Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
LCE5702-2 Métodos Instrumentais de Análise Física do Ambiente
Prof. Sergio Oliveira Moraes
TECNOLOGIA X PRECISÃO
Maristela Neves da Conceição
Eng. Agrônoma
Orientador: Prof. Dr. Iran José de
Oliveira da Silva
INTRODUÇÃO
O que são dataloggers
 Vantagens
 Aplicações
 Funcionamento provável
 Problemas encontrados
 Conclusão

O que são dataloggers

Datalogger é um equipamento auxiliar que coleta e
armazena dados de outros instrumentos, através de um
sistema de contagem de pulsos eletrônicos, emitidos
pelo instrumento ao qual se adaptou um DataLogger,
sempre que um evento ou medição se repete.

O Datalogger possui uma unidade de memória que
permite reter essas informações e pode se comunicar
com um PC ou laptop através de softwares adequados
para este fim.
Vantagens
Expandem as possibilidades de monitoramentos
ambientais com objetivos específicos;
 Os processos de obtenção e armazenamento de
dados são mais rápidos e muitas vezes mais
acurados do que os manuais;
 Obtenção de dados com maior freqüência, o
que melhora a qualidade dos dados obtidos.
 Possibilidade de transferência dos dados para
um computador.

Analise dos dados
Capacidade de gerar gráficos;
 Zoom em dados de maior interesse;
 Capacidade de se adaptar a outros
aplicativos;
 Comparar múltiplos parâmetros de
múltiplos logger;
 Associar dados de observações sucessivas;
 Bom suporte técnico

Fatores importantes na escolha de
um datalogger








Determinar a meta do programa de monitoramento;
Capacidade de memória;
Vida da bateria;
Acurácia do sensor;
Tamanho do Logger;
Tipo de Display (exibição);
Capacidade de alarme;
Custo.
Aplicações na determinação de
Temperatura e Umidade
Verificar temperaturas noturnas em locais
estratégicos;
 Monitorar flutuações de temperaturas do
ar;
 Analisar mudanças nos gradientes de
temperatura;
 Monitorar equipamentos em operação;
 Comparar condições internas e externas
para determinar níveis de conforto;

Miniloggers


São pequenos dataloggers, movidos a bateria e
equipados
com
um
microprocessador,
um
armazenador de dados e um sensor
Funcionamento:

HOBO



Onset Computer Corporation
Medidas efetuadas:
Temp.: bs e ponto de orvalho;
UR%;
2 canais externos
Especificações:
Faixa de operação: temp.: -20°C – 70°C
UR% : 0 – 95% sem condensação
Bateria: 1 ano de uso contínuo
Formas de funcionamento
provável
Determinação de Temperatura:
Termistor
 Determinação de Umidade:
Capacitores

TERMISTOR

É um resistor que apresenta dependência da
temperatura, sendo dividido em dois grupos: PTC (do
Inglês, "positive temperature coefficient", coeficiente
positivo de temperatura), cuja resistência aumenta com
a subida da temperatura, e NTC (do Inglês, "negative
temperature coefficient", coeficiente negativo de
temperatura), que apresenta diminuição de resistência
com o aumento da temperatura.
TERMISTOR

Um termístor NTC típico é feito de material semicondutor
à base de um óxido metálico.
Semicondutores: propriedade de resistência
elétrica entre os bons condutores e os bons isolantes.
Com a elevação da temperatura, mais portadores de
carga tornam-se disponíveis e, conseqüentemente a
resistência elétrica diminui.

PTC são termístores com coeficiente positivo de
temperatura. São confeccionados com outros materiais e
exibem um aumento de resistência com o aumento da
temperatura.
Formas de determinar a Temperatura


Como saberemos que valor a Usaída vai assumir quando a
temperatura chegar aos 4°C, por exemplo?
É necessário conhecer a resistência do termístor a 4°C, o que é
obtido através de gráficos publicados pelos fabricantes.
Determinação da UR%



A umidade é uma das propriedades mais difíceis de
medir pois seus parâmetros estão associados a pressão
e a temperatura
Os sensores devem estar em contato com o ambiente o
que pode ocasionar eventuais contaminações e
degradações, dependendo do ambiente
A umidade relativa é função da temperatura, quando a
umidade relativa é baixa pode-se produzir eletricidade
estática e danificar os aparelhos eletrônicos, por outro
lado quando é alta pode ocasionar condensação o que
também danifica os sensores
Sensores Capacitivos
Os sensores capacitivos são polímeros orgânicos
confeccionados com duas placas paralelas com eletrodos
porosos e com filamentos entrelaçados em seu interior.
O material dielétrico absorve e elimina vapor d’água do
ambiente em função das trocas de nível de umidade. As
trocas resultam em uma constante dielétrica que causa
uma variação no valor da capacidade do dispositivo
resultando em uma impedância que varia com a
umidade. Uma variação na constante dielétrica de 0 –
30% significa uma variação na umidade de 0 – 100%.
 Com valores de umidade acima de 85% estes sensores
tem uma tendência de saturar e a transformar-se em
não linear.
 Para evitar este problema os instrumentos de medição
devem incorporar uma resistência de platina (RTD) na
parte posterior do sensor para que haja integridade na
compensação da diferença de temperatura

Esquema de sensor capacitivo
As aplicações típicas de polímeros
resistivos e capacitivos
HVAC administração de energia
 Controle de salas de “ambiente limpo”
 Instrumentos portáteis
 Monitores ambientais meteorológicos

Operando
Medidas efetuadas por 7 HOBOS dentro da câmara
climática regulada para Temperatura de 30°C
Resumo da Análise Estatística para dados de
Temperatura
ANOVA para Temperatura
Medidas efetuadas por 7 HOBOS dentro da câmara
climática regulada para Umidade de 65%
Resumo da Análise Estatística para dados de
Umidade
ANOVA para Umidade
Conclusões
Equipamentos de medida devem ser bem
conhecidos quando da sua aquisição;
 Devemos, sempre que possível, usar mais
de um método para garantirmos a correta
aquisição de dados

Bibliografia
Datalogger Aplications in Monitoring the Museum
Environmente, Part I. Conserve O Gram, jun 2001 3/3
 User’s Manual HOBO® H8 Family
 http://www.esmagazine.com/CDA acesso 18/06/2005
 http://www.gefran.it/pt/categories/category_81.aspx
acesso 20/05/2005
 www.feiradeciencias.com.br acesso 07/06/2005
 Paraná, D.N. Fisica, vol 3 Eletricidade, editora ática, 2° ed.,
390p. 1994.
 http://www.tecwaybr.com/prod11.htm acesso 18/06/2005
 http://ltodi.est.ips.pt/lveriss/Sebenta_Online/cap_07/sensca
pa.htm acesso em 28/06/2005
http://www.monografias.com/trabajos10/humed/h
umed.shtml acesso em 27/06/2005

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