14/3/2011
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes
Gênero na sala de aula
Educação, gênero, diversidade.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Refletir sobre os estereótipos de
gênero nas práticas escolares.
Conhecer a temática das relações
de gênero no contexto da prática
educativa.
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Temas Principais
As relações de gênero
gênero..
O educador e as questões de gênero
em sala de aula
aula..
A educação
educação básica
básica e o conceito
conceito de
de
gênero..
gênero
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Por que as questões de gênero
desafiam a sala de aula?
Como o educador pode tr abalhar as
r elações de gêner o?
Professora Adriana
Pedagoga
Parte VI
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O conceito de Gênero
Definições de gênero:
Gênero considerado como oposto e
complementar ao sexo:
Aquilo que é socialmente construído
em oposição ao biologicamente
dado.
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Gender:
Termo contrastante com sexo.
Designa aquilo que é socialmente
construído como sendo masculino
ou feminino.
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Uma segunda definição de gênero
não se opõe ao sexo.
Reflete a respeito do sexo dentro de
um conceito socialmente construído.
Assume que as diferenças entre os
corpos são percebidas por meio de
construções sociais de significado.
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Por que refletir sobre as questões de
gênero?
Como r elações de gêner o influenciam a
educação?
Como trabalhar as questões de gênero
na escola?
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A construção do conceito de gênero
Segundo Scott e Nicholson:
Gênero não reflete apenas uma
interação entre homens e mulheres.
Apresenta-se em
meio a uma rede
de significados
e relações de poder
de todo o tecido social.
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Sexo e gênero não são apenas
opostos ou complementares.
A sociedade não apenas forma a
personalidade e o comportamento.
Determina também as maneiras nas
quais o corpo é percebido.
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A questão de gênero relaciona-se
também com os temas da economia
e da política.
Entende-se o conceito de
gênero com relação
às vidas de homens e mulheres.
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Para o pós-estruturalismo:
os significados seriam construídos
a partir da observação da diferença e
do contraste.
Pela observação das diferenças
sexuais, significados culturais são
construídos.
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Estabelecidos como um
conjunto objetivo de
referências, os conceitos
de gênero estruturam a
percepção e a organização
concreta e simbólica de
toda vida social
(Scott).
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Temos basicamente dois planos:
A relação entre homens e mulheres,
de um lado.
A masculinidade e a feminilidade, de
outro.
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Dados nacionais sobre a presença
de homens e mulheres na educação
escolar:
Ao longo da metade do século XX, a
lenta democratização do sistema
educacional brasileiro beneficiou as
mulheres.
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Existe um problema crescente de
acesso e permanência na escola
para as pessoas do sexo masculino.
Percebe-se isso em especial no que
se refere às famílias de baixa renda.
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Filme: TV Escola Parte I
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Alunos e alunas: quem tropeça mais?
A situação escolar dos meninos na
escola brasileira se deve a alguns
fatores:
Maior presença no mercado de
trabalho.
Abandono dos estudos em vista da
necessidade econômica da família.
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Para estudiosas, as meninas sentem
escola como:
Espaço de socialização e liberdade.
Oportunidade de realização pessoal.
Alternativa de crescimento pessoal
e profissional.
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Para muitas famílias, o trabalho
infantil é útil para a aprendizagem
da própria disciplina laboral.
Muitas vezes, as famílias de baixa
renda fazem a opção pelo trabalho
remunerado ao invés dos estudos.
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Causas do abandono dos estudos:
Dificuldades vividas pelas crianças
e jovens na escola.
Práticas agressivas e
humilhantes de disciplina.
Relações conflituosas
com os professores.
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Os educadores e a questão de gênero
Dados de uma pesquisa realizada
entre 2000 e 2004 em escolas:
Percebeu-se dificuldade da equipe
escolar para definir com clareza os
objetivos de aprendizagem.
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As professoras avaliam os alunos
por meio dos instrumentos:
Trabalho individuais sem consulta.
Trabalhos em grupo feitos
em classe e em casa.
Par ticipações nas aulas e testes orais.
Desempenho escolar da cr iança.
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Segundo algumas professoras:
Era nítida a diferença de percepção
quanto ao desempenho dos meninos
e meninas.
Igualmente, a maioria das meninas
citadas como boas alunas, era da
cor branca.
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Quem efetivamente se encaixava no
perfil de excelente aluno :
participativo, crítico e cumpridor
das tarefas era um pequeno número
de meninas questionadoras.
Ainda um pequeno número de
meninos, quase todos vistos como
brancos pelas professoras.
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Segundo Walkerdine:
os professores atribuíam o bom
desempenho escolar das meninas
ao seu esforço.
A dificuldade dos meninos deve-se
a seu comportamento lúdico.
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Traços da feminilidade que desafiam
a escola:
Obediência a normas, organização e
submissão.
Carência de criatividade, autonomia
e liderança.
Padrão feminino que compromete o
desenvolvimento pleno das meninas
na escola.
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Os cadernos:
Expressam a feminilidade por meio
da limpeza, organização, cores,
capricho e enfeites.
Expressam a masculinidade por
meio do desleixo, desorganização e
sujeira.
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Como a educação br asileir a lida com
as dificuldades de apr endizagem?
Qual o papel do educador neste
sentido?
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Docentes e alunos precisam dar
atenção a alguns fatos:
padrões de masculino e feminino
arraigados na sociedade.
Privilégios de acordo com a classe
social.
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Discriminação por causa da etnia, o
que pode resultar em altos níveis
de conflito.
falta de clareza e de discussão
sobre os objetivos curriculares e
critérios de avaliação.
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Todo o esforço visa:
alcançar a educação justa frente às
relações raciais e de gênero;
enfrentar as questões ligadas aos
preconceitos histórico-sociais;
Promover a diversidade no âmbito
educacional e social.
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O mais importante é
enfrentar os problemas
centrais da educação
escolar brasileira hoje,
através de uma
adequada apropriação
do conceito de gênero.
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Música:
Mulher
Erasmo Carlos
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OBRIGADA!
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Centro de Educação a Distância
Universidade Anhanguera
Uniderp
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