“O Grupo PT e a Economia Portuguesa” Ernâni Rodrigues Lopes Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações Jantar – debate 13 Maio 2004 1 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 2 I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo. O Peso do Grupo PT na Economia Portuguesa Rácios 2000 Grupo PT Revs/PIB Grupo PT Capex/FBCF Grupo PT Trab./ PoP Activa PT Market Cap/PIB Peso Actual da PT no PSI20 Peso Actual da PT no Euronext Lx (*) PT Market Cap. em 30.4.2004 PIB de 2003 = 8,4% 2,90% 2,60% 0,29% 10,10% 2001 3,40% 2,40% 0,34% 8,90% 2002 3,20% 1,90% 0,31% 6,40% 2003 3,20% 1,50% 0,27% 7,70% (*) 20,15% 21,66% 3 I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo. A Capitalização bolsista da PT Capitalização Bolsista dos constituintes do Índice PSI20 11,4 30/04/2004 - mil milhões eur 6,8 6,3 4,2 3,4 3 3 2,4 1,8 0,7 0,5 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 SA GE G SC AR TA O N O VA BA CO SE RT .A M O RI M CO FI N A PA RA RE DE 0,9 AE PO RT UC EL JM AR TI N SO S N AE CO M SE M AP A IM PR ES A SO N BP I R CI M PO PT M BR IS A BE S BC P ED P PT 1,2 4 I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo. Comparação com outros Operadores 41,2% Variação das Cotações nos Últimos 12 Meses (30 de Abril de 2004) 33,4% 27,5% 26,5% 26,3% 23,7% 19,6% DJ Telecom 18,0% 10,9% 7,9% 0,8% PT TA TDC OTE TEF TI DT VOD TELIA KPN BT -0,4% FT -2,8% SWC -4,1% 5 I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo. Performance Bolsista da PT (últimos 12 meses) 9,5 24 Jun Investor Day; anúncio de um dividendo entre 20-22 cêntimos 9,0 8,5 20 Jul Aquisição de 12,5% da PT Prime à SIBS 8,0 9 Out OPA sobre as restantes ONs da TCO 13 Jan TCP cancela OPA sobre PNs da TCO +41% 10 Dec Vivo atinge 20 milhões de clientes 16 Set Anúncio dos Resultados do 2T03 +18% 7,5 4 Mar Anúncio dos Resultados de 2003 7,0 6,5 6,0 5,5 Apr-03 29 Abr Anúncio dos Resultados do 1T04 30 Out Anúncio dos Resultados do 3T03 16 Set Anúncio de um dividendo de 22 cêntimos e share 7 Jul Anúncio da venda Mascom May-03 buyback Jun-03 Fonte: Bloomberg, cotação da PT à data de 30/04/2004 Jul-03 Aug-03 Sep-03 Oct-03 Nov-03 30 Abr Pagamento dos dividendos 19 Abr Lançamento do UMTS Dec-03 Portugal Telecom Jan-04 Feb-04 Mar-04 Apr-04 DJ Stoxx Telecom 6 I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo. Aspectos qualitativos – A modéstia e a prudência na luta contra a complacência. – O esforço do Grupo no processo de desenvolvimento da economia portuguesa. – A responsabilidade social e institucional. O Grupo PT está em condições de assegurar o processo pleno de identificação e reforço da sua auto-consciência organizacional 7 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 8 I. Os factos e a sua interpretação 2. Do uni- ao multi-dimensional. Portugal Telecom Negócios de Rede Fixa Negócios Móveis PT Comunicações TMN PT Corporate PT Wi-Fi 100% 100% 100% 100% PT Prime Negócios Multimédia PT Multimedia 57,56% Lusomundo Global Telecom Cinemas 100% 100% 50% Telesp Celular 100% Lusomundo PTM.com Vivo TV Cabo Audiovisuais 100% 100% Negócios Internacionais Lusomundo Media 75% 65,12% 65,12% Tele Centro Oeste 19,09% Celular CRT 50,58% Empresas Instrumentais PT Sistemas de Informação 100% PT Inovação 100% PT PRO 100% PT Compras 100% Tele Sudeste PT Contact Tele Leste PT ACS 83,88% 27,70% 100% 100% Médi Télécom 32,18% Cabo Verde Telecom 40% CST 51% CTM 28% O Grupo PT é um grupo diversificado. PT Brasil 100% PrimeSys 100% Mobitel 56,96% 9 I. Os factos e a sua interpretação 2. Do uni- ao multi-dimensional. – O crescimento resultante de sucessivas plataformas dentro do mesmo conceito. – Cadeia de componentes na circulação de informação. 1 Conteúdo 2 Plataforma 3 Emissão 4 Transporte 5 Recepção 6 Compreensão 7 Utilização 8 Incorporação 10 I. Os factos e a sua interpretação 2. Do uni- ao multi-dimensional. – Significativo potencial estratégico 11 I. Os factos e a sua interpretação 2. Do uni- ao multi-dimensional. O Futuro do Grupo PT depende da passagem das telecomunicações do conceito unidimensional de transporte para a visão multidimensional Futuro do Grupo PT depende da passagem das telecomunicações do conceito unidimensional de transporte para a visão multidimensional 12 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 13 I. Os factos e a sua interpretação 3. Do local ao global Guiné-Bissau França Luxemburgo Suiça • Guiné Telecom • Marconi France • Marconi Luxembourg • Marconi Suisse Hungria • HDT Macau • CTM • TV Cabo Macau • Telesat • Directel Cabo Verde • Cosmos • PT Ásia • Cabo Verde Telecom • Directel Cabo Verde Marrocos • Méditélécom Brasil • Vivo Quénia – Telesp Celular • Kenya Directories – Global Telecom – CRT • UOL • PrimeSys/Bus • Banco 1.net • Mobitel São Tomé e Príncipe • CST Uganda • Directel Angola • Unitel • ELTA Botswana • Mascom Wireless Moçambique • LTM Timor • Timor Telecom • Teledata • Multitel 14 I. Os factos e a sua interpretação 3. Do local ao global – Densificação da presença. – Conceito de “empresa-âncora”. – Fundamentos teóricos da estratégia. • Geopolítica & Prospectiva; • Economia & Sociedade; • Visão, Gestão & Controlo. – Formação de quadros. – Grupo “sub-global”. 15 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 16 II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão: o problema e as circunstâncias • Enquadramento teórico 1. Eficiência/eficácia/economicidade 2. Visão estratégica • Relacionamento com os componentes sociológicos exteriores 3. Shareholders 4. Stakeholders 5. Responsabilidade social e institucional • Princípios gerais 6. Governança 7. Ética empresarial 8. Cultura empresarial 17 II. O modelo bipresidencial de governança Vectores principais • Realidades no terreno • Aspectos sociológico-culturais • Componente essencial do exercício das funções 18 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 19 II. O modelo bipresidencial de governança 2. Realidades no terreno “ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO Competências do Presidente do Conselho de Administração 1. Compete especialmente ao Presidente do Conselho de Administração: a) Representar o Conselho em juízo e fora dele; b) Coordenar a actividade do Conselho de Administração e proceder distribuição de matérias pelos Administradores, quando a isso aconselhem as conveniências da gestão; c) Convocar e dirigir as reuniões do Conselho: d) Zelar pela correcta execução das deliberações do Conselho de Administração. 2. Na sua falta ou impedimento o Presidente será substituído pelo vogal do Conselho de Administração por si designado para o efeito.” 20 II. O modelo bipresidencial de governança 2. Realidades no terreno 1. Fundamentação das funções e do estatuto do PCAd e correspondentes sequelas; 2. Aprofundamento teórico do exercício do poder; 3. Definição e concretização das áreas de actuação do PCAd 4. Identificação de aspectos transversais particularmente relevantes e que devem ser dinamizados. 21 II. O modelo bipresidencial de governança 2. Realidades no terreno 1. Fundamentação das funções e do estatuto do PCAd e correspondentes sequelas; 2. Aprofundamento teórico do exercício do poder; 3. Definição e concretização das áreas de actuação do PCAd • • • • Estratégia do Grupo; Gestão e controlo; Relação com a envolvente do Grupo; Modelo de governança. 4. Identificação de aspectos transversais particularmente relevantes e que devem ser dinamizados. • • Compreensão do papel decisivo; Identificação das matérias específicas em cada momento; 22 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 23 II. O modelo bipresidencial de governança 3. O componente sociológico-cultural – Modelo de origem anglo-saxónica. – Muitos conceitos nos negócios têm a mesma origem anglo-saxónica. – Progressiva expansão global, dos padrões de origem anglo-saxónica. 24 II. O modelo bipresidencial de governança 3. O componente sociológico-cultural – Condições internas • Separação de poderes e funções. • Adopção de um sistema de controlo. – Pressupostos modelo • • • • Fundamentação teórica. Sentido do dever, do equilíbrio e do bom-senso. Entendimento pessoal. Prudência na escolha. A pressão dos mercados financeiros globais irá generalizar o modelo ao longo deste 1º quartel do sec. XXI. 25 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 26 II. O modelo bipresidencial de governança 4. O essencial: Os instrumentos de concretização do modelo – Processo de acompanhamento – Instrumentos institucionais • • • • Conselho de Administração Comissão de Estratégia Comissão de Auditoria Comissão de Governança – Poder formal • Fixação da agenda do Conselho de Administração • Condução dos trabalhos do Conselho de Administração • Proposta, para escolha por eleição, do CEO – Responsabilidade específica • O garante de última instância 27 Sumário Introdução I. Os factos e a sua interpretação 1. Do quantitativo ao qualitativo 2. Do uni- ao multi-dimensional 3. Do local ao global II. O modelo bipresidencial de governança 1. Posicionamento da questão 2. As realidades no terreno 3. O componente sociológico-cultural 4. Os instrumentos de concretização III. Reflexões finais e conclusões 28 III. Reflexões finais e conclusões 1. Premissas de gestão do Grupo – – – – – – Rigor financeiro; Inovação tecnológica; Internacionalização consistente; Potencial estratégico elevado; Capacidade de resposta; Qualidade e ética 2. Modo de concretização – Abordagem estratégica coerente, consistente, persistente e paciente; – Afirmação como “growth company”, demarcando-se das “utilities”. 3. Modelo de governança – Modelo bipresidencial – Exigente mas eficaz – Experiência inequivocamente positiva 29 III. Reflexões finais e conclusões Temos uma visão estratégica para o futuro, com base numa posição sólida no presente e capaz de assegurar níveis elevados de segurança e rentabilidade para os Accionistas, níveis elevados de satisfação dos nossos Clientes, níveis elevados de mobilização dos nossos Colaboradores e a projecção do Grupo, certamente, na economia portuguesa mas, também, nas outras economias em que actua. 30