PRÁTICAS E PERCEPÇÕES DO ENSINO DE BIOLOGIA
NA ESCOLA ESTADUAL MAURÍLIO ALBANESE
NOVAES, EM IPATINGA.
Tania Gonçalves SANTOS (UnilesteMG); Bianca Cabral Caldeira Assis MORAES (UnilesteMG);
Adenice Martins MOZER (UnilesteMG); Bruna Oliveira PERDIGÃO (UnilesteMG); Crislayne Maria
SOUZA (UnilesteMG); Fernando Antonio M. Oliveira BARROS (UnilesteMG); Graziano Peregrino
CEZARIO (UnilesteMG)
Introdução: O professor de Ciências e Biologia enfrentam grandes desafios para
superar limitações metodológicas e conceituais de formação em seu cotidiano escolar.
Frente a esta situação, destaca-se a importância de uma formação continuada como
mecanismo de atualização conceitual e metodológica. Os conteúdos abordados em sala
de aula são propostos a partir de eixos ou temas incluídos nos Planos Curriculares
(Nacional e Regional), sendo indicadas como estratégias de ensino: a experimentação;
seminários e debates; projetos; demonstrações, entre outras. Entretanto, a dificuldade
encontrada por muitos professores em traduzir os conteúdos para situações práticas
que facilitem o aprendizado ainda é freqüente no ambiente. Objetivo: Este projeto de
extensão busca conhecer as principais dificuldades e metodologias de ensino de
Ciências e Biologia, adotadas pelos professores da Escola Estadual Maurílio Albanese
Novaes. Metodologia: Foi realizado um levantamento dos principais recursos didáticos
utilizados pelos três professores da E.E. Maurílio Albanese Novaes, por meio de
questionário respondido pelos professores de Ciências e Biologia. Procurou-se
identificar quais assuntos são mais difíceis de abordar em sala de aula e quais são os
assuntos que mais despertam a atenção dos alunos. Também foi abordado o grau de
preparação dos professores em relação aos conteúdos abordados nas diferentes classes
do ensino fundamental e médio. O número amostral correspondeu a três professores,
dois de Biologia e um de Ciências. Resultados: Apenas os professores de Biologia
responderam ao questionário, os dados referentes ao professor de Ciências não foi
coletado. A principal formação dos professores de Biologia é a Licenciatura em
Ciências Biológicas. Estes concluíram sua formação entre 2002 e 2004 e lecionam a
pelo menos 5 anos (5 a 10 anos). O principal material de apoio para as aulas de
Biologia é a internet (40%), seguido dos PCNs e CBCs, revistas e jornais, e livro texto
(20% cada). As áreas de Biologia de maior dificuldade para compreensão pelos alunos
relatadas pelos professores são: evolução, genética, bioquímica, citologia, histologia e
zoologia de invertebrados. As áreas de maior interesse demonstradas pelos alunos são:
ecologia e zoologia de vertebrados (25% cada) e fisiologia humana, evolução, genética
e sexualidade (13% cada). Quanto às expectativa dos professores em relação ao projeto
de extensão, a preparação de atividades práticas para serem realizadas no laboratório
da escola é a maior. Também foi relacionado a preocupação com a reciclagem de
conteúdos e a formação dos alunos com mais responsabilidade ambiental, por meio da
correlação entre teoria e prática. Conclusão: Apesar dos professores utilizarem
metodologias atraentes, como a internet, ainda sentem a necessidade da associação do
conteúdo teórico com atividades práticas em laboratório. As áreas de maior dificuldade
de aprendizado correspondem àquelas em que a complementação com aulas práticas
podem ser facilmente realizadas em laboratório ou outras atividades correlacionadas.
Palavras-chave: Prática pedagógica. Ensino público. Apoio pedagógico.
3º Congresso de Ciências da Saúde, 12ª Semana de Iniciação Científica e 3ª Semana de Extensão - UnilesteMG "Inovação a serviço da vida e ambientes saudáveis."
Coronel Fabriciano-MG - 12/09/2011 a 14/09/2011
Agências de fomento: UnilesteMG
3º Congresso de Ciências da Saúde, 12ª Semana de Iniciação Científica e 3ª Semana de Extensão - UnilesteMG "Inovação a serviço da vida e ambientes saudáveis."
Coronel Fabriciano-MG - 12/09/2011 a 14/09/2011
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práticas e percepções do ensino de biologia na escola