapartida de
corredor
(Ganhos) / Perdas actuariais e financeiras:
- financeiras
- actuariais
Amortização do excesso do corredor
(509)
Saldos em 31 de Dezembro de 2010 (Nota 17)
13.121
Amortização efectuada por contrapartida de
resultados transitados
(3.280)
Amortização do excesso do corredor
Saldos em 30 de Junho de 2011 (Nota 17)
(3.041)
9.841
55
74.856
(6.561)
-
(509)
31.011
34.401
9.181
-
-
-
(3.280)
-
(807)
(1)
31.010
(806)
33.595
9.181
87.714
83.627
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
19. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
À vista
Depósitos à ordem
Instituições de crédito no país
Instituições de crédito no estrangeiro
Depósitos a prazo e outros recursos
Instituições de crédito no estrangeiro
Instituições de crédito no país
Juros a pagar
Recursos de instituições de crédito no país
Recursos de instituições de crédito no estrangeiro
31-Dez-10
11.324
56.512
8.058
56.354
67.836
64.412
3.513.005
151.310
3.829.958
171.561
3.732.151
4.065.931
1.055
6.788
896
6.120
7.843
7.016
3.739.994
4.072.947
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os prazos residuais dos recursos de outras
instituições de crédito, apresentavam a seguinte estrutura:
30-Jun-11
Até três meses
De três meses a um ano
De um a cinco anos
A mais de cinco anos
31-Dez-10
399.676
457.310
537.667
2.337.498
600.957
740.499
573.667
2.150.808
3.732.151
4.065.931
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os depósitos a prazo de instituições de crédito
no estrangeiro eram remunerados às taxas de juro médias anuais de 1,37% e 0,92%,
respectivamente.
56
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
20. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Depósitos
À Ordem
A prazo
De poupança
Outros recursos de clientes
Cheques e ordens a pagar
Outros
31-Dez-10
773.184
2.601.663
4.897
858.333
2.431.828
5.692
1.857
244
9.610
276
3.381.845
3.305.739
(4.624)
814
3.377.221
3.306.553
Encargos a pagar
Juros de recursos de clientes
Juros de empréstimos
11.120
140
9.963
108
Despesas com encargo diferido
Juros de recursos de clientes
(3.513)
(85)
3.384.968
3.316.539
Correcções de valor de passivos que sejam
objecto de operações de cobertura (Nota 8)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os prazos residuais dos recursos de clientes e
outros empréstimos, apresentavam a seguinte estrutura:
30-Jun-11
Até três meses
De três meses a um ano
De um a cinco anos
A mais de 5 anos
31-Dez-10
1.265.413
657.515
1.445.749
13.168
2.533.134
627.475
145.091
39
3.381.845
3.305.739
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 as taxas médias anuais de remuneração dos
depósitos de clientes, excluindo o depósito efectuado pelo accionista Luxinvest, S.A.,
1,50% e 0,83%, respectivamente.
57
foram de
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
21. PROVISÕES E IMPARIDADE
O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade do Banco durante os primeiros semestres de
2011 e 2010 foi o seguinte:
Saldos em
31-12-2010
Provisões para créditos sobre clientes e aplicações
em instituições de crédito:
- Créditos de cobrança duvidosa (Nota 11)
- Crédito e juros vencidos (Nota 11)
- Risco-país de Crédito a Clientes (Nota 11)
- Risco-país de Disponibilidades (Nota 5)
Provisões:
- Riscos gerais de crédito (Nota 11)
- Outros riscos e encargos
Imparidade
- Imparidade de outros activos financeiros:
Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 9)
Aplicações em Instituições de Crédito
- Imparidade de outros activos:
Outros Activos Tangíveis (Nota 13)
Activos recebidos em dação em pagamento (Nota 17)
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos (Nota 15)
Outros devedores diversos (Nota 17)
Provisões:
- Riscos gerais de crédito (Nota 11)
- Outros riscos e encargos
Imparidade
- Imparidade de outros activos financeiros:
Activos financeiros disponíveis para venda (Nota 9)
Aplicações em Instituições de Crédito
- Imparidade de outros activos:
Outros Activos Tangíveis (Nota 13)
Activos recebidos em dação em pagamento (Nota 17)
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos (Nota 15)
Outros activos (Nota 17)
Utilizações
Saldos em
30-06-2011
Transferências
11.404
62.324
29
10
73.767
5.162
41.974
2
17
47.155
(7.802)
(12.634)
(3)
(11)
(20.450)
1
1
(1)
(1)
8.764
91.663
28
17
100.472
43.985
4.786
48.771
324
555
879
(4.009)
(298)
(4.307)
(97)
(97)
1
1
40.301
4.946
45.247
614
614
-
-
-
-
614
614
1.431
2.400
524
(93)
(829)
-
1.431
2.002
6.459
4.188
14.478
159
683
(76)
(169)
(50)
(879)
-
6.459
4.221
14.113
137.630
48.717
(24.926)
(975)
-
160.446
Saldos em
31-12-2009
Provisões para créditos sobre clientes e aplicações
em instituições de crédito:
- Créditos de cobrança duvidosa (Nota 11)
- Crédito e juros vencidos (Nota 11)
- Risco-país (Nota 11)
Reposições e
anulações
Reforços
Reforços
Reposições e
anulações
Utilizações
Saldos em
30-06-2010
Transferências
10.803
34.262
31
45.096
8.449
20.389
6
28.844
(14.397)
(7.193)
(7)
(21.597)
(79)
(611)
(690)
37
1
38
4.813
46.847
31
51.691
39.951
4.468
44.419
4.046
525
4.571
(1.113)
(1.113)
(187)
(187)
(57)
(57)
42.884
4.749
47.633
631
631
152
152
(2)
(152)
(154)
(15)
(15)
-
614
614
1.431
2.625
616
(528)
-
(1)
1.431
2.712
6.355
3.464
13.875
127
743
(61)
(589)
(12)
(12)
20
19
104.021
34.310
(23.453)
(904)
-
6.355
3.538
14.036
113.974
Em 30 de Junho de 2011 e em 2010, a rubrica “provisões para outros riscos e encargos” diz respeito
essencialmente a provisões constituídas para contingências fiscais, legais e fraudes diversas.
58
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
22. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Empréstimos subordinados:
Dívida Perpétua
Dívida não Perpétua
31-Dez-10
150.000
150.000
-
-
150.000
150.000
24
26
24
26
150.024
150.026
Encargos a pagar
Juros de empréstimos subordinados
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 encontravam-se em vigor os seguintes
empréstimos:
– Empréstimo subordinado perpétuo no montante de 75.000 mEuros, concedido pelo Banco
Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. em Junho de 2006, através de um contrato de mútuo directo
subordinado. O BBVA Portugal poderá proceder ao reembolso – total ou parcial – do mútuo a
partir do sétimo ano mediante autorização do Banco de Portugal. Este empréstimo vence
juros à taxa Euribor a três meses acrescida de 1,55 pontos percentuais.
– Empréstimo subordinado perpétuo no montante de 75.000 mEuros, constituído em 30 de
Junho de 2010, através de um contrato de mútuo directo subordinado. O BBVA Portugal
poderá proceder ao reembolso – total ou parcial – do mútuo a partir do sétimo ano mediante
autorização do Banco de Portugal. Este empréstimo vence juros à taxa Euribor a três meses
acrescida de 4 pontos percentuais.
Os empréstimos subordinados, que, em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010,
totalizam 150.000 mEuros, são incluídos nos fundos próprios de base, para efeitos de cálculo
do rácio de solvabilidade, com base em autorizações específicas do Banco de Portugal.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
23. OUTROS PASSIVOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Credores e outros recursos
Valor a entregar ao Fundo de Pensões
Credores por operações sobre futuros
Sector Público Administrativo
Imposto sobre valor acrescentado
Retenção de impostos na fonte
Contribuições para a Segurança Social
Cobranças por conta de terceiros
Contribuições para outros sistemas de saúde
Credores diversos
Fornecedores de Leasing
Credores por contrato de factoring
Outros fornecedores
Operações sobre valores mobiliários a regularizar
Outros credores
31-Dez-10
2.963
271
19.928
14.517
1.802
6.232
551
19
140
2.860
325
20
151
1.185
1.680
622
1.341
2.571
895
1.370
25
1.198
16.806
43.860
5
5
4.571
3.645
57
4.505
293
781
2.407
1.609
4.451
5.995
4.342
49
2.798
1.263
17.873
18.903
580
74
729
-
4.875
87
10.356
2.041
8.865
15.318
10.906
50.651
74.398
-
Encargos a pagar
Comissões por operações sobre instrumentos financeiros
Por gastos com pessoal
Provisão para férias e subsídio de férias
Remunerações variáveis
Subsídio por morte
Prémio de antiguidade
Subsídio de Natal
Outros
Por gastos gerais administrativos
Outros
Receitas com rendimento diferido
Comissões sobre garantias prestadas
Outras
Outras contas de regularização
Posição cambial
Operações sobre valores mobiliários a regularizar
Outras operações a regularizar
60
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
A rubrica “Prémio de antiguidade” corresponde ao montante estimado dos encargos com o
pagamento dos prémios de antiguidade previstos na cláusula 150º do Acordo Colectivo de Trabalho
Vertical para o sector bancário. Este montante é determinado pela BBVA Fundos – Sociedade
Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Valor a entregar ao Fundo de
Pensões” corresponde à contribuição a efectuar ao Fundo de Pensões para assegurar o
financiamento integral das responsabilidades nessa data.
Em 30 de Junho de 2011, a rubrica “Outros passivos - Outras contas de regularização - Outras
operações a regularizar” inclui 4.678 mEuros relativos ao justo valor de operações cambiais a prazo e
dos contratos de garantia de taxa (Nota 7).
61
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
24. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS
Os passivos contingentes e compromissos associados à actividade bancária encontram-se
registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:
30-Jun-11
Garantias prestadas e outros passivos eventuais
Garantias e avales prestados
Aceites e endossos
Créditos documentários abertos
Outros passivos eventuais
Compromissos perante terceiros
Compromissos irrevogáveis
▪ Por linhas de crédito
▪ Por subscrição de títulos
▪ Contratos a prazo de depósitos
▪ Responsabilidades a prazo de contribuições para
Fundo de Garantia de Depósitos
▪ Responsabilidade potencial para com
Sistema de indemnização aos investidores
▪ Outros compromissos irrevogáveis
Compromissos revogáveis
▪ Facilidades de descoberto
▪ Por linhas de crédito
▪ Outros compromissos revogáveis
Responsabilidades por prestação de serviços
Depósito e guarda de valores
Valores recebidos para cobrança
Valores administrados pela instituição
Outras
31-Dez-10
758.535
4.113
3.237
973
763.190
5.009
7.668
0
766.858
775.867
203.244
45.600
64.449
410.273
72.650
45.222
680
680
597
2.427
597
2.967
316.997
532.389
363.461
192.412
23.793
471.920
211.203
2.418
579.666
685.541
896.663
1.217.930
4.667.205
43.798
39.546
171.503
4.736.906
53.121
43.722
166.376
4.922.052
5.000.125
Conforme previsto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, foi criado em Novembro de 1994 o
Fundo de Garantia de Depósitos cujo objectivo é o de garantir os depósitos constituídos nas
62
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
instituições de crédito, nomeadamente nos bancos que nele participam, de acordo com os limites
estabelecidos no regime Geral das Instituições de Crédito. As contribuições anuais regulares para o
Fundo são reconhecidas como um custo do exercício a que dizem respeito (Nota 36).
Em 2010 e 2009, o BBVA Portugal efectuou o pagamento das contribuições anuais para o Fundo de
Garantia de Depósitos nos montantes de 597 mEuros e 572 mEuros, respectivamente.
Em 2007, o BBVA Portugal utilizou a faculdade de não realizar o pagamento de 15% do valor das
contribuições anuais para o Fundo de Garantia de Depósitos, através da assunção de um
compromisso irrevogável pelo montante não entregue. Neste âmbito, foram dadas em penhor
10 146 794 Obrigações do Tesouro, cujo valor nominal é de 101 mEuros.
O saldo da rubrica “Sistema de indemnização aos investidores” corresponde ao montante do
compromisso irrevogável assumido pelo Banco, nos termos da legislação aplicável, de entregar
àquele Sistema em caso de accionamento, os montantes necessários para pagamento da sua quotaparte nas indemnizações que forem devidas aos investidores.
25. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a estrutura accionista é a seguinte:
30-Jun-11
N º de
Acções
Entidades do Grupo BBVA
▪ Luxinvest, S.A.,
com sede no Luxemburgo
▪ Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Outros
%
31-Dez-10
N º de
Acções
%
253.332.454
26.667.396
150
90,48%
9,52%
0,00%
253.332.454
26.667.396
150
90,48%
9,52%
0,00%
280.000.000
100,00%
280.000.000
100,00%
Na sequência das deliberações das Assembleias Gerais realizadas em 30 de Junho de 2010 e 29 de
Dezembro de 2010, o Banco realizou dois aumentos de capital através da emissão de 50.000.000 e
10.000.000 acções, respectivamente, pelo valor nominal de 1 Euro, as quais foram emitidas ao par e
integralmente realizadas.
De referir que, durante o exercício de 2000, o Banco realizou um aumento do capital social no
montante de 55.168 mEuros, com um prémio de emissão de 7 008 mEuros. Nos termos da Portaria
nº 408/99, de 4 de Junho, publicada no Diário da República – I Série B, nº 129, os prémios de
emissão não podem ser utilizados para a atribuição de dividendos nem para a aquisição de acções
próprias.
63
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
26. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO PERÍODO
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as rubricas de reservas, resultados transitados
e resultado do período têm a seguinte composição:
30-Jun-11
Reservas de reavaliação
Reservas resultantes da valorização ao justo valor:
De activos financeiros disponíveis para venda
Reservas de reavaliação do imobilizado
Reserva legal
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do período
31-Dez-10
(2.638)
1.762
1.226
1.794
(876)
3.020
14.591
12.486
(26.505)
14.591
12.486
(15.353)
572
11.724
(7.950)
(8.855)
(8.254)
5.889
Reservas de reavaliação
Reservas de reavaliação do imobilizado
Provêm das reavaliações do imobilizado efectuadas pelo BBVA Portugal ao abrigo das disposições
legais e apenas podem ser utilizadas para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o
capital.
Em 30 de Junho de 2011, o efeito das reavaliações de imobilizado corpóreo, efectuadas ao abrigo do
Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro, e do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro, pode ser
demonstrado da seguinte forma:
Valor bruto
Imóveis
2.905
Amortizações acumuladas
Reserva de reavaliação
( 1.143 )
1.762
64
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Reservas de justo valor
A reserva de justo valor reflecte as mais e menos-valias potenciais em activos financeiros disponíveis
para venda, líquidas do correspondente efeito fiscal.
Reserva legal
Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, alterado pelo
Decreto-Lei nº 201/2002, de 26 de Setembro, o Banco constitui um fundo de reserva até à
concorrência do capital ou do somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados,
se superior. Para tal, é anualmente transferida para esta reserva uma fracção não inferior a 10% do
resultado líquido do exercício, até perfazer o referido montante.
Esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o
capital.
27. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Juros de disponibilidades
Juros de aplicações em instituições de crédito
Juros de crédito a clientes
Crédito interno
Crédito ao exterior
Outros créditos e valores a receber (titulados)
Juros de crédito vencido
Juros de activos financeiros detidos para negociação
Instrumentos financeiros derivados
Juros de activos financeiros disponíveis para venda
Títulos
Juros de derivados de cobertura
Comissões recebidas associadas ao custo amortizado
Operações de crédito
Outras comissões recebidas:
Operações de crédito
65
30-Jun-10
408
1.538
300
1.750
72.848
6.139
11.642
1.319
43.963
5.357
7.867
924
24.911
24.190
2.148
3.460
1.907
3.287
508
546
555
697
125.476
90.788
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
28. JUROS E ENCARGOS SIMILARES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-10
30-Jun-11
Juros de recursos de bancos centrais
Juros de recursos de outras instituições de crédito
No país
No Estrangeiro
Juros de recursos de clientes e outros empréstimos
Juros de passivos financeiros de negociação
Instrumentos financeiros derivados
Juros de derivados de cobertura
Juros de passivos subordinados
Outras comissões pagas
Operações de crédito
-
1
3.926
25.414
20.340
175
14.442
7.161
25.226
5.013
2.936
24.927
3.698
1.363
419
565
83.274
52.332
29. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL
Esta rubrica corresponde integralmente a dividendos recebidos, apresentando a seguinte
composição:
30-Jun-11
30-Jun-10
Rendimentos de filiais:
SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A.
Unicre - Cartão Internacional de Crédito, S.A.
Finangest - Empresa Financeira de Gestão
66
416
70
5
421
90
3
491
514
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
30. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Por garantias prestadas
Por compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros
Por outras operações sobre instrumentos financeiros
Por serviços prestados
Administração de valores
Depósito e guarda de valores
Gestão de cartões
Operações de crédito
Cobrança de valores
Montagem de operações
Transferência de valores
Outros serviços prestados
Por operações realizadas por conta de terceiros
Outras comissões recebidas
30-Jun-11
30-Jun-10
3.250
1.345
22
2.386
971
29
4.513
912
3.373
751
470
126
3
445
797
1.902
7.494
1.209
3.013
789
489
131
13
2.128
871
1.859
17.909
21.382
Em 30 de Junho de 2011 e de 2010, a rubrica “Comissões de depósito e guarda de valores” inclui
681 mEuros e 880 mEuros, respectivamente, correspondentes às comissões de banco depositário
dos fundos de investimento mobiliário geridos pela BBVA Gest – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A. e dos fundos de pensões geridos pela BBVA Fundos – Sociedade
Gestora de Fundos de Pensões, S.A..
Em 30 de Junho de 2011 e de 2010, a rubrica “Comissões por serviços prestados – administração de
valores” inclui 3.933 mEuros e 6.482 mEuros, respectivamente, correspondentes à remuneração do
BBVA Portugal pela angariação de operações para o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
(Espanha).
Em 30 de Junho de 2011 e de 2010, a rubrica “Outras comissões recebidas” inclui 1.317 mEuros e
1.133 mEuros (Nota 39), respectivamente, relativos à remuneração do BBVA Portugal pela colocação
através da rede comercial do Banco, de seguros por conta da BBVA Seguros, S.A..
67
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
31. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
30-Jun-10
2.879
229
2.615
42
141
4
5
288
1.029
1
133
4
5
309
895
2
4.576
4.005
Por garantias recebidas
Por compromissos assumidos por terceiros
Por serviços bancários prestados por terceiros
Depósito e guarda de valores
Operações de crédito
Cobrança de valores
Outros
Por operações realizadas por terceiros
Outras comissões pagas
32. RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR
ATRAVÉS DE RESULTADOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-10
Perdas
30-Jun-11
Activos financeiros detidos para negociação:
Títulos
.
Emitidos por residentes
.
Emitidos por não residentes
Instrumentos financeiros derivados
.
Swaps
Swaps de divisas
Swaps de taxa de juro
Equity swaps
.
Futuros
Sobre cotações
.
Opções
Sobre taxas de juro
Sobre cotações
Derivados de cobertura:
.
Swaps
Swaps de taxa de juro
Equity swaps
.
Opções
Sobre taxas de juro
Correcções de valor de activos/passivos objecto
de operações de cobertura
Ganhos
Perdas
Líquido
Ganhos
Líquido
811
228
(482)
(29)
329
199
788
159
(1.322)
(441)
(534)
(282)
138
48.743
(49.523)
(581)
138
(780)
(581)
39
51.904
(54.004)
(78)
39
(2.100)
(78)
5.165
(5.191)
(26)
7.662
(6.751)
911
2.290
(29)
(2.151)
(29)
139
7.811
3.955
(7.756)
(3.439)
55
516
57.375
(57.986)
(611)
72.318
(73.791)
(1.473)
6.062
596
(8.583)
(1.202)
(2.521)
(606)
7.912
1.298
(4.167)
(948)
3.745
350
-
-
-
-
(5)
(5)
6.658
(9.785)
(3.127)
9.210
(5.120)
4.090
9.445
(5.575)
3.870
5.853
(9.349)
(3.496)
73.478
(73.346)
132
87.381
(88.260)
(879)
68
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
33. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda
Títulos emitidos por residentes
Títulos emitidos por não residentes
30-Jun-10
174
112
10
109
286
119
34. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Reavaliação da posição cambial à vista
Reavaliação da posição cambial à prazo
30-Jun-10
2.773
(2.681)
436
28
92
464
35. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Resultados em activos não financeiros
Outros activos tangíveis
69
30-Jun-10
(7)
(102)
(7)
(102)
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
36. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO
Estas rubricas têm a seguinte composição:
30-Jun-10
30-Jun-11
Outros rendimentos de exploração
Outros rendimentos e receitas operacionais:
Reembolso de despesas
Rendimentos da prestação de serviços diversos
Recuperação de créditos incobráveis
Recuperação de juros e despesas de crédito vencido
Rendas de locação operacional
Outros
3.268
2.303
253
386
4
96
5.564
2.020
303
74
11
151
6.310
8.123
509
335
2.266
586
44
295
68
299
-
726
16
428
1.909
3.663
4.401
4.460
Outros encargos de exploração
Outros impostos:
Impostos directos
Impostos indirectos
Outros encargos e perdas operacionais:
Quotizações e donativos
Contribuições para o Fundo de Garantia de Depósitos
Outros encargos e gastos operacionais:
Campanha de incentivo FIM Extra 5
Outros
70
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
37. CUSTOS COM PESSOAL
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Salários e vencimentos
Órgãos de Gestão e Fiscalização
Empregados
30-Jun-10
335
18.045
166
17.393
18.380
17.559
2.963
4.187
-
-
1.361
748
254
(20)
66
57
870
108
61
314
83
9.662
7.054
Encargos sociais facultativos
89
87
Outros custos com pessoal:
Outros
78
74
78
74
28.209
24.774
Encargos sociais obrigatórios
Encargos com Pensões
Encargos relativos a remunerações:
Caixa de Abono de Família
SAMS
Segurança Social
Estimativas
Outros
Outros encargos sociais obrigatórios:
Subsídio por morte
Outros
Outros
753
5.184
(273)
Com a publicação do Decreto-Lei n.1-A/2011, de 3 de Janeiro, todos os trabalhadores bancários
beneficiários da CAFEB – Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários foram integrados
no Regime Geral de Segurança Social, a partir de 1 de Janeiro de 2011, passando a estar cobertos
por este regime em matéria de pensões por velhice e nas eventualidades de maternidade,
paternidade e adopção, cujos encargos o Banco deixou de suportar. Face ao carácter de
complementaridade previsto nas regras do Acordo Colectivo de Trabalho do Sector Bancário, o
Banco continua a garantir a diferença entre o valor dos benefícios que sejam pagos ao abrigo do
Regime Geral da Segurança Social para as eventualidades integradas e os previstos nos termos do
referido Acordo. Na sequência desta situação, desde 1 de Janeiro de 2011, os Bancos e os
colaboradores começaram a pagar contribuições para a Segurança Social (23,6% por parte dos
Bancos e 3% por parte do empregados).
71
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
O número médio de colaboradores do BBVA Portugal em 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de
2010 apresenta a seguinte composição:
30-Jun-11
Direcção
Chefias e gerência
Quadros técnicos
Administrativos
30-Jun-10
38
166
493
146
36
161
458
186
843
841
38. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS
Esta rubrica tem a seguinte composição:
30-Jun-11
Com fornecimentos
Com serviços
.
Comunicações
.
Publicidade e edição de publicações
.
Rendas e alugueres
.
Deslocações, estadas e representação
.
Conservação e reparação
.
Seguros
.
Transportes
.
Serviços especializados:
Informática
Avenças e honorários
Mão de obra eventual
Judiciais, contencioso e notariado
Segurança e vigilância
Bancos de dados
Informações
Outros serviços especializados
.
Outros serviços de terceiros
30-Jun-10
866
834
1.614
1.260
1.300
464
403
213
106
1.573
1.407
1.309
549
397
178
85
663
205
291
169
168
26
9
2.197
4.128
854
451
259
157
162
21
7
2.159
4.140
14.082
14.542
Em 2011, o total de honorários facturado pelo Revisor Oficial de Contas ascenderam a 366 mEuros,
incluindo:
• revisão legal das contas anuais: 182 mEuros
• outros serviços de garantia de fiabilidade: 57 mEuros
• outros serviços relativos a consultoria fiscal: 127 mEuros.
72
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
39. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS
O BBVA Portugal é uma entidade autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal para a prática da
actividade de mediação de seguros, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei
nº 144/2006, de 31 de Julho.
No âmbito dos serviços de mediação de seguros, o BBVA Portugal comercializa na sua rede
comercial seguros por conta das seguintes seguradoras: BBVA Seguros, S.A., Mapfre Seguros
Gerais, S.A., Axa Portugal, Companhia de Seguros, S.A., Zurich – Companhia de Seguros Vida, S.A.
e Groupama Seguros de Vida, S.A..
Os proveitos com a prestação do serviço de mediação de seguros referem-se às comissões cobradas
às seguradoras pela comercialização dos seus produtos e são registados na rubrica “Rendimentos de
serviços e comissões – outras comissões recebidas”.
Em 30 de Junho de 2011 e 2010, as
comissões cobradas à BBVA Seguros, S.A. ascendem a 1.317 mEuros e 1.133 mEuros (Notas 30 e
40), respectivamente. As comissões cobradas a outras seguradoras em 30 de Junho de 2011 e 2010
ascendem a 151 mEuros e 83 mEuros, respectivamente.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica “Outros activos – rendimentos a
receber de comissões” inclui comissões a receber da BBVA Seguros nos montantes de 1.337 mEuros
e 2.339 mEuros (Notas 17 e 40), respectivamente, e de outras seguradoras nos montantes de 1.088
mEuros e 1.071 mEuros, respectivamente.
O BBVA não efectua a cobrança de prémios de seguro por conta das seguradoras, nem efectua a
movimentação de fundos relativos a contratos de seguros. Desta forma, não há qualquer outro activo,
passivo, rendimento ou encargo a reportar, relativo à actividade de mediação de seguros exercida
pelo Banco, para além dos já divulgados.
73
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
40. ENTIDADES RELACIONADAS
São consideradas entidades relacionadas do Banco as entidades pertencentes ao Grupo BBVA e os
órgãos de gestão do Banco.
Saldos com empresas do Grupo
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os principais saldos com empresas do Grupo
BBVA são os seguintes:
30-Jun-11
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Activos financeiros detidos para negociação
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
Anidaport Investim. Imobil.
Crédito a clientes
Automercantil - Comércio e Aluguer de Veículos Automóveis, Lda.
BBVA Seguros
Anidaport Investim. Imobil.
Derivados de cobertura (Activo)
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Invesco Management Nº 1, S.A.
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
BBVA Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A.
Outros Activos
BBVA Seguros, S.A.
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
BBVA Gestion, S.A.
Passivos financeiros detidos para negociação
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Recursos de outras instituições de crédito
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Recursos de clientes
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A.
BBVA Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
Invesco Management Nº 2, S.A.
Invesco Management Nº 1, S.A.
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
BBVA Seguros, S.A.
BBVA Luxinvest
Financ. Do Comércio Exterior
Anidaport Investim. Imobil.
Derivados de cobertura (Passivo)
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Outros passivos subordinados
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Extrapatrimoniais (garantias recebidas)
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
Extrapatrimoniais (garantias prestadas)
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
Extrapatrimoniais (compromissos irrevogáveis)
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
Extrapatrimoniais (Derivados)
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
74
31-Dez-10
20.484
19.910
36.061
3.282
29.010
15.677
174
171.834
17.602
77
28.702
2.319
24.031
31.011
0
24.031
8.318
3.483
9.753
11.576
998
998
9.753
11.576
998
998
1.337
750
11
2.339
267
47
76.869
67.033
3.500.339
3.789.859
7.307
9.534
4.546
3.180
872
3.169
1.060.199
30
162
7.113
8.467
4.459
3.236
1.602
2.372
1.059.526
30
594
18.361
10.777
150.024
150.026
2.193.272
2.316.879
1.298
1.298
4.323
2.398
3.854.800
3.728.424
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Transacções com empresas do Grupo
Nos primeiros semestres de 2011 e 2010, os principais saldos da demonstração de resultados com
empresas do Grupo BBVA são os seguintes:
30-Jun-11
Margem Financeira
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
Automercantil - Comércio e Aluguer de Veículos Automóveis, Lda.
BBVA, Instituição Financeira de Crédito, S.A.
Anidaport Investim. Imobil.
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A.
BBVA Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
Invesco Management Nº 2, S.A.
BBVA Luxinvest
Comissões Liquidas
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
BBVA Seguros, S.A.
BBVA Gestion, S.A.
BBVA Leasimo - Sociedade de Locação Financeira, S.A.
BBVA, Instituição Financeira de Crédito, S.A.
BBVA Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A.
BBVA Fundos - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
Resultados em Operações Financeiras
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.
30-Jun-10
(27.403)
75
227
436
(35)
(44)
(4.978)
(15.459)
44
154
6
287
(21)
(22)
(15)
(1.662)
356
1.317
11
150
266
(26)
3.903
1.133
12
150
182
185
79
1.838
(46.048)
As transacções com entidades relacionadas são efectuadas, por regra, com base nos valores de
mercado nas respectivas datas.
75
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
41. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Políticas de gestão dos riscos financeiros inerentes à actividade do Banco
Os princípios e as políticas de gestão de riscos seguidos no BBVA Portugal, têm por objectivo
essencial gerir e controlar activamente a exposição à incerteza para optimizar os rendimentos da
Instituição, numa perspectiva constante de manter um equilibrado nível da solvência, do
provisionamento e da liquidez.
Para alcançar tal objectivo, a Função Gestão de Riscos coadjuvada pelo Comité Geral de Gestão de
Riscos, deve assegurar que os diferentes riscos aos quais a Instituição tem exposição são
devidamente identificados e valorados. Desta forma pretende-se garantir que a variável risco está
presente em todas as decisões e que contribui para configurar o “perfil de risco” desejado pelo BBVA
(Portugal) estruturado de acordo com os objectivos globais do Grupo.
Neste sentido e para prosseguir com esta estratégia, o Grupo BBVA tem vindo a dotar-se de meios e
recursos, tanto qualitativos (estrutura, sistema e procedimentos), como quantitativos (metodologias e
ferramentas), de forma contínua.
O Grupo BBVA dispõe de uma estrutura organizativa que, assente em princípios de uma gestão de
riscos equilibrada, preserva a independência da função, mantendo a proximidade às áreas de
negócio onde se originam os riscos.
No BBVA (Portugal), o Comité de Activos e Passivos (COAP) é o órgão responsável pelos riscos
estruturais do Balanço.
Risco cambial
O risco cambial surge como consequência de variações nas taxas de câmbio das moedas, sempre
que existem “posições abertas” nessas mesmas moedas.
Estão definidos e são diariamente controlados os limites para posições abertas “Stop Loss”, e são
efectuadas medições através da metodologia Value at Risk (VaR) para o risco de taxa de câmbio.
76
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os instrumentos financeiros apresentam a
seguinte decomposição por moeda:
Jun-11
Moeda
Dólares
Norte Americanos
Euros
Libras
Dolar
Canadiano
Outras
Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
- Títulos
- Instrumentos financeiros derivados
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
88.543
44.983
15.383
113.331
126.259
56.721
6.985.272
9.512
88
3.339
264
7.330
55.605
28
14
688
2.279
-
13
145
160
19
3.293
-
95
1.051
936
1.836
-
88.753
50.206
15.383
113.755
126.259
67.285
7.046.006
9.540
7.440.004
66.654
2.981
3.630
3.918
7.517.187
110.842
3.551.606
3.337.452
18.308
150.024
274
182.688
43.537
53
-
2.863
-
160
3.366
32
-
2.334
1.084
-
111.276
3.739.994
3.384.968
18.361
150.024
7.168.232
226.552
2.863
3.558
3.418
7.404.623
(159.898)
118
72
500
Passivo
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Derivados de cobertura
Outros passivos subordinados
Exposição Líquida
2010
Moeda
Euros
Dólares
Norte Americanos
Libra
Dólares
Canadianos
Outras
Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
- Títulos
- Instrumentos financeiros derivados
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
84.952
41.085
464
2.633
53
582
13
40
341
1.144
85.823
45.484
22.366
71.510
132.242
258.425
7.050.782
4.770
156
25.865
62.990
28
2.391
9
-
104
3.878
-
906
1.850
-
22.366
71.770
132.242
287.587
7.119.509
4.798
7.666.132
92.136
3.035
4.035
4.241
7.769.579
69.273
3.892.422
3.268.359
10.725
150.026
156
174.236
44.039
52
-
3.058
-
103
3.878
33
-
2.411
1.050
-
69.532
4.072.947
3.316.539
10.777
150.026
7.390.805
218.483
(126.347)
3.058
(23)
4.014
21
3.461
780
7.619.821
Passivo
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Derivados de cobertura
Outros passivos subordinados
Exposição Líquida
A exposição em Dólares Norte Americanos que se verifica em Junho de 2011 e Dezembro de 2010
deve-se a depósitos a prazo cujo risco cambial foi coberto através de forwards cambiais classificados
77
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
contabilisticamente como derivados de negociação. Esta cobertura não é visível no quadro acima, na
medida em que são apresentados os valores de mercado dos derivados e não os respectivos valores
nocionais.
Risco de liquidez
Entende-se por risco de liquidez o risco potencial (actual ou futuro) que deriva da incapacidade da
Instituição satisfazer os seus compromissos à medida que se vão vencendo, sem incorrer em perdas
substanciais.
Compete ao Comité de Activos e Passivos o estabelecimento das linhas orientadoras da gestão do
risco de liquidez, para que exista uma adequada gestão dos recebimentos e pagamentos no tempo.
O BBVA (Portugal) baseia a gestão do risco de liquidez em dois indicadores: o rácio de liquidez e a
evolução do fluxo de financiamento do Grupo. Utiliza como modelo base de análise do risco de
liquidez o gap de liquidez e o gap de tesouraria de acordo com a Instrução nº 13/2009 do Banco de
Portugal.
A identificação e análise da evolução do fluxo de financiamento do Grupo é realizada numa base
diária e mensalmente elabora-se um mapa de liquidez para reporte ao Banco de Portugal.
O BBVA Portugal cobre as suas necessidades de fundos junto da casa mãe em Madrid, quer através
de operações de mercado monetário a curto prazo, quer através de empréstimos a médio e longo
prazo. Em paralelo, os excedentes de fundos são colocados na casa mãe em condições de mercado.
De acordo com os requisitos definidos pelo IFRS 7 apresentamos de seguida a totalidade dos “cashflows” contratuais não descontados para os diversos intervalos temporais, com base nos seguintes
pressupostos:
ƒ Os depósitos à ordem de clientes registados na rubrica “Recursos de clientes e outros
empréstimos” são apresentados no intervalo temporal “à vista”;
ƒ Os descobertos em depósitos à ordem e as Contas Correntes Caucionadas registados na rubrica
“Crédito a clientes” são apresentados no intervalo temporal “à vista”;
ƒ A coluna “Outros” corresponde a valores já recebidos ou pagos que estão a ser diferidos, às
acções, unidades de participação e ao crédito vencido de clientes;
78
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
ƒ Para as operações cuja remuneração não é fixa, por exemplo, operações indexadas à Euribor, os
“cash-flows” futuros são estimados com base no valor de referência em 31 de Dezembro de 2010.
ƒ Foram incluídos os fluxos de juros calculados para todas as operações de balanço.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os prazos residuais contratuais dos
instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição:
Até
3 meses
À vista
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
Passivos
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Derivados de cobertura
Outros passivos subordinados
Gap de liquidez
Jun-11
De 1 a
a 5 anos
De 3 meses a
a 1 ano
Mais de
5 anos
Outros
Total
88.753
50.206
12.159
35.956
1.421.554
1.608.628
9.444
4.763
517.912
749
532.868
32.431
26.660
27.054
868.378
1.665
956.188
37.222
93.146
1.557.463
3.370
1.691.201
29.857
15.512
3.740.304
3.277
3.788.950
7.686
5.694
1
197.469
129
210.979
88.753
50.206
128.799
141.012
67.774
8.303.080
9.190
8.788.814
12.067
479.989
2.280.138
2.772.194
9.286
282.674
403.526
284
1.649
697.419
28.209
410.034
511.486
3.884
3.391
957.004
32.481
2.050.172
209.537
8.969
93.295
2.394.454
28.551
683.724
4.129
5.347
78.834
800.585
236
161
397
110.830
3.906.593
3.408.816
18.645
177.169
7.622.053
(1.163.566)
(164.551)
(816)
(703.253)
2.988.365
210.582
1.166.761
À vista
Até
3 meses
De 3 meses a
a 1 ano
2010
De 1 a
a 5 anos
Mais de
5 anos
Outros
Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
85.823
45.484
3.076
173.473
1.585.624
178
16.502
828
33.143
448.743
617
57.098
3.508
81.730
833.377
2.249
132.990
115.928
1.656.061
2.809
150.503
21.369
3.679.999
3.627
5.222
7.288
1
111.272
1.316
85.823
45.484
365.391
148.921
288.347
8.315.076
10.796
1.893.658
499.833
977.962
1.907.788
3.855.498
125.099
9.259.838
3.010
885.206
2.266.850
455
-
16.502
316.253
272.645
1.603
1.410
54.567
435.239
642.566
4.823
4.374
116.835
1.837.451
144.095
17.021
93.317
146.868
744.433
4.130
15.513
80.756
80
-
337.862
4.218.582
3.330.286
39.415
179.857
3.155.521
608.413
1.141.569
2.208.719
991.700
80
8.106.002
(1.261.863)
(108.580)
(163.607)
(300.931)
2.863.798
125.019
1.153.836
Passivos
Passivos financeiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Derivados de cobertura
Outros passivos subordinados
Gap de liquidez
Os quadros apresentados acima incluem fluxos de caixa projectados, relativos a capital e juros, pelo
que não são directamente comparáveis com os saldos contabilísticos em 30 de Junho de 2011 e 31
de Dezembro de 2010.
Todos os “gaps” incorporam os juros calculados para todas as operações de balanço, tal como
exigido pelos IFRS.
79
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Considerando o acima exposto, e a fonte de recursos a que o BBVA (Portugal) tem acesso, poder-seá concluir que o risco de liquidez é pouco expressivo.
Risco de taxa de juro
O risco de taxa de juro diz respeito ao impacto que movimentos nas taxas de juro têm nos resultados
e no valor patrimonial da entidade. Este risco deriva dos diferentes prazos de vencimento ou de
reapreciação dos activos, passivos e posições fora de balanço da entidade (risco de reapreciação),
face a alterações na inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva), face a variações na relação
entre as curvas de mercado que afectam as distintas actividades bancárias (risco de base), bem
como pela existência de opções implícitas em muitos produtos bancários (risco de opção).
O risco de taxa de juro corresponde ao risco do valor actual dos cash-flows futuros de um instrumento
financeiro sofrer flutuações em virtude de alterações nas taxas de juro de mercado.
A exposição do Banco a movimentos nas taxas de juro constitui um risco inerente ao
desenvolvimento da actividade bancária, sendo em simultâneo uma oportunidade para a criação de
valor económico. Neste sentido, o risco de taxa de juro deve ser gerido de modo a não ser excessivo
face aos Fundos Próprios do Banco, e mantendo uma relação estável em relação ao resultado
esperado.
No BBVA, a exposição ao risco de taxa de juro é analisada sob uma dupla perspectiva: resultados e
valor económico.
80
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o tipo de exposição ao risco de taxa de juro
pode ser resumida como segue:
Jun-11
Exposição a:
Não sujeito a
Taxa fixa
Taxa Variável
taxa de juro
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
- Títulos
- Instrumentos financeiros derivados
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
Passivos financeiros detidos para negociação
- Instrumentos financeiros derivados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Passivos subordinados
Derivados de cobertura
Exposição líquida
Total
-
88.753
50.206
-
88.753
50.206
62.783
12.367
268.627
6.647
350.424
7.941
50.966
108.198
67.284
6.587.044
2.893
6.963.285
7.442
6
5.694
1
190.335
203.478
15.383
113.755
126.259
67.285
7.046.006
9.540
7.517.187
61.029
540
204.542
14.317
50.011
3.739.454
3.180.426
150.024
4.044
236
-
111.276
3.739.994
3.384.968
150.024
18.361
280.428
7.123.959
236
7.404.623
69.996
(160.674)
203.242
112.564
2010
Exposição a:
Não sujeito a
Taxa fixa
Taxa variável taxa de juro
Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
- Títulos
- Instrumentos financeiros derivados
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
-
85.823
45.484
-
85.823
45.484
44.590
37.618
292.295
1.817
17.144
27.180
87.336
287.586
6.719.982
2.981
5.222
7.288
1
107.232
-
22.366
71.770
132.242
287.587
7.119.509
4.798
376.320
7.273.516
119.743
7.769.579
Passivos financeiros detidos para negociação
- Instrumentos financeiros derivados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Passivos subordinados
Derivados de cobertura
42.667
914
145.198
8.319
26.788
4.072.033
3.171.341
150.026
2.458
77
-
69.532
4.072.947
3.316.539
150.026
10.777
Exposição líquida
197.098
179.222
7.422.646
(149.130)
77
119.666
7.619.821
149.758
Passivo
No conceito de taxa variável, estão incluídas todas as operações com prazo de vencimento residual
inferior a um ano, bem como, todas as outras cuja taxa possa ser redefinida em função de
indicadores de mercado, dentro daquele prazo.
81
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Como se pode verificar pela análise do quadro acima, o risco de taxa de juro para operações a taxa
fixa é pouco expressivo.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a exposição ao risco de taxa de juro pode ser
decomposta nos seguintes intervalos temporais:
Jun-11
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
- Títulos
- Instrumentos financeiros derivados
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
Passivos financeiros detidos para negociação
- Instrumentos financeiros derivados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Passivos subordinados
Derivados de cobertura
Exposição líquida
À vista
Até
De 3 meses
De 1
Mais de
Até 1 mês
3 meses
a 12 meses
a 5 anos
5 anos
Indeterminado
Outros
Total
88.753
50.206
-
-
-
-
-
-
88.753
50.206
4.955
12.244
16.086
746.130
918.374
608
9.342
31.485
5.086.496
5.127.931
2.378
28.663
107.277
19.346
736.725
1.456
895.845
32.927
373
169.175
3.370
205.845
29.856
11.994
99.452
3.277
144.579
7.442
6
5.694
1
190.335
203.478
717
921
367
17.693
1.437
21.135
15.383
113.755
126.259
67.285
7.046.006
9.540
7.517.187
67.861
775.182
-
21.353
3.277.743
1.898.506
150.000
283
28.212
386.007
498.991
3.884
32.478
60
200.412
8.969
28.551
480
4.130
5.348
236
-
446
7.843
7.747
24
(123)
111.276
3.739.994
3.384.968
150.024
18.361
843.043
5.347.885
917.094
241.919
38.509
236
15.937
7.404.623
75.331
(219.954)
(21.249)
(36.074)
106.070
203.242
5.198
112.564
À vista
Até 1 mês
De 2 meses De 3 meses
a 3 meses a 12 meses
2010
De 1
Mais de
a 5 anos
5 anos
Indeterminado
Outros
Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
- Títulos
- Instrumentos financeiros derivados
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Derivados de cobertura
85.823
45.484
-
-
-
-
-
-
85.823
45.484
23.916
797.313
-
10.247
8.289
(542)
248.891
5.190.777
519
6.897
18.891
86.189
14.275
711.970
1.146
26.179
20.629
189.291
911
18.411
16.989
103.004
906
5.222
7.288
1
107.232
-
1.689
504
19.922
1.316
22.366
71.770
132.242
287.587
7.119.509
4.798
952.536
5.458.181
839.368
237.010
139.310
119.743
23.431
7.769.579
Passivos financeiros detidos para negociação
- Instrumentos financeiros derivados
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Passivos subordinados
Derivados de cobertura
89.389
868.574
-
8.176
3.624.192
1.664.641
150.000
852
18.612
351.437
628.140
1.605
25.700
418
141.068
4.470
16.967
496
4.130
3.849
77
-
7.015
9.986
26
1
69.532
4.072.947
3.316.539
150.026
10.777
Exposição líquida
957.963
(5.427)
5.447.861
10.320
999.794
(160.426)
171.656
65.354
25.442
113.868
77
119.666
17.028
6.403
7.619.821
149.758
Passivo
De acordo com a política de gestão de riscos em vigor no BBVA Portugal, a gestão da exposição ao
risco de taxa de juro assume maior relevância para operações de taxa fixa com prazos superiores a
um ano.
82
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Considerando o volume de recursos à vista sob a forma de Depósitos à Ordem não remunerados,
pouco sensíveis às variações das taxas de juro, o quadro acima evidencia uma muito reduzida
exposição ao risco de taxa de juro.
Acresce que os mecanismos de transferência aos clientes dos efeitos nos mercados são automáticos
nas operações indexadas, por exemplo créditos a médio e longo prazo, e mais lentos nas operações
de curto prazo, muitas delas sucessivamente renegociadas, como por exemplo no caso dos
depósitos a prazo.
Risco de crédito
O risco de crédito é a possibilidade de perda de valor do activo do BBVA Portugal, em consequência
do incumprimento das obrigações contratuais, por motivos de insolvência ou incapacidade de
pessoas singulares ou colectivas de honrar os seus compromissos para com o Banco.
A gestão do risco de crédito no Grupo BBVA fundamenta-se numa abordagem global que abarca
cada uma das fases do processo: análise, autorização, seguimento e, se for o caso, recuperação.
O segundo pilar no qual assenta a gestão do risco no Grupo BBVA é representado pelas normas,
políticas, procedimentos, metodologias, ferramentas e sistemas, que constituem um suporte básico
para uma gestão eficiente.
Com o objectivo de poder assegurar uma adequada gestão do risco, o modelo definido de gestão do
risco de crédito, suportado numa organização matricial, está integrado na estrutura geral de controlo
do BBVA (Portugal) e envolve todos os níveis que intervêm na tomada de decisões de risco mediante
a atribuição de funções e utilização de procedimentos, circuitos de decisão e ferramentas que
delimitam claramente as responsabilidades.
83
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Exposição máxima ao risco de crédito
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a exposição máxima ao risco de crédito por
tipo de instrumento financeiro pode ser resumida como se segue:
Jun-11
Tipo de Instrumento Financeiro
Valor
Contabilístico
Bruto
Provisões/
Imparidade
Dez-10
Valor
Contabilístico
Líquido
Valor
Contabilístico
Bruto
Valor
Provisões/ Contabilístico
Imparidade
Líquido
Patrimoniais:
Disponibilidades em outras instituições de crédito
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
50.223
129.138
126.873
67.285
7.146.461
7.519.980
(614)
(17)
(136.189)
(136.820)
50.223
129.138
126.259
67.268
7.010.272
7.383.160
45.494
94.136
132.856
287.587
7.193.266
7.753.339
(10)
(614)
(111.945)
(112.569)
45.484
94.136
132.242
287.587
7.081.321
7.640.770
766.858
316.997
1.083.855
(3.087)
(1.588)
(4.675)
763.771
315.409
1.079.180
775.867
532.389
1.308.256
(3.605)
(2.301)
(5.906)
772.262
530.088
1.302.350
8.603.835
(141.495)
8.462.340
9.061.595
(118.475)
8.943.120
Extrapatrimoniais:
Garantias prestadas
Compromissos irrevogáveis
A rubrica de crédito a clientes, inclui na coluna Provisões/Imparidade, o montante da provisão para
riscos gerais de crédito a clientes. Em 30 de Junho de 2011 e em 31 de Dezembro de 2010, os
montantes foram de 40.301 mEuros e 43.985 mEuros respectivamente.
Qualidade do crédito dos activos financeiros sem incumprimentos
O principal objectivo estratégico na gestão de risco de Crédito no BBVA Portugal é manter a melhor
qualidade da sua carteira de crédito dentro de parâmetros de rácios de incumprimento definidos,
mantendo-os nos níveis de exigência fixados pelo Grupo e sempre que possível melhorá-los.
Crédito a clientes – empresas
O Banco dispõe de um sistema corporativo de rating interno. O cálculo do rating é produzido para o
negócio de empresas tendo em conta a sua dimensão em termos de volume de vendas (Corporativa,
Empresas e PMEs) e, por outro lado, o próprio segmento de negócio (Instituições Públicas,
Instituições Financeiras, Promotor Imobiliário, etc.).
O algoritmo de classificação que incorpora o sistema de rating compreende variáveis quantitativas
(balanço e conta exploração), variáveis qualitativas (segmentos, sector, posição competitiva,
accionistas, qualidade da gestão e da informação e flexibilidade financeira) e variáveis de contraste,
consistência e alertas, bem como dados complementares obtidos junto de Agências Externas
Especializadas.
84
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
A pontuação obtida está traduzida em termos de probabilidade de incumprimento, validada por bases
de dados históricas, e é transposta para uma escala de rating de AAA a CCC.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o valor do crédito a clientes, incluindo o crédito
vencido, apresenta a seguinte decomposição:
30-Jun-11
31-Dez-10
3.487.208
605.355
2.927.265
103.658
3.476.127
687.879
2.854.149
155.190
7.123.486
7.173.345
Crédito com Rating
Crédito sem Rating
Crédito a particulares
Outros créditos
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o crédito a clientes classificado de acordo com
o sistema de rating interno pode ser resumido como segue:
Classe de Activo
Empresas
Banca Comercial
Banca Corporativa
Banca Institucional(SPA)
Instituições Financeiras Participadas
Leasing
Banca Hipotecária
Classe de Activo
Empresas
Banca Comercial
Banca Corporativa
Banca Institucional(SPA)
Instituições Financeiras Participadas
Leasing
Banca Hipotecária
AA
A
29.939
1
29.940
AA
36
518.634
129.825
648.495
A
59.353
2
-
38
311.127
81.008
-
59.355
392.173
85
Jun-11
Ratings
BBB
40.276
538.398
44.983
1
2.545
25.095
651.298
2010
Ratings
BBB
33.864
770.190
44.030
2.612
30.123
880.819
BB
408.347
646.439
53.881
1
67.513
125.342
1.301.523
BB
354.507
761.364
58.996
6
71.805
88.675
1.335.353
B
284.016
337.069
32.314
169.221
822.620
B
332.245
296.972
400
27.173
136.405
793.195
C
6.114
7.398
529
19.291
33.332
C
7.020
7.642
570
15.232
Total
738.789
2.077.877
228.688
3
102.901
338.949
3.487.208
Total
727.674
2.206.648
184.434
8
102.160
255.203
3.476.127
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as operações de crédito para os quais o banco
não dispõe de rating atribuído podem ser decompostas conforme segue:
Jun-11
Empresas
Banca Hipotecária
Banca Empresas
Instituições Financeiras e Participadas
Corporativa
Banca Institucional(SPA)
Leasing
Dez-10
68.391
253.672
20.106
136.562
126.624
157.710
274.299
4.942
120.723
130.205
605.355
687.879
Crédito a clientes – particulares
Ao nível do crédito a clientes particulares, o Banco tem vindo a focalizar-se essencialmente na
concessão de crédito à habitação.
No que diz respeito ao crédito à habitação, a relação entre o montante em dívida e o valor de
mercado dos imóveis dados em garantia apresenta a seguinte decomposição:
Jun-11
Montante em
dívida / garantia
<=75%
entre 75 e 90%
Mais de 90%
Crédito
vivo
Dez-10
%
Crédito
vivo
%
1.592.749
951.368
383.148
54,41%
32,50%
13,09%
1.559.436
931.958
362.755
54,64%
32,65%
12,71%
2.927.265
100,00%
2.854.149
100,00%
86
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Grau de cobertura das operações de crédito vencidas
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o grau de cobertura do crédito vencido por
garantias reais apresenta a seguinte decomposição:
Grau de Cobertura
>=500%
>=300% e <500%
>=200% e <300%
>=150% e <200%
>=100% e <150%
>=0% e <100%
Sem Garantia
Grau de Cobertura
>=500%
>=300% e <500%
>=200% e <300%
>=150% e <200%
>=100% e <150%
>=0% e <100%
Sem Garantia
Credito
Vencido
Jun-11
Credito
Vincendo
4.306
4.966
23.184
34.762
39.870
74.261
3.702
185.051
Credito
Vencido
13.936
8.424
33.840
47.203
90.106
35.902
27.255
256.666
Dez-10
Credito
Vincendo
2.298
3.087
6.967
5.057
16.083
23.642
50.098
107.232
5.685
15.554
26.849
80.081
166.085
22.166
18.036
334.456
Total
18.242
13.390
57.024
81.965
129.976
110.164
30.957
441.718
Total
7.983
18.641
33.816
85.138
182.168
45.808
68.134
441.688
Colaterais
Recebidos
154.916
48.951
134.589
144.479
160.978
25.054
668.967
Colaterais
Recebidos
76.884
69.552
80.970
149.340
224.259
33.505
634.510
Créditos reestruturados
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as operações de crédito reestruturado
identificadas nas aplicações centrais do Banco ascendem a 126.870 mEuros e 105.010 mEuros
respectivamente.
Salienta-se que, tal como em 2010, em 2011 o Banco, através do Departamento de Reestruturações
de crédito, desenvolveu trabalhos específicos, focalizados num acompanhamento contínuo das
operações de crédito que denotavam indícios de deterioração. Foram desencadeados processos de
87
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
reestruturações/renegociações de dívida, estabelecendo-se, desta forma, um controlo mais efectivo
da mora.
Títulos em Carteira
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a decomposição dos títulos em carteira por
rating pode ser resumida como segue:
Jun-11
Classe de Activo
Rating Externo
AA+ /AA / AAA+ / A / A-
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
BBB / BBB-
A / A-
B+ / B-
Rating Interno
BB / BB-
BBB+/ BBB/ BBB -
Sem Rating
Total
4.971
2.484
-
3.985
32.394
1.651
-
55
-
1.487
86.228
1.245
-
1.989
5.153
15.383
126.259
7.455
0
36.379
1.651
55
87.715
1.245
7.142
141.642
Rating Externo
AA+ /AA / AAA+ / A / A-
BBB / BBB-
Dez-10
Classe de Activo
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
A / A-
B+ / B-
Rating Interno
BB / BB-
BBB+/ BBB/ BBB -
Sem Rating
Total
8.102
-
3.115
18.131
2.480
20.739
835
-
36
258
-
945
86.626
6.595
6.746
22.366
132.242
8.102
21.246
23.219
835
36
258
87.571
13.341
154.608
De referir que ao nível dos títulos registados na categoria de “Activos financeiros detidos para
negociação” e “Activos financeiros disponíveis para venda”, o rating apresentado corresponde ao
mais baixo dos ratings divulgados pelas agências internacionais Fitch, Moody’s e Standard & Poors.
Nos restantes títulos, o rating apresentado corresponde ao rating interno desenvolvido pelo Banco, na
medida em que os mesmos são equiparados a operações de crédito.
Risco de mercado
A actividade do Banco realizada através de instrumentos financeiros pressupõe a assunção ou
transferência de um ou vários tipos de riscos.
Riscos de Mercado são os que surgem por manter instrumentos financeiros cujo valor pode ser
afectado por variações em condições de mercado. Os riscos de mercado incluem:
a) Risco de câmbio: surge como consequência de variações nas taxas de câmbio entre as moedas;
b) Risco de taxa de juro: surge como consequência de variações nas taxas de juro de mercado;
c) Risco de preço: surge como consequência de alterações nos preços de mercado, quer por
factores específicos do próprio instrumento, quer por factores que afectam todos os instrumentos
negociados no mercado.
88
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
O risco de mercado do Banco é avaliado com base nas seguintes metodologias:
•
Value-at-Risk” (VaR) relativamente à carteira de “trading”, a qual inclui a carteira de títulos e
os instrumentos financeiros derivados.
•
Análise de sensibilidade relativamente aos restantes activos e passivos do Banco. Esta
análise de sensibilidade é efectuada com base nos pressupostos definidos pelo Banco de
Portugal na Instrução 19/2005.
Carteira de “trading”
O VaR constitui a variável básica para medir e controlar o risco de mercado na Área de Mercados do
BBVA Portugal. O VaR corresponde à perda máxima, com um determinado nível de confiança, que
se pode produzir nas exposições de mercados de uma carteira para um certo horizonte temporal.
A metodologia utilizada pelo BBVA (Portugal) assenta na Matriz de covariâncias a qual consiste em
resumir a informação histórica dos mercados numa matriz de covariâncias dos factores de risco para,
a partir dela e das sensibilidades da carteira aos factores de risco, inferir no pressuposto de
distribuição normal, a perda máxima para um dia com um nível de confiança de 99%. De referir que
são consideradas as observações relativas a um ano, sendo atribuído igual peso a todas as
observações.
No Grupo BBVA são seguidos dois métodos para o cálculo da matriz de covariâncias:
- VaR sem alisamento exponencial, para o qual a matriz de covariâncias se obtém
equiponderando a informação diária do último ano transcorrido;
- VaR com alisamento exponencial, para o qual a matriz de covariancias é estimada
dando mais peso à informação, dos mercados, mais recente, actualmente é utilizada
a primeira.
Nas opções, a metodologia genérica consiste em calcular o VaR Vega (de volatilidade) aplicando a
cada posição existente as volatilidades das volatilidades implícitas, calculadas a partir de séries
históricas disponíveis para as opções sobre os principais subjacentes. Por exemplo, para posições
em opções sobre taxa de juro, aplica-se a volatilidade histórica de volatilidades implícitas “at the
money” de caps, floors e swaps.
89
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Os valores apurados para este indicador podem ser resumidos como segue:
VaR máximo
VaR médio
VaR mínimo
VaR Total
30-Jun-11
31-Dez-10
122
73
52
58
430
156
68
77
A decomposição do VaR a 30 de Junho de 2011 por tipo de risco é apresentada de seguida:
Taxa de Juro
Cambial
Renda Variavel
Efeito de diversificação
VaR Total
39
8
47
(35)
58
Carteira de “non- trading”
A análise de sensibilidade relativamente à carteira “non trading” foi efectuada de forma a determinar o
potencial impacto na Situação Liquida e na Margem Financeira do Banco no exercício de 2011
considerando uma descida das taxas de juro de referência em 200 basis points (bps) e assumindo
uma deslocação paralela da curva de taxa de juro.
O impacto potencial na Margem financeira projectada para o primeiro semestre de 2011 de uma
variação das taxas de juro de referência em 200 basis points será de 248 mEuros.
Justo valor
O justo valor tem por base os preços de mercado. Nos casos em que não existe preço de mercado,
como acontece, por exemplo, em Depósitos estruturados colocados nos clientes, o justo valor é
calculado com recurso a modelos internos, assentes na técnica de desconto de cash-flows, utilizando
a curva de taxas do mercado.
90
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o justo valor dos activos e passivos financeiros
é o seguinte:
Jun-11
Saldos analisados
Instrumentos
Financeiros
Activos
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Passivos
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Outros passivos subordinados
Valor
de
Balanço
Justo valor
Diferença
Saldos
não analisados
Saldos com
vencimentos
inferiores a
31/12/2011
Valor de
balanço total
553
4.247.765
4.248.318
555
3.853.828
3.854.383
2
(393.937)
(393.935)
66.732
2.798.241
2.864.973
67.285
7.046.006
7.113.291
(2.705.254)
(420.038)
(150.000)
(3.275.292)
(2.725.644)
(417.108)
(136.529)
(3.279.281)
(20.390)
2.930
13.471
(3.989)
(1.034.740)
(2.964.930)
(24)
(3.999.694)
(3.739.994)
(3.384.968)
(150.024)
(7.274.986)
Dez-10
Saldos analisados
Instrumentos
Financeiros
Activos
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
Passivos
Recursos de outras instituições de crédito
Recursos de clientes e outros empréstimos
Outros passivos subordinados
Valor
de
Balanço
Justo valor
Diferença
Saldos
não analisados
Saldos com
vencimentos
inferiores a
30/06/2011
Valor de
balanço total
4.907
4.274.686
4.279.593
4.910
4.242.113
4.247.023
3
(32.573)
(32.570)
282.680
2.844.823
3.127.503
287.587
7.119.509
7.407.096
(2.534.875)
(415.710)
(150.000)
(3.100.585)
(2.510.870)
(420.111)
(134.472)
(3.065.453)
24.005
(4.401)
15.528
35.132
(1.538.072)
(2.900.829)
(26)
(4.438.927)
(4.072.947)
(3.316.539)
(150.026)
(7.539.512)
A variação de Justo Valor verificada na rubrica “Crédito a Clientes” tem maior relevância no segmento
habitação, e é justificada pelo aumento do spread médio utilizado na actualização dos seus cashflows.
Os principais pressupostos utilizados no apuramento do justo valor são os seguintes:
•
Para cálculo do justo valor, o BBVA dividiu a sua carteira em operações com vencimento
inferior/superior a seis meses.
•
Para operações com vencimento no prazo de seis meses foi considerado que, dado o seu curto
prazo, o valor contabilístico é um razoável indicador do seu justo valor.
91
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
•
A parte da carteira com vencimento superior a 6 meses foi agrupada em classes homogéneas
segundo características comuns a cada classe, nomeadamente produto, família de produto, subtipo
de produto, moeda, rating, taxa de juro fixa/variável.
•
Para apurar a taxa de desconto dos cash-flows foram consideradas as operações negociadas no
último mês do ano, sendo calculadas, para cada classe homogénea, taxas médias (se operações a
taxa fixa) ou spreads médios (se operações a taxa variável), ambos ponderados pelo montante.
O cálculo do justo valor foi efectuado operação a operação, sendo numa primeira fase feita uma
projecção do cash-flow com base nas condições contratuais e no valor dos indexantes a 30 de Junho
de 2011, seguindo-se uma actualização dos cash-flows à taxa média (se fixa) ou indexante em 30 de
Junho acrescida do spread médio (se variável) das operações realizadas em Junho de 2011.
Para algumas operações com características singulares (caso dos empréstimos subordinados), a
taxa de actualização ou spread resulta de consultas ao mercado.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a forma de apuramento do justo valor dos
instrumentos financeiros pode ser resumida como se segue:
Jun-11
Instrumentos financeiros valorizados ao justo valor
Tipo
Activos valorizados
de instrumento
ao custo de
Cotações em
Técnicas de valorização baseadas em:
financeiro
aquisição
mercado activo
(Nível I)
Dados de mercado
(Nível II)
Outros
(Nível III)
Total
Activos
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Derivados de cobertura
5.151
-
15.383
14.893
-
111.075
106.215
9.540
2.680
-
129.138
126.259
9.540
5.151
30.276
226.830
2.680
264.937
Passivos financeiros detidos para negociação
-
-
(109.259)
(2.017)
(111.276)
Derivados de cobertura
-
-
(18.361)
-
(18.361)
-
-
(127.620)
(2.017)
(129.637)
Passivos
Dez-10
Instrumentos financeiros valorizados ao justo valor
Tipo
Activos valorizados
de instrumento
ao custo de
Cotações em
Técnicas de valorização baseadas em:
financeiro
aquisição
mercado activo
(Nível I)
Dados de mercado
(Nível II)
Outros
(Nível III)
Total
Activos
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Derivados de cobertura
5.629
-
22.366
17.652
-
69.672
108.961
4.798
2.098
-
94.136
132.242
4.798
5.629
40.018
183.431
2.098
231.176
Passivos financeiros detidos para negociação
-
-
(67.926)
(1.605)
(69.532)
Derivados de cobertura
-
-
(10.777)
-
(10.777)
-
-
(78.703)
(1.605)
(80.309)
Passivos
92
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
Os principais pressupostos utilizados na construção dos quadros acima apresentados são os
seguintes:
.
Nível I: Os valores relativos a cotações em mercado activo correspondem a instrumentos de
capital e dívida cotados em Bolsa;
.
Nível II: A valorização dos instrumentos financeiros derivados, à excepção das opções, é
efectuada através de técnicas de valorização baseadas em dados de mercado. Os títulos em carteira
valorizados com base em cotações associadas a transacções também são apresentados na coluna
“Técnicas de valorização – dados de mercado”;
.
Nível III: Os restantes títulos em carteira cuja valorização corresponde a bids indicativos fornecidos
por contribuidores ou a modelos de valorização internos desenvolvidos são apresentados em
“Técnicas de valorização – outras”.
No primeiro semestre de 2011, os impactos reconhecidos nas demonstrações financeiras em
resultado da utilização de técnicas de valorização não baseadas em dados de mercado são os
seguintes:
Jun-11
Variações no justo valor
Resultados em
Capitais
operações financeiras
próprios
Instrumentos
financeiros
Activos e passivos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para venda
Crédito a clientes
Derivados de cobertura (Activos e passivos)
Recursos de clientes e outros empréstimos
93
(1.113)
(1.570)
(3.127)
5.440
(698)
-
(370)
(698)
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
(Montantes em milhares de Euros - mEuros, excepto quando expressamente indicado)
42. GESTÃO DE CAPITAL
Os procedimentos adoptados para o cálculo dos rácios e limites prudenciais do Banco são os que
resultam das disposições emanadas do Banco de Portugal, de modo semelhante ao que se
verifica para todas as questões que se insiram no âmbito das funções de supervisão do sistema
bancário. Essas normas representam o enquadramento legal e regulamentar das diversas
matérias de natureza prudencial.
Em 30 de Junho de 2011 e em 2010, o detalhe dos fundos próprios do BBVA Portugal apresentase de seguida:
30-Jun-11
Fundos próprios de base
Fundos próprios complementares
Deduções
31-Dez-10
361.948
25.409
(702)
374.695
21.489
(640)
386.655
395.544
336.931
353.200
864
19.306
991
19.306
357.101
373.497
Rácio TIER I
Rácio TIER II
8,11%
0,55%
8,03%
0,45%
Rácio de solvabilidade
8,66%
8,48%
Fundos próprios totais
Requisitos de Fundos Próprios para risco de crédito,
risco de crédito de contraparte e transacções incompletas
Requisitos de Fundos Próprios para riscos de posição, riscos cambiais
e riscos de mercadorias
Requisitos de Fundos Próprios para risco operacional
Requisitos de Fundos Próprios
A solidez financeira do BBVA Portugal reflecte-se na manutenção de um rácio de adequação de
fundos próprios totais acima do mínimo legal estabelecido no Decreto-Lei 104/2007, artigo 7º, nº1,
alínea a), de 8%.
No apuramento do rácio de solvabilidade, o Banco levou em consideração as alterações introduzidas
pela legislação comunitária no domínio dos fundos próprios, mediante a introdução das alterações
previstas no Aviso 6/2010 do Banco de Portugal.
94
Anexo I
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2011
(Montantes expressos em mEuros)
Natureza e espécie de títulos
ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO
Títulos
Instrumentos de Capital
Emitidos por Residentes
Acções
ALTRI
BANIF
BCP
BES
BPI - SGPS SA
BRISA PRIV SHR
CIMPOR SGPS
CORT AMORIM
EDP
ENGIL SGPS
GALP
JERONIMO MARTINS SGPS
PORTUCEL
PORTUGAL TELECOM SGPS SA-REG
ZON MULTIMÉDIA
REN
SEMAPA - SOCIEDADE DE INVESTIMENTO SGPS
SONAE COM SGPS SA
SONAE INDUSTRIA SGPS
SONAE SGPS
Emitidos por Não Residentes
Acções
EDP RENOVAVEIS
Instrumentos de Dívida
Emitidos por Residentes
Obrigações
PORTUCEL
Emitidos por Não Residentes
Obrigações
SANTANDER
GE CAPITAL
BBVASM
CXGD 2
Valor
nominal
unitário
Cotação
unitária
37.561
67.178
771.406
44.476
146.513
104.364
18.447
16.464
446.613
24.965
100.349
44.016
65.687
206.828
55.850
71.413
16.272
41.954
26.155
338.889
0,13
1,00
1,00
3,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
0,03
0,01
1,00
1,00
1,00
5,00
1,00
1,46
0,62
0,41
2,57
1,02
4,21
5,27
0,99
2,45
1,60
16,45
13,24
2,29
6,84
3,20
2,48
7,47
1,52
1,36
0,72
97.117
5,00
4,55
Quantidade
Valor de
aquisição
Juros
corridos
Valor
de mercado
62
48
294
122
177
430
96
24
1.135
44
1.456
549
151
1.507
194
174
130
62
46
259
-
-
55
42
316
114
149
439
97
16
1.094
40
1.651
583
151
1.414
179
177
121
64
35
244
Valor
Contabilístico
Bruto
Valor
Contabilístico
Líquido
Imparidade
55
42
316
114
149
439
97
16
1.094
40
1.651
583
151
1.414
179
177
121
64
35
244
-
-
Data de
vencimento
Taxa
de juro
(%)
55
42
316
114
149
439
97
16
1.094
40
1.651
583
151
1.414
179
177
121
64
35
244
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
444
-
442
442
-
442
7.404
-
7.423
7.423
-
7.423
650
1.000
1,00
633
3
649
653
-
653
27-10-2012
2,76%
40
60
1.729
55
50.000
50.000
1.000
10.000
0,99
0,96
1,00
1,10
1.973
2.880
1.729
603
5
10
-
1.994
2.961
1.729
608
1.999
2.971
1.729
608
-
1.999
2.971
1.729
608
30-01-2012
03-04-2014
30-06-2011
30-07-2012
1,49%
1,38%
0,00%
0,00%
1
7.818
18
7.941
7.960
-
7.960
15.222
18
15.364
15.383
-
15.383
Anexo I
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A.
INVENTÁRIO DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2011
(Montantes expressos em mEuros)
Natureza e espécie de títulos
ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Títulos
Emitidos por Residentes
Instrumentos de Dívida
Dívida Pública Portuguesa
O.T. - 16 JUNHO 2014
O.T. - 15 JUNHO 2020
Outros Títulos
Emitidos por Residentes
Dívida não Subordinada
JERON MARTINS 2012
JERON MARTINS 2014
Emitidos por Não Residentes
Dívida Pública Holandesa
Dívida não Subordinada
PORT TELEC INT FIN 260312
Instrumentos de capital
Unidades de Participação
Acções
SIBS
FINANGESTE
Outros ao custo histórico
Partes de capital em empresas coligadas e unidades
de participação ao justo valor
UNICRE
LUSITÂNIA
1
Quantidade
48.000.000
1.940.000.000
1.000
700.000
Valor
nominal
unitário
Cotação
unitária 1
0,01
0,01
0,78
0,62
50.000
50
Valor de
aquisição
1,00
1,02
Juros
corridos
Valor
de mercado
Valor
Contabilístico
Bruto
Valor
Contabilístico
Líquido
Imparidade
491
92
41
1
373
11.994
414
11.995
-
414
11.995
583
42
12.367
12.409
-
12.409
50.000
35.000
272
408
49.968
35.579
50.240
35.987
-
50.240
35.987
85.000
680
85.547
86.227
-
86.227
Data de
vencimento
Taxa
de juro
(%)
16-06-2014
15-06-2020
4,38%
4,80%
11-12-2012
02-04-2014
2,13%
4,75%
2.500.000
1,00
1,00
2.482
-
2.484
2.484
-
2.484
30-12-2011
0,00%
20.000
1.000
1,00
19.290
199
19.787
19.986
-
19.986
26-03-2012
3,75%
21.772
199
22.271
22.470
-
22.470
287.307
6.350
5,00
4,99
3.831
622
70
4.523
-
3.831
622
70
4.523
3.831
622
70
4.523
(544)
(70)
(614)
3.831
78
3.909
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
19.098
123
5,00
5,00
533
2
-
1.242
2
1.242
2
-
1.242
2
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
535
-
1.244
1.244
-
1.244
112.413
921
125.952
126.873
(614)
126.259
Montantes expressos em percentagem do valor nominal para as obrigações e outros títulos de rendimento fixo e em Euros para as acções e outros títulos de rendimento variável.
2
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Demonstrações Financeiras Individuais