Propagação de três espécies de carqueja com estacas de diferentes tamanhos
Propagação de três espécies de carqueja com estacas de diferentes tamanhos
Propagation of three species of Baccharis using different cutting leghts
Claudine Maria de Bona1; Luiz Antonio Biasi2*; Flávio Zanette3; Tomoe Nakashima4
Resumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar o tamanho da estaca caulinar na propagação vegetativa de três
espécies de carqueja. A espécie Baccharis trimera foi coletada no município de Pinhais-PR, Baccharis
articulata em Castro-PR e Baccharis stenocephala em Campina Grande do Sul-PR. Os experimentos de
estaquia foram instalados no mês de maio, numa casa-de-vegetação com nebulização intermitente e com
substrato de casca de arroz carbonizada. Os tamanhos das estacas utilizadas foram de 5, 10, 15 e 20 cm
de comprimento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com quatro repetições de
15 estacas por parcela, para cada experimento, um para cada espécie. Para B. trimera todas as variáveis
apresentaram aumento com o maior tamanho da estaca. As estacas de 20 cm alcançaram os maiores
níveis de brotação (93,3%), enraizamento (100%) e desenvolvimento do sistema radicial. A B. articulata
apresentou o menor índice de enraizamento entre as três espécies testadas, atingindo máximo de 36,7%
com o uso de estacas de 15cm. A maior quantidade de massa seca de raízes foi obtida com estaca de 20
cm, que apresentou média de 7,9 raízes por estaca. Na B. stenocephala, a porcentagem de enraizamento
apresentou tendência linear de aumento com o uso de estacas maiores, atingindo mais de 50% de
enraizamento com estacas de 20 cm, as demais variáveis não diferiram significativamente. Conclui-se que
para a propagação vegetativa de B. articulata, B. trimera e B. stenocephala deve-se utilizar estacas com
pelo menos 20cm de comprimento.
Palavras-chave: Baccharis trimera, Baccharis articulata, Baccharis stenocephala, estaquia.
Abstract
The objective of this work was to evaluate the effect of different cutting sizes on the vegetative
propagation of three species of Baccharis. Baccharis trimera was collected in the municipal district of
Pinhais-PR, Baccharis articulata in Castro-PR and in Mandirituba-PR and Baccharis stenocephala in
Campina Grande do Sul-PR. In May 2000, the cuttings were placed in carbonized rice peels substrate and
were rooted in a greenhouse, under intermittent mist. Cuttings of 5, 10, 15 and 20 cm long were randomly
distributed in four replications with fifteen cuttings in each parcel, for each one of the species. In B.
trimera, the longer the cutting the better the rooting response and the 20 cm cuttings presented 93.3%
of shooting, 100% of rooting and the best root system development. B. articulate presented the lowest
rooting indices among the three species with a maximum of 35.7% of rooting in the 15cm long cuttings
and highest weight of dried rooting in the 20 cm long cuttings, which presented 7.9 roots per cutting.
Rooting in B. stenocephala increased in linear tendency with cutting lenght and 20 cm long cuttings
reached more than 50% of rooting. Other parameters had no differences among treatments. The 20 cm
Engenheira Agrônoma, Mestre, Doutoranda na Texas A&M University, USA.
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. SCA. UFPR. Caixa Postal
19061, CEP 81531-990, Curitiba-PR. E-mail: [email protected].
3
Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. SCA. UFPR.
4
Departamento de Farmácia.SCS.UFPR.
* Autor para correspondência.
1
2
Recebido para publicação 05/12/03 Aprovado em 20/08/04
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 25, n. 3, p. 179-184, jul./set. 2004
179
Bona, C. M. de et al.
long cuttings are recommended to be used in the propagation of B. articulata, B. trimera and B.
stenocephala by cuttings.
Key words: Baccharis trimera, Baccharis articulata, Baccharis stenocephala, rooting.
Introdução
A carqueja é uma espécie pertencente à família
Asteraceae, nativa da América do Sul, muito utilizada
pelo seu efeito medicinal, sendo alvo de extrativismo
devido à grande demanda pela indústria de
fitoterápicos. É utilizada popularmente como
digestiva, diurética, hapatoprotetora, hipoglicêmica e
no combate da anemia (DE BONA et al., 2002).
O fato da carqueja ser uma espécie nativa de
fácil estabelecimento a campo causou, até algum
tempo atrás, a falsa impressão de não haver
necessidade de cultivo, acarretando problemas na
qualidade do produto final devido ao extrativismo
desenfreado e irresponsável.
A maior parte das espécies vegetais nativas no
Brasil é colhida por processos extrativos, sem que
haja fiscalização eficiente por parte dos órgãos
responsáveis, com isto o material colhido, do ponto
de vista quantitativo, é muito heterogêneo e muitas
vezes de baixa qualidade (DI STASI, 1996). O
produto resultante do extrativismo geralmente possui
mistura de espécies, pois no Brasil, a Subtribo
Baccharidinae Hoffman é representada por quatro
gêneros e tem aproximadamente 125 espécies
(BARROSO, 1976).
A ausência de cultivo da carqueja, a sua
eliminação das áreas agrícolas e o extrativismo têm
reduzido as áreas de coleta, levando a obtenção da
carqueja em áreas de pastagens, campos e beiras de
estradas, onde a qualidade é prejudicada pela mistura
de espécies, contaminação química por produtos
utilizados na pastagem e nos animais ou por gases
expelidos por veículos e contaminação microbiológica
ocasionada pela presença de animais (DE BONA et
al., 2002). Outras falhas no processo produtivo foram
levantadas por Carvalho et al. (2003), a coleta
independentemente da época do ano, secagem em
temperaturas elevadas, avaliação apenas visual para
caracterizar a espécie e grande variabilidade na
composição do óleo essencial foram detectadas. Estas
drogas são repassadas para empresas de
beneficiamento e manipulação, que nem sempre
executam controle de qualidade sobre os produtos
adquiridos (BACCHI, 1996).
Reis e Mariot (1998) afirmaram que a exploração
de plantas de uso medicinal da flora nativa através
da extração direta nos ecossistemas (extrativismo),
tem levado a reduções drásticas das populações
naturais destas espécies, seja pelo processo predatório
de exploração, seja pelo desconhecimento dos
mecanismos de perpetuação das mesmas.
A carqueja está entre as dez espécies mais
consumidas no estado de São Paulo. Reis e Mariot
(2001) alertaram para o fato de que a carqueja
(Baccharis spp.) é uma das espécies nativas mais
exploradas na região do Vale do Ribeira do Iguape
(Sudoeste de SP) levando a redução drástica das
populações naturais.
Nesse sentido, para iniciar o cultivo da carqueja
é necessário definir a forma de produção de mudas,
sendo a estaquia um processo rápido e de baixo custo,
que permite a manutenção das características de
interesse agronômico e farmacológico nas mudas
produzidas, evitando a mistura de espécies e
genótipos não interessantes, por se tratar de uma
forma de propagação assexuada.
Este experimento teve como objetivo avaliar o
tamanho da estaca caulinar na propagação vegetativa
de três espécies de carqueja.
Material e métodos
Para a realização dos experimentos, o material
vegetal foi coletado sempre no período da manhã
em três localidades diferentes: a espécie Baccharis
trimera foi coletada no matrizeiro do Setor de Plantas
180
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 25, n. 3, p. 179-184, jul./set. 2004
Propagação de três espécies de carqueja com estacas de diferentes tamanhos
A identificação botânica foi feita pelo Professor
Olavo de Araújo Guimarães e as exsicatas foram
incorporadas ao Herbário do Setor de Ciências
Biológicas da Universidade Federal do Paraná,
catalogadas sob os seguintes números: 43370 para
B. articulata, 40708 para B. stenocephala e 45093
para B. trimera.
Os experimentos de estaquia foram conduzidos
em bancadas de madeira de 4,0 m de comprimento
por 1,0 m de largura, elevadas 1,2 m do chão e
preenchidas com casca de arroz carbonizada, na casade-vegetação do Departamento de Fitotecnia e
Fitossanitarismo da UFPR, em Curitiba-PR. Os
experimentos foram mantidos sob condição de
nebulização intermitente, com rega de 2 minutos a
cada 30 minutos de intervalo.
A instalação do experimento com B. trimera
ocorreu no dia 25/05/00, B. articulata no dia 26/05/
00, e B. stenocephala no dia 30/05/01, e as
avaliações foram realizadas no dia 01/08/00 para as
duas primeiras e 31/07/01 para a última.
Os tratamentos foram compostos por cinco
tamanhos de estacas: 5, 10, 15 e 20 cm de
comprimento. O delineamento utilizado foi em blocos
ao acaso com quatro repetições de 15 estacas por
parcela para os três experimentos. Os resultados
obtidos nos experimentos foram submetidos ao teste
de Bartlet e depois à análise de variância. Onde o
Teste f foi significativo, as médias foram analisadas
pelo teste de Tukey para as variáveis qualitativas e
regressão polinomial para as variáveis quantitativas.
Os dados coletados foram os seguintes:
porcentagem de estacas enraizadas calculada pelo
número de estacas que emitiam pelo menos uma raiz
visível em relação ao total de estacas da parcela;
porcentagem de estacas com brotação calculada pelo
número de estacas com pelo menos uma brotação
maior que 1 cm em relação ao total de estacas da
parcela; massa seca de raízes calculada pela
pesagem das raízes emitidas pelas estacas após 48
horas em estufa a 70° C; e número de raízes por
estaca calculado pela contagem do número de raízes
primárias emitidas diretamente das estacas
enraizadas sem as suas ramificações.
Resultados e discussão
Todas as variáveis analisadas para B. trimera
apresentaram tendência de aumento com o aumento
do tamanho da estaca, sendo esta tendência linear
para a porcentagem de enraizamento e brotação
(Figuras 1 e 2) e quadrática para a massa seca e o
número de raízes emitidas por estaca (Figuras 3 e 4).
100
90
80
Enraiz am ento (%)
Medicinais da Fazenda Experimental do Canguiri, da
Universidade Federal do Paraná, Pinhais-PR, a
espécie Baccharis articulata, na estrada do Cerne,
a 20 Km de Castrolanda, Castro-PR e a espécie
Baccharis stenocephala, próximo à represa
Capivari-Cachoeira, na localidade de Terra Boa, em
Campina Grande do Sul-PR. Como as populações
de B. articulata e B. stenocephala eram pequenas,
com cerca de cinqüenta a sessenta plantas, as amostras
coletadas para a instalação dos experimentos continham
material de quase todas as plantas.
70
60
50
40
y = 4 2,5 + 2 ,93 x
30
2
r = 0 ,9 3***
20
10
0
0
5
10
15
20
Tam anho da estac a (cm )
Figura 1. Influência do tamanho da estaca na
porcentagem de enraizamento da B. trimera.
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 25, n. 3, p. 179-184, jul./set. 2004
181
Bona, C. M. de et al.
Núm ero de raízes prim árias / estaca
100
90
Brotação (%)
80
70
60
50
40
30
y = 9,1 49 9 + 4,168 x
20
2
r = 0,99***
10
0
0
5
10
15
20
Tam anho da es tac a (c m )
Figura 2. Influência do tamanho da estaca na porcentagem
de brotação da B. trimera.
Mas sa seca de raíz es (m g)
2
y = 29,812 5 - 6,70 75x + 0,532x
R 2 = 0,8 8***
80
60
40
20
0
0
5
10
15
10
8
6
4
y = 3 ,9 5 - 0 ,1 3 1 5 x + 0 ,0 2 3 5 x2
R 2 = 0 ,8 9 **
2
0
5
10
15
20
Tam anho da es tac a (c m )
Figura 4. Influência do tamanho da estaca sobre o número
de raízes por estaca da B. trimera.
As estacas de 20 cm alcançaram os maiores níveis
de brotação (93,3%), enraizamento (100%) e
desenvolvimento do sistema radicial, e os piores
resultados foram obtidos com as estacas de 5 cm.
Biasi e De Bona (2000) observaram regressões
lineares significativas entre o tamanho das estacas e
o comprimento médio de brotações e o número de
raízes emitidas por estaca em B. trimera.
120
100
12
20
Tam anho da estaca (cm )
Figura 3. Influência do tamanho da estaca na quantidade
de massa seca de raízes da B. trimera.
A B. articulata apresentou o menor índice de
enraizamento entre as três espécies testadas,
atingindo em média 30,0%, sem ocorrer diferença
significativa entre os tratamentos. A maior quantidade
de massa seca de raízes foi obtida com a estaca de
20 cm, que foi superior às de 10 cm e 5 cm e não diferiu
da estaca de 15 cm, pelo teste de Tukey a 5%. A estaca
de 20 cm apresentou uma média de 7,9 raízes por estaca.
Esses valores foram inferiores aos obtidos com B.
trimera, que apresentou média de 10,7 raízes por estaca
e quantidade de matéria seca de raízes 10 vezes maior
para as estacas de 20cm.
182
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 25, n. 3, p. 179-184, jul./set. 2004
Propagação de três espécies de carqueja com estacas de diferentes tamanhos
A porcentagem de enraizamento de B.
stenocephala apresentou tendência linear
aumentado com o maior tamanho das estacas,
atingindo mais de 50% de enraizamento com estacas
de 20 cm (Figura 5), enquanto as demais variáveis
não diferiram significativamente. Apesar do bom
enraizamento, o desenvolvimento das raízes foi
pequeno no período avaliado, máximo de 2,9 raízes
por estaca e massa seca inferior a 1mg nas estacas
de 20 cm.
70
Os resultados obtidos para a estaquia no mês de
maio indicaram que as espécies de carqueja testadas
apresentam habilidade diferenciada na formação de
raízes adventícias, a B. trimera é uma espécie de
fácil enraizamento, a B. stenocephala possui maior
dificuldade para enraizar e o crescimento das raízes
adventícias é mais lento, e a B. articulata é uma
espécie de difícil enraizamento.
y = 13 ,00 0 + 2 ,2 30 x
60
Enraiz am ento (%)
comprimento. Lima, Almeida e Almeida (1992), no
entanto, não observaram influência do tamanho da
estaca sobre o enraizamento de estacas de acerola.
Conclusões
r 2 = 0,7 9**
50
A maior eficiência da propagação vegetativa de
B. articulata, B. trimera e B. stenocephala foi
obtida com estacas de 20cm de comprimento.
40
30
A B. trimera apresentou maior enraizamento que
a B. articulata e B. stenocephala.
20
10
Agradecimentos
0
0
5
10
15
20
Tam anho da es tac a (c m )
Figura 5. Influência do tamanho da estaca na porcentagem
de enraizamento da B. stenocephala.
A carqueja não apresenta folhas, mas o seu
cladódio realiza a função de fotossíntese, sendo que
estacas maiores possuem maior área fotossintética.
Provavelmente, este fato e a maior quantidade de
reservas, favoreceu o enraizamento das estacas de
maior tamanho para as espécies testadas, porque,
segundo Hartmann et al. (1997), estes são
importantes fatores para o enraizamento.
Em espécies diferentes, testando-se também
tamanho de estacas, Lopes, São José e Morais (1993)
constataram aumento no volume de raízes em
estacas de limeira ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifolia
Tan.) com 20 e 30 cm em relação às com 10 cm de
Os autores agradecem ao Prof. Dr. Olavo de
Araújo Guimarães do Departamento de Botânica do
Setor de Ciências Biológicas da UFPR pelo valioso
trabalho de identificação botânica das espécies
estudadas.
Referências
BACCHI, E. M. Controle de qualidade de fitoterápicos.
In: DI STASI, L. C. (Org.). Plantas medicinais: arte e
ciência: um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo:
UNESP, 1996. p.169-186.
BARROSO, G. M. Compositae: subtribo Baccharidinae
Hoffmann: estudo das espécies no Brasil. Rodriguésia,
São Paulo, n.40, p.1-281, 1976.
BIASI, L. A.; DE BONA, C. M. Propagação de carqueja
(Baccharis trimera (Less.) A.P. de Candolle) por meio de
estaquia. Revista Brasileira de Plantas Medicinais,
Botucatu, v.2, n.2, p.37-43, 2000.
DE BONA, C. M.; BIASI, L. A.; NAKASHIMA, T.;
ZANETTE, F.; CORRÊA JÚNIOR, C. Carqueja: cultive
esta idéia. Curitiba: SEAB/UFPR, 2002. 18p.
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 25, n. 3, p. 179-184, jul./set. 2004
183
Bona, C. M. de et al.
DI STASI, L. C. Plantas medicinais: arte e ciência: um
guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: UNESP, 1996.
230p.
CARVALHO, R. I. N.; CARDON, L. M.; JAREMTCHUK,
C. C.; KANAWATE, E. N.; SILVA, J. E. C. Carqueja e
Espinheira Santa na Região Metropolitana de Curitiba:
da produção ao comércio. Curitiba: Life Serviços Gráficos,
2003. 44p.
HARTMANN, H. T. H.; KESTER, D. E.; DAVIES JR., F. T.;
GENEVE, R. L. Plant propagation: principles and
practices. 6.ed. New Jersey: Prentice Hall International,
1997. 770p.
LIMA, A. C. S.; ALMEIDA, F. A. C.; ALMEIDA, F. C. G.
Estudos sobre o enraizamento de estacas de acerola
(Malpighia glabra L.) Revista Brasileira de Fruticultura,
Cruz das Almas, v.14, n.1, p.7-13, 1992.
LOPES, P. M. F.; SÃO JOSÉ, A. R.; MORAIS, O. M. Efeito
do comprimento das estacas no enraizamento de limeira
ácida “Tahiti” (Citrus latifólia TAN.). Revista Brasileira
de Fruticultura, Cruz das Almas, v.15, n.1, p.225-227, 1993.
REIS, M. S.; MARIOT, A. Manejo de populações naturais
de plantas medicinais em Santa Catarina. In: JORNADA
CATARINENSE DE PLANTAS MEDICINAIS, 1., 1998,
Tubarão. Anais... Tubarão: UNISUL, 1998. p.83-90.
REIS, M. S.; MARIOT, A. Diversidade natural e aspectos
agronômicos de plantas medicinais. In: SIMÕES, C. M.
O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P.;
MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. (Org.). Farmacognosia:
da planta ao medicamento. 3. ed. Porto Alegre: UFSC, 2001.
p.41-62.
184
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 25, n. 3, p. 179-184, jul./set. 2004
Download

artigo 02.pmd