• PICK-UPS FORD RANGER
DICAS PARA SANGRAR O
SISTEMA DE EMBREAGEM
FORD RANGER
A Ford Ranger utiliza o eficiente conceito de
atuador hidráulico central para o acionamento da
Caso não alcance o resultado esperado com a
embreagem,
contrução
sangria convencional, recomendamos que a sangria
e
seja feita com o cilindro mestre colocado em
convencional
o
de
qual
substitui
cabo,
a
alavanca
garfo.
Os circuitos hidráulicos devem ser isentos de ar,
posição horizontal, para facilitar a remoção do ar.
pois sua presença, devido à compressibilidade,
Siga o procedimento abaixo.
produz perdas no sistema e diminui o curso do
PASSO 1:
rolamento (rolamento este incorporado ao atuador
Remova o interruptor de partida da haste do
hidráulico), dificultando a introdução das marchas.
Normalmente esse problema surge logo após a
cilindro mestre localizado no pedal da embreagem
(fig.1).
troca da embreagem, justificando, assim, o fato da
primeira suspeita ser de embreagem defeituosa, o
que absolutamente não procede.
Para evitar esse inconveniente, o sistema deve ser
sangrado totalmente após a troca da embreagem.
Como se pode observar no esquema ao lado, o
cilindro mestre desse veículo é instalado numa
posição bastante inclinada e, portanto, propenso a
reter o ar, que nem sempre é liberado através da
sangria convencional.
Figura 1: Interruptor de partida
PASSO 2:
Solte a haste do cilindro do pedal da embreagem.
PASSO 3:
Remova a proteção interna do pára-lama do lado do
motorista para ter acesso ao cilindro mestre pelo
lado externo. Desta forma o cilindro mestre fica
acessível (figura 2).
Figura 2: Cilindro inclinado
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PASSO 4:
Pressione o cilindro contra o painel de fogo e
gire-o 45 graus em qualquer sentido. Remova o
Conexão A
mesmo puxando-o para trás até ficar na posição
horizontal (figura3).
Conexão B
Figura 4: Cilindro mestre
DICA SOBRE O ATUADOR
HIDRÁULICO CENTRAL
Figura 3: Cilindro na horizontal
PASSO 5:
Com o cilindro na posição horizontal, sangre o
sistema pressurizando-o, ou de cima para baixo,
através do reservatório de óleo, ou de baixo para
cima, através do sangrador.
Esse método é o mais eficaz para a eliminação do
ar no sistema.
Figura 5: Atuador
Reinstale o cilindro e teste o veículo.
DICA SOBRE O CILINDRO
MESTRE
O atuador hidráulico central (figura 5) está sujeito
a avarias e desgastes nem sempre perceptíveis a
olho nú que podem prejudicar suas funções
normais no sistema.
O cilindro mestre tem a função de permitir que a
A situação mais comum é a possibilidade do
pressão no fluido seja a atmosférica sempre que a
atuador estar permitindo a entrada de ar no
embreagem não estiver acionada. Caso contrário, a
sistema, prejudicando assim o engate das marchas.
pressão hidráulica irá pré-atuar a embreagem e
Essa anomalia caracteriza-se pela necessidade de
provocar a patinação.
sangrias freqüentes, as quais, resolvem o problema
Para certificar-se de que o cilindro está em ordem,
por
verifique se o mesmo após removido do veículo e
15 dias).
sem nenhum acionamento da haste, permite a
O atuador pode também conter atritos internos que
passagem de ar entre as conexões A e B da
podem
figura 4.
acionamento (pedal duro) ou a patinação caso não
Se estiver obstruído, o cilindro deverá ser
retornem ao ponto de origem após a debreagem
substituido.
(mantém a embreagem “enforcada”).
apenas um curto período (aproximadamente
provocar
esforços
excessivos
de
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DICA PARA FIXAR O PLATÔ
NO VOLANTE
Por esses motivos, a LuK do Brasil
recomenda a substituição do atuador
a cada troca de embreagem.
A carcaça do platô contém recortes que tem a
função de compensar desgastes dos anéis do
platô, aumentando assim sua vida útil. Tais
DICA PARA DESCONECTAR O
ENGATE RÁPIDO DO ATUADOR
recortes no entanto tornam a carcaça mais
sensível quanto às deformações durante o aperto
dos parafusos ao volante. Se deformada, pode
ocorrer desalinhamento entre as lingüetas do
Para remoção da caixa de câmbio, é preciso que
diafragma provocando assim trepidação. Além
seja desconectada a tubulação de óleo do atuador
disso podem provocar vibrações no atuador
hidráulico.
hidráulico central, danificando suas vedações.
Para desengatar a tubulação é necessário introduzir
Assim,
a bucha plástica integrante do sistema para que
recomendamos que o aperto dos parafusos de
esta destrave o engate rápido e permita o
fixação ao volante seja da forma mais gradual e
desacoplamento. Para isso utilize a ferramenta
alternada possível, como mostrado na figura 7
Ford no. T88T-70522-A.
abaixo.
Na falta dela, destrave o engate rápido com uma
para
evitar
essas
deformações
3
chave de fenda, conforme mostrado na figura 6.
5
1
6
2
4
Figura 6: Desengatando o tubo
DICA SOBRE FLUIDO DO
SISTEMA HIDRÁULICO DA
EMBREAGEM
O fluido recomendado pela Ford é o DOT 4 e o
Super DOT 4. Não utilize outro fluido, sob pena de
comprometer os componentes internos do sistema.
Figura 7: Fixação do volante
• VOLANTES DE MOTORES
TORQUES DE APERTO
O torque de aperto guarda relação com o diâmetro e classe de resistência a tração do
parafuso. Antes de aplicar o torque, meça o diâmetro do parafuso e verifique o torque de aperto,
indicado na tabela abaixo:
RELAÇÃO DE TORQUES PARA FIXAÇÃO DE PLATÔS NOS VOLANTES DO MOTOR
Ø
Parafuso
Torque de aperto do parafuso
de fixação do platô no volante - Kgf.m
Classe de resistência 8.8 - DIN 267
resistência à tração - Kgf/mm2
M6
M7
M8
M10
5/16”
3/8”
1,0
1,7
2,5
5,0
2,5
5,0
80
80
80
80
80
80
INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE VOLANTES DE MOTORES
O volante como sendo um elemento de atrito trabalhando com o disco de embreagem, fica
marcado (riscado), após longo tempo de uso. Trincas, marcas azuladas, sulcos profundos, etc.,
indicam claramente que houve superaquecimento. É necessário que estas marcas e/ou sulcos
sejam eliminados quando possível, caso contrário, a subtituição do volante, deve ser realizada,
evitando
assim,
a
trepidação
ou
patinação.
Ver
figuras
abaixo.
O retrabalho, isto é, a retífica (“passe”) do volante, deve ser feita porém, dentro das tolerâncias pre-estabelecidas pelo fabricante do veículo. É importante também observar que a
superfície de fixação do platô, através dos parafusos, deve ser retrabalhada para que se
mantenha a mesma altura da peça nova. Logo abaixo, informamos essa altura na tabela de
“características dos volantes de motores”.
REVESTIMENTO DO LADO DO
VOLANTE APRESENTA DESGASTE
SOMENTE NOS DIÂMETROS INTERNO
E EXTERNO:
CAUSA: O VOLANTE NÃO FOI RETRABALHADO OU SUBSTITUÍDO.
CAUSA: O VOLANTE NÃO FOI RETRABALHADO OU SUBSTITUÍDO.
RESULTADO: A EMBREAGEM TREPIDA
OU PATINA.
RESULTADO: A EMBREAGEM TREPIDA
OU PATINA.
SULCOS ACENTUADOS NO
REVESTIMENTO DO LADO DO
VOLANTE: