ADENDO 02 AO EDITAL 23474/2013
Projeto PNUMA nº 61-P7 (Brazil Project): “Produção e Consumo Sustentáveis”
Descrição do documento: Proposta (conceito) para a Campanha
Passaporte Verde, com conteúdo que será divulgado; estratégia de
comunicação; público-alvo que deverá ser alcançado; estratégia de
consulta e engajamento de atores da área.
FICHA TÉCNICA
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Ministra do Meio Ambiente
Isabella Mônica Vieira Teixeira
Assessoria Ministerial Copa do Mundo FIFA 2014
Ariel Pares
Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental
Mariana Meirelles
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE
Representante no Brasil
Denise Hamú
Coordenadora Executiva Produção e Consumo Sustentável
Marina Bortoletti
Coordenadora Projetos Copa do Mundo FIFA 2014
Fernanda Altoé Daltro
Assistente de Comunicação
Marcelo Tavela
Consultor Programa Passaporte Verde – Copa do Mundo FIFA 2014
Fernando Henrique de Sousa
Sumário
1.
Proposta (conceito) da Campanha Passaporte Verde. ..................................... 4
1.1. Principais diretrizes para a modernização da Campanha Passaporte Verde
2014. 7
1.2.
Teoria das trocas aplicada à Campanha Passaporte Verde ........................... 8
1.3.
Objetivos da Campanha Passaporte Verde 2014. .......................................... 8
1.3.1.
Objetivos específicos: .............................................................................. 9
2.
Conteúdos que serão divulgados..................................................................... 10
3.
Análise do Público-Alvo que deverá ser alcançado ........................................ 13
4.
3.1.
Turistas Internacionais .................................................................................. 13
3.2.
Turistas Nacionais e Moradores das Cidades-Sede ..................................... 22
Estratégia de Comunicação .............................................................................. 27
SEGUNDA PARTE ..................................................................................................... 32
5. Estratégia de consulta e engajamento de atores da área. ................................. 33
5.1. Levantamento secundário de situações emblemáticas ..................................... 33
5.2. Engajamento da Iniciativa Privada – Cenário Ideal........................................... 34
5.2. Consulta de dados nas SECOPAs ................................................................... 38
PRIMEIRA PARTE
1. Proposta (conceito) da Campanha Passaporte Verde.
4
A Campanha Passaporte Verde, originalmente criada em 2008, em uma
parceria dos governos francês e brasileiro com o apoio do PNUMA, foi uma
ação para promoção do consumo consciente no turismo através de um
impresso com formato de passaporte com dicas simples e recomendações
organizadas em três capítulos: antes da viagem, durante a viagem e após a
viagem. Nessa nova fase da campanha – “Campanha Passaporte Verde 2014”,
pretende-se modernizar seu formato, com a introdução de ferramentas do
marketing digital 2.0 e uma atenção especial tanto para o lado da produção
quanto do consumo. A seguir, apresentamos um panorama da situação atual e
a situação desejada de posicionamento da campanha, tanto lado da cadeia
produtiva, quanto dos consumidores/turistas/cidadãos.
Declaração de posicionamento da campanha – Cadeia produtiva do
turismo
Dimensão
Barreiras atuais
Situação Desejada
Clareza
- Cadeia produtiva do turismo
desconhece o seu papel, suas
responsabilidades, as normas e
ignoram as técnicas existentes
de gerenciamento dos impactos
socioambientais positivos e
negativos ao longo do ciclo de
sua prestação de serviços.
-Cadeia produtiva do turismo com
maior clareza sobre as suas
responsabilidades e sobre as
normas e técnicas existentes de
gerenciamento dos impactos
socioambientais positivos e
negativos do ciclo de sua prestação
de serviços.
Eficácia da
gestão
- Eficácia é pautada por uma
atuação focada na maximização
da rentabilidade sem
consideração pelos riscos
socioambientais.
- Maximização da lucratividade
através da redução dos custos
operacionais com adoção de
práticas de eficiência no uso dos
recursos naturais e maior inclusão
social.
Posicionamento
- Maioria dos empresários do
turismo não valoriza o
posicionamento sustentável de
seus produtos e serviços como
fator importante.
- Posicionamento sustentável é
entendido como um fator de
competitividade dos produtos e
serviços por boa parcela dos
empresários do turismo nas
cidades-sede.
Mobilização próativa
- O engajamento para práticas
mais sustentáveis não é regra
nas entidades associativas do
turismo no Brasil.
- Entidades associativas do turismo
no Brasil como centros de difusão e
mobilização da cadeia produtiva
para adoção de práticas mais
sustentáveis como fator de
competitividade.
Quadro 1 – Declaração de posicionamento da campanha – Cadeia Produtiva do Turismo
Declaração de posicionamento – Consumidor / turista / cidadão
5
Dimensão
Barreiras atuais
Situação Desejada
Clareza
- Consumidor/turista com baixo
conhecimento sobre os
impactos causados pelo
turismo.
-Consumidor/turista com maior
clareza sobre as suas
responsabilidades em relação aos
impactos socioambientais positivos
e negativos de suas ações nas
viagens.
- Atitudes mais sustentáveis
são percebidas como mais
difíceis, mais caras ou menos
divertidas.
- Percepção de que é possível ter
atitudes mais sustentáveis de
maneira fácil, com redução de
custos e de maneira frugal.
- Baixo conhecimento sobre
estabelecimentos e atrativos
que possuem um viés mais
sustentável.
- Reconhecimento e valorização de
estabelecimentos e atrativos que
possuem um viés mais sustentável.
- Tendência ao total hedonismo
durante atividades turísticas
com baixa pró-atividade para
comportamentos mais
sustentáveis.
- Uma maior parcela de turistas
realizando a busca ativa pelo
equilíbrio entre o hedonismo e o
frugal.
- Maioria dos consumidores não
possuem o hábito da busca por
estabelecimentos, atrativos e
experiências com viés mais
sustentável.
- Uma maior parcela de turistas
com hábito de realizar buscas por
estabelecimentos, atrativos e
experiências com viés mais
sustentável.
- Atitudes e comportamentos
mais sustentáveis podem ser
vistos como “eco-chatos” por
amigos e parentes levando à
inibição de sua expressão.
- Atitudes mais sustentáveis são
posicionadas e declaradas como
“escolhas inteligentes”.
- Atividades sustentáveis são
relacionadas com a
excentricidade, possuidora de
baixo valor social.
- Consumidores/turistas utilizam a
autopromoção do seu
comportamento mais sustentável
como fator de posicionamento do
seu status social e distinção.
- Turistas/Consumidores sem
comprometimento cidadão na
ativação e sensibilização de sua
rede de contato para tornar o
turismo mais sustentável.
- Turistas/consumidores atuam
ativamente na mobilização de seus
pares através da comunicação
voluntária pelas redes sociais e por
ações exemplares.
Comportamento
Expressão
Social
Mobilização próativa
Quadro 2 – Declaração de posicionamento da campanha - Consumidor / Turista / Cidadão
6
1.1.
Principais diretrizes para a modernização da Campanha
Passaporte Verde 2014.
Para a definição das principais diretrizes de modernização da campanha, foram
realizadas entrevistas com os responsáveis pela antiga Campanha Passaporte
Verde no PNUMA e no Ministério do Meio Ambiente. Em seguida foi realizado
em Julho de 2013 uma atividade de discussão Focus Group junto à equipe do
Laboratório de Turismo Sustentável do Centro de Excelência em Turismo da
Universidade de Brasília (UnB). As principais conclusões são sintetizadas no
quadro abaixo:
ANTIGA CAMPANHA
2008/2012
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
(v)
(vi)
NOVA CAMPANHA
PASSAPORTE VERDE
2014
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
(v)
(vi)
(vii)
Mensagens estáticas unidirecionais tendo
somente o PNUMA, o Ministério do Meio
Ambiente ou Ministério do Turismo como
protagonistas.
Mensagens com linguagem de baixa
atratividade ou com redações longas.
Mensagens com características de “nicho”
de mercado.
Mídia impressa em formato de passaportecartilha.
Impossibilidade de compartilhamento de
informações.
Convite à práticas sem apresentação de
opções factíveis.
Nova abordagem voltada para o
engajamento através de comunicação
referendada por parceiros da campanha e
da disseminação em rede onde o
PNUMA/MMA atuam como promotores de
um debate.
Mensagens atrativas e simples para
provocar o debate.
Linguagem mais didática voltada para a
comunicação de massa.
Foco intensivo nas redes sociais.
Estímulo ao engajamento e ao
compartilhamento de informações.
Apresentação e valorização de experiências
exemplares e boas práticas.
Mobilização através de personalidades e
Embaixadores da Boa Vontade da ONU
Quadro 3 - Diretrizes da Nova Campanha Passaporte Verde 2014
7
1.2.
Teoria das trocas aplicada à Campanha Passaporte Verde
Sabe-se que os comportamentos desejados na nova estratégia da campanha
Passaporte Verde 2014 deverão confrontar situações concorrentes, tais como
comportamentos padrão de baixa preocupação com os impactos negativos do
turismo e pouca preocupação com atitudes mais responsáveis no consumo, ou
ainda o hedonismo exacerbado. Dessa maneira, os esforços físicos e psíquicos
do adotante das práticas sugeridas, deverá ser reconhecido e estimulado pelo
reforço na campanha de alguns benefícios em troca do novo comportamento:
Consumidores
Cadeia
Produtiva
1.3.
• Distinção Social por fazer parte de uma
causa com reconhecimento de seus pares.
• Satisfação pesoal por poder fazer realmente
a diferença em uma causa vinculada à
sustentabilidade.
• Maior Competitividade
• Posicionamento diferencial do negócio ou
do grupo de empresários por adotarem
práticas mais sustentáveis.
• Redução de custos operacionais.
Objetivos da Campanha Passaporte Verde 2014.
A Campanha Passaporte Verde 2014 deverá ser uma plataforma de
comunicação e relacionamentos em rede para a promoção de padrões de
produção e consumo sustentáveis no turismo e o fomento à economia verde.
Deverá se valer dos holofotes e a grande profusão de práticas de turismo
durante a Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, utilizando canais de
comunicação baseados em tecnologias da internet, das redes sociais e do
crossmedia, devendo deixar um legado de sensibilização e adoção de
comportamentos e práticas mais sustentáveis por parte do consumidor / turista
/ cidadão e da cadeia produtiva do turismo no Brasil.
Além disso, a campanha deverá cumprir os seguintes objetivos específicos:
8
1.3.1. Objetivos específicos:
- Provocar a discussão junto ao grande público sobre a temática do turismo
sustentável, dando ferramentas e subsídios para que a sociedade se aproprie
desta discussão e consolide a relevância da temática.
- Contribuir para a consolidação do consumo consciente no turismo.
- Contribuir para a maximizar os impactos positivos de inclusão social através
do turismo durante a Copa do Mundo FIFA 2014.
- Contribuir para uma maior valorização da cultura local das cidades-sede da
Copa do Mundo FIFA 2014.
- Valorizar e contribuir para a divulgação de estabelecimentos e atrativos que
adotam práticas sustentáveis (do ponto de vista ambiental, cultural e da
inclusão social).
- Disseminar normas, diretrizes e técnicas nacionais e internacionais de
sustentabilidade no turismo.
- Promover os biomas brasileiros e valorizar seus serviços ecossistêmico.
- Contribuir para a sensibilização da sociedade em relação à importância de
conhecer e visitar as Unidades de Conservação brasileiras.
- Promover as ações de mobilidade urbana, gestão de resíduos sólidos,
inclusão social e construções sustentáveis realizados pelas cidades-sede da
Copa do Mundo FIFA 2014.
- Estimular e promover ações de mitigação e de compensação das emissões
de carbono geradas pelos turistas e pela cadeia produtiva do turismo por conta
da Copa do Mundo FIFA 2014.
- Contribuir para a sensibilização da cadeia produtiva do turismo no Brasil para
a adoção de critérios e práticas de sustentabilidade em suas operações.
9
2. Conteúdos que serão divulgados.
Para o cumprimento dos objetivos apontados, foram selecionados conteúdos
balizadores da campanha, que deverão ser divulgados para o público-alvo.
(i)
Ferramentas e dicas para o consumo consciente no turismo.
•
Informação sobre melhores práticas em mobilidade (Ex. Uso de
bicicletas públicas, transporte público para os atrativos disponíveis e
para os estádios nas cidades-sede).
•
Dicas sobre a redução de emissão de gases do efeito estufa,
•
Política dos 5 Rs (Reduzir, Reciclar, Reaproveitar, Repensar,
Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais
significativos).
•
Dicas de comportamento para tornar as viagens mais sustentáveis
antes, durante e após a viagem (adaptado da versão anterior da
campanha).
•
Divulgação de ferramentas de cálculo das emissões de gases do
efeito estufa e alternativas para mitigação ou compensação destas
emissões pelos turistas.
(ii)
Projetos e Iniciativas Sustentáveis das Cidades-Sede
10
•
Informações sobre os projetos de mobilidade urbana implementados
para a Copa do Mundo.
•
Informações sobre programas de acessibilidade e inclusão social
desenvolvidos para a Copa do Mundo.
•
Informações sobre projetos de gestão de resíduos sólidos nas
cidades-sede.
•
Informações sobre as tecnologias de construção sustentável
empregadas nas Arenas.
(iii)
Valorização da Mega-Sociobiodiversidade brasileira
•
Fatos sobre a biodiversidade brasileira e seus biomas.
•
Informações sobre os serviços ecossistêmicos promovidos pela
biodiversidade brasileira (produção de água, geração de energia,
fornecimento de matérias-primas, pesquisas geradas, produção
cultural e culinária).
•
Informações e dicas de como ter vivências e realizar atividades de
Ecoturismo e Turismo de Aventura nas Unidades Conservação
brasileiras.
•
Dicas de conhecimento e fruição da diversidade gastronômica
brasileira em cada um dos biomas.
(iv)
Valorização dos sítios considerados Patrimônio Mundial da
Humanidade pela UNESCO no Brasil.
•
Disseminação de informações sobre os 19 bens culturais e naturais
considerados como Patrimônio Mundial da Humanidade pela
UNESCO no Brasil.
•
Dicas de visitação dos 13 Patrimônios da Humanidade localizados
próximos das cidades-sede da Copa do Mundo 2014.
•
Informações e dicas de como contribuir para a preservação dos
Patrimônio da Humanidade no Brasil.
(v)
Experiências Sustentáveis nas cidades-sede
11
•
Informações
sobre
estabelecimentos
que
adotam
práticas
sustentáveis.
•
Ao menos 5 roteiros de experiências sustentáveis em cada uma das
12 cidades-sede, envolvendo as seguintes características:
Qt.
Duração dos Itinerários
Descrição
Min
Meio Período +
2
Roteiro de meio período
Alimentação
1 dia
1
Roteiro de 8 horas com deslocamento em
meio de transporte público ou outra
proposta de baixo carbono.
Roteiro Noturno
1
Envolvendo atrações noturnas com
deslocamento em meio de transporte
público ou outra proposta de baixo carbono
2 dias
1
Roteiro de até 200km da cidade-sede
envolvendo visita a Unidade de
Conservação e/ou a projetos de turismo de
base comunitária.
Quadro 4 – Tipos e quantidades mínimas de Itinerários das Experiências Sustentáveis da
Campanha Passaporte Verde 2014.
•
Valorização do turismo de base comunitária.
•
Estabelecimentos que vendem alimentação oriundo da Agriculta
Orgânica Familiar.
(vi)
Conteúdo técnico para o setor de turismo.
•
Critérios de sustentabilidade baseados nos padrões mínimos do
Global Sustainable Tourism Council (Conselho Mundial de Turismo
Sustentável) para operadoras de turismo.
•
Disseminação das normas técnicas da ABNT para Meios de
Hospedagem Sustentável.
12
•
Diretrizes de Sustentabildiade: Guia para fornecedores, destinos e
rede de distribuição das operadoras de turismo (BRAZTOA).
3. Análise do Público-Alvo que deverá ser alcançado,
através das iniciativas e ofertantes de opções de roteiros,
programas, produtos e serviços sustentáveis no turismo
Executar uma campanha de comunicação em meio a um grande evento
esportivo como a Copa do Mundo pressupõe uma prévia análise dos contextos
e meandros de cunho demográfico e sociológico que envolvem esta
empreitada. Foram definidos previamente 3 grandes grupos de demanda, os
quais estaremos analisando o perfil e as principais estratégias de abordagem:
Moradores das
Cidades-Sede
Turistas
Internacionais
3.1.
Turistas
Nacionais
Turistas Internacionais
Apesar do país não obter normalmente os melhores índices de visitação
internacional, tendo acumulado diversos déficits na balança comercial do
turismo, alguns fatores vem animando o mercado receptivo no Brasil. A alta do
dólar, aliada a realização contínua de grandes eventos nos últimos meses vem
trazendo o país cada vez mais para os holofotes de interesse dos turistas e
13
esse movimento deve ter o seu ápice durante a realização da Copa do Mundo
2014 e das Olimpíadas em 2016.
Em 2013, com a realização da Copa das Confederações e principalmente por
conta da Jornada Mundial da Juventude, o país deve bater recorde de visitação
internacional, batendo a marca de 6 milhões de visitantes. Ao longo de 2014, a
EMBRATUR possui a meta de ampliar esse número com a Copa do Mundo.
Para analisarmos a demanda potencial esperado para este evento e como a
Campanha Passaporte Verde deverá ser trabalhada frente a esta realidade,
vamos nos valer das seguintes variáveis: origem, perfil e comportamento dos
visitantes para obtenção de informação a partir dos dados secundários das
pesquisas disponíveis. Estas análises deverão fundamentar a abordagem a ser
adotada pela campanha.
Variável 1 - Origem da demanda potencial.
Podemos vislumbrar a demanda potencial para o evento a partir de dados de
recentes pesquisas. Todavia, sabe-se que trata-se de uma competição que terá
seu calendário definido somente no mês de Dezembro 2013, com a
classificação definitiva das seleções dos países que disputam os grupos das
fases eliminatórias e o sorteio dos grupos. Entretanto, segundo a FIFA, o
número de ingressos reservados no primeiro lote no seu sistema de vendas
online já ultrapassa 4 milhões, dos quais cerca de 800 mil são provenientes de
reservas internacionais. Destes, a maioria são de torcedores argentinos,
estadunidenses e chilenos.
O Ministério dos Esportes, elaborou em 2011, a partir de consultas e debates
com os órgãos de promoção do país, o Plano de promoção do Brasil na Copa,
quando foram definidos como países prioritários a comunicação para os
seguintes países, divididos em 3 ordens de prioridade.
Primeira ordem
Alemanha
Argentina
Chile
Estados Unidos
França
Holanda
Segunda ordem
Colômbia
Espanha
Itália
Japão
México
Paraguai
Terceira ordem
África do Sul
Angola
Bolívia
Canadá
Moçambique
Peru
14
Reino Unido
Portugal
Uruguai
Rússia
Venezuela
Tabela 1 - Países prioritários de comunicação com o público internacional.
Fonte: GECOPA. Plano de promoção do Brasil na Copa. A Copa do Mundo FIFA 2014 como plataforma
de promoção do país. Ministério dos Esportes, 2011.
Em Agosto de 2013, o site de busca por hotéis Trivago, publicou a situação das
buscas por hotéis no período da Copa do Mundo no Brasil. Os dados foram
coletados entre os meses de junho, julho e agosto de 2013, e englobam todos
os hotéis de todas as cidades brasileiras no período em que será realizada a
Copa do Mundo, entre os meses de junho e julho de 2014.
O resultado mostrou que a maioria das consultas originava-se do Reino Unido,
seguido por Alemanha, Estados Unidos e França
.
Figura 1 - Origem de pesquisas sobre hotéis no Brasil durante o período da Copa do Mundo.
Fonte: Site de busca de hotéis Trivago, <http://www.trivago.com.br> Acesso em Agosto de 2013
Ainda que este tipo de pesquisa possua suas limitações, por estar retratando
somente a situação dos usuários deste site, tendo em vista que a internet é a
mais importante ferramenta de busca de informações turísticas na atualidade,
tal dado pode ser utilizado para se ter uma temperatura do cenário que está se
desenhando para o evento.
15
Conclusões: De maneira geral, os seguintes países aparecem em destaque e
como prioritários em todas as pesquisas e sondagens realizadas e deverão ter
destaque na comunicação da Campanha Passaporte Verde:
Foco da Campanha Passaporte Verde – Turistas Internacionais
Reino Unido; Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Chile.
Variável 2 – Perfil da demanda potencial.
A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas realizada em 2010 durante a Copa da
África do Sul, revelou algumas informações importantes sobre o perfil da
demanda potencial:
- Predominância de homes (83%)
- Predominância de solteiros (60%)
- Predominância de pessoas com escolaridade de nível superior (54%)
- Predominância de idade entre 25 e 35 anos (45%)
- Renda familiar média entre R$7.000 a R$20.000 (38%)
- Estadia entre 10 a 20 noites (47%)
- Maioria fez turismo adicional, além de participar da Copa do Mundo (83%)
- Maioria visitou de 3 a 4 cidades na África do Sul (46%)
- Uma grande parcela se hospedou em hotel (69%)
- Uma grande parcela alugou automóvel (47%)
- O gasto médio registrado pela FGV foi de R$11.412,50
Conclusões: Ainda que os dados e análises realizadas referem-se à uma
realidade da África do Sul e, por conta disso, os resultados devam ser
relativizados para a situação que ocorrerá no Brasil em 2014, algumas
informações podem ser consideradas como paradigmáticas do que pode-se
esperar para o público no Brasil. Informações como gênero, idade, faixa de
16
renda, gasto médio, tempo de estadia, número de cidades visitadas e
disposição a viagens pós-evento são dados importantes para serem
considerados para o planejamento da
Campanha Passaporte Verde, pois
revelam que existirá um fluxo de viagens internas no Brasil. Trata-se de um
perfil de público que estará buscando um ambiente festivo e independente,
assim, a comunicação deverá ser adaptada para esta realidade.
Variável 3 – Comportamento de busca de informações.
A última variável analisada é a do comportamento dos turistas para a busca de
informações. Nesse sentido, as principais formas de busca de informações
para o turismo (guias impressos, agências de viagem, amigos e parentes,
viagens corporativas e internet) foram avaliadas nas principais pesquisas
secundárias consultadas.
De acordo com o ITB World Travel Trends Report 20131, relatório preparado
para a maior feira de turismo do mundo (ITB Berlin) a internet claramente se
estabeleceu em 2012/2013 como o principal local de busca de informações e
reservas de viagem (54% do total de entrevistados).
Os dados do Anuário Estatístico da Demanda Turística Internacional 2012 da
FIPE/MTUR mostrou que a internet se tornou a fonte de informações
predominante para os turistas.
1
IPK International. ITB World Travel Trends Report 2012/2013. Messe-Berlin : Berlin, 2012.
17
Tabela 2 – Fonte de Informação do Turista Internacional para viagens
Fonte: Anuário Estatístico da Demanda Turística Internacional 2012 – FIPE/MTUR.
ao
Brasil.
Esta informação foi corroborada pelo estudo realizado pela FIPE na Copa das
Confederações 2013 para o Ministério do Turismo. Este estudo mostrou que
44% dos visitantes internacionais que vieram para o evento no Brasil utilizaram
a internet como principal fonte de informação. Outro dado importante desta
pesquisa foi a revelação de que as viagens corporativas foram bastante
frequentes entre os turistas internacionais para o evento.
18
Fonte de Informação dos Turistas Estrangeiros
na Copa das Confederações
Outros
Guias turísticos impressos
Agência de Viagens
Já conheciam o destino
Amigos e Parentes
Viagem Corporativa
Internet
0
Total
5
10
15
20
Demais participantes
25
30
35
40
45
50
Espectadores
Figura 2 - Fonte de Informações dos Turistas Estrangeiros na Copa das Confederações FIFA 2013.
Fonte: MINISTÉRIO DO TURISMO. FIPE. Copa das Confederações FIFA Brasil 2013. Características do
público geral e da demanda turística internacional. FIPE : Brasília, 2013.
Outro dado relevante apresentado pela pesquisa da ITB
foi o dramático crescimento do papel das redes sociais
como Facebook, Twitter e Youtube como fonte de
informação e tomada de decisão pelos turistas. O
público internacional vem utilizando estas ferramentas
mais intensamente do que nunca para falar sobre suas férias, mostrar fotos e
vídeos, trocar ideias sobre possíveis destinos e buscar opiniões e comentários
sobre os destinos, hotéis e atrativos.
Neste relatório, dos cerca de 500.000 entrevistados em 60 países, 40%
disseram que as redes sociais influenciaram o seu planejamento de viagem
enquanto 50% disseram que realmente basearam suas decisões de viagem na
leitura de comentários de outras pessoas nestas plataformas. O relatório ainda
aponta que os turistas estão cada vez mais conectados durante as suas
viagens através dos dispositivos móveis como tablets e smartphones.
19
Figura 3- Difusão dos Smartphones nos emissores prioritários para a Copa do Mundo FIFA 2014
no Brasil para a faixa etária mais propensa a frequentar o evento. Fonte: Google/IPSOS, 2013
A respeito dos smartphones, verificamos os dados da pesquisa publicada pelo
Google e IPSOS (empresas de pesquisas sobre hábitos de consumo) 2 e
compilamos os resultados sobre a difusão destes nos principais mercados
emissores prioritários para a Copa do Mundo no Brasil junto à faixa etária mais
propensa a frequentar o evento. Verificou-se que no Reino Unido, Estados
Unidos a difusão destes dispositivos ultrapassa os 75% e na Alemanha e
Argentina o uso é menor, ainda assim é bastante presente.
Em relação ao comportamento do usuário, o gráfico da figura 3 nos mostra
uma tendência de comportamento de grande uso de ferramentas de busca de
geolocalização e uso intensivo das redes sociais.
2
GOOGLE & IPSOS. Our mobile planet. How to understand the mobile user (Nosso planeta
móvel. Como entender o usuário mobile). IPSOS MEDIA CT, visto em <
http://www.thinkwithgoogle.com/mobileplanet/pt-br/> em Maio de 2013.
20
Figura 4 - Atividades realizadas com smartphones.
Fonte: Google/IPSOS, 2013
Conclusões – Comunicação para o turista internacional:
Os resultados das análises das pesquisas secundárias sobre o turista
internacional potencial para a Copa do Mundo FIFA 2014 demonstram que
para que a Campanha Passaporte Verde 2014 tenha melhores resultados, com
otimização da relação custo/benefício, deverá focar em alguns países
prioritários e deverá focar em uma estratégia de engajamento via internet, com
alto uso das redes sociais tanto para aumento da consciência da campanha,
quanto para a tomada de decisões da viagem durante o evento e ainda deverá
ter uma ênfase no uso de ferramentas e aplicativos móveis.
21
Ainda que o perfil do público internacional previsto para a Copa do Mundo FIFA
2014 não predisponha uma facilidade de comunicação sobre turismo
sustentável, a abordagem deverá ser sem proselitismo, direta e lúdica para
este público. Deverá ainda ter em conta o legado de imagem que proporcionará
à Economia Verde no Brasil e o público internacional que indiretamente será
alvo desta comunicação (jornalistas, delegações, potenciais investidores no
Brasil, etc.).
3.2.
Turistas Nacionais e Moradores das Cidades-Sede
O evento Copa do Mundo deverá trazer uma grande repercussão para a vida
dos moradores das cidades-sede e brasileiros que pretendem acompanhar os
jogos nos estádios. É previsto um grande número de deslocamentos, sendo
que o Ministério do Turismo estima que cerca de 3 milhões de brasileiros
deverão viajar especialmente por conta da Copa do Mundo. Diversos contextos
devem contribuir para que o número de deslocamentos e pequenas viagens
seja grande e afete o cotidiano dos brasileiros de maneira geral, em especial os
moradores das cidades-sede. Assim, de maneira sintética analisamos alguns
fatores que deverão ser levados em conta na construção das mensagens e no
planejamento de mídia da campanha.
Variável 1 – Período com férias escolares e grande número de feriados
prolongados pode afetar o cotidiano e estimular viagens.
A Lei Geral da Copa (Lei nº 12.663, de 05 de Junho de 2012) traz algumas
situações especiais para o cotidiano das cidades-sede e para o calendário de
dias úteis.
Feriados em dias de jogos
O Artigo 56 da Lei Geral reserva a possibilidade de a União declarar feriados
nacionais nos dias em que houver jogos da Seleção Brasileira durante a Copa
do Mundo. Estados e municípios também poderão declarar feriados os dias de
partidas em suas cidades-sede.
22
Férias escolares
Em 2014, os Sistemas de Ensino deverão ajustar os calendários escolares de
forma que as férias escolares decorrentes do encerramento das atividades
letivas do primeiro semestre do ano, nos estabelecimentos de ensino das redes
pública e privada, abranjam o período entre a abertura e o encerramento da
Copa do Mundo Fifa 2014 de Futebol.
Verificando ainda o calendário dos jogos, pode-se constatar que algumas
cidades-sede terão jogos nas quintas-feiras ou terças-feiras e ainda os festejos
de São João. Dessa maneira, existe o potencial de que ocorram alguns
feriados prolongados durante o período do evento.
Dentro do contexto apresentado, é de se esperar uma predisposição maior
entre os moradores das cidades-sede e turistas nacionais de realizarem
viagens dentro do país. De acordo com pesquisa encomendada pelo Ministério
do Turismo, esse movimento deve chegar a 3 milhões de pessoas. Todavia,
deve-se tomar em conta os diversos deslocamentos de curta distância típicas
do comportamento do turista brasileiro (conforme apresentado por diversas
pesquisas da Fundação Getúlio Vargas para o MTUR) que devem se
intensificar durante este período e ainda os variados.
23
DOMINGO
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
08/jun
09/jun
10/jun
QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA
11/jun
SEXTA-FEIRA
SÁBADO
12/jun
13/jun
14/jun
SÃO PAULO
CUIABÁ
NATAL
SALVADOR
BELO HORIZONTE
FORTALEZA
MANAUS
FÉRIAS ESCOLARES
RECIFE
15/jun
16/jun
17/jun
18/jun
19/jun
20/jun
21/jun
BRASÍLIA
PORTO ALEGRE
RIO DE JANEIRO
CURITIBA
NATAL
SALVADOR
FORTALEZA
BELO HORIZONTE
CUIABÁ
MANAUS
PORTO ALEGRE
RIO DE JANEIRO
BRASILIA
NATAL
SÃO PAULO
CURITIBA
RECIFE
SALVADOR
BELO HORIZONTE
CUIABÁ
FORTALEZA
22/jun
23/jun
24/jun
25/jun
26/jun
27/jun
28/jun
MANAUS
PORTO ALEGRE
RIO DE JANEIRO
BRASÍLIA
CURITIBA
RECIFE
BELO HORIZONTE
CUIABÁ
FORTALEZA
MANAUS
PORTO ALEGRE
RIO DE JANEIRO
BRASILIA
CURITIBA
RECIFE
SÃO PAULO
NATAL
SALVADOR
SÃO PAULO
29/jun
30/jun
01/jul
02/jul
03/jul
FORTALEZA
RECIFE
PORTO ALEGRE
BRASÍLIA
SALVADOR
SÃO PAULO
06/jul
07/jul
Preparação Semifinais
Preparação Quartas
08/jul
09/jul
BELO HORIZONTE
SÃO PAULO
10/jul
BELO HORIZONTE
RIO DE JANEIRO
Preparação Oitavas
04/jul
05/jul
FORTALEZA
RIO DE JANEIRO
BRASILIA
SALVADOR
11/jul
Preparação Finais
12/jul
BRASILIA
13/jul
RIO DE JANEIRO
Tabela 3 – Calendário dos jogos nas cidades-sede. Em amarelo estão marcados os jogos do Brasil e em azul os jogos finais. Fonte: Elaborado a partir de FIFA, 2013
24
Variável 2 – Meios de busca por informações de viagens
Os dados de 2009 da pesquisa “Hábitos de Consumo do turista brasileiro” realizada
pela Vox Populi, encomendada pelo Ministério do Turismo mostram que as
principais fontes de busca de informações por viagens são majoritariamente a
opinião de amigos e parentes e a internet. Com o crescimento no acesso aos sites
de viagem nos últimos anos, este perfil pode até ter evoluído para uma
predominância da internet.
Fontes de Informações - Turistas Nacionais
45,0%
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
Figura 5– Fontes de Infomações dos Turistas Nacionais.
Fonte: Hábitos de Consumo do turista brasileiro. Vox Populi / MTUR, 2009
Fica claro que, na busca de informações pelo turista, ainda que o investimento em
veiculação em mídias tradicionais como televisão e jornais possua um papel importante,
deve ser encarado como complementar à um esforço maior que deve ser dado à internet e
a canais de interatividade onde os turistas possam compartilhar suas impressões com
amigos e parentes como as redes sociais.
Variável 3 – Questões ambientais no topo da agenda de discussões.
A Campanha Passaporte Verde 2014 será uma ótima oportunidade para abordar
as questões ambientais importantes com uma linguagem mais lúdica e voltada para
o grande público, utilizando a temática das viagens e da Copa do Mundo como
pretexto. Nesse sentido, merecem destaques algumas temáticas que deverão ter
atenção especial por conta do contexto social.
25
No período da Copa das Confederações, pudemos presenciar o desenvolvimento
de uma série de manifestações tendo como estopim a discussão sobre mobilidade
urbana. Apesar das diversas controvérsias sobre este assunto, pode-se aventar
uma janela de oportunidade para se trabalhar a questão na Campanha Passaporte
Verde 2014 dentro de uma agenda positiva junto aos moradores das cidades-sede
reapresentando a questão de maneira a catalisar a discussão. Durante a Copa do
Mundo, as principais obras de infraestrutura de mobilidade urbana trabalhadas nos
últimos anos com a meta de serem entregues até o evento sofrerão o escrutínio da
realidade e terão a possibilidade de serem avaliadas pelos usuários-cidadãos. A
campanha poderá, por exemplo, propor a descoberta da cidade através de
experiências sustentáveis com o uso do transporte público ou outras alternativas de
baixo carbono como a bicicleta, percursos à pé ou compartilhamento de veículos.
Outro ponto altamente relevante que se apresenta na atualidade e que poderá ser
abordada na Campanha Passaporte Verde em 2014 é a questão dos resíduos
sólidos, temática central da Conferência Nacional do Meio Ambiente 2013. Uma
vez que em 2014 expira-se a vigência do Plano Nacional de Resíduos Sólidos e
sendo que boa parte do país ainda não elaborou seus planos locais de resíduos
sólidos e o fato de que a sociedade não se apropriou totalmente das conquistas da
Lei 12.305 de 2 de Agosto de 2010, a temática pode ser apresentada para os
moradores da cidade-sede sob a ótica da hospitalidade, invocando a necessidade
de se cuidar da limpeza urbana e da política dos 5 R (Reduzir, Reutilizar,
Recuperar, Renovar e Reciclar), durante o evento.
Conclusões – Comunicação para os brasileiros
Os dados apresentados mostram claramente o papel potencial da internet, além
disso, recomendam o estímulo à difusão da campanha através de recompensas e
redes sociais. Ao mesmo tempo, as propostas para os moradores das cidades
sede devem ser voltadas para a cultura da hospitalidade e o engajamento na
questão dos resíduos sólidos.
26
4. Estratégia de Comunicação
De acordo com o estudo realizado sobre as características e variáveis a serem
trabalhadas nos grandes grupos de públicos-alvo confrontando-os com os objetivos
da Campanha Passaporte Verde, verifica-se que as mensagens da campanha
devem ser trabalhadas através da estratégia de disseminação em formato de Hubs
de distribuição formado por parceiros e embaixadores da campanha.
PNUMA/MMA/
ME/MTUR
Figura 6 – Nós (hubs) de distribuição da informação – Estratégia de Disseminação da Campanha
Passaporte Verde 2014 com a participação de parceiros e embaixadores.
Esse modelo de disseminação pressupõe que as mensagens e os próprios
materiais de comunicação sejam apropriados pelos parceiros que funcionam como
nós (hubs) de uma cadeia de distribuição. Dessa maneira, espera-se que estes
parceiros acabem por ganhar um maior empoderamento e passem a se tornar
verdadeiros advogados da campanha de maneira parcialmente independente,
atuando em rede a partir de um framework definido pela equipe que centralizará as
diretrizes de utilização da marca, restrições e licenciamentos. Esta estratégia deve
ser trabalhada em 3 fases: mobilização, engajamento e sedimentação.
27
Fase 1 - Mobilização
Fase 2 - Engajamento
Mobilização
realizada pela
comunicação do
PNUMA/MMA
Mobilização trazida
por parceiros e
personalidades
Mobilização feita
através de
voluntários
Engajamento
Participativo e
sedimentação de
novas crenças
pela prática
Presença de
Mensagens ao
longo da
Experiência do
participante do
evento
Fase 3 – Sedimentação
Participante se
torna mobilizador
ativo da Campanha
Comunicação de
Reforço e
Feedback
Fase 1 – Mobilização
As ações de mobilização devem ser realizadas com mensagens veiculadas pelo
próprio PNUMA, em cooperação com o MMA, através de diferentes mídias
adotadas conforme a disponibilidade de recursos captados (conforme Anexo 2).
Outra forma de engajamento dos participantes do evento será através da
mobilização realizada por parceiros como o Ministério do Turismo, Secretarias de
Turismo, autarquias de promoção do turismo, Secretarias de Meio Ambiente,
associações das operadoras de turismo, outras entidades parceiras e formadores
de opinião dos meios de comunicação parceiros (apoiadores de mídia). Além disso,
a mobilização poderá ocorrer na chegada do turista na cidade-sede com a
participação dos voluntários.
28
Kit de Mobilização para o Parceiro
Para otimizar e facilitar a disseminação realizada por parceiros e voluntários,
devem ser produzidas peças a serem utilizadas por eles através das redes sociais
e displays nos hotéis, restaurantes e centros de informação ao turista. Propõe-se
que o Kit do parceiro contenha:
(i)
3 peças de banners de internet em tamanhos diferentes para inserção no
website do parceiro.
(ii)
Modelo de Newsletter para ser enviado pelo parceiro para seus clientes.
(iii)
5 modelos de peças gráficas para ser utilizada nas redes sociais sendo 2
infográficos (mensagens fatuais) e 3 mensagens chave.
(iv)
Proposição de 5 frases e palavras com hashtags (#) para serem
adaptadas pelo parceiro para ser utilizada nas redes sociais com pílulas
de consumo consciente no turismo.
(v)
Release informativo sobre a campanha.
(vi)
1 adesivo de parceiro da campanha para hotéis, bares e restaurantes.
Kit de Mobilização para personalidades / voluntários
(i)
Modelo de peça gráfica para ser utilizada nas redes sociais.
(ii)
2 modelos de camisetas para serem utilizadas pelas personalidades em
fotos nas redes sociais ou em eventos.
(vii)
Proposição de 5 frases e palavras com hashtags (#) 3 para serem
adaptadas pela personalidade para ser utilizada nas redes sociais com
pílulas de consumo consciente no turismo.
(iii)
Modelo de placa com frase e palavra com hashtag (#) para ser utilizado
pela personalidade nas redes sociais e eventos.
O principal objetivo da fase de mobilização é a adesão de um maior número de
participantes na campanha. Este engajamento deverá ser acompanhado com o uso
de ferramentas de monitoramento de visualizações dos canais digitais da
3
Hashtag ou o símbolo “#” é utilizado antes de uma frase ou palavra no ambiente das redes sociais
na internet para indicar um assunto que está sendo tratado em comentários e postagens e marca-lo
para referência e distribuição facilitada nessas redes. Ex: #passaporteverde.
29
campanha (WebSite, aplicativos, redes sociais). É desejável o maior número de
cadastros de usuários na campanha nessa fase.
Fase 2 – Engajamento e Reconhecimento
Durante a fase de engajamento devem ser realizadas as seguintes atividades para
estimular a interatividade e a participação do usuário engajado na campanha.
A mensagem de engajamento clara é de que o usuário faz parte de uma
comunidade.
(i) Proposição de atividades aos usuários em mensagens através dos
dispositivos digitais (aplicativos móveis e redes sociais).
(ii) Gincana com proposição de respostas a quizz, cumprimento de tarefas e
experiências sustentáveis nas cidades-sede através dos dispositivos digitais
e redes sociais e acúmulo de pontos e recompensas.
(iii) Gincana com proposição de concurso de fotos com a frase com #hashtag
em atrativos presentes nas experiências sustentáveis.
(iv) Gincana de adesão com a participação de morador da cidade-sede e turista
internacional em um atrativo presente nas experiências sustentáveis.
Fase 3 – Sedimentação
Após a mobilização e o engajamento do usuário deve-se buscar o seu
comprometimento em compartilhar suas experiências, atividades em turismo
sustentável realizadas e mensagens da campanha com a sua rede de
relacionamentos. Essa ação deverá ocorrer através da proposição deste
compartilhamento através das redes sociais facilitada por botões e links dispostos
especialmente para este fim.
Espera-se que à medida que o usuário se torna um disseminador da campanha, o
seu engajamento passa a ser maior e mais sedimentado e comprometido com os
resultados da campanha.
30
Finalmente, após o evento, devem ser realizadas ações de consolidação da
campanha através de comunicações de feedback:
(i)
Mensagens sobre os resultados da campanha na Copa do Mundo 2014,
agradecimento a todos os participantes e convite para a continuidade das
ações.
(ii)
Premiação dos vencedores das gincanas de interação e publicação de
fotos dos vencedores.
(iii)
Disseminação dos resultados da campanha junto à imprensa.
31
SEGUNDA PARTE
Turismo Sustentável
130. Enfatizamos que o turismo bem estruturado e gerido pode trazer uma contribuição significativa
para as três dimensões do desenvolvimento sustentável, possuindo estreita ligação com outros
setores econômicos e podendo criar trabalhos decentes e gerar oportunidades de negócios. Nós
reconhecemos a necessidade de dar suporte às atividades de turismo sustentável e ao
desenvolvimento das capacidades institucionais para a promoção da consciência ambiental, da
conservação e proteção do meio ambiente, do respeito ao meio ambiente, respeito à vida silvestre,
à flora, à biodiversidade, à diversidade de ecossistemas e culturas e o aprimoramento da renda e
qualidade de vida das comunidades locais dando suporte às suas economias e ao ambiente
humano e natural como um todo. Nós reivindicamos um suporte especial para o desenvolvimento ao
turismo sustentável em nações em desenvolvimento para contribuir com a busca do
desenvolvimento sustentável.
131. Nós encorajamos a promoção do investimento em turismo sustentável, incluindo o ecoturismo
e o turismo cultural, podendo incluir a criação de pequenas e médias empresas, facilitando o acesso
ás finanças, incluindo através do microcrédito aos mais pobres, povos indígenas e comunidades
locais em áreas com alto potencial de desenvolvimento do ecoturismo. Nesse sentido, nós
enfatizamos a importância do estabelecimento, aonde for necessário, de diretrizes e regulações
apropriadas, de acordo com as prioridades nacionais, para a promoção e suporte ao turismo
sustentável.”
O futuro que queremos – RIO + 20
32
5. Estratégia de consulta e engajamento de atores da área.
A consulta e o engajamento de atores do setor de alimentação e hotelaria para
adesão à campanha se dará através da premissa de valorização das boas práticas
e iniciativas bem sucedidas, ao mesmo tempo que deverá promover a
disseminação destas boas práticas e dos critérios abordados pelas entidades
participantes do Global Partnership for Sustainable Tourism (Aliança Global do
Turismo Sustentável). Nos itens 5.1 e 5.2 apresentamos os cenários desta
consulta, todavia o item 5.2 somente poderá ser realizado caso se logre sucesso
na captação de recursos para a execução.
5.1. Levantamento secundário de situações emblemáticas
O ponto de partida do levantamento é a identificação de estabelecimentos
emblemáticos
junto
às
entidades
que
já
estão
adotando
práticas
de
sustentabilidade. Seguem as principais entidades selecionadas:
Quadro 4 – Entidades para levantamento de casos emblemáticos.
Os critérios para inclusão dos casos emblemáticos a partir das entidades citadas
são:
33
(i)
Estar presente na cidade-sede ou em um raio de 250Km
(ii)
Cumprir com excelência no mínimo 4 das 6 premissas apontadas na
Tabela 2.
5.2. Engajamento da Iniciativa Privada – Cenário Ideal
Passo 1 - Consulta junto à base CADASTUR em 2013
Inicialmente, deverá ser realizada uma consulta junto à base CADASTUR (mais de
90.000 estabelecimentos) sobre a atual adesão do estabelecimento a padrões e de
sustentabilidade. Esta consulta / diagnóstico deverá subsidiar a criação de uma
base de dados “marco-zero” sobre a situação.
Figura 3 – Os modelos acima apresentados retratam o modelo de consulta a partir de questionário
eletrônico de adesão.
A partir daí o estabelecimento recebe um link para acesso à um webinar com dicas
para tornar seu estabelecimento mais sustentável e adequado aos critérios de
sustentabilidade global. O mesmo modelo de consulta apresentado para os hotéis
deverá também ser empregado junto aos estabelecimentos de alimentos e bebidas
com o apoio da ABRASEL e MTUR.
Tendo como referência os critérios apresentados na tabela 2, deverão ser
avaliados, estabelecendo-se um marco-zero no conhecimento sobre a difusão de
34
práticas de sustentabilidade junto aos estabelecimentos do turismo brasileiro. A
partir desta avaliação deverão ser destacados os seguintes indicadores-chave: Uso
eficiente dos recursos naturais, Gestão de resíduos; Benefícios socioeconômicos
para a população local; Gestão Sustentável; Transparência e diálogo com a
sociedade; Promoção ativa do consumo consciente.
Passo 2 – Cartilha de Disseminação da Sustentabilidade como fator de
competitividade e Material do Participante
Uma vez que o estabelecimento tenha respondido ao questionário, deverá receber
no início de 2014 uma nova comunicação com instruções para caso queira apoiar a
Campanha Passaporte Verde possa se beneficiar de uma promoção no WebSite
da Campanha e ao mesmo tempo se posicionar junto ao seu cliente como parceiro
aderente.
Tendo dado o seu acordo para adesão à campanha, o estabelecimento se
compromete à ser submetido ao escrutínio de avaliação por parte dos turistas e
deverá atuar como promotor da campanha através da fixação de adesivos e
displays sinalizando a sua adesão.
O estabelecimento também poderá se cadastrar para a premiação Passaporte
Verde 2014.
Passo 4 – Premiação Passaporte Verde 2014 - WED
A premiação Passaporte Verde 2014 deverá ocorrer no dia mundial do Meio
Ambiente (05 de Junho de 2014), em uma semana prévia à Copa do Mundo de
modo à prestigiar os estabelecimentos de turismo que adotam as melhores práticas
em sustentabilidade no Brasil.
Passo 3 – Avaliação Pós-Evento
Após o evento, deverá ser realizado um trabalho de monitoramento das ações
realizadas através de uma nova consulta aos estabelecimentos participantes da
campanha para identificação da evolução dos indicadores.
A partir da revisão bibliográfica realizada com as diversas propostas e esquemas
de sustentabilidade do Global Partnership for Sustainable Tourism e discussões
travadas preliminarmente com os potenciais parceiros, foram delineadas premissas
35
mínimas a serem utilizadas para o engajamento das empresas do mercado. Optouse pela busca por uma simplificação para se buscar a democratização da
discussão da sustentabilidade do turismo de maneira introdutória em detrimento a
um posicionamento mais tecnocrático.
Tais premissas são somente o ponto de partida para identificação das principais
temáticas a serem contempladas no sistema de auto-avaliação através de
exemplos de meios de verificação e dicas de implementação que serão
apresentados no Produto 44.
Premissas mínimas a serem priorizadas na Campanha Passaporte
Verde.
A. Uso eficiente dos recursos naturais.
A.1. A empresa realiza ativamente um programa de redução no consumo de energia com
metas claras de diminuição do seu consumo.
A.2. A empresa privilegia o uso de equipamentos e materiais que apresentam padrões de
eficiência energética.
A.3. A empresa realiza medidas efetivas de redução do consumo global de água.
B. Gestão de Resíduos.
B.1. A empresa adota medidas efetivas de gestão dos resíduos baseada nos 5 Rs
(Reciclar, reduzir, recusar, repensar e reutilizar) com metas quantitativas claras e
comunicadas para seus funcionários, clientes e sociedade em geral.
B.2. Existe um esforço efetivo na redução do consumo de materiais descartáveis.
B.3. O uso de substâncias nocivas, incluindo desinfetantes para piscina e materiais de
limpeza é substituído, quando disponível, por produtos menos agressivos.
C. Benefícios socioeconômicos para a comunidade local.
C.1. A empresa realiza a valorização dos atributos do patrimônio cultural local,
apresentando aos seus clientes de maneira direta ou indireta aspectos da cultura local.
C.2. Serviços locais e de comércio justo e bens são priorizados e adquiridos pela
empresa sempre que disponíveis.
C.3. A empresa apoia a cadeia de produção sustentável baseada no ambiente e na
cultura regional (incluindo alimentos e bebidas, artesanato, artes de performance,
produtos da agricultura familiar e orgânica, etc).
D. Gestão sustentável
D.1. A empresa está em conformidade com toda a legislação vigente, seja internacional
ou local e normas (incluindo, entre outros, aspectos sanitários, de segurança, trabalho e
4
Segundo o TDR o Produto 4: Documento técnico contendo: empresas e/ou organizações dos
setores de alimentação e hospedagem que participarão da Campanha Passaporte Verde; critérios
de sustentabilidade utilizados na identificação; propostas de ações especificas para integrar a
medição do desempenho no uso eficiente de recursos; estratégia de engajamento dos setores.
Baseia-se, principalmente, na atividade 11:
Elaborar proposta de critérios de sustentabilidade que será utilizada para identificar as empresas
e/ou organizações dos setores de alimentação e hospedagem que participarão da Campanha
Passaporte Verde. Para esses setores, deverão ser propostas ações especificas para integrar a
medição do desempenho no uso eficiente de recursos através de tecnologias inovantes. A
estratégia de engajamentos desses representantes será o conteúdo técnico de um termo de adesão
à campanha e compromisso com a sustentabilidade.
36
meio ambiente).
D.2. A satisfação do cliente é medida e ações corretivas são tomadas sempre que
necessário.
D.3. Os meios promocionais são claros e completos e não prometem mais do que pode
ser entregue pela empresa.
E. Transparência e diálogo com a sociedade
E.1. A empresa apoia ativamente iniciativas para o desenvolvimento socioeconômico
local, incluindo, entre outros, combate à exploração sexual de menores, educação,
saúde, saneamento, etc.
E.2. A empresa realiza a comunicação para a sociedade das medidas de sustentabilidade
que estão sendo tomadas por ela de maneira transparente, indicando a sua real situação
de engajamento e as metas que pretende atingir.
E.3. A empresa garante canais abertos de diálogo com a sociedade, possibilitando o
feedback acerca das ações de sustentabilidade que vem empreendendo.
F. Promoção ativa do consumo consciente por toda a cadeia de valor
do seu negócio.
F.1. A empresa realiza ações efetivas de promoção do consumo consciente junto aos
seus clientes, realizando ou apoiando campanhas de sensibilização para a escolha de
produtos e serviços mais sustentáveis, atuando como um agente disseminador.
F.2. A empresa estimula seus funcionários a adotarem práticas de consumo consciente
em seu cotidiano através de atividades efetivas de sensibilização.
F.3. A empresa adota medidas para informar os seus parceiros e fornecedores quanto à
política de sustentabilidade e mantém ações contínuas de promoção do consumo
consciente junto a estes atores.
Tabela 2 – Premissas mínimas a serem priorizadas na campana Passaporte Verde. Fonte: Adaptado de
diversos autores.
37
5.2. Consulta de dados nas SECOPAs
As visitas às cidades-sede deverão servir para o cumprimento dos seguintes
objetivos:
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
(v)
Estabelecimento de parcerias com as SECOPAs, secretarias de turismo
e secretarias de meio ambiente para apoio na execução local da
campanha.
Levantamento de informações sobre as ações em sustentabilidade
promovidos pelas SECOPAS para serem comunicadas na Campanha
Passaporte Verde.
Levantamento de propostas de experiências sustentáveis nas cidadessede.
Engajamento da disseminação da campanha através de sua veiculação
pelos meios da SECOPA local.
Engajamento da disseminação dos critérios de sustentabilidade junto à
cadeia produtiva do turismo local.
O levantamento proposto deverá seguir a seguinte sistemática:
Passo 1
•Envio de
formulário
prévio de
coleta de
dados.
Passo 2
Passo 3
•Reunião de 2
dias na cidade
sede para
discussão e
coleta de
dados.
•Consolidação
dos dados
pós-visita em
follow-up com
ponto focal.
CRONOGRAMA PREVISTO
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Agosto/Setembro 2013
Dezembro 2013
Outubro/Novembro 2013
No Anexo 1 encontramos o modelo do formulário de coleta de dados utilizado.
Será importante a realização da consolidação dos dados através da validação junto
aos pontos focais antes da publicação da campanha para o público final.
38
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41
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Proposta (conceito) para a Campanha Passaporte Verde, com