REDAÇÃO
Prof. Virgínia
REDAÇÃO OBRIGATÓRIA Nº 004
Texto 1
O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, celebrado em 21 de março em
referência ao Massacre de Shaperville, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 21
de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20 mil pessoas faziam um protesto contra a Lei do
Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua
circulação. Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu
fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_contra_a_Discrimina%C3%A7%C3%A3o_Racial>. Acesso em:
21 mar. 2011. (Texto adaptado.)
Texto 2
Após denúncia de preconceito racial, CONAR pede que Gallo mude anúncio
Do G1, em São Paulo
Após denúncia de preconceito racial, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária
(CONAR) recomendou a alteração do anúncio publicitário em mídia impressa do Azeite Gallo com os
dizeres: “Nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança”. O anúncio, publicado em uma revista, promove
a embalagem nova do azeite, feita de vidro escuro. De acordo com comunicado do CONAR, a
recomendação ocorreu por maioria de votos.
"Os conselheiros seguiram o voto do relator, que considerou não haver no anúncio intenção racista,
mas ponderou que ele permite tal interpreção e que a comunicação não deve dar margem a associações
equivocadas, pela responsabilidade social que tem", diz a nota. O conselho sugeriu, então, uma alteração
no anúncio de modo a extinguir a possibilidade de interpretações discriminatórias.
No dia 29 de fevereiro, o CONAR informou que o conselho iria julgar em março a peça publicitária.
Na interpretação do denunciante, informou o CONAR, a frase associa, de modo preconceituoso, seguranças
a negros. A reclamação foi feita em novembro de 2011 por um consumidor.
O CONAR, como entidade privada, não tem poder punitivo. Em nota, o Azeite Gallo disse que a
agência publicitária ALMAPBBDO, responsável pela criação do anúncio, recebeu a informação de que o
material não foi considerado racista, porém pode dar margem a outras interpretações e que, por isso,
deverá ser alterado. "Muito embora não tenha recebido o teor oficial da decisão do CONAR até o presente
momento e como o anúncio foi veiculado no ano passado e não voltará à mídia, a agência não pretende
recorrer da decisão do CONAR", diz a nota.
Disponível em: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/03/apos-denuncia-de-preconceito-racial-conar-pede-quegallo-mude-anuncio.html. Acesso em: 22 de março de 2012.
Texto 3
Desconstruir o racismo e forjar uma utopia radical negra
Por Douglas Belchior e Jaime Amparo Alves
O Relatório Global sobre a Igualdade no Trabalho, de 2011, aponta que, embora seja 45,5% da
população ativa, a participação de negros na população desempregada total é de 50,5%. Outro importante
indicador, o perfil das 500 maiores empresas do país, traçado pelo Instituto Ethos, mostra que quanto maior
o nível hierárquico, menor a probabilidade de negros no quadro de direção. Em 2010, os negros
representavam 5% dos executivos e 13% dos gerentes das 500 maiores empresas.
No que diz respeito ao acesso à educação formal, embora tenha havido uma expansão universal do
ensino básico e médio, de acordo com o IBGE os negros representam 70% dos cerca de 14 milhões de
analfabetos do país. No ensino superior não é diferente: em 2007, entre a população branca com mais de 16
anos, 5,6% frequentavam o ensino superior, enquanto entre os negros esse percentual era 2,8%. As
universidades públicas brasileiras têm feito pouco para mudar este abismo; apesar das políticas afirmativas, entre
1997 e 2007 o ingresso de negros com mais de 16 anos aumentou apenas 1,8% (de 1 para os atuais 2,8%).
Talvez a morte prematura da juventude negra seja a face mais visível e mais cruel do racismo
Brasil. Qual seria a reação se os papéis se invertessem e a vitimização de jovens brancos entre 15 e 24
anos fosse três vezes maior do que entre jovens negros vivendo sob a mesma bandeira nacional?
Jovens negros são as principais vítimas não apenas das políticas oficiais de extermínio, como
também da violência homicida em geral. Nos últimos dez anos, o país registrou 522 mil homicídios, o que
equivale a cinco guerras no Iraque. Os pesquisadores da violência urbana têm identificado um padrão
persistente de vítimas: jovens, moradores de áreas urbanas precárias, negros.
Disponível em: http://carosamigos.terra.com.br/index2/index.php/noticias/2146-artigo-mostra-a-persistencia-do-racismo-nobrasil-e-propoe-formas-de-supera-lo. Artigo de 18 de novembro de 2011. Acesso em 22 de março de 2012. (Texto adaptado)
Será mesmo o fim do preconceito racial ou ele apenas seguirá existindo de forma camuflada na
sociedade? Responda a essa pergunta em um TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em 30 linhas.
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REDAÇÃO (MODELO ENEM – 30 LINHAS)
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Unidade:
Turma:
OBRIGATÓRIA Nº _______ Data:____/____/____
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CORREÇÃO/AVALIAÇÃO SEGUNDO OS CRITÉRIOS DA PROVA DE REDAÇÃO DO EXAME
NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
COMPETÊNCIAS
INSUFICIENTE
(ZERO)
REGULAR
(200)
ACEITÁVEL
(400)
BOM
(600)
ÓTIMO
(800)
EXCELENTE
(1000)
I
II
III
IV
V
OBSERVAÇÃO: A DESCRIÇÃO DE CADA COMPETÊNCIA ENCONTRA-SE NO VOLUME 1 DO MATERIAL DIDÁTICO SAS. A
NOTA GLOBAL SERA A MÉDIA ARITMÉTICA DAS NOTAS ATRIBUÍDAS A CADA UMA DAS CINCO COMPETÊNCIAS.
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