Portuguese Housing Market Survey Crescimento do preço das casas deverá acelerar no curto prazo EM MARÇO •
Previsões apontam para a aceleração do aumento dos preços; •
Expetativas de vendas permanecem positivas; •
Rendas com tendência para a estabilização •
O RICS/Ci Portuguese Housing Market Survey (PHMS) reuniu, em março, um painel de 150 inquiridos Lisboa, 13 de maio de 2015 – Com o mês de março a confirmar uma vez mais a rota de recuperação dos preços das casas, a par do aumento quer da procura quer do volume de vendas; os inquiridos no âmbito do RICS/ Ci Portuguese Housing Market Survey (PHMS) têm as suas expetativas fortalecidas e anteveem que o crescimento dos preços deva acelerar no curto prazo. De acordo com o PHMS de março, a melhoria contínua no mercado de compra e venda de casas tem levado a uma recuperação mais sólida dos preços. Nos últimos três meses, o preço das casas aumentou ligeiramente em cada um dos meses, interrompendo uma ciclo de quase cinco anos de quedas persistentes. Adicionalmente, a procura conduzida por novos compradores está a crescer sucessivamente há 20 meses, enquanto que as vendas acordadas aumentam pelo 13º mês consecutivo em março. Face a este cenário de consolidação dos fundamentos do mercado, os inquiridos no PHMS apresentam em março expectativas bastante positivas para a evolução dos preços, prevendo que estes aumentem a um ritmo mais acelerado nos próximos três meses. De facto, as expectativas relativas aos preços apontam em março um novo máximo desde início deste inquérito, em 2010, e dão ainda conta de que esta aceleração se deverá verificar em todas as regiões abrangidas, nomeadamente Porto, Lisboa e Algarve, com maior evidência nas duas últimas. Também o índice de confiança (composto pelos preços e pelas expectativas de vendas) aumentou mais uma vez em março para um nível recorde. Ricardo Guimarães, Diretor da Ci explica que “Lisboa está a atrair uma quantidade substancial de investidores, o que está a impulsionar os níveis de atividade bem como os níveis de preços. Tal está essencialmente ligado ao capital estrangeiro e a oportunidades na reabilitação urbana. De acordo com os respondentes, contudo, outros mercados estão já a começar a melhorar, quer devido à procura internacional ou sazonal (como é o caso do Algarve) quer devido a melhores condições de crédito”.´ Por seu turno, Simon Rubinsohn, Economista Sénior do RICS comenta: “Com os preços em modo de recuperação ao longo dos últimos três meses, as perspetivas são cada vez mais otimistas. Contudo, para sustentar esta tendência o mercado ainda necessita de ser apoiado por uma melhoria continuada no mercado de trabalho, na concessão e disponibilidade de crédito e, de forma mais geral, da própria economia”. Já no caso do arrendamento, o cenário expetável para os próximos meses é para a estabilização das rendas. Em março, e pela primeira vez em quatro anos, as rendas mantiveram-­‐se estáveis em todas as regiões portuguesas abrangidas pelo PHMS, sendo que as expetativas dos inquiridos apontam para a continuação desta tendência. Neste mês, a procura de novas casas por parte dos arrendatários apresentou-­‐se relativamente estável. E, do lado da oferta, as novas instruções de arrendamento caíram ainda mais. -­‐ final -­‐ NOTA aos Editores: Portuguese Housing Market Survey O Portuguese Housing Market Survey (PHMS) é um inquérito mensal realizado em parceria entre a Ci -­‐ Confidencial Imobiliário e o RICS, contando com os apoios da ADENE, INCI, Caixa Geral de Depósitos e Millennium bcp. O seu objectivo é dotar o mercado residencial português de um de Índice de Confiança e de Expectativas, preenchendo a actual lacuna no acervo estatístico sobre esse sector. Este inquérito assenta num painel de empresas de promoção e mediação imobiliária e cobre as regiões metropolitanas de Lisboa, do Porto e do Algarve. O PHMS encontra paralelismo com outros inquéritos que o RICS realiza noutros países, pelo que gerará resultados comparáveis internacionalmente. Sobre a Confidencial Imobiliário A Ci -­‐ Confidencial Imobiliário é uma empresa independente, orientada para a satisfação das necessidades de informação dos profissionais do mercado imobiliário, no contexto da tomada de decisão quanto a investimentos e estratégias de venda. É especializada na produção e difusão de indicadores de análise do mercado, detendo índices e bases de dados exclusivas sobre a oferta e vendas de fogos, com detalhe à freguesia. Do seu acervo destaca-­‐se o Índice Ci que é a mais antiga série sobre imobiliário em Portugal, com mais de 20 anos. Este índice mede a valorização dos imóveis residenciais. Pela sua credibilidade e independência, é referenciado por entidades como o Banco Central Europeu, o Banco de Portugal e o Governo Português. Já com actividade no Brasil e em Espanha, a Ci tem como visão tornar-­‐se um standard internacional na informação estatística para os profissionais do mercado residencial. Sobre o Royal Institution of Chartered Surveyors O RICS é a principal organização mundial que confere qualificação aos profissionais que trabalham na avaliação, mediação e gestão em todo o ciclo do imobiliário e da construção. Num mundo em que governos, instituições financeiras e empresas exigem uma maior certeza acerca de normas profissionais e éticas, atingir o status RICS é a marca do reconhecimento do profissionalismo na actividade imobiliária. Mais de 100.000 profissionais que trabalham nas principais economias estabelecidas e emergentes do mundo reconheceram já a importância de assegurar a qualificação RICS. O RICS desempenha também um importante papel regulador, tanto dos seus membros individuais como de empresas, assegurando os mais elevados padrões e a base de confiança para os clientes no sector. Notas técnicas Número total de empresas no painel: 150 Ajustamento de sazonalidade: Os dados não têm ajustamento de sazonalidade. Questões colocadas: 1. Número de casas vendidas nos últimos três meses (contratos-­‐promessa)? -­‐ Número 2. Número de casas cuja venda está em negociação? -­‐ Número 3. Evolução dos preços residenciais nos últimos três meses? – Saldo de Respostas 4. No mês anterior, variação do número de vendas em negociação? – Saldo de Respostas 5. No último mês, evolução do número de consultas por novos clientes? – Saldo de Respostas 6. No último mês, evolução do número de novas angariações? – Saldo de Respostas 7. Expectativas de variação dos preços das casas nos próximos três meses? – Saldo de Respostas 8. Expectativas de variação do número de vendas de casas nos próximos três meses? – Saldo de Respostas Saldos de Respostas Extremas: • Saldo de Respostas Extremas = proporção de inquiridos que reportam uma subida menos a proporção daqueles que reportam uma queda (se 30% reportam uma subida e 5% uma queda o saldo de resposta (não ponderado) será de 25%). • Os dados do saldo de respostas são baseados em opiniões; não quantificam mudanças efectivas numa variável que lhes esteja associada. • Os resultados do saldo de respostas podem variar entre -­‐100 e +100. • Um saldo de respostas positivo implica que mais respondentes estão a verificar aumentos em vez de diminuições (na variável subjacente). Um saldo de respostas negativo implica que mais respondentes verificam diminuições em vez de aumentos e um saldo de respostas nulo implica que um igual número de respondentes verifique aumentos e diminuições. • Assim, uma leitura de -­‐100 implica que os respondentes não verificam aumentos (ou alterações), e uma leitura de +100 implica que os respondentes não verificam diminuições (ou alterações). • No caso do saldo de respostas alusivo a preços, uma leitura de +10 não deve ser interpretada como se o PHMS afirmasse que o preço das casas está a subir na ordem dos 10%, mas que mais 10% dos inquiridos reportaram aumentos de preços em vez de diminuições (ao longo dos três últimos meses). • Uma alteração de +30% para +60% não significa que a variável tenha crescido em 30% num período e em 60% no período seguinte, mas tal indica que o dobro dos inquiridos reportou um aumento em vez de uma diminuição relativamente ao período anterior. • Da mesma forma, se for verificada uma baixa de +90% para +5%, tal continua a significar que existem, em geral, mais respondentes a reportar aumentos que diminuições, apesar da amplitude desses aumentos reportados ter caído dramaticamente; entretanto, uma alteração na leitura de -­‐90% para -­‐5% continua a significar que, de forma geral, mais respondentes se encontram a reportar diminuições em vez de aumentos, apesar da amplitude dessas diminuições reportadas ter caído dramaticamente. Contactos: Ci – Ricardo Guimarães, rguimaraes@ci-­‐iberica.com RICS – Eulália Pensado, [email protected] 
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