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gestãodefrotas
EDITADO POR SÓNIA BEXIGA
BARÓMETRO CORPORATE VEHICLE OBSERVATORY 2015
Gestores mais otimistas porém cautelosos.
Redução de custos lidera prioridades
Numa moderada inversão de tendência, os gestores de frota portugueses mostram ter abandonado o pessimismo que
os acompanhava desde 2008 e estimam crescer nos próximos 3 anos. O otimismo é agora nota dominante na Europa.
DR
Como que a corroborar os sinais
de recuperação económica do país,
as principais conclusões do Barómetro Corporate Vehicle Observatory 2015 (CVO), estudo anual da
Arval, empresa do Grupo BNP Paribas especializada no Aluguer
Operacional de Viaturas e Gestão
de Frotas, em parceria com a CSA
(estudos de mercado), apontam
para que nos segmentos das empresas com menos de 500 colaboradores, tanto em Portugal como
nos 12 países europeus considerados neste estudo, há um otimismo
moderado relativamente ao crescimento do número de viaturas das
suas frotas nos próximos três
anos, verificando-se uma maior
confiança nas empresas com mais
de 500 colaboradores. Entre as
PME, apenas no Reino Unido, Es-
panha e Polónia é detetado um
franco otimismo em relação ao
crescimento das frotas, enquanto
entre as grandes empresas, onde
esse otimismo é claramente maior,
Portugal lidera um grupo de países, juntamente com a França, a
Holanda e a Itália, com resultados
um pouco abaixo da média das
previsões positivas europeias.
E é neste contexto de otimismo
moderado que ao analisar a política de frotas desenvolvida pelas
empresas nacionais em 2015, o
Barómetro encontra a redução de
custos como o principal objetivo
para 43% das grandes empresas e
para 22% e 25%, respetivamente,
das PME.
Quanto às empresas com mais
de 500 colaboradores - embora, a
redução de custos seja também
apresentada como uma meta para
21% - o objetivo principal para
23% será a substituição ou renovação das frotas.
Contudo, importa sublinhar
que 13% das empresas de média
dimensão partilham este objetivo
de aumentar o número de viaturas, o que é também valorizado
por 12% das pequenas empresas.
MAIS TEMPO. MAIS LEASING
Quanto ao período de utilização
das viaturas das frotas, as empresas nacionais de maior dimensão
preveem que esse período aumente, uma realidade que é ainda
mais percetível na generalidade
dos outros países europeus.
Comparando os dados do Barómetro de 2015 com os de 2014,
destaca-se, essencialmente, uma
As empresas
portuguesas estão mais
interessadas no recurso
à telemática e aos
dispositivos móveis no
apoio às suas frotas do
que a média dos países
europeus
redução da percentagem de empresas que assumem uma tendência de diminuição do período de
utilização das viaturas.
No entanto, Portugal está ao lado da Espanha, Itália e Polónia no
grupo de países onde as pequenas
e médias empresas perspetivam
uma redução do período de utilização das viaturas.
Sobre os métodos de financiamento, o Barómetro aponta uma
conclusão fundamental: as PME
manifestam a intenção de fazer
uma aposta crescente no Leasing
Operacional – isto quando no segmento das empresas com mais de
500 colaboradores, este modelo de
financiamento é já o mais utilizado, com uma penetração de 41%.
Apesar de, em comparação com os
dados de 2014 referentes a mode-
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ARVAL
ALD AUTOMOTIVE
Principal objetivo para a frota das empresas em 2015?
% empresas que considera estes como os principais objectivos para 2015 …
22%
25%
Empresas com menos
de 10 empregados
3%
43%
Empresas entre
100 e 499 empregados
9%
12%
Redução de custos
21%
Empresas entre
10 e 99 empregados
13%
13%
Empresas com mais
de 500 empregados
23%
6%
Substituição de parte da frota por novas viaturas
15%
Aumentar a dimensão da frota
Dos custos à mobilidade,
a resposta é inovação
Certa da crescente necessidade de apoio na tomada de decisões, a ALD está preparada,
não só para reduzir custos, como para responder aos grandes desafios da mobilidade.
Base: viaturas de empresa = 100%
‘Pergunta aberta com lista de respostas possíveis – primeira resposta
los de financiamento, existirem
mais 5% entre as PME a pretender
desenvolver Leasing Operacional,
há ainda uma significativa percentagem de empresas de pequena e média dimensão, respetivamente 39% e 34%, a financiaremse com fundos próprios.
OUTSOURCING E TI EM ALTA
As empresas identificam vantagens claras no recurso a serviços
de apoio - outsourcing - à otimização de processos relativos à gestão
das suas frotas nos próximos dois
anos, com reflexos positivos no
desempenho da sua atividade.
O reconhecimento desta vantagem parece ser proporcional à dimensão das empresas, sendo identificada por 31% das maiores empresas, por 20% das grandes empresas e por 18% e 12%, respetivamente, pelas empresas de média e
pequena dimensão.
Por outro lado, o Barómetro revela que uma parte significativa
das empresas portuguesas ainda
não considera uma estrutura dedicada à mobilidade nos seus organigramas. Na maior parte dos casos, esta responsabilidade é atribuída à gerência ou à gestão de
topo, com exceção das empresas
com mais de 500 colaboradores,
onde, na maior parte dos casos, já
existe um departamento de gestão
frota.
Numa altura em que muito se
fala de mobilidade, o CVO conclui
que, entre as empresas portuguesas, 23% das grandes empresas e 11% das empresas de média
dimensão têm já nos seus organigramas uma estrutura dedicada à
mobilidade dos seus colaboradores. Porém, os mesmos dados entre a média dos países europeus
observados neste estudo revelamnos que, nesse universo, 51% das
empresas com mais de 500 colaboradores têm já uma estrutura própria para gestão da mobilidade,
acontecendo o mesmo com 32%
das grandes empresas, concluindo-se, assim, que a maioria das
empresas portuguesas, mesmo as
de maior dimensão, não têm ainda uma estrutura dedicada à mobilidade.
O recurso à telemática na gestão das frotas visa, sobretudo, segundo o estudo, assegurar uma redução do consumo de combustível, embora seja crescente o uso
entre as empresas portuguesas de
dispositivos móveis com a preocupação de aumentar a segurança
dos seus colaboradores.
Quanto às aplicações móveis,
verifica-se que as empresas portuguesas estão mais interessadas
na sua utilização do que a média
dos países europeus. Uma percentagem significativa de gestores
de frota nacionais reconhece a
utilidade de aplicações móveis
como fonte de informação e auxílio para uma correta gestão da frota, desde o desempenho de cada
contrato até à informação consolidada.
Já sobre as necessidades do condutor, as empresas estão recetivas
a aplicações que permitam aos
condutores uma melhor utilização da política de frota da empresa que lhes facilite a marcação
e a localização de serviços.
Uma nota ainda para as questões ambientais. O uso de viaturas
com energias alternativas ainda é
pouco comum entre as empresas
portuguesas, o que contrasta com
a média das empresas europeias,
onde essa prática atinge já 41%
das empresas de maior dimensão
e 24% das grandes empresas.
Em Portugal, entre as empresas
de maior dimensão apenas 18% já
fazem uso de viaturas com tecnologias alternativas, embora a
maioria das empresas revele a intenção de escolher viaturas menos
poluentes nas próximas renovações de frotas. Para além da preocupação com a redução de emissões de CO2 da frota, a maioria
das empresas planeia também
que as próximas substituições de
viaturas tenham em conta um
menor consumo de combustível.
JOSÉ PINTO RIBEIRO
À grande prioridade dos gestores
de frotas - a redução de custos - a
ALD Automotive responde, desde
logo, com uma equipa comercial
altamente especializada. “As nossas equipas trabalham diariamente em soluções que, avaliando todos os itens que constituem uma
renda, permitem otimizar custos”, explica ao OJE, Nuno Jacinto, diretor Comercial e de Comunicação.
Assim, esta otimização passa
pela adequabilidade das viaturas
às reais necessidades, racionalizando custos; pela contratação de
serviços exigentes e eficientes,
nomeadamente pela escolha no
melhor binómio prazo/quilometragem; pela máxima preocupação com o valor de investimento
para menor incidência da Tributação Autónoma. “O agravamento substancial da carga fiscal no
setor automóvel deve originar um
impacto no processo de decisão
das empresas relativamente à
frota automóvel. “Hoje é necessário repensar as políticas automóveis e avaliar bem as opções”, frisa Nuno Jacinto.
Assim, as soluções para otimizar custos, para a ALD, passam
também pela centralização dos
serviços (um controlo tecnicamente exigente, com serviços a
preços negociados, geridos por
especialistas e de forma centralizada, garantem o custo mais baixo). Sendo que, adicionalmente, a
ALD garante tempos de imobilização mínimos, permitindo ainda
aos clientes reduzirem recursos
afetos à gestão da frota dedicando-se ao seu core business.
Por outro lado, há que apostar
num portefolio de serviços que
permitam agir sobre os vários
componentes do custo total de
utilização de uma viatura. Para
Nuno Jacinto, este custo, não se
cinge à renda, existindo um conjunto de outros fatores, que influenciam fortemente o custo de
uma frota e que “têm que ser impreterivelmente avaliados”. Nomeadamente, fatores operacionais como os ciclos de vida de pro-
O agravamento
substancial da carga
fiscal no setor automóvel
deve originar um impacto
no processo de decisão
duto, a cobertura geográfica da
rede de serviços, os custos de manutenção e os tempos de imobilização, entre outros. E existem
ainda fatores comportamentais,
como custos com combustível, índices de sinistralidade, multas e
coimas, sobre os quais é possível
agir através de formação em ecocondução, condução defensiva,
otimização e planeamento de rotas, etc.
Sendo a ALD um dos principais
players no mercado nacional, é
possível juntra à redução de custos, um conjunto de outras necessidades prementes.
Segundo Nuno Jacinto, atual-
mente as empresas procuram, e
cada vez mais, apoio na tomada
de decisões, num processo constante de consultoria ao longo de
todo o período do contrato, que
lhes permita uma decisão sólida e
consciente.
Por outro lado, também procuram soluções inovadoras que
dêem resposta às mais recentes
necessidades de mobilidade, preocupando-se igualmente com a
qualidade dos serviços prestados.
“Uma empresa que decide pelo
outsoursing da gestão da frota
procura aceder aos melhores serviços, que lhe possibilitem maior
eficiência e eficácia”, salienta..
Neste contexto, a empresa disponibiliza serviços como o “ALD
sharing” (partilha de veículos
para empresas), o “ALD Profleet2”
(solução de telemática) ou o “ALD
mobile” que através de um smartphone disponibiliza localização
da rede de parceiros por tipo de
serviço. E estes lançamentos
“conferem à ALD Automotive a
diferenciação em serviços inovadores”, conclui o responsável.
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TOWERS WATSON
POLÍTICA AUTOMÓVEL
Empresas a rever os planos de benefícios de viaturas (2015 - %)
Competitividade alinhada
com as melhores práticas
Porque concedem as empresas o benefício ou um subsídio de viatura? O estudo
“Company Car” da Towers Watson responde e acrescenta a interpretação dos visados.
Se por um lado é certo que os benefícios concedidos pelas empresas não significam o mesmo para
os diferentes colaboradores, podendo pesar mais, ou menos, na
hora de valorizar fatores como a
idade, o salário, estado civil, escolaridade, entre outros, do ponto
de vista de gestão, os critérios são
outros e reúnem maior consenso.
Isto porque, as empresas revelam
focar-se essencialmente no custo,
na competitividade, assim como
no alinhamento com políticas
internacionais.
De acordo com o recente estudo
“Company Car” da Towers Watson, 91% das empresas atribuem
o benefício ou subsídio de viatura, prática que não difere de anos
anteriores.
O mesmo não se pode dizer em
relação às razões que motivam as
alterações na política automóvel,
que se vão alterando de ano para
ano e, à medida que vão sendo
cumpridos os objetivos, essas razões vão dando lugar a outras.
Se recuarmos a 2012 e à situação económica vivida nessa altura, o principal objetivo, para cerca
de 90% das empresas, era a redução de custos, objetivo que atualmente ainda se mantém mas
agora para cerca de 44% das empresas, continuando a fazer parte
das prioridades para o próximo
ano.
Assim, atualmente, no topo das
prioridades das empresas aparece
uma política que “deverá continuar a ser competitiva e terá de
ser alinhada com as melhores
práticas de mercado. Também se
pretende alcançar a flexibilidade
nos planos, embora se manifeste
ainda de forma tímida”, explica,
ao OJE, Sandra Bento, country
manager Data Services and Technology da Towers Watson.
Por outro lado, este estudo,
aponta para o facto de os responsáveis pela área dos recursos humanos, bem como os responsáveis pela compensação e benefícios e gestores de frotas automó-
A Towers Watson apoia
as empresas com
informação de políticas
e práticas do benefício
automóvel em mais de
40 países na região
EMEA, através de relatórios individuais ou um
relatório global com
todos os países
Principais razões de alterações na política automóvel (últimos 12 meses)
72,7%
Alinhamento com as
100,0%
melhores práticas de
mercado/competitividade
77,8%
90,9%
Redução de custos
75,0%
44,4%
18,2%
Introdução de
flexibilidade
25,0%
33,3%
36,4%
Reduzir a gestão
de viaturas
veis, quer estejam em Portugal ou
noutro país, procuram conhecer
as recentes práticas do mercado,
nomeadamente formas de desenho, mecanismos de controlo efetivo de custos e incidência fiscal
dos planos e vão revendo este benefício.
25,0%
22,2%
45,5%
Harmonização entre
países ou subsidiárias
50,0%
44,4%
2012/2013
2013/2014
2015
Dados em tempo real sobre as frotas. PHC responde à exigência de redução de custos
com a otimização dos processos de gestão
TECNOLOGIA
Em contexto de redução de custos, a PHC, começa por frisar que
ao longo dos anos, tem dedicado
espaço no seu portfólio à componente de gestão de frotas, como
parte de uma solução de gestão
completa.
“Sentimos que o mercado está
cada vez mais atento às tendências de investimento na área do
controlo de frotas. O facto de ser
cada vez maior o número de empresas a adotar este tipo de software e o facto dos decisores estarem a procurar novas formas de
diminuir os custos com as suas
frotas, faz com que este segmento
de mercado esteja a ter uma performance interessante”, esclarece, ao OJE, Céu Mendonça, sales
director da PHC.
A aplicação que a PHC disponibiliza, na sua génese, visa dar
resposta aos aspetos administrativos associados à gestão de frota,
controlo de custos com o parque
automóvel, manutenções, sinistros, validade de seguros, leasing,
etc. Trata-se assim de uma solução que reduz o tempo que os colaboradores gastam nesta áreas,
por se tratar de uma ferramenta
que pode ser integrada com a solução de gestão e/ou de contabili-
O aumento dos preços do
gasóleo faz com que este
seja um custo cada vez
mais significativo,
e como tal, terá de ser
olhado com atenção
crescente
CÉU MENDONÇA, SALES
DIRECTOR DA PHC
dade, automatizando todo o controlo dos gastos, compras ou movimentos contabilísticos associados. A automatização e o controlo
que oferece são as duas componentes principais para atingir redução de tempo (automatização)
e custos de funcionamento (maior controlo e dados em tempo
real sobre as frotas).
A PHC verifica que uma das
maiores preocupações dos gestores de empresas é a contenção de
custos da sua organização, e isso,
enquadra-se perfeitamente no
princípio que norteou a criação
do módulo “PHC Frota CS”, ou
seja, controlar e monitorizar os
custos inerentes ao parque automóvel, desde gastos com combustíveis, a despesas com manutenções ou sinistros, entre outros.
As empresas que contactam a
PHC, pretendem obter um maior
controlo dos custos das suas frotas, tendo informações em tempo
real sobre o que estão a gastar de
forma a saber exatamente o que
esperar no final de cada mês.
Ainda sobre esta solução importa reter que é composta pelo módulo “PHC Frota” e o “PHC Dashboard”, e com estes dois módulos
a funcionar, em conjunto, é possível controlar todos os custos e
utilizadores da frota.
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DR
LEASEPLAN
“Promovemos a
política de risco
zero”
Pedro Pessoa, diretor comercial da LeasePlan, aponta
soluções e caminhos para os gestores que procuram,
não só reduzir custos, mas também assegurar
qualidade e eficiência.
SÓNIA BEXIGA
[email protected]
O vosso estudo estudo “Car
Policy Benchmark” aponta como grande prioridade, para o
gestor de frota, a redução de
custos diretos e indiretos. Atualmente, como é possível conseguir efetivamente uma redução?
O renting é uma opção que traz
claramente vantagens económicas, não só pela previsibilidade,
redução de custos e transferência
de riscos do cliente para a gestora,
como também pelo melhoramento do serviço prestado aos seus
condutores, que necessitam de
contactar apenas um único interlocutor. Esta é, aliás, a premissa
subjacente à nossa atividade.
Na LeasePlan, promovemos a
política de “risco zero”, propondo
aos nossos clientes soluções que
asseguram previsibilidade, controlo técnico e redução de custos
na gestão das suas frotas.
Adicionalmente, por via da
nossa capacidade negocial e
know-how técnico, possibilitamos aos nossos clientes poupanças significativas, com condições muito competitivas na
aquisição e manutenção da frota.
Não obstante, os clientes que conseguem um maior controlo de
custos são aqueles com uma
política de frota ativa e estruturada, que incorpore, por exemplo,
as preocupações com a utilização
cuidada do veículo, a co-responsa-
Os clientes que
conseguem um maior
controlo de custos
são aqueles com uma
política de frota ativa
e estruturada
bilização dos colaboradores, a
uniformização dos veículos por
nível hierárquico, entre outras.
E reduzir custos será sinónimo
de perda de qualidade ou de eficiência?
Muito pelo contrário. Acreditamos que eficiência e redução de
custos estão relacionadas. Por
isso, enquanto parceiros e consultores estratégicos, temos disponibilizado serviços de consultoria,
centrados na identificação de
oportunidades de redução de custos com a frota, apoiando os nossos clientes a definir qual a melhor estratégia (leia-se, a mais eficiente) para a gestão do seu parque automóvel.
Outra aposta da LeasePlan tem
sido o desenvolvimento e a melhoria de relatórios de análise e
monitorização do comportamen-
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to da frota. Destaco o “FleetReporting”, a ferramenta de relatórios
online, e o “Dossier de Gestão”,
que inclui o “Relatório de Sinistralidade”, o “Relatório Executivo” e o “Relatório de Níveis de
Serviço”. Estes possibilitam aos
nossos clientes perceberem com
rigor o nível de desempenho da
sua própria frota. Com base nesta
informação, a LeasePlan apoia o
gestor de frota na análise dos indicadores e respetivas conclusões,
assim como na formulação de
uma estratégia de redução de custos.
Que outras necessidades e exigências foram identificadas
neste estudo?
Para além da preocupação dos
gestores com a redução dos custos diretos e indiretos das suas
frotas, o estudo “Car Policy Benchmark” que preparámos concluiu ainda que as empresas tendem a assumir quase na totalidade os custos com as suas frotas.
No que respeita a custos de combustível, portagens e sinistros
observa-se em alguns casos uma
partilha dos mesmos com os cola-
boradores. Foram ainda identificadas questões como as frotas
geridas em renting terem, na sua
maioria, incluídos os serviços de
manutenção, gestão de pneus,
veículo de substituição e seguro.
Sendo que o combustível e portagens tendencialmente são geridos
pelas empresas; a liberdade de
escolha de um veículo aumenta
de acordo com os níveis hierárquicos das empresas e os plafonds
para seleção de veículos são maioritariamente estabelecidos em
valor de renda; as decisões estratégicas e operacionais da gestão
de frota estão mais frequentemente na direção financeira; 88%
das empresas têm uma política de
frota escrita e publicada e a
abrangência dos seus conteúdos
está diretamente relacionada com
o tamanho da frota; e por último,
o período de utilização de um veículo empresarial é normalmente
4 anos e as frotas são maioritariamente (75%) compostas por veículos de passageiros.
Caracterizadas, e devidamente
analisadas, as políticas de gestão
de frotas em Portugal, como
Nas grandes empresas,
têm-se verificado alguns
ajustes estruturais, o que
se reflete numa redução
da frota, mas que tem
sido compensado pela
crescente adesão das
PME ao renting
pretende a Leaseplan responder?
Estudos de Benchmark como este
são fundamentais para promover
melhorias, não só nos planos de
ação de cada cliente, mas também
no próprio serviço que a LeasePlan presta, de modo a irmos ao
encontro das preferências e
necessidades dos nossos clientes.
Neste sentido, a partir dos
resultados agora obtidos com o
estudo Car Policy Benchmark,
pretendemos avaliar os vários
aspetos relacionados com a política de frota das empresas nossas
Clientes, no sentido de desenvolver planos de ação de melhoria, de acordo com a estratégia e
setor de atividade.
Considera que o mercado nacional do aluguer operacional e
de gestão de frotas automóveis
já reflete os sinais de recuperação da economia?
No primeiro semestre de 2015, o
setor da gestão de frotas apresentou um crescimento de 12,4% na
produção de novos contratos de
renting, o que revela o interesse
crescente das empresas portuguesas por esta solução de mobilidade. Nas grandes empresas, têmse verificado alguns ajustes estruturais, o que se reflete numa
redução da frota, mas que tem
sido compensado pela crescente
adesão das PME ao renting. Por
isso, o parque gerido tem-se mantido estável. Acreditamos que esta
tendência, conjugada com a retoma económica e o crescimento
das próprias empresas irá contribuir a médio longo prazo para o
incremento do setor.
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Nissan investe no aluguer
operacional para toda a gama
SEAT FOR BUSINESS
Manter custos reduzidos
oferecendo os “melhores veículos”
AUTOMÓVEL
A relação da Seat com os frotistas é já longa. E a empresa confessa que é com
paixão que tem vindo a desenvolver soluções para todas as suas necessidades.
DR
Na perspetiva da Seat, responder
às necessidades de frota prende-se
com dois aspetos: “manter os custos reduzidos e permitindo que o
gestor ofereça à sua equipa os
melhores automóveis”.
E por esta mesma razão , a Seat
adapta a viatura à medida das
necessidades da empresa e garante “uma excelente relação preçoqualidade e uma reduzida depreciação. No geral, isto significa um
custo de propriedade vantajoso e
rendas em AOV muito atrativas”,explica a empresa.
Por outro lado, a Seat convida
também a fazer uma aposta numa “frota económica, frota ecológica”. Quanto mais ecológica for a
frota, mais se torna economicamente eficiente, e sobre esta
premissa nasceu a gama “Ecomotive” que, segundo assegura a
marca, não compromete a performance.
Ainda neste contexto, a marca
salienta o empenho na eficiência
dos seus motores de forma a
alcançarem dois tipos de compensação. Ou seja, se por um lado
emissões reduzidas tornam os
estes automóveis amigos do ambi-
Seat Ibiza Ecomotive, com baixo consumo e reduzidas emissões de CO2.
ente, o que potencialmente significa o pagamento de menos impostos, por outro, permitirá bons
consumos que serão sinónimo de
uma redução dos custos em combustível. Logo, esta poderá ser
“uma fórmula lucrativa para a
frota da sua empresa”, sublinha a
marca.
Assim, esta duradora relação da
Seat e dos frotistas passa ainda
pela possibilidade de escolher en-
tre uma gama bastante variada de
opções de modelos para a frota,
independentemente da dimensão, potência ou características, e
ainda, ao escolher “Seat for Business” para a frota, poder usufruir
de uma rede especializada que
oferece um serviço profissional
de qualidade e tempos de resposta garantidos. “É assim que garantimos que cumprimos sempre
com as expectativas”.
Atualmente, uma das principais preocupações das empresas assenta na necessidade de colocar grande parte da
sua frota num valor de aquisição inferior aos 25 mil euros.
E esta preocupação reflete
exatamente “o objetivo de
minimizar o impacto da tributação autónoma”, afirma,
ao OJE, José Botas, responsável de Frotas da Nissan Iberia
SA – Portugal.
Neste sentido, a Nissan
apresenta duas soluções com
motorização diesel no maior
segmento de frotas (segmento C). O Nissan Pulsar 1.5dci
de 110cv e emissões de apenas 94 g/km e o Nissan
Qashqai 1.5dci também com
110 cv e emissões de 99 g/km.
Segundo José Botas, com o
aumento da penetração do
aluguer operacional no universo das frotas, a Nissan
investiu ainda neste segmento, apresentando soluções de
aluguer operacional para
toda a sua gama. Para esta
aposta, a decidiu estabelecer
uma parceria com a RCI Banque (financeira de marca),
tendo assim dado origem à
Nissan Business Finance.
Ainda sobre o universo da
gestão de frotas, e a curto
prazo, a Nissan irá disponibilizar contratos de manutenção para empresas, respon-
A curto prazo,
disponibilizará
contratos de manutenção para
empresas
dendo também a outra necessidade que estes clientes têm
manisfestado.
E no que concerne à forma
como a Nissan responde às
prioridades que os gestores
de frotas apresentam neste
momento, reafirma que tem
tem investido no valor da
marca e está a desenvolver
um plano estratégico de médio e longo prazo em que o
foco é o cliente. A Nissan possui já uma penetração forte
no canal particular, conseguindo deste modo gerar um
valor residual elevado e sustentado. Esta equação favorece as vendas no canal das empresas, já que o valor residual
é um dos pontos chave para o
cálculo do TCO (Custo Total
de Utilização). Para além desta vantagem, a possui motores eficientes com baixos níveis de consumos, assim como um plano de manutenção
de 30 mil em 30 mil km ou
um ano (nas versões diesel).
“O que contribui decisivamente para que a Nissan se
constitua uma excelente opção para frotas”, conclui o
responsável.
Tecnologias ao serviço da gestão de frotas. Cartrack potencia controlo de gestão para
alcançar “significativos” ganhos de eficiência
TECNOLOGIA
Para ajudar os gestores de frotas a
fazer cumprir a sua grande meta
da redução de custos, a Cartrack
disponibiliza um sistema que possibilita a recolha, em tempo real,
através das tecnologias GPS/GPRS,
de um conjunto alargado de informações sobre as condições de
funcionamento das frotas.
Uma solução “com impacto
muito relevante na segurança
pessoal e na segurança dos ativos
de transporte e das mercadorias
transportadas, mas sobretudo na
eficiência operacional da frota”,
sublinha, ao OJE, Jorge Matias,
CEO da Cartrack Portugal
As informações recolhidas, permitem construir um conjunto de
indicadores de controlo de gestão,
cuja utilização permite significativos ganhos de eficiência.
Sucintamente, o responsável dá
ainda nota de que os sistemas
Cartrack suportam aumentos sustentados na segurança pessoal e
dos ativos financeiros, contribuem para melhorias significativas da produtividade e da eficácia
e, também, de forma indireta mas
não menos importante, para a
melhoria da segurança rodoviária
e do meio ambiente.
Adicionalmente, dispõe de uma
equipa de consultadoria que
apoia as empresas na formulação
de relatórios adequados às respetivas atividades, fazendo regularmente algumas recomendações
aos gestores de frota.
Importa ainda reter que, a partir das suas soluções de base que
incidem na segurança e na gestão
operacional da frota, a Cartrack
tem desenvolvido soluções integradas de gestão logística, designadamente software de registo e
controlo de custos com consumos
de combustíveis e de portagens,
agendamento de manutenções e
registo de custos, agendamento
das obrigações fiscais, controlo de
A Cartrack combina
tecnologia de informação
e capacidade de
prestação de serviços no
apoio à gestão de frotas,
contribuindo assim para
ganhos significativos de
eficiência
kms em frotas renting, tudo com
integração nos sistemas contabilísticos das empresas. A empresa
dispõe também de um departamento de desenvolvimento de
software que tem respondido a
necessidades específicas de gestão
de ativos e de suporte às atividades operacionais de distribuição de mercadorias, de recolha de
resíduos, de controlo do aluguer
de equipamento e sistemas de faturação, etc.
“A Cartrack trabalha para a
construção de sistemas integrados de gestão com impacto nas diferentes áreas empresariais”, sublinha ainda o responsável.
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MERCADO AUTOMÓVEL NACIONAL
Vendas crescem
29,5% em
setembro
Portugal, alinhado com a Europa, revela sinais de
recuperação. Setembro de 2015 foi um bom mês.
Em setembro último foram comercializados em Portugal 15.534
veículos automóveis ligeiros e pesados, o que representa um crescimento homólogo de 29,5%, indicam os mais recentes dados da
ACAP - Associação Automóvel de
Portugal.
Em termos acumulados, nos
primeiros nove meses do ano,
foram vendidos em Portugal
162.465 veículos automóveis, ou
seja, mais 27,9% do que em igual
período de 2014.
Apesar do crescimento homólogo que tem vindo a ser observado,
o volume de vendas observado no
mês de setembro continua abaixo
da média dos últimos quinze anos
(-5,2%).
O mercado de veículos ligeiros
(ligeiros de passageiros mais comerciais ligeiros), em setembro
de 2015 evidenciou um crescimento de 30% relativamente a
igual mês do ano anterior, ascendendo a um total de 15.138 veículos desta categoria.
Nos primeiros nove meses de
2015 o mercado de ligeiros cifrouse em 159.551 unidades, o que
correspondeu a um crescimento
homólogo de 27,7%.
Por tipo de veículo observou-se
a seguinte evolução das vendas:
em setembro, foram vendidos em
Portugal 12.624 automóveis ligeiros de passageiros, ou seja, mais
30,%1 do que no mês homólogo
do ano anterior, e nos primeiros
nove meses de 2015 as vendas de
veículos ligeiros de passageiros
totalizaram 138.267 unidades, o
que se traduziu numa variação
positiva de 28,7% relativamente a
igual período de 2014.
Quanto a veículos comerciais
ligeiros, em setembro, foram vendidos 2.514 unidades, o que representou um crescimento de 29,7%,
enquanto de janeiro a setembro
de 2015 o mercado ascendeu a
21.284 veículos, num aumento de
21,6% face ao período homólogo
do ano anterior.
Quanto ao mercado de veículos
pesados de passageiros e de mercadorias, em setembro verificouse um acréscimo de 13,8% em
relação ao mês homólogo do ano
anterior, tendo sido comercializados 396 veículos desta categoria.
Nos primeiros nove meses de
2015 as vendas situaram-se nas
2.914 unidades, o que representou um acréscimo do mercado de
37,3% relativamente ao período
homólogo de 2014.
UE. LIGEIROS CRESCEM 9,8%
Em setembro passado, o mercado
de veículos ligeiros de passageiros
da UE voltou a crescer (+9,8%),
sendo o vigésimo quinto mês consecutivo de crescimento.
O mercado de veículos ligeiros
de passageiros subiu em todos os
principais mercados, impulsionado por programas de abate em
curso e pela recuperação económica da Europa do Sul.
As vendas subiram em Espanha
(+22,5%), Itália (+17,2%), França
(+9,1%), Reino Unido (+8,6%) e
Alemanha (+4,8%) quando comaparadas com setembro de 2014.
No espaço da UE, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 1.356.868 unidades.
Ao longo dos primeiros nove
meses, as vendas de veículos ligeiros de passageiros aumentaram
(+8,8%), ultrapassando os 10 milhões de unidades (10.413.675).
No entanto, este valor, ainda está
longe do nível pré-crise (de quase
12 milhões de unidades) atingido
durante o mesmo período de
2007. Todos os principais mercados registaram um crescimento,
contribuindo para a recuperação
global do mercado da UE.
Produção automóvel em Portugal
revela queda homóloga de 2,6%
Apesar da comparação com os nove primeiros meses de 2014 ser negativa,
a produção no mês de setembro é positiva e traz um crescimento de 4,8%.
Nos primeiros nove meses de
2015 a produção de veículos
automóveis, em Portugal, registou uma queda de 2,6%, relativamente ao período homólogo do
ano anterior.
Segundo a ACAP - Associação
Automóvel de Portugal, em setembro último, foram produzidos
14.726 veículos automóveis, o
que representou um acréscimo de
4,8% face ao mês homólogo do
ano anterior. Ainda neste mês, a
produção de automóveis ligeiros
de passageiros desceu 0,2%, a de
comerciais ligeiros cresceu 20,5%
e a de pesados mais 34,5%, face
ao mês homólogo de 2014.
Nos primeiros 9 meses
do ano foi a Alemanha
o destino líder dos
veículos produzidos
em Portugal
Em termos de valores acumulados, de janeiro a setembro de
2015 foram produzidos 122.067
veículos automóveis, num decréscimo de 2,6%, face ao mesmo período do ano anterior, o qual foi
exclusivamente determinado pela
quebra da produção de veículos
comerciais ligeiros. Do total de
veículos produzidos, 117.517 destinaram-se à exportação o que representou 96,3% da produção
total e menos 3% do que os veículos exportados no período homólogo. Por países de destino, nos
primeiros nove meses do ano a
Alemanha absorveu 26,4% dos
veículos que Portugal exportou,
seguida de Espanha (13,4 %) e Reino Unido (9,9%). O total da UE-28
absorveu 76,9%, enquanto o total
da Ásia representou 14,3% sendo
que o total da China ascendeu a
12,4% das nossas exportações.
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