MANUAL DE OPERAÇÕES
CLIMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA
CASA DE RUI BARBOSA
Av. São Clemente, Nº134
Botafogo – Rio de Janeiro/RJ
1
Manual de Operação
Casa de Rui Barbosa
O presente Manual tem por objetivo descrever e especificar as
características operacionais, os equipamentos, materiais e serviços, para o
funcionamento do Sistema de Climatização e Desumidificação, que
atenderá a Biblioteca da Casa de Rui Barbosa, situada na Av. São Clemente
– Botafogo – Rio de Janeiro/RJ.
O Manual está apresentado em 03 (três) TÍTULOS:
1 – DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO
2 – BASES DE CÁLCULOS
3 – CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS
4 – FALHAS DE FUNCIONAMENTO E PROVIDÊNCIAS
Além da parte descritiva definida acima, fazem parte integrante do Manual
em questão os seguintes desenhos:
Nº do
Desenho
Nº de
Folhas
308/A1-01
1
308/A1-02
1
308/A1-03
1
308/A3-01
1
308/A3-02
1
TÍTULO do DESENHO
Planta Baixa Subsolo
308A101GF3.DWG
Arranjo Geral
308A101GF3.PLT
Planta Baixa 1 Pavimento
308A102GF4.DWG
Arranjo Geral
308A102GF4.PLT
Planta Baixa Telhado
308A103GF2.DWG
Arranjo Geral
308A103GF2.PLT
Esquemas de Fluxograma
308A301GF2.DWG
Legenda – Simbologia – Notas
308A301GF2.PLT
Esquemas de Controle (Integrar)
Legenda – Simbologia – Notas
Biblioteca
Arquivo “CAD”
308A302GF0.DWG
308A302GF0.PLT
Data:
Folha:
16/11/2006
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DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS:
1.1 INTRODUÇÃO:
Este capítulo se propõe a definir todos os parâmetros de operação e funcionamento do Sistema
de Climatização de ar que atende o empreendimento.
1.1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Trata-se de uma instalação que tem por objetivo manter a temperatura interna inferior a 28°C e
umidade relativa abaixo de 70%, visando aumentar a vida útil do acervo bibliotecário do Museu
Casa de Rui Barbosa.
O processo é constituído por um sistema de ventilação constante, dotado de filtragem e controle
de umidade relativa das Salas, tendo sido dimensionado para promover 10 ciclos de filtragem por
hora, e uma taxa de renovação de 1,5 trocas por hora.
O controle das condições térmicas internas tem por objetivo manter as Salas com umidade
relativa inferior a 70% e temperatura inferior a 28 ºC.
1.1.2 COMPONENTES DO SISTEMA:
O sistema é composto por:
• 1 (uma) Caixa de Ventilação – CV-01, equipada com Filtros G3 e G1, e, uma bateria de
reaquecimento de 6.750 Watts, para 6.500 m3/h.
• 1 (uma) Unidade de Resfriamento e Desumidificação, tipo Split – US-01, de 5,0 TR.
• 1 (uma) Caixa de Expurgo – CE-01, instalada no ático do telhado, para 1.700 m3/h.
1.1.3 PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO:
No período de 08:00 às 18:00 hs (horário de visitas) o sistema opera promovendo a ventilação das
Salas, e garante a taxa de renovação de ar interno, para fins de conforto humano.
Durante este período, quando as condições externas são favoráveis (temperatura externa inferior
a 27°C e umidade relativa inferior a 60%), o sistema funciona no “modo de ventilação”. Isto é,
opera somente com a caixa ventiladora do subsolo e cobertura, e a ventilação do split.
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Data:
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Caso a umidade relativa interna exceda 55%, a bateria de reaquecimento é acionada, por um
comando proporcional, o que resulta no aumento gradativo da temperatura e a conseqüente
redução da umidade relativa.
Caso a umidade relativa interna exceda 65%, ou a temperatura exceda 28 ºC (sendo a umidade
superior a 55%), o sistema entra em “modo de desumidificação”.
Neste modo o compressor do Split é acionado promovendo e resfriamento e desumidificação de
4.800 m3/h do ar re-circulado nas salas.
Como o resfriamento tende a aumentar a umidade relativa do ar, o sistema de reaquecimento é
acionado, proporcionalmente, para compensar este efeito.
Durante o período entre 18:00 às 08:00, o sistema monitora as condições internas, e liga somente
quando existe a necessidade de reduzir a temperatura ou umidade do ambiente, não havendo a
necessidade de renovação do ar (conforto humano) graças ao fechamento do Museu.
1.1.4 CONTROLE:
Todo o sistema é automático, do tipo stand alone, feito por uma base de controle, de fabricação
KMC, com sensores de temperatura e umidade VAISALA.
As características e modos operacionais do sistema de controle estão descritos no Anexo 1 –
Manual de Controle.
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BASES DE CÁLCULOS:
LOCALIZAÇÃO:
•
•
RIO DE JANEIRO - RJ
Latitude:
Altitude:
23º Sul
Nível do mar
CONDIÇÕES EXTERNAS (VERÃO)
•
•
•
Temperatura de Bulbo Seco:
Temperatura de Bulbo Úmido:
Variação da Temperatura Diária:
35,0 ºC;
26,7 ºC;
5,5 ºC;
CONDIÇÕES INTERNAS
•
•
Temperatura de Bulbo Seco:
Umidade Relativa:
até 28 ºC
até 65%
TAXA DE RENOVAÇÃO DE AR
•
GERAL:
1,7 renovações/h
CONSIDERAÇÕES ARQUITETÔNICAS
•
•
Todas as janelas deverão ser fechadas e as portas equipadas com fechamento automático
por mola.
Todas as vidraças e/ou janelas expostas à radiação solar deverão ser providas de cortinas
ou venezianas INTERNAS.
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CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS:
3.1 CONDICIONADOR DE AR
3.1.1 SPLIT SYSTEM:
Este condicionador compreende um gabinete modular, equipado com um módulo de resfriamento
e desumidificação, contendo uma serpentina para resfriamento e desumidificação do ar, bandeja
coletora de condensado e uma bateria de filtros, um módulo de ventilação contendo ventilador
centrífugo e uma caixa de mistura.
Cada gabinete, ou módulo, é constituído de painéis removíveis, tipo sanduíche, isto é,
confeccionados com dupla chapa de aço, e isolamento térmico de poliuretano injetado, que se
fixam sobre uma estrutura independente, onde foram fixados todos os elementos que compõem o
condicionador.
A fixação dos painéis a estrutura se faz por meio de gaxetas de borracha, dobradiças e fechos
que garantem uma vedação plena do gabinete.
Na parte inferior do suporte da serpentina, o gabinete é equipado com uma bandeja coletora de
condensado, confeccionada em chapa de alumínio ou material plástico “vácuo formado”, com
dimensões apropriadas para coleta de eventuais respingos que se desprendam das aletas da
serpentina, devido ao arraste produzido pelo fluxo de ar.
A serpentina de resfriamento é constituída de tubos de cobre φ 5/8” ou 1/2" O.D., e aletas de
alumínio, providas de furos com colarinhos que se apóiam sobre os tubos, fixadas por meio de
expansão mecânica dos tubos, promovendo máxima transferência de calor, servindo ainda como
espaçadores regulares, garantindo, pelo menos, 315 aletas por metro linear de tubo.
As cabeceiras (estrutura) são de alumínio, e os barriletes de entrada e saída de água são do tipo
HIDROLAR.
O ventilador, do tipo centrífugo, de dupla aspiração, foi dimensionado para uma velocidade de
descarga inferior a 9,5 m/, e dispõe de uma pressão estática capaz de superar as perdas nos
filtros, serpentina e rede de dutos.
Seus rotores são estáticos e dinamicamente balanceados a uma rotação, pelo menos 50% acima
da rotação selecionada para trabalho e são apoiados sobre mancais de rolamento auto-alinháveis
e de lubrificação permanente.
Biblioteca
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O acionamento do ventilador é feito por um único motor elétrico, trifásico, do tipo totalmente
fechado com ventilação externa - TFVE, com proteção IP-54 e isolamento classe B, assim como
os ventiladores das caixas ventiladoras.
O acoplamento ao motor é feito através de polias e correias trapezoidais, sendo que a polia
motora ajusta-se de forma a permitir uma variação de rotação de pelo menos 20% para mais ou
para menos da rotação selecionada.
A bateria de filtros é composta de filtros de tipo manta sintética descartáveis, classe G3 da ABNT,
perfeitamente adaptados à tomada de ar do equipamento, facilmente removíveis para troca.
Fabricante:
Modelo:
TRANE
DXPA 050 + TRAE 050
Capacidade:
60.000BTU/h (5,0TR)
Vazão Evaporador:
4.800m3/h
Potência Compressor:
6,0kW
Potência Condensador:
6,5kW
Potência Evaporador:
0,7kW
Tensão de Alimentação:
Filtros:
220V/3F/60Hz
G3 descartáveis
3.2 CAIXA VENTILADORA (SUBSOLO)
A caixa ventiladora compreende um gabinete metálico equipado com ventilador centrífugo, bateria
de filtros e pleno de aspiração.
O gabinete é composto por duas seções, sendo uma para abrigar o ventilador e as baterias de
reaquecimento, e outra servindo de pleno de retorno, constituídas por painéis removíveis,
confeccionados em chapa de aço galvanizado de alta qualidade, que se apoiam sobre uma
estrutura independente, onde são fixados todos os elementos da caixa ventiladora. Os painéis são
facilmente removíveis, de forma a possibilitar o acesso para manutenção de todos os elementos
internos. Todo o interior do gabinete é isolado acusticamente com painéis de lã de vidro.
O ventilador é do tipo centrífugo, de dupla aspiração, dimensionado para uma velocidade de
descarga inferior a 8,5 m/s, na vazão de seleção do condicionador, e dispõe de uma pressão
estática capaz de superar as perdas nos filtros e rede de dutos.
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A bateria de filtros é composta de filtros metálicos, laváveis, classe G1 da ABNT, facilmente
removíveis para limpeza e filtros G3 descartáveis.
Fabricante:
Otam
Modelo:
GVS 15-15
Vazão de Ar:
6.500m3/h
Potência:
1,5CV
Tensão de Alimentação:
Filtros:
220V/3F/60Hz
G3 descartáveis + G1 Laváveis
3.3 CAIXA VENTILADORA (COBERTURA)
A caixa ventiladora compreende um gabinete metálico equipado com ventilador centrífugo.
O gabinete é composto por uma seção, que abriga o ventilador, constituída por painéis
removíveis, confeccionados em chapa de aço galvanizado de alta qualidade, que se apoiam sobre
uma estrutura independente, onde são fixados todos os elementos da caixa ventiladora. Os
painéis são facilmente removíveis, de forma a possibilitar o acesso para manutenção de todos os
elementos internos.
O ventilador é do tipo centrífugo, de dupla aspiração, dimensionado para uma velocidade de
descarga inferior a 8,5 m/s, na vazão de seleção do condicionador, e dispõe de uma pressão
estática capaz de superar as perdas na rede de dutos.
Fabricante:
Modelo:
Vazão de Ar:
Potência:
Tensão de Alimentação:
Biblioteca
Otam
GVS 9-9
1.700m3/h
0,5CV
220V/3F/60Hz
Data:
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FALHAS DE FUNCIONAMENTO E PROVIDÊNCIAS:
Possíveis Falhas
● Sistema não Liga
Providências
1. Checar período de funcionamento. Se estivermos no horário de 18:00
às 08:00, as condições internas podem estar adequadas, não exigindo
ventilação ou desumidificação.
2. Checar chave 3 posições no painel elétrico. Sistema deve operar na
posição automático.
3. Checar disjuntores e Fusíveis. Disjuntores podem estar desarmados ou
queimados, assim como fusíveis. Aconselhamos leitura dos esquemas
elétricos durante checagem.
4. Contactora pode requerer reset. Provável que filtros estejam entupidos
ou correias tenham saído da posição ou arrebentado, caso isto
aconteça.
5. Checar chave faca no quadro geral de entrada do Museu. Fusível pode
ter queimado.
● Caixa Ventiladora (Subsolo) 1. Checar período de funcionamento. Se estivermos no horário de 18:00
às 08:00, as condições internas podem estar adequadas, não exigindo
ventilação ou desumidificação.
não Liga
2. Checar chave 3 posições. Sistema deve operar na posição automático.
3. Checar disjuntores e Fusíveis. Disjuntores podem estar desarmados ou
queimados, assim como fusíveis. Aconselhamos leitura dos esquemas
elétricos durante checagem. Cada disjuntor tem sua nomenclatura de
acordo com sua funcionabilidade.
4. Checar contactora. Contactora pode requerer reset. Provável que filtros
estejam entupidos ou correias tenham saído da posição ou
arrebentado, caso isto aconteça.
5. Checar filtros. Filtros G3 são descartáveis, necessitando troca. Filtros
G1 são laváveis com produtos específicos de limpeza para alumínio.
● Split (Subsolo) não Liga
1. Checar período de funcionamento. Se estivermos no horário de 18:00
às 08:00, as condições internas podem estar adequadas, não exigindo
ventilação ou desumidificação.
2. A ventilação do Split deverá estar sempre ligada. Exceto o
condensador, que deverá atuar conforme necessidades internas de
desumidificação.
3. Checar correia.
4. Checar chave 3 posições. Sistema deve operar na posição automático.
5. Checar disjuntores e Fusíveis. Disjuntores podem estar desarmados ou
queimados, assim como fusíveis. Aconselhamos leitura dos esquemas
elétricos durante checagem. Cada disjuntor tem sua nomenclatura de
acordo com sua funcionabilidade.
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Data:
Folha:
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Possíveis Falhas
Providências
6. Checar contactora. Contactora pode requerer reset. Provável que filtros
estejam entupidos ou correias tenham saído da posição ou
arrebentado, caso isto aconteça..
7. Checar filtros. Filtros G3 podem necessitar troca.
8. Checar interligações elétricas dos sensores. Pode ter acontecido
alguma ruptura dos cabos, podendo ocasionar a não entrada do
compressor no sistema.
● Caixa Ventiladora
(Cobertura) não Liga
1. Checar período de funcionamento. Se estivermos no horário de 18:00
às 08:00, as condições internas podem estar adequadas, não exigindo
ventilação ou desumidificação.
2. Checar chave 3 posições. Sistema deve operar na posição automático.
3. Checar disjuntores e Fusíveis. Disjuntores podem estar desarmados ou
queimados, assim como fusíveis. Aconselhamos leitura dos esquemas
elétricos durante checagem. Cada disjuntor tem sua nomenclatura de
acordo com sua funcionabilidade.
4. Checar contactora. Contactora pode requerer reset. Provável que filtros
estejam entupidos ou correias tenham saído da posição ou
arrebentado, caso isto aconteça.
● Bomba de Dreno (Subsolo)
não Liga
1. Checar disjuntor. Disjuntor pode estar desarmado, cada disjuntor tem
sua nomenclatura de acordo com sua funcionabilidade.
2. Checar bóia de nível. Em função do pequeno desnível, é possível que
isto aconteça. Basta suspender a bóia até a bomba ligue.
3. Caso haja vazamento de água no piso, efetuar as mesmas operações.
● Sistema não responde no
ambiente, temperaturas e
umidade internas estão
sem controle, fora das
especificações
1. Checar infiltrações. Todas as portas e janelas deverão estar fechadas.
2. Checar correias dos equipamentos. Poderão ter saído das polias ou
arrebentado.
3. Checar presença de algum vazamento no condensador do Split.
Rupturas no cobre podem acontecer se pisarem ou esbarrarem nos
tubos de interligação.
4. Checar filtros. Filtros G3 são descartáveis, necessitando troca. Filtros
G1 são laváveis com produtos específicos de limpeza para alumínio.
5. Checar sensor interno e demais sensores. Sensores Vaisala
necessitam de recalibração anual.
6. Checar interligações elétricas. Pode ter acontecido alguma ruptura dos
cabos.
7. Checar baterias de reaquecimento. Pode ter acontecido a queima de
uma ou mais baterias, necessitando a troca da mesma(s).
Biblioteca
Data:
Folha:
16/11/2006
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Possíveis Falhas
● Presença de Insuflamento
de Ar no Subsolo
Providências
1. Checar dutos flexíveis.
2. Checar ruptura dos dutos rígidos.
É impertinente que a circulação de pessoal não autorizado no Subsolo, ou
de pessoas que não conheçam o sistema deve ser evitado ao máximo.
Apoio nos dutos rígidos ou leves puxadas nos fléxíveis podem gerar estes
efeitos. Ao acontecer estas rupturas o sistema não irá corresponder
corretamente.
Biblioteca
Data:
Folha:
16/11/2006
10 / 10
Rua do Matoso, 98
Praça da Bandeira
Rio de Janeiro/RJ
CEP.: 20.270-131
Tel./Fax: 2273-6144
E-mail: [email protected]
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