INSTALAÇÕES - ESPECIFICAÇÕES
1. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
O sistema hidráulico adotado é do tipo indireto compreendendo 2 sub-sistemas independentes – um
de água tratada (abastecida pela rede pública) e outro de água bruta (captada em poço profundo a
ser escavado). O sistema de água bruta alimentará somente os pontos de irrigação.
O projeto foi executado baseado na norma NBR 5626 – Instalações Prediais de Água Fria.
Para o sistema de água tratada será executado um castelo d’água em anéis de concreto com dois
reservatórios: 1 superior com capacidade de 22.000 litros (reserva de consumo e de combate a
incêndio) e 1 inferior com capacidade de 18.000 litros. O reservatório inferior será alimentado pela
rede pública de abastecimento d’água com tubulação em PVC.40mm. As bombas de recalque se
localizarão logo acima deste reservatório. O conjunto de recalque será composto por 2 bombas
centrífugas de acionamento automático, sendo uma reserva.
Para o sistema de água bruta será executada uma cisterna com capacidade de armazenamento de
18.000 litros. A bomba centrífuga para irrigação dos pontos de jardim estará localizada ao lado do
reservatório, operando afogada.
1.1.
Tubulações e Conexões
Fabricante: Tigre
Os tubos serão de PVC rígido soldável marrom, seguindo a norma NBR-5648. As conexões serão
em PVC rígido marrom, com bolsa para junta soldável. Nas interligações com os metais sanitários
deverão ser utilizadas conexões com bucha de latão.
A distribuição d’água tratada será feita por um ramal de PVC.85mm encaminhando para a coluna
de alimentação localizada no shaft da edificação. Dela partirão os sub-ramais de cada pavimento,
dispostos entre o forro e o teto, até as peças de utilização. Cada sub-ramal terá um registro de
gaveta independente. Cada conjunto de aparelhos sanitários (banheiros, cozinhas, etc) possuirá
registro de gaveta com acabamento segundo especificação arquitetônica.
As fixações para os tubos no teto ou na parede deverão ser executadas com materiais galvanizados
eletrolíticos. Quando houver pesos concentrados como registros, estes deverão ser apoiados
independentemente do sistema de tubos. Os apoios envolverão a metade inferior do tubo,
acompanhando a sua forma.
1.2.
Registros de Gaveta – Barrilete, Shaft, Irrigação e Casa de Bombas
Fabricante: Deca, Fabrimar
Os registros serão em bronze, com acabamento bruto
1.3.
Registros de Gaveta – Áreas Internas
1
Fabricante: Deca, Fabrimar
Os registros serão em bronze com canopla e acabamento segundo especificações de arquitetura.
1.4.
Registros de Pressão – Áreas Internas
Fabricante: Deca
Os registros serão em bronze com canopla e acabamento segundo especificações de arquitetura.
1.5.
Válvulas de Retenção
Fabricante: Docol
As válvulas serão em bronze, com acabamento bruto
1.6.
Metais Sanitários
Todos os metais deverão estar de acordo com as especificações de arquitetura
1.7. Caixas – Jardim
As caixas serão de alvenaria, com tampa removível de concreto e cantoneiras em aço, dimensões
de 40 x 40cm.
1.8. Torneira de Jardim
Fabricante: Deca, Fabrimar
As torneiras serão para uso geral, sem pintura, 3/4 “.
1.9. Torneira-bóia
Fabricante: Deca
Serão em bronze, com sede anti-corrosiva
1.10. Engate
Fabricante: Tigre
Os engates flexíveis das bacias, lavatórios e mictórios serão metálicos com tubo interno em EPDM
e revestidos externamente em aço inoxidável trançado.
1.11. Tubo de Ligação Ajustável
2
Fabricante: Tigre
As ligações entre as descargas d’água e as bacias sanitárias dos banheiros públicos serão em
tubos internos corrugados e articulados em polipropileno e externos em ABS com acabamento
cromado.
2.
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
As instalações foram projetadas a fim de permitir o rápido escoamento de todos os efluentes
sanitários, observando condições técnicas de manutenção, desobstrução e fácil acesso às
tubulações.
Os despejos provenientes das bacias sanitárias e caixas sifonadas serão lançados em subcoletores
primários de PVC.100mm. Todos os desconectores existentes nesses conjuntos serão ventilados a
fim de se evitar a ruptura dos fechos hídricos e encaminhar os gases para a atmosfera. Todas as
colunas de ventilação serão de PVC 50mm, prolongadas acima da cobertura. Os despejos de pias
de cozinha seguirão para os tubos de gordura
Adotou-se para saída de bacia sanitária uma tubulação de PVC soldável de 100mm e para caixa
sifonada, tubos de 50mm, ambas com declividade de 2%.
Nos pés de cada coluna, serão instaladas curvas 87o30’ curtas com bolsas para se obter uma
declividade apropriada sem que para isso seja necessário curvar o tubo junto à bolsa. Acima
dessas curvas deverão ser instalados tês de inspeção.
Todos os tubos primários seguirão para caixas de inspeção em alvenaria. O esgoto dos tubos de
gordura será encaminhado para caixas de gordura.
Os subcoletores serão de PVC 100mm, interligando as caixas de inspeção ao longo do terreno na
área externa da edificação e conduzirão os efluentes à Estação de Tratamento de Esgotos.
As tubulações enterradas deverão ser assentadas em terreno resistente ou sobre base apropriada.
O recobrimento mínimo deverá ser de 30cm.
2.1.
Tubos
Fabricante: Tigre
Os tubos serão em PVC rígido para esgoto sanitário série normal, branco, com ponta e bolsa.
2.2.
Conexões
Fabricante: Tigre
As conexões seguem as especificações relativas aos tubos.
2.3.
Caixas e Ralos
Fabricante: Tigre
3
As caixas sifonadas serão em PVC, diâmetro 100mm ou 150mm nos casos especificados em
planta, com número de entradas variável conforme projeto. Terão grelha redonda, cromada, e nas
caixas para mictórios, terão tampa cega de alumínio redonda.
Os ralos serão em PVC, cilíndricos, diâmetro 100mm. Terão grelha redonda, cromada.
2.4.
Caixas de Inspeção
As caixas serão de alvenaria, com fundo em concreto magro, com tampa removível de concreto e
cantoneiras em aço, dimensões de 60 x 60cm.
2.5.
Válvulas de Escoamento para Pias e Lavatórios
Fabricante: Deca
As válvulas serão metálicas.
2.6.
Sifão
Fabricante: Deca
Os sifões serão metálicos com acabamento cromado.
2.7.
Destino Final dos Efluentes
Os efluentes serão canalizados direto para a caixa de inspeção CI-13 e dela direto para o PV mais
próximo da rede coletora de esgoto.
3.
INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS
As instalações se destinam exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pluviais, sem
qualquer interligação com qualquer outra instalação predial.
O sistema foi projetado visando a recolher e conduzir a vazão de projeto em dois destinos sendo
uma derivação até a cisterna de água bruta destinada a irrigação e excedente direcionado para a
sarjeta.
A captação será feita através de calhas e pontas de tubo com grelha esférica distribuídas na
coberta, lajes impermeabilizadas e pisos em áreas abertas dentro da edificação.
3.1.
Tubos e Conexões
Fabricante: Tigre
Os tubos e conexões até o diâmetro de 150mm deverão ser em PVC rígido branco, série “R”, ponta
e bolsa, de acordo com a norma NBR-5688.
Os tubos de diâmetro acima de 150mm deverão ser em PVC rígido com junta elástica, na cor
cerâmica, linha VINILFORT.
4
3.2.
Caixas de Areia
As caixas serão de alvenaria, com fundo de brita e concreto magro, impermeabilizadas
internamente, com tampa removível de concreto e cantoneiras em aço, dimensões de 60 x 60cm.
4.
INSTALAÇÕES DE DRENO DE AR CONDICIONADO
Constitui as instalações de drenagem dos aparelhos de climatização. Os pontos de drenos se
localizarão a 30cm do forro captando a água dos evaporadores e seguirão para as caixas sifonadas
em banheiros ou para caixas de dreno com fundo em brita dispostas no exterior da edificação.
Sugere-se que esses tubos coletores dos drenos sejam dispostos correndo por baixo da laje, entre
esta e o forro. É vedada a ligação das tubulações de dreno diretamente com tubos de esgoto
primário e/ou desconectores não ventilados.
4.1. Tubulações e Conexões
Fabricante: Tigre
Os tubos serão de PVC rígido soldável marrom, seguindo a norma NBR-5648. As conexões serão
em PVC rígido marrom, com bolsa para junta soldável.
5.
INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
O projeto de instalações contra incêndio foi elaborado baseado no Código de Segurança contra
Incêndio do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará visando a prevenir contra a possibilidade de
ocorrência de um incêndio e a proporcionar meios de debelá-lo caso se inicie.
Os dispositivos de proteção contra incêndio adotados foram os seguintes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Prevenção móvel - Extintores portáteis
Prevenção fixa - Canalização preventiva (hidrantes)
Escada de segurança
Sinalização
Iluminação de emergência
Detecção de fumaça e Alarme manual
A edificação foi incluída na classe de risco “A” para efeito de dimensionamento dos dispositivos de
proteção. Adotou-se a utilização de extintores manuais de pó químico seco, gás carbônico e água
pressurizada.
O abastecimento da rede de hidrantes será feito por reservatório elevado, conforme projeto
hidráulico.
A tubulação disposta no terreno deverá ser revestida com fita isolante em PVC tipo Scotch para
proteção anti-corrosiva.
5
Como não é possível atender a pressão mínima de 1 kgf/cm2 no último pavimento, a rede será
pressurizada por bomba elétrica, localizada abaixo da caixa d’água. A bomba terá ligação elétrica
independente da rede geral do prédio e possuirá acionamento automático.
A edificação deverá possuir Manual de Segurança e Plano de Escape e seus responsáveis
providenciarão, periodicamente, a sua distribuição e instrução sobre os mesmos.
As saídas de edificações deverão ser sinalizadas com indicação clara do sentido de saída. A
sinalização deverá conter a palavra SAÍDA, ESCAPE ou SEM SAÍDA e uma seta indicando o
sentido.
As saídas convencionais, a saída final e seus meios complementares deverão permanecer livres e
desimpedidos não podendo, definitivamente, ser ocupados para fins comerciais ou de propaganda,
servir como depósito, vitrinas, ou outros fins.
Em cada pavimento, acima do espelho do botão de chamada de cada elevador, haverá a indicação
“EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE O ELEVADOR, DESÇA PELA ESCADA”, em letras de cor
vermelha fosforescente.
5.1. Tubulações e Conexões
Fabricante: Tupy
Os tubos serão em aço galvanizado, classe 150 lb. As conexões serão em ferro maleável classe
150, com roscas BSP, conforme NBR 6943.
5.2. Válvulas de Retenção
Fabricante: Niagara
As válvulas serão em bronze fundido, com rosca, vedação em bronze, classe 150.
5.3. Registros de Gaveta
Fabricante: Fabrimar ou Deca
Os registros serão de gaveta bruto, para uso semi-industrial, em ferro fundido, corpo em liga de
bronze, rosca interna BSP.
5.4. Válvulas de Globo
Fabricante: Niagara
Serão de latão fundido, classe 150 ANSI, 63mm, com rosca de saída macho de 5 fios, rosca de
entrada fêmea, dotado de adaptador com redução tipo engate rápido “STORZ”, 38mm.
5.5. Mangueiras
Fabricante: Resmat Parsch
6
Mangueira de 38mm (1 1/2’’) de diâmetro interno, flexível, de fibra resistente à umidade, revestida
internamente de borracha, dotada de junta Storz com seção de 15m.
5.6. Abrigos das Mangueiras
Caixa metálica de dimensões 90 x 60 x 20cm, na cor vermelha, tampa em chapa metálica com a
inscrição “INCÊNDIO” pintada em letras brancas, sem fechadura com chave, trinco embutido de
maneira a permitir a abertura do abrigo com rapidez.
5.7. Extintores de Gás Carbônico
Terão capacidade de 6 kg, tipo portátil, com selo de conformidade ABNT, cilindros de alta pressão
com corpo em aço carbono e dotados de manômetro.
5.8. Extintores de Pó Químico
Terão capacidade de 6 kg, tipo portátil, com selo de conformidade ABNT, com propelente à base de
hidrogênio, cilindros dotados de manômetro.
6.
INSTALAÇÕES DE GÁS GLP
A central de gás está localizada no pavimento térreo, externa à edificação, em um depósito
ventilado, construído com material não inflamável. Abrigará dois conjuntos de dois recipientes P45.
Nesse depósito estará localizado o manifold, a partir dos quais será feita a distribuição de gás para
os pontos de cozinha.
A ligação dos aparelhos de utilização à rede deverá ser feita por meio de conexões rígidas,
interpondo-se um registro para cada aparelho e a rede.
A tubulação disposta no terreno deverá ser envelopada em concreto e revestida com fita isolante
em PVC tipo Scotch para proteção anti-corrosiva.
6.1. Tubos e Conexões
Fabricante: Eluma
Os tubos serão em cobre, classe “I” , com pontas lisas para soldas. As conexões serão em cobre
com bolsa para solda.
6.2. Solda
Fabricante: Eluma
A ligação entre as peças deverá ser executada com soldagem capilar.
6.3. Revestimento de Tubulações Enterradas
As tubulações enterradas deverão ser revestidas com fita isolante de PVC Scoth Rap da 3M a fim
de se evitar a corrosão eletrolítica.
7
6.4. Cilindros de GLP
Os cilindros P45 deverão ser adquiridos completos e montados com regulador de estágio único.
7.
INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
O projeto de instalações contra descargas atmosféricas foi elaborado baseado na norma NBR 5419
– Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas, visando a reduzir de forma significativa
os riscos de danos devidos a raios que porventura ocorram.
Foi adotado um sistema baseado no método da Gaiola de Faraday, recomendado para edificações
com grande área e altura não elevada. Existirá uma malha em cabo de cobre nu 35 mm2
percorrendo a periferia da coberta, na platibanda, formando um anel superior.
Serão, no total, 10 descidas em barras de ferro CA.25 3/8 “, localizadas dentro dos pilares,
espaçadas regularmente em todo o perímetro da edificação (distância não superior a 15m).
O anel em cabo de cobre nu 50mm², circundando toda a edificação e enterrado no nível de
fundação, receberá as descidas (solda exotérmica). Ele se ligará ao quadro equipotencial
localizado na parede externa da edificação. O quadro equipotencial, que receberá todos os cabos
de aterramento da edificação, será ligado a uma malha de aterramento composta de 06 hastes
(copperweld - cobre Ø3/4 “x 3,00m) interligadas por cabo de cobre nu secção 185mm², em linha,
eqüidistantes em pelo menos 3,0m.
As ligações entre as barras de ferro adicional e as barras de aço galvanizado serão feitas com 2
conectores (clipes para emenda 3/8 “). Essas barras de aço galvanizado deverão passar por
tratamento de impermeabilização nas saídas dos pilares. As conexões entre essas barras e o cabo
de cobre e entre dois cabos de cobre deverão ser feitas com solda exotérmica.
No topo da caixa d’água será instalado um captor tipo Franklin, altura de 3,0m, auxiliando na
proteção desse ponto mais alto.
7.1. Cabos de cobre
Fabricante: Pirelli ou Ficap
Serão cabos de cobre nu em cordoalhas, sem qualquer revestimento.
7.2. Solda
Fabricante: Exosolda
Deverá ser utilizado o processo aluminotérmico, com pó exotérmico num molde de grafite.
7.3. Hastes de Aterramento
As hastes serão de cobre, tipo Copperweld, 3/4 “, comprimento de 3,0m.
8
8.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Para o projeto foram observadas as seguintes normas técnicas:
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5413 - Iluminação de Interiores
Norma para Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição – COELCE
A subestação será abrigada localizada fora da edificação e constará de, cubículo de disjunção e 2
cubículos para a unidade de transformação com trafo de 500 Kva a seco e cubículo provisão para
futura ampliação. A medição será feita na média tensão, dentro dos padrões normatizados pela
COELCE, sendo a unidade de medição localizada externa a subestação.
O aterramento da subestação será executado com a instalação de hastes de aterramento tipo
copperweld formando uma malha em cabo de cobre nu, a qual será ligada ao quadro equipotencial.
Todas as conexões e emendas serão executadas com solda exotérmica. Todas as partes metálicas
não ativas (ligações secundárias) como carcaça do transformador, quadro de medição, suportes de
instrumentos, gerador e telas metálicas deverão ser aterradas.
O QGBT da Unidade será composto de barramento trifásico NORMAL e ESSENCIAL (vide
desenho gráfico), oriundos da rede da Concessionária de energia e do Grupo Gerador de
150kVA, respectivamente. O barramento “normal” (ou não-essencial) alimentará o sistema de ar
condicionado. A USCA (Unidade de Supervisão e Controle de Corrente Alternada), que por sua
vez também receberá uma alimentação a partir do grupo gerador da Unidade para fazer a seleção
REDE/GRUPO e comandará a partida e parada do grupo gerador assim como a transferência
automática de carga/gerador e carga/concessionária, alimentará o barramento denominado
“essencial”.
Os quadros de distribuição QLF-2,QFC-1,QFC-2,QF-INC.,QF-ELE-01,QF-ELE-02
alimentados a partir do barramento “essencial” do QGBT.
serão
O QGBT será dotado de Multi-medidor de grandezas para as fases, instalado na porta, conforme
diagrama unifilar.
Os alimentadores de energia dos quadros deverão ser do tipo flexível, categoria 5, classe de
isolamento 1kV, isolação EPR ou XLPE, cobertura EVA, temperatura máxima de serviço continuo,
90ºC, de sobrecarga, 130ºC, de curto-circuito, 250ºC, de fabricação Pirelli ou similar.
Os circuitos das luminárias partirão dos quadros através de perfilados por sobre o forro e
posteriormente derivados através de eletrodutos de alumínio.
Além dos circuitos de iluminação, os quadros contém alguns circuitos de tomadas comuns (TUG) e
tomadas de uso específico (TUE). Essas tomadas possuem circuitos separados dos circuitos das
luminárias, no entanto, são conduzidos até o ponto localizado na parede, através da mesma infraestrutura dos circuitos das luminárias. Todas as tomadas são do tipo universal 2P+T, conforme
projeto.
Todas as luminárias deverão ser aterradas.
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A rede de iluminação externa será executada com dutos flexíveis em polietileno de alta densidade
(PEAD), tipo Kanalex, bitola mínima de 1.1/2 “. A rede de iluminação da praça e estacionamentos
terá medição independente, de acordo com projeto.
Todos os materiais e equipamentos a serem aplicados deverão obedecer às especificações
técnicas constantes neste item.
Os dutos das bancadas localizadas nas recepções dos dois pavimentos, na sala de atendimento e
na sala do diretor de secretaria da 1ª vara serão em alumínio, acabamento natural, acompanhado
com tampa apropriada, fabricação Dutotec.
8.1. Subestação
Os equipamentos de proteção e comando (seccionadoras, disjuntores, transformadores de
potencial e corrente) se encontram especificados na legenda da subestação, aceitando-se
similaridades com aprovação prévia da fiscalização da obra.
As interligações em média tensão entre os cubículos e os transformadores serão através de cabos
singelos, isolamento em Etilenopropileno (EPR) para 15 KV, conforme NBR 7286, anti-chama,
seção 35mm², fabricação Ficap, Pirelli ou similar.
As ligações entre o transformador e o QGBT serão em cabos singelos de cobre, têmpera mole,
encordoamento classe 5 segundo NBR 6880, anti-chama. isolamento para 1000V segundo NBR
7288, flexíveis, fabricação Ficap, Pirelli ou similar.
Será instalado um transformador novo e de primeiro uso, comprovado através da nota fiscal de
compra direto de fábrica, de 500 KVA, a seco, com tap’s para 13.800 /13.200 / 12.600 / 12.000 //
380/220V, fabricação Tusa, Cemec ou similar.
A malha de aterramento será em cabo de cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 2,
conforme NBR-5111, seção 95mm2, interligada à rede de aterramento através do quadro
equipotencial.
O cabo de interligação entre a malha e as estruturas metálicas terá seção de 50mm2. A conexão a
estes equipamentos será feita com terminais a compressão em cobre estanhado, com um furo de
compressão e um furo de fixação com parafusos de ¼ “.
As hastes de terra serão em aço revestidas com cobertura de cobre de alta densidade, camada de
254 microns, tipo Copperweld, seção 3/4 “, comprimento 3,0m.
Todas as emendas entre os cabos serão executadas pelo processo aluminotérmico, utilizando-se
pó exotérmico num molde de grafite. As conexões entre o cabo e as hastes de aterramento também
deverão ser em solda exotérmica.
Deverá ser instalado, na parte externa próximo à porta de entrada, 1 extintor de incêndio com gás
carbônico (CO2), capacidade de 6 kg, fabricado conforme ABNT NBR-11716.
Na parte externa das 4 portas metálicas de acesso aos cubículos dos transformadores e cubículos
de média tensão, deverão ser instaladas placas de advertência em aço inoxidável, espessura de
0,8mm.
Serão fixadas através de rebites de material resistente à corrosão. Deverão existir os seguintes
dizeres e símbolo sobre o fundo na cor natural do material:
-
PERIGO (gravado na cor vermelha)
10
-
ALTA TENSÃO (gravado na cor preta)
-
NÃO ABRIR (gravado na cor preta)
-
Símbolo da “Caveira”
8.2. Grupo Gerador
Fabricante: Leon-Heimer ou Stemac
Será instalado grupo gerador de 150 KVA, completo, equipado com motor diesel estacionário com
baixo nível de ruído 4 tempos, injeção direta, aspirado ou turboalimentado, cilindros verticais em
linha, partida elétrica de 12 Vcc com alternador. Gerador de CA sem escovas, tensão de 380/220V,
IP-21, classe H de isolamento, excitação com sistema auxiliar com regulador de tensão, fornecido
com quadro de comando (USCA) completo, com reversão automática através de contactores ou
disjuntores motorizados possuindo intertravamento elétrico e mecânico. Todo o sistema, inclusive o
motor diesel, gerador, baterias, etc., deverão ser novos e de primeiro uso, comprovados através das
notas fiscais de compra.
8.3. QGBT
Fabricante: Inelsa
Quadro geral de baixa tensão com barramentos, montado conforme desenho em anexo, de
sobrepor auto portante, construído em chapa de aço fosfatizado em chapa nº 14, com tratamento
anti-corrosivo e acabamento com tinta a base de poliuretano ou epoxi na cor cinza claro. A empresa
fornecedora dos quadros deverá apresentar ART do CREA referente ao serviço de confecção e
montagem dos mesmos.
8.4. Disjuntores
Fabricante: Siemens
A disjunção geral de saída da subestação, assim como os disjuntores do quadro geral de baixa
tensão (QGBT) deverão ser em caixa moldada, tensão nominal de isolamento de 660 V, capacidade
de manobras superior a 8.000, dotados de relés térmicos ajustáveis para proteção contra
sobrecargas e relés eletromagnéticos ajustáveis para proteção contra curtos-circuitos nas três
fases. Terão acionamento manual por alavanca frontal.
Os demais disjuntores deverão ser dotados de relés térmicos fixos para proteção contra
sobrecargas e relés eletromagnéticos fixos para proteção contra curtos-circuitos nas três fases.
Em todas as aplicações serão utilizados mini-disjuntores padrão DIN (norma IEC) de diferentes
capacidades, sendo proibido o uso de disjuntores do tipo NEMA.
- Disjuntores DIN acima de 100A
Características Técnicas:
- Tensão máxima: 415 Vca
- Capacidade de ruptura simétrica: 10 kA
- Número de pólos: 3
- Corrente nominal: conforme projeto e planilha orçamentária
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- Disjuntores tipo termomagnético em caixa moldada 1P, 2P ou 3P, com diversas amperagens,
padrão DIN.
Características Técnicas:
- Capacidade de ruptura (ICE 898) : 3 kA; IEC 947-2: 5kA
- Número de pólos: 1, 2 e 3
- Freqüência: 50/60 Hz
- Curva de disparo: C
- Tensão nominal de operação: monopolares 240VCA; bipolares e tripolares 415 VCA
- Manobras elétricas: 4.000
- Manobras mecânicas: 20.000
- Grau de proteção: IP20
- Fixação: Trilho DIN 35
o
- Temperatura ambiente: - 25 ºC a + 55 C
2
2
- Terminais para cabo: até 35 mm ou 2x 16 mm
- Toque de aperto dos terminais: 3Nm
8.5. Eletrodutos e conexões de PVC
Fabricante: Tigre
Serão de PVC rosqueável, com superfícies interna e externa perfeitamente lisas e cobertas por uma
camada uniforme aderente, atendendo aos padrões normatizados pela ABNT. As emendas dos
eletrodutos deverão ser efetuadas por meio de luvas. Os eletrodutos serão introduzidos nas luvas
até se tocarem para assegurar a continuidade da superfície interna da canalização.
Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, retirando-se
cuidadosamente todas as rebarbas, evitando-se assim qualquer possibilidade de danos ao
isolamento dos condutores. As extremidades dos eletrodutos a serem instalados nos quadros de
distribuição elétrica existentes, deverão ser providas de arruelas e buchas para proteção do
isolamento dos cabos.
8.6. Eletrodutos de alumínio
Fabricante: Thomeu
Eletroduto de alumínio SCH 40, rosca NPT, fornecido em varas de 3,0m.
8.7. Perfilados
Fabricante: Real Perfil
Serão do tipo perfurado de 38 x 38mm, completos com todos os acessórios, em chapa de aço SAE
1008/1010 No. 16USG, com acabamento superficial anti-corrosivo através de galvanização
eletrolítica.
8.8. Eletrocalha
Fabricante: Real Perfil
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Será instalada eletrocalha do tipo perfurada na lateral, com acabamento em galvanização
eletrolítica, de dimensões 300 x 100 mm, acompanhada com tampa de pressão. Deverá ter
separação interna para utilização tanto da rede elétrica como também para a rede de cabeamento
estruturado. As derivações e curvas devem seguir o mesmo padrão da eletrocalha.
8.9. Cabos
Fabricante: Pirelli ou Ficap
Os cabos (alimentadores) a serem instalados deverão ser formados por fios de cobre eletrolítico, ter
cobertura em PVC (70oC) e meio isolante em PVC (70oC), deverão ser anti-chama e com tensão de
isolamento adequada para o nível de tensão do circuito.(1 kV para baixa tensão e 15kV para alta
tensão) Devem possuir certificado de qualidade do INMETRO.
Deverá ser adotado o seguinte Padrão de cores para identificação da fiação nos circuitos de
distribuição secundários: Condutor FASE - cor vermelha. Condutor NEUTRO - cor azul; Condutor
TERRA - cor verde. Condutor RETORNO – cor branca. Deverá ser adotada a cor preta para os
circuitos alimentadores.
A fiação dos circuitos de iluminação deverá possuir seção mínima de 2,5 mm2 em cabos flexíveis
de 750V, tipo anti-chama. As emendas serão executadas com entrelaçamento dos cabos e a
utilização de solda branca 50x50, fita isolante Scotch No.23 na primeira camada e No.33 na
segunda camada, fabricação 3M.
8.10. Quadros de distribuição
Fabricante: Inelsa
Os quadros de energia serão de embutir e de sobrepor conforme localização em projeto. Deverão
ser fabricados em chapa 16/14 USG, tratamento através de jateamento de areia pintura em epóxi, a
pó, com porta de trinco e fecho rápido e contra-porta.
Deverão ter barramentos monofásicos, bifásicos e trifásico (dependendo de cada quadro), neutro e
barra de terra dimensionados conforme projeto na capacidade indicada, os barramentos deverão ter
tamanho adequado à quantidade das ligações a ser executada e deverão ser pintadas nas cores
padronizadas pela ABNT. Os encostos dos batentes das portas serão protegidos pôr guarnições
vedadoras e protetoras da pintura.
Os equipamentos (chaves e bandeja para fusíveis, contactores e equipamentos de comando, se
existirem) deverão ser montados em perfilados metálicos ajustáveis nos sentidos horizontal e
vertical. Todos os circuitos e as respectivas sinaleiras de comando deverão ser identificados através
de etiquetas confeccionadas com material de longa durabilidade. Todos os cabos deverão ser
perfeitamente identificados com anilhas plásticas adequadas e todas as conexões cabo/disjuntor
deverão ser executadas com terminal tipo olhal na bitola adequada. Todos os circuitos deverão ser
perfeitamente identificados, em todos os equipamentos (disjuntores e tomadas), através de
etiquetas adesivas, confeccionadas com material de longa durabilidade e máquina de etiquetar.
Estes quadros deverão ter todos os componentes para perfeito acabamento, tais como anilhas,
terminais, etiquetas, braçadeiras etc. Inserir canaletas ventiladas na parte interna dos quadros para
a organização na distribuição dos cabos. A empresa fornecedora dos quadros deverá apresentar
ART do CREA referente ao serviço de confecção e montagem dos mesmos.
13
8.11. Interruptores e Tomadas
Fabricante: Pial
Os interruptores deverão ser previstos para corrente de 10 A na tensão nominal de 250 V, ter
acabamento externo de mesma linha que ao espelho que o envolve, com 1, 2 ou 3 teclas
especificados conforme projeto gráfico.
As tomadas para uso comercial serão do tipo "2P+T" para pinos cilíndricos e pinos chatos e terão
capacidade para 10 A, 250V. As tomadas para uso em computador deverão ser do tipo "2P+T" e
devem obedecer ao padrão de pinagem definida pela ABNT.
8.12. Luminárias e Lâmpadas
Os diversos tipos de luminárias internas e suas respectivas lâmpadas, assim como os postes de
iluminação externa, estão especificados e localizados no projeto gráfico e na planilha orçamentária.
8.13. Reatores
Fabricante: Philips
Todo reator será provido de invólucro incombustível. No caso de invólucro metálico, este será
protegido interna e externamente contra a oxidação, por meio de pintura, esmaltação, zincagem ou
processo equivalente. O reator deverá apresentar uma identificação durável, na qual deverão
constar, no mínimo, as seguintes características:
Nome ou marca do fabricante; tensão nominal de alimentação; corrente nominal de alimentação;
tipo de lâmpada a que se destina; potência nominal das lâmpadas; freqüência nominal; esquema de
ligações; fator de potência; máxima temperatura de operação do reator; data da fabricação ou
código (neste caso fornecer a parte, metodologia para identificação da data de fabricação).
Tecnologia: totalmente eletrônica e sem que seus componentes estejam impregnados com resina,
de alta freqüência (20 KHz a 50KHz).
Fator de potência mínimo de 0,97.
Freqüência de alimentação: 60 Hz, (+/- 5%).
Fator de eficácia mínimo: 1,50 (Quociente entre o fator de fluxo luminoso do reator pela potência
total do conjunto).
Tensão de entrada: 220VAC, com variação de +/- 10%, mantendo o fluxo luminoso da lâmpada
inalterado para uma tensão variando na faixa determinada;
A taxa de distorção harmônica total (corrente) DHT: máximo de 10%.
Circuitos de proteção contra: surtos de tensão; sobreaquecimento; interferência eletromagnética e
de rádio freqüência.
8.14. Dutos e Acessórios em Alumínio
Fabricante: Dutotec
Serão utilizados dutos em alumínio para a rede elétrica e para o cabeamento estruturado no
mobiliário conforme localização em projeto. Os dutos serão duplos, standard, de 25mm, tipo “D”,
acabamento natural, ref. DT 12201, acompanhados com tampa de mesmo acabamento. Todas os
acessórios como conexões, fixadores, caixas de derivação, porta-equipamentos, deverão ser do
14
mesmo fabricante. Nas recepções serão instalados Totem Plus acompanhados de portaequipamentos conforme projeto, de 30cm de altura, acabamento natural.
8.15. Caixas de Passagem
Construção de caixa de passagem com dimensões conforme projeto gráfico, em alvenaria,
rebocada, com tampa de concreto pré-moldado, sistema de drenagem e alça de levantamento.
9.
INSTALAÇÕES DE REDE ESTRUTURADA
Infra-Estrutura de Rede Estruturada de Telecomunicações:
As instalações de Rede Lógica de Telecomunicações devem ser do tipo estruturadas e
devem estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14565 - Procedimentos básicos para
elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna, ABNT NBR ISO/IEC
17799 - Tecnologia de informação - Código de prática para a gestão da segurança da informação,
ABNT NBR 11515 NB 1334 - Critérios de segurança física relativos ao armazenamento de dados,
ABNT NBR 15247 - Unidades de armazenagem segura - Salas-cofre e cofres para hardware Classificação e métodos de ensaio de resistência ao fogo, ABNT NBR 10636 MB 2179 - Paredes
divisórias sem função estrutural - Determinação da resistência ao fogo, Padrões de cabeamento da
série ANSI/TIA/EIA-568-B e Padrões de espaços e caminhos de telecomunicações ANSI/TIA/EIA569-B.
A infra-estrutura de dados e voz convergirá de todos os pontos para o pavimento térreo, com um
rack concentrado no pav. Superior e outro no térreo, na (sala do CPD), todos os elementos ativos
de voz e dados (swith’s, central telefônica e servidor).
A infra-estrutura adotada para conduzir os cabos UTP corresponde a eletrocalha em alumínio de
300x100mm exclusiva para a rede estruturada (dados/voz), instalada sobre o forro. No caso de
derivações de eletrocalhas para eletrodutos deverão ser usados os acessórios de saída horizontal
para eletrocalha para conectar ao eletroduto de derivação, conforme projeto. Essa infra-estrutura
metálica faz parte do material que será instalada sobre o forro, já o material que será instalado em
alvenaria, ou seja, a infra-estrutura vertical ou de descida para os pontos de usuário será em
eletroduto de PVC (quando embutido) e alumínio (quando de sobrepor), nas decidas com Dutotec
será utilizado um adaptador para eletroduto. Devendo haver a perfeita transição (conexão) entre
essas duas, com a utilização de material adequado conforme especificado no projeto.
Para os pontos de dados (computador) serão instaladas caixas 4x2 “embutidas em parede ou em
Dutotec nas divisória, com a quantidade de saídas de acordo com o projeto.
Todos os pontos de lógica deverão ser identificados seguindo uma nomenclatura estabelecida pelo
cliente e em conformidade com o projeto original. Essa identificação deverá ser feita, para o caso
dos pontos de lógica, no patch panel, nas extremidades dos patch cords e adapter cables e nas
tomadas.
Todos os pontos da rede de computadores deverão ser certificados atendendo a todos os
parâmetros solicitados nas especificações. Toda a rede de comunicação de dados será do tipo
Ethernet categoria 6.
15
Cabeamento: A rede de lógica será do tipo estruturada com cabo tipo UTP, CAT-6, 4 pares
trançados, não blindados fab. Furukawa, Panduit ou equivalente. conforme norma EIA/TIA 568B e
demais alterações.
Deverão ser utilizadas tomadas tipo RJ- 45 oito pinos, com contatos banhados a ouro em módulo
único, com tampa de proteção categoria 5e. fab. Furukawa, Panduit, AMP ou equivalente
Patch Cables/Adapter Cables: Os Patch Cables devem ser de cabos flexíveis, CAT 6, fab.
Furukawa, Panduit ou similar. Os Adapter Cables a serem fornecidos devem ter conector macho
RJ-45 nas duas extremidades. Patch Cables e Adapter Cables devem ser confeccionados em
fábrica, portanto certificados.
Deverá ser fornecido e instalado quadro primário de telefonia padrão Telebrás, dotado de blocos
IDC, anéis guia e demais dispositivos, com tubulação e caixa externa para acesso do cabo de
entrada (TELEMAR).
Deverá ser previsto o fornecimento de 14 filtros de linha com 2,5 metros cada para conectar os
computadores nas ilhas de trabalho.
9.1 Tomadas RJ-45 e Conectores
Tomada fêmea RJ-45 tipo A, de engate tipo IDC para conexão com cabos UTP de 04(quatro) pares,
possuindo janela de proteção mecânica do conector e espelho adequado, devendo atender aos
requisitos físicos e elétricos da Norma ANSI/TIA/EIA-568A e Boletim TSB-36.
Plug conector RJ-45 08 vias para cabo UTP cat. 6.
9.2 Cabo UTP (UNSHIELDED TWISTED PAIR) – CATEG. 6 - 4 pares
Fabricante: Panduit ou Furukawa
Cabo de par trançado não blindado de 4 pares, 24 A WG, com condutores de cobre rígidos,
totalmente compatível com os padrões para categoria 6, que possibilite taxas de transmissão de até
1 Gbps, com espessura mínima de 0,58mm.
A capa do cabo deve ter números impressos indicando o comprimento em espaços inferiores a 1
metro, viabilizando uma contagem exata da metragem utilizada na instalação. Deve atender a
norma ANSI/EIA/TIA-568 B e suas alterações, em todos os aspectos (características elétricas,
mecânicas, etc.).
CABO UTP
9.2.1 Supera as especificações da norma ANSI/EIA/TIA-568-B.2-1 Transmission Performance
Specifications for 4-Par 100 Ω Category 6 Cabling e os requisitos de cabo categoria 6 (class E) das
norma ISO/IEC 11801 e EN-50713.
9.2.2 Mantém compatibilidade mecânica e elétrica dos produtos de Categoria 6 com as categorias
anteriores.
9.2.3 Dentro do cabo, cada par estar separado entre si por uma barreira física dielétrica. Os
condutores são de cobre sólido # 24 AWG.
9.2.4 Tem o código de cores de pares conforme abaixo:
16
-
- Par 1: Azul-Branco/com uma faixa azul no condutor branco.
-
- Par 2: Laranja-Branco/com uma faixa laranja no condutor branco.
-
- Par 3: Verde-Branco/ com uma faixa verde no condutor branco.
-
- Par 4: Marrom-Branco/ com uma faixa marrom no condutor branco
9.2.5 O cabo é do tipo CM ou superior listado pelo UL segundo a norma UL-1666.
9.2.6 A capa do cabo – “jacket” – tem impresso a seguinte informação: nome do fabricante, código
de modelo – “part number”, tipo de cabo, número de pares, tipo de listagem no UL (ex. CM), e as
marcas de medição seqüenciais de comprimento.
9.2.7 A máxima força de ruptura do cabo é maior ou igual a 400 N (90-lbf).
9.2.8 O cabo permite um raio mínimo de curvatura de 25 mm (1”) a uma temperatura de –20ºC sem
ocasionar deterioração na capa ou condutores.
9.2.9 O fabricante deve possuir certificação IS0 9001 vigente.
9.2.10 Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais características elétricas
em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB),
PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 350 e 600Mhz.
9.3 Rack 19 “
Fabricante: AMP ou similar
Rack de 19 “com altura de 44 U’s, contendo 06 bandejas de apoio, 02 réguas para oito tomadas
2P+T, com régua de anéis guia horizontal e vertical, com exaustor. Estrutura com perfis de aço,
tampas laterais removíveis com aletas de ventilação em chapa de aço e fechos rápidos tampa
traseira com furação para fixação na parede abertura na base inferior para passagem de cabos,
planos de montagem 19" em aço, ajustáveis na profundidade do rack (dispensa o uso de 2º plano) e
porta frontal de vidro temperado cristal (acrílico opcional) e chave.
9.4 Painéis de Distribuição (Patch-pannels)
Fabricante: Panduit ou AMP
Patch Panel 24 posições com guia traseiro, portas RJ-45 categoria 6 com contatos banhados a
ouro, compatibilidade com os cabos UTP 24AWG. EIA/TIA 568 B e demais alterações, instalação
em rack 19 “e ícones de identificação. Deve ocupar 1U de altura, construído em chapa de aço SAE
1010 de 1,2mm e acabamento em epóxi preto texturizado.
9.5 Blocos terminais para linha telefônica
Fabricante: AMP
Blocos terminais compactos da família C-303 ou outros que utilizem módulos de 5 pinos
padronizados no sistema Telebrás (Prática nº 235-430-713). Os blocos deverão suportar no mínimo
20 pares.
9.6 Distribuidor Geral (1200x1200x150mm)
17
Fabricante: INELSA
Caixa para telefone padrão Telebrás-CIE/DG modelo de embutir com fecho triangular em ferro
nodular e aço com cinco voltas, em chapa de aço SAE 1008, aterramento com barra de cobre 1/8
“x3/8”, suportes e parafusos chapa de fundo em madeira, segundo normas Telebrás/Anatel.
Proteção contra poeira e insetos, com espuma plástica nas venezianas.
CARACTERÍSTICAS
TÉCNICAS
DOS
MATERIAIS DA SOLUÇÃO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO:
COMPONENTES
E
9.7. CONECTOR RJ-45 FÊMEA – JACK – CATEGORIA 6
9.7.1 São conectores modulares de 8 vias (RJ45) categoria 6 que superam as especificações da
norma ANSI/TIA/EIA 568B.2-1.
9.7.2 São certificados pelo UL Listed, além de certificados pelo CSA Registrado, que garante que os
elementos oferecidos foram avaliados por estes laboratórios. Esta informação deverão estar
disponíveis nos catálogos do fabricante do sistema. .
9.7.3 São do tipo IDC – Insulation Displacement Contact (contato por deslocamento do isolador
dielétrico) – que aceitem condutor sólido unifilar medindo entre AWG 22 e 24. O “jack” permite ser
instalado em espelhos de parede, em módulos de baias de escritório aberto, caixas de superfície e
caixa de piso elevado.
9.7.4 Garantem que os pares fiquem o mínimo destorcido até o ponto de conexão com as lâminas
dentro do conector, onde suportar um numero de re-conexões superior a 10 sem deteriorização
física, além de no mínimo 1000 conexões frontais com “patch cord”, não afetando os parametros
estipulados pelas normas de teste e performance, garantido pelo fabricante do sistema fornecido.
9.7.5 Estão totalmente em conformidade com as especificações da norma TIA/EIA - o “jack”
Categoría 6 em seu desenho e forma de terminação garante o destrançado mínimo de 1/4".
9.7.6 São conectores de categoria 6 que NÃO necessitam de ferramentas de impacto – “punch
down” – tipo 110 para montagem.
9.7.7 Contar com uma iconografia indicativa na parte frontal do conector.
9.7.8 Preserva a compatibilidade mecânica e elétrica com categorias anteriores (5e, 5 e 3).
9.7.9 Asseguram a não desconexão do cabo UTP unifilar sólido quando exercida uma tração subta
com uso de uma tampa de proteção dando resistencia as terminações.
9.7.10 Aceitar tampas “block out” que impedem acesso físico ao hardware, prevenindo sabotagem
ou vandalismo com objetos estranhos.
9.7.11 São disponibilizados em 8 cores distintas (TIA/EIA 606A) para o fornecimento a fim de
facilitar a administração.
9.7.12 Cumprem com os requerimentos da norma IEC60603-7, de acordo com a TIA/EIA 568B.
9.7.13 Como acabamento, os espelhos fornecidos aceitam tanto os “jacks” RJ45 categoría 6, como
a incorporação de módulos acopladores do tipo SC, LC, ou conectores tipo F e BNC, além de
qualquer tipo de conector de fibra óptica de nova generação SFF (Small Form Factory).
18
9.8. PATCH PANEL MODULAR DE 48 POSIÇÕES
9.8.1 Possui 48 posições que aceita diferentes conectores – RJ45, ST, SC, LC, etc.
9.8.2 Apresentar altura de 1U, possuir 48 posições modulares, posição por posição que permite e
aceita diferentes conectores (UTP categoria 6, UTP categoria 5E, ScTP categoria 5E e 6, fibra
óptica SC Duplex, ST, MT-RJ, FJ, LC, Coaxial, Tipo F, de audio RCA etc.) ou a incorporação de
módulos e conectores de forma individual, de acordo com a norma ANSI TIA/EIA 568B para
categoria 6.
9.8.3 Permitir substituição de conectores individuais, e em caso de falha, pode ser substituído
apenas o suporte modular para 4 ou 6 posições sem ter que desmontar totalmente o patch panel.
9.8.4 Aceita a instalação de tampas cegas pretas para se completar todas as posições modulares
que não venha ser utilizadas no patch panel.
9.8.5 Permitir trabalhar com o mapa de pinagem T568A ou T568B.
9.8.6 Possui 19” de largura para ser instalados em gabinetes ou racks e acomodam 48 posições
por altura universal U (4,45cm).
9.8.7 São de 1U (altura padrão) no rack.
9.8.8 Permitem a conexão total das saídas de informação de todas as aplicações (dados, voz, etc),
perfeitamente identificados no painel, e com todos os requerimentos para facilitar a administração e
manejo da rede, de acordo com a norma ANSI/TIA/EIA 606A.
9.8.9 Conta com uma proteção plástica transparente ou um suporte mecânico destinado a proteção
das etiquetas a fim de que o adesivo não seja o único método de suporte, além de impedir o contato
direto das mãos do técnico ou outros objetos, garantindo com isto maior longevidade das
informações de acordo a norma ANSI/TIA/EIA 606A.
9.8.10 Possuem certificados UL Listed e CSA registrado, garantindo que os elementos oferecidos
foram avaliados por estes laboratórios. Os elementos estarão identificados individualmente com o
correspondente logotipo de prova do laboratório (UL e CSA), de forma permanente.impressa no
corpo do elemento.
9.8.11 Patch panels categoria 6 que NÃO necessitem de ferramentas de impacto – “punch down” –
tipo 110 para montagem.
9.8.12 São elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade.
9.9. PATCH CORD RJ45 - RJ45
9.9.1 Devem exceder e superar as recomendações da TIA/EIA-568-B.2-1 para categoria 6.
9.9.2 Devem ter uma impedância de entrada sem diferir dos 100 Ω + 32% e com resposta de
freqüência superior a 250Mhz (verificado por teste no ETL).
9.9.3 Devem ser testados e APROVADOS pelo ETL para categoría 6, sendo necessário anexar os
documentos da certificação ETL para os Patch cords na proposta.
9.9.4 Os patch cords para a conexão dos equipamentos do usuário final devem ser construídos com
conectores macho (plugs) tipo RJ45 em ambas as extremidades. O cabo utilizado para estes patch
cords deverá ser cabo flexível (condutores multifilares) categoria 6, 23 ou 24 AWG de cobre em par
trançado e ter as mesmas características de desempenho nominal do cabeamento horizontal
especificado.
19
9.9.5. Deverão ser fornecidos com comprimentos padrão de 1,5m para interligações dentro do
armário de telecomunicação (rack) e 3m para interligação entre a CPU e a tomada de piso;
9.9.6 Os contactos dos conectores RJ45 devem ter um foleamento de 50 micropolegadas de ouro,
de acordo com a FCC parte 68 subparte F, e deve ser anexado o catálogo do elemento onde se
possa verificar este requerimento.
9.9.7 O conector deve ser desenhado com um mecanismo integral de bloqueio que proteja o ajuste
mecânico da conexão (lingüetas) contra fisgamento acidental, ao qual depois de haver sido
inserido, sirva de proteção para não ser extraído de forma acidental.
9.9.10 Os plugs devem contar com tecnologia de-embeded de acordo a TIA/EIA 568B.2.
9.9.11 Os patch cords deverão ter um sistema que controle a tensão a que se submetem no
processo de instalação. Este sistema deve ser parte integral do processo de fabricação do patch
cord na planta do fabricante. Este sistema deve preservar o raio de curvatura de 1” ao ser inserido o
plug no conector.
9.9.12 Não serão aceitos patch cord fabricados localmente.
9.9.13 Todos os patch cords deverão ser originais de fábrica, elaborados e construídos pelo mesmo
fabricante da conectividade e pré-certificados como estipulado na TIA/EIA, e deverão vir em suas
bolsas originais de empacotamento tal como saem da fábrica.
9.9.14 Deverão ser certificados UL Listed e CSA registrado, para garantir que os elementos
oferecidos tenham sido avaliados por estes laboratórios. Os elementos estarão identificados
individualmente com o correspondente logotipo de prova do laboratório (UL e CSA), de forma
permanente.
9.9.15 Os Patch Cords devem ser compatíveis com categorias anteriores (5E, 5 e 3) para o qual
deverão contar com uma certificação “component compliance” emitida por algum laboratório
independente de provas como o ETL.
9.9.16 Deve ser disponibilizado pelo fabricante em 8 atendendo também às especificações da ANSI
EIA/TIA 606-A;
9.9.17 Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade do sistema.
9.10. ORGANIZADOR HORIZONTAL DE CABOS
9.10.1 Os organizadores de cabos são de 2U e são instalados a cada 02 Patch Panels de tal forma
que estes permite ao menos 01 organizador adjacente junto a eles.
9.10.2 Os organizadores contam com um sistema que garanta controle dos raios de curvatura para
a inserção e saída dos cabos e dos patch cords.
9.10.3 Cor preta.
9.10.4 Largura padrão 19”.
9.10.5 Tipo frontal e traseiro com tampas para proteger os cabos de golpes ou esmagamentos.
9.10.6 A área do corte de seção frontal e posterior consegue acomodar quantidades de cabos
superiores a 48 cabos sem que estes fiquem pressionados contra as paredes..
9.10.7 Contém elementos de fixação que suportam os cabos e evitam que estes caiam ao ser
retiradas as tampas, ou senão, contar com tampas basculantes.
9.10.8 São elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade.
20
9.11 – BANDEJAS DE FIBRA ÓPTICA – DISTRIBUIDOR ÓPTICO (DIO)
9.11.1 As Bandejas de fibra para uso no rack será de uma unidade padrão de altura no rack (1U),
com capacidade de abrigar 24 vias de fibra e permitir no futuro uma expansão até 48 vias de fibra, a
fim de preservar o investimento.
9.11.2 As bandejas serão metálicas e completamente fechadas, contan com base, paredes laterais
e tampa metálicas.
9.11.3 A tampa permite remoção a fim de poder realizar manutenções, ampliações ou mudanças.
9.11.4 As bandejas incluiem em todos os casos os elementos de carretel para a reserva de fibra
óptica.
9.11.5 As bandejas cantam com recortes para a inserção dos cabos de fibra óptica em pelo menos
03 de seus lados a fim de melhorar o manejo dos feixes de cabos.
9.11.6 São fornecidos todos os elementos adequados para a fixação do cabo na bandeja.
9.11.7 A Bandeja permite a instalação em seu interior de sub-bandejas para emendas mecânicas
ou de fusão, a fim de garantir proteção do investimento.
9.11.8 Permitem a instalação de painéis modulares administráveis sobre os quais serão instalados
os acopladores de Fibra de tipo LC/LC. Os painéis adicionalmente permitem a instalação no futuro
de outro tipo de acopladores de fibra óptica, tais como ST, SC, MTRJ, a fim de preservar o
investimento.
9.11.9 Pig Tails montados em fábrica com conectores tipo LC.
9.11.10 Devem ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade.
9.12 CONECTORES DE FIBRA ÓPTICA
9.12.1 Os conectores serão do tipo LC de acordo com as recomendações da norma TIA/EIA
568B.3, e cumprir com o FOCIS-10.
9.12.2 Tem perda de retorno maior que 20dB para conectores tipo multimodo.
9.12.3 Tem uma perda de inserção típica de 0.3dB para conectores multimodo, e máxima de
0.75dB de acordo com a ANSI/TIA/EIA 568B.
9.12.4 O conector inclui botas ou camisas para 2mm e 900um indistintamente.
9.12.5 O diâmetro do ferrolho é de 1.25mm de zirconia.
9.12.6 Permite capacidade para instalação em fibra de 62.5/125µm.
9.12.7 Os conectores incluir uma tampa de proteção para os terminais polidos nos extremos da
fibra.
9.12.8 Deverão ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade do sistema
fornecido.
9.13 CORDÕES ÓPTICOS DUPLEX
Os cordões fornecidos cumprem as seguintes especificações:
9.13.1 A perda por inserção típica são de 0.1 dB e a máxima de 0.3 dB.
21
9.13.2 A fibra será multimodo, de índice gradual com especificações de 62.5/125µm e devendo
suportar velocidades de transmissão de até 10Gbits/seg, para comprimentos de até 300 metros
com comprimentos de onda de 850 nm para aa IEEE802.3ae.
9.13.3 O desempenho de ciclo termal estar entre: ∆dB < 0.20 dB (-40° C a +80° C).
9.13.4 Durabilidade de acoplamento: acréscimo máximo de < 0.25 dB depois de 500 acoplamentos.
9.13.5 Retenção de cabo > 25 libras.
9.13.6 Resistir uma dobra com raio inferior a 10 vezes o diâmetro exterior em uma condição sem
carga.
9.13.7 Suportar carga de tração de no mínimo 222N (lbf).
9.13.8 Deverão ser terminados com conectores tipo LC;
9.13.9 Devem ser elaborados e construídos pelo mesmo fabricante de conectividade.
9.14. DA GARANTIA
9.14.1. O licitante deverá ofertar as seguintes condições de garantia:
c) Cabeamento estruturado de dados e voz (cabos UTP, Jack, RJ45, patch cables, patch panels,
cabos ópticos, DIO's, cordões duplex)
25 anos de garantia na aplicação, emitida pelo fabricante em conjunto com o integrador da solução
de cabeamento;
9.15. DOS TESTES, CERTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
O CONTRATADO deverá apresentar ao final de cada etapa de instalação:
9.15.1. Testes de Conexão e Certificação, visando verificar a integridade e confiabilidade do
cabeamento estruturado, o mesmo deverá ser certificado conforme descrito abaixo.
9.15.1.1. Deverão ser apresentados os testes de certificação abaixo enumerados, para
comprovação do atendimento dos padrões definidos pela Norma ANSI/EIA/TIA - 569 - Categoria 6,
utilizando analisador de cabos do tipo PentaScanner. O mesmo analisador de cabos deverá estar
em conformidade com o Boletim TSB 67.
-
Continuidade;
Comprimento;
Mapeamento dos cabos (Wire-map);
Perdas de inserção;
Perdas por Retorno (Return Loss);
Tempo de Propagação (Propagation Delay);
Diferença dos Tempos de Propagação (Delay Skew);
Paradiafonia NEXT – Next End Crosstalk;
Power Sum Next - PS NEXT;
FEXT;
ELFEXT;
Power Sum Elfext (PS ELFEXT);
Return Loss;
Atraso de Propagação (Propagation Delay).
22
Nota: Deverão ser executados os testes tanto para o link básico quanto para o canal referente a
cada ponto de telecomunicação.
9.15.1.2. Outros:
Na parte ótica - para cada lance de fibra ótica, seu comprimento e atenuações nos comprimentos
de onda de 850 a 1300nm;
9.15.2. Documentação
9.15.2.1. Deverá ser entregue toda documentação e a certificação da rede de cabeamento
estruturado, contendo no mínimo:
a) Toda documentação técnica relativa ao projeto executivo final, "As Built" completo da rede,
incluindo todos os aspectos lógicos e físicos de sua implantação e configuração. Diagrama lógico,
segundo a norma NBR14565-2000;
b) Catálogos e boletins de todos os componentes e materiais utilizados na instalação, com clara
indicação do fabricante, atendimento às normas técnicas, testes efetuados, certificados de
conformidade com as normas etc.;
c) Planilha e relatórios de testes efetuados em todo o cabeamento UTP, tomada por tomada (uma
via impressa). Essas planilhas deverão conter o comprimento, diafonia e Certificado de Garantia da
instalação/equipamentos.
d) Os documentos mencionados deverão ser fornecidos impressos, encadernados e gravados em
mídia eletrônica;
e) Todas as plantas deverão ser entregues impressas, encadernadas e gravadas em mídia
eletrônica extensão DWG;
f) O sistema de cabeamento estruturado deve ser feito com componentes de um único fabricante.
9.16 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DA EMPRESA SUB CONTRATADA
Documentação obrigatória a ser apresentada a fiscalização:
Documentos de habilitação exigidos na qualificação técnica:
Inscrição da licitante no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, bem como o
comprovante de quitação da mesma no qual conste o(s) nome(s) de seu(s) responsável(eis)
técnico(s);
Comprovação de que a empresa possui em seu quadro permanente e na data prevista para entrega
dos documentos de habilitação, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido
pelo CREA, cujo nome deverá constar na Certidão do CREA exigida no item anterior, detentor de
Responsabilidade Técnica por execução de obra ou serviço já concluído, de características
semelhantes as do objeto deste projeto.
Declaração do proponente de que todo os materiais (cabos, conectores, line cords e patch cords)
obrigatoriamente serão do mesmo fabricante, ou seja, não poderá os materiais de rede lógica
pertencer a fabricantes diferentes;
Declaração do proponente que a mesma dará garantia de 25 (vinte e
cinco) anos no cabeamento life time nos ativos de rede e 01(ano) ano nos
serviços executados;
23
Declaração emitido pelo fabricante do material lógico que a proponente
está autorizada e apta a projetar, instalar redes metálicas, comercializar,
dar suporte e garantia;
Certificação ISO 9001 e 14001 do fabricante de toda solução de cabeamento;
Declaração ou certificado emitido pelo fabricante que a proponente possui
no mínimo 01 profissional certificado em projeto de cabeamento lógico,
comprovando que o profissional faz parte do quadro permanente da
licitante. Será feito através de copia autenticada de ficha ou livro de
registro de empregados ou contrato social devidamente registrado na
Junta Comercial - CERTIDÃO SIMPLIFICADA DA JUNTA COMERCIAL;
Deverá ser fornecido catalogo ou documentação que comprovem as
características dos materiais;
10. INSTALAÇÕES DE CFTV
Serão instaladas câmeras embutidas no forro com furo central, nas alturas conforme projeto,
destinadas aos pontos de monitoramento dos sistemas de CFTV.
Será de responsabilidade da licitante vencedora a instalação da infra-estrutura necessária ao
funcionamento desses sistemas, bem como o fornecimento de todo o material necessário ao
mesmo, quando se tratar de: eletrodutos, canaletas, caixas de passagem, caixas terminais 4x2 “,
conduletes e etc.
Para instalação do sistema de CFTV deverão ser utilizados eletrodutos de alumínio instalados
conforme o projeto gráfico, com arame guia. Todas as tubulações deverão convergir para o CPD no
pavimento térreo, destinadas ao sistema Central de Monitoramento (C.M.) de acordo com o projeto.
Os dutos de alumínio deverão ser fixados a laje por meio de vergalhões de rosca total de ¼ “e
acessórios.
Para cada ponto de CFTV deverá ser fornecido um ponto de força, indicado no projeto de
instalações elétricas.
Deverão ser instalados controles de acesso com senha nas circulações conforme projeto
O sistema de CFTV deverá ter os softwares legais e apropriados ao perfeito funcionamento e a
posterior busca e recuperação de imagens arquivadas na CPU. O sistema também deve prever o
monitoramento remoto, com as devidas proteções de segurança, das imagens via internet, razão
pelo qual deverá ter ligação aos pontos de lógica do prédio. Todos os equipamentos de CFTV como
câmeras, gravadores, monitores, notebook, etc., deverão ser novos e de primeiro uso, comprovados
através das notas fiscais de compra, e encontram-se especificados na planilha orçamentária.
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11. INSTALAÇÕES DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO
Para o sistema de detecção e alarme de incêndio consideramos a utilização de um painel central de
detecção na sala de controle (CPD) localizada no térreo com repetição de informações via módulo
repetidor no atendimento.
O sistema é composto de linhas de detecção as quais estão interligando equipamentos como
detectores embutidos no forro, conforme projeto, tipo ótico de fumaça (endereçável), detector
termo-velocimétrico, acionadores manuais, módulos de supervisão de entradas e saídas.
Os equipamentos ainda são interligados através de módulos isoladores, garantindo a
disponibilidade parcial do sistema em casos de problemas nos circuitos de detecção.
Para instalação do sistema de alarme deverão ser utilizados eletrodutos em alumínio instalados
conforme o projeto gráfico, com arame guia. Todas as tubulações deverão convergir para a sala de
monitoramento destinada à Central de Alarme (C.A.) de acordo com o projeto.
A CA deverá ser conectada ao DG através de 1 cabo CCI-2P, permitindo assim que o sistema de
alarme utilize uma linha telefônica a partir do DG.
Todos os equipamentos de Detecção e Alarme de Incêndio como painel central, detectores,
acionadores manuais, sirenes, deverão ser novos e de primeiro uso, comprovados através das
notas fiscais de compra, e encontram-se especificados na planilha orçamentária.
A empresa contratada para montar o sistema deverá efetivar um teste e treinamento com os
usuários do prédio, demonstrando a eficácia e o perfeito funcionamento do sistema.
12. INSTALAÇÕES DE SOM
Serão instalados auto-falantes embutidos no forro, conforme projeto, para o sistema de som
ambiente da edificação, bem como uma rede interna no plenário. Para tal, será instalado um rack
de 32U com uma mesa de 6 canais no CPD, destinado ao som ambiente, e um rack de 16U na sala
de som do auditório com 2 amplificadores. O sistema de som ambiente deverá estar apto a
funcionar com rádio AM/FM e para tal deverá ter um sistema adequado de antena, e toca CD com
MP3.
Será de responsabilidade da licitante vencedora a instalação da infra-estrutura necessária ao
funcionamento desses sistemas, bem como o fornecimento de todo o material necessário ao
mesmo, quando se tratar de: eletrodutos, canaletas, caixas terminais 4x2 “, e etc.
Todos os equipamentos de Som como potenciômetros, auto-falantes, amplificadores, toca CD,
mesa de som, micro-fones, etc., deverão ser novos e de primeiro uso, comprovados através das
notas fiscais de compra, e encontram-se especificados na planilha orçamentária.
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INSTALAÇÕES - CADERNO
DE
ENCARGOS / EXECUÇÃO
1. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS
É vedada qualquer concretagem de tubulações dentro de pilares, vigas, lajes ou outro elemento de
concreto nos quais fiquem sujeitas às deformações próprias dessas estruturas.
Nos casos necessários, deverá ser previamente deixado um tubo com diâmetro superior a do tubo
definitivo antes do lançamento do concreto.
As tubulações embutidas em alvenaria serão fixadas até o diâmetro de 1.1/2 “pelo enchimento total
do rasgo com argamassa de cimento e areia. As de diâmetro superior serão fixadas por meio de
grapas de ferro redondo com diâmetro superior a 5mm.
Quando da instalação e durante a realização dos trabalhos de construção, os tubos deverão ser
vedados com bujões ou tampões nas extremidades correspondentes aos aparelhos e pontos de
consumo, sendo vedado o uso de buchas de papel, pano ou madeira. É vedado o uso de calor para
deformar as tubulações de PVC e fazer curvas sendo obrigatório à utilização de conexões de
fábrica.
Os caimentos das canalizações deverão obedecer às indicações contidas em plantas para cada
caso. Em situações impostas pelas condições naturais do terreno, as inclinações dos tubos poderão
ser alteradas para um valor maior, não ultrapassando 4%.
As caixas de inspeção e gordura serão locadas conforme projeto e não poderão ser recobertas com
pavimentações ou outros revestimentos que impeçam a localização dos mesmos. Elas deverão
possuir cantoneiras em aço conforme detalhe do projeto e nas áreas internas deverão ter
sobretampa em alumínio fundido, chumbada na tampa de concreto.
Todos os trechos aparentes das tubulações deverão ser adequadamente pintados conforme a
norma NBR-6493:
Tubulação de água fria ................................................ cor verde
Tubulação de esgoto.................................................... cor preta
Tubulação de águas pluviais ....................................... cor marrom
Tubulação de gás GLP ............................................... cor amarela
Tubulação hidráulica de hidrantes .............................. cor vermelha
2. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
Os extintores deverão ser fixados a 1,60 m acima do piso. Nos locais dos extintores, haverá uma
sinalização por um disco, contendo o tipo e utilização do extintor, número do telefone de urgência
do Corpo de Bombeiros, e terá dimensões conforme norma do Código de Segurança do Estado do
Ceará. Será feita também a sinalização no piso com fita vermelha a fim de evitar a ocupação
irregular das frentes dos equipamentos de segurança.
Quando o extintor estiver localizado em coluna, a sinalização deverá ser de tal maneira que a
mesma possa ser vista em todos sentidos, com a repetição lateral dos discos ou setas, ou por
anéis.
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Todos os hidrantes deverão estar equipados com dois módulos de mangueiras, um esguicho e uma
chave de mangueira. As mangueiras deverão estar acondicionadas na forma “aduchada” (dobradas
ao meio e enroladas a partir da dobra, de forma que ambas extremidades fiquem para fora da
espiral), mantendo as juntas pré-conectadas ao registro e esguicho, a fim de facilitar o manuseio em
caso de incêndio, apoiadas em suportes metálicos.
O hidrante será instalado em local de fácil acesso e mantido permanentemente desobstruído. A
altura do registro de manobra sobre piso não deve ser inferior a 1m, nem deve ultrapassar 1,20m.
Os hidrantes de passeio são dispositivos instalados no final da canalização da rede de hidrante
predial de combate a incêndio, destinado às operações de recalque de tomada de água pela
viatura do Corpo de Bombeiros. Serão instalados de forma subterrânea nas calçadas das 3 vias de
acesso da edificação. Terão tampa de 30 cm (trinta centímetros) por 40 cm (quarenta centímetros),
tendo a inscrição ”INCÊNDIO” e profundidade máxima de 40 cm (quarenta centímetros).
3. INSTALAÇÕES DE GÁS GLP
Todas as tubulações de gás GLP deverão ser submetidas ao teste de obstrução e estanqueidade
antes de serem abastecidas com gás. Para as tubulações embutidas e subterrâneas, os testes
deverão ser feitos antes do revestimento de cobertura.
O teste de estanqueidade deverá ser feito com gás inerte ou ar, sendo proibido o emprego de água
ou qualquer outro líquido. A pressão mínima de teste exigida é de 1,5 vezes a pressão de trabalho
(2,80 kPa). O teste deverá ser apresentado na forma de um relatório assinada pelos responsáveis
da empresa construtora e fornecedora de GLP.
Todas as juntas, registros e pontos de alimentação deverão ser pincelados com espuma de água e
sabão para localização de vazamentos. O tempo mínimo de duração da manutenção da tubulação
na pressão de teste deverá ser de 30 minutos depois de estabilizada a pressão de teste.
4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas serão executadas de acordo com as normas da ABNT, e com as normas da
concessionária local, obedecendo rigorosamente os projetos e detalhamentos específicos.
Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os
condutores, com dutos e equipamentos cuidadosamente arrumados em posição e firmemente
ligados às estruturas de suporte, formando um conjunto satisfatório e de boa aparência.
Todo equipamento será preso firmemente no local em que deve ser instalado, prevendo-se meios
de fixação ou suspensão condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do
equipamento considerado.
As partes vivas expostas dos circuitos e do equipamento elétrico serão protegidas contra contatos
acidentais, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal das
pessoas não qualificadas.
As partes do equipamento elétrico que, em operação normal, possam produzir faíscas, centelhas,
chamas ou partículas de metal em fusão, deverão possuir uma separação incombustível protetora
ou ser efetivamente separadas de todo material facilmente combustível.
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Só serão empregados materiais rigorosamente adequados para a finalidade em vista e que
satisfaçam às normas da ABNT que lhes sejam aplicáveis.
Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes da concretagem e durante a construção,
convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade. É vedado o uso
de calor para deformar as tubulações de PVC e fazer curvas sendo obrigatório à utilização de
conexões de fábrica.
Os barramentos de neutro dos quadros deverão ser isolados da carcaça através de isoladores de
epóxi. Deverá ser feita interligação dos barramento de neutro e de terra somente no QGBT.
Deverão ser aterradas todas as carcaças metálicas: Eletrocalhas, quadros, rack,caixas, etc.
Todas as tomadas de energia, antes de seu uso, deverão ser testadas e verificada a polaridade
correta dos pinos. Polarização de tomada 2P+T universal: pino direito - fase; pino esquerdo - neutro
(ou fase nos sistemas bifásicos); pino inferior –terra.
A ligação dos condutores aos quadros e tomadas deverá ser através de terminais pré-isolados
adequados à bitola dos cabos.
Deverá ser instalado um condutor terra exclusivo para cada circuito, vindo direto do barramento de
terra do QD respectivo, o qual deverá ser interligada diretamente a caixa de terra da edificação.
Todos os circuitos de energia serão identificados em ambas as extremidades dos condutores. Nos
quadros os disjuntores deverão ser identificados com plaquetas de acrílico.
A ligação dos condutores aos quadros e tomadas deverá ser através de terminais pré-isolados
adequados à bitola dos cabos.
Quando na necessidade da existência de emendas dos fios e cabos elétricos serão
obrigatoriamente estanhadas com solda apropriada, isoladas com fita alta-fusão e recobertas com
fita isolante antichama.
Os cabos elétricos na entrada/saída de eletrocalhas, conduletes e caixas deverão ser protegidos
por prensa cabos.
Competirá à Contratada manter contato com a Concessionária de Energia Local para solicitar
vistoria, pedido de ligação de energia elétrica provisória e ao final da obra, a ligação definitiva, e
demais procedimentos para que seja efetivado o fornecimento de energia elétrica.
5. INSTALAÇÕES DE REDE ESTRUTURADA
Os serviços deverão ser executados por empresa especializada e por profissionais habilitados,
observando rigorosamente as normas EIA/TIA 568-A/569 pertinente a cabeamento estruturado.
Deverá ser adotada uma unificação da solução de cabeamento estruturado (equipamentos ativos x
cabeamentos) utilizando-se preferencialmente um mesmo fabricante, para efeito de certificação e
garantia integral do sistema.
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Deverão ser fornecidos todos os acessórios periféricos necessários ao bom funcionamento e
utilização de facilidades, conforme descrição na relação detalhada de material, parte integrante
deste projeto.
Serão fornecidos e instalados, na sala do CPD, todos os cabos que interligam o sistema de voz ao
distribuidor secundário de telefonia e deste para a central telefônica, para interligação dos ramais
telefônicos ao sistema de voz do cabeamento estruturado.
Promover a identificação de todo sistema de cabeamento estruturado, considerando os seguintes
aspectos:
Todos os pontos lógicos serão identificados segundo o critério abaixo indicado:
T-YY-ZZ, onde :
T = Tomada de voz e dados.
YY = número correspondente ao pavimento.
ZZ = número do ponto lógico no pavimento.
Obedecer ao plano de distribuição de pontos, considerando o projeto gráfico.
Todos os cabos deverão ser identificados por anilhas plásticas ou etiquetas produzidas por
rotuladora. Nas caixas de tomadas deverão ser utilizadas plaquetas com a mesma identificação dos
cabos que para elas convergem. Nos patch panels de tomadas também deverão existir identificação
igual aos dos cabos que para eles convergem.
Executar a certificação do cabeamento estruturado, obedecendo aos parâmetros estabelecidos pela
norma EIA/TIA 568A, e demais recomendações do sistema do TJCE.
O objetivo dos testes de desempenho é garantir que a rede instalada esteja dentro das Normas e
dos parâmetros de desempenho aplicáveis. Estes testes também permitem a confecção da
documentação do Sistema de Cabeamento Estruturado, imprescindível para detecção de defeitos
em futuros trabalhos de manutenção. Ao final dos testes deverá ser fornecido um “as builting” de
todos os pontos e suas localizações em CD.
6. OBSERVAÇÃO GERAL
Deverão ser entregues ao Contratante, cópias de todas as Notas Fiscais de quaisquer tipos de
equipamentos constante dos projetos, especificações e encargos que sejam instalados na obra,
para efeito de tombamento ao patrimônio do Órgão.
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Download

Especificações e Caderno de Encargos das Instalações