Tratamento do esgoto doméstico
1-Tratamento Primário
Apesar do esgoto apresentar ligeiramente aspecto mais razoável após o prétratamento, possui ainda, praticamente inalteradas, as suas características poluidoras.
Inicia-se então o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é
designada por tratamento primário, onde a matéria poluente pode ser separada da
água por sedimentação. Após o tratamento primário, a matéria poluente que
permanece na água é de reduzida dimensão, normalmente constituída por colóides
(pequenas partículas), não sendo por isso passível de ser removida por processos
exclusivamente físico-químicos.
Sendo necessária a inclusão de uma etapa biológica. A eficiência de um tratamento
primário pode chegar a 60% ou mais, dependendo do tipo de unidade de tratamento e
da operação da estação.
2-Tratamento Secundário
Neste tipo de tratamento predomina a etapa biológica onde a remoção da matéria
orgânica ocorre por reações bioquímicas realizadas pelos microrganismos.
Geralmente consistem de reatores do tipo lagoas de estabilização, lodo ativado, filtro
biológico ou variantes. Estes reatores são normalmente constituídos por tanques (de
formas variadas) com grande quantidade de microrganismos aeróbios ou anaeróbios.
O efluente do reator contém ainda matéria orgânica remanescente e grande
quantidade de microrganismos, sendo muitas vezes necessário um tratamento
terciário. A eficiência de um tratamento secundário pode chegar a 95% ou mais,
dependendo da operação da ETE. Os microrganismos sofrem posteriormente um
processo de sedimentação nos designados sedimentadores (decantadores)
secundários. Finalizado o tratamento secundário, as águas residuárias tratadas
apresentam um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria
dos casos, serem admitidas no meio ambiente receptor.
2.1 Lagoas Anaeróbias
Forma alternativa de tratamento secundário que exige condições estritamente
anaeróbias, tendo usualmente 3,0 a 5,0 m de profundidade (para reduzir a
possibilidade de penetração de oxigênio). São normalmente empregadas para
estabilização de altas cargas orgânicas aplicadas e atuam como unidade primária num
sistema de lagoas em série. A função principal é a degradação da matéria orgânica
envolvendo a participação de bactérias facultativas e estritamente anaeróbias. A
eficiência nesse tipo de sistema poderá atingir até 60% na remoção da matéria
orgânica, dependendo da temperatura.
2.2 Lagoas Facultativas
As lagoas de estabilização facultativas são os tipos mais comuns e operam com
cargas orgânicas menores que as utilizadas nas lagoas anaeróbias, permitindo um
desenvolvimento de algas nas camadas mais superficiais e iluminadas, que através da
atividade fotossintética oxigenam a massa líquida da lagoa, modificam o pH e
consomem nutrientes orgânicos. Têm profundidade entre 1,5 m a 2,0 m.
3. Lagoas de Maturação
As lagoas de estabilização do tipo maturação caracterizam-se por pequena
profundidade (0,8 a 2,0m) e possibilitam a complementação de qualquer outro sistema
de tratamento de esgotos, geralmente são instaladas após a Lagoa Facultativa. Ela faz
a remoção de bactérias e vírus de forma mais eficiente devido à incidência da luz
solar, já que a radiação ultravioleta atua como um processo de desinfecção. Podem
atingir elevadíssimas eficiências na remoção de coliformes (99,99%), cujo efluente
pode ser utilizado para irrigação.
3-Tratamento Terciário
Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à
desinfecção das águas residuárias tratadas para a remoção dos microrganismos ou,
em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, tais como o nitrogênio e
fósforo, que podem potencializar, isoladamente e/ou em conjunto, a degradação dos
corpos d’água. Essa etapa de remoção de microrganismos e nutrientes do esgoto
chama-se tratamento terciário. Formas de tratamento terciários são:
1) Desnitrificação: requer condições anóxicas (baixa concentração de oxigênio) para
que as comunidades biológicas apropriadas se formem. A desnitrificação é facilitada
por um grande número de bactérias. Métodos de filtragem em areia, lagoa de
polimento, etc. pode reduzir a quantidade de nitrogênio. O sistema de lodo ativado, se
bem projetado, também pode reduzir significante parte do nitrogênio;
2) Remoção de fósforo: pode ser feita por precipitação química, geralmente com sais
de ferro (ex. cloreto férrico) ou alumínio (ex. sulfato de alumínio). O lodo químico
resultante é difícil de tratar e o uso dos produtos químicos torna-se caro. Apesar disso,
a remoção química de fósforo requer equipamentos muito menores que os usados por
remoção biológica;
3)
Desinfecção: pode ser através do método de cloração (o de menor custo e de
elevado grau de eficiência em relação a outros), ozonização (bastante dispendiosa),
radiação ultra-violeta (não é aplicável a qualquer situação) que também reduzem
significativamente a emissão de odores em estações de tratamento de esgoto.
4. Tratamento Terciário
Normalmente antes do lançamento final no corpo receptor, é necessário proceder à
desinfecção das águas residuárias tratadas para a remoção dos microrganismos ou,
em casos especiais, à remoção de determinados nutrientes, tais como o nitrogênio e
fósforo, que podem potencializar, isoladamente e/ou em conjunto, a degradação dos
corpos d’água. Essa etapa de remoção de microrganismos e nutrientes do esgoto
chama-se tratamento terciário. Formas de tratamento terciários são:
1)
Desnitrificação: requer condições anóxicas (baixa concentração de oxigênio) para
que as comunidades biológicas apropriadas se formem. A desnitrificação é facilitada
por um grande número de bactérias. Métodos de filtragem em areia, lagoa de
polimento, etc. pode reduzir a quantidade de nitrogênio. O sistema de lodo ativado, se
bem projetado, também pode reduzir significante parte do nitrogênio;
2)
Remoção de fósforo: pode ser feita por precipitação química, geralmente com sais
de ferro (ex. cloreto férrico) ou alumínio (ex. sulfato de alumínio). O lodo químico
resultante é difícil de tratar e o uso dos produtos químicos torna-se caro. Apesar disso,
a remoção química de fósforo requer equipamentos muito menores que os usados por
remoção biológica;
3) Desinfecção: pode ser através do método de cloração (o de menor custo e de
elevado grau de eficiência em relação a outros), ozonização (bastante dispendiosa),
radiação ultra-violeta (não é aplicável a qualquer situação) que também reduzem
significativamente a emissão de odores em estações de tratamento de esgoto.
5. Tratamento de Sub-produtos
Os subprodutos sólidos gerados nas diversas unidades de tratamento, tais como:
material gradeado, areia, escuma e lodo devem ter um tratamento apropriado que
inclue etapas de adensamento, estabilização, condicionamento, desidratação e/ou
disposição final.
Bibliografia: http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp
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