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AUTORIDADE PARA GOVERNAR
O CLIMA E SEUS ESPÍRITOS
35 Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. 36 E eles,
despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam.
37 Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco,
de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. 38 E Jesus estava na popa, dormindo
sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que
pereçamos? 39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece!
O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. 40 Então, lhes disse: Por que sois assim
tímidos?! Como é que não tendes fé? 41 E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos
outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?
1 Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. 2 Ao desembarcar,
logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, 3 o qual
vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo; 4 porque, tendo sido
muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões,
despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo. 5 Andava sempre, de noite e de dia, clamando
por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras. 6 Quando, de longe, viu Jesus,
correu e o adorou, 7 exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus
Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes! 8 Porque Jesus lhe dissera: Espírito
imundo, sai desse homem! 9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o
meu nome, porque somos muitos. 10 E rogou-lhe encarecidamente que os não mandasse
para fora do país. 11 Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos. 12 E os
espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos
neles. 13 Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, entraram nos porcos; e a
manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar,
onde se afogaram. Mc.4.35-5.1-13.
OBJETIVO.
Este sermão tem como propósito alertar os cristãos acerca de sua autoridade sobre as
questões climáticas e sobre espíritos que atuam através delas.
INTRODUÇÃO.
Começo a indagação desse argumento com as seguintes perguntas que embora
aparentemente absurdas nos conduzem a prerrogativa para nosso válido argumento:
a) Teria Jesus criado aquela tormenta para depois repreendê-la, tendo em vista que
Ele é o criador de todas as coisas (Jo.1.3)? Penso que não, porque se isso fosse
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provável, Jesus desfaria as suas próprias obras e isso é um absurdo! Logo, não foi
Jesus quem criou aquela tormenta.
b) Teria sido o Pai quem criara a tormenta e esqueceu-se de comunicar a Jesus? Digo
que esse segundo raciocínio também é inviável. Logo, não foi o Pai, pois o filho está
sempre em comunhão com o Pai.
c) Então quem teria criado a tormenta? Seria fruto do acaso e da combinação
climática das temperaturas da geografia de Israel? Sabemos que aquela região da
Galiléia é propícia para formação de tormentas. Todavia, não nesse caso, pois se
assim fosse, porque a natureza como criação estaria se rebelando contra seu criador,
pois sua intenção era gerar perecimento (v.38). Logo, é garantido que isso não tenha
acontecido e assim devemos rechaçar o pensamento determinista e fatalista de
aceitamos as calamidades com resignação.
Contudo, podemos pensar que mais do que uma combinação e variação de
temperaturas climáticas existem espíritos que podem interferir na atmosfera, tanto espiritual
quanto natural (Ef.2.2).
A resposta plausível está na continuidade do texto em seu fluxo de argumentação de
Marcos 5 de 1 a 13 sobre um espírito territorial nesse caso chamado “Legião” que tentara
impedir Jesus de cruzar a fronteira e libertar aquele homem.
Sim existem espíritos territoriais que comandam as regiões tanto na esfera espiritual
quanto climática e cabe a Igreja exercer autoridade contra esses espíritos.
ANÁLISE.
Quero enumerar alguns versículos que fortalecem o pensamento de que existem
espíritos que controlam as questões climáticas de regiões, vejamos:
Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda
de fogo; Hebreus 1:7
Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os
quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar,
nem sobre árvore alguma. Apocalipse 7:1
Observe que ambos os versículos corroboram com a ideia de que por trás dos ventos
existem forças espirituais, não é por acaso que a palavra para designar espírito é a mesma
para vento, tanto no hebraico, grego e latim.
Observe também a existência de manifestações espirituais em meios a fenômenos da
natureza com os ventos:
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Quando estava o SENHOR para tomar Elias ao céu por um redemoinho, Elias partiu de Gilgal
em companhia de Eliseu... Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com
cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 2 Reis 2:1,11.
9 Então, respondeu Satanás ao SENHOR: Porventura, Jó debalde teme a Deus? 10 Acaso, não
o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste,
e os seus bens se multiplicaram na terra. 11 Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo
quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. 12 Disse o SENHOR a Satanás: Eis
que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. E
Satanás saiu da presença do SENHOR... 16 Falava este ainda quando veio outro e disse: Fogo
de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu; só eu escapei, para
trazer-te a nova... 18 Também este falava ainda quando veio outro e disse: Estando teus
filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, 19 eis que se
levantou grande vento do lado do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre
eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a nova. Jó.1.9-12;16,18,19.
Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Jó 38:1
Portanto, estamos repletos de textos que tratam sobre as atividades espirituais em
manifestação de fenômenos da natureza. Não apenas possuímos versículos bíblicos, mas
estamos repletos de lendas na etnografia de seres espirituais que percorrem os redemoinhos
e ventos comprovando a crença popular do mesmo.
CARACTERÍSTICAS.
Ora, as catástrofes podem ocorrer pelo mínimo por três motivos:
1. Por juízo divino sobre uma população impenitente a fim de levá-la ao
arrependimento. Observe o juízo divino através de catástrofes climáticas
mediante o dilúvio e o fogo sobre Sodoma e Gomorra.
Porque eis que o SENHOR virá em fogo, e os seus carros, como um torvelinho, para tornar
a sua ira em furor e a sua repreensão, em chamas de fogo, Isaías 66:15
2. Por ação dominadora das trevas oprimindo os povos.
1 Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. 2 Ao
desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito
imundo, 3 o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo;
4 porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram
quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo. Mc.5.1-4.
3. Por inaptidão ou passividade de cristãos que deveriam orar, repreender e
exercer autoridade sobre as questões climáticas quer por falta de conhecimento
ou por falta de iniciativa espiritual.
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39 E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento
se aquietou, e fez-se grande bonança. 40 Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos?!
Como é que não tendes fé? Mc.4.39-40.
Todavia, o mesmo nível de autoridade que Jesus tinha para repreender o mar e o
vento nós também temos (Jo.14.12-14) e assim ele nos conferiu autoridade para exercer esse
poder e as forças espirituais e naturais se sujeitarem a ele.
APLICAÇÃO.
Testemunho de John Alexander Dowie em Pomona, Califórnia e seus oito meses de
seca.
Quero ressaltar que essa promessa não é só para alguns que se afirmavam como
Elias, mas para todos nós que cremos que temos a unção que estava sobre Elias, o qual
alterava o clima e os elementos da natureza (Tg.5.17). Assim podemos orar com fé e
reprender as catástrofes climáticas em o Nome de Jesus.
Permita-me compartilhar minhas experiências:
Minha experiência no início da conversão acerca de determinar a onde à chuva ia cair.
Minha experiência em determinar o fim de uma seca de mais de quarenta dias e a
chuva ocorrer na virada do dia.
Minha experiência de repreender ao furacão e ele alterar sua rota em Cuba.
CONCLUSÃO.
Assim, quero regimentar um exército de intercessores que tem o entendimento para
usar essa autoridade de reprender as catástrofes através do poderoso nome de Jesus e em se
tratando de chuvas tão necessárias, que tais possam orar para atenuá-las de tormenta para
aguaceiros ou que venha desviá-las para regiões inabitadas ou despovoadas.
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Autoridade para Governar o Clima e seus Espíritos