INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
AGROINDUSTRIA - IFRS
CAMPUS – ERECHIM
MEMORIAL DESCRITIVO DETALHADO
1. Apresentação
Estas especificações têm por finalidade complementar as orientações e exigências contratuais
para a execução, sob regime de empreitada por preço global, da construção do Edifício Agroindústria,
situada no campus do Instituto Federal do Rio Grande do Sul - RS.
2. Terminologia
Para os estritos efeitos destas Especificações, são adotadas as seguintes definições:
Contratante - Órgão que contrata a execução de serviços e obras de construção,
complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações;
Contratada - Empresa ou profissional contratado para a execução de serviços e obras de
construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações;
Especificações Técnicas - Parte do Edital que tem por objetivo definir o detalhamento das
propriedades mínimas exigidas dos materiais e a técnica que será usada na construção, bem como
estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução;
Fiscalização - Atividade exercida de modo sistemático pelo Contratante e seus prepostos,
objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em
todos os seus aspectos;
Projeto Executivo - Conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da
obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
3. Relação dos Desenhos e documentos
Fazem parte da presente especificação técnica todos os projetos e detalhamentos de desenhos
constantes do processo de licitação, e devem ser seguidos integralmente, devendo a FISCALIZAÇÃO
dirimir as dúvidas que possam surgir durante a obra.
4. Disposições Gerais
A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e
normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato.
Antes do início das obras a empresa responsável pela execução dos serviços, doravante
denominada CONTRATADA deverá anotar no CREA-RS a responsabilidade pelo Contrato e pela
execução de todos os serviços contratados, e obter junto ao INSS o Certificado de Matrícula relativo ao
objeto do contrato, de forma a possibilitar o licenciamento da execução dos serviços e obras, nos termos
do Artigo 83 do Decreto Federal nº 356/91.
Durante a obra, a CONTRATADA deverá se responsabilizar pelo fiel cumprimento de todas as
disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se
refere ao pessoal alocado nos serviços e obras objeto do contrato, e atender às normas e portarias sobre
segurança e saúde no trabalho e providenciar os seguros exigidos em lei, na condição de única
responsável pelos serviços e obras de construção, objeto destas Especificações.
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Os serviços serão realizados em rigorosa observância dos projetos e respectivos detalhes
fornecidos pelo Contratante, bem como em estrita obediência às prescrições e exigências contidas nestas
Especificações e nas Normas Brasileiras vigentes;
Durante a execução o Contratante poderá apresentar desenhos complementares, os quais serão
também devidamente autenticados pela CONTRATADA;
As placas relativas à obra deverão ser confeccionadas e afixadas dentro dos padrões
recomendados por posturas legais, em local bem visível, e com as dimensões, logomarcas e dizeres
definidos pela EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO do Instituto Federal do Rio Grande do Sul - RS,
doravante denominada FISCALIZAÇÃO.
Os serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com este Caderno de
Especificações Técnicas, com os documentos nele referidos, as Normas Técnicas vigentes e os Projetos
anexos;
Quaisquer omissões ou dúvidas estabelecidas pelas especificações técnicas, pelos projetos ou
planilhas de quantitativos deverão ser dirimidas pelas empresas proponentes junto à Instituto Federal
de Tecnologia, estado do Rio Grande do Sul, para que as propostas apresentadas sejam suficientes para
a conclusão dos serviços especificados na apresentação deste caderno.
Todos os materiais, necessários à boa execução dos serviços, serão fornecidos pela
CONTRATADA.
Toda mão-de-obra necessária à execução dos serviços, bem como seus respectivos encargos
sociais serão de responsabilidade da CONTRATADA.
Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO, todos os trabalhos que não obedecerem às
especificações e normas técnicas ou não satisfizerem às demais condições contratuais.
Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados pela
FISCALIZAÇÃO, logo após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por conta da
CONTRATADA todas as despesas decorrentes dessas providências.
Em caso de divergência, discrepância ou dúvida acerca de qualquer um dos serviços a serem
executados a FISCALIZAÇÃO deverá ser consultada para a eliminação da referida situação.
Durante toda a vigência do contrato, a CONTRATADA deverá disponibilizar um engenheiro
civil, legalmente habilitado/registrado junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (CREA-RS), para acompanhar diretamente a execução de
todos os serviços, garantindo sua presença na obra por período integral.
A partir do início dos serviços, a CONTRATADA deverá providenciar diário de obra, que deverá
permanecer no escritório situado no canteiro de obras, preenchendo-o diariamente e disponibilizando-o
para a FISCALIZAÇÃO.
Os serviços deverão ser executados dentro do expediente comercial, ou seja, das 07:00hs às 17:00
hs de segunda a sexta-feira, salvo autorização da FISCALIZAÇÃO em contrário.
A CONTRATADA deverá apresentar nas medições de fatura o orçamento detalhamento entre o
emprego de material e mão-de-obra, por item e total, com a finalidade de apurar as despesas aplicadas
com mão-de-obra e material.
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Será de obrigatoriedade da CONTRATADA o fornecimento dos projetos “As built” das alterações
que ocorram durante a obra, autorizadas pela FISCALIZAÇÃO, após a conclusão de todos os serviços,
impressos em uma cópia de cada e de forma digital come extensão DWG.
5. Materiais, Ferramentas e Equipamentos
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro-de-obras serão dimensionados, especificados e
fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de execução de construção e necessidades
do cronograma de execução das obras, observadas as especificações estabelecidas.
As instalações executadas pela CONTRATADA e destinadas ao desenvolvimento de seus
trabalhos serão consideradas parte integrante da obra e somente poderão ser retirados pôr avaliação de
conveniência e expressa autorização formal da FISCALIZAÇÃO.
Ao final da execução dos serviços a CONTRATADA disponibilizará, para futuros reparos,
revestimentos cerâmicos nas quantidades equivalentes a 1% (Um por cento) do total de cada um dos
referidos materiais empregados na obra, devendo esses quantitativos estarem previstos no orçamento
da obra.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, comprovadamente de
primeira qualidade, atestados pela FISCALIZAÇÃO antes da aquisição e estarem de acordo com as
especificações e normas técnicas vigentes.
Se julgar necessário, a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar à CONTRATADA a apresentação de
informações, por escrito, dos locais de origem dos materiais ou de certificados de ensaios relativos
aos mesmos. Os ensaios e as verificações serão providenciados pela CONTRATADA, sem quaisquer
ônus para a Instituto Federal de Tecnologia, estado do Rio Grande do Sul.
A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO amostras dos materiais a
serem empregados e, cada lote ou partida de material será confrontada com a respectiva amostra,
previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Depois de autenticadas pela FISCALIZAÇÃO e pela CONTRATADA, as amostras serão
conservadas no canteiro-de-obras até o final dos trabalhos de forma a facultar, a qualquer tempo, a
verificação de sua perfeita correspondência com os materiais fornecidos ou já empregados.
Os materiais que não atenderem às especificações não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO para
emprego nas obras e não poderão ser estocados no canteiro-de-obras.
A retirada de entulhos será feita por meio de contêineres acondicionamento em sacos de linha ou
plásticos, que permitam a permanente limpeza das áreas de circulação pública do Município.
6. Especificação de marca e modelos para materiais
Não foram previstas marcas para o acabamento da obra, mas deverá ser observado o bom padrão
de acabamento, sempre de primeira linha, e preferencialmente de marcas de fácil reposição durante as
futuras manutenções.
Dentro da especificação os materiais poderão ter sua qualidade e modelo substituídos por outras
similares, desde que atendam a qualidade, normatização NBR e utilidade prevista na especificação original,
e ainda seja autorizado pela FISCALIZAÇÃO antes de sua devida aplicação.
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7. Referência do Orçamento
Para desenvolvimento do orçamento foi considerada como parcela de maior relevância na obra os
itens estrutura de concreto e fundação.
Por ocasião da contratação da obra, o valor unitário máximo de cada item não deverá ultrapassar
o respectivo valor unitário da planilha de preços básicos fornecida pelo órgão.
Para determinação dos valores orçamentários foi usado como referência, principalmente, o preço
base de serviços do SINAPI no mês de Maio de 2011.
8. Elementos de Proteção
A CONTRATADA será responsável pela segurança de seus funcionários, munindo-os com todos
os equipamentos necessários à proteção individual e coletiva, durante a realização dos serviços, bem como
de uniforme com logomarca da empresa de modo a facilitar a identificação dos mesmos.
Além dos equipamentos de proteção individual e coletiva, a CONTRATADA deverá adotar todos
os procedimentos de segurança necessários à garantia da integridade física dos trabalhadores e transeuntes.
A CONTRATADA será responsável pela obediência a todas as recomendações, relacionadas à
segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de
08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
A CONTRATADA deverá manter particular atenção para o cumprimento de procedimentos para
proteger as partes móveis dos equipamentos e evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre
passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe
a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.
Em obediência ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18, serão de uso obrigatório os
seguintes equipamentos:
• Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda
ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e outros acidentes que ponham em risco a cabeça do
trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados próximos a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido
o uso de capacete específico.
• Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e
respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas.
olhos.
•
Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos
• Óculos de segurança contra radiações: para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e
outras lesões decorrentes da ação de radiações.
• Óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos
e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.
• Protetores auriculares: para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído for
superior ao estabelecido na NR-15.
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• Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com
substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais
aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada,
de borracha ou de neoprene;
• Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,
especialmente quando na presença de substâncias tóxicas.
•
Botinas de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão do pé.
•
Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.
•
Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira.
•
Máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia.
• Respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes
de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentração prejudiciais à saúde.
ferros.
•
Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e para dobragem e armação de
Andaimes, Passarelas e Telas de Proteção
Caberá à CONTRATADA a locação e montagem de andaimes e passarelas do tipo mais
adequado para execução dos serviços descritos nesta especificação.
Os andaimes e passarelas deverão ter interferência mínima nas atividades cotidianamente
realizadas na obra e seu entorno, além de garantirem total segurança aos funcionários que farão uso dos
mesmos e aos usuários que circulam pelo local, preservando também os bens materiais existentes.
Deverá ser obrigatória a instalação de telas de proteção nos andaimes.
Serviços preliminares
Tapumes
Deverá ser construído tapume para isolar a obra e delimitar o canteiro da obra, com chapas de
compensado fixadas em estrutura de madeira, tendo uma altura de 2,20m.
Placa da Obra
A empresa contratada deverá fornecer Placa de Obra, conforme planta de detalhe e manual
visual de placas de obras. Deverão ser construídas com chapas metálicas galvanizadas n° 20 e
estrutura metálica composta por tubos de metalon 20x50mm parede 1,5mm. Receberão uma demão
de fundo anticorrosivo e no mínimo três demãos de tinta esmalte sintético da Renner ou equivalente
nas cores definidas pelo manual. Os adesivos deverão ser de alta resistência. O tamanho da placa
será 3,00x2,25 m. A placa será colocada em local visível e sustentada por estrutura de madeira.
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Locação da Obra
A empresa contratada deverá apresentar um anteprojeto do canteiro de obras, para análise da
Fiscalização.
A obra deverá ser locada rigorosamente de acordo com o projeto de locação.
Energia Elétrica
Caberá à FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia
elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento
normal dos trabalhos.
O sistema de iluminação do canteiro fornecerá condições de funcionamento a todos os
equipamentos. Serão feitas diversas ligações em alta ou baixa tensão, de acordo com a necessidade
do local e em relação à potência do equipamento instalado em cada ponto do canteiro.
As redes do canteiro serão em linha aérea com postes de 7,00 metros, em madeira para
instalação das redes de baixa tensão.
O transformador e estação abaixadora de tensão serão instalados em local isolado e
sinalizado, conforme indicação de projeto;
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada
termoplástica, devidamente dimensionadas para atender às respectivas demandas dos pontos de
utilização. Não serão permitidos cabos de ligação de ferramentas com emendas.
Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e
equipamento receberão proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor
termomagnético fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigado em
caixa de madeira com portinhola.
As máquinas e equipamentos tais como serra circular, torre, máquinas de solda, etc., terão
suas carcaças aterradas.
Serão colocadas tomadas próximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento
dos cabos de ligação de ferramentas elétricas
Unidade Sanitária
A unidade será implantada conforme normatização vigente.
Instalações Provisórias
Água
O abastecimento de água potável deverá ser feito inicialmente através de pontos existentes
próximos, que alimentarão os reservatórios, localizados estrategicamente em número suficientes a
atender a demanda do canteiro de obras em seu pico. A distribuição interna far-se-á em tubulações
PVC para os recintos de consumo naturais, bem como aos bebedouros industriais instalados em toda
a edificação, capazes de fornecer água filtrada e gelada.
Caso seja necessário, a CONTRATADA deverá instalar reservatórios de fibrocimento,
dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender, sem interrupção de fornecimento, a
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todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA
quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação
revestimento da obra.
Os tubos e conexões serão do tipo soldável de PVC para instalações prediais de água fria.
O abastecimento de água ao canteiro será efetuado obrigatoriamente sem interrupções,
mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.
Esgoto
Caberá à CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do
canteiro de obras, de acordo com as exigências da Secretaria de Obras do Município e da
FISCALIZAÇÃO.
Se não for possível a ligação diretamente ao coletor público de esgotos, a CONTRATADA
instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas pela NB41/ABNT. As redes serão executadas em tubos de PVC com inclinação de 3%.
Barracão
Deverá ser construído galpão para almoxarifado, refeitório, vestiário, banheiro (com
chuveiros, bacias sanitárias, lavatórios), escritório para a Empresa e outro para Fiscalização. O
esgoto oriundo do banheiro deverá ser tratado em fossa séptica e encaminhado posteriormente para
um sumidouro (poço negro).
1.1. Escavações e Movimento de Terra
Limpeza do terreno: No local da obra o terreno deverá ser limpo juntamente com a remoção
de uma camada superficial de no mínimo 20 cm de solo.
Terraplanagem: Na região onde será executada a obra, na área interna, após a limpeza do
terreno, será retirada, de acordo com a necessidade, até 0,5m de camada de solo, e, em seguida,
executado aterro c/ terraplanagem e compactação com material de boa capacidade de suporte
(arenito ou equivalente), em camadas de no máximo 15 cm cada. A compactação deverá ser
mecanizada ((GC>+95% PN), garantindo o perfeito nivelamento.
Abertura de valas: Nos locais de execução das vigas de fundação, serão abertas valas com
largura e profundidade de acordo com as necessidades do projeto estrutural. Também deverão ser
abertas valas e galerias, para colocação da tubulação da rede de água (consumo), rede de esgotos, ar
condicionado e eletrodutos, quando estes forem embutidos no solo.
Reaterro de valas: As valas que forem abertas serão reaterradas e compactadas
adequadamente após a colocação dos tubos e ou execução das vigas de fundação. Será usado o
mesmo material retirado, sendo que os tubos serão acondicionados e envolvidos em colchão de areia
com 10 cm no mínimo em todos os lados e assentados em base comprovadamente sólida. Nos locais
onde for gramado, este deverá ser refeito.
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Cortes
A escavação de cortes deverá ser executada em conformidade com os elementos técnicos
fornecidos no projeto de arquitetura.
A escavação deverá ser precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e
limpeza e se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos.
Assim, apenas deverão ser transportados para constituição dos aterros, os materiais que, pela
classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com os especificados para a
execução dos aterros.
Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplanagem, a inclinação
indicada no projeto. Os taludes deverão apresentar a superfície obtida pela normal utilização do
equipamento de escavação. Deverão ser removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, quando
estes vierem a representar riscos para a segurança dos usuários.
Os taludes de corte deverão ser revestidos e protegidos contra desmoronamentos de material
natural.
1.2. Infraestrutura (fundações s sondagens) e embasamentos
1.2.1 Vigas de fundação
As vigas de fundação serão executadas de acordo com o projeto estrutural seguindo os
dispositivos constantes da NBR 6118/2003, no que tange aos materiais, execução, controle e aceitação
da estrutura. O concreto empregado nas vigas de fundação deverá ser usinado classe C25 (fck=25MPa),
sendo preparado, lançado e adensado mecanicamente. A relação água/aglomerante do concreto e o
cobrimento das armaduras deverão estar de acordo com as recomendações da NBR 6118/2003. A cada
50m³ de concreto ou fração, deverão ser moldados corpos de prova para ser ensaiados aos 14 e 28 dias.
1.2.2 Fretagem dos pilares
Os arranques dos pilares seguirão conforme especificação no projeto;
1.2.3 Blocos das estacas
Formas: Serão executadas com guias de pinho de boa qualidade, premitindo reaproveitamento
das mesmas, nas dimensões constantes no projeto de fundação.
Armaduras: Será utilizado aço CA 50 e /ou CA 60, conforme especificação no projeto de
fundação.
Concreto: Será utilizado concreto usinado (pré-misturado), fck 25 Mpa, slump adequado para
a estrutura e com a conformação de corpos de prova para cada partida de concreto.
1.2.4 Armadura de ancoragem
Será utilizado aço CA 50 e ou CA 60, conforme especificações no projeto;
1.2.5 Estaca
Estacas escavadas, diâmetro 30 cm, profundidade média estimada de 10m, conforme análise
do perfil do solo, capacidade de carga da estaca até 300KN, executadas com concreto fck 25 Mpa,
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executadas no local conforme prescrição das normas NBR 6118, 6122 e 9062. O material resultante da
escavação, considerado “entulho”, deverá ser retirado para fora da Unidade, exceto quando o mesmo,
por suas características, possa ser aproveitado como aterro ou reaterro. O material que por ventura vier
a ser reaproveitado, será colocado em áreas próximas ao local da obra.
1.3. Supra Estrutura
Normas, Especificações e Métodos Oficiais
Esta especificação complementa as seguintes normas, especificações e métodos da ABNT
em suas últimas edições:
NBR-6118 – Cálculo e execução de obras de concreto armado.
NBR-5732 – Cimento Portland comum.
NBR-7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado.
NBR-7211 – Agregados para concreto.
NBR-7112 – Concreto pré-misturado.
NBR-5738 – Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos de concreto.
NBR-5739 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto.
Em Concreto Armado
As estruturas serão executadas com rigorosa fidelidade ao projeto estrutural, não sendo
tolerados alterações quanto a profundidade, dimensão, especificação e método executivo sem a
expressa anuência da FISCALIZAÇÃO.
Cimento Portland
O cimento Portland a ser empregado deverá satisfazer a NBR-5732 e ao iten 8.1.1.1 da
NBR-6118.
O cimento acondicionado em sacos deverá ser recebido no invólucro original da fábrica,
devidamente identificado com a marca do cimento, peso líquido, marca da fábrica, local e data de
fabricação. Os invólucros deverão estar em perfeito estado de conservação, não sendo aceitos
aqueles avariados ou que contiverem cimento empedrado.
O armazenamento do cimento deverá ser em local protegido da ação de intempéries, da
umidade do solo e de outros agentes nocivos.
Os sacos contendo cimento deverão ser empilhados de maneira a permitir facilidades de
contagens, inspeção e identificação de cada partida; cada pilha terá no máximo dez sacos.
Lotes de cimento de diferentes partidas não poderão ser misturados.
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Agregado Miúdo
Poderão ser empregados dois tipos de agregado miúdo:
Tipo 1: Areia natural quartzosa, com diâmetro igual ou inferior a 4,8mm proveniente de
britagem de rochas estáveis.
Tipo 2: O Agregado miúdo poderá ser constituído pela mistura de areia e brita indicada
desde que a porcentagem de areia seja superior a 50% e mediante aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
O agregado miúdo deverá obedecer ao item 8 da NBR-7211.
O Armazenamento deverá ser de modo a não haver mistura com outros tipos de agregados e
ainda não haver contaminação por impurezas.
O agregado miúdo deverá chegar à betoneira com umidade uniforme.
Agregado Graúdo
O agregado graúdo deverá ser o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente de
britagem de rochas estáveis, com um máximo de 15%, passando pela peneira 4,8mm.
O agregado graúdo deverá obedecer ao item 9 da NBR-7211.
Os agregados a serem utilizados deverão estar classificados em tipos 1, 2 e 3, conforme o
item 11 da NBR-7225.
Os diferentes tipos de agregados deverão chegar à betoneira separadamente com umidade
uniforme.
Os agregados de diferentes tamanhos deverão ser armazenados em compartimentos
separados. Se acontecer mistura de agregados de diferentes tipos, eles poderão ser aproveitados após
serem peneirados e separados de acordo com a sua granulometria.
Deverão ser tomadas precauções para que materiais estranhos não se misturem com os
agregados, vindo a prejudicar as suas características. Caso isso venha a acontecer, os agregados
deverão ser lavados antes de serem utilizados, ou rejeitados.
Aços para Armaduras
Todo o aço das armaduras passivas das peças estruturais de concreto armado deve estar de
acordo com o que prescreve a NBR-7480.
Para amarração das armaduras deverá ser usado arame recozido preto, bitola 18AWG.
Lajes
As lajes serão do tipo pré-moldadas treliçadas, treliçadas convencionais e maciças, com
sobrecargas e sentido de montagem indicados no projeto estrutural. As peças das lajes pré-moldadas
deverão ser transportadas e armazenadas de forma a evitar fissuras nas peças longarinas, e se ocorrer
estas deverão ser substituídas. Não será admitido o desbastamento de peças a fim de encaixe nas
formas devendo, portanto, conferir rigorosamente as medidas in loco antes da efetiva fabricação. As
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lajes maciças atenderão ao especificado no projeto quanto à suas dimensões e ferragens para
armaduras.
Madeiras para Formas e Escoramentos
A supra-estrutura será executada de acordo com o projeto estrutural seguindo os
dispositivos constantes da NBR 6118/2003, no que tange aos materiais, execução, controle e
aceitação da estrutura.
Concreto armado: Pilares, lajes, vigas, marquises, platibandas, etc., serão executados
conforme projeto estrutural. O concreto empregado deverá ser usinado classe C25 (fck=25MPa),
sendo preparado, lançado e adensado mecanicamente. A relação água/aglomerante do concreto e o
cobrimento das armaduras deverão estar de acordo com as recomendações da NBR 6118/2003. A
cada 50m³ de concreto ou fração, deverão ser moldados corpos de prova para ser ensaiados aos 14 e
28 dias. Todas as lajes previstas em projeto serão maciças.
Fôrmas: As formas deverão ser com chapas de compensado ou tábuas de primeira qualidade
com espessura uniforme e adequada e deverão ser estanques para evitar vazamentos. As escoras,
quando de madeira, não devem apresentar diâmetro inferior a 7cm, em sua face menor, e nem
possuir emenda em seu terço médio. As escoras com emendas (fora do terço médio) não deverão ser
em número superior a um terço do total. O escoramento deverá ser realizado de modo a garantir
estabilidade à forma sem permitir deformações perceptíveis. Deverão ser contraventados a meiaaltura, nas duas direções e pressionados com cunhas nos dois sentidos. Antes do início da
concretagem, deverá ser comunicado à Fiscalização para que se faça as devidas verificações e
posteriormente a liberação para a execução do serviço. As fôrmas que serão utilizadas nas marquises
deverão ser confeccionadas com compensado plastificado, pois trata-se de concreto aparente.
Obs.:
- Para um perfeito casamento de todos os projetos, quando necessário deverá ser deixado
esperas e/ou furos na estrutura (vigas, pilares, lajes etc.), de tal forma que possibilite a passagem das
tubulações das instalações elétricas/rede estruturada, hidro-sanitárias e de combate a incêndio
conforme cada situação específica, mas sempre mediante análise prévia da Fiscalização e se
necessário do responsável pelo projeto estrutural.
- A estrutura deverá ser curada com água por no mínimo 7 dias.
Preparo e Montagem das Armaduras
Nos desenhos de Armadura estão indicadas as categorias e classes de aços a serem
utilizados nas diferentes partes da estrutura.
As barras de aço que não se apresentarem retas antes da preparação das armaduras, deverão
ser alinhadas por método que mantenha inalteradas as características mecânicas do material.
O corte e dobramento das barras deverão ser executados por processos que não alterem as
características mecânicas do material.
Os dobramentos e medidas das armaduras deverão estar rigorosamente de acordo com as
indicações dos desenhos.
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Os dobramentos para ganchos e estribos deverão ser feitos segundo os critérios
especificados no item 6.1.4.1. da NBR-6118 e os dobramentos de barras curvadas, segundo o que
estabelece o item 6.1.4.2. da mesma NBR-6118.
Para as barras que necessitem de emendas estas deverão ser executadas conforme os itens
6.1.5 e 10.4 da NBR-6118 e localizadas rigorosamente nas posições previstas nos desenhos.
Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser executadas,
sempre que possível, em regiões de menor solicitação; porém, quando isso não for possível, as
emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança.
A executante poderá substituir um tipo de emenda por outro, desde que previamente
aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A montagem das barras das armaduras obedecerá sempre às posições indicadas nos
desenhos.
As barras deverão ser devidamente amarradas a fim de não sofrerem deslocamentos de suas
posições no interior das formas antes e durante a concretagem.
Quando os desenhos de armaduras não indicarem os espaçamentos entre barras paralelas,
não deverão ser admitidas distâncias inferiores aos valores mínimos prescritos pela NBR-6118.
O cobrimento de concreto sobre as barras das armaduras não poderá ser inferior aos valores
mencionados no item 6.1.1.1 da NBR-6118.
Havendo necessidade de se deslocar alguma armadura que interfira com tubulações,
eletrodutos, chumbadores, insertos, etc., e se este deslocamento exceder um diâmetro da barra ou às
tolerâncias permitidas por norma, a nova posição deverá ser comunicada à FISCALIZAÇÃO e
submetida à sua aprovação, que poderá, se julgar necessário, exigir a colocação de armaduras
adicionais de reforço na região afetada pelo deslocamento.
As armaduras deverão ser inspecionadas antes da concretagem a fim de constatar estarem
corretas, devidamente montadas, isentas de escamas de laminação, terra, argamassa, óleo, escamas
de ferrugem ou outro material que possa prejudicar sua aderência ao concreto.
Dosagem e controle do Concreto
O concreto poderá ser preparado na própria obra em central ou betoneira, ou fornecido por
empresa especializada em concreto pré-misturado.
Para o concreto preparado na obra, por betoneira, os componentes deverão ser medidos em
peso e separadamente.
Lançamento do concreto
A FISCALIZAÇÃO só poderá autorizar o lançamento do concreto nas formas após a
verificação e aprovação de:
Geometria, prumos, níveis, alinhamentos e medidas das formas.
Montagem correta e completa das armaduras, bem como a suficiência de suas amarrações.
Montagem correta e completa de todas as peças embutidas na estrutura (tubulação,
eletrodutos, chumbadores, insertos, etc.).
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Estabilidade, resistência e rigidez dos escoramentos e seus pontos de apoio.
Rigorosa limpeza das formas e armaduras, bem como a necessária vedação das formas.
Não poderá ser utilizado o concreto que apresentar sinais de inicio de pega, segregação, ou
desagregação dos componentes, não podendo ainda decorrer mais de uma hora desde o fim do
amassamento até o fim do lançamento.
Para o lançamento do concreto, além do exposto nesta especificação, deverá ser seguido o
item 11.2 da NBR-6118.
Para o concreto que for lançado em camadas, deverão ser tomadas precauções para que uma
camada não seja lançada sobre a anterior parcialmente endurecida.
O concreto não poderá ser lançado com altura de queda livre superior a dois metros; em
peças estreitas e altas o concreto deverá ser lançado por meio de funis ou trombas ou então por
janelas abertas nas laterais das formas.
Durante e após o seu lançamento, o concreto deverá ser vibrado por meio de equipamento
adequado para ficar assegurado o completo preenchimento das formas e a devida compactação do
concreto.
Os equipamentos a empregar são os vibradores de agulha ou de superfície, dependendo da
natureza da peça estrutural que esteja sendo concretada.
No adensamento com emprego de vibradores de agulha a espessura da camada de concreto
a vibrar deverá ser da ordem de 75% do comprimento da agulha; não sendo satisfeita a condição
anterior; as opções deverão ser o emprego da agulha em posição conveniente ou o emprego de
vibradores de superfície.
O tempo de vibração do concreto não poderá ser excessivo, devendo ser o suficiente para
assegurar a perfeita compactação de toda a massa de concreto sem a ocorrência de ninhos ou
segregação dos materiais.
As armaduras não deverão ser vibradas para não acarretar prejuízos na aderência com o
concreto em virtude de vazios que poderão surgir ao redor das mesmas.
Cura do Concreto
Depois de lançado nas formas e durante o período de endurecimento, o concreto deverá ser
protegido contra secagem, chuva, variações de temperatura e outros agentes prejudiciais.
Durante o endurecimento o concreto não poderá sofrer vibrações ou choques que possam
produzir fissuração na massa de concreto ou prejudicar a sua aderência com as armaduras.
Durante os primeiros 7 dias após o lançamento o concreto deverá ser protegido contra a
secagem prematura umedecendo-se a sua superfície exposta.
Juntas de Concretagem
Sempre que for necessário interromper a concretagem da estrutura, a interrupção deverá
ocorrer em locais pré-determinados.
A concretagem só poderá ser interrompida fora dos locais indicados nos desenhos com o
conhecimento e autorização da FISCALIZAÇÃO. Nestes casos, a interrupção deverá ser prevista de
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modo a formar-se juntas de concretagem, na medida do possível, com a superfície normal à direção
dos esforços de compressão, devendo ainda essas juntas ser armadas para resistir a eventuais
esforços de cisalhamento, de modo a não diminuir a resistência da peça.
A concretagem de pilares e paredes que constituem apoio de vigas e lajes deverá ser
interrompida no plano da face inferior da viga ou laje pelo tempo suficiente para ocorrer o
assentamento do concreto, de modo a se evitar a formação de fissuras horizontais nas imediações do
nível de apoio.
Retirada de Formas e Escoramento
As formas e escoramento só poderão ser retirados depois que o concreto estiver
suficientemente endurecido de modo a apresentar resistência necessária as solicitações decorrentes
das cargas que atuarão.
Nos casos normais os prazos mínimos para retirada de formas e escoramentos são os
seguintes:
Faces laterais: 3 dias.
Faces inferiores, desde que deixem pontaletes bem encunhados e adequadamente
espaçados: 14 dias.
Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias.
As formas e escoramentos deverão ser retirados com cuidado de modo a não provocar
choques e avarias na estrutura.
1.4. Impermeabilizações e Tratamentos
Lajes externas e vigas de fundação: A impermeabilização será executada com manta
impermeabilizante (asfáltica) de espessura 3mm à base de asfalto modificado com elastômeros,
estruturada com um não tecido de filamentos contínuos de poliéster, previamente estabilizado com
acabamento em alumínio, quando ficar exposta. Ensaios e especificações segundo NBR 9952/98 – Tipo
III (Resistência à tração= 400N, alongamento na ruptura= 30%, resistência a impacto a 0°C= 4,9J etc.).
Preparação da superfície: A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, resíduos de
óleo, graxa, desmoldante etc. Deverá ser executado chapisco, traço 1:3 (cimento e areia grossa, em
volume), e posteriormente uma camada de regularização com argamassa de cimento e areia média,
traço 1:3, em volume, com no mínimo 2 cm de espessura, efetuando-se os devidos caimentos e
arredondamentos dos cantos vivos (meia-cana). Promover a hidratação da argamassa para evitar
fissuras de retração e destacamento. Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com raio
mínimo aproximado de 8cm.
Aplicação do material: Aplicar sobre a regularização já curada e seca, uma demão de primer de
solução asfáltica com rolo ou trincha e aguardar a secagem total do primer que deverá ocorrer em
aproximadamente 6 horas dependendo da ventilação, umidade relativa e temperatura do local. Alinhar a
manta TORODIN EL de acordo com enquadramento da área. Com o auxílio da chama do maçarico de
gás GLP, proceder à aderência total da manta. As emendas das mantas deverão ser sobrepostas no
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mínimo 10 centímetros e receberão biselamento para proporcionar perfeita vedação. O biselamento
deverá ser executado após realização do teste de estanqueidade, para evitar que defeitos na aplicação
sejam encobertos pelo biselamento.
Obs.:
- Antes do biselamento, fazer teste de estanqueidade, enchendo o local impermeabilizado com
água, mantendo o nível máximo por 72 horas.
- Executar reforços em pontos críticos, tais como ralos, tubos emergentes, juntas de dilatação,
etc.
- A empresa contratada deverá garantir os serviços de impermeabilização por um prazo não
inferior a 10 anos.
Paredes em contato com o dreno: a impermeabilização será executada com emulsão asfáltica
modificada com elastômeros, ref. Vedapren. As superfícies devem ser porosas, estar limpas, secas e
isentas de poeira. A emulsão pode ser aplicada com broxa, escovão macio ou rodo de borracha, de 3 a 4
camadas finas, sobre a superfície seca. Misturar o produto antes da aplicação, utilizando ferramenta
limpa a fim de evitar a sua contaminação. Apenas na primeira camada deve ser diluída em, no máximo
10% de água. Aplicar as outras camadas depois da secagem das anteriores.
Banheiro: A camada de regularização que servirá de base para colar o piso cerâmico do
banheiro, será executada com argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, em volume, mais aditivo
impermeabilizante (Sika 1 ou equivalente), conforme as recomendações do fabricante. Deverá ter
espessura mínima de 4cm.
Alvenaria: Nas paredes que ficarem em contato direto com o solo, usar, em todas as fiadas e
nas 3 primeiras fiadas das alvenarias do térreo, aditivo impermeabilizante (Sika 1 ou equivalente) na
argamassa de assentamento. A dosagem deverá seguir as recomendações do fabricante.
Revestimento externo: Deverá ser utilizado aditivo impermeabilizante (Sika 1 ou equivalente)
na argamassa do emboço (massa grossa) do revestimento externo. A dosagem deverá seguir as
recomendações do fabricante.
1.5. Alvenarias e Fechamentos
Parede de alvenaria de blocos vazados (largura nominal de 15cm e 20cm, paredes internas e
externas respectivamente), conforme projeto arquitetônico: Serão construídas paredes com blocos
cerâmicos vazados de primeira qualidade, com dimensões que permitam que a parede atinja as
dimensões nominais mínimas, considerando uma espessura de revestimento de no máximo 2,5cm. O
assentamento dos blocos, previamente umedecidos, será com argamassa de cimento e areia média, traço
1:6, e com aditivo plastificante (Alvenarite ou equivalente), com juntas uniformes de no máximo
1,5cm. Todas as alvenarias deverão ser devidamente amarradas a estrutura através de ferros-cabelo
φ5,0mm colocados a cada 3 fiadas e devidamente fixados à estrutura, ficando no mínimo 50cm
embutidos na alvenaria. Antes da execução das alvenarias (no mínimo 3 dias antes) a estrutura deverá
ser chapiscada com argamassa de cimento e areia grossa, traço 1:3 em volume. Na última fiada dos
peitoris (contra-verga) deverão ser colocados 2 ferros φ6,3mm em toda a sua extensão (entre pilares).
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As alvenarias deverão ter, na altura de fechamento das portas, uma amarração com 3 ferros φ6,3mm,
excedendo a largura do vão em pelo menos 25cm para cada lado. Quando o ferro ficar em contato com
a argamassa, esta deverá ser de cimento e areia média no traço 1:3 em volume, sem qualquer tipo de
aditivo. O encunhamento da alvenaria deverá ser feito respeitando o prazo mínimo de 7 dias e também
somente poderá ser executado após a alvenaria do pavimento imediatamente superior ter sido
executada.
Parede de alvenaria de tijolo maciço (largura nominal de 20 cm): serão construídas paredes
com tijolo cerâmico maciço de primeira qualidade, com dimensões que permitam que a parede atinja as
dimensões nominais mínimas, em todo o perímetro externo da edificação em contato com o dreno. O
assentamento dos tijolos será com argamassa de cimento e areia média, traço 1:2:8 e com aditivo
plastificante (alvenarite ou equivalente), com juntas uniformes de no máximo 1,5cm. Todas as paredes
deverão ser devidamente amarradas a estrutura através de ferros-cabelo φ5,0mm colocados a cada 3
fiadas e devidamente fixados à estrutura, ficando no mínimo 50cm embutidos na alvenaria. Antes da
execução das alvenarias (no mínimo 3 dias antes) a estrutura deverá ser chapiscada com argamassa de
cimento e areia grossa, traço 1:3 em volume. O encunhamento da alvenaria deverá ser feito respeitando
o prazo mínimo de 7 dias e também somente poderá ser executado após a alvenaria do pavimento
imediatamente superior ter sido executada.
Divisórias de Gesso Acartonado: Nos locais indicados em projeto, serão executadas divisórias
de gesso acartonado, construídas com uma chapa de gesso acartonado tipo Placostil ou equivalente de
cada lado, com 12,5 mm de espessura para cada chapa, separada entre si por perfis de aço galvanizado
do tipo M70 com largura de 70mm, colocados à cada 400mm, totalizando 95 mm de largura total da
divisória. As placas de gesso deverão ser aparafusadas nos perfis galvanizados e nas juntas entre as
placas será colada uma fita. Depois de montada, a superfície será regularizada com massa corrida
(massa acrílica) e lixada até que se obtenha uma superfície lisa e sem ondulações. As paredes serão
executadas conforme a orientação do fabricante e colocadas após o piso pronto. No interior das
divisórias deverá ser colocada manta de lã mineral com 50mm de espessura.
Divisória Leve: Nos locais indicados em projeto, deverão ser instaladas divisórias leves tipo
Divilux Naval Aço ou equivalente, modelo N1 (painel cego). Os painéis terão miolo “SO”, de colméia
em Kraft de alta gramatura e requadro de material isolante com grande resistência, sistema de
montagem simplificado e 35mm de espessura. As portas utilizadas serão do mesmo padrão das
divisórias utilizadas e deverão ter arremate nas quatro faces. Os conjuntos de divisórias deverão ser
fornecidos por completo (inclusive ferragens e fechadura), instalados segundo as recomendações do
fabricante e dispostos conforme o projeto. As cores das divisórias serão determinadas pela Fiscalização.
1.6. Estrutura Metálica, Coberturas e Proteções
Estrutura Metálica: A estrutura da cobertura será em perfis metálicos conforme projeto
estrutural da cobertura.
Cobertura: Parte da cobertura será com telhas de aço zincado, pré pintada, chapa com
espessura de 0,5mm. As telhas, cumeeiras e acessórios serão da marca “isotelha” ou equivalente. A
fixação será com parafusos apropriados e demais acessórios serão de acordo com as recomendações do
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fabricante. Serão utilizadas também, na cobertura, telhas translúcidas onduladas em resina de poliéster
com reforço de fibra de vidro, espessura 1 mm. Os apoios devem ter largura mínima de 50 mm para
fixação segura dos parafusos. O vão máximo entre as terças deverá ser de 1 a 1,2 m. A fixação poderá
ser através de parafusos galvanizados, parafusos auto-atarrachantes ou ganchos chatos galvanizados.
Rufos de parede: Serão de chapa galvanizada nº 24, corte 25, utilizando parafusos e buchas
plásticas para sua fixação.
Proteção das platibandas e paredes salientes da cobertura: Todas as platibandas e paredes
salientes na cobertura do prédio deverão ter proteção (capa) com chapa galvaniza nº 24, em forma de
“U”, excedendo a largura da platibanda em 3cm para cada lado, dobrada de tal forma que funcione
como pingadeira. A fixação será com parafusos e buchas plásticas e nas emendas soldadas.
Brise Soleil: Nos locais e dimensões indicados em projeto, deverá ser executada estrutura em
metalon, com perfil de espessura mínima de 5mm, protegida com fundo anticorrosivo, fixada na
alvenaria, para posterior fechamento com telha perfurada ondulada, marca Tuper TPR, ou equivalente
técnico, seguindo detalhes de projeto.
Calhas: as calhas serão em concreto armado, seção 50x20 cm, declividade de 1%, conforme
indicado no projeto.
Obs.:
- Os rufos de parede, proteções das platibandas, deverão receber 1 demão de fundo preparador
próprio para chapa galvanizada e 2 demãos de tinta esmalte sintético alto brilho, marca Renner ou
equivalente, na cor a ser definida pela Fiscalização.
- Deverão ser colocados extravasores p/ as lajes de cobertura e calhas.
1.7. Esquadrias
Janelas e portas metálicas: As janelas e portas metálicas serão executadas conforme detalhes
em projeto, em alumínio, com pintura eletrostática branca. Serão utilizados para a fixação das
esquadrias, contramarcos em alumínio “T” fixados à estrutura com argamassa de cimento e areia (traço
1:4). Os puxadores utilizados para acionar a abertura e fechamento das janelas, também serão em
alumínio. Algumas janelas, indicadas no Projeto Arquitetônico, deverão ter caixilhos de correr para
vidro e para tela de arame galvanizado #18.
Portas de madeira: As portas internas de madeira serão constituídas por marcos de madeira
de Angelin ou equivalente com 35 mm de espessura, guarnições de Cedrinho ou equivalente com 1cm
de espessura e no mínimo 5,5cm de largura. Os marcos serão fixados com doze parafusos em tacos de
madeira de lei impermeabilizados (6 tacos, 2 parafusos por taco). A folha das portas será semi-oca de
compensado de cedro, pinho ou equivalente, para emassamento, e reforço interno de 10 cm em todo o
seu perímetro, com madeira de lei, com 35mm de espessura, de primeira qualidade, nas dimensões
indicadas em projeto. A empresa contratada deverá, obrigatoriamente, submeter à Fiscalização uma
amostra das portas para avaliação e posterior liberação. Os marcos, guarnições e folhas (somente
quando não tiver recebido nenhum tratamento pelo fabricante) receberão tratamento anticupinicida
constituído por 2 demãos de jimo cupim (incolor) ou equivalente.
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Ferragens: As portas internas de madeira terão fechaduras (ref. 357, série clássica da Papaiz)
de cilindro de embutir de latão com peças móveis do miolo (ref. C200/55 da Papaiz), maçaneta de haste
(ref. MZ30 da Papaiz), espelho retangular inox (ref. E82 da Papaiz), com acabamento cromado da
Papaiz ou equivalente. A porta do banheiro terá fechadura (ref. 557, série clássica da Papaiz), maçaneta
de haste (ref. MZ30 da Papaiz), espelho retangular inox (ref. E85 da Papaiz), com acabamento cromado
da Papaiz ou equivalente. Serão usadas três dobradiças de latão cromado, 3”x3 1/2” fixadas com 6
parafusos cada, marca Papaiz ou equivalente, para todas as portas. A empresa contratada deverá
entregar à Fiscalização duas vias da chave de cada porta, em uma plaqueta de alumínio 2x4cm com
argola de aço diâmetro 2,5cm.
Barras anti-pânico: serão instaladas, nas portas indicadas em projeto, barras anti-pânico de
acionamento radial tipo PUSH simples (com uma única barra acionadora), destinada à utilização em
portas com uma única folha (possuindo pelo menos um ponto de travamento), e duplas, para serem
utilizadas em portas com duas folhas (com uma barra acionadora em cada folha, possuindo em uma
delas - a que deve fechar em primeiro - um ou dois pontos de travamento - superior ou superior e
inferior - e na outra - pelo menos um ponto de travamento), de aço pintadas com tinta epóxi, nas
dimensões de 90 e 60 cm de comprimento, conforme detalhe em projeto.
1.8. Vidros
Vidros lisos: serão transparentes, incolores, comuns, espessura 4 mm (janelas e portas).
Espelhos: Sobre os lavatórios dos banheiros deverá ser instalado espelho retangular
(dimensões indicadas no projeto), com espessura de 4mm, sem nenhum tipo de moldura, fixados com
parafusos, através de furos feitos no espelho. Na cabeça dos parafusos deverá ser colocado um
acabamento cromado.
1.9. Revestimentos Interno e Externo
Chapisco: Será executado no traço 1:3 (cimento e areia grossa, em volume), nas paredes
internas e externas, inclusive nas bancadas.
Emboço: após a cura do chapisco (3 dias), será executado o emboço no traço 1:2:8 (cimento,
cal e areia média, em volume), nas paredes internas e externas, inclusive nas bancadas.
Reboco (massa fina): Após a cura do emboço (14 dias), será executado o reboco (massa fina)
no traço 1:2:9 (cimento, cal e areia fina, em volume), nas paredes internas e externas, inclusive nas
bancadas.
Azulejos: Conforme código de acabamentos e respectivas alturas, deverão ser executados:
chapisco, traço 1:3 (cimento e areia grossa, em volume), após a cura do chapisco (3 dias), executa-se a
massa grossa, traço 1:2:8 (cimento, cal e areia média, em volume), e, por fim, após a cura da massa
grossa (no mínimo 14 dias), será colado o azulejo com argamassa industrializada flexível tipo AC I. O
azulejo terá dimensões de 20x20 cm, de primeira qualidade, marca Portobello ou equivalente técnico. A
largura das juntas deverá ser de acordo com as recomendações do fabricante do azulejo utilizado. O
rejunte deverá ser de primeira qualidade, flexível, possuir antifungicida e ser aditivado com Adimax, ou
equivalente. A cor será definida pela Fiscalização. A empresa contratada deverá fornecer à
CONTRATANTE, no final da Obra, 2m² de azulejo, para futuros reparos.
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Forros de Gesso
Deverá ser colocado em todos os ambientes, conforme detalhamento do projeto de
arquitetura. O forro de gesso em placas fixadas na laje ou base metálica por tirante e arame de aço
galvanizado 14. A execução do forro deverá obedecer ao projeto de arquitetura.
Deverá ser previsto juntas de dilatação do tipo “tabica” junto as paredes e vigas (se o forro
tiver sua borda nela) com largura mínima de 3cm.
O gesso será liso sem detalhes, emassado e pintado na cor branca.
1.10. Pavimentações
Contrapiso armado: Em todo o subsolo será executado um contrapiso armado (fck= 15MPa)
com 12 cm de espessura devidamente vibrado, sobre um colchão de brita (7 cm de brita n°1 e 3 cm de
brita graduada) nivelado e compactado mecanicamente (sapo). A malha a ser utilizada será de 10x10
cm com ferros de φ4.2mm. As juntas deverão seguir indicações do projeto. Especiais cuidados devem
ser dados ao posicionamento e nivelamento das fôrmas. O concreto deve ser lançado sobre os painéis
previamente delimitados pelas fôrmas e adensado em sua profundidade com vibradores de imersão e
em sua camada superior com régua vibratória. Nivelar o piso de concreto abaixo do limite das fôrmas,
na espessura da argamassa de alta resistência a ser aplicada (12 mm). A superfície do concreto (recém
adensado) deve apresentar-se livre de nata de cimento e rugosa. Essa rugosidade pode ser obtida pela
varredura da superfície do concreto fresco.
Argamassa cimentícia de alto desempenho para revestimento de piso industrial – referência
P600A Cime Antimicrobiano – da Polipiso: o preparo da argamassa deverá seguir rigorosamente a
especificação do fabricante.
Lançamento, adensamento e acabamento: medidas devem ser tomadas para que no momento
da aplicação da argamassa de alta resistência o concreto do substrato não apresente água de exsudação
empoçada na superfície. A argamassa de alta resistência é lançada sobre a laje de concreto fresco
(início de pega do cimento), espalhada ao longo dos espaços delimitados pelas fôrmas e adensada por
meio de régua vibratória sendo que, para maior desempenho, recomenda-se duas passagens
consecutivas do equipamento, e pequenas imperfeições devem ser corrigidas manualmente com
desempenadeira de madeira. Assim que a água de exsudação inicial se evaporar, fato identificado pela
perda do brilho da superfície, submete-se o piso aos procedimentos necessários para o início da fase de
acabamento. As operações de acabamento devem ser executadas seqüencialmente e dentro de um
tempo adequado, ou seja, ainda durante o período de endurecimento da argamassa, assim que a mesma
suportar a ação do disco de flotagem, que pelo efeito combinado do seu peso e rotação, suga o excesso
da água de amassamento, redistribuindo a nata de cimento entre os agregados, completando o
adensamento da superfície. O desempeno mecânico é por fim realizado com passagens sucessivas das
lâminas de aço em intervalos de 20 a 60 minutos, até que a superfície se apresente com acabamento
desejado. Pequenas imperfeições superficiais neste estágio são corrigidas manualmente com
desempenadeiras metálicas.
Cura: a cura da argamassa de alta resistência deve ser iniciada logo após a conclusão do
acabamento superficial. Não aguardar a produção total para o início da cura, e, sim, à medida que as
áreas forem sendo concluídas. A cura deve ser realizada de forma úmida – realizada, no mínimo, por 7
dias, e, durante este período, o piso deve ser coberto com carpete tipo forração, sendo permanentemente
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encharcado com água, em intervalos de 6 a 12 horas ou molhado completamente e coberto com lona
plástica preta;
Corte das juntas de retração: as juntas são necessárias quer pela interrupção de uma
concretagem e início de outra (juntas de construção) como também pela segmentação obrigatória por
motivos de dimensionamento de áreas muito extensas (juntas de retração). Assim que o revestimento
obter ganho de resistência suficiente para suportar a ação do disco de corte, sem ocorrer danos nas
bordas laterais, proceder os cortes das juntas de retração nos locais determinados pelo projeto da laje. O
corte é realizado através de serra diamantada com 2,8 a 3,6 mm de espessura. A profundidade do corte
é de aproximadamente 1/3 da espessura da laje. Como procedimento prático, em função das
características de cura da argamassa de alta resistência, recomenda-se a realização de ensaios
preliminares para o corte dos primeiros panos. Materiais para preenchimento das aberturas: os cortes
delimitados devem obrigatoriamente ser preenchidos por perfis plásticos ou selantes flexíveis.
Piso vinílico: nos locais indicados em projeto, será colocado revestimento vinílico flexível e
homogêneo para piso do tipo PAVIFLOOR ECLIPSE PREMIUM ou equivalente técnico, disponível
em mantas de 2mx20m e 2mm de espessura, composto de resina de PVC, plastificantes, pigmentos,
cargas minerais e acabamento de proteção de Poliuretano Reforçado (PUR) na superfície de uso.
Deverá possuir fungicida incorporado a sua massa, para ser resistente a fungos e bactérias. Deverá
pertencer a Classe 34 (trânsito comercial muito pesado) e a Classe 43 (trânsito industrial pesado) de
acordo com a Norma EN 685.
O contrapiso deverá ser regularizado com uma emulsão de cola de PVA+cimento e água em
quantas demãos forem necessárias para o nivelamento do mesmo. Esta emulsão deverá secar por 12
horas e, após isso, será feita a colagem do piso. Antes de colar o piso sobre o adesivo espalhado por
desempenadeira dentada, dever-se-á aplicar um rolo de espuma para evitar as marcas dos dentes da
desempenadeira. Após a colagem do piso, deverá ser soldado a quente o Cordão de Solda de PVC,
com soldador indicado pela fábrica, para evitar nas juntas entre as mantas a penetração de poeira e
umidade.
Piso cerâmico: deverá ser utilizado piso cerâmico – Linha Ecolâmina Patina Branco 40 x 40
cm, de primeira qualidade, classificação quanto a resistência a abrasão PEI 5 (grupo 5), resistência a
manchas 4 (boa facilidade de remoção de manchas), marca Portobello ou equivalente técnico. Colado
com argamassa industrializada flexível tipo AC III, sobre camada de regularização de cimento e areia
média, traço 1:3 em volume com no mínimo 4cm de espessura, devidamente curada por pelo menos 14
dias. A largura das juntas deverá ser de acordo com as recomendações do fabricante do piso utilizado.
O rejunte deverá ser de primeira qualidade, flexível e possuir antifungicida. Deverá ser aditivado com
Adimax, ou equivalente. A cor será definida pela Fiscalização. A empresa contratada deverá fornecer à
CONTRATANTE, no final da Obra, 2m² de piso cerâmico, para futuros reparos. A escolha do piso,
pela Fiscalização, deverá ser feita entre 3 tipos, no mínimo, a serem apresentados pela empresa
contratada.
Piso de basalto: O piso de basalto deverá ser de primeira qualidade, acabamento fosco (meia
lixa), placas de 40x40cm e espessura de 1,6cm. A instalação será direta, sobre camada de argamassa de
cimento e areia média, traço 1:3 em volume com no mínimo 4cm de espessura. A largura das juntas
deverá ser de acordo com as recomendações do fabricante. A empresa contratada deverá fornecer à
CONTRATANTE, no final da Obra, 2m² de piso de basalto, para futuros reparos. Nas escadas, os
degraus serão de basalto espessura 2,0cm, com faixa jateada de 5cm.
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Soleiras
Nos desníveis entre ambientes, será instalada soleira em granito Aqualux, da mesma largura
e espessura do portal do vão.
Nos contornos de área livres como varandas e atrium será instalado soleira de contorno e
arremate com largura de 10cm em todo o perímetro de borda livre de parede, em granito Aqualux.
Rodapés
Peitoris: Os peitoris serão de basalto polido com espessura de 2cm.
Rodapés: No piso cerâmico, os rodapés serão do mesmo padrão, com 8cm de altura, no mesmo
acabamento do piso. No piso vínilico, o rodapé será feito continuamente ao piso, utilizando-se um
suporte curvo específico, instalado conforme instruções do fabricante.
1.11. Pintura
Paredes internas e externas: As paredes e estruturas deverão ser raspadas e/ou lixadas e
limpas perfeitamente, conforme a necessidade. Após a preparação adequada, as superfícies deverão
receber uma demão de selador acrílico de primeira qualidade, marca Suvinil ou equivalente e no
mínimo três demãos de tinta acrílica semibrilho, da Suvinil ou equivalente.
Pintura PVA: nos locais indicados em projeto, após a preparação adequada, as superfícies
deverão receber uma demão de selador látex de primeira qualidade e duas demãos de tinta látex PVA
(ou até garantir a perfeita cobertura), marca Suvinil ou equivalente.
Esquadrias de madeira: As esquadrias de madeira deverão ser raspadas e/ou lixadas e
limpas perfeitamente, conforme a necessidade e receberão uma demão de fundo preparador fosco.
Após a preparação deverão ser emassadas (tantas demãos quantas forem necessárias para obter uma
superfície lisa e sem ondulações), lixadas e, por fim, deverão receber, no mínimo, duas demãos de
tinta esmalte sintético acetinado, marca Suvinil ou equivalente.
Todas as pinturas deverão obedecer às recomendações do Fabricante, desde a preparação da
superfície até a aplicação da tinta de acabamento. Serão aplicadas tantas demãos quantas forem
necessárias de tinta de acabamento até que se obtenha uma superfície com acabamento uniforme.
Nas superfícies a serem pintadas, antes da aplicação de fundo preparador e antes da
aplicação da tinta, deverá haver obrigatoriamente avaliação por parte da empresa contratada e após
isso feito, a empresa contratada deverá solicitar a vistoria da Fiscalização, para avaliação e liberação.
As cores serão definidas pela Fiscalização.
Obs.:
- Os fundos preparadores e/ou seladores, massas, texturas e tintas, deverão ser de uma única
marca, sendo que os serviços deverão ser executados de acordo com as recomendações do
fabricante, para que no final da obra a empresa contratada possa entregar um certificado de garantia
emitido pela fabrica com prazo não inferior a 10 anos.
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1.12. Instalações Hidráulicas
Generalidades: O presente Memorial Descritivo tem por objetivo fazer a especificação de
todos os materiais e detalhes referentes ao projeto das Instalações Hidrosanitárias.
Condições gerais: O projeto de instalações hidro-sanitárias prediais segue as
recomendações das Normas Técnicas da ABNT.
Tubos e conexões de água fria: Os tubos e conexões de água fria serão de PVC rígido, tipo
água fria (marrom), junta soldável, marca Tigre ou equivalente. Todas as conexões de espera para
aparelhos hidráulicos serão de PVC rígido, tipo água fria, cor azul, soldável/roscável, reforçados
com bucha de latão na parte da rosca, de primeira qualidade, marca Tigre ou equivalente.
Tubos e conexões de esgoto: Os tubos e conexões de esgoto serão de PVC rígido, tipo
esgoto, série normal, junta elástica, de primeira qualidade, marca Tigre ou equivalente. Quando as
redes forem compostas por tubos de concreto, os mesmos serão do tipo macho e fêmea, classe C-1,
de primeira qualidade, rejuntados com argamassa de cimento e areia média no traço 1:4 em volume.
Condições de instalações das redes de água fria e esgoto: Todas as tubulações deverão
ficar livres para absorver as dilatações da edificação, sem oferecer risco de ruptura das mesmas,
devendo ser fixadas (quando aparentes) por braçadeiras (aço galvanizado) próprias para permitir a
mobilidade da instalação em relação à edificação. Os tubos de queda de água pluvial deverão ser
fixados à estrutura através de braçadeiras metálicas galvanizadas, instaladas com buchas de PVC e
parafusos apropriados a cada 2 m de coluna.
Condições para instalações de tubulações embutidas no solo: Todas as tubulações
embutidas no solo deverão ser acondicionadas e envolvidas em colchão de areia com 10 cm no
mínimo em todos os lados e assentadas em base comprovadamente sólida. Cada material deve ser
estudado em função de sua resistência ao esmagamento, por isso as condições locais do solo e a
profundidade das valas poderão limitar a utilização do material indicado, neste caso, deve ser
substituído por outro com os mesmos diâmetros e com resistência adequada para a referida situação.
Trocas de direção das tubulações: Todas as trocas de direção de todas as tubulações do
sistema deverão ser feitas por conexões adequadas e no caso dos diversos esgotos, ainda pode ser
através das caixas de inspeção com concordância de entrada e saída no fundo da caixa de concreto. E
qualquer caso é PROIBIDO a utilização de fogo para aquecer tubos a fim de curvá-los ou de fazer
bolsas e/ou equivalentes.
Critério utilizado nas dilatações: Todas as tubulações de água fria, esgoto sanitário ou
pluvial e combate a incêndio que passar pelas juntas de dilatação da obra, deverá ter tratamento
especial para cada caso a fim de evitar a ruptura em condutos sob pressão ou a separação das partes
em condutos considerados de superfície livre. Para condutos sob pressão recomenda-se as juntas de
dilatação ou na falta desta poderão ser construídas “LIRAS’ em sua substituição.
Registros brutos metálicos: Os registros brutos deverão ser da marca Deca, Docol ou
equivalente.
Caixas sifonadas: As caixas sifonadas serão de PVC monobloco com fecho hídrico de no
mínimo 50 mm, de primeira qualidade, marca Amanco, Tigre ou equivalente. Em todas as caixas
sifonadas com grelha, deverá ser instalado também um antiinfiltração. Os porta grelhas e as grelhas
deverão ser quadrados e de aço inox.
- 23 -
Caixas de Gordura, Inspeção e de Areia: Todas as caixas de gordura (CG), Inspeção (CI)
ou de areia (CA) deverão ser de alvenaria de tijolos maciços ou pedras de alicerce. Quando for de
alvenaria deverão ser revestidas internamente com argamassa impermeável, devendo atender às
dimensões e modelos indicados no projeto. Todas as caixas de gordura e de inspeção deverão ter
tampas cegas de concreto armado. Todas as caixas de areia deverão ter tampas de concreto armado
com grelha, salvo especificação contraria do projeto. Todas as caixas de gordura, inspeção e areia
terão no fundo um lastro de concreto (fck 15 MPa) de no mínimo 8 cm. As dimensões das caixas de
inspeção e areia indicadas no projeto são dimensões internas e as profundidades irão variar de
acordo com a declividade da tubulação.
1.13. Instalações Sanitárias e Águas pluviais
Destino do Esgoto Sanitário: Os esgotos Sanitários serão conduzidos a rede existente que
serve ao Campus, após passar por sistema de fossa e filtro.
Alimentação dos Reservatórios: os reservatórios superiores serão alimentados através de
rede de abastecimento que atende ao Campus.
Destino do Esgoto Pluvial: As águas pluviais serão captadas e conduzidas a rede de esgoto
pluvial existente que atende ao Campus.
Observações:
- Os tubos e conexões de PVC de água fria, bem como os materiais (solução limpadora,
adesivo etc.) utilizados para unir as peças, deverão ser de uma única marca (fabricante);
- Os tubos, conexões e caixas sifonadas de PVC de esgoto sanitário e pluvial, bem como os
materiais (solução limpadora, adesivo, pasta lubrificante, anel de vedação etc.) utilizados para unir
as peças, deverão ser de uma única marca (fabricante).
1.14. Instalações Elétricas
Generalidades
O objetivo do presente memorial descritivo e especificações é descrever os serviços, fixar
normas gerais e especificar os materiais referentes ao Projeto Elétrico do edifico em questão.
O projeto foi desenvolvido seguindo as diretrizes adotadas de acordo com o contratante,
através de sugestões feitas pelas partes, tendo como objetivo o melhor atendimento possível ao
proprietário, sem, entretanto, fugir da técnica adequada e sem deixar de lado o aspecto da
economicidade e praticidade da obra.
Todos os materiais a serem utilizados nas instalações deverão ser novos e estarem de acordo
com as especificações deste memorial.
- 24 -
As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra
acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal de pessoas
não qualificadas.
As partes de equipamento elétrico que, em operação normal, possam produzir faíscas
deverão possuir uma proteção incombustível protetora e ser efetivamente separados de todo material
combustível.
Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o
material possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão usados métodos de
instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade.
Os eletricistas e seus auxiliares deverão ser tecnicamente capacitados para a execução dos
trabalhos de instalação, devendo os mesmos seguir o projeto elaborado da melhor maneira possível.
Quaisquer dúvidas, sempre procurar o Autor do projeto.
Os serviços deverão ser entregues com as instalações em perfeito estado de funcionamento,
de acordo com a FISCALIZAÇÃO do responsável técnico da obra.
Qualquer alteração, em relação ao projeto e/ou emprego de material inexistente na praça, só
será permitida, após consulta ao Autor do projeto, sob pena de possíveis danos às instalações.
Normas e códigos
Deverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as
especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) serão consideradas como
elemento base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e equipamentos, em especial as
abaixo relacionadas, outras constantes destas especificações e ainda as especificações e condições de
instalação dos fabricantes dos equipamentos a serem fornecidos e instalados.
•
NBR 5410 – Execução de instalações elétricas de baixa tensão;
•
NBR 5413 – Iluminamento de Interiores.
Descrição da alimentação
A alimentação é feita através do rebaixamento de alta tensão (Sub-estação). A medição é
alimentada por um circuito trifásico em cabo Eprovinil 90ºC 0,6/1,0kV com classe de
encordoamento 4,5 ou 6. Da medição, sai um circuito trifásico em cabo Eprovinil 90ºC 0,6/1,0kV
com classe de encordoamento 4,5 ou 6 que alimentará o Quadro distribuição, do qual serão
derivados circuitos para alimentação do restante dos quadros de distribuição e circuitos terminais.
Será feita toda alimentação a partir da sub-estação, não incluso esta, que será ainda
definida.
O dimensionamento de cabos, disjuntores e quadros seguirá especificação do projeto
elétrico.
- 25 -
Quadro de distribuição
Os quadros de distribuição serão construídos em chapa de aço, com espessura mínima de
1,5 mm, de embutir, pintura eletrostática, porta de 1 folha, com fechadura e/ ou trinco, tampa interna
removível, acessórios para montagem de disjuntores e barramento de neutro, fase e terra (SIEMENS,
ELSOL, CEMAR ou equivalente do mesmo padrão de qualidade).
Todos os cabos/e ou fios deverão ser arrumados no interior dos quadros utilizando-se
canaletas, fixadores, abraçadeiras, e serão identificados com marcadores apropriados para tal fim.
As plaquetas de identificação dos quadros deverão ser feitas de acrílico, medindo 50x20mm
e parafusadas nas portas dos mesmos.
Após a instalação dos quadros, os diagramas unifilares dos mesmos deverão ser
armazenados no seu interior em porta planta confeccionado em plástico apropriado.
Serão instalados nos locais indicados no projeto, a 1,65 m do centro da caixa ao piso
acabado.
Os disjuntores de proteção dos circuitos, instalados nestes quadros, encontram-se indicados
no diagrama unifilar.
Condutores elétricos
Todas as emendas ou derivações, em condutores de bitola igual a 2,5 mm², serão feitas de
acordo com a técnica correta e, a seguir, isoladas com fita isolante. Para condutores com bitola
superior a 6,0 mm², deverão ser usados conectores de pressão, fita de autofusão e fita isolante.
Qualquer emenda ou derivação, em condutores elétricos, só poderá ocorrer no interior de
caixas de passagem, caixas de luminárias, interruptores ou de tomadas, e nunca no interior de
eletrodutos.
Para facilitar a passagem de condutores elétricos em eletrodutos, é aconselhável a tração
dos mesmos por meio de arame galvanizado, nº. 12 BWG.
Os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos
incompatíveis com sua resistência, ou com a do isolamento ou revestimento. Nas deflexões os
condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores que os raios mínimos admitidos para seu
tipo.
Os condutores somente serão instalados no interior dos eletrodutos e eletrocalhas, após a
conclusão do revestimento de paredes e tetos e, ainda, com os mesmos completamente isentos de
umidade e de corpos estranhos, a fim de não criarem obstáculos para a passagem dos mesmos.
Os condutores para alimentação de circuitos terminais serão flexíveis na cor azul claro para
neutro, verde para terra, vermelho, preto ou cinza para fase e branco ou amarelo para retorno. Para
os circuitos de alimentação será adotada a cor preta para fios fase e azul claro para o neutro.
Especificações:
•
Condutores para instalação interna: Com isolamento 450/750V, singelos, do tipo
Antiflan;
- 26 -
•
Condutores para instalação externa: Com isolamento 0,6/1kV, singelos do tipo
Antiflan;
•
Fita isolante: Plástica, antichama (PIRELLI, 3M ou equivalente do mesmo padrão
de qualidade);
•
Fita de autofusão: Plástica, antichama (PIRELLI, 3M ou equivalente do mesmo
padrão de qualidade).
Eletrodutos, eletrocalhas e acessórios
Só serão aceitos condutos e dutos que tragam impressos indicação de marca, classe e
procedência.
Os eletrodutos subterrâneos internos serão embutidos no piso; Eletroduto (Tigre ou similar).
Nas emendas de eletrodutos, deverão ser empregadas luvas, e nas mudanças de direção de
90° curvas de mesma fabricação dos eletrodutos.
Após a serragem ou corte do eletroduto, as arestas cortantes deverão ser eliminadas a fim de
deixar o caminho livre para passagem dos condutores.
Nas junções de eletrodutos com caixas de passagem metálicas, deverão ser utilizadas
buchas e arruelas metálicas e, nas extremidades de eletrodutos em caixa de passagem subterrânea,
deverão ser utilizadas apenas as buchas.
As eletrocalhas somente serão aceitas sem deformação e completas.
As derivações e mudanças de direção, assim como as saídas, deverão ser montadas com
suas peças específicas, respectivamente.
Os acessórios, tais como buchas, arruelas, adaptadores, luvas, curvas, conduletes,
abraçadeiras e outros, deverão ser preferencialmente da mesma linha e fabricação dos respectivos
dutos.
Os eletrodutos deverão estar completamente limpos e sem umidade quando da passagem de
condutores elétricos pelos mesmos.
Malha de aterramento
Derevá ser executada uma malha de terra constituída de hastes de aterramento tipo
copperweld de 5/8” x 3m, interligadas pôr cordoalha de cobre nu de 50mm² através de solda
exotérmica. Deverão ser instaladas 8 (oito) hastes de aterramento para que se obtenha resistência
mínima de 10Ohms em terreno seco. Tanto as hastes quanto a cordoalha de interligação deverão ser
enterradas a uma profundidade mínima de 50cm. Deverá ser executada uma caixa de inspeção da
haste principal construída em alvenaria com tampa de ferro fundido tipo T-16.
A malha de aterramento executada deverá ser interligada às malhas de aterramento
porventura existentes nas proximidades.
- 27 -
Caixas para interruptores, tomadas e luminárias.
Todas as caixas para luminárias, interruptores e tomadas, serão metálicas, esmaltadas a
quente, estampada, com alça de fixação (orelhas).
Serão instaladas com suas alças no mesmo plano do reboco, para que não haja necessidade
de amarrar o equipamento (interruptores e tomadas), com arame às mesmas.
As caixas de interruptores e tomadas deverão ser instaladas com a direção de sua maior
dimensão, na posição vertical.
Em todas as caixas, as conexões destas com os eletrodutos deverão possuir buchas e
arruelas em suas extremidades, a fim de proporcionar maior proteção e rigidez ao sistema.
As caixas deverão ficar, rigorosamente, de acordo com as modulações previstas no projeto
e, ainda, bem afixadas na parede, garantindo boa estética.
Especificações:
•
As caixas para interruptores e tomadas, serão metálicas, esmaltadas a quente,
estampadas, com alça de fixação, formato retangular ou quadradas, com dimensões
respectivamente de 4x2x2” ou 4x4x2” (CEMAR, ARCOIR QUATROCENTOS ou
equivalente de mesmo padrão de qualidade);
•
As caixas para luminárias, serão conforme item anterior, porém de formato
octogonal, com dimensão 4x4x2” (CEMAR, ALCOIR, QUATROCENTOS ou equivalente
de mesmo padrão de qualidade).
Luminárias
Os aparelhos para luminárias serão fluorescentes e incandescentes, e obedecerá no que for
aplicável a EB 142/ABNT, devendo ser construídas de forma a apresentar resistência adequada e
possuir espaço suficiente para permitir as ligações necessárias.
As luminárias fluorescentes serão do tipo refletivas com alumínio de alta pureza, aletadas
de sobrepor ou embutidas (Quando houver gesso), brancas.
As luminárias incandescentes serão do tipo spot branca de sobrepor.
As luminárias foram escolhidas para dar aos ambientes um aspecto agradável, evitando o
ofuscamento, devendo, entretanto, observar as capacidades luminosas previstas, assim como as
indicações já contidas no projeto.
As luminárias serão instaladas sob a laje ou embutidas no gesso, conforme o local,
distribuídas de acordo com as indicações do projeto, em posições previamente cotadas, de modo a
garantir um bom efeito de iluminação em cada ambiente.
Lâmpadas
Lâmpadas fluorescentes compactas 20W , cor branca. Fabricante: PHILIPS;
Lâmpadas fluorescentes compactas 23W, cor branca comfort. Fabricante: PHILIPS;
- 28 -
Lâmpadas fluorescentes compactas 25W, cor branca comfort. Fabricante: PHILIPS;
Lâmpadas fluorescentes tubulares 40W, cor branca comfort. Fabricante: PHILIPS;
Lâmpadas incandescente 75W;
Reatores
Todos os reatores e aparelhos de iluminação fluorescentes, bem como para iluminação
serão aterrados, de acordo com a indicação de projeto, podendo o fio terra ser de cobre nu ou pirastic
antiflan (PIRELLI, FICAP, REIPLÁS ou equivalente de mesmo padrão de qualidade), de
preferência, na cor verde ou verde com listra amarela;
Os reatores para lâmpadas fluorescentes, serão eletrônicos, de alto fator de potência, partida
rápida, para 220V, ou 110W (Conforme a tensão da região), 60 Hz. Fabricantes: PHILIPS.
Interruptores
Todos os interruptores serão da marca Pial, linha Duale, com espelho cor branca, parafuso
de fixação, contatos fixos em prata, ou outro de igual qualidade e tradição no mercado, que atenda a
NBR 6527, 6268, 6147 e 6256.
Tomadas de corrente
As tomadas comuns, de embutir em caixa 4x2x2”, serão de 2 pólos+terra, universal, com
placa ou espelho na cor Branca, marca Pial, Linha Duale.
As tomadas para ar condicionado será com 3 pinos chatos (20A), com placa ou espelho na
cor gelo, com especificações de tensão e corrente no projeto.
Condições para aceitação da instalação
As instalações elétricas apenas serão recebidas quando entregues em perfeitas condições de
funcionamento, ligadas à rede existente, perfeitamente dimensionada e balanceada e dentro das
especificações.
Todos os equipamentos e instalações deverão ser garantidos por 24 (vinte e quatro) meses a
contar do recebimento definitivo das instalações.
1.15 Instalações de cabeamento estruturado (dados e voz)
Generalidades
O presente memorial é parte do projeto para as instalações de cabeamento estruturado
(dados e voz) do projeto acima descrito.
O projeto cabeamento estruturado (dados e voz) a ser executado, deverá obedecer às normas
vigentes no que diz respeito a tubulações e a fiação.
- 29 -
O projeto cabeamento estruturado (dados e voz) em resumo, consta de uma entrada
telefônica em cabo CTP-APL-G-50 fornecida pela rede externa, e a partir daí, partem cabos UTP
para as tomadas RJ-45 localizadas nos pontos estabelecidos em projeto.
Entrada telefônica
Será constituído de um eletroduto de PVC rígido, com dimensões em projeto.
Eletrodutos, eletrocalhas e acessórios
Só serão aceitos condutos e dutos que tragam impressos indicação de marca, classe e
procedência.
Os eletrodutos subterrâneos internos serão embutidos no piso; Eletroduto (Tigre ou similar).
Nas emendas de eletrodutos, deverão ser empregadas luvas, e nas mudanças de direção de
90° curvas de mesma fabricação dos eletrodutos.
Após a serragem ou corte do eletroduto, as arestas cortantes deverão ser eliminadas a fim de
deixar o caminho livre para passagem dos condutores.
Nas junções de eletrodutos com caixas de passagem metálicas, deverão ser utilizadas
buchas e arruelas metálicas e, nas extremidades de eletrodutos em caixa de passagem subterrânea,
deverão ser utilizadas apenas as buchas.
As eletrocalhas somente serão aceitas sem deformação e completas.
As derivações e mudanças de direção, assim como as saídas, deverão ser montadas com
suas peças específicas, respectivamente.
Os acessórios, tais como buchas, arruelas, adaptadores, luvas, curvas, conduletes,
abraçadeiras e outros, deverão ser preferencialmente da mesma linha e fabricação dos respectivos
dutos.
Os eletrodutos deverão estar completamente limpos e sem umidade quando da passagem de
condutores elétricos pelos mesmos.
Cabos lógicos
As conexões com o cabo serão realizadas com pino macho RJ-45, já as interconexões com
as tomadas serão através de cabo UTP – 4P categoria 5E (FURUKAWA ou similar).
Ponto lógico
Foi previsto uma linha telefônica para dar conexão ao modem, as caixas de saída para as
tomadas lógicas serão de embutir em parede ou divisória, com uma tomada fêmea CAT-5E em caixa
4”x 2” com placa, de cor branca.
Condições para aceitação da instalação
- 30 -
As instalações telefônicas e de cabeamento apenas serão recebidas quando entregues em
perfeitas condições de funcionamento, ligadas à rede existente, perfeitamente dimensionada e
balanceada e dentro destas especificações.
Todos os equipamentos e instalações deverão ser garantidos por 24 (vinte e quatro) meses a
contar do recebimento definitivo das instalações.
Drenagem.
Unidade evaporadora.
A unidade evaporadora deve possuir linha hidráulica para drenagem, construída em tubo de
PVC marrom, isolada termicamente, destinada ao esgotamento de água condensada, sendo instaladas
embutidas nas paredes.
A linha hidráulica para drenagem não deve possuir diâmetro inferior a 3/4" e deve possuir,
logo após a saída, sifão que garanta um perfeito caimento e vedação do ar.
Quando da partida inicial este sifão deverá ser preenchido com água, para evitar que seja succionado ar da linha de drenagem.
A saída da tubulação de drenagem não deve ser colocada na rede de esgoto, deve ser colocada
somente na rede pluvial.
A rede deve possui declividade suficiente para que ocorra uma perfeita drenagem.
Unidade condensadora.
- 31 -
A drenagem na unidade condensadora será necessária quando instalada nos locais que venham
a causar risco de gotejamento.
Instalações elétricas.
As instalações elétricas devem ser executadas de acordo com a norma NBR 5410.
A alimentação elétrica principal deverá ser conectada sempre diretamente na borneira da unidade condensadora.
Os cabos de alimentação principal e comando devem ser de cobre e/ou alumínio, isolação tipo
PVC, com temperatura de trabalho de no mínimo 70°C.
Caso a tensão nominal da rede seja inferior a 210V, ou a que o fabricante da unidade recomende, deve-se usar um starter, para as unidades monofásicas.
A fim de evitar descargas elétricas, instalar um disjuntor de curto circuito no local onde está
prevista a instalação do condicionador de ar.
Considerações antes do funcionamento das unidades.
Condições a serem observadas antes de colocar em funcionamento as unidades.
Verificar a adequada fixação de todas as conexões elétricas.
Certificar-se que não há vazamentos de fluído refrigerante.
- 32 -
Averiguar que o suprimento de força é compatível com as características elétricas das unidades.
Assegurar-se que os compressores podem se movimentar livremente sobre os isoladores de vibração da unidade condensadora.
Assegurar-se que todas as válvulas de serviço estão na correta posição de operação (abertas).
Assegurar-se que a área em torno da unidade condensadora está livre de qualquer obstrução na
entrada ou saída do ar.
Verificar se ocorre uma perfeita drenagem e que não haja entupimento nas mangueiras de dreno.
Garantia.
A garantia deverá ser de no mínimo 3 (três) ano a contar da partida técnica no local da obra,
sem custo adicional para o IFRS, com a obrigatoriedade de atendimento em casos de panes.
A partida técnica deverá ser efetuada obrigatoriamente com a presença do Eng. Fiscal do
IFRS, e do servidor responsável pela utilização, o qual deve receber além das instruções de funcionamento, toda a documentação técnica e termos de garantia.
A aprovação desta partida técnica desencadeará a liberação da última parcela do valor correspondente à instalação, e deverá corresponder no mínimo a 40% do valor total da mesma.
Demais características técnicas:
- 33 -
As características técnicas não mencionadas deverão estar de acordo com as normas ABNT.
Qualificação:
Estes serviços deverão ser executados por pessoal técnico com experiência comprovada no
ramo de instalações de condicionadores de ar. Deverá ser fornecido ao IFRS, comprovantes desta qualificação citando obras semelhantes ou maiores, com endereço. Deverá ter também responsável técnico
com ART desta obra.
1.16 Climatização
Na elaboração deste memorial foram considerados os projetos apresentados e aparelhos disponíveis: Instalações das esperas de ar condicionado conforme normatização vigente e posição de projeto.
1.17 Instalação de Gás
Sistema centralizado de Gás Liquefeito De Petróleo (GLP):
Será constituído por:
Central de armazenamento de GLP em reservatórios P-45;
Rede de distribuição de GLP.
Considerações:
Na elaboração deste memorial foram considerados os projetos apresentados e aparelhos disponíveis:
Planilha de equipamentos e consumo:
- 34 -
Local das instalações
Equipamentos instalados
Usina de Bebidas A
Usina de Bebidas A
Usina de Bebidas A
Usina de Bebidas B
Usina de Frutas e Hortaliças
Usina de Frutas e Hortaliças
Usina de Frutas e Hortaliças
Usina de Carnes A
Usina de Massas e Panificação A
Usina de Massas e Panificação A
Usina de Massas e Panificação A
Usina de Massas e Panificação B
Usina de Massas e Panificação B
Usina de Leite
Laboratório de Fenomenologia A
Laboratório de Fenomenologia B
Cozinha
Sala Limpa
Sala de Preparo
Laboratório de Microbiologia
Laboratório de Microbiologia
Ponto de consumo
Ponto equipamento
Fogão industrial 6 bocas com forno
Ponto de consumo
Ponto de consumo
Ponto equipamento
Fogão industrial 6 bocas com forno
Ponto equipamento
Ponto de consumo
Ponto equipamento
Fogão industrial 6 bocas com forno
Ponto de consumo
Ponto equipamento
Ponto equipamento
Ponto de consumo
Ponto de consumo
Fogão industrial 6 bocas com forno
Ponto equipamento
Ponto equipamento
Ponto equipamento
Ponto de consumo
Qtd
Consumo
GLP Kg/h
Consumo
GLP
Kcal/h
2,0
2,0
1,0
2,0
4,0
5,0
1,0
2,0
1,0
1,0
1,0
2,0
1,0
6,0
2,0
2,0
1,0
1,0
1,0
1,0
4,0
0,10
1,20
2,80
0,10
0,20
3,00
2,80
1,20
0,05
0,60
2,80
0,10
0,60
3,60
0,10
0,10
2,80
0,60
0,60
0,60
0,20
1.150
13.800
32.200
1.150
2.300
34.500
32.200
13.800
575
6.900
32.200
1.150
6.900
41.400
1.150
1.150
32.200
6.900
6.900
6.900
2.300
Total
24,15
277.725
Consumo previsto:
O consumo total previsto é de 277.725 kcal/h, de acordo com norma NBR 13932, estabeleceuse um fator de simultaneidade igual a F=40,69%, desta forma teremos como potência adotada o valor
de 113.006 kcal/h. Considerando o poder calorífico do gás de 11.500 kcal/kg, teremos um consumo de
9,80 kg/h. Desta forma, adota-se uma central com duas baterias de 8 (oito) reservatórios P-45, uma
ativa e outra reserva.
Localização da central de GLP e dos pontos de consumo:
Conforme projeto de locação do setor de agroindústria.
Central de armazenamento de GLP:
A central deverá ser composta de 16 (dezesseis) reservatórios com capacidade unitária de
45kg, na disposição de 8+8 P-45 com vaporização natural mínima de 1,2 Kg/h. A central será instalada
em abrigo construído para tal. Os reservatórios serão interligados entre si através do coletor, com tubos
flexíveis, de material sintético com proteção metálica, próprios para GLP e válvulas de retenção. Após
o coletor deverá ser ligado ao regulador de 1° estágio com vazão de 100kg/h. A central terá registros de
corte de alta pressão e manômetro com fundo de escala de 6kgf/cm², demais características conforme
descrição no projeto arquitetônico.
- 35 -
O abrigo dos reservatórios deverá ser construído em alvenaria resistente ao fogo por 2 horas,
possuir teto de concreto armado com no mínimo 10cm de espessura e declive mínimo para escoamento
de águas pluviais, as paredes deverão ser do tipo corta fogo, não podendo serem construídas com tijolos
vazados, nas paredes laterais devem haver aberturas para ventilação, ao nível do piso e do teto, nas
dimensões 50x30cm, protegidas com telas quebra-chamas, o piso deve ser de concreto, nivelado e em
nível superior ao do piso circundante (distar no mínimo 0,30m), as portas deverão ser venezianas ou
gradil, demais características conforme descrição no projeto arquitetônico.
Coletor e demais acessórios:
O coletor será 8+8 construído de tubos de aço carbono, sem costura com espessura mínima
conforme classe Sch 40, deverá ser pintado de amarelo atendendo as normas, com 8+8 válvulas de
retenção, dois registros de esfera de alta pressão (300lb), um para cada braço do coletor, um regulador
de pressão de 1° estágio, com união de alta pressão, um registro de bloqueio de alta pressão (150lb) e
um manômetro com fundo de escala de 6kgf/cm².
Rede de distribuição de GLP:
A rede de distribuição de GLP, chamada primária, será compreendida pelo trecho que vai
desde a central de GLP até os pontos de distribuição. A tubulação terá diâmetro de 3/4”, e o traçado
conforme plantas, até os ponto onde ocorrem redução de diâmetro da tubulação, a partir desses ponto, a
tubulação passa a ter diâmetro de 1/2” e o traçado conforme plantas. Na central será instalado um
regulador de 1° estágio. A pressão de distribuição e cálculo da rede de distribuição é de 150kPa.
A rede deverá executada com tubos soldáveis (DIN2440) e conexões soldadas. Nas conexões,
sempre que necessário, deverá ser aplicado vedante com características compatíveis para o uso com
GLP para garantir total estanqueidade.
A rede deverá ser executada com tubos de condução de aço galvanizado, atendendo às
especificações da NBR 5590. As conexões podem ser de ferro fundido maleável ou de aço forjado,
desde que atendam as especificações NBR 6943 e ANSI/ASME B16.9, respectivamente.
Somente deverão ser empregados tubos com rebarbas externas removidas, isentos de danos
mecânicos e defeitos de rosca, demais características técnicas devem atender a normas vigentes.
Nos trechos enterrados no solo a tubulação será protegida com pintura e com fitas
anticorrosivas especiais. Quando a tubulação for aparente deverá ser tratada e pintada na cor amarela,
conforme padrão 5Y8/12 do sistema Munsell, conforme NBR 12694.
- 36 -
Na passagem de veículos, se for o caso, a tubulação deverá ter recobrimento mínimo de 1m.
Neste trecho a tubulação será assentada envolta em areia compactada(altura 10cm) e sobre esta camada
deverá ser colocada laje armada de 20cm de largura e 7cm de altura executada em concreto e malha
quadrada de 15cm de largura e diâmetro de 4,2mm.
Deverão ser adotados como valores de vão máximo, entre os suportes dos tubos da rede
aparente, 2,40m nas redes verticais e 1,80m nas redes horizontais.
A tubulação deverá ser testada quando da conclusão de cada etapa com a tubulação ainda
exposta, sendo a pressão de teste mínima de 600 kPa cabendo ao Eng. Fiscal da obra acompanhar estes
testes e aceitar os trechos quando estanques de forma confiável.
Todas as válvulas devem ser de material compatível com o GLP e de classe de pressão
apropriada para resistir às condições de projeto. É vedado o emprego de ferro fundido.
As válvulas devem ter estampadas em seu corpo a classe de pressão, o diâmetro, a marca do
fabricante e a indicação do sentido de fluxo.
Em todos os pontos onde houver perfurações nas paredes, devem ser realizados acabamentos,
preservando a integridade das mesmas.
Nas interligações dos equipamentos deverão ser utilizados tubos de cobre recozido “Dryseal”,
sem costura, conforme NBR 7541, com espessura mínima de 0,79mm e conexões de latão.
Em casos em que o aparelho for deslocável, ou a ligação for submetida a vibrações, podem-se
usar mangueiras flexíveis para ligação, desde que permaneça com suas extremidades rigidamente
fixadas, tenha comprimento máximo de 0,80m, não atravesse paredes ou similares, seja compatível com
o uso de GLP atendendo a NBR 8613, evitando-se sua utilização em locais onde possam ser expostas a
temperaturas superiores a 50°C.
Em cada ponto de consumo, conforme projeto, será instalado um regulador de pressão de 2°
estágio para uma pressão nominal de 2,8kPa e vazão mínima de 5kg/h, juntamente com um registro de
esfera.
Nos pontos que não houverem equipamentos, as saídas deverão permanecer lacradas.
Os reguladores de pressão do gás devem ser equipados com dispositivos de segurança,
conforme NBR 13932.
- 37 -
Pontos de consumo:
Os pontos de consumo sobre as bancadas devem ser adequados a instalação de bico de
bunsen, possuindo registro de esfera com niple para conexão de mangueira flexível.
As mangueiras flexíveis utilizadas para ligação devem permanecer com suas extremidades
rigidamente fixadas, ter um comprimento máximo de 0,80m, não atravessar paredes ou similares e
serem compatível com o uso de GLP, atendendo a norma NBR 8613, evitando-se que fiquem em locais
onde possam ser expostas a temperaturas superiores a 50°C.
Nas interligações dos demais equipamentos deverão ser utilizados tubos de cobre recozido
“Dryseal”, sem costura, conforme NBR 7541, com espessura mínima de 0,79mm e conexões de latão.
Proteção contra incêndio na central de GLP:
Conforme orientação da Norma NBR 13523, devem ser instalados dois extintores de pó
químico seco, de 6kg cada, junto a central.
O abrigo deverá ser sinalizado com placas de advertências, com letras não menores que
50mm, e em quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direção de acesso à central de
GLP, contendo os dizeres:
PERIGO
INFLAMÁVEL
PROIBIDO FUMAR
Demais características técnicas:
As características técnicas não mencionadas deverão estar de acordo com as normas NBR
13932, NBR 13523 e NBR 14024, bem como de suas complementares.
- 38 -
Qualificação:
Estes serviços deverão ser executados por pessoal técnico com experiência comprovada no
ramo de instalações de centrais de gás liquefeito de petróleo. Deverá ser fornecido ao IFRS,
comprovantes desta qualificação citando obras semelhantes ou maiores, com endereço. Deverá ter
também responsável técnico com ART desta obra.
Normas de instalações de GLP
Na execução das instalações de gás deverão ser seguidas, no que forem aplicáveis, as
recomendações das seguintes normas:
NBR 13523
NBR 13932
execução.
-
Central predial de gás liquefeito de petróleo;
-
Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – projeto e
1.18 Acessórios, bancadas, Louças e Metais
Bacias sanitárias: A bacia sanitária (com exceção dos banheiros para destinados a PPNE)
será abastecida com válvula de descarga, conforme projeto hidrossanitário, será de louça de primeira
qualidade, marca Deca (linha Ravena) ou equivalente, e deverá ter funcionamento pleno com
volume reduzido de descarga (6 litros por ciclo). Deverá possuir assento de PVC, marca Tigre ou
equivalente e em sua instalação deverá ser utilizado anel de vedação. A fixação deverá ser com
parafusos (cabeça cromada) e buchas plásticas conforme as recomendações do fabricante.
Bacias sanitárias para PPNE: deverá ser instalada bacia sanitária de louça própria para
portadores de necessidades especiais, com altura de 46 cm (incluindo a altura do assento). Será
abastecida com válvula de descarga, conforme projeto hidrossanitário, e deverá ter funcionamento
pleno com volume reduzido de descarga (6 litros por ciclo). Deverá possuir assento de PVC, marca
Tigre ou equivalente (própria para portadores de necessidades especiais) e em sua instalação deverá
ser utilizado anel de vedação. A fixação deverá ser com parafusos (cabeça cromada) e buchas
plásticas conforme as recomendações do fabricante.
Válvulas de descarga para bacias sanitárias: Todas as válvulas de descarga (controladores
de fluxo com fechamento automático para bacias sanitárias) serão metálicas para descargas de 6
litros por ciclo, de primeira qualidade, marca DOCOL ou equivalente e seu acabamento deverá ser
metálico, inclusive as teclas de acionamento. As bitolas das válvulas serão fornecidas em separado
em função da pressão no ponto de utilização.
Lavatórios: O lavatório dos banheiros de pessoas portadoras de necessidades especiais
(WCPNE) serão de louça sem coluna, de primeira qualidade, marca Deca (linha Ravena modelo
lavatório pequeno) ou equivalente. Os lavatórios dos demais banheiros serão formados por um
tampo de granito cinza andorinha, dimensões 2,90x0,55 cm, com 2,5 cm de espessura, com 3 cubas
de louça de primeira qualidade, marca Deca (modelo cuba oval pequena L59 de embutir) ou
- 39 -
equivalente, na cor branco gelo. Os tampos de granito deverão ter espelho de 15 x 2,5 cm. A fixação
do tampo será através de 4 suportes metálicos fixados na parede com parafusos e buchas plásticas.
Os engates flexíveis (mangotes) de ligação serão metálicos com acabamento cromado de primeira
qualidade. As válvulas das cubas deverão ter acabamento cromado de primeira qualidade.
Torneiras: Todas as torneiras dos lavatórios serão de 3/4”, do tipo PRESSMATIC
(controladores de fluxo com fechamento automático para lavatórios) luxo de mesa c/ arejador
econômico, para acionamento com a mão, marca DOCOL ou equivalente. As torneiras das pias das
bancadas serão do tipo torneira de mesa com bica alta com tubo móvel e de mesa simples (3/4”),
marca DOCOL ou equivalente, conforme detalhe em projeto. As torneiras dos tanques deverão ser
cromadas e de parede, com adaptador de bico na saída para limpeza, marca DOCOL ou equivalente.
Mictórios: Os mictórios a serem instalados nos sanitários masculinos deverão ser de louça,
na cor branca, sifonados, possuir acionador com dispositivodo tipo PRESSMATIC (controladores de
fluxo com fechamento automático para mictórios), com acessórios cromados, marca Deca, ou
equivalente.
Porta papel higiênico: O porta papel higiênico deverá ser de louça, embutido na parede, cor
branca, de primeira qualidade, marca Deca ou equivalente.
Barras de apoio: nos banheiros de pessoas portadoras de necessidades especiais (WCPNE)
serão instaladas barras de apoio nas portas de acesso aos banheiros, na lateral e atrás da bacia
sanitária. As barras deverão ser de aço inoxidável, com diâmetro não inferior a 3cm. Junto à bacia
sanitária, as barras deverão ter 90cm de comprimento, na porta 60cm.
Tampos das bancadas: O tampo será constituído de uma laje maciça em concreto armado
(fck 15 MPa) de 10 cm de espessura, revestida com placas de granito, cinza andorinha, com 2 cm de
espessura. Os espelhos serão também em granito com 7 cm de altura. Nos locais indicados em
projeto, instalar cubas em Aço Inox, acabamento acetinado, chapa com 1,2 mm de espessura, nas
dimensões e formatos (circular ou retangular) indicados no projeto, com válvulas de inox e sifões
cromados.
Serviços complementares, paisagismo e estruturas externas
Calçada: A calçada será executada com pavimento intertravado de concreto pré-moldado,
espessura 8 cm,. A base será com solo de primeira qualidade, corretamente compactado. Será executada
sobre colchão de pó de brita (15cm). Nas laterais das calçadas será colocado um cordão de concreto
(meio fio) nas dimensões 12x30x100cm. A calçada deverá ter uma inclinação adequada para um
perfeito escoamento da águas pluviais.
Bancos em concreto aparente: nos locais indicados em projeto, deverão ser executados
bancos de concreto armado aparente (moldado in loco ou pré-moldado), Fck=15 MPa.
Demais características técnicas:
As características técnicas não mencionadas deverão estar de acordo com as normas
vigentes.
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Ligações Definitivas e Certidões
Caberá à CONTRATADA, após a conclusão da obra e antes da entrega final da mesma,
providenciar todos os trâmites para regularização das ligações de água, esgoto, energia e telefonia
junto às concessionárias locais e Prefeitura Municipal (Habite-se) e Corpo de Bombeiros (AVCB).
As despesas, decorrentes das providências descritas no parágrafo anterior, deverão estar
incluídas na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada pela CONTRATADA
na composição de seus preços unitários.
1.19 PPCI E SPDA
Materiais:
Todos os materiais utilizados na execução dos Sistemas de prevenção contra incêndio
deverão seguir a exigências mínimas descritas no memorial, preservando a qualidade e
especificações pré determinada pelo memorial, sendo quando exigida Certificações estarem
enquadradas nas Legislações Brasileiras.
SISTEMA DE EXTINTORES (NBR-12.963)
Os extintores de incêndio a serem instalados, deverão possuir Selos de Conformidade do
INMETRO e atenderem ao Modelo, Tipo e Capacidade indicada no Plano de Prevenção Contra
Incêndio.
Quanto a instalação dos extintores os mesmos deverão ser instalados conforme o projeto,
para atender as áreas de coberturas o qual foi projetado, sendo sua fixação com suportes apropriados
que acompanham o equipamento instalados a uma altura entre 0,20m e 1,60m do piso acabado,
considerando a borda inferior e a parte superior respectivamente, podendo optar-se por suportes de
chão adequado a cada tipo de extintor, sendo que o mesmo deverá ser sinalizado com placas que
atendam a NBR-13.435 (ABNT) e seu acesso deverá ter uma área livre de 1,00m x 1,00m conforme
prescrito na NR-23, e legislação vigente.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA (NBR-10.898)
O sistema de iluminação de emergência projetado deverá atender a iluminação mínima a
qual foi projetada, sendo os equipamento deverão possuir certificação de qualidade e atender ao
prescrito em norma, e deverá ter autonomia mínima de 1 hora de funcionamento, garantindo a
- 41 -
intensidade de luz, sendo sua instalação nos pontos conforme determinado em projeto, devendo ser
instaladas a um intervalo máximo de 15m e a uma altura entre 2,20m e 3,75m tendo seu foco de luz
projetado sem obstrução a área a ser iluminada, quando instalados em rotas de fuga deverão ser
instalados de forma que o facho de luz esteja no mesmo sentido de fuga para evitar o ofuscamento
das pessoas, os condutores elétricos e eletrodutos a serem usados na instalação do sistema de
iluminação deverão ser do tipo anti chama.
SISTEMA HIDRÁULICO SOB COMANDO (NBR-13.714)
O sistema Hidráulico Sob Comando deverá atender a quanto a sua instalação e
funcionamento os prescritos em norma.
As instalações dos hidrantes deverão seguir o projetado para que atenda as áreas de
coberturas o qual está proposto, tendo em suas caixas de hidrantes as mangueiras nas medidas e
diâmetros constada em projeto com seus respectivos esguichos e adaptadores compatíveis ao
sistema.
As mangueiras / mangotinhos deverão atender as condições exigidas por normas da
ABNT, sendo vedado o uso de mangueiras ou mangotinhos que não atendam estes requisitos.
Os esguichos deverão ser do tipo regulável 1” em latão com jatos sólidos e neblina.
Os abrigos deverão atender as medidas e características projetadas no plano de prevenção
(0,75m x 0,45m x 0,23m profundidade) e na cor vermelha, o qual na parte frontal da caixa deverá
estar escrita a palavra “HIDRANTE” em letras de fácil leitura, sendo que dentro do abrigo esteja
montado o sistema tipo I conforme projeto e seu mangotinho fique permanentemente acoplado ao
sistema pronto a ser operado em caso de necessidade.
O reservatório de água o qual estará a Reserva Técnica de Incêndio (RTI) poderá ser de
concreto armado, fibra, ou metálico, sendo que o mesmo deverá ser garantido em qualquer
circunstância a RTI de 15.000lts exclusivamente para Incêndio e ter uma saída para a tubulação de
incêndio de 2.1/2” (75mm).
O quadro hidráulico de acionamento do SHSC deverá ser montado conforme NBR-13.714,
possuindo válvula de retenção na bomba, manômetro (10kgf/cm²) para indicar a pressão da rede, e
registro de alivio para teste do sistema e a rede deverá ter o sistema by-pass para garantir o fluxo da
água mesmo com a bomba desligada, o qual deverá possuir uma válvula de retenção para evitar o
retorno da água ao reservatório em caso de bombeamento pelo Corpo de Bombeiros junto ao
hidrante de passeio.
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A bomba de pressurização do sistema deverá ser trifásica com dois cv de potência e vazão
média de 5.300lts horas a 40mca, com partida automática (máximo de 30 segundos) com a simples
abertura de qualquer hidrante do sistema e seu desligamento se dará com o fechamento do ponto e a
pressurização do sistema estando armado para novo acionamento automático, tendo sua alimentação
totalmente independente da rede da edificação com tubulação anti chama, possuindo chave
contactora trifásica com proteção de fase e desligamento manual/automático para acionamento do
motor, possuindo na caixa de medição um disjuntor separado na cor vermelha e com identificação
“ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE” através de placa ou pintura
que garanta a sua identificação, também deverá possuir alarme áudio visual (NBR-13.714) com
média de 120db que será acionada automaticamente cada vez que a bomba de incêndio for acionada.
A tubulação a ser utilizada deverá ser galvanizada a fogo com costura e no diâmetro de
2.1/2” com parede mínima de 3,35mm, e quando aparente deverá estar pintada na cor vermelha,
sendo a mesma afixada com suportes apropriados e resistentes a suportar no mínimo 2 vezes o seu
peso e golpes de Arrie te, provenientes do uso do sistema (ligamento e desligamento), sendo que
deverá sofrer teste hidrostático e estanquiedade com pressão 1,5 vezes a pressão de trabalho.
O hidrante de passeio será do tipo de calçada estando situado na parte externa da edificação
junto ao passeio público a 30cm do cordão, deverá possuir uma caixa em alvenaria de 40cm x 60cm
com tampa de ferro fundido com inscrição “INCÊNDIO” pintada na cor vermelha, possuindo em seu
interior o registro globo angular 45º com adapatador storz 2.1/2” X 2.1/2” com tampão cego storz
2.1/2” com corrente e instalado com sua borda superior a uma profundidade máxima de 15cm e sua
tampa deverá ter a abertura para a via publica para o melhor acesso aos Bombeiros. OBS: com
permissão do proprietário poderá ser utilizado o modelo de coluna instalado em local externo da
edificação e de fácil acesso aos Bombeiros com altura entre 60cm e 1,00m.
SINALIZAÇÃO E BALIZAMENTO (NBR-13.435)
O sistema de sinalização das saídas de emergência deverá atender a NBR, sendo que todas
as rotas de Saídas deverão estar sinalizadas com placas em PVC e a inscrição com tinta
Fotoluminescente com dizeres “SAÍDA” sendo com tamanho de no mínimo 15cm x 30cm com o
fundo em verde musgo.
A instalação das placas deve obedecer o Plano de Prevenção Contra Incêndio quanto a sua
colocação.
SAIDAS DE EMERGÊNCIA (NBR-9077)
As saídas de emergência devem atender os mínimos requisitos prescritos na NBR.
As distâncias a serem percorridas até as saídas de emergência devem ser de no máximo
20m quando houver apenas uma saída e de 30m quando houver mais de uma saída.
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As larguras das saídas dever ser dimensionadas em função do numero de pessoas que por lá
transitam, respeitando o calculo citado em norma, sendo que em qualquer caso não deverá ser
inferior a 1,10m.
Em ambientes com capacidade superior a 50 pessoas as portas deverão ter sua abertura no
sentido da rota de fuga, e quando superior a 200 pessoas as portas deveram ser dimensionadas
proporcionalmente ao numero de pessoas alem de serem dotadas de Barras anti-pânico.
As escadas deverão der construídas em materiais resistentes e incombustíveis com
resistência mínima de 2 horas de fogo (Para escada comum), alem de terem seus pisos com material
antiderrapante que garanta a segurança de seus transeuntes, e possuírem identificação de melhor rota
de fuga (Conforme NBR-13.435), devem ser dotadas de Guarda corpo no seu lado aberto e possuir
corrimões em ambos os lados (Construídos conforme NBR-9077 item 4.8), sendo que os guarda
corpo deverão ter no mínimo 1,05m de altura ao longo dos patamares e podendo ser reduzido a
0,92m nas escadas não podendo ter aberturas superiores a 15cm em nenhum local, os corrimões
devem ser instalados a uma altura de ,80m a 0,92m acima do nível do piso acabado, estar afastado da
parede no mínimo 40mm ser construído com material que não possua arestas e permita o
deslocamento continuo da mão em toda sua extensão com tubos circulares de diâmetro que varia de
38mm a 65mm, (obs: quando as escadas tiverem mais de 2,20m de largura deverão possuir corrimão
intermediário de no máximo 1,80m)
O uso de rampas é obrigatório para unir pavimentos de níveis diferentes, sendo que as
mesmas não devem ter sua finalização com soleiras ou degraus, não sendo permitido a colocação de
obstrução em seu trajeto, o mesmo devendo ter em toda sua extensão pisos antiderrapante, além de
possuírem corrimões e guarda corpo conforme NBR-9077.
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR DESCARGA ATMOSFÉRICA – (NBR-5419)
O sistema de SPDA deverá atender aos requisitos previstos em norma, sendo que edificação
com área construída superiores a 750,00m² deverão possuir SPDA, salvo quando isentas por Laudo
Técnico, acompanhada de ART emitida por Profissional Habilitado conforme previsto na NBR5419.
Cabos previstos para a execução do sistema é Cabo de Cobre Nú 35mm² (certificado),
sendo que suas emendas deverão ser preferencialmente com solda exotérmica podendo ser com
conectores apropriados confeccionados em latão ou cobre desde que garantam sua funcionalidade de
descarga ôhmica.
As descidas deverão ser construídas com isoladores de forma a garantir seu contato com a
edificação, deverá possuir proteção mecânica na parte inferior com altura de no mínimo 3m com
tubo PVC anti chama, tendo junto a descida a uma altura máxima de 1,50m uma caixa de inspeção
de maneira a proporcionar a medição periódica da resistência ôhmica sendo que em qualquer época
do ano a resistência não pode ser superior a 10 Ω.
O sistema de aterramento deverá ser com haste copperweld cobre Ada de 5/8” X 2.400mm
cravadas a uma profundidade de no mínimo 15cm abaixo do nível do solo e a uma distância de no
mínimo 1,00m entre as hastes sendo interligadas pelo cabo de cobre nu e fixadas com conectores
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apropriados sendo no mínimo de três hastes por descidas, podendo ser inseridas mais até atingir a
resistência ôhmica inferior a 10Ω.
2.0 SUBESTAÇÃO
O presente memorial tem como finalidade apresentar projeto elétrico de uma subestação de
500KVA abrigada padrão conforme a concessionária local.
Normas de Referência
O referido projeto foi desenvolvido baseado principalmente nas seguintes normas:
- Conforme a concessionária local NTC 903100 - Fornecimento em tensão primária de
distribuição
- NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
- NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade
Ramal de Entrada
A conexão do sistema elétrico da conforme a concessionária local, com alimentação será
derivada da rede primária (13.800V), com entrada subterrânea até a subestação.
Características da subestação
A subestação será do tipo em abrigada, padrão conforme a concessionária local, destinada
a medição e transformação com capacidade para dois transformadores.
Medição
A medição será em conjunto de medição para média tensão, com o medidor acondicionado
em quadro para medição primária, padrão conforme a concessionária local.
A disposição dos equipamentos de medição está conforme padrões da NTC 903100, sendo
todo espaço necessário para os equipamentos garantido.
Itens
Disjuntor Tripolar 15KV
Será utilizado Disjuntor Tripolar 15KV, com isolamento a óleo ou outro meio
normalizado, com dispositivo de abertura mecânica e eletricamente livre, velocidade do mecanismo
de abertura e fechamento independente do operador.
Proteções
A proteção será feita através de três pára-raios 12 kV, localizados imediatamente antes dos
terminais externos do cabo do ramal de entrada e solidamente aterrados através de cabo cobre nu
35mm2 que se interligarão as hastes de terra 2400mm.
A proteção contra sobrecorrente será feita através de chave fusível unipolar classe de
isolamento 12 kV, base “C” corrente nominal de 100A com elo-fusível 25K.
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Transformador
Será instalado um transformador de 500 KVA, fornecido pelo proprietário, trifásico do tipo
distribuição com as seguintes características:
POTÊNCIA: 500 KVA
TENSÕES PRIMÁRIAS: 13.800/13.200/12.600/12.000/11.400 V
TENSÕES SECUNDÁRIAS: 220/127 V
LIGAÇÃO: ESTRELA/TRIANGULO COM NEUTRO
SOLIDAMENTE ATERRADO
FREQÜÊNCIA: 60 HZ
REFRIGERAÇÃO: ÓLEO ISOLANTE MINERAL
Equipamentos de medição
O sistema de medição, será composto pelos seguintes equipamentos:
Caixa “EN” para medidores polifásicos padrão conforme a concessionária local.
TC’s de fornecimento da Concessionária.
Suporte para fixação.
Equipamentos de segurança
Foi previsto um Extintor de Incêndio tipo pó químico ou CO, 6 Kg, instalado na parede
externa da subestação em local indicado no projeto.
Deverá ser instalado tapete de borracha Ref. neopreme, 1000x600x5 mm nos locais
definidos no projeto.
Placas de sinalização
Instalar Placas de advertência: “PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO” nas portas
conforme mostra o detalhe no projeto.
Instalar Placas de advetência: “ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB
CARGA” próximo a cada chave seccionadora.
Portas e Janelas
As portas internas deverá possuir tela de proteção de arame galvanizado de bitola mínima
2,1 mm e malha máxima de 20 mm; a porta e a tela deverão possuir dispositivos para colocação de
lacres.
As janelas de ventilação deverá possuir tela com malha mínima de 5 mm e máxima de 13
mm, de arame galvanizado de bitola mínima 0,8 mm (20 BWG).
A base da janela inferior deverá situar-se a 30 cm do piso exterior.
O topo da janela superior deverá situar-se o mais próximo possível do teto.
Dimensionamento
A subestação terá potência de transformação de 500 kVA, foi dimensionada para atender
todo o prédio e com previsão para futuras ampliações.
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Aterramento
Na malha de aterramento serão utilizadas hastes de aterramento de aço cobreadas de
5/8x2400 mm sendo todas as partes metálicas não ativas dispostas no interior da Subestação deverão
ser interligadas ao aterramento conforme o desenho no projeto.
NOTA:
A resistência da malha de terra não deverá ultrapassar o valor de 10 ohms em qualquer
época do ano.
Limpeza da obra
No decorrer da obra a empresa contratada deverá manter o canteiro sempre limpo e
organizado e no final da obra deverá fazer uma limpeza geral da obra e áreas ao redor afetadas pela
obra para a entrega, com remoção de todos os entulhos.
Disposições Finais
Na entrega definitiva da obra a empresa deverá fornecer setor de Engenharia do Instituto
Federal do Rio Grande do Sul o repasse das garantias dos materiais fornecidas pelos fabricantes
juntamente com cópia das notas fiscais dos respectivos produtos.
Os casos omissos e eventuais dúvidas que surgirem no decorrer do serviço serão
esclarecidas exclusivamente com a FISCALIZAÇÃO.
__________________________________________________
BRAZ CAMPOS
Engº Civil – CREA 7044/D-GO
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Memorial Descritivo 01-2011