Partos
Existem vários tipos
de partos. Alguns
deles são:
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Parto Normal
Cesariana
Parto Leboyer
Parto de Cócoras
Parto Normal
O parto normal ou vaginal por ser mais parecido com o fisiológico (parto
natural) e tem vantagens sobre a cesariana. O corpo da mulher foi
preparado para isso, a recuperação é muito mais rápida, há menor
chance de hematomas ou infecções, menor risco de complicações para a
mãe e menor chance de dor pélvica crônica.
Quando a mamãe chega ao hospital, vários procedimentos de rotina são
realizados, como aferição de temperatura, pressão arterial e
freqüência cardíaca. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a
tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) não são mais procedimentos
de rotina.
Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do colo do útero. Se as
dores forem intensas, normalmente é aplicada uma anestesia peridural.
Quando o espaço para o bebê passar for insuficiente, é realizada uma
episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal
para auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.
Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as contrações
tornarem-se muito fortes, as paredes do útero farão pressão sobre o
bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para
fora.
Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta onde o útero se
contrai mais uma vez para expulsá-la.
A sutura da episiotomia quando necessária é feita imediatamente após o
parto, cicatrizando em poucos dias.
Cesariana
Parto de cócoras
Desde a mais remota antigüidade as mulheres procuravam posições que
facilitassem o parto. Nas gravuras antigas o mais comum é ver
mulheres ajoelhadas, de cócoras, ou em banquinhos baixos de
parto. De um jeito ou de outro o que se observa é que as costas
estão em posição vertical. A posição das pernas é variável.
Também é muito comum ver nessas figuras alguém dando suporte por
trás, segurando a parturiente por baixo dos braços. Às vezes é um
homem, em outras é uma mulher. Até hoje, nas comundades nativas
(índios brasileiros, por exemplo) o parto ainda acontece dessa
forma.
É claro que estamos falando aqui do parto em si, e não do trabalho de
parto, que pode durar horas e até dias. A posição de cócoras é
vantajosa durante o período expulsivo, que dura de alguns minutos
a uma hora, na maioria dos casos. Durante todo o trabalho de parto
a mulher deve ficar em poses variadas, sentada, ajoelhada,
andando, etc.
Na civilização ocidental, com a entrada da figura do obstetra no parto,
as mulheres foram colocadas deitadas de costas em mesas cada
vez mais específicas, com as pernas abertas, para que a região
genital pudesse ser bem observada. E assim é que funciona até
hoje, para a maioria dos médicos e hospitais.
Por outro lado vários artigos já foram publicados enumerando as
vantagens do parto verticalizado em relação à posição de litotomia
(deitada de costas).
Entre as vantagens podemos citar algumas:
- O parto é mais rápido, pois é auxiliado pela gravidade;
- A oxigenação do bebê é melhor, pois não ocorre a compressão da
veia cava pelo peso do útero;
- A necessidade de episiotomia é menor;
- A mulher se sente mais no controle da situação;
- O companheiro tem uma participação mais ativa ao prover o
suporte da posição
A desvantagem é que os médicos não conseguem controlar o parto da
forma como foram ensinados.
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