ABCD
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Conteúdo
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações
financeiras
3
Balanços patrimoniais
5
Demonstrações de resultados
7
Demonstrações de resultados abrangentes
8
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
9
Demonstrações dos fluxos de caixa – Método indireto
Notas explicativas às demonstrações financeiras
2
10
11 - 61
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KPMG Auditores Independentes
Av. Higienópolis, 1.100 - sala 62
86020-911 – Londrina, PR – Brasil
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Fax
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55 (43) 3323-4727
55 (43) 3323-4727
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Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Aos Administradores e Acionistas
Gonçalves & Tortola S.A.
Maringá - PR
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Gonçalves & Tortola
S.A., identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado,
do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como
pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas
demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para
planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para
fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma
auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
3
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Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Gonçalves & Tortola S.A., em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os
seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada
da Gonçalves & Tortola S.A., em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas
operações e os seus fluxos de caixa consolidado para o exercício findo naquela data, de acordo
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International
Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa 4, as demonstrações financeiras individuais foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Gonçalves &
Tortola S.A., essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas,
somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método
de equivalência patrimonial, enquanto que para fins do IFRS seria custo ou valor justo. Nossa
opinião não está ressalvada em função desse assunto.
Londrina, 14 de abril de 2013
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6-F-PR
Marcello Palamartchuk
Contador CRC 1PR049038/O-9
Gonçalves & Tortola S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(Em milhares de Reais)
Consolidado
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos
Estoques
Ativos biológicos
Pagamentos antecipados
Ativo fiscal corrente
Nota
2012
2011
2010
2012
2011
2010
8
9
10
11
12
4.853
10.127
96.359
77.454
35.226
4.404
45.176
45.579
17.797
71.286
29.412
23.018
1.431
5.667
20.120
11.269
51.284
22.436
19.070
2.529
3.150
4.817
9.991
98.362
77.180
35.226
780
41.216
24.186
17.739
74.275
29.346
23.018
1.299
2.266
19.535
11.269
54.159
22.277
17.054
919
1.780
273.598
194.189
129.859
267.572
172.129
126.995
2.315
5.779
28.127
1.990
2.540
3.591
262.048
38.580
2.570
3.391
14.641
1.395
2.306
6.380
230.469
38.435
2.078
1.047
2.860
574
726
4.914
142.214
185
2.315
5.637
27.717
1.913
82.330
3.591
190.650
38.516
2.570
4.423
14.141
1.331
79.901
6.380
158.002
38.319
2.078
1.242
2.860
559
27.853
122.243
182
344.968
299.588
154.599
352.668
305.067
157.015
13
Total do ativo circulante
Outros investimentos, incluindo derivativos lp
Contas a receber de clientes e outros créditos lp
Ativo fiscal corrente lp
Depósitos judiciais
Investimentos
Ativos biológicos lp
Imobilizado
Intangíveis
Total do ativo não circulante
Total do ativo
Controladora
9
10
13
14
12
15
16
618.567
493.778
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
5
284.458
620.240
477.195
284.010
Gonçalves & Tortola S.A.
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(Em milhares de Reais)
Consolidado
Passivo
Fornecedores e outras contas a pagar
Empréstimos e financiamentos
Passivo fiscal corrente
Obrigações sociais
Adiantamentos recebidos
Dividendos a pagar
Nota
2012
2011
2010
2012
2011
2010
17
18
20
19
85.831
138.176
7.994
13.152
588
2.222
70.873
92.625
6.625
11.625
732
3.678
27.886
64.903
3.329
5.977
987
3.798
115.499
136.216
7.137
12.013
586
2.185
96.303
82.023
5.456
6.592
730
3.641
35.730
63.958
2.132
5.223
316
3.761
247.963
186.159
106.880
273.637
194.744
111.120
14.847
106.969
4.661
45.853
309
14.251
90.660
3.245
45.122
106
7.642
40.695
6.084
23.208
-
14.699
85.769
4.661
43.923
309
9.166
73.966
3.245
42.377
106
7.540
39.694
6.084
20.169
-
172.639
153.385
77.629
149.362
128.859
73.486
114.400
822
24.993
57.027
35.704
822
26.501
90.566
35.704
822
28.940
33.938
114.400
822
24.993
57.027
35.704
822
26.501
90.566
35.704
822
28.940
33.938
197.242
153.592
99.404
197.242
153.592
99.404
722
641
545
197.964
154.233
99.949
197.242
153.592
99.404
Total do passivo circulante
Fornecedores e outras contas a pagar lp
Empréstimos e financiamentos lp
Passivo fiscal corrente lp
Passivo fiscal diferido
Provisão para contingências
17
18
21
21
22
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Adiantamento para futuro aumento de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas de lucros
Patrimônio líquido atribuível aos controladores
Participação de não controladores
Total do patrimônio líquido
Total do passivo
Total do passivo e patrimônio líquido
Controladora
24
420.603
339.544
184.509
422.999
323.603
184.606
618.567
493.778
284.458
620.240
477.195
284.010
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações de resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(Em milhares de Reais)
Controladora
Consolidado
Nota
Receita operacional líquida
Custo das vendas
25
Lucro bruto
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Outros resultados operacionais
Resultado de equivalência patrimonial
26
27
28
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos
2012
2011
2010
2012
2011
2010
867.185
(691.656)
650.160
(537.865)
357.894
(276.058)
867.656
(703.412)
659.173
(554.861)
364.141
(292.783)
175.529
112.295
81.835
164.244
104.312
71.358
(68.449)
(50.260)
27.470
190
(52.270)
(35.727)
72.586
1.118
(37.020)
(20.919)
32
0
(67.753)
(48.701)
27.419
5.736
(51.779)
(35.283)
72.471
6.945
(36.693)
(20.545)
1.742
6.699
84.480
98.002
23.928
80.945
96.667
22.561
35.068
(67.254)
46.918
(59.692)
13.000
(21.470)
34.084
(62.783)
46.699
(59.291)
12.720
(21.251)
(32.186)
(12.773)
(8.470)
(28.699)
(12.592)
(8.531)
52.294
85.228
15.459
52.246
84.075
14.030
(7.952)
(544)
(4.814)
(22.274)
(2.461)
(2.268)
(7.237)
(1.359)
(3.576)
(22.477)
(1.300)
(2.134)
Lucro do exercício
43.798
58.140
10.730
43.649
58.022
10.595
Resultado atribuído para
Acionistas controladores
Acionistas não controladores
43.649
149
58.022
118
10.595
135
43.649
58.022
10.595
Lucro do exercício
43.798
58.140
10.730
43.649
58.022
10.595
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Receita (despesas) financeiras líquidas
29
Resultado antes dos impostos
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferidos
21
21
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações de resultados abrangentes
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(Em milhares de Reais)
Consolidado
Resultado do exercício
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
43.798
58.140
10.730
43.649
58.022
10.595
1.577
2.461
1.757
1.508
2.439
1.727
45.375
60.601
12.487
45.157
60.461
12.322
Resultados abrangentes
Realização do custo atribuído líquido dos impostos
Resultado abrangente total
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
8
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(Em milhares de Reais)
Atribuível aos acionistas controladores
Saldo em 1º de janeiro de 2010
Lucro do exercício
Realização do ajuste da avaliação patrimonial, líquido do efeito tributário
Adiantamento para futuro aumento de capital
Aumento de capital social
Destinação do lucro
. Reserva legal
. Reserva de lucros
. Dividendos propostos
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Capital
social
Adiantamento para
futuro aumento
de capital
Ajustes de
avaliação
patrimonial
4.210
9.564
30.667
Lucro do exercício
Realização do ajuste da avaliação patrimonial, líquido do efeito tributário
Aumento de capital social
Constituição de reserva de incentivo fiscal do período
Destinação do lucro
. Reserva legal
. Reserva de lucros
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Reservas de Lucros
Reserva de
retenção de lucros
Reserva de
Incentivos Fiscais
10.595
1.727
712
(9.454)
(629)
(8.546)
(3.147)
28.940
1.471
32.467
58.022
1.858
(2.439)
2.061
(2.061)
(54.566)
(3.253)
54.566
35.704
822
26.501
3.533
87.034
(3.451)
(75.245)
43.649
1.508
(1.508)
78.696
19.223
2.182
23.752
114.400
822
Participação de
acionistas não
controladores
Total do
patrimônio
líquido
91.245
441
91.686
10.595
135
(30)
10.730
(30)
712
99.404
545
99.949
58.022
(581)
118
(22)
58.140
(603)
153.592
641
154.233
43.649
149
(69)
43.798
(69)
197.242
722
197.964
712
8.546
822
Total
(22.040)
629
35.704
Lucros (prejuízos)
acumulados
45.962
(1.727)
31.494
Lucro do exercício
Realização do ajuste da avaliação patrimonial, líquido do efeito tributário
Destinação do lucro
. Reserva legal
. Reserva de lucros
. Dividendos propostos
Saldo em 31 de dezembro de 2011
Reserva Legal
49.087.618
842
24.993
82
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
9
37.722
(3.147)
(3.147)
(3.253)
(3.253)
(19.223)
(2.182)
(23.752)
19.223
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(Em milhares de Reais)
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
43.798
58.140
10.730
43.649
58.022
10.595
10.347
205
203
(190)
(4)
14.291
9.063
63
7.368
205
203
(5.736)
(3)
8.057
2.268
1.359
7.282
122
106
(6.945)
(1)
1.991
(64.365)
22.477
6.023
63
544
8.251
122
106
(1.118)
(1)
5.214
(64.365)
22.274
25.396
(29.517)
13.263
11.454
(39.334)
3.160
7.925
(27.665)
(48.042)
(9.419)
(2.973)
(52.995)
(594)
14.097
2.903
1.527
(144)
(7.020)
(22.468)
(6.976)
(5.414)
1.098
(14.298)
(821)
49.477
499
5.648
(255)
(12.860)
(23.293)
7.843
(12.532)
4.242
(2.684)
(573)
1.862
1.902
4.190
987
8.003
(25.505)
(47.834)
(9.419)
518
(52.527)
(582)
24.729
3.284
5.421
(144)
(6.962)
(23.420)
(7.069)
(12.344)
(380)
(11.766)
(772)
61.389
216
1.369
414
(5.745)
(23.110)
6.435
(5.601)
5.900
(2.532)
(415)
10.860
7.607
689
(794)
(115.380)
(529)
(30.916)
(94.054)
676
(6.708)
Ativo imobilizado
Ativo intangível
Investimentos
(56.217)
(145)
(40)
(101.720)
26.116
(1.466)
(41.201)
(44)
(725)
(48.072)
(198)
3.310
(44.923)
26.229
(45.102)
(41.499)
(36)
(4.671)
Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento
(56.401)
(77.070)
(41.969)
(44.960)
(63.796)
(46.206)
Aporte de capital de acionistas
Empréstimos e financiamentos líquidos
Dividendos
61.860
77.687
(3.253)
712
54.132
(3.147)
65.998
(1.456)
52.336
(3.253)
712
52.406
(3.147)
Caixa proveniente de atividades de financiamento
61.860
74.434
51.696
64.542
49.083
49.970
(40.726)
45.579
25.458
20.120
2.805
17.315
(19.370)
24.186
4.651
19.535
10.812
8.724
4.853
45.579
20.120
4.817
24.186
19.535
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro do exercício
Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de atividades
operacionais:
Depreciação e amortização
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para contingências
Resultado de equivalência patrimonial
Lucro recebido participações em outras sociedades
Resultado na venda de ativo imobilizado e intangível
Ganho na combinação de negócio
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Variação nos ativos e passivos
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos
Estoques
Ativos biológicos
Pagamentos antecipados
Ativo fiscal corrente
Depósitos judiciais
Fornecedores e outras contas a pagar
Passivo fiscal
Obrigações sociais
Adiantamentos recebidos
Fluxo de caixa liquido decorrente das atividades operacionais
(1)
1.870
(6.699)
(1)
1.639
2.134
Fluxo de caixa de atividades de investimento
Fluxo de caixa de atividades de financiamento
Aumento (Redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro
Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
10
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Notas explicativas às demonstrações financeiras
(Em milhares de Reais)
1
Contexto operacional
A Gonçalves & Tortola S.A (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado
domiciliada no Brasil. O endereço registrado do escritório da Companhia está sediado na
Estrada Maringá, s/nº, Lote 152 – Gleba Patrimônio Maringá, na cidade de Maringá, Estado do
Paraná. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia relativas ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2012 abrangem a Companhia e suas controladas,
controladas em conjunto, e investimentos em empresas coligadas (conjuntamente referidas
como “o Grupo” e individualmente como “entidades do Grupo”).
O Grupo é detentor de 31 unidades, sendo 18 unidades produtivas, 13 comerciais e de
distribuição, e tem por objeto, juntamente com suas controladas, fomentar toda Cadeia
Produtiva de Avicultura de Corte, em sua área de atuação, promovendo desenvolvimento e
melhorias sócio-econômicas de seus parceiros criadores, fornecedores, clientes, colaboradores e
comunidades. Destacam-se as atividades de recebimentos e beneficiamento de cereais; fábricas
de rações para alimento animal; matrizeiros de aves; produção de ovos férteis e comerciais;
incubatório de ovos férteis; produção de pintainho de um dia; produção de aves no sistema de
parceira/integração; abatedouro de aves; preparação e comércio de derivados de aves nos
mercados interno e externo. Também integram o seu portfólio de negócios, as atividades de
importação, exportação e revenda de gêneros alimentícios e frios; serviços de representação
comercial; serviço de transporte de mercadorias, e a agropecuária.
As controladas da Companhia, consolidadas nas demonstrações financeiras são: Incubatório
Canção Ltda., Canção Comércio de Caminhões Ltda. e Mister Industrial Avícola S.A., as quais
possuem os objetos sociais, apresentados abaixo.
Incubatório Canção Ltda. – Produção de ovos incubáveis, incubação de ovos, recria, prestação
de serviços de incubação de ovos e venda de ovos férteis.
Canção Comércio de Caminhões Ltda. – Comércio no varejo de veículos e utilitários novos e
usados.
Mister Indústrial Avícola S.A. - a engorda, abate, industrialização, comercialização,
distribuição e exportação de aves e pequenos animais e seus derivados. Produção de ração
animal ou subprodutos da atividade da avicultura para consumo próprio ou comercialização.
11
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
2
Aquisições de controlada
Aquisição da Mister Industrial Avícola S.A.
Em dezembro de 2011, a Companhia firmou Contrato de Compra e Venda com a Avícola Felipe
S.A., da totalidade das ações da empresa Mister Industrial Avícola S.A., sua subsidiária integral.
A Avícola Felipe S.A., ingressou com Recuperação Judicial, através dos autos nº075/2011, em
trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Paranavaí – Estado do Paraná. Apresentado o
plano de recuperação judicial, a Avícola Felipe informou que um dos meios de recuperação
judicial do qual poderia se utilizar, era a venda de Unidade Produtiva Isolada, de sua
propriedade, através do leilão, com apresentação de propostas fechadas e, mediante o
cumprimento de determinadas condições que constaram do próprio plano de recuperação
judicial.
A Companhia, interessada na aquisição da Unidade Produtiva Isolada – Mister Industrial
Avícola, apresentou a proposta para aquisição, e cumpriu as formalidades indicadas no edital de
convocação de assembléia geral.
Na data de 10 de agosto de 2011, a assembléia geral de credores aprovou o plano de
recuperação judicial apresentado pela Avícola Felipe S.A., inclusive a venda da Unidade
Produtiva Isolada – Mister Industrial Avícola S.A., para a Companhia, com base nos artigos 50,
60, 141, inciso II e artigo 144, todos da Lei de Recuperação Judicial. No dia 24 de novembro de
2011, o Judiciário concedeu a Recuperação da Avícola Felipe S.A..
Neste processo foram conferidos todos ativos materiais e imateriais que compõem a unidade
produtiva isolada Mister, a saber: (i) bens, (ii) a marca Mister Frango e (iii) a dívida da
Vendedora composta por créditos trabalhistas, dos créditos garantia real e dos créditos
quirografários sujeitos à recuperação judicial, a qual está sujeita a alterações por discussões de
impugnações de crédito, bem como as demais dívidas consideradas extra-concursais, assim
como os empregados da vendedora necessários à condução das atividades da Companhia e
contratos operacionais inerentes às atividades a serem exercidas por ela e, (iv). contratos de
parceria com integrados.
A aquisição da Mister Industrial Avícola permitirá maior participação da Companhia no
mercado avícola, através do acesso à da planta industrial do frigorífico da Mister Avícola
Industrial e contato junto aos seus parceiros. O Grupo também espera reduzir seus custos por
meio da economia por escala.
Ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos
A seguir, são resumidos os tipos de contraprestações transferidas e os valores reconhecidos de
ativos adquiridos e passivos assumidos na data de aquisição:
12
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
R$ Mil
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes e outros créditos
Estoques
Ativo fiscal corrente
Investimentos
Imobilizado
Intangíveis
Fornecedores e outras contas a pagar
Empréstimos e financiamentos
Obrigações sociais
797
1.811
12.765
2.228
458
42.969
121
(16.145)
(15.838)
(3.021)
Total líquido ativos identificáveis
26.146
Goodwill e Marca Mister
A definição de valor da marca Mister no montante de R$13.560 foi apurada com base no relieffrom-royalty method, que é uma derivação do income approach. Essa metodologia é
amplamente utilizada por especialistas na valorização de marcas, patentes, licenças e outros
intangíveis, e considera que o intangível seria de propriedade de outra entidade, a qual cobraria
um royalty pela utilização pelo privilégio de seu uso. A principal razão para a valorização da
marca Mister é decorrente da sua grande penetração no mercado brasileiro.
O ágio é atribuído principalmente à perícia e ao talento técnico da força de trabalho da Mister e
às sinergias as quais se espera atingir da integração da entidade ao negócio existente de abate de
aves. Nenhuma parte do ágio reconhecido tem expectativa de ser dedutível para os fins de
imposto de renda e contribuição social.
No balanço patrimonial individual da Companhia e nas demonstrações financeiras consolidadas,
o ágio acima demonstrado está incluído no valor contábil do investimento e no intangível,
respectivamente, e sua amortização, não é permitida.
O imposto de renda diferido, calculado com base na alíquota vigente no país onde a empresa
opera, está sendo apurado sobre as diferenças temporárias geradas na combinação de negócios.
R$ Mil
Patrimônio líquido sem ajustes da combinação de negócios
Ajustes de combinação de negócios
(+) Valor atribuído a marca Mister
(+) Goodwill
26.146
13.560
24.659
64.365
Taxa de impostos de renda e contribuição social
Impostos diferido
34%
(21.884)
Patrimônio líquido ajustado pela combinação de negócios
42.481
Valor da compra
(=) Ganho na combinação de negócio
1
42.480
13
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
3
Entidades do grupo
Participação
Acionária
2012
2011
2010
Consolidado
Unifrango Agroindustrial S.A.
Brasil
Coligada
18%
18%
10%
Incubatório Canção Ltda.
Brasil
Controlada
98%
98%
98%
Canção Comércio de Caminhões Ltda.
Mister Industrial Avícola S.A.
Unifrango Agroindustrial S.A.
Indústria de Farinha e Óleo Canção Ltda.
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Controlada
Controlada
Coligada
Controlada
98%
100%
11%
98%
100%
10%
98%
98%
Controladora
4
Base de preparação
a.
Declaração de conformidade com relação às normas do CPC e IFRS
10%
98%
As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as
Orientações e as Interpretação emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas conforme as normas
internacionais de relatório financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting
Standards Board – IASB.
A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pelo
Conselho de Administração em 14 de abril de 2013.
b.
Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo
histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais:



c.
Os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo;
Os instrumentos financeiros não-derivativos mensurados pelo valor justo por meio do
resultado;
Os ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo por meio do
resultado
Moeda funcional e moeda de apresentação
Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a
moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram
arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
14
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
d.
Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as
normas CPC exige que a Administração da Companhia faça julgamentos, estimativas e
premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos,
passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a
estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em
quaisquer exercícios futuros afetados.
As informações sobre julgamentos críticos referente as políticas contábeis adotadas que
apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas os quais, eventualmente, podem ser distintos dos valores de realização, estão
incluídas nas seguintes notas explicativas:
Nota 10 – Contas a receber de clientes e outros créditos *
Nota 15 – Imobilizado (depreciação)
Nota 21 – Tributos diferidos
Nota 22 – Provisão para contingências
Nota 30 – Instrumentos Financeiros
(*) Provisão estimada para perda em créditos de liquidação duvidosa
5
Principais políticas contábeis
Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro
As demonstrações financeiras referente aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e
2010, originalmente emitidas em 24 de abril de 2012 e 29 de abril de 2011 respectivamente,
estão sendo reapresentadas, em conformidade com o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro, em decorrência da aplicação da totalidade dos novos
pronunciamentos – CPC.
Abaixo demonstraremos um resumo dos efeitos demonstrações financeiras da controladora e
consolidado originalmente apresentadas em 2011, comparativas às demonstrações
reapresentadas.
15
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Consolidado
Ativos
Ref.
2011
2011
Apresentado
Anteriormente
1
2
3
4
5
6
7
8
Caixa e equivalentes de caixa
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos
Estoques
Ativos biológicos
Pagamentos antecipados
Ativo fiscal corrente
Ativos mantidos para venda
Reapresentado
Reclassificação
45.579
17.797
71.286
29.412
23.018
1.431
5.667
(6.712)
17.797
(2.080)
(20.687)
23.018
(25.674)
(11.512)
(326)
220.366
194.189
(26.177)
2.570
11.921
3.194
1.395
2.727
224.177
216
2.570
3.391
14.641
1.395
2.306
6.380
230.469
38.435
Total do ativo não circulante
246.201
299.588
53.387
Total do ativo
466.567
493.778
27.212
Total do ativo circulante
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos lp
Ativo fiscal corrente lp
Depósitos judiciais
Investimentos
Ativos biológicos lp
Imobilizado
Intangíveis
9
7
10
11
12
13
52.291
2011
Ajuste ou
73.366
50.099
27.105
17.179
326
(8.530)
11.447
(422)
6.380
6.292
38.219
Consolidado
Passivo
Ref.
2011
2011
Apresentado
Anteriormente
20
21
Fornecedores e outras contas a pagar
Empréstimos e financiamentos
Passivo fiscal corrente
Obrigações sociais
Adiantamentos recebidos
Dividendos a pagar
2011
Ajuste ou
Reapresentado
Reclassificação
88.169
83.443
6.625
11.625
735
3.678
70.873
92.625
6.625
11.625
732
3.678
(17.296)
9.182
194.277
186.159
(8.117)
29.564
78.175
21.815
14.251
90.660
3.245
45.122
106
(15.313)
12.485
(18.570)
45.122
106
129.554
153.385
35.704
822
25.934
858
78.777
35.704
822
26.501
142.095
153.592
641
641
Total do patrimônio líquido
142.736
154.233
11.498
Total do passivo
323.831
339.544
15.714
466.567
493.778
27.212
15
Total do passivo circulante
22
23
16
16
17
Fornecedores e outras contas a pagar lp
Empréstimos e financiamentos lp
Passivo fiscal corrente lp
Passivo fiscal diferido
Provisão para contigências
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Adiantamento para futuro aumento de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reserva de reavaliação
Reserva de lucros
18
18
19
Patrimônio líquido atribuível aos controladores
Participação de não controladores
Total do passivo e patrimônio líquido
16
90.566
(3)
23.831
567
(858)
11.789
11.498
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Controladora
Ativos
Ref.
2011
2011
Apresentado
Anteriormente
1
2
3
4
5
6
7
8
Caixa e equivalentes de caixa
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos
Estoques
Ativos biológicos
Pagamentos antecipados
Ativo fiscal corrente
Ativos mantidos para venda
Reapresentado
Reclassificação
24.186
17.739
74.275
29.346
23.018
1.299
2.266
(7.205)
17.739
(586)
(20.688)
23.018
(24.159)
(11.512)
(326)
195.848
172.129
(23.719)
2.570
12.923
2.693
1.331
80.322
0
(8.500)
11.448
153.938
100
2.570
4.423
14.141
1.331
79.901
6.380
158.002
38.319
Total do ativo não circulante
253.877
305.067
51.190
Total do ativo
449.725
477.195
27.472
Total do ativo circulante
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos lp
Ativo fiscal corrente lp
Depósitos judiciais
Investimentos
Ativos biológicos lp
Imobilizado
Intangíveis
9
7
10
11
12
13
31.391
2011
Ajuste ou
74.861
50.034
25.458
13.778
326
(422)
6.380
4.064
38.219
Controladora
Passivo
Ref.
2011
2011
Apresentado
Anteriormente
14
Fornecedores e outras contas a pagar
Empréstimos e financiamentos
Passivo fiscal corrente
Obrigações sociais
Adiantamentos recebidos
Dividendos a pagar
2011
Ajuste ou
Reapresentado
Reclassificação
104.360
82.023
5.456
6.592
733
3.641
96.303
82.023
5.456
6.592
730
3.641
(8.057)
202.805
194.744
(8.061)
11.789
73.966
19.070
9.166
73.966
3.245
42.377
106
(2.623)
104.825
128.860
35.704
822
25.934
858
78.777
35.704
822
26.501
Total do patrimônio líquido
142.095
153.592
11.498
Total do passivo e patrimônio líquido
449.725
477.195
27.471
15
Total do passivo circulante
14
Fornecedores e outras contas a pagar lp
Empréstimos e financiamentos lp
Passivo fiscal corrente lp
Passivo fiscal diferido
Provisão para contigências
16
16
17
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Adiantamento para futuro aumento de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reserva de reavaliação
Reservas de lucros
18
18
19
17
90.566
(0)
(3)
(15.825)
42.377
106
24.036
567
(858)
11.789
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Consolidado
Ref.
2011
2011
Apresentado
Receita operacional líquida
Custo das vendas
28
Lucro bruto
24
24
25
25
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Outros resultados operacionais
Ganho combinação de negócios
Resultado de equivalência patrimonial
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos
26
26
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Receita (despesas) financeiras líquidas
Resultado antes dos impostos
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferidos
27
Lucro do exercício
2011
Ajuste ou
Anteriormente
Reapresentado
650.160
(538.075)
650.160
(537.865)
210
112.085
112.295
210
(52.270)
(35.727)
72.586
(52.270)
52.171
63.888
(26.146)
(87.898)
8.698
26.146
1.118
Reclassificação
1.118
60.149
98.002
37.853
30.131
(42.905)
46.918
(59.692)
16.787
(16.787)
(12.774)
(12.773)
47.375
85.228
37.853
(4.814)
(1.222)
(4.814)
(22.274)
(21.052)
58.140
16.802
41.339
Controladora
Ref.
2011
2011
Apresentado
Receita operacional líquida
Custo das vendas
Lucro bruto
24
24
25
25
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Outros resultados operacionais
Ganho combinação de negócios
Resultado de equivalência patrimonial
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos
26
26
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Receita (despesas) financeiras líquidas
Resultado antes dos impostos
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferidos
27
Lucro do exercício
Anteriormente
Reapresentado
659.173
(554.861)
659.173
(554.861)
104.312
104.312
(86.955)
(51.779)
(35.283)
72.471
8.366
26.146
6.945
Reclassificação
35.176
(35.283)
64.105
(26.146)
6.945
58.814
96.667
37.852
29.912
(42.504)
46.699
(59.291)
16.787
(16.787)
(12.592)
(12.592)
46.222
84.075
37.852
(3.576)
(1.425)
(3.576)
(22.477)
(21.052)
58.022
16.801
41.221
18
2011
Ajuste ou
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
1- Reclassificação de saldo de aplicações financeiras que não se enquadram na definição de
caixa e equivalentes de caixa, em função de estarem vinculadas às operações secundárias de
empréstimos e financiamentos e outras operações, para o grupo de outros investimentos,
incluindo derivativos de acordo com os quesitos do CPC 26 - Apresentação das
Demonstrações Contábeis.
2- Reclassificação de saldo de aplicações financeiras vinculadas a empréstimos e
financiamentos, e a operação de Convir, anteriormente apresentadas como caixa e
equivalentes e reclassificação de debêntures realizáveis em curto prazo, para o grupo de
outros investimentos de acordo com o CPC 26 - Apresentação das Demonstrações
Contábeis. Reclassificação dos saldos das operações de opções de compra de commodities,
de acordo com o CPC 39 - Instrumentos Financeiros Apresentação, para este grupo.
3- Reclassificação do saldo de juros e seguros a apropriar, agora classificado no grupo de
contas a receber de clientes e outros créditos. Reclassificação dos saldos referente às
operações com instrumentos derivativos para o grupo de outros investimentos, incluindo
derivativos, de acordo com o CPC 39 – Instrumentos Financeiros Apresentação.
4- Reclassificação do saldo de aves em formação para o grupo do Ativo Biológico conforme
requerido pelo CPC 29 - Ativo Biológico e reclassificação dos adiantamentos a
fornecedores realizados para aquisição de estoques, para o grupo de estoques.
5- Reclassificação de saldo de aves em formação, anteriormente apresentados como estoque,
em consonância com o CPC 29 - Ativo Biológico.
6- Contabilização da conciliação do saldo de fornecedores em abertos e respectivos
pagamentos já realizados, anteriormente apresentado no grupo de pagamento antecipados.
Reclassificação do saldo de adiantamento para aquisição de estoques e imobilizados para os
respectivos grupos, conforme CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis.
Reclassificação do saldo de adiantamentos realizados a partes relacionadas, para o grupo de
contas a receber de clientes e outros créditos, incluindo partes relacionadas, para fins de
Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC 26).
7- Reclassificação dos créditos de PIS e COFINS para o longo prazo, considerando com a
expectativa de realização dos créditos, de acordo com o CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis.
8- Reclassificação dos saldos para o grupo de outros investimentos de acordo com as
prerrogativas do CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.
9- Reclassificação do saldo de debêntures para o grupo de outros investimentos incluindo
derivativos circulantes, para fins de Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC 26).
Reclassificação dos saldos de consórcios em andamento para o grupo de ativo imobilizado,
de acordo com o CPC 27 - Ativo Imobilizado.
10- Reclassificação do saldo de terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo para
o grupo de ativos disponíveis para a venda para fins de apresentação das demonstrações
contábeis (CPC 26).
11- Reclassificação do saldo de matrizes anteriormente apresentadas no grupo de imobilizado,
de acordo com CPC 29 - Ativo Biológico.
19
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
12- Reclassificação dos saldos referente às matrizes para o grupo de Ativo Biológico, conforme
CPC 29 – Ativo Biológico. Reclassificação dos adiantamentos para aquisição de
imobilizado para este grupo, anteriormente apresentados como pagamentos antecipados.
Reclassificação dos saldos de consórcios em andamento para este grupo, anteriormente
apresentados no grupos de contas a receber de clientes e outros créditos, de acordo com o
CPC 27 – Ativo Imobilizado.
13- Reconhecimento dos montantes referente ao Goodwill e Marca Mister na combinação de
negócio realizada de acordo com o CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios.
14- Contabilização da conciliação do saldo de fornecedores em abertos e respectivos
pagamentos já realizados.
15- Reclassificação os saldos referente às operações com partes relacionadas para o grupo de
Fornecedores e Outras Contas a Pagar, incluindo partes relacionadas de acordo com o CPC
05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas.
16- Reclassificação para divulgação dos tributos diferidos, conforme requerido pelo CPC 32 Tributos sobre o Lucro, anteriormente apresentado em Obrigações Sociais e Fiscais. Ajuste
para reconhecimento dos impostos diferidos sobre a depreciação rural acelerada, conforme
rege o respectivo CPC citado. Reconhecimento dos tributos diferidos sobre a operação de
combinação de negócio de acordo com o CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios.
17- Reconhecimento de provisão para contingências cíveis e fiscais conforme preconiza o CPC
25 - Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes, e seus respectivos impactos
fiscais.
18- Reconhecimentos dos tributos diferidos sobre a reavaliação de terrenos conforme CPC 32 –
Tributos Sobre o Lucro e reclassificação dos saldos para o grupo de ajuste de avaliação
patrimônio de acordo com as premissas do CPC 26 – Apresentação das Demonstrações
Contábeis.
19- Reflexo da correção das práticas contábeis adotadas, líquido dos efeitos tributários (IR e CS
diferidos): constituição de provisão para contingências. Correção do ajuste de avaliação
patrimonial reflexa da controlada Incubatório Canção Ltda. diretamente no patrimônio
líquido na rubrica de ajuste de avaliação patrimonial reflexa. Ajuste para realização do custo
atribuído no resultado. Contabilização dos tributos diferidos sobre depreciação rural
acelerada.
20- Reclassificação dos montantes referente à empréstimos e financiamentos da controlada
Mister anteriormente apresentados no grupo de fornecedores e outras contas a pagar, para o
grupo de empréstimos e financiamentos de acordo com a natureza da operação, e em
circulante e não circulante de acordo com o prazo de exigibilidade, em consonância com o
CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Contabilização da conciliação do
saldo de fornecedores em abertos e respectivos pagamentos já realizados.
21- Reclassificação do saldo de empréstimos e financiamentos a pagar, anteriormente
apresentados no grupo de fornecedores e outras contas à pagar, de acordo com o CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis.
20
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
22- Reclassificação do saldo de acordo com seu prazo de exigibilidade segundo o CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis e contabilização da conciliação do saldo de
fornecedores em abertos e respectivos pagamentos já realizados, mantidos anteriormente no
saldo de pagamento antecipados.
23- Reclassificação do saldo de fornecedores e outras contas à pagar, para o grupo de
empréstimos e financiamentos de acordo com a natureza da operação, e em não circulante
de acordo com o prazo de exigibilidade, em consonância com o CPC 26 - Apresentação das
Demonstrações Contábeis.
24- Abertura nas demonstrações financeiras do grupo de despesas com venda de acordo com o
CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.
25- Reconhecimento dos montantes referente ao Goodwill e Marca Mister na combinação de
negócio realizada de acordo com o CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios.
Reclassificação do resultado da combinação de negócio para o grupo de outros resultados
operacionais de acordo com o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.
26- Reclassificação do resultado financeiro referente à atualização do valor justo dos
instrumentos financeiros derivativos para os grupos de receitas financeiras e despesas
financeiras de acordo com sua natureza de acordo com o CPC 39 – Instrumentos
Financeiros: Apresentação.
27- Reconhecimentos dos tributos diferidos sobre: operação de combinação de negócios;
depreciação acelerada rural: provisão para contingências e créditos de liquidação duvidosa e
sobre realização do custo atribuído, de acordo com o CPC 32 – Tributos sobre o Lucro.
28- Eliminação dos saldos referente à operação entre a Controladora e Controla Mister para fins
de consolidação de acordo com o CPC 36 – Demonstrações Consolidadas.
Abaixo demonstraremos um resumo dos efeitos demonstrações financeiras da controladora e
consolidado originalmente apresentadas em 2010, comparativas às demonstrações
reapresentadas.
21
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Consolidado
Ativos
Ref.
2010
2010
Apresentado
Anteriormente
1
2
3
4
5
6
7
Caixa e equivalentes de caixa
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos
Estoques
Ativos biológicos
Pagamentos antecipados
Ativo fiscal corrente
Total do ativo circulante
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos lp
Ativo fiscal corrente lp
Depósitos judiciais
Investimentos
Ativos biológicos lp
Imobilizado
Intangíveis
16
8
17
9
10
29.805
2010
Ajuste ou
Reapresentado
Reclassificação
20.545
3.218
20.120
11.269
51.284
22.436
19.070
2.529
3.150
(9.685)
11.269
(1.707)
(16.480)
19.070
(18.016)
(68)
145.475
129.859
(15.617)
52.991
38.916
2.078
1.256
2.860
559
1.148
140.348
189
2.078
1.047
2.860
574
726
4.914
142.214
185
(209)
15
(422)
4.914
1.866
(4)
Total do ativo não circulante
148.438
154.599
6.162
Total do ativo
293.913
284.458
(9.456)
Consolidado
Passivo
Ref.
2010
2010
Apresentado
Anteriormente
18
Fornecedores e outras contas a pagar
Empréstimos e financiamentos
Passivo fiscal corrente
Obrigações sociais
Adiantamentos recebidos
Dividendos a pagar
2010
Ajuste ou
Reapresentado
Reclassificação
38.408
64.903
3.514
5.977
320
3.798
27.886
64.903
3.329
5.977
987
3.798
(10.522)
116.920
106.880
(10.040)
6.794
40.695
24.237
7.642
40.695
6.084
23.208
848
(18.153)
23.208
71.726
77.629
5.902
35.704
822
28.374
858
38.966
35.704
822
28.940
33.938
566
(858)
(5.027)
104.723
99.404
(5.319)
544
545
Total do patrimônio líquido
105.267
99.949
(5.318)
Total do passivo
188.646
184.509
(4.138)
293.913
284.458
(9.456)
12
19
Total do passivo circulante
20
Fornecedores e outras contas a pagar lp
Empréstimos e financiamentos lp
Passivo fiscal corrente lp
Passivo fiscal diferido
12
12
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Adiantamento para futuro aumento de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reserva de reavaliação
Reserva de lucros
14
14
15
Patrimônio líquido atribuível aos controladores
Participação de não controladores
Total do passivo e patrimônio líquido
22
(185)
667
1
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Controladora
Ativos
Ref.
2010
2010
Apresentado
Anteriormente
1
2
3
4
5
6
7
Caixa e equivalentes de caixa
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos
Estoques
Ativos biológicos
Pagamentos antecipados
Ativo fiscal corrente
Reapresentado
Reclassificação
20.545
1.848
19.535
11.269
54.159
22.277
17.054
919
1.780
(9.685)
11.269
(98)
(14.465)
17.054
(19.627)
(68)
142.612
126.995
(15.617)
2.078
1.435
2.860
559
28.275
115.462
185
2.078
1.242
2.860
559
27.853
122.243
182
Total do ativo não circulante
150.854
157.015
6.161
Total do ativo
293.466
284.010
(9.456)
Total do ativo circulante
Outros investimentos, incluindo derivativos
Contas a receber de clientes e outros créditos lp
Ativo fiscal corrente lp
Depósitos judiciais
Investimentos
Imobilizado
Intangíveis
2
8
9
10
29.220
2010
Ajuste ou
54.257
36.742
(193)
(422)
6.781
(3)
Controladora
Passivo
Ref.
2010
2010
Apresentado
Anteriormente
11
Fornecedores e outras contas a pagar
Empréstimos e financiamentos
Passivo fiscal corrente
Obrigações sociais
Adiantamentos recebidos
Dividendos a pagar
2010
Ajuste ou
Reapresentado
Reclassificação
44.732
63.958
2.317
5.223
320
3.761
35.730
63.958
2.132
5.223
316
3.761
(9.002)
120.311
111.120
(9.190)
7.540
39.694
21.198
7.540
39.694
6.084
20.169
(15.115)
20.169
68.432
73.486
5.054
35.704
822
28.374
858
38.966
35.704
822
28.940
33.938
566
(858)
(5.027)
Total do patrimônio líquido
104.723
99.404
(5.319)
Total do passivo e patrimônio líquido
293.466
284.010
(9.456)
12
13
Total do passivo circulante
Fornecedores e outras contas a pagar lp
Empréstimos e financiamentos lp
Passivo fiscal corrente lp
Passivo fiscal diferido
12
12
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Adiantamento para futuro aumento de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reserva de reavaliação
Reserva de lucros
14
14
15
23
(185)
(4)
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Consolidado
Ref.
2010
2010
Apresentado
2010
Ajuste ou
Anteriormente
Reapresentado
357.894
(276.058)
357.894
(276.058)
81.836
81.835
(57.938)
885
(37.020)
(20.919)
32
(37.020)
37.020
(852)
24.783
23.928
(852)
12.081
(20.169)
13.000
(21.470)
919
(1.300)
Receita (despesas) financeiras líquidas
(8.088)
(8.470)
(381)
Resultado antes dos impostos
16.695
15.459
(1.233)
(2.461)
(1.511)
(2.461)
(2.268)
(757)
Receita operacional líquida
Custo das vendas
Lucro bruto
21
21
22
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Outros resultados operacionais
Resultado de equivalência patrimonial
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos
23
23
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferidos
24
Lucro do exercício
12.723
10.730
Reclassificação
(1.989)
Controladora
Ref.
2010
2010
Apresentado
2010
Ajuste ou
Anteriormente
Reapresentado
364.141
(292.783)
364.141
(292.783)
71.358
71.358
(57.238)
1.742
7.554
(36.693)
(20.545)
1.742
6.699
(36.693)
36.693
23.416
22.561
(855)
11.801
(19.951)
12.720
(21.251)
919
(1.300)
Receita (despesas) financeiras líquidas
(8.150)
(8.531)
(381)
Resultado antes dos impostos
15.266
14.030
(1.236)
(1.300)
(1.377)
(1.300)
(2.134)
(757)
Receita operacional líquida
Custo das vendas
Lucro bruto
21
21
Despesas de vendas
Despesas administrativas
Outros resultados operacionais
Resultado de equivalência patrimonial
22
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos
23
23
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferidos
24
Lucro do exercício
12.589
24
10.595
Reclassificação
(855)
(1.993)
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
1- Reclassificação de saldo de aplicações financeiras que não se enquadram na definição de
caixa e equivalentes de caixa, em função de estarem vinculadas às operações secundárias de
empréstimos e financiamentos e outras operações, para o grupo de outros investimentos,
incluindo derivativos de acordo com os quesitos do CPC 26 - Apresentação das
Demonstrações Contábeis.
2- Reclassificação de saldo de aplicações financeiras vinculadas a empréstimos e
financiamentos, e a operação de Convir, anteriormente apresentadas como caixa e
equivalentes e reclassificação de debêntures realizáveis em curto prazo, para o grupo de
outros investimentos de acordo com o CPC 26 - Apresentação das Demonstrações
Contábeis. Reclassificação dos saldos das operações de opções de compra de commodities,
de acordo com o CPC 39 - Instrumentos Financeiros Apresentação, para este grupo.
3- Reclassificação do saldo de juros e seguros a apropriar, agora apresentado no grupo de
contas a receber de clientes e outros créditos de acordo com o CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis. Reclassificação do saldo de adiantamentos realizados para o
grupo de pagamentos antecipados para fins de Apresentação das Demonstrações Contábeis
(CPC 26).
4- Reclassificação do saldo de aves em formação para o grupo do Ativo Biológico conforme
requerido pelo CPC 29 - Ativo Biológico e reclassificação dos adiantamentos a
fornecedores realizados para aquisição de estoques, para o grupo de estoques.
5- Reclassificação de saldo de Aves em Formação para o grupo de Ativo Biológico em
consonância com o CPC 29 - Ativo biológico.
6- Contabilização da conciliação do saldo de fornecedores em abertos e respectivos
pagamentos já realizados, anteriormente apresentado no grupo de pagamento antecipados.
Reclassificação do saldo de adiantamento para aquisição de estoques e imobilizados para os
respectivos grupos, conforme CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis.
Reclassificação do saldo de adiantamentos realizados a partes relacionadas, para o grupo de
contas a receber de clientes e outros créditos, incluindo partes relacionadas, para fins de
Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC 26).
7- Compensação dos tributos diferidos ativos e passivos para fins de Apresentação das
Demonstrações Contábeis (CPC26).
8- Reclassificação do saldo de terrenos utilizados na operação da Companhia para o grupo do
ativo imobilizado de acordo com o CPC 27 – Ativo Imobilizado.
9- Reclassificação do saldo de adiantamentos para aquisição de ativo imobilizado, para o
grupo de Ativo Imobilizado, conforme preconiza o CPC 27 – Ativo Imobilizado.
Reclassificação do saldo referente às marcas e patentes, para o grupo do Ativo Intangível,
conforme preconiza o CPC 04 - Ativo Intangível. Reclassificação do saldo referente às
matrizes, anteriormente apresentas no grupo do Ativo Imobilizado, para este grupo, segundo
preconiza o CPC 29 - Ativo Biológico.
10- Reclassificação do saldo referente às marcas e patentes, anteriormente classificados como
Ativo Imobilizado, para este grupo, conforme preconiza o CPC 04 - Ativo Intangível.
25
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
11- Reclassificação do saldo a pagar para partes relacionadas, anteriormente classificadas como
adiantamentos recebidos, para este grupo, para fins de Apresentação das Demonstrações
Contábeis (CPC 26). Reclassificação do saldo operações com instrumentos financeiros
derivativos, para o grupo de Derivativos, de acordo com o CPC 39 - Instrumentos
Financeiros Apresentação.
12- Reclassificação para divulgação dos tributos diferidos, anteriormente apresentado em
Obrigações. Reconhecimento dos tributos diferidos sobre a depreciação acelerada rural de
acordo com o CPC 32 - Tributos sobre o Lucro.
13- Reclassificação dos saldos com partes relacionadas, para o grupo de fornecedores e outras
contas a pagar, incluindo partes relacionadas de acordo com o CPC 05 (R1) – Divulgação
sobre Partes Relacionadas.
14- Reconhecimentos dos tributos diferidos sobre a reserva de reavaliação de terrenos conforme
CPC 32 – Tributos Sobre o Lucro e reclassificação dos saldos para o grupo de ajuste de
avaliação patrimônial de acordo com as premissas do CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis.
15- Reflexo da correção das práticas contábeis adotadas, líquido dos efeitos tributários (IR e CS
diferidos): correção do ajuste de avaliação patrimonial reflexa da controlada Incubatório
Canção Ltda. transitando diretamente no patrimônio líquido na rubrica de ajuste de
avaliação patrimonial reflexa. Ajuste para realização do custo atribuído no resultado.
Contabilização dos tributos diferidos sobre depreciação rural acelerada.
16- Reclassificação do saldos referente à depósitos judiciais da controlada Incubatório Canção
Ltda., anteriormente apresentado no grupo de clientes e outros contas à receber, para fins de
Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC 26).
17- Reclassificação do saldo referente às matrizes, anteriormente apresentas no grupo do Ativo
Imobilizado, para este grupo, segundo preconiza o CPC 29 - Ativo Biológico.
18- Contabilização da conciliação do saldo de fornecedores em abertos e respectivos
pagamentos já realizados. Contabilização do ajuste ao valor de mercado dos instrumentos
financeiro derivativos, referente à operações de opções de venda de commodities de acordo
com o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
19- Reclassificação do saldo de adiantamentos recebidos de fornecedores, anteriormente
apresentado no grupo de fornecedores e outras contas a pagar, para este grupo para fins de
Apresentação das Demonstrações Contábeis (CPC26).
20- Reclassificação de saldo para fornecedores e outras contas a pagar para o passivo não
circulante de acordo com o prazo de exigibilidade dos títulos, para fins de apresentação das
Demonstrações Contábeis (CPC 26).
21- Abertura nas demonstrações financeiras do grupo de despesas com venda de acordo com o
CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.
22- Reclassificação dos montantes referente à realização do ajuste de avaliação patrimonial
reflexa do Incubatório Canção Ltda., para a rubrica de reserva de lucros, de acordo com o
CPC 18 (R2) – Investimentos em Controladas e Coligadas.
26
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
23- Contabilização do ajuste ao valor de mercado dos instrumentos financeiro derivativos,
referente à operações de opções de compra e venda de commodities de acordo com o CPC
38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
24- Contabilização dos tributos diferidos sobre as diferenças temporárias da depreciação
acelerada rural de acordo com o CPC 36 – Tributos sobre o Lucro.
a.
Base de consolidação
i.
Investimentos
Os investimentos em coligadas são mensurados pelo método da equivalência patrimonial
ajustado pelos efeitos de mensuração de combinação de negócios, quando aplicável.
ii.
Combinações de negócios
Combinações de negócio são registradas na data de aquisição, isto é, na data em que o controle
é transferido para o Grupo utilizando o método de aquisição. Controle é o poder de governar a
política financeira e operacional da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades.
Quando da determinação da existência de controle o Grupo leva em consideração os direitos de
voto potenciais que são atualmente exercíveis.
O Grupo mensura o montante líquido (geralmente a valor justo) dos ativos identificáveis
adquiridos e dos passivos assumidos.
Quando o valor gera um montante negativo, o ganho com compra vantajosa é reconhecido
diretamente no resultado do exercício.
A contraprestação transferida não inclui montantes referentes à extinção de relacionamentos
pré-existentes. Esses montantes são geralmente transferidos no resultado do exercício.
Os custos de transação, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou
patrimônio, que o Grupo incorre em conexão com a combinação de negócios são registrados no
resultado conforme incorridos.
Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de
aquisição. Se a contraprestação contingente é classificada como instrumento patrimonial, então
não é remensurada e a liquidação é registrada dentro do patrimônio líquido. Para as demais, as
alterações subseqüentes no valor justo são registradas no resultado do exercício.
iii.
Controladas
As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras
consolidadas a partir da data em que o controle, se inicia até a data em que o controle, deixa de
existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pelo
Grupo.
Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de
controladas, assim como as coligadas, são reconhecidas através do método de equivalência
patrimonial.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
As empresas consolidadas nessas demonstrações estão apresentadas da seguinte forma:
Participação
iv.
Empresas Consolidadas
2012
2011
2010
Incubatório Canção Ltda.
Canção Comércio de Caminhões Ltda.
Mister Industrial Avícola S.A.
Indústria de Farinha e Óleo Canção Ltda
98%
98%
100%
98%
98%
100%
98%
98%
98%
98%
Transações eliminadas na consolidação
Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de
transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras
consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por
equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do
Grupo na Investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são
eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de
perda por redução ao valor recuperável.
b.
Moeda estrangeira
i.
Transações em moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das
entidades do Grupo pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos
monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são
reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. Os ganhos ou
perdas de variação nas taxas de cambio sobre ativos e passivos monetários são reconhecidos na
demonstração do resultado.
Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são
convertidos com base em taxas de cambio das datas das transações ou nas datas de avaliação do
valor justo quando este é utilizado.
ii.
Operações no exterior
Os ativos e passivos de operações no exterior, são convertidos para Real [moeda funcional] às
taxas de câmbio apuradas na data de apresentação. As receitas e despesas de operações no
exterior são convertidas em Real às taxas de câmbio apuradas nas datas das transações.
c.
Instrumentos financeiros
i.
Ativos financeiros não derivativos
O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram
originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo
por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual o Grupo se
torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.
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Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
O Grupo desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa
do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa
contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos
e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja
criada ou retida pelo Grupo nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo
individual.
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial quando, somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e
tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo
simultaneamente.
O Grupo classifica os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos
financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o
vencimento, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda.
Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado
Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado
como mantido para negociação o seja designado como tal no momento do reconhecimento
inicial.
Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se o Grupo gerencia
tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de
acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos do Grupo. Os custos
da transação, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados
pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo
desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são
reconhecidas no resultado do exercício.
Ativos financeiros designados como pelo valor justo através do resultado compreendem
instrumentos patrimoniais que de outra forma seriam classificados como disponíveis para
venda.
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Caso o Grupo tenha intenção e a capacidade de manter títulos de dívida até o vencimento, então
tais ativos financeiros são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos
mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de
quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os
investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do
método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
Ativos financeiros mantidos até o vencimento são compostos por debêntures.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não
são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis.
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Demonstrações financeiras em
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Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado
através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor
recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa e clientes e
outros créditos.
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com
vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são
sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na quitação das
obrigações de curto prazo.
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são
designados como disponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias
anteriores. Ativos financeiros disponíveis para venda são registrados inicialmente pelo seu valor
justo acrescido de qualquer custo de transação diretamente atribuível Após o reconhecimento
inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao
valor recuperável.
Os investimentos do Grupo em títulos patrimoniais e determinados títulos de dívida são
classificados como ativos financeiros disponíveis para venda.
ii.
Passivos financeiros não derivativos
O Grupo reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em
que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo
valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual
o Grupo se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um
passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou expira.
O grupo classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos
financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido
de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos
financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.
O Grupo tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos,
e fornecedores e outras contas a pagar.
iii.
Capital social
Ações ordinárias
Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente
atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio
líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.
Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como
passivo.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
iv.
Instrumentos financeiros derivativos
A Companhia e suas controladas utilizam instrumentos financeiros derivativos para proteger
suas exposições de risco de variação da moeda estrangeiro, taxa de juros e preço das
commodities.
Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo; custos de transação atribuíveis
são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos
são mensurados pelo valor justo e as variações do valor justo são contabilizadas diretamente no
resultado.
A Companhia e suas controladas operam com os seguintes instrumentos derivativos: contratos
futuros na BMF, swap de taxa de juros, contrato a termo cambial e operações de opções.
d.
Imobilizado
i.
Reconhecimento e mensuração
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, acrescido
da reavaliação parcial dos bens, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao
valor recuperável (impairment) acumuladas.
A Companhia e suas controladas optaram por reavaliar os ativos imobilizados pelo custo
atribuído (deemed cost) e os reflexos foram contabilizados em 1° de janeiro de 2009 para fins de
comparabilidade conforme ICPC 10. Os efeitos do custo atribuído aumentaram o ativo
imobilizado tendo como contrapartida o patrimônio líquido, líquida dos efeitos fiscais.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos
construídos pela própria companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer
outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes
de operar da forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração
do local onde estes ativos estão localizados.
O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é
capitalizado como parte daquele equipamento.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como
itens individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os
recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras
receitas/ despesas operacionais no resultado.
ii.
Custos subseqüentes
Gastos subseqüentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros
associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos
recorrentes são registrados no resultado.
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Demonstrações financeiras em
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iii.
Depreciação
Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado
na vida útil econômica estimada de cada componente. Terrenos não são depreciados.
Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão
disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a
construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.
As vidas úteis estimadas para o exercício corrente são as seguintes:





Edifícios
Máquinas e equipamentos
Equipamentos de informática
Móveis e utensílios
Veículos
25 – 62 anos
5 - 25 anos
3 – 15 anos
3 - 25 anos
15- 25 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada
encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de
estimativas contábeis.
e.
Ativos intangíveis e ágio
i.
Ágio
O ágio resultante na aquisição de controladas é incluído nos ativos intangíveis nas
demonstrações financeiras consolidadas. Para a mensuração do ágio no reconhecimento inicial.
Mensuração subseqüentes
O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.
Com relação às investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é
incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em tal
investimento é alocada para o valor contábil do investimento como um lado registradas por
equivalência patrimonial.
ii.
Composição
Os ativos intangíveis compreendem os sistemas de informática (softwares) e licenças de uso
destes e são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por
redução ao valor recuperável acumuladas.
iii.
Amortização
A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis
estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As
vidas úteis estimadas para o período corrente e comparativo são as seguintes, são de 2 à 5 anos
para os softwares.
Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de
exercício financeiro e ajustados caso seja adequado.
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Demonstrações financeiras em
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f.
Estoques
Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo
dos estoques é baseado no custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques,
custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações
e condições existentes. No caso dos estoques de produtos em elaboração, o custo inclui uma
parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal.
O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido
dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.
g.
Ativos biológicos
Os ativos biológicos são mensurados ao valor justo menos as despesas de venda no momento do
reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, exceto para os casos que o
valor justo não possa ser mensurado de forma confiável.
i.
Ativos financeiros (incluindo recebíveis)
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada
data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu
valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva
indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele
evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser
estimados de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento
ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido ao Grupo sobre
condições de que o Grupo não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor
ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um
título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado
em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor
recuperável.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva o Grupo utiliza tendências históricas
da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos,
ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas se as condições
econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou
menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo
amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros
fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são
reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos
mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo
reconhecidos. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição
na perda de valor é revertida e registrada no resultado.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
ii.
Ativos não financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os ativos biológicos,
propriedade para investimento, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são
revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável.
Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ativos
intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano.
Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC
exceder o seu valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e
o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de
impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do
capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valor recuperável,
os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos
que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de
caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”).
Para fins do teste do valor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma
combinação de negócios é alocado á UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das
sinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é
monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado de
acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas
referentes o UGCs são inicialmente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC
(ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de
UGC) de forma pro rata.
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros
ativos, as perdas de valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil
do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou
amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.
h.
Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se o Grupo tem uma obrigação
legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso
econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do
desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as
avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o
passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
i.
Receita operacional
i.
Venda de bens
A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor
justo da contraprestação recebida ou a receber.
A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e
benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o
comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a
companhia, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser
estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e
de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja
provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável,
então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas
são reconhecidas.
ii.
Serviços
A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do
serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é
avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados.
iii.
Comissões
Quando o Grupo atua na qualidade de um agente ao invés de um principal em uma transação, a
receita reconhecida é o valor líquido da comissão recebida pelo Grupo.
j.
Receitas financeiras e despesas financeiras
As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos, , variações no valor
justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, ganhos nos
instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. As distribuições recebidas de
investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento.
As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, variações no valor
justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, e perdas nos
instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. Custos de empréstimo que não são
diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são
mensurados no resultado através do método de juros efetivos.
k.
Imposto de renda e contribuição social
O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados
com base nas alíquotas de 24%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável
excedente de R$ 240 mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição
social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de
contribuição social, limitada a 30% do lucro real.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda
correntes e diferidos.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam
relacionados a combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio
líquido ou em outros resultados abrangentes.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo
tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data
de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com
relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças
temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os
correspondentes valores usados para fins de tributação.
O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças
temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou
substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.
Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o
impacto de incertezas relativas a posição fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto
de renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de
renda no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada
em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência
passada.
Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de
julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações pode ser disponibilizadas o que levariam
a Companhia a mudar o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais
alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela
mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais,
créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros
futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório
e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
6
Determinação do valor justo
Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo,
tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm
sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo.
Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos
valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.
i.
Contas a receber de clientes e outros créditos
O valor justo de contas a receber e outros créditos, excluindo obra em andamento é estimado
como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros
apurados na data de apresentação. Esse valor justo é determinado para fins de divulgação.
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Demonstrações financeiras em
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ii.
Imobilizado
O valor justo do imobilizado reconhecido em função de uma combinação de negócios é baseado
em valores de mercado. O valor de mercado da propriedade é o valor estimado para o qual um
ativo poderia ser trocado na data de avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em uma
transação sob condições normais de mercado.
O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas
abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando
disponíveis, e custo de reposição quando apropriado.
iii.
Ativos intangíveis
O valor justo de marcas e patentes adquiridas em uma combinação de negócios é baseado no
valor presente dos pagamentos de royalties estimados que foram evitados em função de a marca
ou patente ser possuída. O valor justo dos relacionamentos de clientes adquiridos em uma
combinação de negócios é apurado através do método de lucros excedentes de multiperíodos,
através do qual o ativo subjacente é avaliado após a dedução de um retorno justo sobre todos os
outros ativos que fazem parte na criação dos respectivos fluxos de caixa.
iv.
Estoques
O valor justo de estoques adquiridos em uma combinação de negócios é apurado baseando-se
no preço de venda estimado no curso normal de atividades do negócio, menos dos custos
estimados de conclusão e despesas de venda, e em uma razoável margem de lucro baseada no
esforço exigido para concluir e vender os estoques.
v.
Contratos de câmbio a termo e swaps de taxas de juros
O valor justo de contratos de câmbio a termo é baseado no preço de mercado listado, caso
disponível. Caso um preço de mercado listado não esteja disponível, o valor justo é estimado
descontando da diferença entre o preço a termo contratual e o preço a termo corrente para o
período de vencimento residual do contrato usando uma taxa de juros livre de riscos.
O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de corretoras.
Essas cotações são testadas quanto a razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa
futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se
taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Os
valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o
risco de crédito da entidade do Grupo e contraparte quando apropriado.
vi.
Outros passivos financeiros não derivativos
O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor
presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros
apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Quanto ao componente
passivo dos instrumentos conversíveis de dívida, a taxa de juros de mercado é apurada por
referência a passivos semelhantes que não apresentam uma opção de conversão. Para
arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento
semelhantes.
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Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
7
Novas normas e interpretações
Durante o exercício de 2012, as seguintes normas emitidas pelo IASB entraram em vigor, mas
não impactaram as demonstrações contábeis da Companhia:
- Emenda ao IFRS 7 - “Divulgações: Transferências de Ativos Financeiros” (Disclosures:
Transfers of Financial Assets).
- Emenda ao IAS 12 - “Impostos Diferidos: Recuperação de Ativos Subjacentes” (Deferred Tax:
Recovery of Underlying Assets). Estabelece critérios para apuração da base fiscal de um ativo.
As normas emitidas pela IASB que ainda não entraram em vigor e não tiveram sua adoção
antecipada pela Companhia até 31 de dezembro de 2012 são as seguintes:
Normas
Descrição
Vigência (*)
Emenda ao IAS 1
“Apresentação de Itens dos Outros Resultados Abrangentes ” (Presentation
of I tems of Other Comprehensive Income). Agrupam em Outros Resultados
Abrangentes os itens que poderão ser reclassificados para lucros ou
prejuízos na demonstração de resultado do exercício.
1º de janeiro de 2013
Emenda ao IAS 19
“Benefícios a Empregados " (Employee Benefits). Elimina o método do
corredor para reconhecimento de ganhos ou perdas atuarias e requer que
se calcule os custos financeiros com base na captação líquida. Simplifica
a apresentação de variações em ativos e passivos de planos de benefícios
definidos e amplia os requerimentos de divulgação.
1º de janeiro de 2013
IFRS 10
“Demonstrações Financeiras Consolidadas ” (Consolidated Financial
Statements). Define os princípios e os requerimentos para a preparação e
apresentação de demonstrações contábeis consolidadas, quando uma
entidade controla uma ou mais outras entidades. Estabelece conceito de
controle como base da consolidação e como aplicá -lo para identificar se
uma empresa investida deve ser considerada controlada e, portanto,
consolidada .
1º de janeiro de 2013
IFRS 11
“Acordos Conjuntos ” (Joint Arrangements). Estabelece os princípios para
divulgação de demonstrações contábeis de entidades que sejam partes
de acordos conjuntos. Os acordos conjuntos são classificados pelo IFRS 11
em dois tipos: operações conjuntas e joint ventures. Operações conjuntas
são aquelas em que os operadores em conjunto, têm direitos sobre os
ativos e obrigações relacionados a esse a cordo e, portanto, contabilizam
sua parcela dos ativos, passivos, receitas e despesas. Joint ventures
existem quando os operadores em conjunto têm direitos sobre o ativo
líquido do acordo e, portanto, contabilizam sua participação de acordo
com o método de equivalência patrimonial. A consolidação proporcional
de joint ventures não é mais permitida .
1º de janeiro de 2013
IFRS 12
“Divulgações sobre Participações em Outras Entidades” (Disclosure of
Interests in Other Entities). Consolida todos os requerimentos de
divulgações que uma entidade deve fazer quando participa em uma ou
mais entidades, incluindo acordos conjuntos, associações, participações
com fins específicos e outras participações não registradas contabilmente.
1º de janeiro de 2013
IFRS 13
“Mensuração do Valor Justo” (Fair Value Measurement). Define valor justo
de uma forma mais precisa, explica como mensurá -lo (fornecendo uma
única fonte) e determina o que deve ser divulgado. As exigências não
ampliam o uso da contabilização ao valor justo, mas fornecem
orientações sobre como aplicá -lo quando seu uso já é requerido ou
permitido por outras normas .
1º de janeiro de 2013
38
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Normas
Descrição
Vigência (*)
Emenda ao IFRS 7
“Divulgações – Compensando Ativos e Passivos Financeiros ” (Disclosures –
Offesetting Financial Assets and Financial Liabilities). Estabelece
requerimentos de divulgação de acordos de compensação de ativos e
passivos financeiros .
1º de janeiro de 2013
IAS 27 (revisado em 2011)
Demonstrações Financeiras separadas. Inclui outras considerações
sobre demonstrações financeiras separadas, além das disposições sobre
controle do IAS 27 incluídas no novo IFRS 10.
1º de janeiro de 2013
IAS 28 (revisado em 2011)
“Coligadas e Controladas em conjunto” (Joint Ventures). Estabelece
requerimentos para controladas em conjunto e coligadas avaliadas pelo
método de equivalência patrimonial a partir da emissão do IFRS 11.
1º de janeiro de 2013
IFRS 9
Instumentos Financeiros . O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de
mensuração combinada e estabelece duas principais categorias de
mensuração para ativos financeiros: custo amortizado e valor justo. A base
de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das
características do fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. A
orientação do IAS 39 sobre redução do valor recuperável de ativos
financeiros e contabilidade de hedge continua aplicável . A emenda ao
IFRS 9 postergou a data de entrada em vigor de 2013 para 2015. Eliminou
também a obrigatoriedade de republicação de informações comparativas
e passou a requerer divulgações adicionais sobre a transição para o IFRS 9
1º de janeiro de 2015
(*) Normas vigentes a partir de exercícios iniciados em ou após essas datas.
8
Caixa e equivalente de caixa
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
4.223
4.295
1.336
4.201
3.699
1.291
Banco do Brasil S.A.
133
6.638
778
133
6.638
778
Banco Itaú S.A.
-
4.914
8.166
-
4.545
8.166
Banco Bradesco S.A.
310
15.455
2.031
298
1.083
1.491
Branco Safra S.A.
Banco Cooperativo Sicred S.A.
Banco Santader S.A.
Caixa Econômica Federal
Banco Indusval S.A.
134
54
1.009
7.252
4.008
1.001
1.007
2.513
237
3.010
2.049
-
131
54
1.009
1.196
4.008
1.001
1.007
2.513
237
3.010
2.049
-
4.853
45.579
20.120
4.817
24.186
19.535
Caixa e Bancos
Aplicações financeiras
A Companhia considera como equivalentes de caixa os saldos de caixa, bancos e aplicações
financeiras de liquidez imediata. As aplicações financeiras de curto prazo referem-se a
investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB), remunerados com base na variação
da taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários (101% do CDI).
O volume de recursos junto às instituições financeiras corresponde a créditos que serão
utilizados pela Administração no giro financeiro operacionais.
39
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
9
Outros investimentos
Item
Investimentos circulantes
Aplicações financeiras avaliadas a valor justo
Contratos de opções
Contratos de swap
Debêntures
Outros investimentos circulantes
Consolidado
(a)
(b)
(b)
(c)
Investimentos não circulantes
(-) Aplicações financeiras avaliadas a valor justo
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
10.787
387
164
1.085
19
10.944
502
8.596
326
10.422
918
2.007
-
10.727
387
164
1.009
19
10.887
502
10.422
918
8.596
326
2.007
-
12.442
20.367
13.347
12.306
20.309
13.347
(2.315)
(2.570)
(2.078)
(2.315)
(2.570)
(2.078)
10.127
17.797
11.269
9.991
17.739
11.269
(a) As aplicações em títulos e valores mobiliários referem-se a investimentos em Certificado de
Depósito Bancário (CDB), remunerados com taxas pré-fixadas de 11,78% a 11,95% a.a e de
101% do CDI, e são mantidos em instituições financeiras de primeira linha.
(b) A exposição do Grupo a riscos de crédito, moeda e taxa de juros relacionados aos
instrumentos financeiros derivativos é divulgada na nota explicativa 30.
(c) Debêntures classificadas possuem rendimento fixado em TJLP referem-se a securitizadora
Cobrafás.
10
Contas a receber de clientes e outros recebíveis
Nota
Mercado interno clientes
Mercado externo clientes
Partes relacionadas clientes
Outros créditos
(-) Provisão estimada para perda em créditos
de liquidação duvidosa
(-) Ativo não circulante
23
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
70.936
23.489
6.671
1.247
60.068
10.072
3.456
1.266
35.154
10.965
5.111
1.164
69.940
23.489
9.670
1.105
58.082
10.072
9.756
973
33.514
10.965
9.820
1.164
(205)
(185)
(63)
(205)
(185)
(63)
102.138
(5.779)
74.677
(3.391)
52.331
(1.047)
103.999
(5.637)
78.698
(4.423)
55.401
(1.242)
96.359
71.286
51.284
98.362
74.275
54.159
A exposição do Grupo a riscos de crédito e moeda e perdas por redução no valor recuperável
relacionadas à contas a receber de clientes e a outras contas, são divulgadas na nota explicativa
30.
40
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
11
Estoques
Consolidado
Commodities
Matérias-primas e materiais de consumo
Produtos acabados e em elaboração
Mercadorias para revenda
Adiantamentos à fornecedores
12
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
13.943
21.696
34.350
4.495
2.969
3.171
8.618
13.329
1.963
2.330
4.122
7.205
8.508
12
2.589
13.943
21.423
34.350
4.495
2.969
3.171
8.553
13.329
1.963
2.330
4.122
7.059
8.508
2.589
77.454
29.412
22.436
77.180
29.346
22.277
Ativos biológicos
A Companhia reconhece os ativos biológicos quando controla esses ativos como conseqüência
de um evento passado, sendo provável que benefícios futuros associados a esses ativos fluirão
para a Empresa e o valor justo pode ser mensurado de forma confiável.
Na opinião da Administração, o valor justo das matrizes, aves de corte e ovos estão,
substancialmente, representados pelo custo de formação devido ao curto ciclo de vida dos
animais, bem como pelo fato de que parte significativa da rentabilidade dos nossos produtos
deriva do processo de industrialização e não da obtenção de carne in-natura (matéria-prima /
ponto de abate). Dessa forma, a Administração manteve o registro das matrizes, aves de corte e
ovos por seu custo de formação.
Composição do saldo dos ativos biológicos:
2012
Quantidade
Integração frango de corte (a)
Ovos em incubação (b)
14.858
7871
Parcela circulante
22.729
Unitário
2,19
0,34
11,36
Consolidado
2010
2011
Total Quantidade
32.516
2710
10.077
35.226
10.077
3.591
318
Unitário
2,28
20,06
Total Quantidade
23.018
7.187
4.194
23.018
11.381
6.380
319
Unitário
Total
2,37
0,48
17.054
2.016
19.070
Matrizes de corte produção (c)
316
Parcela não circulante
316
3.591
318
6.380
319
4.914
Total ativo biológico
23.045
38.817
10.395
29.398
11.700
23.985
2012
Quantidade
Integração frango de corte (a)
Ovos em incubação (b)
Parcela circulante
14858
7871
Unitário
2,19
0,34
22.729
11,36
15,43
Controladora
2010
2011
Total Quantidade
32516
2710
10.077
35.226
10.077
3.591
318
Unitário
2,28
Total Quantidade
Unitário
Total
2,37
17.054
23.018
7.187
23.018
7.187
17.054
7.187
17.054
Matrizes de corte produção (b)
316
Parcela não circulante
316
3.591
318
6.380
Total ativo biológico
23.045
38.817
10.395
29.398
41
20,06
4.914
6.380
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(a) Os animais classificados neste grupo são aves destinadas ao abate para produção de carne
in-natura. O abate ocorre de forma seqüencial e os animais ficam em integração em um
curto intervalo de tempo, ao atingir o peso ideal são transferidos para o abate. Seu custo de
formação é composto por ração, vacinas, medicamentos e pintos de um dia.
(b) São compostos pelos ovos em incubação que após sua eclosão, os pintainhos de um dia
seram enviado aos integrados ou para as granjas próprias para engorda.
(c) Os animais classificados no subgrupo de animais para produção (matrizes) são aqueles
que têm a função de produzir outros ativos biológicos. Enquanto não atingem a idade
de reprodução são classificados como “em formação” e quando estão aptos a iniciar o ciclo
reprodutivo são classificados como “em produção”.A administração considera justo a
valorização pela formação do custo, considerando-se que não existe prática no mercado de
comercialização de matrizes. Durante o período de produção, as matrizes são exauridas
linearmente pelo período de 15 a 30 meses, e no final desse período são descartadas ou
comercializadas para abatedouros habilitados.
As movimentações dos ativos biológicos durante os exercícios estão apresentadas a seguir:
Controladora
Integração
frango de corte
e Ovos
Em 31 de dezembro de 2011
Aumento por aquisição / produção
Atualização a valor justo
Consumo de rações, medicamentos, mão de obra
e outros custos
(-) Frango abatido
(-) Exaustão
(-) Redução por descarte/venda
Em 31 de dezembro de 2012
Aves
Matrizes
Consolidado
Integração
frango de corte
e Ovos
Aves
Matrizes
23.018
6.380
23.018
6.380
54.802
2.996
54.802
2.996
384.246
(424.128)
(2.712)
2.109
(1.829)
(5.836)
(229)
384.246
(424.128)
(2.712)
2.109
(1.829)
(5.836)
(229)
35.226
3.591
35.226
3.591
Riscos regulatórios e exigências fitossanitárias
O Grupo está sujeito a leis e regulamentos nos diversos países em que opera. O Grupo
estabeleceu políticas e procedimentos ambientais voltados ao cumprimento de leis regulatórias,
exigências fitossanitárias e outras. A Administração conduz análises regulares para identificar
risco regulatórios e para garantir que os sistemas em funcionamento sejam adequados para
gerenciar esses riscos.
13
Ativo fiscal corrente
Item
PIS / COFINS a recuperar ¹
ICMS a recuperar ²
Outros impostos
(-) Ativo não circulante
(a)
(b)
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
16.803
53.199
3.301
11.968
8.242
98
216
5.775
19
16.803
48.925
3.206
11.968
4.340
98
216
4.405
19
73.303
(28.127)
20.308
(14.641)
6.010
(2.860)
68.933
(27.717)
16.406
(14.141)
4.640
(2.860)
45.176
5.667
3.150
41.216
2.266
1.780
42
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(a) O aumento de saldo de créditos de PIS e COFINS ocorreu em função da alteração na
legislação fiscal com o advento da Lei 12.350 de 2011, que ocasionou a desoneração na
tributação de produtos comercializados pela companhia. A estratégia da empresa para realização
desses créditos, é compensação com débitos fiscais de esfera federal.
(b) Em maio de 2012 foi aprovado o enquadramento da Companhia no Programa Paraná
Competitivo, em conformidade com o disposto no artigo 9° do Decreto n° 630, 24 de fevereiro
de 2011, bem como no pedido de requerimento emitido 26 de setembro de 2011 pela
Companhia, na modalidade expansão industrial, especificamente no que se refere ao diferimento
do ICMS incidente nas faturas de energia elétrica. A aprovação concedeu diferimento de 100%
do ICMS incidente na aquisição de energia elétrica, por um prazo de fruição de 6 anos. Todavia
finda antes do prazo final especificado se a soma dos valores do ICMS diferido mensalmente
atingir o valor de R$ 20.976, valor esse aprovado pela Secretária da Fazenda, ocasião em que a
Copel Distribuidoria S.A. deixará de aplicar o respectivo diferimento. Esse montante foi
contabilizado no resultado de 2012 na rubrica “outros resultados operacionais” e integralmente
transferido para reserva de incentivo no patrimônio líquido.
14
Investimentos
O Grupo registrou um ganho de R$ 478 em 2012 (2011: R$ 1.118) de equivalência patrimonial
de empresas registradas por equivalência patrimonial no consolidado.
Nenhuma das companhias contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial tem suas
ações negociadas em bolsa de valores.
(a) Composição dos saldos
Consolidado
2012
Investimento avaliados por equivalência patrimonial
Incubatório Canção Ltda.
Canção Comércio de Caminhões Ltda.
Indústria de Farinha e Óleo Canção Ltda.
Mister Industrial Avícola S.A.
Unifrango Agroindustrial S.A.
Investimento avaliados por custo de aquisição
Sicoob Metropolitano
Sicred Indianápolis
Unifrango Agroindustrial S.A.
Total Investimentos
2011
Controladora
2010
2012
2011
2010
27.660
961
3.350
46.663
1.253
22.226
1.435
3.466
-
2.493
2.288
35.124
955
44.673
1.536
2.493
2.288
82.288
79.886
27.128
10
36
10
8
10
31
10
4
10
4
712
10
4
712
-
46
18
726
41
14
725
2.540
2.306
726
82.330
79.901
27.853
43
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
(b) Movimento dos investimentos
Controladora
Consolidado
Incubatório
Canção Ltda.
Canção
Comércio de
Caminhões Ltda.
Indústria de
Farinha e Óleo
Canção Ltda.
Mister
Industrial
Avícola S.A.
Unifrango
Agroindustrial
S.A.
Unifrango
Agroindustrial
S.A.
98%
7.030
6.893
98%
92
90
98%
4.015
3.935
100%
46.146
46.146
11%
12.685
1.444
18%
12.685
2.343
7.030
35.827
4.548
171
31.107
7.614
470
974
4.015
3.402
46.146
44.673
12.071
13.496
12.071
13.496
(7)
(16)
(1.990)
748
748
27.660
7.464
961
(7)
3.350
(16)
(3.334)
46.663
(1.990)
1.253
85
2.288
138
199
68
1.536
2.493
(a) Participação no capital 31.12.2012
% Participação
Quantidade total de quotas:
Quantidade de quotas possuídas:
(b) Informação das controladas 31.12.2012
Capital social
Patrimônio líquido
Ajuste de avaliação patrimonial
Realização do ajuste de avaliação patrimonial
Patrimônio líquido ajustado
Lucro (Prejuízo) do exercício
(c) Saldo do investimento 31.12.2012
Saldo do investimento no início do período
Equivalência patrimonial
Incorporação controlada
Resultado da mudança no percentual de participação
Saldo do investimento em coligada e controlada em 31.12.2012
15
35.124
955
44.673
Ativo imobilizado
Consolidado
a. Composição do saldo
Taxa de
depreciação %
Terrenos
Edificações
Veículos
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Equipamentos de informática
Imobilizado em andamento
Consórcios em andamento
1,6% a 4%
7% a 25%
4% a 20%
4% a 33%
7% a 33%
Custo
2012
Depreciação
Líquido
2011
Líquido
2010
Líquido
5.278
104.567
44.185
118.877
6.017
2.801
31.622
69
(12.335)
(10.684)
(24.952)
(2.016)
(1.382)
-
5.278
92.232
33.501
93.925
4.002
1.419
31.622
69
5.278
81.424
26.327
85.176
3.993
875
27.271
125
3.415
59.550
16.483
44.792
2.017
545
15.219
194
313.417
(51.369)
262.048
230.469
142.214
b. Movimentação do custo e depreciação
Saldo em
2011
Custo
Terrenos
Edificações
Veículos
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Equipamentos de informática
Imobilizado em andamento
Consórcios em andamento
Saldo em
2012
Movimentações 2012
Adições
Baixas
Depreciação
5.278
81.424
26.327
85.176
3.993
875
27.271
125
3.213
10.785
20.559
678
966
20.015
-
(1.196)
(2.415)
(6.284)
(395)
(3.911)
(91)
(2.356)
(1.197)
(5.992)
(374)
(429)
-
230.469
56.216
(14.291)
(10.347)
44
Transferências
Custo
11.148
466
100
8
(11.755)
35
5.278
92.232
33.501
93.925
4.002
1.419
31.621
69
262.048
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Controladora
a. Composição do saldo
Taxa de
depreciação %
Terrenos
Edificações
Veículos
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Equipamentos de informática
Imobilizado em andamento
Consórcios em andamento
1,6% a 4%
7% a 25%
4% a 20%
4% a 33%
7% a 33%
Custo
2012
Depreciação
Líquido
2011
Líquido
2010
Líquido
4.981
75.229
43.426
78.919
5.321
2.458
25.146
34
(10.201)
(10.571)
(21.065)
(1.778)
(1.248)
-
4.981
65.028
32.855
57.854
3.543
1.210
25.146
34
4.981
56.281
25.449
44.786
3.436
585
22.359
125
3.415
48.185
16.334
37.743
1.719
526
14.127
194
235.513
(44.863)
190.650
158.002
122.243
b. Movimentação do custo e depreciação
Saldo em
2011
Custo
Terrenos
Edificações
Veículos
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Equipamentos de informática
Imobilizado em andamento
Consórcios em andamento
Saldo em
2012
Movimentações 2012
Adições
4.981
56.281
25.449
44.786
3.436
585
22.359
125
1.353
10.785
18.532
659
965
15.777
158.002
48.072
Baixas
(1)
(2.213)
(1.886)
(334)
Depreciação
(1.516)
(1.167)
(4.044)
(301)
(340)
(3.533)
(91)
(8.057)
Transferências
Custo
4.981
65.028
32.855
57.855
3.543
1.210
25.146
34
8.911
466
83
(9.458)
(7.368)
190.650
A Companhia e suas controladas realizam a revisão periódica quanto às estimativas de vida útil
e valor residual das principais classes de seus ativos imobilizados, através da equipe interna
especializada.
Garantias
Nas datas de levantamento das demonstrações financeiras, existiam bens do ativo imobilizado
oferecidos a terceiros como garantias relacionadas à empréstimos bancárias (Alienação e Cessão
Fiduciária, Penhor), conforme detalhado na nota explicativa 18.
Valor recuperável do ativo imobilizado (impairment)
O ativo imobilizado tem seu valor recuperável analisado no mínimo, anualmente, sendo que
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, a Administração não identificou
indicadores de que o ativo imobilizado poderia apresentar problemas de impairment.
Custo atribuído (deemed cost)
A Companhia e suas controladas optaram pela adoção do custo atribuído (deemed cost)
ajustando os saldos de abertura na data de transição em 1º de Janeiro de 2009 para fins de
comparação.
45
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
A rubrica de imobilizado em andamento registra, substancialmente os gastos com a ampliação
dos parques fabris da Companhia. Estas ações estão alinhadas ao planejamento estratégico do
grupo.
A Companhia optou pela aplicação do custo atribuído. As respectivas avaliações estão
suportadas por laudo técnico de avaliação, realizado por empresa especializada independente, e
as taxas de depreciação dos bens avaliados foram determinadas com base na estimativa da vida
útil revisada dos bens.
16
Intangível
O intangível é composto pelos seguintes itens:
Taxa a.a.%
Goodwill
Marcas
Software
Patentes
20%
Custo
Amortização
acumulada
24.659
13.560
756
25
(420)
39.000
Taxa a.a.%
Goodwill
Marcas
Software
Patentes
20%
Custo
Saldos em
2012
(420)
Amortização
acumulada
24.659
13.560
654
2
38.875
(358)
24.659
13.560
192
25
184
1
38.580
38.435
185
Saldos em
2011
24.659
13.560
98
2
180
2
38.516
38.319
182
Custo
Ágio
Marcas
Software
Patentes
Amortização
Software
24.659
13.560
492
25
Consolidado
Saldo em
2012
Adições
264
(301)
38.435
(119)
145
46
Controladora
Saldos em
2010
24.659
13.560
296
2
A movimentação do intangível é apresentada a seguir:
Saldo em
2011
Consolidado
Saldos em
2010
24.659
13.560
336
25
Saldos em
2012
(358)
Saldos em
2011
24.659
13.560
756
25
(420)
38.580
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Saldo em
2011
Custo
Goodwill
Marcas
Software
Patentes
Adições
24.659
13.560
390
2
Amortização
Software
Controladora
Saldo em
2012
24.659
13.560
654
2
264
(292)
(66)
38.319
(358)
198
38.516
As marcas registradas no ativo intangível derivam da combinação de negócios com a Mister e
são considerados ativos com vida útil indefinida porque se espera que contribuam para os fluxos
de caixa da Companhia indefinidamente.
O ágio apresentado acima estão fundamentados na expectativa de rentabilidade futura,
suportados por laudos de avaliações, após alocação nos ativos em uso identificados.
A amortização de software é registrada de acordo com a sua utilização podendo ser custo das
vendas, despesa administrativas ou comerciais.
17
Fornecedores e outras contas a pagar
Nota
Bens e serviços
Produtos agropecuários
Partes relacionadas fornecedores
Obrigações com instrumentos financeiros
Outras contas a pagar
(-) Passivo não circulante
23
30
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
77.311
3.982
10.946
2.999
5.440
67.026
3.563
11.195
1.500
1.841
22.092
1.617
8.573
1.301
1.945
73.245
3.982
44.535
2.999
5.437
57.129
3.563
41.439
1.500
1.838
20.623
1.617
17.786
1.301
1.943
100.678
(14.847)
85.125
(14.251)
35.528
(7.642)
130.198
(14.699)
105.469
(9.166)
43.269
(7.540)
85.831
70.873
27.886
115.499
96.303
35.730
47
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
18
Empréstimos e financiamentos
Os montantes devidos, termos e prazos para cada modalidade de empréstimos são apresentados
abaixo:
Consolidado
Modalidade
Taxa de
Juros
Garantias
2012
2011
2010
3.141
17.251
1.177
27.970
4.558
11.527
6.207
2.438
319
443
Em moeda estrangeira (US$)
ACC
Capital de Giro
Capital de Giro
Capital de Giro
Capital de Giro
Capital de Giro
Finimp
1,5% a 5,66% a.a.
85% a 87% a.a. CDI
6,20% + Libor
6,6% a 10,95% a.a.
0,60% a.m.
100% CDI + 3,0% a.a
6,2% + Libor
Promissória
Aval, Promissória
Aval
Aval, Hipotéca
Aval
Aval + Nota Promissória
Promissória
23.159
14.932
916
39.438
3.112
7.697
241
Em moeda nacional (R$)
Capital de Giro
Capital de Giro
Finame
Finame
BNDES Automático
CDC
CDC
CCB
FINEP
Finem Direto
Crédito Rural
Arrendamento Mercantil
5% a 5,30%a.a.+TJLP
10,82% a.a.
2,5% a 10,5% a.a.
1,4% a 10,0% a.a.+TJLP
2,0% a 6,8% a.a.+TJLP
10,55% a 18,27% a.a
0,85% a 0,89% am.
9,64%a.a.
3,0% a.a.+TJLP
3,84%+TJLP
6,75% a 11,25%
12,64% a 18% a.a.
Aval
Hipotéca
Alienação de Bens
Alienação de Bens
Hipotéca
Alienação de Bens
Alienação de Bens
Alienação de Bens
Fiança Bancária
Hipotéca
Penhor de Produto, Aval
Alienação de Bens
2.942
5.223
14.679
43.752
1.950
1.770
591
84
1.162
12.575
70.447
475
11.847
41.625
3.326
3.002
12.456
15.310
2.683
54.336
168
1.797
16.637
45.209
167
197
245.145
(106.969)
183.285
(90.660)
105.598
(40.695)
138.176
92.625
64.903
Total Empréstimos e Financiamentos
(-) Empréstimos e financiamentos - não circulante
5.091
Controladora
2012
2011
2010
23.159
14.932
916
39.438
3.112
7.697
241
3.141
17.251
1.177
27.970
4.558
11.527
6.650
2.438
319
443
2.942
5.223
9.351
25.932
1.949
1.770
591
84
1.162
12.575
70.437
475
7.648
18.549
3.303
3.002
10.926
14.895
2.683
53.893
168
1.797
16.637
45.209
167
197
221.986
(85.769)
155.988
(73.966)
103.652
(39.694)
82.023
63.958
136.216
5.091
Adiantamentos de contratos de câmbio: As operações de adiantamentos de contratos de câmbio
(“ACCs”) são obrigações junto a bancos comerciais, cujo principal é liquidado através de
exportações de produtos, conforme embarques. Os juros são pagos na liquidação dos contratos
de câmbio e estes são garantidos pelas próprias mercadorias exportadas. Quando os
documentos de exportação são apresentados aos bancos financiadores, estas obrigações passam
a ser chamadas de adiantamentos sobre cambiais entregues (“ACEs”) e são liquidadas
contabilmente apenas quando ocorre o pagamento final pelo cliente no exterior. O regulamento
do Banco Central do Brasil permite que as empresas obtenham financiamento de curto prazo
nos termos dos ACCs com vencimento em até 360 dias a contar da data de embarque das
exportações ou financiamento de curto prazo nos termos dos ACEs com vencimento em até 180
dias a contar da data de embarque das exportações. Estes empréstimos denominados em Dólares
norte americanos.
Capital de giro em moeda estrangeira: Captações junto a instituições financeiras e utilizadas
principalmente para capital de giro de curto longo e financiamento de exportações. São
denominados em Dólares norte-americanos, com vencimento de 2014 à 2015.
A Companhia e suas subsidiárias possuem diversas obrigações em aberto perante o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”). Os empréstimos foram
celebrados para aquisição de equipamentos e expansão das instalações produtivas.
48
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
FINEM: A Companhia possui linhas de empréstimos de Financiamento a Empreendimentos
(“FINEM”) as quais são sujeitas as variações da cesta de moedas do UMBNDES, a qual é
composta pelas moedas em que o BNDES capta seus recursos. O impacto dos juros reflete a
flutuação diária das moedas que compõem a cesta.
Os valores de principal e de juros são pagos em parcelas mensais, com prazos de vencimento
entre 2012 e 2019 e são garantidos por penhor de equipamentos, instalações e hipoteca sobre os
imóveis de propriedade da Companhia.
Crédito rural: A Companhia e suas subsidiárias possuem linhas de crédito rural com diversos
bancos comerciais que, de acordo com um programa do Governo Federal, oferecem
empréstimos como um incentivo às atividades rurais. Os recursos provenientes dessa linha de
financiamento são utilizados como capital de giro.
O cronograma de vencimentos do endividamento está apresentado abaixo:
Consolidado
2012
2013
2014
2015
2016 em diante
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
1.352
96.084
27.919
28.061
91.729
55.456
7.610
37.009
30.295
52.915
22.209
43.008
18.228
9.082
13.071
95.657
27.919
13.592
84.818
45.765
7.099
37.009
17.809
48.307
21.766
43.008
18.228
9.525
11.125
245.145
183.285
105.598
221.986
155.988
103.652
Compromissos (“covenants”)
Os contratos de financiamentos mantidos pela Companhia e suas controladas junto à instituições
financeiras contém clausuras de compromissos (“convernants”), relacionados a aspectos
administrativos e operacionais. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas
não apresentaram não conformidades frente aos compromissos assumidos.
19
Obrigações sociais
Consolidado
Provisão de férias
Salários a pagar
INSS a recolher ¹ OS
FGTS a recolher ² OS
Outras obrigações com empregados
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
6.333
4.377
1.667
613
162
5.891
3.773
1.380
460
121
2.842
2.196
604
279
56
5.787
3.944
1.590
549
143
3.190
2.220
818
290
74
2.490
1.880
567
237
50
13.152
11.625
5.977
12.013
6.592
5.223
A evolução na rubrica INSS a recolher deve-se ao represamento de recolhimentos de
contribuições previdenciárias relativas ao exercício de 2011, com base em orientação da
49
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
assessoria tributária e jurídica e tendo em vista a possibilidade de parcelamento e posterior
compensação com créditos de PIS e COFINS.
20
Passivo fiscal corrente
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
Funrural a recolher
IRPJ a recolher ¹
CSLL a recolher ²
ICMS a recolher ³
Parcelamentos federais
Outros impostos a recolher
6.066
63
37
347
6.016
126
3.937
1.043
479
448
3.900
65
1.900
253
140
643
2.918
3.559
5.322
347
6.016
113
3.103
835
359
446
3.900
58
1.045
40
23
642
2.918
3.547
(-) Passivo não circulante
12.655
(4.661)
9.871
(3.245)
9.413
(6.084)
11.798
(4.661)
8.701
(3.245)
8.215
(6.084)
7.994
6.625
3.329
7.137
5.456
2.132
Os parcelamentos referem-se substancialmente ao:
a.
PAEX – parcelas mensais média de R$ 26, atualizadas mensalmente pela TJPL, restando
83 (noventa e cinco) parcelas;
b. Parcelamento Lei 11.941/09 – com adesão em junho de 2011, abrangendo débitos
previdenciários.
A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da
despesa de imposto de renda e contribuição social debitada no resultado é demonstrada como
segue:
2012
Lucro contábil antes do IR e CS
Alíquota
IRPJ e CSLL antes das adições (exclusões)
Adições
Outras adições
Exclusões
Outras exclusões
Total
Consolidado
2010
2011
IRPJ
CSLL
IRPJ
CSLL
IRPJ
CSLL
43.798
25%
43.798
9%
58.140
25%
58.140
9%
Total
10.730
25%
10.730
9%
10.950
3.942
14.535
5.233
2.683
966
1.103
323
6.283
1.539
1.888
751
1.103
323
6.283
1.539
1.888
751
Total
5.707
1.980
960
377
1.094
466
5.707
1.980
960
377
1.094
466
6.346
2.284
19.858
7.149
3.477
1.251
5.847
499
2.105
180
7.952
678
3.540
16.318
1.274
5.875
4.814
22.274
1.810
1.667
651
600
2.461
2.268
14,49%
5,22%
19,70%
34,16%
12,30%
46,45%
32,41%
11,66%
44,07%
Total impostos de renda e contribuição social
Imposto de renda e contribuição social correntes
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Taxa efetiva
50
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Controladora
2012
Lucro contábil antes do IR e CS
Alíquota
IRPJ e CSLL antes das adições (exclusões)
Adições
Adições permanentes e temporárias
CSLL
43.649
25%
10.912
Total
IRPJ
CSLL
43.649
9%
58.022
25%
3.928
14.506
Total
2010
IRPJ
CSLL
58.022
9%
10.595
25%
10.595
9%
5.222
2.649
954
Total
1.120
385
6.304
2.302
1.538
571
1.120
385
6.304
2.302
1.538
571
4.219
1.434
1.445
516
1.736
625
1.675
603
5.653
1.961
1.736
625
1.675
603
Total impostos de renda e contribuição social
6.379
2.352
19.074
6.898
2.513
922
Imposto de renda e contribuição social correntes
Imposto de renda e contribuição social diferidos
5.280
1.098
1.957
395
7.237
1.494
2.606
16.467
970
5.928
3.576
22.396
943
1.569
357
565
1.300
2.134
14,61%
5,39%
20,00%
32,87%
11,89%
44,76%
23,72%
8,70%
32,41%
Exclusões
Exlcusões permanentes e temporárias
Resultado com equivalência patrimonial
Taxa efetiva
21
IRPJ
2011
Tributos diferidos
O imposto de renda e contribuição social diferidos são registrados de modo a refletir os efeitos
fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base tributável dos ativos e passivos,
e os respectivos valores contábeis. A composição dos saldos dos tributos diferidos líquidos é
demonstrados a seguir:
Consolidado
Valor
Base de cálculo
2012
2011
2010
2012
2011
2010
Imposto de Renda
Combinação de Negócios
Ajuste de avaliação patrimonial e diferença taxa fiscal e contábil
Depreciação aceleradarada atividade rural
Tributos diferidos sobre provisões e outros
64.365
57.657
14.530
(5.082)
64.365
52.636
13.166
(296)
52.209
13.664
(199)
16.091
14.414
3.632
(1.271)
16.091
13.159
3.291
(74)
13.053
3.415
(51)
Contribuição Social
Combinação de Negócios
Ajuste de avaliação patrimonial e diferença taxa fiscal e contábil
Depreciação aceleradarada atividade rural
Contribuição social diferida sobre depreciação lei 11.051/2004
Tributos diferidos sobre provisões e outros
64.365
57.657
14.530
12.814
(5.082)
64.365
52.636
13.166
10.734
(296)
52.209
13.664
9.764
(199)
5.793
5.189
1.308
1.153
(457)
5.793
4.737
1.185
966
(27)
4.699
1.230
881
(18)
Total tributos diferidos
45.853
45.122
23.208
Controladora
Base de cálculo
Valor
2012
2011
2010
2012
2011
2010
Imposto de Renda
Combinação de Negócios
Ajuste de avaliação patrimonial e diferença taxa fiscal e contábil
Depreciação aceleradarada atividade rural
Tributos diferidos sobre provisões e outros
64.365
47.553
14.530
(655)
64.365
44.561
13.166
(296)
43.271
13.664
(199)
16.091
11.888
3.632
(164)
16.091
11.140
3.291
(74)
10.818
3.415
(51)
Contribuição Social
Combinação de Negócios
Ajuste de avaliação patrimonial e diferença taxa fiscal e contábil
Depreciação aceleradarada atividade rural
Contribuição social diferida sobre depreciação lei 11.051/2004
Tributos diferidos sobre provisões e outros
64.365
47.553
14.530
12.814
(655)
64.365
44.561
13.166
10.734
(296)
43.271
13.664
9.764
(199)
5.793
4.280
1.308
1.153
(59)
5.793
4.011
1.185
966
(27)
3.894
1.230
881
(18)
Total Tributos Diferidos
43.923
51
42.377
20.169
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
22
Provisão para contingências
A Companhia e suas controladas são parte em processos judiciais e administrativos de natureza
cível, fiscal e trabalhistas, no curso normal de seus negócios.
A Administração com base em informações de seus assessores jurídicos, análise de demandas
judiciais pendentes e, quanto à ações trabalhistas, com base em experiências anteriores referente
à quantias reivindicadas, constituiu provisões no montante total de R$ 309 (2011: R$ 106)
consideradas suficientes para cobrir as perdas prováveis das ações em curso.
Com base em parecer dos assessores jurídicos da Companhia, as ações com possibilidade
possível de perda somam o montante de R$ 891 e de R$ 1.293 na Controladora e no
Consolidado, respectivamente e compreende processos de cunho cíveis, fiscais e trabalhistas.
A Companhia e suas controladas também são parte, no pólo ativo, em outros processos que
buscam, principalmente, a execução de títulos de créditos vinculados a seus recebíveis de
clientes.
23
Partes relacionadas
Empréstimos para diretores
Empréstimos não garantidos para diretores, emitidos durante o ano encerrado em 2012
totalizavam R$ 2.501 (2011: R$ 1.939 e 2010 : R$ 962).
Controladas/coligadas
No decorrer de suas operações, direitos e obrigações são contraídos entre partes relacionadas,
oriundas de operações de venda e compra de produtos, operações de mútuos pactuados em
condições normais de mercado para operações semelhantes, baseadas em contrato, com
vencimentos definidos e atualização monetária. A seguir são apresentados os saldos com partes
relacionadas no consolidado.
Natureza da
operação
Ciliomar Tortola
Comercial
Rogério Wagner Martini Gonçalves e Outro
Financeiro
José Borges Gonçalves
Financeiro
Felisberto Borges Gonçalves
Financeiro
Marineiva Aparecida Gonçalves
Financeiro
Luciana Andrea Martini Gonçalves
Financeiro
Cooperaves Cooperativa Agroindustrial
Comercial
Alfhaville Administração e Locação de Veículos
Financeiro
Catorey Veículos S.A.
Financeiro
Frango DM Indústria e Comércio de Alimentos
Comercial
I
II
II
I
I
I
I
I
II
I
I
II
Ativo
2012
Passivo
Ativo
2011
Passivo
Ativo
Consolidado
2010
Passivo
883
271
518
1.095
416
809
1.269
3.047
1.235
3.767
483
2.905
2.028
-
1.506
-
268
-
58
-
12
-
6
-
210
73
99
48
35
140
58
87
69
29
3.875
-
-
2.643
2.212
-
507
-
355
-
2.689
-
2.643
-
3.167
-
3.219
-
2.085
1.135
-
-
-
6.671
10.946
Financeiro: Operações de mútuos.
Comercial: Transações comerciais entre a s Empresas.
52
3.456
11.195
5.111
4
-
8.573
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
São apresentadas a seguir a composição dos saldos com partes relacionadas, na controladora.
Natureza da
operação
Ciliomar Tortola
Financeiro
Rogério Wagner Martini Gonçalves e Outro
Financeiro
Incubatório Canção Ltda.
Comercial
Canção Comércio de Caminhões Ltda.
Comercial
José Borges Gonçalves
Financeiro
Felisberto Borges Gonçalves
Financeiro
Marineiva Aparecida Gonçalves
Financeiro
Luciana Andrea Martini Gonçalves
Financeiro
Cooperaves Cooperativa Agroindustrial
Comercial
Mister Industrial Avícola S.A.
Comercial
Alfhaville Administração e Locação de Veículos
Financeiro
Catorey Veículos S.A.
Financeiro
Indústria de Farinhas e Óleos Canção Ltda.
Financeiro
Frango DM Indústria e Comércio de Alimentos
I
II
24
Comercial
I
I
II
II
I
I
I
I
II
II
I
I
I
II
Ativo
2012
Passivo
Ativo
2011
Passivo
Ativo
Controladora
2010
Passivo
883
271
518
1.095
416
629
1.269
3.047
1.235
3.767
483
3.085
68
11.663
4.153
15.731
4.515
8.465
38
1.004
288
234
-
748
2.028
-
1.506
-
268
-
58
-
12
-
6
-
210
73
99
48
35
140
58
87
69
29
355
3.875
-
826
14.278
-
-
-
507
-
4
-
2.894
20.921
-
2.689
-
2.643
-
2.643
-
3.167
-
3.219
-
2.212
-
-
1.032
-
2.085
1.135
9.670
44.535
9.756
194
41.439
9.820
-
17.786
Financeiro: Operações de mútuos.
Comercial: Transações comerciais entre a s Empresas.
Capital social e reservas (controladora)
Capital social
O capital social, integralmente realizado, é representado por 114.400 ações ordinárias conforme
segue abaixo:
Rogério Wagner Martini Gonçalves
Cilimar Tortola
R$
Ações
Ordinárias
Participação
em %
76.271
38.129
76.271
38.129
67%
33%
114.400
114.400
100%
Adiantamento para futuro aumento de capital
Em agosto de 2009 houve aporte de recurso para futuro aumento do capital social, no montante
total de R$ 22.040 mil, conforme Ata da 1º Assembléia Extraordinária, sendo que 21.218 já
foram realizados para aumento de capital, restando o montante R$ 822 mil, referente aos sócios
Rogério Wagner Martini Gonçalves e Ciliomar Tortola, proporcionalmente a participação no
capital.
Reserva de lucros
Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício nos termos do
art. 193 da Lei 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
53
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Reserva de retenção de lucros
Constituída de acordo com o previsto no artigo 196 da Lei nº 6404/76, os órgãos da
administração propõem a retenção de parte dos lucros acumulados. É destinada à aplicação em
investimentos previstos no orçamento de capital.
Reserva de incentivo fiscal
A reserva de incentivos fiscais, constituída em conformidade com o Artigo 195 da Lei n°
6.404/76, é decorrente da subvenção governamental do Programa Paraná Competitivo.
Ajustes de avaliação patrimonial
Composto pela avaliação patrimonial efetuada para aplicação do custo atribuído, (vide nota 14).
Dividendos
Não foram distribuídos dividendos no ano de 2012, conforme acordo dos acionistas estabelecido
no ano de 2012.
25
Receita operacional
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
Venda de produto mercado interno
Venda de produto mercado externo
Venda de mercadoria mercado interno
Serviços prestados
711.129
128.328
70.646
259
523.306
119.493
51.999
84
325.785
72.151
14.895
283
710.968
128.328
70.646
238
530.962
119.493
51.268
84
332.914
72.151
12.968
283
Total de receita
910.361
694.882
413.114
910.179
701.807
418.316
Abaixo apresentamos a conciliação entre as receitas bruta para fins fiscais e as receitas
apresentadas na demonstração de resultado do exercício:
Controladora
Consolidado
2012
2011
2010
2012
2011
2010
Receita bruta fiscal
Menos:
Impostos sobre venda
Devoluções e abatimentos
910.361
694.882
413.114
910.179
701.807
418.316
(17.564)
(25.612)
(24.411)
(20.312)
(43.098)
(12.123)
(16.916)
(25.607)
(22.702)
(19.932)
(42.056)
(12.120)
Total receita contábil
867.185
650.160
357.894
867.656
659.173
364.141
54
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
26
Despesas de vendas
Consolidado
Frota
Fretes (terrestre, marítimo e aéreo)
Comissões sobre vendas
Outras despesas vendas
27
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
15.712
36.985
8.099
7.653
12.686
33.278
6.052
254
7.580
24.201
5.060
178
15.094
36.909
8.099
7.651
12.208
33.269
6.049
253
7.289
24.167
5.060
177
68.449
52.270
37.020
67.753
51.779
36.693
Despesas administrativas
Controladora
Consolidado
Salários e encargos
Serviços contratados
Despesas com armazenagem
Despesas com viagens
Depreciação e amortização
Manutenção dos bens
Despesas com locações
Despesas com alimentação
Despesas tributárias
Material expediente
Telefone/comunicação
Outras despesas adm
28
2012
2011
2010
2012
2011
2010
19.138
9.654
8.619
2.848
770
4.793
1.165
666
1.099
393
1.113
10.018
8.808
4.782
3.624
2.294
1.700
1.621
521
363
845
587
564
6.848
3.402
3.120
1.998
1.032
1.523
138
573
319
704
427
835
18.362
9.334
8.619
2.838
526
4.736
1.095
649
1.088
382
1.073
9.968
8.633
4.782
3.614
2.250
1.634
1.621
472
350
838
583
536
6.804
3.267
3.120
1.997
978
1.454
138
558
305
687
423
812
50.260
35.727
20.919
48.701
35.283
20.545
Outros resultados operacional
Nota
Subvenção ICMS
Ganho combinação de negócios
Ganho líquido na venda de ativo imobilizado e biológico
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
12.b
2
Consolidado
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
20.976
1.656
4.989
(151)
64.365
84
8.172
(35)
(1.870)
1.721
181
20.976
1.662
4.932
(151)
64.365
84
8.050
(28)
1.560
181
27.470
72.586
27.419
72.471
1.742
55
32
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
29
Resultado financeiro líquido
Consolidado
30
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
Juros sobre empréstimos
Perda no mercado futuro
Variação cambial passiva
Outras despesas financeiras
(18.196)
(17.203)
(21.300)
(11.269)
(10.270)
(25.169)
(14.445)
(9.808)
(6.107)
(5.481)
(2.145)
(7.737)
(13.898)
(17.080)
(20.861)
(10.946)
(9.926)
(25.168)
(14.445)
(9.752)
(5.916)
(5.481)
(2.145)
(7.709)
Total das depessas financeiras
(67.968)
(59.692)
(21.470)
(62.783)
(59.291)
(21.251)
Rendimentos aplicações financeiras
Ganhos com mercado futuro
Variação cambial ativa
Outras receitas financeiras
2.575
15.037
15.766
2.404
3.772
25.718
12.434
4.994
2.027
7.501
1.327
2.145
2.009
14.934
15.052
2.090
3.641
25.718
12.434
4.907
1.942
7.501
1.327
1.950
Total das receitas financeiras
35.782
46.918
13.000
34.084
46.699
12.720
Resultado financeiro líquido
(32.186)
(12.773)
(8.470)
(28.699)
(12.592)
(8.531)
Instrumentos financeiros
A Companhia mantêm operações com instrumentos financeiros. A administração desses
instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando
assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A contratação de instrumentos financeiros com o
objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica da exposição ao risco que a
Administração pretende cobrir (câmbio, taxa de juros, preço commodities e etc.). A política de
controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições
vigentes no mercado.
A exposição líquida em 31 de dezembro de 2012 em moeda estrangeira está assim demonstrada:
2012
US$
Saldo Contábil
23.489
(23.159)
(66.095)
(241)
11.495
(11.333)
(32.344)
(118)
10.072
(3.141)
(56.047)
(319)
4.939
(1.675)
(29.879)
(170)
332.873
(66.006)
(32.300)
(49.436)
(26.785)
332.873
Saldo Contábil
Contas a receber mercado externo
Empréstimos e Financiamentos - ACC
Empréstimos e Financiamentos - Capital Giro
Empréstimos e Financiamentos - Finimp
€
Saldo Contábil
2012
US$
Saldo Contábil
23.489
(23.159)
(66.336)
(241)
11.495
(11.333)
(32.462)
(118)
10.072
(3.141)
(56.047)
(319)
4.939
(1.675)
(29.879)
(170)
332.873
(66.246)
(32.418)
(49.436)
(26.785)
332.873
Saldo Contábil
Contas a receber mercado externo
Empréstimos e Financiamentos - ACC
Empréstimos e Financiamentos - Capital Giro
Empréstimos e Financiamentos - Finimp
2011
US$
56
11.214
6.747
(20.172)
(443)
(12.137)
(267)
(9.401)
(5.657)
Saldo Contábil
Controladora
2010
US$
2011
US$
€
Consolidado
2010
US$
11.214
6.747
(20.615)
(443)
(12.404)
(267)
(9.844)
(5.923)
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeiros inclusos no balanço
patrimonial em 31 dezembro de 2012 estão identificados a seguir:
2012
Valor de
Mercado
Saldo
Contábil
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicação financeira
Contas a receber de clientes e outros créditos
Fornecedores e outras contas à pagar
Empréstimos e financiamentos
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicação financeira
Contas a receber de clientes e outros créditos
Fornecedores e outras contas à pagar
Empréstimos e financiamentos
2011
Valor de
Mercado
Saldo
Contábil
Saldo
Contábil
Consolidado
2010
Valor de
Mercado
4.853
11.418
102.138
(100.678)
(245.145)
4.853
11.418
102.138
(100.678)
(245.145)
45.579
502
74.677
(85.125)
(183.285)
45.579
502
74.677
(85.125)
(183.285)
20.120
10.422
52.331
(35.528)
(105.598)
20.120
10.422
52.331
(35.528)
(105.598)
(227.414)
(227.414)
(147.652)
(147.652)
(58.252)
(58.252)
Saldo
Contábil
2012
Valor de
Mercado
Saldo
Contábil
2011
Valor de
Mercado
Saldo
Contábil
4.817
11.343
103.999
(130.198)
(221.986)
4.817
11.343
103.999
(130.198)
(221.986)
24.186
10.887
78.698
(105.469)
(155.988)
24.186
10.887
78.698
(105.469)
(155.988)
19.535
10.422
55.401
(43.269)
(103.652)
19.535
10.422
55.401
(43.269)
(103.652)
(232.025)
(232.025)
(147.686)
(147.686)
(61.563)
(61.563)
Controladora
2010
Valor de
Mercado

Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras – Os valores contábeis informados no
balanço patrimonial são idênticos ao valor justo e suas taxas de remuneração são
substancialmente baseadas na variação do CDI (certificado de depósito interbancário).

Contas a receber, outras contas a receber, fornecedores e outras contas a pagar – Decorrem
diretamente das operações da Empresa, sendo mensurados pelo custo amortizado e estão
registrados pelo seu valor original, deduzido de provisão para perdas. O valor contábil se
equivale ao valor justo tendo em vista o curtíssimo prazo de liquidação dessas operações
(menos de 90 dias).

Financiamentos – São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor
justo e estão registrados pelo método do custo amortizado de acordo com as condições
contratuais. Os valores justos destes financiamentos são equivalentes aos seus valores
contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com taxas que se equivalem às taxas
de mercado e por possuírem características exclusivas, oriundas de fontes de financiamento
específicas para financiamento.
Os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeiros derivativos inclusos
no balanço patrimonial em 31 dezembro de 2012 estão identificados a seguir. Os saldos do
consolidado não estão sendo apresentados nesta nota explicativa, em razão da variação entre os
saldos da controladora e do consolidado terem impacto relevante.
Saldo
Contábil
Contratos opções de Soja e Milho - posição comprada
Contratos de Swap Ativo - objeto protegido
Contratos opções de Soja e Milho - posição vendida
Contratos de Swap Passivo - risco contratado
2012
Valor de
Mercado
387
164
(2.529)
(471)
387
164
(2.529)
(471)
(2.449)
(2.449)
57
Saldo
Contábil
2011
Valor de
Mercado
Saldo
Contábil
Controladora
2010
Valor de
Mercado
502
502
918
918
(1.500)
(1.500)
(1.300)
(1.300)
(998)
(998)
(381)
(381)
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
A política de atuação da Companhia no mercado futuro de câmbio, neste momento, objetiva
fixar preços e/ou margens de parte de suas operações comerciais na área de compra de
commodities que, no global, conduzam à redução de riscos. Essas operações estão atreladas ao
consumo das commodites para fabricação de ração, ou seja, são operações de “hedge” (não
especulativas), nas quais todo resultado financeiro positivo ou negativo é contrabalançado por
resultado oposto nas receitas.
Os instrumentos financeiros derivativos devem ser avaliados pelo seu valor justo, por meio de
utilização de projeções futuras do dólar da BM&F Bovespa nas datas de apuração. Tal valor
corresponde ao ganho ou perda estimada quando da liquidação das posições, nas datas
pactuadas e considerando-se as taxas travadas e estimadas.
Gerenciamento dos riscos financeiros
Visão geral
A Companhia possui uma política formal para gerenciamento de riscos, cujo controle e gestão
são de responsabilidade da Tesouraria, que se utiliza de instrumentos de controle através de
sistemas adequados e profissionais capacitados na mensuração, análise e gestão de riscos.
Essa política é monitorada permanentemente por executivos financeiros da Companhia, que têm
sob sua responsabilidade a definição da estratégia da Administração na gestão desses riscos. A
política não permite operações com instrumentos financeiros de caráter especulativo.
Identificadas as exposições da Companhia, o responsável pela Tesouraria da Companhia
precifica e zera seus riscos, buscando proteção com operações no mercado de Bolsa de Valores.
O Grupo possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros:




Risco de crédito
Risco cambial
Risco de liquidez
Risco de mercado
Esta nota apresenta informações sobre a exposição do Grupo para cada um dos riscos acima, os
objetivos do Grupo, políticas e processos de mensuração e gerenciamento de riscos e
gerenciamento do capital do Grupo.
Riscos de crédito
Risco de crédito é o risco de o Grupo incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma
contra-parte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas
obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e de
instrumentos financeiros.
Esses riscos são administrados por normas específicas da Companhia, de aceitação de
clientes, análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente, tendo
a sua carteira de clientes pulverizada. O saldo a receber de clientes é devidamente
verificado e efetuado o registro de provisão para devedores duvidosos, quando
necessário. Abaixo demonstraremos os títulos por idade de vencimento.
58
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Consolidado
A vencer
Vencido de 1 a 30 dias
Vencido de 31 a 90 dias
Vencido de 90 a 120 dias
Vencido acima de 121 dias
Controladora
2012
2011
2010
2012
2011
2010
66.675
17.435
13.786
1.893
2.349
63.006
7.042
3.324
872
433
49.111
3.031
100
2
88
70.023
18.369
14.138
8
1.460
68.064
6.832
2.749
872
180
51.428
3.106
270
2
594
102.138
74.677
52.331
103.999
78.698
55.401
Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco em que o Grupo irá encontrar dificuldades em cumprir com as
obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista
ou com outro ativo financeiro. A abordagem do Grupo na administração de liquidez é de
garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas
obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou
com risco de prejudicar a reputação do Grupo.
Risco de mercado
Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio,
taxas de juros e preços de commodities, têm nos ganhos do Grupo ou no valor de suas
participações em instrumentos financeiros.
O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos
de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.
O Grupo compra e vende derivativos e também cumpre com obrigações financeiras para
gerenciar riscos de mercado. Geralmente, o Grupo busca aplicar contabilidade de hedge para
gerenciar a volatilidade no resultado.
Risco de cambial
O Grupo está sujeito ao risco de moeda nas vendas, compras e empréstimos denominados em
uma moeda diferente das respectivas moedas funcionais das entidades do Grupo, em sua grande
maioria o Dólar Americano (USD) e o Euro (€). As moedas na quais estas transações são
denominadas principalmente são: USD, Euro (€) e Libra Esterlina (GBP).
O Grupo utiliza contratos de mercado futuro para proteger seu risco de moeda, a maioria com
vencimento de menos de um ano da data das demonstrações financeiras. Quando necessário, os
contratos de mercado futuro são renovados no vencimento.
Os principais montantes dos empréstimos bancários do Grupo em USD e em €, obtidas por
entidades do Grupo no qual a moeda funcional é o Real, foram completamente protegidas,
utilizando contratos futuros que vencem nas mesmas datas em que os empréstimos vencem.
Juros sobre empréstimos são denominados na moeda do empréstimo. Em geral, empréstimos são
denominados em moeda equivalente aos fluxos de caixa gerados pelas operações básicas do
Grupo, principalmente em Reais, mas também em € e USD.
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Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
Isso proporciona uma proteção econômica sem a contratação de derivativos, fazendo com que a
contabilidade de hedge não seja aplicada nessas circunstâncias.
Com relação a outros ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, o Grupo
garante que sua exposição líquida é mantida a um nível aceitável, comprando ou vendendo
moedas estrangeiras a taxas à vista, quando necessário, para tratar instabilidades de curto prazo.
Análise de sensibilidade
As despesas e receitas financeiras provenientes dos financiamentos da Empresa em moeda
estrangeira, são afetados pelas variações do câmbio, tais como dólar e euro. Contudo, a Empresa
não espera impactos significativos nas despesas e receitas financeiras em decorrência da
exposição cambial não ser material. Os rendimentos oriundos das aplicações financeiras, bem
como as despesas financeiras provenientes dos financiamentos da Empresa, são afetados pelas
variações nas taxas de juros, tais como TJLP e CDI.
Nos quadros abaixo são considerados três cenários, sendo o cenário provável adotado pela
Empresa. O cenário provável considerou os níveis de mercado vigentes na data do encerramento
do balanço.
Para o Cenário I consideramos uma baixa de 10% para as aplicações financeiras e incremento
de 10% nas operações de capitalizações nas cotações das taxas de juros e para o Cenário II uma
redução/aumento de 20%.
Operações com aplicações financeiras:
Consolidado
Aplicações financeiras
Indexador
Risco
Cenário
provavél
CDI
Baixa do CDI
11.418
Indexador
Risco
Cenário
provavél
Cenário I
CDI
Baixa do CDI
11.343
10.209
Indexador
Risco
Cenário
provavél
Cenário I
CDI
Alta do CDI
22.629
24.892
Indexador
Risco
Cenário
provavél
Cenário I
CDI
Alta do CDI
22.629
24.892
Cenário I
10.276
Cenário II
9.134
Controladora
Aplicações financeiras
Cenário II
9.074
Operações com financiamentos e empréstimos:
Consolidado
Capital de Giro
Cenário II
27.154
Controladora
Capital de Giro
Cenário II
27.154
A Empresa não espera mudanças na taxa relativa à TJLP, as quais são indicadores base para as
operações de Capital de Giro, Finame e Finemp.
60
Gonçalves & Tortola S.A.
Demonstrações financeiras em
31 de dezembro de 2012, de 2011 e de 2010
O resultado das operações realizadas pela Companhia com instrumentos financeiros
derivativos, são apresentados conforme quadro abaixo. Os saldos do consolidado não estão
sendo apresentados nesta nota explicativa, em razão da variação entre os saldos da controladora
e do consolidado terem impacto relevante. Detalhamento dos ganhos e perdas com derivativos:
Controladora
2012
2011
2010
15.052
(20.861)
12.434
(14.445)
1.327
(2.145)
(5.809)
(2.011)
(819)
14.934
(17.080)
25.718
(25.168)
7.501
(5.481)
(2.146)
549
2.020
Instrumentos financeiros derivativos
Dolar Futuro
Ganho
Perda
Opções, futuro e swap
Ganho
Perda
31
Cobertura de seguros (não auditado)
O Grupo adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por
montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de
sua atividade. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo
de uma auditoria das demonstrações financeiras, conseqüentemente não foram analisadas pelos
nossos auditores independentes.
Seguros Vigêntes em 31/12/2012
Apólice
Objeto
Seguradora
05-31-55009082-3
Frota de Veículos
Zurich Minas Brasil Seguros
1-18-4750865-0
Seguro Empresarial
Itaú Seguros S/A
33.31.1242.39.89.0
Frota de Veículos
Itaú Seguros S/A
30.012.557
Frota de Tratores
Maritima Seguros S/A
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*
61
*
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