Aula 4
Grupo de Redação
Extensivo
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Temas - UCS 2014/1
Tema 1
Objetivo
O desenvolvimento é o principal item de toda a estrutura da redação. Situado na posição
intermediária entre a introdução e a conclusão, retoma, de muitas variadas formas, os enfoques apresentados por aquela e condiciona inteiramente os conteúdos abordados nesta. A
qualidade e a avaliação da redação estão diretamente ligadas a ele.
O papel do desenvolvimento é responder ao questionamento elaborado pelo tema. Se o
tema da redação é uma pergunta, o desenvolvimento é a sua resposta. O planejamento deste
parágrafo deve ser feito em completa sintonia com o tema: é importante atender tudo o que
foi pedido nos desenvolvimentos, sem acrescentar dados ou conteúdos desnecessários. Mais
do que nunca, neste caso, são necessárias precisão e tolerância e, claro, boas ideias!
Neste formato, a questão será tratada por dois diferentes ângulos, obrigatoriamente em
dois desenvolvimentos diferentes (D1 e D2). Embora o ensino médio condicione o corretor a
abordar predominantemente aspectos ”positivos e negativos”, tal análise não é, obviamente,
sempre a mais conveniente. É necessário abstrair do tema o critério mais adequado para comparar os itens escolhidos pelo autor da redação. Uma atitude, porém, é essencial: a estratégia
mais produtiva, na comparação, é definir o posicionamento sobre ela nos próprios desenvolvimentos, e não protelá-lo para a conclusão.
TEMA: UCS 2014/1
NOTA/PESO:
PRIORIDADE:
Estratégia:
Redução da Maioridade Penal
Questão que sazonalmente aparece nos meios de comunicação e é matéria de discussão
acalorada na sociedade civil diz respeito à redução da idade de imputabilidade penal (maioridade penal). A discussão, por sua importância, deve ser tratada com o devido grau de cientificidade que a sociedade merece, evitando-se a disseminação de argumentos de senso comum
que, não raro, conduzem a incompreensões e, em nada, colaboram para um amadurecimento
democrático sobre o assunto.
Você é favorável à redução da maioridade penal? Por quê?
Tema 2
Doação de Órgãos
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (25 de setembro de 2013) os dados do
balanço de transplantes do primeiro semestre deste ano, durante evento para apresentar a
nova Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Nos últimos dez anos, o Brasil dobrou o número de doadores, passando de 7.500 para 15.141 cirurgias. Apenas no primeiro semestre de
2013, foram realizados 11.569 procedimentos.
[...]
De acordo com o Ministério, mais de 50% das famílias brasileiras, ao perder uma pessoa
querida, são favoráveis à doação de órgãos. Em 2010, havia 59.728 na fila aguardando no Sistema Brasileiro de Transplantes. Eram pessoas que já estavam prontas para a cirurgia e em avaliação médica. Já em 2013, houve uma redução de 35% neste número, passando para 38.759
(até junho) pessoas em espera.
Quem doa órgãos, salva vidas! Você concorda com isso? Por quê?
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Aula 4
Modelo
Doação de órgãos
Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade.
Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado.
No Brasil, atingimos a marca de aproximadamente 70.000 pessoas (2007)
aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família
do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. Um gesto que
pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
Encerramos o ano de 2010 com crescimento contínuo na taxa de doação e
transplantes no país, tendo quase atingido o objetivo proposto (10 doadores por
milhão de população - pmp), ficamos com 9,9 doadores efetivos pmp (aumento
de 13,8% em relação a 2009), mas como passamos a utilizar a nova classificação
proposta pela OMS, obtivemos 9,6 doadores efetivos com órgãos transplantados.
Com relação à taxa de doadores efetivos com órgãos transplantados, o estado
de São Paulo ultrapassou a barreira dos 20 pmp, (21,2), seguida pelo estado de
Santa Catarina (17,5 pmp). Entretanto, os estados da região norte necessitam um
apoio mais forte, para reverter a sua situação.
No Brasil, o Sistema Público de Saúde (SUS), financia mais de 95% dos transplantes realizados e também subsidia todos os medicamentos para todos os pacientes.
É uma das maiores políticas públicas de transplantes de órgãos do mundo.
Em países como a Espanha, essa relação chega a 35 pmp. A Argentina registra
o número de 12 pmp.
Assim como a GABRIEL muitas outras ONGs espalhadas pelo território nacional
se propõem a incentivar a doação e levar a informação correta à população sobre
Transplantes de Órgãos e Tecidos.
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Através da informação poderemos alterar esses dados.
Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador,
menor será a angustiante fila de espera por órgãos.
Não enfrentamos grandes obstáculos à doação de órgãos no Brasil, visto que todo
o processo está regulamentado.
A única forma de um indivíduo se tornar doador de órgãos, após a sua morte, é
avisar seus familiares, manifestando, em vida, este desejo.
Só é possível a Doação de Órgãos no Brasil com a autorização familiar.
Quando isto ocorre, a família sempre concorda com a doação para satisfazer o
“último desejo” deste indivíduo.
Para entendermos um pouco mais como é o pensamento da população encomendamos uma pesquisa aos alunos da FATEC - Indaiatuba sobre o assunto.
A pesquisa mostra não só as dúvidas e medos da população, mas retrata a opinião
de grande parte dos cidadãos brasileiros que continuam tendo, na falta de informação, o principal empecilho no momento de decidir sobre a doação de órgãos.
Dentro desse universo existe uma outra realidade que é a do transplante pediátrico.
Se para o adulto a espera por um doador é difícil, imaginem quando o paciente é
uma criança. O número de doadores em potencial reduz significativamente as chances da efetivação do transplante.
Existem hoje no Brasil, diversas Associações Médicas, ONGs e movimentos independentes que trabalham incansavelmente para melhorar esse panorama.
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