Crescimento Sustentado
da Infra-Estrutura de
Transportes
Fernando Fialho
Diretor-Geral da ANTAQ
São Luís, 23 de outubro de 2008
Agência Nacional de Transportes
Aquaviários- ANTAQ
Aspectos Institucionais
Criada pela Lei nº 10.233, de 5 de junho
de 2001
Autarquia especial vinculada ao Ministério
dos Transportes e a Secretaria de Portos
Desempenha a função de entidade
reguladora e fiscalizadora das atividades
portuárias e de transporte aquaviário
Estrutura de Estado
UNIÃO
Poder Executivo
ANTAQ
Secretaria de
Portos
Ministério dos
Transportes
Delegação
Administrativo
Regulação
Autoridade Portuária
Inspeção
Delegação
Infra-Estrutra
Aquaviária Brasileira
Regulação/
Inspeção/
Autorização
Terminal de Uso
Privativo
Empresas de
Navegação
Administrativo
Áreas de Atuação
Portos e Terminais
Navegação Interior
Navegação Marítima e de
Apoio
Ação Regulatória da ANTAQ
Regulamentação do Setor Através de
Edição de Normas (elaboração e
revisão)
Fiscalização e Arbitragem
Elaboração de Estudos e Planejamento
Concessão de Outorgas
Integração com Diversos Atores do Setor
Aquaviário
Transporte: Multimodalidade
Rodovias
- Malha Rodoviária Brasileira
1.700 milhão Km
169 mil Km pavimentadas
(menos de 10%)
- Rodovia Federal: 75 mil Km
pavimentadas 65mil Km
Ferrovias
Mapa representativo do
desejo potencial até 201535 mil km
29 mil km de ferrovias hoje
Hidrovias
Bacias
Extensão
Amazonas - Madeira
4.164 km
Tapajós- Teles Pires
1.046 km
Capim
372 km
Tocantins – Araguaia
3.040 km*
Parnaíba
1.440 Km
São Francisco
1.371 km
Paraguai- Paraná
1.323 km
Jacuí – Taquari e
Lagoa dos Patos
670 km
Lagoa Mirim
650 Km
Paraná – Tietê
TOTAL EM USO
1.660 km
TOTAL MALHA BRASILERIA
42.800 km
13.646 km
Portos
PORTOS
Portos
Públicos
Terminais
Privativos
TOTAL
TOTAL
35
124
159
Multimodalidade
Mapa representativo do
desejo potencial até 2015
Aspectos Macroeconômicos
Corrente de Comércio do Brasil
Corrente de
comércio 2007:
US$ 281.259,00
milhões
Corrente de comércio 1997:
US$ 114.337,00 milhões
Jan-Ago 2008:
US$ 244.779,00
milhões
Fonte:Bloomberg/Thomson in Banco Central (07/mai/2008)
MDIC (setembro/2008)
Tendência Crescente de Produção de Grãos
200.000
47,247t*
200.000
150.000
120.638
119.949
100.836
100.000
55.978
55.316
50.000
Safra Grãos
Fonte: Conab / CG / Secex *Estimativa **Taxa de crescimento 5% ao ano
* Safra 2008 (até agosto)
Exportação Grãos
15/16
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
06/07
05/06
04/05
03/04
02/03
01/02
00/01
99/00
98/99
97/98
96/97
95/96
94/95
93/94
92/93
91/92
0
Corredor Centro-Norte
Crescimento da Área de Plantação de Soja
2007
2002
2022
BAHIA
MT
Produção: 22,3 milhões /ton
Crescimento: 10% a.a
Produção: 5,2 milhões /ton
Crescimento: 12% a.a
MA/TO/PI
Produção: 4,5 milhões /ton
Crescimento: 40% a.a
Fonte: Mapas- Vale; Dados- Embrapa
GO/MG
Produção: 10.6 milhões /ton
Crescimento: 8,4% a.a
Movimentação de Conteineres no Mundo
180
∅ 8% p.a.
160
doubling
every77anos
years
Dobra a cada
140
Milhões de TEUs
in m TEU
177
∅ 10% p.a.
140
120
∅ 11% p.a.
100
80
60
∅ 8% p.a.
69
∅ 10% p.a.
40
20
116
47
29
0
1990
Fonte: Drewry, Citigroup
1995
2000
2005
2007
2010
Movimentação de Conteineres no Brasil
• 70% da movimentação da carga geral no Brasil é realizada
com contêineres
• Crescimento nas exportações de 191% entre 2000 a 2007
• Crescimento previsto de 9% para 2008
Portos
(x mil unidades)
1996
2001
2007
% crescimento
Santos
547
713
1.680
207%
PortOS de Santa
Catarina
127
255
570
349%
Portos Rio de Janeiro
TRIPLICOU
Salvador
49
68
147
Outros
170
247
579
223%
230%
316%
251%
200%
241%
Brasil
1.266
1.928
4.280
238%
(RJ + Sepetiba)
Rio Grande
Paranaguá
Vitória
130
199
420
109
211
360
77
162
320
A MOVIMENTAÇÃO
DE
57
72
200
CONTÊINERES
EM 10 ANOS
Movimentação de Carga nos Portos e Terminais
MOVIMENTO DE CARGAS NO BRASIL
TOTAL GERAL EM 1.000 TONELADAS
ANO
CARGA GERAL
*
GRANEL LÍQUIDO
GRANEL SÓLIDO
TOTAL
2000
48.813
154.556
281.292
484.661
2001
52.955
163.987
289.265
506.207
2002
63.897
163.135
301.972
529.005
2003
72.628
161.886
336.276
570.790
2004
84.554
166.555
369.611
620.721
2005
92.797
163.717
392.904
649.419
2006
101.564
175.541
415.728
692.833
2007
111.431
177.343
442.636
731.410
* Inclui contêineres e cargas soltas
FONTE: ANTAQ
Obstáculos para o Agronegócio
Resultado da Pesquisa do Anuário Exame 2008/2009
Infra-estrutura e Logística
76%
Carga Tributária
75%
Taxa de Câmbio
49%
Barreiras Comerciais / Protecionistas
36%
Questões Ambientais
19%
Questões Sanitárias
12%
Crédito Rural
12%
Questões Fundiárias
7%
Tecnologias
4%
Seguro Rural
2%
PNLT- Matriz de Transporte
60
55
50
45
40
35
29%
30
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
25
Dutoviário
20
Aéreo
15
13%
10
5
0
2005
2005
2015
2020
2025
2025
Hierarquização dos Portos Marítimos
Hierarquização dos Portos Marítimos
Subsidiou a tomada de decisão acerca da
alocação de recursos governamentais nos portos
marítimos para o Desenvolvimento do Comércio
Exterior Brasileiro;
Baseado em estudo complementar desenvolvido
para o Plano Nacional de Logística e Transporte –
PNLT, no qual foram levantadas as informações
subsidiárias do modelo de hierarquização no ano
de 2005, bem como as pertinentes previsões
para 2011.
Hierarquização dos Portos Marítimos
O estudo levou em consideração diversas variáveis,
sendo as principais:
1. Oferta de Infra-estrutura
 Berços especializados
 Capacidade de armazenagem
 Profundidade dos berços e dos acessos marítimos
 Acessibilidade terrestre
2. Resultados Operacionais
 Quantidades movimentadas
 Taxa anual de crescimento
3. Situação Geo-econômica
 Área de influência (hinterland)
 Produção/Consumo em cada área e Comércio exterior
Hierarquização dos Portos Marítimos
Resultado:
1
Santos - SP
2
Rio Grande - RS
3
Paranaguá - PR
4
Vitória - ES
5
Itaguaí - RJ
6
Itaqui - MA
7
Rio de Janeiro - RJ
8
Barra do Riacho - ES
9
Suape - PE
10
Itajaí - SC
11
São Francisco do Sul - SC
12
Aratu - BA
13
Fortaleza - CE
14
Imbituba - SC
15
Vila do Conde - PA
Navegação Interior
Navegação Interior
13.000 Km - vias uilizadas economicamente
29.000 Km - vias naturalmente disponíveis
44.000 Km - vias disponíveis com a realização
de obras (29.000+ 15.000)
40.000 Km - total geral considerado no Plano
Nacional de Viação (Lei nº 5.917/73)
63.000 Km - extensão potencial das hidrovias
brasileiras
Barcaça, Vagão ou Caminhão?
1 Barcaça=
16 Vagões =
60 Caminhões
Aspectos Ambientais Relevantes
EMISSÃO DE POLUENTES:
CO2 (kg/1.000 tku)
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: CARGA / POTÊNCIA (t / HP)
5,00
5,00
116
120
4,50
100
4,00
3,50
80
3,00
2,50
60
34
2,00
1,50
40
0,75
1,00
0,17
0,50
0,00
Hidro
Ferro
Rodo
20
0
Hidro
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL: (LITROS / 1.000 TKU)
96
100
90
20
Ferro
Rodo
NOx (g/1.000 tku)
4.617
5.000
4.000
80
70
3.000
60
50
2.000
831
40
30
20
10
5
10 Fonte: Ministério dos Transportes - 1997
0
Hidro
Ferro
Rodo
1.000
254
0 Fonte: DOT/Maritime Administration e TCL
Hidro
Ferro
Rodo
Comparativo de Frete
t
Comparativo de Custo Sócio-Ambiental
Acidentes
Poluição
Consumo de
água
Consumo de
Espaço.
t
Fonte:Ministério dos Transportes, revisado por ECOBR Engenharia Ambiental
Corredor de Exportação
RIO TAPAJÓS – SANTARÉM
853 MIL t
ITAQUÍ
1,57 MILHÃO t
RIO MADEIRA ITACOATIARA
2,05 MILHÃO t
MT
PORTO MURTINHO
180 MIL t
Produção de Mato Grosso
2007
VITÓRIA
3,42 MILHÕES t
SANTOS
7,3 MILHÕES t
PARANAGUÁ
11,2 MILHÕES t
SÃO FRANCISCO DO SUL
2,7 MILHÕES t
Comparação entre modais no escoamento da
ENUNCIADO
produção
Exportação de 5 milhões de toneladas de
soja da região de Sorriso pelo porto de
Santos ou Santarém, por rodovia, ou pelo
porto de Santarém, por meio da hidrovia
Tapajós-Teles Pires, a partir de Sinop.
Sinop
Distâncias envolvidas
Sinop – Santarém: 1576 Km por hidrovia
Sorriso – Santos: 2187 Km por rodovia
Sorriso-Santarém: 1350 Km pela BR-163
Sorriso
Hidrovias Tocantins
* Eclusas em construção
Porto de Vila do Caonde
Porto
Itaqui
Tucuruí
São Luís
PA
‘
Estreito
Conceição
do Araguaia
S
Cocalinho (MT) – Couto Magalhães (TO)
TOC
AN
TIN
Couto
Magalhães
860 km
Rio Araguaia
Miracema do
Tocantins
Vila Rica
TO
São Félix
do Araguaia
328 km
S/DENOMINAÇÃO Couto Magalhães (TO) –
Colinas do Tocantins (TO) / 95 km
BR – 153 Colinas do Tocantins (TO) - Estreito
(MA) / 233 km
Palmas
Peixe
MT
Cocalinho
Água Boa
Aruanã
GO
Estreito (MA) – São Luís (MA)
Goiânia
731 km
Ferrovia Norte – Sul (VALEC) / 218 km
Ferrovia Carajás (CVRD) / 513 km
TOTAL : 1.919 km
Imperatriz
Xambioá
Cocalinho (MT) – C. Magalhães
(TO) – Estreito (MA) - São Luís (MA)
Couto Magalhães (TO) – Estreito (MA)
MA
Marabá
RIO
Alternativa de Logística
no Corredor CentroNorte
Porto
Ponta da
Madeira
Belém
Fonte: COSIPAR
Brasília-DF
Porto de Vila do Caonde
Alternativa de Logística
no Corredor CentroNorte
Porto
Ponta da
Madeira
Belém
Porto
Itaqui
Tucuruí
São Luís
PA
Estreito (MA) – São Luís (MA)
‘
MA
Marabá
Imperatriz
Xambioá
Água Boa (MT) – C. Magalhães
>> (TO) – Estreito (MA) - São Luís
(MA)
Estreito
S
Conceição
do Araguaia
Vila Rica
Couto Magalhães (TO) – Estreito (MA)
São Félix
do Araguaia
Miracema do
Tocantins
TO
RIO
TOC
AN
TIN
Couto
Magalhães
Palmas
Peixe
1.329 km
MT
731 km
Ferrovia Norte – Sul (VALEC) / 218 km
Ferrovia Carajás (CVRD) / 513 km
TOTAL : 2.060 km
Água
Boa
Aruanã
GO
Goiânia
Fonte: COSIPAR
Brasília-DF
Aspectos Estratégicos
Multimodalidade- OTM
Ganhos para o Setor Rodoviário
Menor Custo
Maior Lucro
Sustentabilidade da Economia - Equilíbrio da Matriz
de Transporte
Custos Sócio-Ambientais: redução de gastos
públicos em função da diminuição de acidentes,
mortes e feridos; da poluição atmosférica e da
sonora.
Investimento Recomendados em Infra –
Estrutura de Transportes até 2023
Investimentos Públicos
• PAC – R$ 2,4 bilhões
▫ Programa Nacional de Dragagem
▫ Melhoria da Infra-estrutura portuária e de acessos
terrestres
• Estímulo a novos investimentos públicos e
privados
Os investimentos federais em 2007 foram maiores
que o dobro dos investimentos de 2006!
Programa Nacional de Dragagem- 1º Fase
GRUPO
PORTO
PROFUNDIDADE
DRAGAGEM DE
APROFUNDAMENTO
ESTIMATIVA DE
INVESTIMENTO
DRAGAGEM DE
MANUTENÇÃO
(m)
(m3)
(R$ milhões)
(m3/ano)
01
RIO GRANDE - RS
16,2
16.000.000
160,0
3.200.000
02
SANTOS - SP
15,0
9.135.000
167,3
4.000.000
03
SÃO FRANCISCO DO SUL SC
14,0
3.200.000
85,9
1.000.000
ITAJAI - SC
12,0
3.060.000
23,3
2.500.000
04
RIO DE JANEIRO - RJ
13,5/15,5
3.500.000
150,0
200.000
VITÓRIA - ES
12,5
610.000
2,7
500.000
05
ITAGUAI - 2a. Fase - RJ
17,5
4.900.000
130,3
1.200.000
06
FORTALEZA - CE
14,0
4.200.000
34,4
1.800.000
SUAPE - PE
19,0
11.000.000
110,0
200.000
ARATU - BA
15,0
2.050.000
49,0
07
RECIFE - PE
11,5
1.855.000
24,4
700.000
TOTAL
59.510.000
937,3
15.300.000
Programa Nacional de Dragagem- 2º Fase
GRUPO
PORTO
PROFUNDIDADE
DRAGAGEM DE
APROFUNDAME
NTO
(m)
(m3)
ESTIMATIVA DE
INVESTIMENTO
DRAGAGEM DE
MANUTENÇÃO
(R$ milhões)
(m3/ano)
01
NATAL - RN
14,0
2.079.000
30,3
02
CABEDELO - PB
11,0
2.220.000
105,0
03
SALVADOR - BA
3.500.000
46,2
45.000
04
PARANAGUÁ - PR
9.000.000
53,0
2.400.000
05
IMBITUBA - SC
850.000
4,4
500.000
06
BARRA DO RIACHO - ES (*)
3.000.000
68,0
07
NITERÓI - RJ (*)
2.500.000
52,7
08
LUIS CORREA - PI (*)
2.500.000
27,2
25.649.000
386,8
TOTAL
(*) Dados preliminares
12,0/15,0
15,0
12,0
13,0
10,0/12,0
9,0
40.000
2.985.000
Portifólio de Investimentos- PNLT
Distribuição Geográfica dos Projetos- PNLT
Predominância
de
projetos
localizados nas regiões Norte (22),
Nordeste (20) e Centro-Oeste (13).
Os Estados com maior número de
projetos são a Bahia (12), Pará (11),
Mato Grosso (9) e Tocantins (9).
Fonte: PNLT
Portifólio de Investimentos- Maranhão
Fonte: PNLT
Comportamento dos Investidores
Comportamento dos Investimentos em Transportes nos Vetores Frente ao PIB
2 3 ,9
2 2 ,5
1 6 ,5
1 6 ,0
9 ,9
6 ,4
4 ,2
Amazônico
Centro
Norte
PIB - % s/Total BR
Nordeste
Setentrional
Nordeste
Meridional
Investimentos - % s/Total BR
Leste
Centro
Sudeste
Sul
Investimentos / PIB Médio
Fonte: PNLT - Fipe / Logit
OBRIGADO
Fernando Fialho
Diretor-Geral da ANTAQ
[email protected]
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Crescimento Sustentado da Infra-Estrutura de Transportes