APÊNDICE I
CADERNO EXPLICATIVO
Neste Apêndice são apresentados alguns procedimentos a serem adotados para se
viabilizar as quatro etapas relativas ao processamento do método de correção
desenvolvido por Green et al. (1993).
PRIMEIRA ETAPA (H2OLUT)
Inicialmente deve-se ter a certeza de que todos os arquivos de entrada (vide Apêndices
B, C, D, e E) se encontram na área onde irá se aplicar o método de correção
atmosférica empregado. Todos estes arquivos se encontram disponíveis no INPE
(LTID).
Feita esta conferência, deve-se utilizar um arquivo de terminação .in (h2olut0.in). Este
arquivo (vide Apêndice B) contém, juntamente com os demais arquivos de entrada,
todas as informações necessárias à imagem a ser utilizada. Como exemplo, pode-se
citar: latitude, longitude, horário de aquisição, altitude do terreno e outros. Segue
abaixo, um exemplo de arquivo de terminação .in relativo a esta etapa do
processamento (Crósta, 1997).
H2olut.in.
modtran model
1
path type
2
multiple scattering
2
multiple scattering
1
surface temperaure
0.
file with surface reflectance
25.rfl
disort (1=yes),streams
0 4
new sun(1=yes),sampling
195
1 5
h2o,co2,o3,n2o,co,ch4,o2, no,so2,no2,nh3,hno3
0.5000 1.0600 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000 1.0000
haze model
1
stratospheric aerosols
1
visibility
25.0000
ground elevation
0.176000
sensor, groung elevation, angle
20.0000 1.00000 180.000
len
0
day, month, year
27 8 95
degree, minute second latitude
-15.0000 32.0000 52.0000
degree, minute second longitude
56.0000 0. 20.0000
hour,minute,second
18, 20, 35
psipo
0.
start,end,sample,fwhm wavenumber
4000 27000 8 4
file with AVIRIS spectral calibration
950509.spc
file with water fractions
h2olut.int
file output files
h2olutnbrz
Como pode-se observar os valores são geralmente definidos pelo nome do arquivo
desejado e por valores numéricos que definem as variáveis que se quer utilizar para
cada situação (vide Apêndice B). Para se poder modificá-los, deve-se executar os
seguintes comandos:
(1) - “texteditor” e o nome do“arquivo” (Logo em seguida irá abrir uma
janela com este arquivo inteiro, permitindo modificar cada parâmetro
visto e comentado no Apêndice B);
(2) - Salvar o arquivo.
Feito este procedimento irá agora dar o início ao processamento da primeira etapa
propriamente dita, de acordo com os seguintes passos:
196
(1) - Deve-se utilizar o seguinte comando “h2olut0”. Este comando permite
que se inicialize o processamento desta etapa. (logo em seguida irá
aparecer a solicitação de: “entre com o arquivo de entrada”);
(2) - Inserir arquivo de entrada (“arquivo de terminação .in”) modificado e
comentado anteriormente.
Se os procedimentos forem feitos de maneira correta, após se inserir o arquivo de
entrada, irá se iniciar o processamento da primeira etapa, com tempo de duração
prevista de duas horas e meia (tempo médio se for utilizado uma estação do tipo
SPARC 30, chamada de ultra, ou seja, alta capacidade de processamento). Este tempo
de duração independe do tamanho da imagem que se quer corrigir.
Caso venha a ocorrer algum erro no processamento, estes poderão ser verificados por
uma linha que fornece o problema ocorrido. Como exemplo, pode-se citar, o caso de
se esquecer de inserir algum arquivo necessário à esta etapa. Neste caso aparecerá no
monitor a seguinte informação:
• “can’t find old file nome do arquivo”.
Para este caso, deve-se então copiar este arquivo para a sua área de atuação,
executando novamente as funções (1) e (2).
A final desta etapa irá se obtidos os arquivos de saída comentados no Anexo B e
necessários à segunda etapa do processamento.
SEGUNDA ETAPA
Os mesmos procedimentos comentados para a primeira etapa devem ser utilizados
nesta etapa. As únicas diferenças são:
(1) - Substitui-se o comando “H2OLUT0” por “H2OSPL0” (1) e o
arquivo de entrada que neste caso terá um outro nome. Exemplo “H2OSPL.......in”.
Esta etapa é a que demora menos tempo, em torno de 1 min (tempo médio se for
utilizado uma estação do tipo SPARC 30, chamada de ultra, ou seja, alta capacidade
de processamento). Este tempo independe do tamanho da imagem utilizada. Segue
197
abaixo, um exemplo de arquivo de terminação .in relativo a esta etapa do
processamento.
H2ospl.in
WAVELENGTH SHIFTS A,B,C,D SPECTROMETERS
0,0.5,0,0
FWHM CHANGE A,B,C,D SPECTROMETERS
0,0,0,0
WATER VAPOR INTERVALS
h2olutcuiaba.val
WATER VAPOR SPLINED RANGE
1,3000,3
SPECTRAL CALIBRATION FILE
950509.spc
OUTPUT SPECTRAL CALIBRATION FILE
h2osplnbrz.spc
CHANNELS TO SPLINE OVER
1,224
INPUT WAVELENGTHS
h2olutcuiaba.wvl
INPUT PATH RADIANCE
h2olutcuiaba.pth
INPUT REFLECTED RADIANCE
h2olutcuiaba.rfl
OUTPUT PATH RADIANCE
h2osplnbrz.pth
OUTPUT REFLECTED RADIANCE
h2osplnrbz.rfl
OUTPUT TEST OF OUTPUT VERSUS WATER
h2osplnbrz.twtr
OUTPUT TEST OF OUTPUT VERSUS WAVELENGTH
h2osplnbrz.twvl
Como pode-se observar os valores são geralmente definidos pelo nome do arquivo
desejado e por valores numéricos que definem as variáveis que se quer utilizar para
cada situação (vide Apêndice C). Ao final desta etapa irá se obter os arquivos
comentados no Apêndice C deste trabalho e necessários à terceira etapa.
TERCEIRA ETAPA
Os mesmos procedimentos comentados para a primeira etapa devem ser utilizados
nesta etapa. As únicas diferenças são:
198
(1) - Substitui-se o comando “H2OLUT0” por “VLSFIT0” (1) e o arquivo
de entrada que neste caso terá um outro nome. Exemplo :“VLSFIT.
.in”.
Esta etapa demora em média duas horas e meia (tempo médio se for utilizado uma
estação do tipo SPARC 30, chamada de ultra, ou seja, alta capacidade de
processamento). Nesta etapa o tempo de processamento irá variar em função do
tamanho da imagem utilizada (neste trabalho foi utilizada uma subcena composta de
512 linhas e 614 colunas). Segue abaixo, um exemplo de arquivo de terminação .in
relativo a esta etapa do processamento.
Vlsfit.in
NUMBER OF LINES, SAMPLES, CHANNELS, RADIANCE FACTOR
512,614,224,500,1
INPUT IMAGE
/home/latav/imagem2/950827cuiabar1s1.bip
OUTPUT IMAGE
cuiaba.vls
SPECTRAL CALIBRATION FILE
h2osplnbrz.spc
DARK SIGNAL FILE
0.drk
RADIOMETRIC CALIBRATION COEFFICIENTS
1.rcc
95.gain
1.clb
INFLIGHT CALIB>RATION FILE
1.clb
INFLIGHT CALIBRATION OBC FILE
1.clb
OBC FILE
1.clb
LIQUID WATER ABSORPTION
wtrabs95.flt
SOLID WATER ABSORPTION
iceabs95.flt
WATER VAPOR RANGE
1,3000,3
WATER VAPOR TO ELEVATION FILE
wtr.mtr
BAND CONTINUA VAPOR, LIQUID, SOLID CENTERS
865,935,970,1025,1085
PATH RADIANCE LIBRARIES
h2osplnbrz.pth
199
REFLECTED RADIANCE LIBRARIES
h2osplnrbz.rfl
STARTING LINE, SAMPLE, ??,1=no ice,??
1,1,1,1,20
FIT TEST
cuiaba.fit
Como pode-se observar os valores são geralmente definidos pelo nome do arquivo
desejado e por valores numéricos que definem as variáveis que se quer utilizar para
cada situação (vide Apêndice D). Ao final desta etapa irá se obter os arquivos
comentados no Apêndice D deste trabalho e necessários ao último processamento.
QUARTA ETAPA
Os mesmos procedimentos comentados para a primeira etapa devem ser utilizados
nesta etapa. As únicas diferenças são:
(1) - Substitui-se o comando “H2OLUT0” por “RFL0” (1) e o arquivo de
entrada que neste caso terá um outro nome. Exemplo “RFL....in”.
Esta etapa demora em média quarenta minutos (tempo médio se for utilizado uma
estação do tipo SPARC 30, chamada de ultra, ou seja, alta capacidade de
processamento). Nesta etapa o tempo de processamento irá variar em função do
tamanho da imagem utilizada (neste trabalho foi utilizada uma subcena composta de
512 linhas e 614 colunas). Segue abaixo, um exemplo de arquivo de terminação .in
relativo a esta etapa do processamento.
Rfl.in
NUMBER OF LINES, SAMPLES AND CHANNELS
512 614,224,1 1
INPUT IMAGE
950827cuiabar1s1.bip
rcc
1.clb
drk
0.drk
INPUT WATER VAPOR
cuiaba.vls
OUTPUT REFLECTANCE
cuiaba.rfl
LOOK UP TABLE WATERVAPOR RANGE
200
1,3000,3
LEAVE AT 1
1.0
BAND THAT CONTAINS THE WATER VAPOR MAP
3,10
PATH RADIANCE LOOK UP TABLE
h2osplnbrz.pth
REFLECTED RADIANCE L.OOK UP TABLE
h2osplnrbz.rfl
INPUT SPECTRAL CALIBRATION
h2osplnbrz.spc
INFLIGHT CALIBRATION
1.clb
OBC LOCAL CALIBRATION
1.clb
OBC MASTER CALIBRATION
1.clb
Reflectance CALIBRATION
nbrz.clb.txt
RADIANCE FACTOR
95.gain
REFLECTANCE MULTIPLIER
1000.0
OUTPUT TEST A
rflcuiaba.rfla
OUTPUT TEST B
rflcuiaba.rflb
OUTPUT TEST C
rflcuiaba.rflc
Como pode-se observar, os valores são geralmente definidos pelo nome do arquivo
desejado e por valores numéricos que definem as variáveis que se quer utilizar para
cada situação (vide Apêndice E). Ao final desta etapa irão ser obtidos a imagem
corrigida (em valores de reflectância de superfície) e os arquivos comentados no
Apêndice E deste trabalho.
O processamento a ser realizado pelo método de Green et al.(1993) pode ser
esquematizado da seguinte forma:
Passo 0 - Leitura dos dados de entrada para a inicialização da primeira parte do
processamento;
Passo 1 - Obtenção dos cálculos de vapor d’água, aerossóis, transmitância e radiância
em função dos dados de entrada;
201
Passo 2 - Leitura dos dados de entrada para a inicialização da segunda parte do
processamento, utilizando os dados de saída obtidos no primeiro processamento;
Passo 3 - Utilização do segundo programa para corrigir os eventuais deslocamentos
(“shifts”) e larguras (“FWHM”) nas posições das bandas do sensor AVIRIS, através
de seus espectrômetros;
Passo 4 - Leitura dos dados de entrada para a inicialização da terceira parte do
processamento, utilizando os dados de saída obtidos no segundo processamento;
Passo 5 - Obtenção das 10 bandas, onde a terceira é da imagem vapor d’água,
utilizada para verficar se a correção foi adequada ou não. Esta imagem vapor d’água e
alguns dados gerados nos processamentos anteriores servirão de entrada para o quarto
processamento;
Passo 6 - Leitura dos dados de entrada para a inicialização da quarta e última parte do
processamento, utilizando os dados de saída obtidos no segundo e terceiro
processamento;
Passo 7 - Obtenção da imagem corrigida para os efeitos atmosféricos (em valores de
reflectância aparente).
202
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