Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio
DESENVOLVIMENTO
DE CONHECIMENTOS
E INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS
PARA A CADEIA
PRODUTIVA DO LEITE
Termos de Referência
para a Região Sul do Brasil
D451
2008
Desenvolvimento de conhecimentos e inovações tecnológicas para a cadeia
produtiva do leite : termos de referência para a região Sul do Brasil /
[organizado por] Osmar Muzilli ... [et al.] – Curitiba : RIPA, 2008.
92 p. : il. ; 30 cm
1. Agroindústria - Paraná. 2. Inovações tecnológicas. 3. Leite – Produção.
I. Muzilli, Osmar. II. Camargo, Paulo César. III. Pieta Filho, Carlos. IV. Beltrão,
Lauro. V. Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio.
VI. Título.
CDD 20. ed. – 338.173610981
© Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, desde que citada a fonte.
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
RIPA - Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio
Coordenador Geral
Sérgio Mascarenhas de Oliveira
Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP/São Carlos)
Coordenador Executivo
Paulo Estevão Cruvinel
Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária da
EMBRAPA (CNPDIA-EMBRAPA)
RIPA - Núcleo Regional Sul
Presidente
Lygia Lumina Pupatto
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR)
Coordenador Geral
Paulo César de Camargo
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR)
Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná (NITPAR)
RIPA - Núcleos Estaduais
RIPA - Paraná
Coordenador Estadual
Marcos de Toledo Tito
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
RIPA - Santa Catarina
Coordenador Estadual
Carlos Pieta Filho
Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC)
RIPA - Rio Grande do Sul
Coordenador Estadual
Lauro Beltrão
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (FEPAGRO)
Consultores
Osmar Muzilli - RIPASUL, Núcleo Regional
Jesiel de Marco Gomes - FAPESC, Santa Catarina
Luis Villwock - Unisinos, Rio Grande do Sul
José Luis Rigon - Gadolando, Rio Grande do Sul
3
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
Apoio técnico e articulação institucional
Estado do Paraná
Jetro Turán Salvador - Bolsista RIPA/FINEP
Maíra Murrieta Costa - Bolsista RIPA/IICT
Éder Paulo Fagan - UENP-FALM
Cristina Duarte Ruiz - UEL
Vanerli Beloti - UEL
Thiago Pellini - IAPAR, Londrina
José Antonio Cogo Lançanova - IAPAR, Londrina
Alceu Luiz Assmann - IAPAR, Pato Branco
Paulo Varela Sendin - ADETEC
Lourival Uhlig - SEAB
Francisco Perez Junior - SEAB
Geraldo Tadeu dos Santos - UEM
Adalgiza Pinto Neto - UNIPAR
Saul Ferreira Caldas Neto - CESUMAR
Divair Christ - UNIOESTE, Cascavel
Luciana Oliveira de Fariña - UNIOESTE, Cascavel
Lirane Elize Ferreto - UNIOESTE, Francisco Beltrão
Tangriani Simioni Assmann - UTFPR, Pato Branco
Marli Sayuri Katsuda - UTFPR, Medianeira
Marco Aurélio Romano - UNICENTRO
Deocy França - UFPR/SCA
Paulo Roberto Barreto Piekarski - UFPR/SCA
Roberta Maria Züge - TECPAR
Ivo Mottin Demiate - UEPG
Eltje Lomann Filho - Fundação ABC
Santa Catarina
Tabajara Marcondes - EPAGRI-Florianópolis
Juliano Simioni - EPAGRI/CCPAF-Chapecó
Ivan T. Baldissera - EPAGRI/CCPAF-Chapecó
Edson Martins - EPAGRI/E. E. Lajes
Thiago M. P. Machado - Bolsista RIPA-FINEP
Rio Grande do Sul
Almir Luiz Barriquello - URI, Campus Erexim
Adelino Collet - AD Alto Uruguai
José Luiz Rodrigues - UFRGS
Gersy Ernesto Maraschin - FEPAGRO
Jaime Lovatel - UCS
Edimara Mezzomo Luciano - PUC-RS
Glauco Schultz - UNIVATES
Edemar Streck - EMATER-RS
Editoração - IPARDES
Maria Laura Zocolotti (coordenação), Cristiane Bachmann e Estelita Sandra de Matias (revisão de texto),
Léia Rachel Castellar (editoração eletrônica), Ana Batista Martins e Ana Rita Barzick Nogueira (diagramação),
Régia Toshie Okura Filizola (projeto gráfico, tratamento de imagens e capa), Luíza de Fátima Pilatti M.
Lourenço (normalização bibliográfica).
4
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
APRESENT
AÇÃO
APRESENTAÇÃO
Esta publicação consolida os primeiros resultados produzidos pela
Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio - Núcleo
Regional Sul (RIPA-Sul). O Núcleo foi instalado na Secretaria de Estado da
Ciência e Tecnologia e Ensino Superior - SETI, após a realização do Primeiro
Workshop Nacional da RIPA em Londrina, em novembro de 2004. Atendendo
aos objetivos do projeto RIPA e com decisivo apoio da SETI e suas vinculadas,
o Núcleo passou a coordenar a articulação e motivação de um processo
interativo entre os setores público e privado, envolvendo instituições
governamentais, instituições de ensino superior e de pesquisa aplicada,
cooperativas e associações de produtores, organizações empresariais e
agências do terceiro setor na Região Sul do Brasil. Instalaram-se, assim,
núcleos estaduais na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica
do Estado de Santa Catarina - FAPESC, na Fundação Estadual de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Sul - FEPAGRO, além do Núcleo do Paraná,
sediado em Londrina.
Considerando as plataformas prioritárias definidas no Workshop
RIPA-Sul em Londrina (2004) e a análise de documentos e ações estaduais,
foi priorizada a cadeia produtiva do leite para a prospecção de demandas
e ofertas de conhecimento e de tecnologia na Região Sul brasileira. A
escolha fundamentou-se na importância da produção leiteira; na relevância
e potencial do mercado interno e oportunidades de inserção no mercado
externo; na existência de infra-estrutura de processamento, transformação
e distribuição capaz de agregar valor ao produto primário na forma de
produtos derivados; na existência de redes estaduais de PD&I com
potencial para melhorar o processo produtivo primário, qualidade e valor
dos produtos; na possibilidade de socialização de processos que
assegurem a certificação e a rastreabilidade dos produtos; na aproximação
entre os elos da cadeia pela presença de organizações setoriais e de
empresas com poder de decisão política e econômica na região.
O entendimento é de que o desenvolvimento do agronegócio brasileiro
em geral, e da cadeia produtiva do leite em particular, será sustentável e
5
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
competitivo na medida em que forem desenvolvidas soluções tecnológicas
geradas pela comunidade de pesquisadores atentos às demandas dos
usuários, levando em conta as peculiaridades regionais. Desse modo, a
sistematização de conhecimentos, dos recursos humanos e da infraestrutura de pesquisa e de tecnologias inovadoras potenciais para superar
gargalos tecnológicos e favorecer a expansão, a diversificação e a
modernização das cadeias produtivas de importância regional é um aspecto
preponderante considerado neste trabalho.
Com o presente estudo, a RIPA-Sul pretende também contribuir como
lócus de orientação estratégica, para motivar o melhor aproveitamento das
vocações regionais, a formação e a ampliação das competências técnicocientíficas e a aplicação de recursos financeiros dos fundos setoriais de
apoio às atividades de PD&I na Região Sul do Brasil.
A representatividade das instituições e a qualificação dos profissionais
de PD&I que participaram deste estudo refletem a responsabilidade com
que os desafios foram encarados, em um trabalho caracterizado pela
interação e cooperação interdisciplinar, interinstitucional e intersetorial.
A expectativa é de que os presentes Termos de Referência para o
Desenvolvimento Tecnológico da Cadeia Produtiva do Leite na Região Sul
do Brasil sirvam de marco conceitual na construção de um sistema de
gestão do conhecimento, mediante a consolidação de observatórios
regionais para o agronegócio e a sua aglutinação num sistema nacional de
informação, divulgação e comunicação. Como propósito principal, essa
rede de comunicação busca maximizar a canalização de conhecimentos
tácitos e explícitos das organizações e pessoas que integram os setores
produtivo e acadêmico, visando à implementação de políticas e ações
estruturantes para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro.
Prof
.ª L
ygia L
umina P
upatto
rof.ª
Lygia
Lumina
Pupatto
Presidente da RIPA - Núcleo Regional Sul e
Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná
6
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................
9
CONCEITOS NORTEADORES ...............................................................................
12
OBJETIVOS ............................................................................................................
15
ETAPAS DO TRABALHO .......................................................................................
16
Definição das Mesorregiões de Referência .........................................................
16
Motivação de Grupos Regionais de Pesquisa .....................................................
16
Prospecção das Demandas de Conhecimento e Tecnologia .............................
17
Prospecção das Ofertas de Conhecimento e Tecnologia ...................................
18
ASPECTOS CONJUNTURAIS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE .....................
21
Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paraná .............................
22
Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite em Santa Catarina ..............
23
Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande
do Sul .....................................................................................................................
24
IDENTIFICAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DAS DEMANDAS DE PD&I ..........................
25
OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES DE PD&I ......................
28
Caracterização das Ofertas de PD&I ....................................................................
31
CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA
PRODUTIVA DO LEITE ..........................................................................................
45
DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA ...........................................................
47
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................
48
REFERÊNCIAS .......................................................................................................
50
APÊNDICE 1 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS - PARANÁ,
SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL ................................
53
APÊNDICE 2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES
PROPOSTAS - PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO
GRANDE DO SUL ..........................................................................
59
APÊNDICE 3 - CADASTRO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA
PRODUTIVA DO LEITE - PARANÁ, SANTA CATARINA E
RIO GRANDE DO SUL ..................................................................
73
APÊNDICE 4 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM
PERÍODO DE CINCO ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES
DE PD&I PROPOSTAS - PARANÁ, SANTA CATARINA E
RIO GRANDE DO SUL ..................................................................
89
7
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
INTRODUÇÃO
Concebida no âmbito do Fundo Setorial de Agronegócio (CT-AGRO/
FINEP), a Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio
(RIPA) tem entre seus propósitos o estabelecimento de diretrizes de
gestão do conhecimento científico e tecnológico, a integração de esforços
entre agências públicas e privadas e a diminuição da distância entre o
setor produtivo e o acadêmico, visando ao contínuo posicionamento
quanto às oportunidades e ameaças para o agronegócio brasileiro. Para
tanto, a RIPA tem buscado se constituir num mecanismo orientador do
planejamento estratégico, com o objetivo de subsidiar as tomadas de
decisão na formulação de políticas regionais para o agronegócio,
pautadas nas aspirações e necessidades do setor produtivo e do
mercado consumidor, e considerando a visão de futuro da academia e
do Estado brasileiro.
Na consecução de seus propósitos, após a realização de um
Workshop Regional Sul para o Agronegócio (RIPA, 2004), a RIPA-Núcleo
Regional Sul (RIPA-Sul) buscou estimular o processo de agregação e
cooperação entre agências do setor público e privado, para a prospecção
e incorporação de conhecimentos e inovações tecnológicas nas principais
cadeias produtivas do agronegócio regional.
Um estudo realizado pela FAO (Organização das Nações Unidas
para Agricultura e Alimentação) em 2005 revelou que o consumo e a
produção de lácteos estariam em queda nos países desenvolvidos, e em
crescimento nos países em desenvolvimento. O envelhecimento da
população, a busca por alimentos saudáveis, a homogeneização do
consumo mundial e o crescimento do consumo de novos produtos
substitutos do leite são tendências que afetam o mercado de lácteos. O
lançamento contínuo de novos produtos, e não somente de marcas, é
tendência do setor leiteiro mundial, conduzindo a novos caminhos e
oportunidades para a atuação em novos mercados, como o de alimentos
funcionais (aqueles que, além de nutrir, apresentam efeitos benéficos para
o organismo humano).
9
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
No Brasil, a produção do leite vem crescendo mais do que o
consumo, a ponto de se vislumbrar real possibilidade de o País gerar
excedentes líquidos de leite. Além disso, as relações bilaterais do Brasil
com outros países em desenvolvimento vêm se acentuando, em geral
com países tradicionais importadores de leite (ALVIM, 2006). A cadeia
produtiva do leite é responsável por uma série de produtos e derivados
que alimentam adultos e, principalmente, crianças. O mapeamento desta
cadeia produtiva seguramente contribuirá para a definição de melhores
políticas para o setor, fortalecendo sobretudo as pequenas propriedades
que, ao longo dos anos, têm se dedicado à produção desse alimento
(MEIRELLES, 2007). Mais da metade da produção nacional de leite é
mantida por agricultores familiares, que correspondem a quase 80% dos
produtores brasileiros. Boa parte dessa produção ocorre a partir de
cooperativas majoritariamente compostas por pequenos produtores
(PERACI, 2008).
Tendo como foco principal a motivação de grupos regionais de
pesquisa a somarem esforços na formulação de projetos estruturantes
com características de ação inter-setorial, interinstitucional e interdisciplinar
para a geração, validação e transferência de conhecimento e tecnologia,
a RIPA-Sul desenvolveu, no período de junho de 2007 a julho de 2008, um
estudo prospectivo das demandas e ofertas de inovações tecnológicas
para a cadeia produtiva do leite nos Estados do Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul.
Com uma concepção metodológica construída a partir da base de
demandas e voltada para a oferta de inovações tecnológicas, o referido
estudo teve como escopo orientar a incorporação dos mais recentes
conhecimentos e tecnologias, levando em conta a realidade e as
competências regionais, com o intuito de subsidiar gestores e tomadores
de decisão em políticas para o desenvolvimento tecnológico da cadeia
produtiva do leite na Região Sul brasileira.
Visando subsidiar o Comitê Gestor do Fundo Setorial de Agronegócio
(CT-AGRO/FINEP) e as tomadas de decisão pelos formuladores de políticas
públicas no estabelecimento de prioridades e iniciativas de natureza
estratégica e competitiva, dependentes de prospecção tecnológica e
inovação, o presente documento traz uma síntese descritiva dos aspectos
conceituais que nortearam a formulação dos termos de referência, o elenco
de demandas e ofertas com características potenciais de inovação
tecnológica (produtos e processos) para a cadeia produtiva considerada,
10
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
além da identificação dos grupos de pesquisa que propuseram tais ofertas,
no âmbito da Região Sul do Brasil.
A expectativa é de que os termos consolidados sirvam de referência
para a elaboração de editais públicos e de linhas de financiamento como
a subvenção econômica, ou encomendas governamentais. As
informações aqui contidas estarão disponíveis em um sistema de fórum
virtual voltado para o compartilhamento de conhecimentos e inovações
no âmbito de um observatório para o agronegócio brasileiro, em fase de
construção pela RIPA (www.ripasul.com.br).
11
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
CONCEITOS
NORTEADORES
As transformações decorrentes da globalização da economia
exigem políticas e ações de desenvolvimento tecnológico capazes de
encurtar distâncias, potencializar demandas e promover interesses e
oportunidades no âmbito do agronegócio. Se antes o produtor rural era
visto como principal cliente dos avanços proporcionados pela pesquisa
agropecuária, no presente tal visão foi ampliada e passa a abranger toda
a sociedade, considerando as demandas e as aspirações de todos os
segmentos das cadeias produtivas, até os consumidores finais. A
prospecção e a priorização de demandas nas cadeias produtivas devem
nortear a exigência por ofertas tecnológicas competitivas, pois o consumo
popular prevalecente no meio urbano impõe uma crescente demanda por
produtos de qualidade e a custos compatíveis, mediante mecanismos
de produção e comercialização em escala, além de exigir também um
elenco de aspectos não-tecnológicos (legislação, organização,
capacitação, políticas e outros) necessários para alavancar o
desenvolvimento sustentável da sociedade como um todo (EMBRAPA,
1993, citado por MUZILLI et al., 1998).
Na Lei de Inovação (Lei Federal 10.973, de 2 de dezembro de 2004),
esta é definida como “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no
ambiente produtivo ou social, que resulte em novos produtos, processos
ou serviços”.
Na construção dos presentes termos de referência, a RIPA-Sul
considerou ainda que a inovação deva se caracterizar como “uma idéia
ou invenção útil para a sociedade, capaz de promover mudanças com
impacto positivo nos paradigmas da sustentabilidade econômica, social
e ambiental” da cadeia produtiva considerada.
Em termos conceituais, a formulação dos termos de referência foi
concebida como uma ponte (figura 1), em que a RIPA-Sul desempenhou
o papel de elemento motivador e articulador entre agentes setoriais
representativos da demanda e da oferta de conhecimentos e inovações
tecnológicas para a cadeia produtiva do leite.
12
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
Produtores rurais
Usinas de beneficiamento
Indústrias de transformação
...
Universidades
Institutos de pesquisa
Agências de extensão rural
...
AGÊNCIAS PROMOTAS e CO-EXECUTORAS
FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli
O conceito de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) buscou
abranger um conjunto de atividades voltadas à geração de conhecimentos
e a sua transformação em inovações tecnológicas úteis e incorporáveis
à cadeia produtiva, considerando as potencialidades e limitações dos
recursos naturais e socioeconômicos regionais e os anseios de melhoria
da qualidade de vida e do bem-estar da sociedade como um todo.
Assim, o desenvolvimento tecnológico foi tomado como parte
integrante e indissociável de um processo destinado a assegurar que as
inovações geradas sejam competitivas e capazes de promover o
crescimento sustentável do agronegócio, respeitando os anseios dos
cidadãos, de grupos organizados e da sociedade como um todo.
O modelo operacional proposto para programar as ações de PD&I
envolveu quatro etapas: i) a prospecção e a priorização das demandas,
ii) a geração de protótipos tecnológicos (produtos, processos ou serviços
semi-acabados), iii) o ajuste e validação desses protótipos em meio real
para obtenção do produto “acabado”, e iv) a sua transferência ao público
usuário e beneficiário, por meio da capacitação, difusão ou
comercialização. Nesse modelo, o desenvolvimento das inovações se
concretizará pela adoção das mesmas, como comprovação final da
utilidade e da eficácia das tecnologias geradas.
13
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
Finalmente, é importante ressaltar a afirmativa de Odilon Antonio
Marcuzzo do Canto, enquanto presidente da FINEP, de que “na busca de
inovações ainda há questões fundamentais a trabalhar, como, por
exemplo, a propriedade intelectual e o estímulo à formação de redes
para viabilizar novas parcerias e processos de desenvolvimento de
tecnologia mais eficientes”.
14
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
OBJETIVOS
A realização do presente estudo teve como objetivo geral consolidar
um banco de ofertas de conhecimentos e tecnologias propostas por
grupos interinstitucionais e interdisciplinares de pesquisa, fundamentado
em diagnóstico prévio de demandas manifestadas por representantes
setoriais de diferentes elos da cadeia produtiva, para subsidiar a
formulação de projetos estruturantes visando ao desenvolvimento de
inovações tecnológicas para a cadeia produtiva do leite na Região Sul do
Brasil.
E, como objetivos específicos:
„
„
„
„
„
motivar a organização de grupos regionais de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico para somarem esforços na
elaboração de termos de referência para a formulação de
projetos estruturantes;
identificar mesorregiões de referência para a concentração das
ações, apoiada na análise de dados agroecológicos e
socioeconômicos regionais, na representatividade da cadeia
produtiva considerada e na existência de facilidades e
competências das agências públicas e privadas de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico;
atualizar e hierarquizar indicadores qualitativos das principais
demandas tecnológicas apontadas como prioritárias por
lideranças setoriais representativas do público-alvo, visando à
melhoria do desempenho e da competitividade da cadeia
produtiva;
sistematizar e consolidar um elenco de ofertas tecnológicas
fundamentadas nos resultados da prospecção de demandas,
com o objetivo de orientar a formulação de projetos estruturantes
para a cadeia produtiva do leite; e
alimentar o observatório tecnológico para o agronegócio
brasileiro, em fase de construção pela RIPA, no âmbito da cadeia
produtiva do leite.
15
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
ET
AP
AS DO
ETAP
APAS
TRABALHO
Sob a orientação e acompanhamento de consultoria especializada,
este estudo abrangeu as seguintes etapas:
Definição das Mesorregiões de Referência
No Estado do Paraná, a seleção das mesorregiões de referência foi
norteada pela representatividade da cadeia produtiva do leite nas
mesorregiões geográficas definidas pelo IPARDES (2004), fundamentada
no elenco de laticínios com CNPJ cadastrados pela Secretaria de Estado
da Agricultura e do Abastecimento (SEAB). Com base nesse indicador,
foram definidas oito mesorregiões geográficas: Norte Pioneiro; Norte
Central/Eixo Londrina; Norte Central/Eixo Maringá e Noroeste; Oeste;
Sudoeste; Centro-Sul; Metropolitana de Curitiba, e Centro-Oriental.
No Estado de Santa Catarina, a FAPESC e a EPAGRI (Empresa de
Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A),
fundamentadas na representatividade de cada região quanto à produção
de leite (IBGE, 2006), optaram por organizar os trabalhos de prospecção
de demandas e ofertas da cadeia produtiva do leite em seis mesorregiões:
Oeste Catarinense, Vale do Itajaí, Sul Catarinense, Norte Catarinense,
Serrana e Grande Florianópolis.
No Rio Grande do Sul, a FEPAGRO (Fundação Estadual de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Sul) definiu, em conjunto com a Secretaria
Estadual de Agricultura e Agronegócio, três mesorregiões representativas
das principais bacias leiteiras do Estado onde se concentraram as reuniões
de trabalho, a saber: Vales e Serra (compreendendo a região central do
Estado); Metade Sul (representando toda a metade sul do Estado) e
Planalto e Missões ((abrangendo a zona noroeste do Estado).
Motivação de Grupos Regionais de Pesquisa
Foi realizada mediante articulações e contatos diretos das
Coordenações Estaduais da RIPA com dirigentes e profissionais de
instituições públicas e privadas de ensino superior e de pesquisa préselecionadas. Nesta etapa, a Coordenação Regional da RIPA-Sul teve a
16
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
oportunidade de expor a natureza e a estratégia de formulação das
propostas para projetos estruturantes e motivar a organização de grupos
regionais de pesquisa para colaborarem na prospecção das demandas
e ofertas tecnológicas.
As atividades de motivação e apresentação da proposta incluíram:
a) apresentação da RIPA:
„
„
origem, desenvolvedores da concepção inicial, propósitos;
resumo de resultados dos workshops estaduais e regionais,
implementação do portal www.ripa.com.br, implementação
do Núcleo RIPA-Sul e representantes estaduais, definição de
plataformas prioritárias para o agronegócio da Região Sul;
b) apresentação da estratégia de formulação do projeto estruturante:
„
premissas, objetivos e estrutura conceitual do projeto;
„
etapas de formulação do projeto;
„
critérios de seleção das mesorregiões de referência;
„
„
dinâmica e etapas do processo de PD&I em bases
participativas;
metodologia dos diagnósticos rápidos participativos (DRPs)
com o objetivo de atualizar as demandas e ofertas de PD&I
para a cadeia produtiva.
Para facilitar os trabalhos, procurou-se, em cada mesorregião,
identificar um profissional para exercer o papel de articulador na
organização e suporte logístico das ações de prospecção.
P rospecção das Demandas de Conhecimento e TTecnologia
ecnologia
Esta etapa teve como escopo atualizar, identificar e hierarquizar
demandas identificadas por representantes setoriais, para a melhoria do
desempenho e da competitividade da cadeia produtiva do leite nas
diferentes regiões.
Fundamentada na metodologia de diagnóstico rápido participativo,
preconizada por Muzilli et al. (1998) e Muzilli (1999), a prospecção foi
realizada por meio de reuniões de trabalho com lideranças setoriais
representativas do público-alvo (informantes-chaves) nas principais
mesorregiões de referência previamente selecionadas em cada estado.
As categorias representadas pelos informantes-chaves abrangeram
17
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
produtores de leite, agentes de ATER/Fiscalização e representantes de
laticínios, de órgãos públicos e de empresas privadas. Os pesquisadores/
docentes integrantes de grupos regionais de pesquisa participaram
apenas como observadores e facilitadores das reuniões, sem interferir
na opinião dos informantes-chaves. A prospecção abrangeu as seguintes
atividades:
a) reuniões preparatórias com os grupos regionais de pesquisa, para
apresentação e esclarecimentos dos procedimentos metodológicos
para a realização dos DRPs;
b) realização de oficinas de trabalho (workshops) com os representantes
setoriais da cadeia produtiva do leite, que foram organizados em
grupos de interesse comum, representativos das diferentes
categorias setoriais;
c) registro das demandas consideradas como as mais relevantes pelos
informantes-chaves de cada categoria setorial representada;
d) ordenamento das demandas apontadas, em matrizes relativas aos
segmentos da Produção Primária; da Coleta, Transporte e
Distribuição; do Processamento e Industrialização; do Mercado e
Comercialização, e da Gestão Ambiental;
e) consignação de pontuações para as demandas apontadas, com base
num critério de freqüência e gravidade de ocorrência, segundo a
opinião dos informantes-chaves de cada grupo. As pontuações
computadas nortearam a classificação da prioridade de cada
demanda no contexto das linhas temáticas, para os diferentes
segmentos da cadeia produtiva do leite.
P rospecção das Ofertas de Conhecimento e TTecnologia
ecnologia
Realizada em articulação com os grupos regionais de pesquisa, esta
etapa do trabalho contou com a contribuição de instituições públicas e
privadas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, representadas por
profissionais articuladores que atuam junto à cadeia produtiva do leite no
âmbito de cada estado. A seqüência de ações inerente a esta etapa está
ilustrada na figura 2, a seguir, em que, num primeiro momento, as ofertas
tecnológicas foram formuladas em âmbito institucional, pelos respectivos
grupos de pesquisa multidisciplinares, organizadas em um formato de
18
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
matriz. Num segundo momento, o elenco de ofertas institucionais foi
sistematizado em súmulas de propostas mesorregionais para, num
terceiro momento, ser consolidado um documento final (termos de
referência) de prospecção das demandas e ofertas tecnológicas
consideradas prioritárias pelos grupos regionais de pesquisa, para o
desenvolvimento da cadeia produtiva do leite no âmbito de cada estado.
FIGURA 2 - SEQÜÊNCIA DE AÇÕES NORTEADORAS DA CONSTRUÇÃO DAS MATRIZES DE
OFERTAS TECNOLÓGICAS
ÂMBITO INSTITUCIONAL
ÂMBITO
MESORREGIONAL
ÂMBITO ESTADUAL
Pesquisador A
Pesquisador B
Instituição A
Pesquisador C
MESORREGIÃO A
Pesquisador A
Pesquisador B
Instituição B
TERMOS DE
REFERÊNCIA PARA
O ESTADO
Pesquisador C
Pesquisador A
Pesquisador B
Instituição C
MESORREGIÃO B
Pesquisador C
PROPOSTAS MULTI
ou INTERDISCIPLINARES
PROPOSTAS
MULTIINSTITUCIONAIS
PROPOSTAS
MULTIRREGIONAIS
FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli
Na construção das matrizes de ofertas tecnológicas, os
articuladores foram orientados a ordenar as propostas de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico em ações de capacitação e difusão, de
adaptação e validação em meio real e de geração de conhecimentos e
tecnologias em meio experimental, segundo o modelo conceitual
mostrado na figura 3 (baseado em MUZILLI et al., 1998).
19
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL PARA ORDENAMENTO DAS PROPOSTAS DE PD&I
SEGUNDO A NATUREZA DAS AÇÕES
DIAGNÓSTICO
SISTEMATIZADO
(Demandas x Ofertas)
Ações de PD&I
priorizadas
Avaliação
de impactos
DIFUSÃO
PESQUISAS TEMÁTICAS
(Transferência e Capacitação)
(Geração de Inovações)
Tecnologias
“prontas”
Tecnologias
“protótipo”
ADAPTAÇÃO E VALIDAÇÃO
(Comprovação em meio real)
FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli
Durante o processo de recebimento, revisão e sistematização das
matrizes e súmulas de ofertas tecnológicas, a interação com os
coordenadores e articuladores institucionais foi mantida via e-mail ou por
contato telefônico, além de visitas locais de assessoria e acompanhamento
por consultor da RIPA-Sul.
20
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
ASPECTOS
CONJUNTURAIS
DA CADEIA
PRODUTIV
A
PRODUTIVA
DO LEITE
De acordo com dados do IBGE (2008), entre 1996 e 2006 a produção
brasileira de leite passou de 18,5 bilhões para 25,4 bilhões de litros, ou
seja, apresentou um crescimento de 37,3%, sendo que em 2006 a
produção de leite na Região Sul do Brasil foi de 7,04 bilhões de litros,
correspondendo a 27,7% da produção nacional.
As exportações brasileiras de lácteos em janeiro de 2008 somaram
10,3 mil toneladas e US$ 34,517 milhões, refletindo um aumento de 50,3%
em volume e de 177% em valor, em relação a janeiro de 2007. No primeiro
trimestre de 2008, segundo dados da FAEP (Federação da Agricultura do
Estado do Paraná), a balança comercial de lácteos acumulou um superávit
de US$ 17,7 milhões (BOLETIM, 2008).
Em 2005, o número de vacas ordenhadas na Região Sul do Brasil foi de
3,3 milhões de cabeças, com produtividade média de 2.015 litros/vaca/ano.
Nesse mesmo ano, das 47 principais mesorregiões produtoras de leite no
País, 16 estavam na Região Sul. A quantidade de leite cru e resfriado
adquirido e industrializado pelos estabelecimentos da Região Sul do Brasil
no primeiro trimestre de 2008 foi de 1,37 bilhão de litros (IBGE, 2008).
São inúmeros os gargalos que comprometem a produção e a
qualidade do leite e seus derivados na Região Sul do Brasil. O constante
incremento do consumo, a variação da rentabilidade e o conseqüente
desenvolvimento da atividade produtiva e agroindustrial serão
determinados somente pela melhoria da eficiência na produção primária,
pelo efetivo controle de qualidade dos produtos lácteos, pelo
monitoramento profissionalizado dos rebanhos e da matéria-prima e seus
derivados, sem deixar de considerar a necessidade de orientação sobre
condutas que atendam às condições de ambiência e bem-estar dos
animais, a higienização nos processos de ordenha, a destinação de
dejetos e resíduos na propriedade rural e na agroindústria, a diversificação
de produtos lácteos e a agregação de valor aos subprodutos oriundos
do processamento do leite. Devem ser mencionadas a deficiência de
21
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
políticas públicas de incentivo e financiamento à atividade e a necessidade
de ampliação e atualização da assistência técnica, de treinamento de
produtores, de capacitação da mão-de-obra rural e de formação de
técnicos em laticínios.
As regiões Sudoeste do Paraná, Oeste de Santa Catarina e Noroeste
do Rio Grande do Sul, juntas, concentram o maior elenco de
estabelecimentos rurais do estrato de agricultura familiar da América Latina
e se destacam no cenário nacional pelo ótimo potencial de crescimento
como bacia leiteira. Tais evidências apontam que o apoio à cadeia produtiva
do leite constituirá ação essencial para o crescimento do agronegócio
sul-brasileiro como um todo e da agricultura familiar em especial.
Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paraná
O rebanho de bovinos leiteiros paranaense é formado por
aproximadamente 2,5 milhões de cabeças. O Paraná conta com
aproximadamente 100 mil produtores de leite e 377 laticínios com Serviço
de Inspeção Federal (SIF), Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) e Serviço
de Inspeção Municipal (SIM), e responde por 10,6% da produção nacional
de leite, com uma produção de 2,7 bilhões de litros por ano (IBGE, 2008).
No primeiro semestre de 2007, o Paraná exportou 2.079 toneladas
de leite e derivados, arrecadando U$ 6,04 milhões, com evolução de 28%
sobre igual período de 2006 (PARANÁ, 2007). Com Valor Bruto de
Produção (VBP) de R$ 1,28 bilhão, o leite representa 4,96% do VBP
paranaense e 13% do VBP da pecuária, de acordo com dados da FAEP
(BOLETIM, 2008).
O destino da matéria-prima captada no Paraná é predominantemente
a transformação em leite longa-vida (UHT). Dados do Conseleite-Paraná
mostram que, em 2007, do volume total captado pelas indústrias mais
importantes do Estado que integram aquele Conselho, 35,72% foi
comercializado na forma de leite longa-vida. O segundo produto mais
comercializado foi o leite em pó (16,16%), seguido do leite pasteurizado
(13,48%), da mozarela (10,13%), do leite cru (9,88%) e dos demais
produtos (14,63%).
Grande parte do leite, produzido em 86,9% dos estabelecimentos rurais
paranaenses, é proveniente da produção familiar (IPARDES, 2003). A análise
prospectiva das cadeias produtivas no contexto do agronegócio, baseada
em estudos realizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento
22
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
Econômico e Social (IPARDES) no primeiro trimestre de 2007 (NEWTON,
2007), evidenciou que a pecuária leiteira seria, dentre outras, atividade
prioritária para o desenvolvimento da agricultura familiar e da agroindústria
paranaense. Existem diferenças entre bacias leiteiras quanto aos índices
de produtividade, sendo que algumas delas atingem índices semelhantes
aos dos países desenvolvidos. Os programas estaduais voltados para a
cadeia produtiva do leite contam com aproximadamente 15 mil produtores
vinculados, que necessitam de informações técnicas e orientações
dirigidas para a melhoria dos índices zootécnicos dos rebanhos e da
qualidade da matéria-prima produzida.
Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite em
Santa Catarina
A análise prospectiva das cadeias produtivas no contexto do
agronegócio catarinense indica que 82% dos agricultores são pequenos
produtores, cujas áreas das propriedades alcançam até 50 hectares. Em
2005, o estado produziu 6,7% do leite no País, totalizando 1.435 bilhão de
litros, dos quais 68% foram inspecionados (IBGE, 2006). No âmbito
estadual, a cadeia produtiva do leite está distribuída do seguinte modo
nestas mesorregiões: 71% na mesorregião Oeste Catarinense, 11% na
Vale do Itajaí, 6,2% na Sul Catarinense, 4,5% na Norte Catarinense, 3,9%
na Serrana e 3,2% na Grande Florianópolis (SANTOS, MARCONDES e
CORDEIRO, 2007).
Aproximadamente 80% das famílias residentes no Oeste do Estado,
ou seja, 42.877 mil propriedades, têm na produção de leite e derivados sua
principal fonte de renda. Cerca de 50 mil produtores vendem leite para as
indústrias, e 52,5% do leite produzido é destinado à industrialização. Há,
no estado, 23 laticínios, e as produções de leite e de fumo concentram o
maior número de produtores (IBGE, 2006). Segundo o Levantamento
Agropecuário de Santa Catarina (TESTA et al., 2003), nas 189.862
propriedades rurais de Santa Catarina a indústria leiteira é a que mais
gera empregos, e nos últimos anos seu crescimento situou-se em torno
de 12% (MENESTRINA, 20081).
1
Comunicação
pessoal.
Em Santa Catarina também há uma produção de leite e queijo de
ovinos, tendo em vista sua característica fundiária, o clima e a
disponibilidade de mão-de-obra intensiva e semi-intensiva, especialmente
nas pequenas propriedades, tendo sido produzido em 2007 o primeiro
23
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
queijo industrial de ovino do tipo Pecorino. Esta atividade constitui uma
nova perspectiva econômica para os produtores. No estado, existem
5.162 propriedades que criam ovelhas, sendo que na mesorregião Oeste
é feita uma significativa entrega de leite para uma indústria beneficiadora
e produtora de queijo industrial (RAMELLA, 2002; VAZ, 2002;
MENESTRINA, 20082; MILANI FILHO, 20073; VOLNI COSTA, 20074).
São inúmeros os gargalos que comprometem a produção e a
qualidade do leite e seus derivados em Santa Catarina, destacando-se a
carência de tecnologias mais avançadas na criação, manejo e nutrição
de bovinos e ovinos, políticas públicas de incentivo e financiamento à
atividade, carência de material genético especializado, assistência técnica
pouco expressiva e falta de treinamento para técnicos e produtores.
Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no
Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul possui uma estrutura fundiária baseada em
442.564 estabelecimentos rurais, com uma área de 19.707.572 hectares,
em que 85,71% das pequenas propriedades (áreas até 50 ha) ocupam
apenas 24,36% da área dos estabelecimentos rurais.
A análise prospectiva das cadeias produtivas no contexto do
agronegócio sul rio-grandense indica a existência de 141 mil produtores
de leite.
O estado produz 10,34% do leite no País, totalizando 2,625 bilhões
de litros em 2006. A produção está dividida, segundo as mesorregiões,
da seguinte maneira: 61,66% na mesorregião do Planalto e Missões,
29,34% na região dos Vales e Serra e 9,00% na mesorregião Metade Sul.
Segundo o SINDILAT-RS, existem no estado 116 empresas com SIF/
SIE, e a cadeia produtiva envolve 340.904 pessoas de forma direta e
indireta, gerando 12 mil empregos diretos.
2, 3, 4
24
Comunicação
pessoal.
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
IDENTIFICAÇÃO
E PRIORIZAÇÃO
DAS DEMANDAS
DE PD
PD&II
Nos quadros do Apêndice 1 são apresentadas as demandas
diagnosticadas pelos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite,
com a indicação das classes de prioridade em cada uma das mesorregiões
abrangidas pelo estudo nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul, respectivamente.
A análise conjunta das informações obtidas, baseada na freqüência
de ocorrência e nas classes de prioridade, realça como principais
demandas dos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite no
âmbito da Região Sul do Brasil as demandas apresentadas no quadro 1.
Deve ser destacada a similaridade quanto à natureza das demandas
identificadas nos três estados, refletindo uma percepção comum para
os problemas e gargalos prevalecentes nos diferentes segmentos da
cadeia produtiva do leite, no âmbito da Região Sul do Brasil.
25
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 1 - SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
EIXOS TEMÁTICOS
SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Segmento da Produção Primária
Qualificação de produtores e
da mão-de-obra rural
Capacitar produtores e mão-de-obra rural, para Capacitar produtores em gestão de custos e
estimular a produção leiteira com qualidade e sistemas de produção leiteira.
superar a baixa profissionalização do setor.
Gestão da produção leiteira
Orientar o planejamento e gestão da
propriedade rural e da produção leiteira, para
superar a instabilidade da produção.
Ampliar as Redes de Propriedades de
Referência em produção leiteira, como
estratégia facilitadora da validação e adoção
de tecnologias apropriadas ao perfil do
público-alvo nas diferentes regiões.
Capacitar produtores para melhor gestão e
eficácia na produção leiteira.
Desenvolver sistemas de produção com baixo Melhorar o nível de gestão organizacional e
custo, ferramentas e processos de controle de programar a rastreabilidade na produção
custos de produção em propriedades leiteiras. leiteira, para atender os dispositivos da
Instrução Normativa 51.
Nutrição animal e
forragicultura
Orientar alternativas de planejamento
forrageiro e de manejo nutricional de
rebanhos, para superar a escassez de
alimentos e a instabilidade da produção leiteira
durante o ano.
Genética, manejo e
reprodução de rebanhos
Melhorar a qualidade, o padrão genético e a Intensificar pesquisas em melhoramento
consangüinidade dos rebanhos e desenvolver genético animal e aprimorar o processo
raças leiteiras adaptadas para as pequenas
reprodutivo de rebanhos bovinos e ovinos.
propriedades.
Manejo sanitário de rebanhos
Ampliar a conscientização sobre a importância Desenvolver processos alternativos de manejo Melhorar a qualidade sanitária dos rebanhos,
dos exames sanitários periódicos e aprimorar sanitário de rebanhos, apropriados às
com ênfase ao controle da tuberculose,
o controle sanitário dos rebanhos leiteiros.
características dos sistemas de produção.
brucelose e verminose.
Qualidade do leite
Promover medidas de higiene no processo de Melhorar a qualidade do leite, respeitando a
ordenha e de controle da contaminação do
Instrução Normativa 51.
leite, para melhorar a qualidade e sanidade do
leite
Melhorar o controle da qualidade do leite nas
propriedades, nos aspectos de sanidade e
higiene e incentivar a remuneração do produto
in natura pelo padrão de qualidade.
Equipamentos e
instalações rurais
Melhorar a adequação física e ambiental, e a
qualidade dos locais de ordenha,
equipamentos e instalações nas pequenas
propriedades.
Desenvolver equipamentos para ordenha e
resfriamento do leite para pequenas
propriedades.
Melhorar a infra-estrutura de ordenha e de
eletrificação rural nas propriedades leiteiras.
Assistência técnica e
fiscalização
Ampliar a capacidade de ATER para maior
suporte à gestão da produção leiteira em
pequenos estabelecimentos rurais.
Fortalecer a integração entre os diferentes
setores de ATER, com foco em um programa
comum.
Incentivar, capacitar e assegurar a presença
de ATER comprometida com os sistemas de
produção leiteira.
Organização setorial e
associativismo
Fomentar a organização dos produtores em
cooperativas e associações, para melhorar a
competitividade junto ao segmento industrial.
Fomentar a formação de redes, associações e
cooperativas de produtores de leite e implantar
programas de capacitação e sistemas
informatizados de gestão para cooperativas e
associações.
Promover e incentivar a organização dos
produtores e leite, para melhorar a
competitividade e a participação na definição
de política setorial.
Intensificar o desenvolvimento de pesquisas e
estabelecer um programa de criação e
multiplicação de sementes e mudas de
forrageiras.
Melhorar a qualidade e o manejo das
pastagens e orientar o manejo nutricional
adequado, para superar problemas de
deficiência alimentar nos rebanhos leiteiros.
Promover e incentivar a melhoria da qualidade
genética dos rebanhos.
Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição
Profissionalizar os transportadores, ampliar a
fiscalização e melhorar a qualidade da
logística de coleta e transporte do leite in
natura e derivados.
26
Melhorar os processos de coleta e transporte
do leite, visando otimizar e reduzir os custos
operacionais.
Melhorar a logística de coleta, transporte e
distribuição do leite in natura, incluindo a
fiscalização setorial e o nível de
profissionalização dos transportadores.
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO 1 - SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
conclusão
SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Segmento do Processamento e Industrialização
Qualidade e diversificação de
produtos lácteos
Desenvolver novos produtos com preços
acessíveis, melhorar a higiene e a qualidade
do leite e derivados.
Desenvolver alimentos funcionais e
biocompostos de interesse comercial.
Melhorar os processos de acondicionamento
nos pontos de venda.
Superar a falta de higiene na indústria de
transformação e a falta de tecnologias para a
preservação do leite fluído.
Melhorar a qualidade e a diversidade de
Incentivar a adoção de boas práticas de
produtos lácteos e desenvolver novos
fabricação, para promover a agregação de
produtos derivados do leite não-pasteurizado. valor pelo desenvolvimento de novos
produtos, a valorização por qualidade dos
Desenvolver embalagens e aprimorar os
produtos derivados do leite e a segurança
processos de conservação dos produtos
alimentar na cadeia produtiva.
lácteos.
Desenvolver ações de certificação de
processos e produtos lácteos.
Gestão de laticínios
Reduzir gastos no consumo de energia, os
custos de produção e melhorar a
profissionalização na gestão dos pequenos e
médios laticínios.
Realizar cursos sobre gestão de qualidade no
segmento industrial.
Equipamentos e instalações
industriais
Desenvolver equipamentos com custos mais
acessíveis para laticínios de pequeno porte.
Avaliar a eficiência de equipamentos e
processos de beneficiamento do leite, com
relação a aspectos higiênicos e sanitários.
Formação profissional
Fortalecer o ensino profissionalizante, para
Capacitar mão-de-obra nos processos de
superar a falta de mão-de-obra qualificada no produção e qualidade industrial do leite.
setor de laticínios.
Desenvolver equipamentos para a
industrialização de pequena escala.
Superar deficiências de qualificação da mãode-obra e promover o treinamento de
colaboradores na indústria de produtos
lácteos.
Segmento do Mercado e Comercialização
Conscientizar os consumidores sobre a
importância do leite na alimentação e
incentivar o consumo de produtos lácteos.
Aprimorar a fiscalização de conservação de
produtos lácteos nos pontos de venda.
Promover a criação de marca única da
Agricultura Familiar.
Fortalecer a indústria láctea para maior
competitividade nos mercados interno e
externo.
Ampliar o conhecimento dos produtores sobre
o mercado do leite.
Criar mecanismos mais eficazes de
fiscalização e de negociação entre os
produtores e a indústria.
Promover políticas de gestão de estoques
reguladores e de marketing institucional, com
ênfase para marcas nacionais pouco
trabalhadas, para superar a concorrência
desleal no mercado do leite.
Segmento da Gestão e Qualidade Ambiental
Desenvolver ações de educação e extensão
Estudar possíveis adequações a legislação
sobre gestão ambiental, com ênfase no
ambiental vigente, para o setor leiteiro.
tratamento, destinação e reciclagem de resíduos
e dejetos na cadeia produtiva do leite.
Desenvolver alternativas mais ecológicas de
produção e transformação do leite, com
destinação adequada de resíduos e subprodutos (soro).
Aspectos Conjunturais
Otimizar e ampliar a estrutura estadual de
laboratórios de referência para análise da
qualidade do leite e incluir a cadeia produtiva
do leite nas políticas das diversas esferas e
órgãos públicos.
Melhorar a eficiência do sistema brasileiro de
fiscalização e da rede de laticínios
credenciados pelo MAPA.
Desenvolver instrumentos reguladores e
controladores de preços dos insumos, do
monopólio de embalagens e da elevada carga
tributária incidentes na cadeia produtiva do
leite.
FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli
27
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
OFERT
AS
OFERTAS
TECNOLÓGICAS
E NA
TUREZA
NATUREZA
DAS AÇÕES
DE PD
PD&II
Conforme apresentado na tabela 1, no Paraná as ações de PD&I
propostas foram distribuídas em 189 linhas temáticas: em Santa Catarina,
foram 107 propostas; e no Rio Grande do Sul, 58 propostas.
TABELA 1 - FREQÜÊNCIA NUMÉRICA DAS LINHAS TEMÁTICAS DE PD&I PROPOSTAS EM CADA UM DOS ESTADOS DA REGIÃO
SUL DO BRASIL
EIXOS TEMÁTICOS
NÚMERO DE PROPOSTAS POR ESTADO
PR
SC
TOTAL
RS
Segmento da Produção Primária
Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural
Gestão da produção leiteira
Nutrição animal e forragicultura
Genética, manejo e reprodução de rebanhos
Manejo sanitário de rebanhos
Qualidade do leite
Equipamentos e instalações rurais
Assistência técnica e fiscalização
Organização setorial e associativismo
Total
Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição
9
10
25
17
16
20
5
11
5
118
2
13
11
8
4
6
6
9
9
68
3
6
4
2
9
4
2
5
2
37
14
29
40
27
29
30
13
25
16
223
6
6
3
15
24
5
4
9
10
1
4
2
42
17
4
0
0
3
1
8
38
6
8
14
1
67
8
7
5
20
26
Segmento do Processamento e Industrialização
Qualidade e diversificação de produtos lácteos
Gestão de laticínios
Equipamentos e instalações industriais
Formação profissional
Fiscalização e certificação
Total
Segmento de Mercado e Comercialização
Segmento de Gestão e Qualidade Ambiental
Segmento de Aspectos Conjunturais
Número total de linhas temáticas propostas
15
7
4
0
2
2
4
189
107
58
354
FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli
Nos três estados da Região Sul do Brasil, houve predominância
das linhas temáticas voltadas para o segmento da Produção Primária
(63%), seguido do segmento de Processamento e Industrialização (19%).
O restante das propostas ficou distribuído entre os segmentos da Gestão
28
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
e Qualidade Ambiental (7%), Mercado e Comercialização (6%), Coleta,
Transporte e Distribuição (4%) e Aspectos Conjunturais (1%), conforme
o gráfico 1.
GRÁFICO 1 - ELENCO DE AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA
PRODUTIVA DO LEITE NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL
120
100
80
60
40
20
0
FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli
No segmento da Produção Primária, o elenco de ofertas tecnológicas
para o Estado do Paraná, em escala numérica decrescente, distribuiu-se
nos eixos temáticos da Nutrição Animal e Forragicultura e da Qualidade
do Leite, seguidos da Genética, Manejo e Reprodução dos Rebanhos,
do Manejo Sanitário de Rebanhos, da Assistência Técnica e Fiscalização,
da Gestão da Produção Leiteira, da Qualificação de Produtores e da Mãode- Obra Rural, da Organização Setorial e Associativismo e dos
Equipamentos e Instalações Rurais.
Em Santa Catarina, a distribuição, em escala numérica decrescente,
ocorreu nos eixos temáticos da Gestão da Produção Leiteira e da Nutrição
Animal e Forragicultura, seguidos da Assistência Técnica e Fiscalização,
da Organização Setorial e Associativismo, da Genética e Reprodução de
Rebanhos, da Qualidade do Leite, dos Equipamentos e Instalações Rurais,
do Manejo Sanitário de Rebanhos, da Qualificação dos Produtores e da
Mão-de-Obra Rural.
No Rio Grande do Sul, a distribuição, em escala numérica decrescente,
ocorreu nos eixos temáticos da Nutrição Animal e Forragicultura, da
29
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
Qualidade do Leite, da Gestão da Produção Leiteira, do Manejo Sanitário
de Rebanhos, da Genética, Manejo e Reprodução de Rebanhos, da
Assistência Técnica e Fiscalização, da Organização Setorial e Associativismo
e da Qualificação de Produtores e da Mão-de-Obra Rural.
Para o segmento do Processamento e Industrialização, nos três
estados o elenco de propostas concentrou-se no eixo da Qualidade e
Diversificação de Produtos Lácteos, seguido da Formação de Técnicos
em Laticínios, dos Equipamentos e Instalações Industriais e da Gestão de
Laticínios. Para os demais segmentos da cadeia produtiva, destacaram-se
propostas relacionadas com a Gestão e Qualidade Ambiental
(principalmente no Paraná), vindo em seguida Mercado e Comercialização,
e Coleta, Transporte e Distribuição.
A identificação dos eixos temáticos predominantes acima descritos
reflete a vocação e as competências dos grupos de pesquisa
prevalecentes no âmbito das instituições de PD&I que atuam em cada
estado da Região Sul brasileira.
Quanto à natureza das ações, seguindo o modelo conceitual de
ordenamento (ver figura 3), no Estado do Paraná as propostas se
concentraram em ações de capacitação e difusão, seguidas da adaptação
e validação em meio real. Em Santa Catarina, as propostas concentraramse em ações de geração em meio experimental e de adaptação e
validação em meio real. No Rio Grande do Sul, a maior concentração
ocorreu nas ações de capacitação e difusão (gráfico 2).
GRÁFICO 2 - DISTRIBUIÇÃO DAS OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS, SEGUNDO A
NATUREZA DAS AÇÕES DE PD&I
140
120
100
80
60
40
20
0
FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli
30
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
A expressiva concentração de ações em capacitação e difusão,
somada às de adaptação e validação de tecnologias “protótipo” em meio
real, refletem a existência de um estoque de conhecimentos e inovações
restrito aos meios científico e acadêmico, ainda carente de ser transferido
e assimilado pelo público usuário e beneficiário da cadeia produtiva do
leite da Região Sul brasileira.
Caracterização das Ofertas de PD
PD&II
O elenco de ofertas tecnológicas propostas para cada estado,
segundo os eixos temáticos relativos às demandas, está contido nos
quadros do Apêndice 2.
Fundamentado no modelo conceitual referido na figura 3, a análise
de conteúdo das linhas temáticas e da natureza das ações de PD&I
possibilitou agrupar as ofertas em dois blocos, nos quais a seqüência de
linhas temáticas no âmbito de cada eixo foi sistematizada em ordem de
prioridade, segundo o número de mesorregiões de referência abrangido
no respectivo estado.
1. Ofertas com potencial de inovação tecnológica, cujas ações
se caracterizam pela geração de tecnologias “protótipo” (produtos,
processos, serviços) em meio experimental (quadro 2).
31
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Segmento da Produção Primária
Gestão da produção
leiteira
Redes de Propriedades de Referência em
sistemas de produção leiteira.
Indicadores técnicos e econômicos para
produção de leite a pasto, em estrato de
agricultura familiar.
Aperfeiçoamento de software para gestão e
acompanhamento de sistemas de produção
leiteira.
Acompanhamento socioeconômico dos
sistemas de produção leiteira.
Pastagens arborizadas para aproveitamento
dos recursos agro-ecológicos e
socioeconômicos e aumento da produtividade
leiteira na pequena propriedade.
Alternativas técnicas para adaptação da
agricultura familiar ao PAS.
Avaliação de custos da produção leiteira e sua
relação com os preços praticados.
Alternativas de informação dos dados para
controle de custos.
Planejamento integrado da propriedade
leiteira como estratégia de uso da terra, infraestrutura e saneamento ambiental.
Avaliação dos indicadores de eficiência
técnica e econômica em sistemas de
produção leiteira.
Técnica de programação linear na geração de
dados para a comparação de grupos na bacia
leiteira dos Campos Gerais.
Produção de leite a pasto em unidades
familiares com enfoque agroecológico.
Incubadora de agronegócios, incluindo a
produção leiteira regional.
Balanço energético dos sistemas de produção
leiteira.
Redes de Propriedades de Referência em
sistemas de produção leiteira à base de pasto.
Pesquisa dirigida para alternativas de
produção na entressafra.
Pesquisa aplicada à produção orgânica e
ecológica de leite, incluindo o uso de
medicamentos fitoterápicos e a certificação da
produção.
Adequação de sistemas de produção e
implantação de propriedades-modelo em
produção leiteira, em parceria com
cooperativas de produtores.
Sistemas de produção de leite a pasto com
forragens conservadas e suplementação, sob
sistemas silvo-pastoris.
Planilhas de custos e receitas da atividade de
produção leiteira.
Desenvolvimento e uniformização de
tecnologias apropriadas para pequenas
propriedades.
Avaliação de sistemas de produção de ovinos
leiteiros.
Identificação e estudos dos sistemas de
produção de leite existentes.
Qualidade do leite
Determinação da origem de resíduos químicos
no leite.
Estudo do perfil microbiológico e físicoquímico para controle da qualidade do leite.
Levantamento da contaminação do leite no
meio rural e na indústria.
Desenvolvimento de kits para aferição da
qualidade do leite nas propriedades.
Pesquisa continuada sobre melhoria da
qualidade do leite.
Avaliação da produção, composição e
qualidade do leite ovino em diferentes raças,
cruzamentos e sistemas de ordenha.
Mapeamento de problemas, elaboração de
perfil higiênico e proposição de ações
corretivas inerentes à qualidade do leite.
Detecção de genes enterotoxigênicos de
Staphiloccocus aureus isolados do leite e
derivados.
Estudos dos fatores que influenciam a
qualidade do leite, diagnóstico dos principais
pontos críticos de controle e coleta de
amostras para análise microbiológica para
adequação de boas práticas de fabricação.
32
Estudo das variáveis e limitantes que afetam a
qualidade do leite na pequena propriedade, e
impactos de acordo com a IN 51.
Monitoramento da qualidade e implementação
de ações de melhoria frente à IN-51.
Pesquisas sobre qualidade do leite nas
unidades produtoras.
Monitoramento e rastreabilidade na etapa de
resfriamento do leite.
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Qualidade do leite
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Análise da microbiota presente no leite
fornecido por pequenos produtores e
identificação laboratorial de coliformes.
Segurança biológica e química do leite e
derivados.
Avaliação da qualidade higiênico-sanitária e
prevenção da contaminação microbiológica do
leite cru.
Pesquisas sobre bactérias lácticas, seu
potencial antagônico a patógenos e seleção
de cepas para utilização em alimentos.
Identificação e qualificação de bactérias
psicrotróficas do gênero Pseudomonas sp e
do grupo de coliformes fecais na produção de
leite, com mapeamento dos pontos de origem
da contaminação.
Análise de processos de refrigeração eficientes
para a preservação da qualidade do leite.
Desenvolvimento de software para geração de
relatórios de avaliação e monitoramento de
boas práticas na produção e qualidade do leite.
Uso de clorador econômico como estratégia
para melhoria da qualidade do leite.
Alternativas para preservação do leite fluído
em sistemas convencionais.
Nutrição animal
e forragicultura
Planejamento forrageiro, manejo nutricional e
uso de subprodutos agrícolas no
balanceamento da dieta de rebanhos leiteiros.
Suplementação concentrada de animais em
pasto, conforme a qualidade da forragem.
Recuperação e melhoria de pastagens pelo
planejamento de sistemas de produção e
manejo da fertilidade do solo.
Informações regionalizadas sobre adaptação,
desempenho, curvas de produção e valor
nutritivo de espécies forrageiras para bovinos
e ovinos leiteiros.
Melhoramento de campos nativos ou
naturalizados para produção de leite a pasto.
Manejo da alimentação animal, incluindo:
escolha de espécies forrageiras, manejo de
pastagens perenes e anuais e silagem com
cultivos agrícolas, suprimento de água e
suplementação.
Monitoramento e caracterização de forragens.
Produção leiteira em sistemas integrados de
lavoura-pecuária à base de pastagens.
Alternativas para compensação estacional do
crescimento das pastagens.
Sistemas de cultivo de espécies forrageiras
incluindo manejo do solo, produção estacional
e irrigação de pastagens, e integração
lavoura-pecuária.
Avaliação do potencial de produção leiteira em
diferentes tipos de pastos.
Banco de germoplasma de cultivares
forrageiras com adaptação espontânea.
Alternativas de manejo nutricional na fase de
recria de novilhas leiteiras.
Sistemas alternativos para alimentação na
época da seca e das águas na produção de
leite a pasto.
Rede estadual de informação e avaliação da
qualidade de plantas forrageiras.
Alternativas forrageiras para a época das
águas.
Ensaios regionais de plantas forrageiras sob
corte e/ou pastejo.
Zoneamento climático e modelagem da
produção potencial de forrageiras.
Técnicas brandas para implantação e
estabelecimento de forrageiras.
Estudos regionalizados sobre nutrição mineral
e adubação de forrageiras para diferentes
categorias animais.
Programa estadual de produção e certificação
de sementes e mudas de espécies
forrageiras.
33
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Nutrição animal
e forragicultura
Santa Catarina
Adequação física de propriedades leiteiras,
com estabelecimento e recuperação de
pastagens em áreas declivosas, segundo a
capacidade de uso do solo.
Técnicas de manejo para otimização do
desempenho de pastagens.
Processos de conservação de alimentos para
o inverno.
Manejo e alimentação de fêmeas leiteiras em
crescimento.
Rio Grande do Sul
Nutrição e balanceamento de dieta para
rebanhos leiteiros.
Avaliação de cultivares e ensaios de
ensilagem com milho crioulo ou híbrido.
Avaliação do potencial de produção de leite
em diferentes tipos de pastagens.
Herbicidas para o controle de plantas
invasoras em pastagens.
Seleção e adaptação de forrageiras
combinadas com árvores em ambientes
pastoris leiteiros.
Cultivares de azevém e de cereais de inverno
de duplo propósito para integração lavourapecuária.
Técnicas de manejo de pastagens para
superar limitações físicas do solo.
Uso do sorgo como opção para corte e
pastejo, e da alfafa sob pastejo, na
alimentação de rebanhos leiteiros.
Produção de fitomassa por espécies
forrageiras arbóreas, para alimentação de
rebanhos leiteiros no inverno.
Maximização do uso de forrageiras
apropriadas para a região do Arenito Caiuá.
Manejo sanitário de
rebanhos
Estudo, prevenção e controle da mastite e de
doenças ecto e endoparasitárias em rebanhos
leiteiros.
Diagnóstico e prevenção de doenças em
bovinos e ovinos leiteiros, incluindo calendário
de vacinações.
Diagnóstico e estudo epidemiológico para
tuberculose, leptospirose e neosporose em
rebanhos leiteiros.
Sistema de pastoreio rotativo para diminuir a
incidência de ecto e endoparasitas em
rebanhos leiteiros.
Levantamento da incidência de mastite em
rebanhos leiteiros.
Bancos regionais de dados dos principais
agentes causadores de mastites.
Diagnóstico de doenças parasitárias
provocadas por hemo, endo e ectoparasitas.
Estudo e repasse de técnicas alternativas
(homeopatia, fitoterapia) para a prevenção e
tratamento de doenças em rebanhos leiteiros.
Avaliação e validação de terapias
complementares e métodos alternativos de
manejo sanitário, na produção de leite a
pasto.
Avaliação da sensibilidade das populações de
carrapatos frente aos carrapaticidas
comerciais.
Metodologias e kits para diagnóstico das
principais doenças na produção leiteira.
Diagnóstico de doenças infecciosas do gado
leiteiro.
Diagnóstico de intoxicações por plantas.
Estudo da resistência ao carrapato em
bovinos leiteiros.
Determinação da sensibilidade a
antimicrobianos de agentes causadores da
mastite, por meio de antibiograma.
Estudo da carga parasitária de carrapatos em
vacas leiteiras.
Pesquisas sobre agentes causais da mastite
em rebanhos leiteiros.
Identificação de marcadores moleculares para
resistência a carrapatos em bovinos leiteiros.
34
Controle sanitário de rebanhos em
propriedades leiteiras incluindo saúde animal,
controle ambiental, uso da água, destinação e
uso de dejetos e efluentes.
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Manejo sanitário de
rebanhos
Santa Catarina
Produção de vacina contra anaplasmose.
Estudos sobre a incidência de problemas de
cascos em bovinos leiteiros.
Estudo do perfil de sensibilidade a
antimicrobianos, ecto e endoparasitas na
pecuária leiteira.
Genética, manejo
e reprodução de
rebanhos
Acompanhamento do padrão zootécnico, perfil
hormonal e reprodutivo, e validação de
tecnologias de manejo reprodutivo de
rebanhos leiteiros.
Estratégias de manejo preventivo e alimentar
para melhor eficiência reprodutiva.
Estabelecimento e acompanhamento de
sistemas de criação de novilhas em estratos
de agricultura familiar.
Utilização de embriões in-vitro para incremento
tecnológico na cadeia produtiva do leite.
Seleção de raças de bovinos leiteiros
adaptados a condições regionais.
Uso de ultra-som para diagnóstico da situação
reprodutiva de rebanhos leiteiros.
Delineamento do teste de progênie para gado
leiteiro.
Estimativa de parâmetros genéticos para
caracterização produtiva e reprodutiva em
gado leiteiro.
Rio Grande do Sul
Pesquisas em sanidade de rebanhos leiteiros,
genética e conforto animal, qualidade da
água, certificação dos rebanhos, reprodução
animal e sanidade do úbere.
Aplicação da biotecnologia reprodutiva em
bovinos e/ou ovinos leiteiros.
Avaliação da viabilidade técnica e econômica
de recria de machos provenientes do rebanho
leiteiro.
Pesquisas aplicadas em genética animal,
rastreabilidade e certificação de rebanhos e
controle leiteiro.
Melhoramento genético de rebanhos leiteiros,
adaptado a diferentes condições regionais.
Comportamento e bem-estar animal.
Criação de machos leiteiros para abate precoce.
Cruzamentos entre raças para melhor
adaptação e eficiência reprodutiva, produtiva,
sanitária e da qualidade do leite.
Identificação e seleção de animais com
resistência a enfermidades relacionadas à
qualidade do leite.
Desenvolvimento e disseminação de material
genético em ovinocultura leiteira, com
qualidade e adaptação regional.
Estudos do manejo de recém-nascidos, com
ênfase na gestão do colostro.
Seleção de reprodutores para sistemas semiintensivos de produção leiteira.
Simulação de sistemas de criação e
reprodução em pecuária leiteira.
Cruzamentos entre gado zebu x europeu, para
produção de leite com qualidade.
Equipamentos e
instalações rurais
Avaliação da eficiência de equipamentos e
instalações para armazenamento e
resfriamento do leite.
Desenvolvimento e adaptação de modelos
adequados de instalações e equipamentos
para produção leiteira em pequena escala.
Estudo do desempenho e qualidade dos
resfriadores comerciais para uso em
pequenas propriedades.
Desenvolvimento, adaptação e desempenho
de sistemas de refrigeração e armazenamento
do leite, em atendimento à IN 51.
Construção de silos demonstrativos para
conservação de forragens para uso em
períodos de escassez de alimentos.
Adequação de instalações para manejo e
ordenha de animais.
Padronização de parâmetros de otimização do ar
e implantação de um sistema prático para diminuir
o estresse calórico em rebanhos leiteiros.
Identificação de propriedades e pequenas
indústrias leiteiras, para caracterizar suas
condições e apontar necessidades estruturais
para recomendar adequações à legislação.
Desenvolvimento de produtos para limpeza e
desinfecção de equipamentos de ordenha.
Técnicas de tratamento da água utilizada nas
salas de ordenha (efluentes).
35
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Santa Catarina
Assistência técnica
e fiscalização
Implantação de unidades de pesquisa, ensino
e demonstração de produção de leite à base
de pastos.
Organização setorial
e associativismo
Desenvolvimento de modelos de
associativismo, cooperativismo e organização
de condomínios de produção.
Estudos sobre a viabilidade da formação de
redes de produtores, na forma de
cooperativas.
Rio Grande do Sul
Criação de modelos jurídicos para
estabelecimento de parcerias e sucessão,
visando à superação dos impactos do
envelhecimento populacional no meio rural.
Estudos comparativos de redes, cooperativas
e associações existentes.
Perspectivas de sucessão na agricultura
familiar conforme os sistemas de produção
adotados nas propriedades.
Incubadora Tecnológica - INCTEC
Segmento de Coleta, Transporte e Distribuição
Análise e controle de pontos críticos que
comprometem a qualidade do leite na coleta e
na indústria.
Programa de avaliação de perigos e pontos
críticos e controle na coleta e distribuição do
leite in natura.
Avaliação do processo de transporte para a
qualidade do leite processado.
Técnicas para redução de custos com coleta,
transporte e distribuição.
Produção de leite, iogurte e bebidas lácteas
em pó, e formas de armazenamento e
transporte de produtos lácteos acabados.
Estudo das práticas atuais de coleta para
projetar melhorias.
Segmento do Processamento e Industrialização
Qualidade e
diversificação de
produtos lácteos
Novos produtos lácteos e estudos de
compostos bioativos de interesse comercial.
Processos de aproveitamento de resíduos
industriais de laticínios.
Tecnologias para a produção de derivados
lácteos regionais e tradicionais.
Análise e monitoramento da qualidade do leite
produzido pelas associações e indústrias de
laticínios.
Tecnologias para análise e produção de
derivados lácteos com qualidade.
Desenvolvimento de produtos com maior valor
agregado e aprimoramento de tecnologias já
existentes.
Levantamento de contaminações na indústria
de laticínios.
Avaliação sensorial de produtos derivados do
leite, incluindo capacitação de pessoal
especializado.
Alternativas de utilização do soro na
propriedade e diversificação de produtos na
indústria.
Estudo da vida útil de produtos lácteos.
Economia e segurança alimentar pela adoção
de procedimentos higiênicos na indústria de
transformação do leite.
36
Tecnologias para agregação de valor ao leite
de bovinos e ovinos.
Levantamento de produtos lácteos
tradicionalmente produzidos na agricultura
familiar.
Novos processos de embalagem do leite e
derivados.
Desenvolvimento e implantação de métodos
de certificação da qualidade do leite.
Técnicas para produção artesanal e industrial
de queijo ovino.
Tecnologias e métodos de produção
tradicionais de queijo colonial.
Novos produtos lácteos funcionais, voltados
para a saúde humana.
Uso de ultra-filtração para recuperação de
proteínas do leite e obtenção de produtos
derivados do soro.
Práticas de produção e fabricação de produtos
lácteos.
Planta-piloto para desenvolvimento de novos
produtos lácteos.
Levantamento de produtos lácteos
tradicionalmente produzidos por agricultores
familiares.
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Qualidade e
diversificação de
produtos lácteos
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Produção de compostos bioativos derivados
do leite, para a indústria alimentícia e
farmacêutica.
Validação de medicamentos alopáticos,
homeopáticos, fitoterápicos, probióticos, kits
de diagnóstico de doenças, contagem e
identificação de microorganismos, presença
de inibidores e antibióticos em leite e
derivados.
Utilização do soro de queijo para produção de
ribonucleotídeos e outros biocompostos de
valor agregado a partir da biomassa de
leveduras.
Avaliação da estabilidade de componentes
isolados nos processos tecnológicos da
fabricação de produtos lácteos.
Banco de dados de resultados coletados no
desenvolvimento de novos produtos lácteos.
Produção de linhas nutricionais derivadas do
leite, com alto valor agregado, para aplicação
em hospitais.
Levantamento de pequenos produtores de
derivados na região Oeste.
Obtenção de componentes do leite (enzimas e
proteínas).
Avaliação dos compostos isolados em
produtos alimentícios derivados do leite.
Software para gerar modelos matemáticos
positivos de alimentos lácteos e/ou processos
tecnológicos em vida de prateleira.
Gestão de laticínios
Otimização de processos visando à economia
de energia na refrigeração, estocagem e
processamento de produtos lácteos.
Equipamentos e
instalações
industriais
Validação de equipamentos para produção e
beneficiamento do leite.
Melhoria dos sistemas de refrigeração visando
à maior eficiência e menor gasto energético.
Desenvolvimento e adaptação de
equipamentos para produção industrial de
pequena escala.
Sistemas de pasteurização na embalagem
com avaliação de eficácia no tratamento
térmico, para pequena escala.
37
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL
conclusão
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Segmento do Mercado e Comercialização
Avaliação do acondicionamento e qualidade
do leite processado, nos pontos de venda.
Estudo mercadológico de produtos funcionais
(aceitação, viabilidade da produção).
Estudo do mercado potencial para produtos
lácteos diferenciados (orgânico, agricultura
familiar, origem geográfica).
Desenvolvimento de processos de
comercialização justa (comércio solidário).
Desenvolvimento de marketing do leite e
derivados.
Estudos e pesquisas para criação de marcas,
atendendo a aspectos legais e
mercadológicos.
Estudo dirigido sobre o impacto da
remuneração por qualidade da matéria-prima
na sustentabilidade da cadeia produtiva do
leite.
Estudo do mercado potencial para produtos
lácteos diferenciados (orgânico, agricultura
familiar, origem geográfica).
Pesquisas sobre construção de marcas na
cadeia produtiva do leite.
Segmento da Gestão e Qualidade Ambiental
Adequação ambiental das propriedades rurais
em sistemas de produção leiteira.
Reconstrução da fertilidade do solo por meio
de sistemas silvo-pastoris.
Avaliação da qualidade da água e
desenvolvimento de sistemas simplificados
para tratamento no meio rural.
Gestão ambiental de resíduos e dejetos na
cadeia produtiva do leite.
Utilização racional de dejetos em
conformidade com o tipo de solo e de lavouras
nas propriedades leiteiras.
Otimização e re-uso da água utilizada na
sanitização e limpeza de equipamentos e
salas de ordenha.
Tratamento de resíduos e aproveitamento de
sub-produtos na indústria de laticínios.
Produção de embalagens alternativas e reutilização monitorada de embalagens.
Levantamento de características climáticas
regionais apropriadas para sistemas de
produção leiteira.
Técnicas para tratamento e preservação da
qualidade da água utilizada em salas de
ordenha.
Promoção da biodiversidade com a
conservação e recuperação das áreas
degradadas de preservação permanente e
manejo adequado dos recursos naturais em
sistemas de produção leiteira.
Processos para re-utilização do resíduo
industrial de laticínios.
Manejo de resíduos animais e
dimensionamento de estabelecimentos
leiteiros, visando à biossegurança.
Aptidão de uso e manejo do solo para
diferentes sistemas de produção leiteira.
Levantamento de necessidades das
propriedades produtoras de leite, para
adequação à legislação ambiental.
Integração lavoura-pecuária leiteira com
ênfase em sistemas conservacionistas de
manejo do solo e água.
Manejo de resíduos animais e
dimensionamento de estabelecimentos
leiteiros, visando à biossegurança.
Aspectos Conjunturais
Criação de modelos de seguro rural
fundamentados nos aspectos sanitários da
produção leiteira.
Criação de modelos de seguro rural e agrário
fundamentados nos aspectos sanitários da
produção leiteira.
FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli
2. Ofertas direcionadas à extens
extensão
ão tecnológica e formação de
recursos humanos
humanos, caracterizadas pela adaptação, validação
e transferência de conhecimentos e tecnologias no meio real, por
meio de ações de capacitação e difusão junto ao público usuário
e beneficiário (quadro 3).
38
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Segmento da Produção Primária
Qualificação de
produtores e da
mão-de-obra rural
Capacitação de produtores de leite, com
ênfase na produção familiar, em
planejamento forrageiro, manejo alimentar e
reprodutivo de rebanhos leiteiros.
Cursos, dias de campo e monitoramento de
unidades produtivas.
Atualização de produtores e técnicos para
produção de leite e derivados com qualidade.
Cursos sobre higiene e sanidade na ordenha,
conservação e manuseio do leite e produtos
lácteos.
Organização de grupos de produtores para
capacitação e trocas de experiências em
produção leiteira à base de pastos.
Cursos profissionalizantes para produtores
em sistemas de produção leiteira
abrangendo, entre outros: Pastoreio Racional
Voisin, melhoramento de pastagens, boas
práticas de manejo animal, manejo da
reprodução e melhoramento de rebanhos,
manejo sanitário, construção de cercas e
hidráulica, instalações de ordenha.
Capacitação em manejo alimentar de
rebanhos, criação de terneiros, higiene de
ordenha e armazenamento de leite na
propriedade.
Capacitação em manejo correto e
tratamento de dejetos na produção leiteira.
Capacitação na implementação de
sistemas de produção leiteira com
qualidade.
História de vida e sucessão familiar na
produção leiteira.
Capacitação de produtores em
multifuncionalidade da propriedade leiteira.
Orientação e motivação de produtores para
participação em treinamentos.
Cursos de especialização em bovinocultura
leiteira e produção de laticínios.
Cursos e publicações sobre ensilagem para a
mão-de-obra em produção leiteira.
Gestão da produção
leiteira
Qualidade de vida e saúde da família rural
dedicada à pecuária leiteira.
Gestão econômica para a produção de leite à
base de pastos.
Formação de produtores e técnicos em
gestão e avaliação de sistemas de produção
leiteira, mercado e comercialização do leite.
Inclusão digital e capacitação de
produtores em gestão da propriedade
rural, com acompanhamento das
propriedades.
Capacitação em sistemas de produção de
leite agroecológico, para estratos de
agricultura familiar.
Qualidade do leite
Extensão, educação e treinamento
comunitário para prevenção da contaminação
microbiológica do leite.
Ordenha higiênica (mecânica ou manual) –
passos fundamentais para obtenção de leite
com qualidade nas pequenas propriedades.
Treinamento em metodologias
participativas (UEPs) para adaptação e
validação de técnicas de manejo do solo e
água em sistemas integrados de lavourapecuária leiteira.
Implementação de programa de melhoria da
qualidade do leite – PEQUAL.
Difusão de métodos de higienização de
utensílios usados na ordenha.
Capacitação em melhoria da qualidade do
leite, nos aspectos de higiene da ordenha
e de resfriamento a granel.
Instruções e divulgação para promoção da
qualidade do leite.
Correção de procedimentos inadequados de
higienização verificados nas propriedades e
implementação de novos procedimentos para
melhoria da qualidade do leite.
Controle da contagem de células somáticas
no leite.
39
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Nutrição animal
e forragicultura
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Repasse de tecnologias de manejo alimentar
de rebanhos para reduzir a oscilação na
produção de leite durante o ano.
Unidades demonstrativas em propriedades
leiteiras para difusão de opções forrageiras.
Conscientização ambiental e sobre a
legislação vigente em aspectos relacionados
ao manejo de pastagens e aproveitamento
de resíduos e alimentos alternativos para a
suplementação de rebanhos leiteiros.
Aproveitamento do leite de descarte na
criação de vitelos.
Implantação de canaviais para alimentação
de rebanhos leiteiros em final de lactação.
Manejo sanitário de
rebanhos
Capacitação sobre condutas, diagnóstico e
controle de brucelose, tuberculose,
leptospirose, IBR e BVD, diarréia, infecção
respiratória e mastite.
Orientação técnica sobre controle e
prevenção das principais doenças em
rebanhos leiteiros.
Orientação em manejo sanitário de rebanhos
leiteiros, incluindo avaliações e assistência
técnica.
Programa sanitário para rebanhos leiteiros na
agricultura familiar.
Treinamento de profissionais e mão-de-obra
para implantação de calendário zoossanitário
em propriedades leiteiras.
Educação sanitária e ambiental para
trabalhadores rurais ligados à pecuária
leiteira.
Genética, manejo e
reprodução de rebanhos
Orientação para a criação de bezerras e
novilhas leiteiras destinadas à reposição de
rebanho.
Cursos de melhoramento genético em gado
leiteiro, interpretação de índices zootécnicos,
seleção de animais para planejamento da
estação de monta e orientação de
acasalamentos dirigidos.
Capacitação e qualificação de técnicos e de
mão-de-obra para seleção, aquisição e
orientação e acasalamentos e inseminação
artificial em rebanhos leiteiros.
Manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros com
ênfase na classificação por tipo e
desempenho de seleção.
40
Implantação de sistemas de criação e
recria (bezerras e novilhas).
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Equipamentos e
instalações rurais
Validação e difusão de equipamentos e
instalações apropriadas para pequenas
propriedades leiteiras, em Redes de
Propriedades de Referência.
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Integração técnica com pequenas indústrias
de equipamentos para produção leiteira.
Orientação em adequação e higienização
de instalações e unidades de coleta em
propriedades leiteiras.
Formação e qualificação de equipes de
sanitaristas para atuação nas diferentes
mesorregiões.
Produção e difusão de material
bibliográfico educativo para apoio às
atividades da ATER em produção leiteira.
Execução de programas de desenvolvimento
da produção leiteira junto a Prefeituras
Municipais e Cooperativas.
Formação de instrutores regionais e
técnicos de cooperativas em ATER para
produção leiteira.
Prestação de assistência técnica a
produtores já capacitados, na implementação
de tecnologias em suas propriedades.
Formação e qualificação de equipes de
sanitaristas, atuando na prevenção de
enfermidades de características
zoonóticas ou de grande impacto
econômico na produção leiteira.
Produção de biogás e utilização de metano
em motores do ciclo Diesel e Otto nas
propriedades leiteiras.
Assistência técnica e
fiscalização
Difusão de informações e valorização da
cadeia produtiva do leite.
Cursos específicos em planejamento e
manejo de pastagens.
Habilitação de profissionais para organização
e informações da pesquisa e difusão
tecnológica atualizada.
Programa de assistência técnica envolvendo
universidades, colégios técnicos e casa
familiar rural.
Orientação e capacitação para
aprimoramento da ATER em gestão da
produção leiteira e elaboração de
instrumentos de difusão de tecnologia.
Capacitação de agentes de ATER pelo
método de Treino & Visita.
Atendimento a pequenos produtores de leite
contemplados com assistência prestada pelo
projeto “Universidade sem Fronteiras”.
Dias de campo para capacitação da ATER
em manejo alimentar e sanitário de rebanhos
leiteiros.
Atualização de recomendações técnicas para
o setor leiteiro estadual.
Capacitação de agentes de ATER para a
pecuária leiteira em cursos de atualização e
especialização.
Capacitação de agentes de ATER para a
pecuária leiteira em nível de mestrado
profissional.
Capacitação de agentes de ATER em
produção ovina.
Formação e qualificação de técnicos em
sistemas de integração lavoura-pecuária,
leiteira e gestão ambiental para
preservação da qualidade da água e do
solo.
Reciclagem e atualização de
conhecimentos em manejo da alimentação
animal para técnicos.
Capacitação de agentes de ATER para a
prestação de serviços em cooperativas da
cadeia do leite.
Implantação de unidades demonstrativas
municipais.
Capacitação de profissionais para inspeção e
fiscalização em agências oficiais.
Orientação em assessoria técnica qualificada
para o estrato da agricultura familiar, à luz do
paradigma da economia solidária.
Organização setorial e
associativismo
Cursos de cooperativismo e associativismo.
Estímulos para a constituição de
empreendimentos econômicos solidários.
Orientação aos produtores de leite sobre o
estabelecimento de pequenas indústrias,
regularização e orientação para o mercado.
Estabelecimento de política organizacional
do setor e ampliação da ação de associações
e consórcios.
Ações em rede para otimização dos
processos de compra e uso de insumos.
Organização dos produtores para produção e
comercialização de leite.
Cursos de gestores para associações e
cooperativas.
Fortalecimento de parcerias para
organização setorial da produção leiteira
estadual.
Capacitação e orientação para a gestão de
organizações setoriais junto à cadeia
produtiva do leite.
Sensibilização, mobilização, concepção e
desenvolvimento de organizações de
cooperação – Incubadora Tecnológica de
Cooperativas Populares.
41
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição
Treinamento de pessoal em logística de
captação, transporte e comercialização do
leite e derivados.
Incentivo a parcerias entre produtores e
transportadores, visando à rastreabilidade do
leite até os pontos de comercialização.
Difusão de estratégias e racionalização das
linhas de coleta no meio rural.
Organização das linhas de coleta segundo a
logística de comercialização.
Orientação ao sistema de transporte
diferenciado de leite a granel.
Organização espacial da coleta, transporte e
distribuição do leite junto a comunidades
produtoras.
Assessoramento na logística de
transporte, pelo monitoramento da
qualidade do leite.
Avaliação do uso de tanques coletivos e
implementação de boas práticas de ordenha
e coleta do leite (coleta em dias alternados).
Cursos para profissionalização de
transportadores de leite e derivados.
Segmento do Processamento e Industrialização
Gestão de laticínios
Formação de profissionais em gestão e
qualidade industrial, recursos humanos,
organização e métodos.
Controle da qualidade do leite e seus
derivados, em consonância com as
diretrizes do MAPA.
Cursos de capacitação para fiscais
sanitários, nas áreas de produção,
industrialização e fraudes.
Cursos de capacitação técnica em qualidade
do leite e produtos derivados.
Implantação de ensino tecnológico e cursos
de graduação em laticínios.
Capacitação para a qualificação em boas
práticas de fabricação, PPHO, HACCP na
manipulação do leite.
Implantação de cursos de curta duração
para filhos de agricultores.
Cursos de extensão e capacitação para
operadores de unidades de
processamento e industrialização, visando
boas práticas de fabricação de produtos
lácteos.
Utilização de mini-usinas dos cursos de
Tecnologia de Alimentos na incubação de
microempresas do ramo de laticínios.
Implantação de indústria-escola de leite.
Capacitação na gestão administrativa para
usinas de processamento e beneficiamento do
leite, com ênfase em pequenas e médias
empresas.
Formação de técnicos em
laticínios
Capacitação de manipuladores de leite em
higiene pessoal e industrial.
Capacitação de alunos dos cursos de
Tecnologia de Alimentos, em técnicas
modernas de microbiologia aplicada na
melhoria da qualidade do leite.
Formação profissional qualificada para
atuação em laticínios.
Cursos de especialização, graduação e pósgraduação em produção de laticínios.
Cursos de tecnologia da produção de laticínios
para a agricultura familiar.
Cursos para conscientização da importância
de boas práticas de fabricação para obtenção
e produtos de qualidade e seguros ao
consumo.
42
Reciclagem e atualização de
conhecimentos para técnicos em
processamento de lácteos e boas práticas
de fabricação.
Capacitação para empresas do setor
leiteiro.
Cursos de extensão em boas práticas de
fabricação de derivados lácteos.
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
NA REGIÃO SUL DO BRASIL
continua
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Qualidade e
diversificação de
produtos lácteos
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Inspeção e fiscalização da qualidade e
segurança dos produtos lácteos para os
consumidores.
Treinamento em boas práticas de fabricação
de produtos lácteos para a agricultura familiar.
Gestão, tratamento e valorização de
subprodutos da indústria de laticínios.
Análise e monitoramento da qualidade do leite
produzido pelas associações e indústrias de
laticínios.
Melhoria do sistema CIP em todos os setores
da atividade: ordenhadeiras, tanques,
transporte e indústria.
Equipamentos e
instalações industriais
Assessoria a projetos de implantação de
pequenas usinas e beneficiamento do leite
pasteurizado e produção de derivados.
Assessoria na elaboração e execução de
projetos de núcleos de resfriamento do leite e
granelização, para adequação à IN 51.
Segmento do Mercado e Comercialização
Capacitação em difusão e marketing de
produtos lácteos.
Ações de conscientização dos consumidores
sobre a importância do leite e derivados, as
diferenças entre os vários tipos de leite e os
perigos do consumo de leite cru.
Pesquisa do perfil do consumidor e de suas
dúvidas relacionadas ao setor de laticínios.
Eventos de incentivo ao consumo de leite com
qualidade.
Desenvolvimento de parâmetros para a
implementação de programa de pagamento
pela qualidade do leite.
Capacitação em gestão e marketing para
empresas do setor leiteiro.
Organização dos produtores para a
comercialização do leite em conjunto.
Organização e certificação de propriedades
leiteiras para a produção de leite e
derivados orgânicos, em processos de
certificação participativos.
Ação integrada na gestão dos processos de
negociação do preço de venda do produto,
qualidade do leite e consciência ética para
atingir metas de qualidade (selo de qualidade).
Propostas para inserção de produtos lácteos
no mercado consumidor.
Análise do ambiente competitivo, definição
das dimensões de critérios competitivos e
estabelecimento do nível de desempenho da
empresa em relação a cada critério, frente aos
consumidores.
43
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
NA REGIÃO SUL DO BRASIL
conclusão
OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático,
conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado)
EIXOS TEMÁTICOS
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Segmento de Gestão e Qualidade Ambiental
Proteção e monitoramento da qualidade das
fontes de água em propriedades leiteiras.
Orientação em controle sanitário e
planejamento ambiental para propriedades
leiteiras.
Ações de educação/extensão comunitária
sobre o tratamento de dejetos em
propriedades leiteiras.
Desenvolvimento e transferência de
técnicas em gestão ambiental para a
preservação da qualidade da água e do
solo em propriedades leiteiras.
Monitoramento da qualidade do solo e água
em áreas de pastagens e forrageiras.
Planejamento e seleção de práticas de uso e
conservação do solo e água em propriedades
leiteiras.
Cursos sobre reciclagem de nutrientes para
diminuição de resíduos na produção leiteira.
Aspectos Conjunturais
Organização de serviços municipais de
inspeção de produtos de origem animal.
FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli
A caracterização apresentada nos quadros 2 e 3 tem por escopo
subsidiar a tomada de decisões no direcionamento das políticas e ações
de PD&I para a cadeia produtiva do leite no âmbito da Região Sul brasileira.
44
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
CADASTRAMENTO
DE PROFISSIONAIS
ATUANTES
NA CADEIA
PRODUTIVA
DO LEIT
LEITEE
A elaboração dos presentes termos de referência proporcionou a
oportunidade de organizar um cadastro de profissionais de PD&I atuantes
junto à cadeia produtiva do leite na Região Sul do Brasil. A relação completa
de nomes e áreas de especialização dos profissionais cadastrados em
cada estado é apresentada no Apêndice 3.
O cadastro obtido registra 564 profissionais dedicados à pesquisa
e desenvolvimento tecnológico para a cadeia produtiva do leite, cuja
distribuição por área de especialização nos três estados da Região Sul
brasileira está resumida na tabela 2.
TABELA 2 - NÚMERO DE PROFISSIONAIS DE PD&I CADASTRADOS JUNTO À CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO
SUL DO BRASIL
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO OU ATUAÇÃO PROFISSIONAL
NÚMERO DE PROFISSIONAIS
CADASTRADOS
PR
Processamento e Qualidade do Leite/Engenharia de Alimentos/Bioprocessos
Zootecnia/Produção Animal/Pecuária Leiteira
Nutrição Animal/Forragicultura
Sanidade Animal/Medicina Veterinária
Agroecologia/Gestão Ambiental/Manejo dos Recursos Naturais
Extensão Rural/Assistência Técnica/Aprendizagem Rural/Comunicação
Socioeconomia/ Desenvolvimento Rural/ Administração/Direito
Manejo e Reprodução Animal/Etologia
Planejamento e Gestão para o Agronegócio
Sistemas de Produção/Agricultura Familiar
Vigilância/Inspeção/Defesa/Fiscalização Sanitária
Engenharia Agrícola/Máquinas, Equipamentos e Instalações/Desenho Industrial
Organização Setorial/Associativismo
Inteligência Artificial/ Estatística/ Modelagem/Processamento de Dados
Melhoramento Genético Animal
Total
50
20
34
20
13
18
15
8
4
16
11
1
5
1
4
220
SC
35
12
22
12
21
9
10
7
8
3
1
3
3
5
2
153
TOTAL
RS
24
58
15
26
16
11
8
7
10
0
3
9
1
2
1
191
109
90
71
58
50
38
33
22
22
19
15
13
9
8
7
564
FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli
45
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
A maior concentração de profissionais ocorre nas áreas de
Processamento e Qualidade do Leite/Engenharia de Alimentos/
Bioprocessos, de Zootecnia/Produção Animal/Pecuária Leiteira e de
Nutrição Animal/Forragicultura. Na seqüência, as áreas de Sanidade Animal/
Medicina Veterinária, Agroecologia/Gestão Ambiental/Manejo dos
Recursos Naturais, Extensão Rural/Assistência Técnica/Aprendizagem
Rural, e Socioeconomia/Desenvolvimento Rural/Administração também
se destacam pelo expressivo elenco de profissionais atuantes na cadeia
produtiva do leite da Região Sul brasileira.
46
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
DEMANDA
ORÇAMENTÁRIA
ESTIMADA
Solicitou-se a cada instituição co-executora que apresentasse uma
estimativa da necessidade de recursos financeiros para realizar as ações
de PD&I propostas, num período de cinco anos, considerando as rubricas
de custeio e capital.
A tabela 3 resume a demanda orçamentária estimada para a Região
Sul do Brasil. Os valores estimados para cada estado são apresentados
no Apêndice 4.
TABELA 3 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS,
CONSIDERANDO AS ESTIMATIVAS DE CADA ESTADO
ESTADO DA REGIÃO SUL
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
TOTAL
VALORES ESTIMADOS (R$) PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS
Custeio
26.280.000,00
17.290.400,00
29.222.500,00
72.792.900,00
Capital
54.900.000,00
30.830.800,00
20.745.000,00
106.475.800,00
Soma
81.180.000,00
48.121.200,00
49.967.500,00
179.268.700,00
FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli
Para um período de cinco anos, foi projetada uma demanda
orçamentária de R$ 179.268.700,00 para realizar as ações de PD&I
propostas, dos quais cerca de 60% correspondem a gastos de capital,
e, o restante, a gastos com custeio.
Do montante total estimado, 45% corresponde às necessidades
do Estado do Paraná, 27% às de Santa Catarina, e 28% às do Rio Grande
do Sul.
Respeitadas as proporções de cada estado, o total de recursos
financeiros estimado aponta para uma necessidade de cerca de R$ 35,8
milhões por ano, para satisfazer às demandas orçamentárias da Região Sul.
Na hipótese de que um terço desse montante (aproximadamente
R$ 12 milhões) seja atendido pelos respectivos governos estaduais, os
dois terços restantes (cerca de R$ 24 milhões) dependerão de captações
externas junto ao Tesouro Federal (principalmente o MCT-FINEP) e outras
agências financiadoras (incluindo o setor privado), para o pleno
atendimento das ações propostas para o desenvolvimento tecnológico
da cadeia produtiva do leite na Região Sul.
47
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Em consonância com as diretrizes definidas pela Câmara Setorial
da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados no âmbito do Conselho do
Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(CONSAGRO/MAPA), a consolidação de projetos estruturantes para
organizar e executar as ações de PD&I propostas, fundamentada na
cooperação inter-setorial, interinstitucional e interdisciplinar, contribuirá
para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da cadeia produtiva
considerada, em seus diferentes elos e dimensões.
No elo da produção primária, as ações preconizadas permitirão
incorporar conhecimentos e avanços tecnológicos relacionados com a
gestão da produção leiteira para a melhoria dos índices zootécnicos dos
rebanhos (nutrição, sanidade, reprodução e ambiência animal) e da
qualidade do leite (higiene e sanidade), além de incentivar a organização
setorial para melhorar as relações entre produtor e indústria.
No elo de coleta, transporte e distribuição, as propostas para
melhoria da logística e fiscalização têm como foco a superação de
problemas da qualidade do leite e derivados, além da racionalização dos
custos operacionais para os produtores e a indústria e dos seus impactos
para o público consumidor.
No elo de processamento e industrialização, as ações
anunciadas para a gestão dos laticínios e a diversificação e melhoria da
qualidade dos produtos lácteos ampliarão as vantagens comparativas e
competitivas do setor leiteiro, favorecendo as oportunidades de mercado
e comercialização para o Estado e para o País.
Na dimensão da geração de emprego e da renda, as ações
previstas para atualizar e qualificar a assistência técnica, a fiscalização e
a mão-de-obra rural e para formar técnicos em laticínios possibilitarão
agregar valores pela capacitação para o trabalho e pela geração de
oportunidades de emprego para as diferentes categorias profissionais
que atuam no contexto da cadeia produtiva.
Na dimensão da segurança alimentar, as ações propostas para
melhoria da qualidade do leite e produtos derivados em termos de higiene,
sanidade e durabilidade, além de ampliarem as vantagens comparativas
junto ao mercado nacional e internacional, contribuirão para melhorar a
saúde e a qualidade de vida da população consumidora.
48
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
Na dimensão da gestão ambiental, as ações preconizadas para
tratar e destinar dejetos, resíduos e efluentes no meio rural e na indústria
ampliarão a sustentabilidade da cadeia produtiva nas principais bacias
leiteiras, em termos de qualidade e de compatibilidade com a aptidão e
uso dos recursos naturais, principalmente o solo e a água.
As ações de transferência do estoque de conhecimentos e
tecnologias geradas pelas instituições de ensino superior de pesquisa
e sua assimilação pelo público usuário e beneficiário contribuirão para
diminuir a distância entre o setor produtivo e o científico no âmbito do
agronegócio brasileiro, o que constitui um dos propósitos da RIPA.
É oportuno ressaltar que os últimos anos têm indicado expectativas
de crescimento da atividade leiteira na Região Sul do País, seja pela
ampliação do mercado interno, seja pelas possibilidades de exportação
ou pela migração de laticínios. Em função da expansão das lavouras
mecanizadas na Região Centro-Oeste, tem havido um aumento crescente
da demanda de leite pelo segmento industrial na Região Sul.
Este estudo permitiu identificar uma expressiva demanda por
conhecimentos e alternativas tecnológicas em todos os elos da cadeia
do leite. Por outro lado, foi também identificado um considerável potencial
de ofertas, caracterizando o empenho do setor científico em promover
inovações apropriadas para a cadeia produtiva do leite.
A indústria do leite será diretamente beneficiada por essas
tecnologias, seja pelo aumento de produção e produtividade no nível do
setor primário, ampliando a oferta de leite para a indústria, seja na
qualidade do leite produzido, na racionalização do transporte e na
diversificação de produtos lácteos, apresentando alternativas de
comercialização, como certificações ou exportação. Assim sendo,
espera-se que as indústrias, a exemplo do que já é feito em muitos países,
sejam parceiras no financiamento da pesquisa para promover o progresso
tecnológico da cadeia do leite. Por exemplo, se o setor industrial contribuir
com R$ 0,01 por quilograma de leite recebido dos produtores, e sendo a
produção atual da Região Sul estimada em 6 bilhões de litros, pode-se
projetar, aproximadamente, uma contribuição anual de R$ 60 milhões. Esse
valor, somado às contribuições do governo federal e dos governos
estaduais, permitirá ampliar o fundo para a pesquisa tecnológica na cadeia
produtiva do leite. Os avanços dessas pesquisas poderão ser
prontamente disponibilizados à indústria e aos produtores no site da
RIPA-Sul (www.ripasul.com.br).
49
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
REFERÊNCIAS
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Brasília: Comissão Nacional de Agricultura, 2006. Disponível em: <http://
www.cna.org.br/site/down_anexo.php?q=E15_14579ArtigoOportunidadeparaa
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IBGE. Produção Catarinense segundo as Micro e Mesorregiões; Produção
Inspecionada, Produção destinada à industrialização - 1985-2005. Rio de Janeiro, 2006.
IPARDES. Leituras regionais: mesorregiões geográficas paranaenses. sumário
executivo. Curitiba, 2004.
IPARDES. Paraná: diagnóstico social e econômico: sumário executivo.
Curitiba, 2003
LOCALIZAÇÃO geográfica das bacias leiteiras. Anuário DBO 2003. São Paulo:
DBO Editores Associados, 2003.
MEIRELLES, F. S. Cadeia leiteira: tecnologia e produtividade. In: CAMPOS,
Everton Madeira; NEVES, Marcos Fava (Coord.). Planejamento e gestão
estratégica para o leite em São Paulo. São Paulo: SEBRAE, 2007.
MUZILLI, O. Conceptos y estrategia de investigación participativa en El Proyecto
Sabanas Procitropicos. In: GUIMARÃES, E. P. et al. (Ed.). Sistemas
agropastoriles en sabanas tropicales de America Latina. Cali, Colombia:
CIAT; Brasília: EMBRAPA, 1999. p.31-48.
MUZILLI, O. et al. Desenvolvimento no enfoque de P&D. Cadernos de Ciência
e Tecnologia. Brasília, v.15, n.2, p.113-128, maio/ago. 1998.
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Agência Estadual de Notícias, Curitiba, 2007. Disponível em: http://
www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=26232 . Acesso
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Análise da
conjuntura pecuária. Curitiba: SEAB/DERAL, 2007.
PERACI, A. S. A importância da produção de leite para a agricultura
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www.milkpoint.com.br/?noticiaID=36927&actA=7&areaID=50&secaoID=126>.
Acesso em: 16/6/2008.
50
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
RAMELLA, J. L. Producción y composición de la leche en ovejas de raza
Assaf: efecto de la duración del intervalo entre ordeños. Tese (Doutorado) Universidad de León, España, 2002.
RIPA - Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio. Workshop
da RIPA-Região Sul: resultados. Londrina, 7-11 de novembro de 2004.
SANTOS, O. V.; MARCONDES, T.; CORDEIRO, J. L. F. Estudo da cadeia
produtiva do leite em Santa Catarina: prospecção e demandas.
Florianópolis: EPAGRI, 2007. (Documentos, 230).
TESTA, M. W. et al. A escolha da trajetória da produção de leite como
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VAZ, A. K. et al. Queijo de leite ovino: uma alternativa para o pequeno produtor
rural. Agropecuária Catarinense, v.15, n.1, mar. 2002.
51
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
APÊNDICE 1
AS - PPARANÁ,
ARANÁ,
DEMAND
AS PRIORITÁRIAS IIDENTIFICAD
DENTIFICAD
DENTIFICADAS
DEMANDAS
SANT
A CA
SANTA
CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL
53
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.1.1 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO PARANÁ
NP
PRIORIDADE NAS MESORREGIÕES
NC
NO
O
SO
CS
MC
CO
Ç
Ê
Ç
Ê
Ç
Ê
Ç
Ê
Ê
X
Ë
Ç
Ê
Ê
Ç
Æ
Ç
Ç
Ç
Æ
Ç
Ç
Ç
Ë
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ê
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ê
Ç
Ê
Ê
Ç
Ê
Ê
Ç
Ê
Ê
Ê
X
Ê
X
Ç
Ê
Ê
Ç
X
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ê
Ç
Æ
Ç
X
Ç
Ê
Ç
Ê
Ç
X
È
X
Ç
Ê
Ê
Ê
Ë
X
Qualidade e diversificação de produtos lácteos
ƒ Diversificação de produtos lácteos, com melhor qualidade e valor agregado e desenvolvimento de opções
para melhor aproveitamento de sobras e do soro do leite.
X
X
Ç
Æ
Ç
X
Æ
Ç
Formação de técnicos em laticínios
ƒ Formação de mão-de-obra qualificada para a indústria do leite e derivados.
X
Ç
X
X
X
X
X
X
Equipamentos e instalações industriais
ƒ Desenvolvimento de equipamentos para processamento do leite a custos mais acessíveis aos laticínios
de pequeno porte.
X
X
Ç
X
Æ
X
Æ
X
Ç
Ç
Ç
È
Ç
X
Æ
Æ
Æ
Ç
Æ
Ç
Ç
Ç
Ç
Æ
È
X
Ç
Æ
X
X
Ç
Æ
X
X
X
È
X
X
Ç
Æ
DEMANDAS PRIORITÁRIAS
PRODUÇÃO PRIMÁRIA
Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural
ƒ Qualificação dos produtores em gestão da atividade produtiva e capacitação da mão-de-obra rural em
produção leiteira.
Gestão da produção leiteira
ƒ Melhoria do nível de gestão para superar a baixa produtividade, a instabilidade da produção por sazonalidade,
a má qualidade higiênica e sanitária e a pouca agregação de valor ao leite.
Qualidade do leite
ƒ Melhoria da higiene no processo de ordenha, principalmente nos pequenos estabelecimentos rurais. para
evitar contaminação do leite por microrganismos, células somáticas e resíduos químicos em detrimento
da sua qualidade e sanidade.
Nutrição animal e forragicultura
ƒ Oferta de alimentos em períodos de estiagem, reforma e melhoria das pastagens e opções forrageiras
adaptadas para estresse hídrico e baixa fertilidade do solo, para superar a instabilidade da produção
leiteira durante o ano.
Manejo sanitário de rebanhos
ƒ Melhoria do controle sanitário e do acesso a informações inerentes ao tema, com ênfase para a ocorrência e
controle de mastite e a prevenção de brucelose, tuberculose, endo e ectoparasitos, e maior conscientização
sobre a importância do manejo sanitário preventivo de rebanhos leiteiros.
Genética, manejo e reprodução de rebanhos
ƒ Melhoria do padrão genético e consangüinidade dos rebanhos, obtenção de raças adaptadas para pequenos
estabelecimentos rurais, melhor manejo reprodutivo de matrizes, produção de novilhas, descarte de bezerros
machos e acompanhamento da fertilidade dos animais de alta produção.
Equipamentos e instalações rurais
ƒ Adequação física e sanitária dos locais de ordenha, da ambiência, dos equipamentos e da infra-estrutura
para resfriamento e armazenamento do leite nos pequenos estabelecimentos rurais.
Assistência técnica
ƒ Orientação em gestão da produção leiteira para pequenos estabelecimentos rurais.
Organização setorial e associativismo
ƒ Organização associativa dos produtores para melhor gestão do seu negócio junto ao setor de processamento
e industrialização.
COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
ƒ Melhoria da qualidade e logística da coleta do leite, da fiscalização e do transporte até as indústrias e
da qualidade de transporte do leite processado.
PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO
MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO
ƒ Informação aos consumidores sobre as diferenças entre tipos de leite (UHT, integral etc.) e produção
de derivados com preços mais acessíveis aos mesmos.
ƒ Melhoria da gestão e profissionalização de pequenos laticínios, para maior competitividade no mercado.
GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL
ƒ Conscientização sobre o tratamento de dejetos e resíduos nos estabelecimentos rurais e de efluentes
e resíduos nas indústrias.
ƒ Orientação sobre a legislação ambiental para compatibilizar processos de produção leiteira com a qualidade e
uso dos recursos naturais em terras de baixa aptidão agrícola.
NOTAS:
Mesorregiões de referência
NP = Norte Pioneiro
NC = Norte Central
No = Noroeste
O = Oeste
Classes de prioridade
So = Sudoeste
CS = Centro-Sul
MC = Metropolitana de Curitiba
CO = Centro-Oriental
Ç = ALTA (> 33)
Æ = MÉDIA (30)
È = BAIXA (< 27)
Ê = ALTA/MÉDIA (33-31)
Ë = MÉDIA/BAIXA (29-27)
X = NÃO APONTADA
55
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.1.2 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
DEMANDAS PRIORITÁRIAS POR SEGMENTO
PRIORIDADE NO
ESTADO
PRODUÇÃO PRIMÁRIA
Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural
ƒ Capacitar produtores e técnicos em gestão de custos e sistemas de produção leiteira.
ƒ Aumentar a eficiência e a qualidade das ações voltadas à capacitação de produtores.
Gestão da produção leiteira
ƒ Identificar e desenvolver sistemas de produção com baixo custo.
ƒ Desenvolver processos de controle de custos de produção em propriedades leiteiras para subsidiar a negociação de preços pelos produtores.
ƒ Definir sistemas de produção apropriados para diferentes regiões e tipos de produtores.
ƒ Estimular a produção de leite nos estratos de agricultura familiar (PAS - Programa de Alimento Seguro).
ƒ Desenvolver ferramentas de gestão e informação para organizações de produtores.
Nutrição animal e forragicultura
ƒ Intensificar o desenvolvimento de pesquisas em forrageiras.
ƒ Estabelecer um programa de criação e multiplicação de sementes/mudas de forrageiras.
ƒ Realizar e incentivar análises bromatológicas de pastos.
ƒ Avaliar a adaptabilidade/produtividade da aveia crioula e de outras espécies e interesse específico.
ƒ Desenvolver processos de controle de “pragas” em pastagens.
Genética, manejo e reprodução de rebanhos
ƒ Aprimorar o processo reprodutivo de rebanhos bovinos e ovinos.
ƒ Avaliar e desenvolver raças de bovinos leiteiros adaptadas às condições regionais.
Manejo sanitário de rebanhos
ƒ Aprimorar programas de defesa sanitária animal.
ƒ Desenvolver processos alternativos de manejo sanitário de rebanhos, apropriados às características dos sistemas de produção.
Qualidade do leite
ƒ Melhorar a qualidade do leite respeitando a Instrução Normativa 51.
Assistência técnica em produção leiteira
ƒ Fortalecer a integração entre diferentes atores de ATER, com foco em um programa comum.
Organização setorial e associativismo
ƒ Fomentar a formação de redes, cooperativas e associações de agricultura familiar.
ƒ Ampliar ações direcionadas à organização de produtores e à produção leiteira.
ƒ Realizar programas de capacitação para gestores de cooperativas e associações de produtores.
ƒ Implantar sistema informatizado de gestão para cooperativas de agricultura familiar.
Equipamentos e instalações
ƒ Avaliar e desenvolver equipamentos e ordenha e resfriamento para pequenas propriedades.
Média
Baixa
Média
Média
Média
Baixa
Média
Alta
Média
Baixa
Baixa
Baixa
Média
Baixa
Média
Alta
Média
Média
Média
Média
Média
Baixa
Alta
COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
ƒ
ƒ
Estudar a logística de coleta do leite para otimização e redução de custos.
Melhorar processos de coleta do leite para reduzir os custos de frete.
Alta
Alta
PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO
Gestão de laticínios
ƒ Realizar cursos sobre gestão de qualidade no segmento industrial.
Formação de técnicos em laticínios
ƒ Capacitar mão-de-obra nos processos de produção e qualidade industrial do leite.
Qualidade e diversificação de produtos lácteos
ƒ Desenvolver ações de certificação de processos e produtos lácteos.
ƒ Desenvolver novos produtos derivados de leite não-pasteurizado.
ƒ Intensificar ações em sanidade preventiva e higiene na cadeia produtiva do leite.
ƒ Aprimorar o sistema de inspeção e vigilância sanitária nas etapas de transformação e comercialização de produtos lácteos.
ƒ Criar sistemas de aferição da qualidade dos produtos lácteos na agricultura familiar.
Equipamentos e instalações industriais
ƒ Avaliar a eficiência de equipamentos e processos de beneficiamento do leite, com relação a aspectos higiênicos e sanitários.
MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO
Baixa
Baixa
Média
Média
Média
Média
Baixa
Média
ƒ
ƒ
ƒ
Aprimorar a fiscalização de conservação de produtos lácteos nos pontos de venda.
Desenvolver novas alternativas de embalagens para leite líquido, mais adequadas às necessidades dos consumidores.
Promover a criação de marca única da Agricultura Familiar.
Média
Baixa
Média
ƒ
Estudar possíveis adequações da legislação ambiental vigente para o setor leiteiro.
ASPECTOS CONJUNTURAIS
Média
ƒ
ƒ
ƒ
Incluir a cadeia produtiva do leite nas políticas das diversas esferas e órgãos públicos.
Otimizar e ampliar a estrutura estadual de laboratórios de referência para análise da qualidade do leite.
Estudar novas modalidades de linhas de crédito para a cadeia produtiva do leite (bovinos, ovinos e outras espécies).
Média
Média
Baixa
GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL
56
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.1.3 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
continua
DEMANDAS PRIORIZADAS
PRIORIDADE NAS
MESORREGIÕES
VS
MS
PM
Ç
Ê
Ê
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
Ç
ƒ Desenvolver sistemas informatizados para a gestão e a assistência técnica da cadeia produtiva do leite.
Ë
Na
Ê
ƒ Promover medidas de melhoria da qualidade do solo em sistemas de produção leiteira.
Ë
Æ
Ê
Ç
Ç
Ç
Ê
Ç
Ç
Ê
Ë
Æ
Æ
Ë
Æ
Ç
Na
Ê
Na
Ç
Ç
Ê
Ë
Na
Na
Na
Ç
Æ
Na
Ê
Ê
È
Æ
Ç
Ç
Na
Æ
Ç
Ê
Na
Ê
Ê
Na
Æ
Æ
Ç
Æ
Ë
Na
Ê
Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIA
Qualificação de produtores e da mão-de-obra
ƒ Capacitar os produtores para melhor gestão e eficácia na produção leiteira.
ƒ Qualificar a mão-de-obra rural, para melhor qualidade e eficácia nas atividades de produção.
Gestão da produção leiteira
ƒ Melhorar o nível de gestão da organização e programar a rastreabilidade na produção leiteira, visando atender aos dispositivos da IN 51,
superar os efeitos de sazonalidade, ampliar a escala e reduzir os custos de produção, e agregar valor ao leite.
Qualidade do leite
ƒ Melhorar o controle da qualidade do leite nas propriedades, nos aspectos de sanidade e higiene, para superar a contaminação microbiológica e
incentivar a remuneração do produto in natura pelo padrão de qualidade.
Nutrição animal e forragicultura
ƒ Superar problemas de deficiência alimentar dos rebanhos leiteiros, pelo melhoramento de qualidade e o manejo adequado das
pastagens, incluindo a irrigação e o manejo adequado da alimentação.
Genética, manejo e reprodução dos rebanhos leiteiros
ƒ Promover e incentivar a melhoria da qualidade genética dos rebanhos.
ƒ Superar dificuldades com a reprodução e as deficiências zootécnicas dos rebanhos, adotando critérios de rastreabilidade e de melhoria
de qualidade das matrizes.
Manejo sanitário de rebanhos
ƒ Melhorar a qualidade sanitária dos rebanhos, com ênfase ao controle da tuberculose, brucelose e verminoses.
ƒ Desenvolver medidas de manejo sanitário fundamentadas na fitoterapia animal.
Equipamentos e instalações rurais
ƒ Melhorar a infra-estrutura de ordenha (equipamentos e salas de ordenha) e de eletrificação rural.
ƒ Incentivar o resfriamento do leite via resfriadores a granel.
Assistência técnica e fiscalização
ƒ Incentivar, capacitar e assegurar a presença de assistência técnica comprometida com os sistemas de produção leiteira.
ƒ Intensificar os processos de fiscalização e certificação de produtos lácteos, para reduzir os riscos de fraude no setor industrial e garantir a
qualidade ao consumidor, exigindo o cumprimento da IN 51 pelas indústrias.
Organização setorial e associativismo
ƒ Promover e incentivar a organização dos produtores de leite, para melhorar a competitividade e a participação na definição de política setorial.
ƒ Promover medidas organizacionais para minimizar os impactos do envelhecimento no meio rural.
Ê
Segmento da COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
ƒ
Melhorar a logística de coleta, transporte e distribuição do leite in natura, incluindo a fiscalização setorial e o nível de profissionalização
dos transportadores.
Segmento do PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO
Qualidade e processamento de produtos lácteos
ƒ
Incentivar a adoção de boas práticas de fabricação, para promover o aumento de sólidos, a agregação de valor pelo desenvolvimento de
novos produtos, a valorização por qualidade dos produtos derivados do leite e a segurança alimentar na cadeia produtiva.
Formação de técnicos em laticínios
ƒ Superar deficiências de qualificação da mão-de-obra e treinamento de colaboradores na indústria de produtos lácteos.
Equipamentos e instalações industriais
ƒ
Desenvolver equipamentos para a industrialização de pequena escala.
57
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.1.3 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
conclusão
PRIORIDADE NAS
MESORREGIÕES (*)
DEMANDAS PRIORIZADAS
VS
MS
PM
Ç
Ê
Ê
Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO
Mecanismos de fiscalização e negociação
ƒ Criar mecanismos mais eficazes de fiscalização e de negociação entre os produtores e a indústria, para superar a instabilidade de
mercado na comercialização do leite e derivados.
Gestão e marketing institucional
ƒ Promover políticas de gestão de estoques reguladores e de marketing institucional, com ênfase para marcas nacionais pouco
Ê
Na
Ç
Æ
Na
Æ
Æ
Na
Æ
Ë
Na
Æ
Ë
Æ
Ë
trabalhadas, visando superar a concorrência desleal no mercado do leite.
ƒ Melhorar a organização do mercado, com integração de órgãos e entidades.
Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL
ƒ Desenvolver alternativas mais ecológicas de produção e transformação do leite, com destinação adequada de resíduos e subprodutos (soro).
ASPECTOS CONJUNTURAIS
ƒ Ampliar o apoio e os recursos para o ensino específico e a pesquisa voltada para a cadeia produtiva do leite, nas categorias profissionalizantes
e ensino superior.
ƒ Promover políticas públicas de apoio creditício à cadeia produtiva do leite, com desburocratização dos financiamentos e criação de linhas
independentes para a indústria.
ƒ
Melhorar a eficiência do sistema brasileiro de fiscalização (municipal, estadual e federal) e da rede de laticínios credenciados pelo MAPA.
Ç
È
Ç
ƒ
Desenvolver instrumentos reguladores e controladores de preços dos insumos, do monopólio de embalagens (UHT) e da elevada carga
tributária incidentes na cadeia produtiva do leite.
Ç
È
Ç
NOTAS:
Mesorregiões de referência
Classes de prioridade
VS = Vales e Serras (Lajeado)
MS = Metade Sul (Pelotas)
PM = Planalto e Missões (Cruz Alta)
Ç = ALTA (> 33)
Æ = MÉDIA (30)
È = BAIXA (< 27)
58
Ê = ALTA/MÉDIA (33-31)
Ë = MÉDIA/BAIXA (29-27)
Na = NÃO APONTADA
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
APÊNDICE 2
AS AÇÕES PROPOST
AS OFERT
AS TECNOLÓGICAS E NA
TUREZA D
DAS
PROPOSTAS
OFERTAS
NATUREZA
PARANÁ, SANT
A CA
SANTA
CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL
59
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
CD
AV
GE
MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)
NP
NC
NO
O
SO
CS
MC
CO
Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIA
QUALIFICAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE- OBRA RURAL
Orientação e motivação de produtores para participação em treinamentos.
X
X
X
X
X
X
X
Capacitação de produtores de leite, com ênfase na produção familiar, em planejamento forrageiro,
manejo alimentar e reprodutivo de rebanhos leiteiros.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Cursos sobre higiene e sanidade na ordenha (controle de mastite), conservação e manuseio do leite e
produtos lácteos e outros itens de qualidade (BPF, HACCP).
Realização de cursos, dias de campo e monitoramento de unidades produtivas.
X
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X
X
Cursos de atualização de produtores e técnicos para produção de leite e derivados com qualidade.
X
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X
História de vida e sucessão familiar na produção leiteira.
X
X
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X
X
X
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X
X
Capacitação de produtores em multifuncionalidade da propriedade leiteira.
Cursos de especialização em bovinocultura leiteira e produção de laticínios.
X
X
X
X
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X
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X
X
X
X
X
X
Cursos e publicações sobre ensilagem para a mão-de-obra em produção leiteira.
X
X
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X
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X
X
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X
X
X
X
X
GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA
Formação e capacitação de produtores e técnicos em gestão e avaliação de sistemas de produção
leiteira, para redução de custos, melhoria dos processos produtivos, mercado e comercialização do leite.
X
X
Qualidade de vida e saúde da família rural dedicada à pecuária leiteira.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Indicadores técnicos e econômicos para sistemas de produção de leite a pasto, em estrato de
agricultura familiar.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Implementação de Redes de Propriedades de Referência em sistemas de produção leiteira.
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
Capacitação em sistemas de produção de leite agroecológico, para estratos de produção familiar.
Análise e avaliação de custos da produção de leite e sua relação com os preços praticados.
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X
X
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X
X
X
X
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X
X
Incubadora de agronegócios incluindo a produção leiteira regional.
Geração de dados para desenvolvimento de sistema de comparação de grupos na bacia leiteira dos
Campos Gerais, usando técnica de programação linear.
Estabelecimento de pastagens arborizadas visando o melhor aproveitamento dos recursos agroecológicos e
socioeconômicos da pequena propriedade e o aumento da produtividade leiteira por meio do conforto térmico.
Planejamento integrado da propriedade leiteira como estratégia de uso da terra, infra-estrutura e
saneamento ambiental.
X
X
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X
X
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X
X
X
X
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X
X
X
X
X
NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURA
Planejamento forrageiro, manejo nutricional e uso de subprodutos agrícolas no balanceamento da dieta
de rebanhos leiteiros, para superar a falta de alimentos em períodos de escassez de pastagens, com
ênfase em pequenas propriedades.
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
Aproveitamento do leite de descarte na criação de vitelos.
Suplementação concentrada de animais em pasto, conforme a qualidade da forragem.
X
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X
X
Alternativas forrageiras para a época das águas.
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Produção leiteira em sistemas integrados de lavoura-pecuária à base de pastagens, para redução dos
custos de produção.
X
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Repasse de tecnologias de manejo alimentar de rebanhos para reduzir a oscilação da produção de leite
durante o ano.
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Implantação de canaviais para alimentação de rebanhos leiteiros em final de lactação.
X
X
Maximização do uso de forrageiras apropriadas para a região do Arenito Caiuá.
X
X
Sistemas alternativos de alimentação na época da seca e das águas para a redução dos custos de
produção do leite a pasto.
Recuperação e melhoria de pastagens mediante o planejamento de sistemas de produção e do manejo
da fertilidade do solo.
X
X
X
X
61
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
CD
AV
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X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Ensaios regionais de plantas forrageiras sob corte e/ou pastejo.
Zoneamento climático e modelagem da produção potencial de forrageiras.
Adequação física de propriedades leiteiras, estabelecimento e recuperação de pastagens em áreas
declivosas segundo a capacidade de uso do solo.
Herbicidas para o controle de plantas invasoras em pastagens.
Seleção e adaptação de forrageiras combinadas com árvores em ambientes pastoris leiteiros.
Unidades demonstrativas em propriedades leiteiras para a difusão de opções forrageiras.
X
Conscientização ambiental e sobre a legislação vigente, em aspectos relacionados ao manejo de pastagens,
aproveitamento de resíduos e alimentos alternativos para a suplementação de rebanhos leiteiros.
X
Métodos e processos de conservação de alimentos para o inverno.
X
X
X
X
X
X
Cultivares de azevém e de cereais de inverno de duplo propósito para sistemas integrados de lavourapecuária.
Uso do sorgo como opção para corte e pastejo, e da alfafa sob pastejo, na alimentação de rebanhos leiteiros.
MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)
X
X
X
X
Avaliação de cultivares e ensaios de ensilagem com milho crioulo ou híbrido.
X
X
X
Técnicas de manejo de pastagens para superar limitações físicas do solo.
X
X
X
Avaliação do potencial de produção de leite em diferentes tipos de pastagens.
Produção, certificação e fiscalização de sementes e mudas de espécies forrageiras.
X
X
X
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X
Produção de fitomassa por espécies forrageiras arbóreas para alimentação de rebanhos leiteiros no inverno.
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NP
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X
GENÉTICA, MANEJO REPRODUÇÃO DE REBANHOS
Curso de melhoramento genético de gado leiteiro, incluindo interpretação de índices zootécnicos, critérios
de seleção de animais para a produção de leite, planejamento da estação de monta e orientação de
acasalamentos dirigidos.
Acompanhamento do padrão zootécnico, perfil hormonal e reprodutivo, e validação de tecnologias de
manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros.
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62
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X
Delineamento do teste de progênie para gado leiteiro.
Estimativa de parâmetros genéticos para características produtivas e reprodutivas em gado leiteiro.
X
X
X
X
X
X
X
Estabelecimento e acompanhamento de sistemas de criação de novilhas em propriedades do estrato de
agricultura familiar.
Sistemas de cruzamento entre gado zebu x europeu para produção de leite com qualidade.
X
X
X
X
Utilização de ultra-som para diagnóstico da situação reprodutiva de rebanhos leiteiros.
X
X
X
Capacitação e qualificação de técnicos e de mão-de-obra para a seleção, aquisição e orientação de
acasalamentos e inseminação artificial em rebanhos leiteiros.
X
X
X
X
X
X
Estratégias de manejo preventivo e alimentação para melhor eficiência reprodutiva.
Manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros com ênfase na classificação por tipo e desempenho de seleção.
Simulação de sistemas de criação e reprodução em pecuária leiteira: Unidades de produção ou
condomínios de criação?
X
X
X
X
Seleção de raças de bovinos leiteiros adaptados para as condições regionais.
X
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X
X
Orientação para a criação de bezerras e novilhas leiteiras destinadas à reposição do rebanho.
X
X
Utilização da produção de embriões in vitro para incremento tecnológico na cadeia produtiva do leite.
Estudos do manejo de recém-nascidos, com ênfase na gestão do colostro.
Utilização da técnica de inseminação artificial para melhoria dos rebanhos leiteiros (procedimentos corretos
e controle genético).
Seleção de reprodutores para sistemas semi-intensivos de produção leiteira.
X
X
X
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
CD
MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)
AV
GE
NP
NC
NO
O
SO
CS
MC
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MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOS
Orientação em manejo sanitário de rebanhos leiteiros, incluindo avaliações e assistência técnica.
Desenvolvimento de metodologias e kits para diagnóstico das principais doenças observadas na
produção leiteira.
Capacitação sobre condutas, diagnóstico e controle de brucelose, tuberculose, leptospirose, IBR e BVD,
diarréia, infecção respiratória e mastite.
Estudos, prevenção e controle da mastite e de doenças endo e ectoparasitárias em bovinos leiteiros.
Produção de vacina contra anaplasmose.
Estudos sobre a incidência de problemas de cascos em bovinos leiteiros.
Estudos e repasse de técnicas alternativas (homeopatia, fitoterapia) para a prevenção e tratamento de
doenças em rebanhos leiteiros.
Levantamento da incidência de mastite em rebanhos leiteiros.
Treinamento de profissionais e mão-de-obra para implantação de calendário zoossanitário em
propriedades leiteiras.
Identificação de marcadores moleculares para resistência a carrapatos em bovinos de leite.
Estudo da resistência ao carrapato Boophilus micropulus em bovinos leiteiros.
Estudo da carga parasitária de Boophilus micropulus em vacas leiteiras.
Diagnóstico e estudo epidemiológico para tuberculose, leptospirose e neosporose em bovinos leiteiros.
Programa sanitário para rebanhos leiteiros na agricultura familiar.
Educação sanitária e ambiental para trabalhadores rurais ligados à pecuária leiteira.
Estudo do perfil de sensibilidade a antimicrobianos, ecto e endoparasitas na pecuária leiteira.
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QUALIDADE DO LEITE
Pesquisa e determinação da origem de resíduos químicos no leite.
Estudo do perfil microbiológico e físico-químico para controle da qualidade do leite .
Levantamento de contaminação do leite em estabelecimentos rurais e na indústria.
Pesquisa continuada sobre melhoria da qualidade do leite .
Segurança biológica e química do leite e derivados.
Pesquisas sobre bactérias lácticas, seu potencial antagônico a patógenos e seleção de cepas para
utilização em alimentos.
Avaliação da qualidade higiênico-sanitária e prevenção da contaminação microbiológica do leite cru.
Identificação e quantificação da presença de bactérias psicrotróficas do gênero Pseudomonas sp e do
grupo de coliformes fecais na produção de leite, com mapeamento dos pontos de origem da contaminação.
Correção de procedimentos inadequados de higienização verificados nas propriedades e implementação de
novos procedimentos para melhoria da qualidade do leite.
Análise de processos de refrigeração eficientes para a preservação da qualidade do leite.
Mapeamento de problemas, elaboração de um perfil higiênico e proposição de ações corretivas inerentes à
qualidade do leite.
Estudo dos fatores que influenciam na qualidade do leite, diagnóstico dos principais pontos críticos de
controle e coleta de amostras para análise microbiológica com contagem bacteriana total para
adequação de boas práticas de fabricação.
Desenvolvimento de software para geração de relatórios de avaliação e monitoramento de boas práticas
na produção e qualidade do leite.
Ordenha higiênica (mecânica ou manual) – passos fundamentais para a obtenção de leite de qualidade
em pequenas propriedades.
Instruções e divulgação para promoção da qualidade do leite.
Uso do clorador econômico como estratégia para melhoria da qualidade do leite.
Estudo de alternativas para a preservação do leite fluído em sistemas convencionais.
Ações de extensão/educação/treinamento comunitário para prevenção da contaminação microbiológica
do leite.
Controle da contagem de células somáticas no leite.
Análise da microbiota presente no leite fornecido por pequenos produtores pela contagem total de
bactérias e identificação laboratorial de coliformes.
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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
CD
AV
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X
X
MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2)
NP
NC
NO
O
SO
CS
MC
CO
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAIS
Construção de silos demonstrativos para conservação de forrageiras, para utilização em períodos de
escassez de alimentos.
Avaliação da eficiência de equipamentos e instalações para armazenamento e resfriamento do leite.
Estudos para padronização de parâmetros de otimização do ar e implantação de um sistema prático
para diminuir o estresse calórico em rebanhos leiteiros.
Validação e difusão de equipamentos e instalações apropriadas para pequenas propriedades leiteiras.
Estudo do desempenho e qualidade dos resfriadores comerciais para utilização em pequenas propriedades.
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃO
Cursos específicos em planejamento e manejo de pastagens.
Capacitação dos agentes de ATER pelo método de Treino & Visita.
Orientação em assessoria técnica qualificada para o estrato de agricultura familiar, à luz do paradigma
da economia solidária.
Atendimento a pequenos produtores de leite contemplados com a assistência prestada pelo projeto
“Universidade sem Fronteiras”.
Dias de Campo para capacitação da ATER em manejo alimentar e sanitário de rebanhos leiteiros.
Orientação e capacitação para aprimoramento da ATER em gestão da produção leiteira e elaboração
de instrumentos para difusão de tecnologia.
Implantação de unidades demonstrativas municipais.
Habilitação de profissionais para organização de informações, pesquisas e difusão tecnológica atualizada.
Difusão das informações e valorização na cadeia produtiva do leite.
Capacitação de profissionais para inspeção e fiscalização em agências oficiais.
Programa de assistência técnica envolvendo universidades, colégios técnicos e casa familiar rural.
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ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMO
Ação em rede para otimização dos processos de compra e uso de insumos.
Estímulos para a constituição de empreendimentos econômicos solidários.
Cursos de cooperativismo e associativismo.
Estabelecimento de política organizacional do setor e ampliação da ação de associações e consórcios.
Orientação aos produtores de leite sobre o estabelecimento de pequenas indústrias, regularização e
orientação para o mercado.
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X
Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Produção de leite, iogurte e bebida láctea em pó, como formas de armazenamento e transporte de
produtos lácteos acabados.
Avaliação do processo de transporte para qualidade do leite processado.
Incentivo a parcerias entre os produtores e transformadores, visando à rastreabilidade do leite até os
pontos de comercialização.
Análise e controle de pontos críticos que comprometem a qualidade do leite na coleta e na indústria.
Treinamento de pessoal para logística de captação, transporte e comercialização de leite e derivados.
Difusão de estratégias e racionalização das linhas de coleta no meio rural.
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Segmento de PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO
GESTÃO DE LATICÍNIOS
Capacitação na gestão administrativa para usinas de processamento e beneficiamento do leite, com
ênfase nas pequenas e médias empresas.
Otimização de processos visando economia de energia na refrigeração, estocagem e processamento de
produtos lácteos.
Utilização de mini-usinas dos cursos de Tecnologia de Alimentos na incubação de microempresas do
ramo de laticínios.
Implantação de uma indústria-escola de leite.
Formação de profissionais em gestão e qualidade industrial, recursos humanos, organização e métodos.
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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
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FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS
Capacitação de manipuladores de leite em higiene pessoal e industrial.
X
Capacitação de alunos do curso de Tecnologia de Alimentos, em técnicas modernas de microbiologia
aplicada na melhoria da qualidade do leite.
X
Cursos para capacitação técnica em qualidade do leite e produtos lácteos.
X
Cursos de tecnologia de produção de laticínios para a agricultura familiar
X
Capacitação para qualificação em boas práticas de fabricação, PPHO, HACCP na manipulação do leite.
Formação profissional qualificada para atuação em laticínios.
X
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Cursos de especialização, graduação e pós-graduação em produção de laticínios.
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Capacitação para difusão e marketing de produtos lácteos.
X
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Cursos para conscientização da importância de boas práticas de fabricação para obtenção de produtos
de qualidade e seguros ao consumo.
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X
QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS
Análise e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios.
X
Melhoria do sistema CIP em todos os setores da atividade: ordenhadeiras, tanques, transporte e indústria.
X
Análises e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios.
X
Produção de linhas nutricionais derivadas do leite, com alto valor agregado, para aplicação em hospitais.
Avaliação sensorial de produtos derivados do leite, incluindo capacitação de pessoal especializado.
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Levantamento de contaminações na indústria de laticínios.
Produção de compostos bioativos derivados do leite para a indústria alimentícia e farmacêutica.
Desenvolvimento de novos produtos lácteos funcionais e voltados para a saúde humana (estabilidade
física, microbiológica e química).
X
Validação de medicamentos alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, probióticos, kits de diagnóstico de
doenças, contagem e identificação de microorganismos, presença de inibidores e antibióticos em leite e
derivados.
Práticas de produção e fabricação de produtos lácteos.
Gestão, tratamento e valorização de subprodutos da indústria de laticínios.
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Desenvolvimento de alternativas de utilização do soro na propriedade e diversificação de produtos na
indústria.
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Desenvolvimento de novos produtos lácteos e estudos de compostos bioativos de interesse comercial.
Levantamento de pequenos produtores de derivados lácteos na região Oeste.
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Treinamento em boas práticas de fabricação de produtos lácteos para a agricultura familiar.
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Estudo preliminar para obtenção de componentes do leite (enzimas e proteínas).
Utilização do soro de queijo para produção de ribonucleotídeos e outros biocompostos de valor agregado a
partir da biomassa de leveduras.
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Avaliação preliminar dos compostos isolados em produtos alimentícios derivados do leite.
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Estudo da vida útil de produtos lácteos (avaliação química, microbiológica e sensorial).
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Geração de banco de dados de resultados coletados no desenvolvimento de novos produtos lácteos.
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Desenvolvimento de software para gerar modelos matemáticos positivos, em vida de prateleira, de
alimentos lácteos e/ou processos tecnológicos.
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Inspeção e fiscalização na qualidade e segurança dos produtos lácteos para os consumidores.
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Avaliação da estabilidade de componentes isolados nos processos tecnológicos da fabricação de
produtos lácteos.
Economia e segurança alimentar pela adoção de procedimentos higiênicos na indústria de
transformação do leite – laboratório do leite.
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Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ
conclusão
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
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EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
Validação de equipamentos para produção e beneficiamento do leite.
Assessoria a projetos de implantação de pequenas usinas de beneficiamento do leite pasteurizado e de
produção de derivados.
X
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Assessoria na elaboração e execução de projetos de núcleos de resfriamento do leite e granelização
para adequação à Normativa 51.
X
X
Projeto de implantação de uma central de armazenamento e resfriamento do leite.
X
Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO
Ações de conscientização dos consumidores sobre a importância do leite e derivados, as diferenças
entre os vários tipos de leite e os perigos do consumo de leite cru.
X
Ação integrada na gestão dos processos de negociação do preço de venda do produto, qualidade do
leite e consciência ética para atingir metas de qualidade (selo de qualidade).
X
Pesquisa do perfil do consumidor e de suas dúvidas relacionadas ao setor de laticínios.
X
Eventos de incentivo ao consumo de leite com qualidade.
X
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Propostas para inserção de produtos lácteos no mercado consumidor.
Avaliação do acondicionamento e qualidade do leite processado nos pontos de venda.
X
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X
Estudo mercadológico do produto funcional (aceitação, viabilidade da produção).
Análise do ambiente competitivo da empresa, definição das dimensões de critérios competitivos e
estabelecimento do nível de desempenho da empresa em relação a cada critério frente aos principais
concorrentes.
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Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL
Tratamento de resíduos e aproveitamento de subprodutos na indústria de laticínios.
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Produção de embalagens alternativas e reutilização monitorada de embalagens.
X
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X
Cursos sobre reciclagem de nutrientes para diminuição de resíduos na produção leiteira.
X
Gestão ambiental de resíduos e dejetos na cadeia produtiva do leite.
Orientação em controle sanitário e planejamento ambiental para propriedades leiteiras.
X
X
X
Avaliação da qualidade da água e desenvolvimento de sistemas simplificados para tratamento no meio rural.
Otimização e re-uso da água utilizada na sanitização e limpeza de equipamentos e salas de ordenha.
X
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X
Balanço energético dos sistemas de produção leiteira.
X
X
X
Ações de educação/extensão comunitária sobre o tratamento de dejetos em propriedades leiteiras.
X
Utilização racional dos dejetos em conformidade com o tipo de lavoura e solos nas propriedades leiteiras.
Produção de biogás e utilização de metano em motores do ciclo Otto e Diesel nas propriedades leiteiras.
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Monitoramento da qualidade do solo e água em áreas de pastagens e forrageiras.
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Reconstrução da fertilidade do solo por meio de sistemas silvo-pastoris.
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Planejamento e seleção de práticas de uso e conservação do solo e água em propriedades leiteiras.
Adequação ambiental das propriedades rurais em sistemas de produção leiteira.
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(1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Geração em meio experimental.
(2) NP = Norte Pioneiro; NC = Norte Central; NO = Noroeste; O = Oeste; SO = Sudoeste; CS = Centro-Sul; MC = Metropolitana de Curitiba; CO = Centro-Oriental.
66
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTO
NATUREZA DAS
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Segmento de PRODUÇÃO PRIMÁRIA
QUALIFICAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE-OBRA RURAL
Cursos profissionalizantes para produtores em sistemas de produção leiteira, abrangendo, entre outros:
Pastoreio Racional Voisin (PRV) para produção de leite, melhoramento de pastagens, boas práticas de
manejo animal, manejo da reprodução e melhoramento de rebanhos, manejo sanitário (incluindo
homeopatia e fitoterapia), construção de cercas e hidráulica, instalações de ordenha.
Organização de grupos de produtores para capacitação e trocas de experiências em produção leiteira a
base de pastos.
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GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA
Gestão econômica para a produção de leite à base de pastos.
Aperfeiçoamento de software para a gestão e acompanhamento de sistemas de produção – CONTAGRI.
Acompanhamento socioeconômico dos sistemas de produção leiteira.
Desenvolvimento de planilhas de custos e receitas da atividade de produção leiteira.
Acompanhamento econômico de propriedades produtoras de leite.
Alternativas de informatização dos dados para controle dos custos.
Alternativas técnicas para adaptação da agricultura familiar ao PAS.
Identificação e estudos dos sistemas de produção de leite existentes.
Implantação de redes de propriedades de referência em sistemas de produção de leite à base de pasto
ajustados à diversidade das unidades de produção.
Produção de leite à base de pasto em unidades familiares com enfoque agroecológico, visando à redução
dos custos e produção, à utilização dos recursos renováveis locais e a capacitação de produtores, técnicos
e estudantes em PRV.
Avaliação de sistemas de produção de ovinos leiteiros.
Desenvolvimento e uniformização de tecnologias apropriadas para pequenas propriedades.
Avaliação dos indicadores de eficiência zootécnica e econômica de diferentes sistemas de produção.
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NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURA
Regionalização de informações sobre adaptação, desempenho, curvas de produção e valor nutritivo de
espécies forrageiras para bovinos e ovinos leiteiros.
Melhoramento de campos nativos ou naturalizados para produção de leite à base de pasto.
Técnicas brandas (sem revolvimento do solo e sem uso de agroquímicos) para implantação e
estabelecimento de espécies forrageiras.
Desenvolvimento de alternativas (feno, silagem, sub-produtos agrícolas e agroindustriais, e outros) para
a compensação estacional do crescimento das pastagens.
Levantamento e criação de banco de germoplasma de espécies e variedades forrageiras com
adaptação espontânea.
Implementação de rede estadual de informação e avaliação da qualidade de plantas forrageiras.
Estudos regionalizados sobre nutrição mineral e adubação de forrageiras para diferentes categorias animais.
Implementação de programa estadual de produção e certificação de sementes e mudas de espécies
forrageiras.
Técnicas de manejo para otimização do desempenho de pastagens.
Nutrição e balanceamento de dieta para rebanhos leiteiros.
Manejo e alimentação de fêmeas leiteiras em crescimento.
67
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTO
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GENÉTICA, MANEJO E REPRODUÇÃO DE REBANHOS
Sistemas de cruzamento entre raças, visando à melhoria da adaptação e da eficiência produtiva e
reprodutiva, da sanidade e da composição do leite.
Aplicação de biotecnologias reprodutivas em bovinos e/ou ovinos leiteiros.
Avaliação da viabilidade técnica e econômica da recria de machos provenientes do rebanho leiteiro.
Implementação do programa de melhoramento genético do rebanho leiteiro adaptado às diferentes
condições regionais (certificação, rastreabilidade e controle leiteiro).
Identificação e seleção de animais com resistência a enfermidades relacionadas à qualidade do leite.
Desenvolvimento e disseminação de material genético em ovinocultura leiteira de qualidade e adaptado
às condições regionais.
Comportamento e bem-estar animal.
Criação de machos leiteiros para abate precoce.
X
X
MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOS
Diagnóstico e prevenção de doenças que afetam bovinos e ovinos leiteiros, incluindo calendário de vacinações.
Avaliação e validação de terapias complementares e métodos alternativos de manejo sanitário para a
produção de leite à base de pasto.
Avaliação do sistema de pastoreio rotativo como alternativa para diminuir a incidência de ecto e
endoparasitas em rebanhos leiteiros.
Bancos regionais de dados dos principais patógenos causadores de mastites.
X
QUALIDADE DO LEITE
Implementação de programa de melhoria da qualidade do leite - PEQUAL.
Avaliação da produção, composição e qualidade do leite ovino em diferentes raças, cruzamentos e
sistemas de ordenha.
Estudos das variáveis e limitantes que afetam a qualidade do leite, com ênfase na pequena propriedade, e
impactos de acordo com a Instrução Normativa 51.
Desenvolvimento de kits para aferição da qualidade do leite nas propriedades.
Difusão de métodos de higienização e utensílios usados na ordenha.
Detecção de genes enterotoxigênicos de Staphiloccocus aureus isolados de leite e derivados.
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EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAIS
Desenvolvimento e adaptação de modelos adequados de instalações e equipamentos para pequenas
escalas de produção leiteira.
Desenvolvimento, adaptação e desempenho de sistemas de refrigeração e armazenamento de leite em
atendimento à Instrução Normativa 51.
Técnicas de tratamento da água utilizada (efluentes) nas salas de ordenha.
Integração técnica com pequenas indústrias de equipamentos para produção leiteira.
Adequação de instalações para o manejo e a ordenha de animais.
Desenvolvimento de produtos utilizados na limpeza e desinfecção de equipamentos de ordenha.
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃO
Capacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em cursos de atualização e especialização.
Capacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em nível de mestrado profissional.
Capacitação de agentes de ATER para prestação de serviços em cooperativas da cadeia do leite.
Formação e qualificação de equipes de sanitaristas para atuação nas diferentes regiões.
Capacitação e treinamento de agentes de ATER em produção ovina.
Prestação de assistência técnica a produtores já capacitados na implementação de tecnologia em suas
propriedades.
Atualização de recomendações técnicas para o setor leiteiro estadual.
Implantação de unidades de pesquisa, ensino e demonstração de produção de leite à base de pastos.
Execução de programas de desenvolvimento da produção leiteira junto a prefeituras municipais e cooperativas.
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Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTO
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
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ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMO
Desenvolvimento de modelos de associativismo, cooperativismo e organização de condomínio de produção.
Organização dos produtores para produção e comercialização do leite.
Cursos de gestores para associações e cooperativas.
Estudos sobre a viabilidade de formação de redes de produtores na forma de cooperativas.
Estudos comparativos de redes, cooperativas e associações existentes.
Estudo das perspectivas de sucessão na agricultura familiar, conforme os sistemas de produção adotados nas
propriedades.
Sensibilização, mobilização, concepção e desenvolvimento de organizações de cooperação – Incubadora
Tecnológica de Cooperativas Populares.
Capacitação e orientação para a gestão de organizações setoriais (cooperativas, associações, grupos
de cooperação e arranjos institucionais).
Incubadora Tecnológica - INCTEC.
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Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Implementação de programa de avaliação de perigos e pontos críticos e controle na coleta e
distribuição do leite in natura.
Organização das linhas de coleta segundo a logística de comercialização.
Organização espacial da coleta, transporte e distribuição do leite junto a comunidades produtoras.
Desenvolvimento de técnicas para a redução de custos com coleta, transporte e distribuição.
Estudo das práticas atuais de coleta para projetar melhorias.
Avaliação do uso de tanques coletivos e implementação de boas práticas de ordenha e coleta do leite
(viabilização da coleta em dias alternados).
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Segmento de PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO
GESTÃO DE LATICÍNIOS
Controle da qualidade do leite e seus derivados, em consonância com as diretrizes do MAPA.
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X
FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS
Implantação de ensino tecnológico e cursos de graduação em laticínios.
Implantação de cursos de curta duração para filhos de produtores.
X
X
X
X
X
X
QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS
Desenvolvimento e adaptação de tecnologias para análise e produção de derivados lácteos com qualidade.
Desenvolvimento de processos de aproveitamento de resíduos industriais de laticínios.
Desenvolvimento de tecnologias para agregação de valor ao leite de bovinos e ovinos.
Desenvolvimento, análise e disseminação de técnicas para produção artesanal e industrial de queijo ovino.
Estudo das diferentes tecnologias e métodos de produção tradicionais de queijo colonial.
Uso da ultra-filtração para recuperação de proteínas do leite e obtenção de produtos derivados do soro
(proteínas microbianas, probióticos, enzimas).
Planta-piloto para desenvolvimento de novos produtos lácteos.
Levantamento de diferentes produtos lácteos tradicionalmente produzidos por agricultores familiares.
Desenvolvimento de novos processos de embalagem do leite e derivados.
Desenvolvimento e implantação de métodos de certificação da qualidade do leite.
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X
X
X
X
X
X
X
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
Melhoria dos sistemas de refrigeração do leite visando a maior eficiência e menor gasto energético.
Desenvolvimento e adaptação de equipamentos (resfriadores, pasteurizadores) para pequenas escalas
de produção industrial.
Integração técnica com pequenas indústrias de equipamentos.
Sistemas de pasteurização na embalagem, adequados para pequena escala, com avaliação da eficácia
do tratamento térmico.
X
X
X
X
X
X
X
X
69
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.2. 2 - OFE RTAS TECNOLÓGICA S E NATUREZA DAS A ÇÕES P ROPOSTAS PA RA O ESTADO DE S ANTA CATARINA
conclusão
LINHAS TEMÁTICA S E OFERTAS TE CNOLÓGICAS P ROPOSTAS PO R SEGME NTO
NATUREZA DAS
AÇÕES( 1)
CD
AV
GE
MESORREGIÕES(2)
GF
NC
OC
Se
SC
VI
Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO
Desenvolvimento de pa râme tros para a implemen tação de prog rama de paga mento pela qualidade do
leite.
Organização dos p rod utores pa ra a comercialização do leite em co njunto.
X
X
X
X
Estudo do me rcado pote ncial para p rodutos lácteos diferenciados (orgânico, agricultura fa miliar, origem
geog ráfica).
X
Desenvolvimento de processos de co mercialização justa (comércio solidá rio).
Desenvolvimento de ma rketing de leite e derivados.
Estudos e p esquisas pa ra c riação d e ma rcas, atend endo a aspect os legais e mercadológicos.
Organização e certificação de proprie dades leitei ras pa ra a produção de leite e derivados orgânicos,
através de info rmaç ões e orientações iniciais sobre processos de ce rtificação pa rticipativos.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Segm ento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL
Desenvolvimento de processos de manejo de resídu os animais e dimension ame nto d os
estabelecimen tos leiteiros (biossegu ra nça).
Levanta mento de características climáticas re gionais para a propria r sistemas de p rod ução leiteira.
X
X
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X
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X
Aptidão d e uso e manejo do solo pa ra dife rentes sistemas d e produç ão leiteira .
Integ ração lavoura -pec uária c om ênfase e m sistemas co nservacionistas de manejo d o solo e água .
Levanta mento de necessidades das p ropriedad es produt oras para adequação à legislação ambien tal.
X
X
X
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X
Proteçã o e monitoramento da q ualidade das fon tes de águ a.
X
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X
X
X
X
X
X
X
Promoção d a biodiversidade co m a co nservaçã o e recup eração das áreas deg radadas de p reserv ação
permanen te, e man ejo ad equa do dos recu rsos na turais.
ASPECTOS CONJUNTURAIS
Criação de modelos d e segu ro ru ral fu ndamentados nos aspectos sanitários da produçã o leiteira.
Organização do se rviço municipal d e inspeção de p rod utos d e o rigem animal.
X
(1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Ge ração em meio ex perimental.
(2) GF = Grande Florianóp olis; NC = Norte Cata rinense; O C = Oeste Cata rinense; Se = Serrana; S C = Sul Cata rinense; VI = Vale do Itajaí.
70
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.2.3 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
continua
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
CD
AV
GE
MESORREGIÕES(2)
VS
MS
PM
X
X
X
X
X
X
X
Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIA
CAPACITAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE-OBRA RURAL
Capacitação na implementação de sistemas de produção leiteira com qualidade.
Capacitação em manejo correto e tratamento de dejetos na produção leiteira.
Capacitação em manejo alimentar de rebanhos, criação de terneiros, higiene de ordenha e armazenamento de leite na propriedade.
X
X
X
GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA
Inclusão digital e capacitação de produtores em gestão da propriedade rural, com acompanhamento de propriedades.
Treinamentos e pesquisa dirigida para as alternativas de produção em épocas de entressafra.
Pesquisa aplicada a sistemas de produção orgânica e ecológica, incluindo a utilização de medicamentos fitoterápicos e a
certificação de produção orgânico-ecológica.
Desenvolvimento de sistemas de produção adequados às unidades produtivas e implantação de propriedades-modelo na
produção leiteira, em parceria com cooperativas de produtores.
Desenvolvimento de sistemas de produção de leite a pasto, com forragens conservadas, com suplementação e sob sistemas
silvopastoris.
Desenvolvimento de processos por meio de metodologias participativas (UEPs) para adaptação e validação de técnicas de
manejo do solo e água na integração lavoura-pecuária leiteira.
X
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X
X
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X
QUALIDADE DO LEITE
Monitoramento da qualidade e implementação de ações de melhoria frente à IN 51.
Pesquisa sobre níveis de qualidade do leite nas unidades produtoras.
Monitoramento e rastreabilidade na etapa de resfriamento do leite.
Melhoria da qualidade do leite, nos aspectos de higiene da ordenha e de resfriamento a granel.
X
X
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X
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X
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X
X
X
X
NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURA
Monitoramento e caracterização de forragens.
Pesquisas em manejo da alimentação animal, incluindo: escolha de espécies forrageiras, manejo de pastagens perenes e
anuais e silagem de cultivos agrícolas, suprimento de água e suplementação.
Desenvolvimento de sistemas de cultivo de espécies forrageiras incluindo manejo do solo, produção estacional de pastagens,
irrigação de pastagens e integração lavoura-pecuária.
Desenvolvimento de alternativas de manejo nutricional na fase de recria de novilhas leiteiras.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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X
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X
X
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X
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X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
GENÉTICA, MANEJO E REPRODUÇÃO DE REBANHOS
Pesquisas aplicadas em genética animal, rastreabilidade e certificação de rebanhos leiteiros, e controle leiteiro.
Implantação de sistemas de criação e recria (bezerras e novilhas).
MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOS
Controle sanitário de rebanhos em propriedades leiteiras, incluindo saúde animal, controle ambiental, uso adequado da água,
destinação e uso de dejetos e efluentes.
Pesquisa sobre agentes causais da mastite em rebanhos leiteiros.
Orientação técnica sobre controle e prevenção das principais doenças dos rebanhos leiteiros.
Diagnóstico de doenças infecciosas do gado leiteiro: brucelose, tuberculose, leptospirose, IBR, DVB, leucose, diarréia, infecções
respiratórias e mastite.
Diagnóstico de doenças parasitárias provocadas por hemoparasitas, endoparasitas e ectoparasitas.
Avaliação da sensibilidade das populações de carrapatos frente aos carrapaticidas comercialmente disponíveis.
Diagnóstico de intoxicações por plantas.
Determinação da sensibilidade a antimicrobianos de agentes causadores da mastite, por meio de antibiograma.
Pesquisas em sanidade de rebanhos leiteiros, incluindo: genética animal, conforto animal, qualidade da água, certificação de
rebanhos, reprodução animal e sanidade do úbere.
X
X
X
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAIS
Identificação de propriedades e pequenas indústrias leiteiras, para caracterizar suas condições e apontar necessidades
estruturais para recomendar adequações à legislação.
Orientação à adequação e higienização de instalações e unidades de coleta em propriedades leiteiras.
X
X
X
71
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.2.3 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
conclusão
LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS
NATUREZA DAS
AÇÕES(1)
CD
AV
GE
MESORREGIÕES(2)
VS
MS
PM
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃO
Reciclagem e atualização de conhecimentos em manejo da alimentação animal para técnicos.
Produção e difusão de material bibliográfico educativo (cartilhas, fôlderes, cartazes) para apoio às atividades de ATER em
produção leiteira.
Formação de instrutores regionais e técnicos de cooperativas em ATER para a produção leiteira.
Formação e qualificação de equipes de sanitaristas que atuam em âmbito estadual na prevenção de enfermidades de
características zoonóticas ou de grande impacto econômico na produção leiteira.
Formação e qualificação de técnicos em sistemas de integração lavoura-pecuária e gestão ambiental, para preservação da
qualidade da água e do solo.
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X
ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMO
Criação de modelos jurídicos para estabelecimento de parcerias e sucessão, para superação dos impactos do envelhecimento
populacional no meio rural.
Fortalecimento de parcerias para organização setorial da produção leiteira estadual.
X
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X
Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Cursos de capacitação para a profissionalização de transportadores de leite e derivados.
Assessoramento na logística de transporte, pelo monitoramento da qualidade do leite.
Orientação ao sistema de transporte diferenciado do leite a granel.
X
Segmento do PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO
QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS
Levantamento de diferentes produtos lácteos tradicionalmente produzidos por agricultores familiares.
Pesquisa aplicada para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado e aprimoramento de tecnologias já
existentes, no laboratório de tecnologia de produtos lácteos.
Desenvolvimento de tecnologias para a produção de derivados lácteos regionais e tradicionais.
Cursos de extensão em boas práticas de fabricação de derivados lácteos.
X
X
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X
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X
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X
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X
FISCALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Cursos de capacitação para fiscais sanitários, nas áreas de produção, industrialização e fraudes.
FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS
Cursos de extensão e capacitação para operadores de unidades de processamento e industrialização, visando a boas práticas
de fabricação de produtos lácteos.
Capacitação para empresas do setor leiteiro.
Reciclagem e atualização de conhecimentos para técnicos em processamento de lácteos e boas práticas de fabricação.
Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO
Pesquisas sobre a construção de marcas na cadeia produtiva do leite.
Capacitação em gestão e marketing institucional para empresas do setor leiteiro.
Estudo dirigido sobre o impacto da remuneração por qualidade da matéria-prima, na sustentabilidade da cadeia produtiva do
leite.
Estudo do mercado potencial para produtos lácteos diferenciados (orgânicos, agricultura familiar, origem geográfica).
Construção de marcas na cadeia produtiva do leite.
X
X
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X
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X
X
X
X
X
X
X
X
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X
X
X
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X
X
X
X
X
X
Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL
Desenvolvimento de técnicas para tratamento e preservação da qualidade da água utilizada em salas de ordenha.
Desenvolvimento de processos para re-utilização do resíduo industrial em laticínios.
Desenvolvimento de metodologias para manejo de resíduos animais e dimensionamento de estabelecimentos leiteiros, visando
a biossegurança.
Desenvolvimento e transferência de técnicas em gestão ambiental para a preservação da qualidade da água e do solo.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
ASPECTOS CONJUNTURAIS
Criação de modelos de seguro rural e agrário fundamentados nos aspectos sanitários da produção leiteira.
(1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Geração em meio experimental.
(2) VS = Vales e Serra (Lajeado); MS = Metade Sul (Pelotas); PM = Planalto e Missões (Cruz Alta).
72
X
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
APÊNDICE 3
A DO LEITE CAD
ASTRO DE PROFISSIONAIS A
TUANTES NA CADEIA PRODUTIV
PRODUTIVA
CADASTRO
ATUANTES
PARANÁ, SANT
A CA
SANTA
CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL
73
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Mesorregião NORTE PIONEIRO
UENP
FALM
UEL
IAPAR
URP Norte
SEAB
SRNP
FETRAF-SUL
EMATER
01
02
03
04
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06
07
08
09
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19
20
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22
23
24
25
26
27
28
Alcides Acorsi Neto
Eder Paulo Fagan
Claudia Yuriko Tamehiro
Luciani Rosbach Silveira
Petrônio Pinheiro Porto
Francielle Gibson da Silva
Eduardo Meneghel Rando
Liza Ogawa
Marcelo Alves da Silva
Rogério Barbosa Macedo
Rogério Salvador
Thales Ricardo Rigo Barreros
Valdir Lopes
Vanerli Beloti
Júlio César de Freitas
Ademir Martins Vieira
José Antonio Cogo Lançanova
Maria Celina Jorge Leme
Simony Marta Bernardo Lugão
Dimas Soares Júnior
Bruno Grandi
Carlos Roberto Moreira
Onésimo Locatelli
Carlos Henrique Siqueira Amaral
João Batista Calomeno
José Isack
Ludovino Garcia dos Santos
Kleber Geraldo Vieira
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
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14
15
16
17
18
19
20
21
22
Amauri A. Alfieri
Caio Abércio da Silva
Cristina Duarte Ruiz
Ernst E. Müller
Leandro D. F. Silva
Lúcia Helena da Silva Miglioranza
Marco Aurélio A. F. Barbosa
Sandra Garcia
Vanerli Beloti
Alexandre Oba
Augusto José Savioli de Almeida Sampaio
Daisy Pontes Netto
Marcelo Marcondes Seneda
Odilon Vidotto
Alessandro Pelegrine Minho
José Antonio Cogo Lançanova
José Lázaro da Rocha
Laerte Francisco Filippsen
Maria Celina Jorge Leme
Dimas Soares Júnior
Tiago Pellini
Márcio Miranda
Nutrição Animal e Forragicultura
Qualidade do Leite
Sanidade Animal
Parasitologia Animal
Nutrição Animal
Sanidade Animal
Fertilidade do Solo
Parasitologia Animal
Bovinocultura de Leite/Integração Lavoura-Pecuária
Economia Rural
Microbiologia e Doenças Infecciosas
Reprodução Animal
Extensão Rural
Microbiologia do Leite/Qualidade do Leite
Sanidade Animal
Zootecnia
Nutrição Animal
Nutrição Animal
Zootecnia/Pastagens
Socioeconomia
Organização setorial e Associativismo
Organização setorial e Associativismo
Defesa Sanitária Animal
Inspeção Sanitária do Leite e Derivados
Pecuária Leiteira
Agricultura Familiar (Santana do Itararé)
Extensão Rural/Bovinocultura de Leite
Organização Setorial e Associativismo
Mesorregião NORTE-CENTRAL (Eixo Londrina)
UEL
IAPAR
URP Norte
Sanidade Animal/Virologia
Zootecnia
Planejamento/Projetos
Sanidade Animal/Doenças Infecciosas
Zootecnia/Nutrição e Alimentação Animal
Qualidade do Leite e Derivados/Alimentos Funcionais
Nutrição Animal/Pastagens
Biotecnologia/Alimentos Funcionais
Microbiologia do Leite/Qualidade do Leite
Nutrição e Alimentação Animal
Clínica Médica e Cirúrgica/Grandes Animais
Toxicologia Animal
Biotecnologia e Fisiologia da Reprodução Animal
Protozoologia Parasitária Animal
Sanidade Animal/Homeopatia
Nutrição Animal
Melhoramento Genético e Reprodução
Sanidade Animal
Nutrição Animal
Socioeconomia
Socioeconomia
Sistemas de Produção/Fitotecnia
75
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
ADETEC
SEAB
EMATER
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
23
24
25
26
Paulo Varela Sendin
Claudia R. Gallerani
Paulo Tadatoshi Hiroki
Sérgio Carneiro
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
Adriana Aparecido Pinto
Alciony Andréia C. Alexandre
Antonio Carlos Lugnani
Clóves Cabreira Jobim
Ednaldo Michelon
Geraldo Tadeu dos Santos
Grasiele Saramal Madrona
José Eduardo Olivo
Júlio C. Damasceno
Márcio Mendes Rocha
Ulysses Cecato
Simony Marta B. Lugão
José Jorge dos Santos Abrahão
Adalgiza Pinto Neto
Marcelo Falci Motta
Saul Ferreira Caldas Neto
Renato Cardoso Machado
Sidnei A. Baroni
Neri Fabri
Marti Miniano Ribeiro França
Altair Antonio Valotto
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
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13
14
15
16
17
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19
20
21
22
23
24
25
26
Ana Alix Mendes de Almeida Oliveira
Camilo Freddy Mendoza Morejon
Cleber Antonio Lindino
Ronaldo Bulhões
Divair Christ
Fabiana André Falconi
Luciana Oliveira de Fariña
Magali Soares S. Pozza
Márcia Regina Simões
Patrícia Barcellos Costa
Reinaldo Aparecido Bariccatti
Rodrigo de Almeida Teixeira
Salah Din Mahmud Hasan
Sílvia Renata Machado Coelho
Weimar Freira da Rocha Jr.
Wilson João Zonin
Celeide Pereira
Cleonice M. P. Sarmento
Cristiane Canan
Deisy A. Drunkler
Denise Pastore de Lima
Eliane Colla
Marinês Paula Corso
Marly Sayuri Katsuda
Ornella Maria Porcu
Saraspathy de Mendonça
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Planejamento e gestão para o agronegócio
Fiscalização Sanitária
Extensão Rural/Produção Animal
Extensão Rural/Rede de Propriedades de Referência
Mesorregião NORTE-CENTRAL (Eixo Maringá) /NOROESTE
UEM
IAPAR
URP Noroeste
UNIPAR
CESUMAR
SEAB
EMATER
SENAR
FETRAF-SUL
APCBRH
Zootecnia
Agroecologia/Patologia Animal
Agronegócio
Zootecnia/Pastagens e Forragicultura
Economia Rural
Zootecnia/Bovinocultura de Leite
Engenharia de Alimentos/Derivados do Leite
Engenharia Química
Zootecnia/Bovinocultura de Leite
Associativismo e Cooperativismo
Zootecnia/Pastagens e Forragicultura
Forragicultura/Sistemas de Produção
Nutrição Animal
Reprodução Animal
Nutrição Animal
Vigilância Sanitária
Extensão Rural
Bovinocultura de Leite/Aprendizagem Rural
Agricultura Familiar (Pérola)
Bovinocultura de Leite/Qualidade do Leite
Mesorregião OESTE
UNIOESTE
Cascavel
Toledo
M. C. Rondon
UTFPR
Medianeira
76
Zootecnia
Engenharia Química
Química
Economia Rural
Processamento Produtos Agrícolas
Qualidade de Alimentos
Qualidade e Tecnologia de Alimentos
Qualidade e Tecnologia de Alimentos
Engenharia Química
Veterinária
Química
Zootecnista
Qualidade de Alimentos
Qualidade e Tecnologia de Alimentos
Agronomia
Agronomia
Tecnologia de Laticínios
Desenvolvimento de Produtos Alimentícios
Qualidade e Tecnologia de Alimentos
Qualidade e Tecnologia de Alimentos
Tecnologia de Alimentos/Microbiologia
Engenharia de Alimentos/Bioprocessos
Tecnologia de Alimentos
Qualidade e Tecnologia de Alimentos
Química de Alimentos/Análises
Análise sensorial
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
ITAIPU BINACIONAL
SEAB
FETRAF-SUL
EMATER
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
27
28
29
30
31
32
33
34
35
João José Passini
Miguel Isloar Sávio
Priscila Zaniolo
Leandro Aleixo
Clenilson Silvério de Souza
Adriano Bondan
Elóide Capitanio Mousquer
José Luiz B. da Silva
Sérgio Heim
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
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14
15
16
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19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Andrea de Rosso David
José Maria Ramos
Lirane Elize Fereto
Nilsa Maria Guarda Canterle
Romilda de Souza Lima
Rose Mary Quint Silochi
Christine Nascimento Grabaski
Katiana Henning
André Brugnara Soares
Luiz Cesar Cassol
Tangriani Simioni Assmann
Luiz Fernando Menezes
Magnus Fernando Vischer
Marcelo Montagner
Douglas Sampaio Henrique
Mário Antonio Alves da Cunha
Alexandre Trindade Alfaro
Simone Beux
Alceu Luiz Assmann
Ana Paula Roque
Juliano Cesar Dias
Simão Flores
João Marchi
Neri Munaro
Carlos Alberto Wust da Silva
Beliza de Oliveira
Viviane Raimann
Rosa Maria Urbanowski
Luiz Pirin
Silviane Tibola
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
Deonisia Martinichen
Marco Aurélio Romano
Sebastião Brasil Campos Lustosa
Mikael Neumann
Paulo Roberto Ost
Heloísa Bertagnon Godoy
Herta Stutz Dalla Santa
Osmar Dalla Santa
Cristiano Kopanski
Luciano Farinha Watzlawick
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Agroecologia
Gestão de Projetos
Vigilância Sanitária
Vigilância Sanitária/Técnico em Laticínios
Agricultura Familiar (Cap. Leônidas Marques)
Extensão Rural/Treinamento Rural
Extensão Rural e Desenvolv. Produtos Agroindustriais
Zootecnia
Zootecnia
Mesorregião SUDOESTE
UNIOESTE
Fco. Beltrão
UTFPR
Pato Branco
Fco. Beltrão
Dois Vizinhos
IAPAR
URP Sudoeste
EMATER
SENAR
SEAB
SISCLAF
FETRAF-SUL
SENAI
Tecnologia de Alimentos
Economia Regional
Vigilância Sanitária/Saúde Coletiva
Administração de Empresas
Extensão Rural/Economia Doméstica
Tecnologia Agroindustrial/Ciência de Alimentos
Extensão e Desenvolvimento Rural
Análise de Alimentos
Forragicultura
Manejo do Solo
Integração Lavoura-Pecuária/Fertilidade do solo
Manejo do Solo
Bovinocultura Leiteira
Reprodução Animal/Bovinos
Nutrição de Ruminantes
Tecnologia de Alimentos/Leite
Engenharia e Tecnologia de Alimentos
Tecnologia de Alimentos/Leite
Integração Lavoura-Pecuária
Nutrição de ruminantes
Produção Animal/Bovinocultura
Assistência Técnica e Extensão Rural
ATER/Tecnologia de Alimentos
Agronomia/Aprendizagem Rural
Agronomia/Núcleo Regional
Serviço de Inspeção Sanitária
Serviço de Inspeção Sanitária
Extensão Rural
Agricultura Familiar (Francisco Beltrão)
Tecnologia de Alimentos
Mesorregião CENTRO-SUL
UNICENTRO
Pastagens
Bovinocultura de Leite/Reprodução Animal
Pastagem/Solos
Zootecnia/Nutrição Animal
Zootecnia/Nutrição Animal
Sanidade Animal
Tecnologia de Alimentos
Tecnologia de Alimentos
Agronegócios
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
77
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
IAPAR-C. Gerais
SEAB
EMATER
FETRAF-SUL
COAMIG
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
11
12
13
14
15
16
Nilceu Lemos da Silva
Sérgio Steptjuk
José Joel Bueno
Valdir Tamboseti
Jorge Lopes
Edson Rodrigues Bastos
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
Deocy França
Paulo Roberto Barreto Piekarski
Rodrigo Almeida
Vânia Di Adario
Roberto Canziani
José Milton Andriguetto Filho
Carla Molento Maiolino
Valmiqui Costa Lima
Luiz Antonio Correia Lucchesi
Aníbal de Moraes
Amadeu Bona Filho
Adelino Pelissari
Antonio Ostrenski
José Luciano Andriguetto
José Milton Andriguetto Filho
André Ostrensky
Sérgio Wirbiski
Uriel Vinicius Cotarelli de Andrade
Wellington Hartmann
José Lino Martinez
Márcio Miranda
Francisco Pérez Jr.
Lourival Uhlig
Ademir Antonio Rodrigues
César Amin Pasqualin
Altair Valloto
Pedro Guimar Ribas
Carmen Neusa Martins Cortada
Roberta Maria Züge
Milton Pires Ramos
Massaru Sugai
Adriano Briatori
Ronei Volpi
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Sanidade Animal
Chefia Regional/União da Vitória
Extensão Rural
Extensão Rural
Agricultura Familiar (Candói)
Administração de Cooperativa
Mesorregião METROPOLITANA DE CURITIBA
UFPR
SCA
PUC-PR
IPARDES
UTP
IAPAR-URP Leste
SEAB
EMATER
APCBRH
TECPAR
CRMV-PR
FETRAF-SUL
FAEP/SENAR
78
Tecnologia de Alimentos
Bovinocultura de Leite
Produção Animal
Economia Rural
Economia Rural
Nutrição de Ruminantes
Bem-estar Animal
Recuperação do Solo
Fertilidade do Solos em Sistemas de Produção
Forragicultura/Integração Lavoura/Pecuária
Forragicultura/Integração Lavoura/Pecuária
Matologia
Solos e Água/Contaminação ambiental
Nutrição de Ruminantes
Meio Ambiente
Nutrição Animal
Estudos Socioeconômicos
Sanidade Animal
Nutrição Animal
Zootecnia/Forragicultura
Sistemas de Produção/Propriedades de Referência
Bovinocultura de Leite
Economia Rural
Extensão Rural/Zootecnia
Extensão Rural
Bovinocultura de Leite
Registro Genealógico/Bovinos de Leite
Controle de Qualidade em Alimentos
Controle de Qualidade em Alimentos
Inteligência Artificial
Medicina Veterinária
Agricultura Familiar (Cerro Azul)
Bovinocultura de Leite
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ
conclusão
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Mesorregião CENTRO ORIENTAL
UEPG
SEAB
FETRAF-SUL
UTFPR
Campus P. Grossa
Fundação ABC
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Alessandro Nogueira
Ana Claudia Barana
Carlos Hugo Rocha
Christiano Justus Neto
Dorivaldo da Silva Raupp
Guilherme de Almeida Souza Tedrus
Ivo Mottin Demiate
José Raulindo Gardingo
Laila Talarico Dias Teixeira
Lara Tschopoko Pedroso Pereira
Luciana Higarashi Mafra
Marcelo Ribeiro Romano
Mareci Mendes de Almeida
Maria Marta Loddi
Nelci Catarina Chiquetto
Neyde Fabiola Giarolla
Pedro Henrique Weirich Neto
Reginaldo Ferreira Barreiros
Rodrigo Rodrigues Matiello
Sérgio Roberto Postiglioni
Rodrigo Teixeira
João Gilberto Crespi
Emylin Midori Maeda
Adriel Ferreira
Fernando Kuss
Nilceu Lemos da Silva
Andrea A. A. Calderari
Ana Lúcia Carrasco Moreschi
Vilmar Agostinho Sergiki
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Preservação da Natureza
Reprodução Animal
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Melhoramento Genético Vegetal
Melhoramento Genético Animal
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Engenharia de Alimentos
Agroecologia
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Zootecnia/Produção Animal
Engenharia de Alimentos
Conservação do solo
Máquinas Agrícolas/Mecanização
Administração Rural
Melhoramento Genético Vegetal
Forragicultura
Melhoramento Genético Animal/Bovinocultura de Leite
Parasitologia
Nutrição Animal
Integração Lavoura-Pecuária/Fertilidade do Solo
Produção Animal
Sanidade Animal
Vigilância Sanitária
Vigilância Sanitária
Agricultura Familiar (Palmeira)
30
José Luiz Trindade
Tecnologia de Alimentos
31
32
Eltje Jan Loman Filho
Igor Quirenbach de Carvalho
Produção Vegetal
Forragicultura
79
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
N.o
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Mesorregião Grande Florianópolis
EPAGRI
CEPA
CIRAM
CIDASC
UFSC
01
02
03
04
05
01
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Airton Spies
Hugo José Braga
Nelton Antônio Menezes
Osvaldo Vieira dos Santos
Tabajara Marcondes
Miguel Manuel Luiz Alves
Agenor Furigo Junior
Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz
Antonio Ayrton Auzani Uberti
Antonio Carlos Machado da Rosa
Artur Smânia Júnior
Clarilton E.D.Cardoso Ribas
Danilo Wilhelm Filho
Elane S. Prudêncio
Glaucia Maria Falcão de Aragão
Haiko Hense
Jane Mara Block
João Borges Laurindo
Jorge Luiz Ninow
José Antonio R. de Souza
José Carlos Cunha Petrus
José Miguel Muller
Julian Martinez
Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho
Luiz Sérgio Philippi
Maria José Hötzel
Marilde T. Bordignon Luiz
Mônica dos Santos
Pedro Luiz Barreto
Roseane Fett
Rozângela Curi Pedrosa
Sandra Regina Salvador Ferreira
Sérgio Quadros
Valmir Luiz Stropasolas
Vildes Maria Scussel
01
02
03
01
Adriano Martinho de Souza
Ana Lucia Hanisch
José Alfredo da Fonseca
Ricieri Segolin
Economia Rural
Agrometeorologia
Produção Animal
Agrometeorologia
Economia Rural
Sanidade Animal
Processamento do Leite
Processamento de Leite
Solos
Sanidade e Veterinária Ambiental
Antibióticos
Administração Rural
Toxicologia
Produtos Lácteos
Desenvolvimento de Produtos Lácteos
Engenharia de Alimentos
Compostos Bioatvos
Engenharia de Alimentos
Engenharia de Alimentos
Engenharia de Alimentos
Processamento de Leite
Processos Biotecnológicos (fermentações)
Processamento de Leite
Forragicultura e Etologia
Engenharia Sanitária e Ambiental
Reprodução e Etologia
Bioquímica de Lácteos
Construções Rurais
Química de Alimentos
Bioquímica de Lácteos
Toxicologia
Engenharia de Alimentos
Zootecnia
Sociologia Rural
Contaminantes em alimentos
Mesorregião Norte Catarinense
EPAGRI
Canoinhas
FETAESC
80
Socioeconomia - Agroecossistemas
Fitotecnia – Forrageiras e Sistemas Silvopastoris
Agroecologia - Solos
Agricultura Familiar
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
N.o
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Mesorregião Oeste Catarinense
EPAGRI
CEPAF-Chapecó
CETRESMO (Centro de
Treinamento de S.
Miguel do Oeste)
UNOESC
S. Miguel do Oeste
UDESC
Chapecó
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
Carlos Alberto Lajus
Célio Haverroth
Clóvis Dorigon
Everton Josué Poletto
Ivan Tadeu Baldissera
José Milani Filho
Mario Miranda
Milton Luiz Silvestro
Nelson Pessoa
Paulo Roberto Carneiro Maia
Vilson Marcos Testa
Alceu Cericato
Alfredo Castamann
Camila Kretzmann
Clóvis Dalri Marcolin
Daniela Hoffmann
Eduardo Cipriani Schwengber
Elenilson Freitas Alves
Eliana Baldissera
Eliandra Rossi
Gabriel Tésser Félix
Lidiane Camiloti
Loraine Rodrigues Garrido
Marcio Luiz Vieira
Marinês Sobczak
Nestor Breda
Peterson Fernando Schaedler
Raquel Guzzi
Antonio Waldimir Leopoldino da Silva
Cleuzir da Luz
Dimas Estrázulas de Oliveira
Edir Oliveira da Fonseca
Gilmar de Almeida Gomes
Leandro Homrich Lorentz
Leila de Genova Gaya
Liziane Schittler
Lucíola Bagatini
Márcio Pereira Soares
Rosemario Barichello
Weber da Silva Robazzi
Zootecnia – Forrageiras
Extensão Rural
Desenvolvimento Rural
Extensão Rural
Manejo e Conservação do Solo
Extensão Rural
Zootecnia - Forrageiras
Economia e Desenvolvimento Rural
Desenvolvimento Rural
Extensão Rural
Desenvolvimento Rural
Administração
Produção Vegetal
Economia
Produção Vegetal
Produção Vegetal
Desenho Industrial
Química
Engenharia de Alimentos
Microbiologia
Desenho Industrial – Embalagens
Planejamento e Gerenciamento
Administração em Agronegócio
Produção Vegetal
Zootecnia
Administração Rural
Gestão Ambiental
Qualidade de Alimentos, Águas e Efluentes
Forragicultura
Modelos Matemáticos
Nutrição Animal
Solos e Sustentabilidade
Química do Leite
Estatística Experimental
Melhoramento Animal
Ciência de Alimentos
Ciência de Alimentos
Reprodução Animal
Química Orgânica
Modelos Matemáticos
81
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
SEI FAI
Itapiranga
UNOICHAPECÓ
UnCONTESTADO
Caçador
UNOESC
Videira
UNOESC
Campos Novos
UNOESC
Xanxerê
FETAESC
82
N.o
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
Alexandre Abreu
Anderson Clayton Rhoden
Antônio Luis Santi
Elenilson Freitas Alves
Eliane Maria de Carli
Henrique S. Lopes Almeida
Jamir Luis Silva da Silva
Lauro Luiz Somavilla
Leandro Hahn
Marino Eyerkaufer
Mauro Hahn
Rogério Rodrigues
Sandra Helena Inoue Oda
Vanderlí Soprano
Arlei Luiz Fachinelo
Carlos Eduardo Arns
Celso Zarpelon
Cristiana Rescke Lajus
James Luiz Berto
Jorge Luiz Mattias
Luis Henrique Rangrab
Luiz Henrique C. Carlson
Radamés Pereira
Roseane Berenice Nicoloso Denardin
Valdecir Luiz Bertolo
Sanidade Animal, Zootecnia
Ciência do Solo
Ciencia do solo, Produção Vegetal
Química, Laboratório
Tecnologia de Alimentos, Qualidade do Leite
Ovinocultura, Melhoramento Animal
Forrageiras
Fitopalogia, Gestão Ambiental
Agroecossistemas, Estatística
Administração Rural, Agronegócios
Agroecossistemas, Forrageiras
Sanidade Animal
Ciência de Alimentos, Microbiologia do Leite
Administração, Agronegócios
Economia Agrícola
Desenvolvimento Regional
Engenharia da Produção
Produção Vegetal
Saneamento Ambiental
Ciência do Solo
Produção Animal
Engenharia de Alimentos
Processamento de Dados
Forrageiras
Agronegócios
01
Julio Bernardo da Silva Filho
Agronegócios
01
02
01
02
03
01
02
01
Jane M. L. Gelinski
Manuel Salvador V. P. Oviedo
Cesar Augustus Winck
Milton da Veiga
Martín José Fagonde Moraes
Éderson Bisognin Bortolotto
Marcieli Maccari
Ítalo Zanelatto
Microbiologia do Leite
Microbiologia do Leite
Agronegócios
Fertilidade do Solo
Gestão Agronegócio
Reprodução de Bovinos
Pastagens e Nutrição Animal
Agricultura Familiar
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA
conclusão
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
N.o
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Mesorregião Serrana
UDESC
Lajes
EPAGRI
Lages
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
Adil Knackfuss Vaz
Aldo Gava
André Sbrissia
André Thaler Neto
Cleimon Eduardo do Amaral
Cristiane Batalha
Davi Miquelutti
Gilberto Massashi Ide
Henrique Mendonça Nunes Ribeiro Filho
Ivan Pedro de Oliveira Gomes
João Fert Neto
Jorge Luiz Ramella
Lídia Piccinin
Ubiratan Maciel da Costa
Aleksander Westfal
Ana Paula Schlichting
Cassiano Pinto
Fabiano Zago
Gilberto Dalagnol
Gilberto Nava
Guilherme Coutinho
Humberto Silveira de Souza
Ivo Eduardo Pacheco de Andrade
Jéferson Araújo Flaresso
Jorge Garcia
José Lino Rosa
Nedilse Helena de Souza
Pedro Boff
Ulisses de Arruda Córdova
Vilmar Francisco Zardo
Volney Silveira de Ávila
01
02
01
02
03
04
05
Enilto de Oliveira Neubert
Jorge Homero Dufloth
Alessandro Limas
Glênio Nunes Ferrer
Honório Benedet
Márcio Fonseca de Carvalho
Rossana Faraco Bianchini
01
02
03
04
05
06
01
02
Airton Rodrigues Salerno
Amaro Hilesheim
Andrey Martinez Rebelo
Carlos Alberto Rebelo
Francisco Carlos Deschamps
João Lari Felix Cordeiro
Lorena B. Ballord Tavares
Márcia Brandão Palma
Imunologia Veterinária
Patologia Animal
Forrageiras
Melhoramento Animal
Sociologia Ambiental
Laticínios
Estatística experimental
Laticínios
Nutrição Animal
Nutrição Animal
Sociologia Ambiental
Ovinocultura – Comportamento Animal
Laticínios
Sanidade Animal
Solos
Extensão Rural
Produção Animal
Reprodução
Biotecnologia
Solos
Ovinos
Extensão Rural
Extensão Rural
Forrageiras
Extensão Rural
Forrageiras
Nutrição
Agroecologia
Forrageiras
Homeopatia
Zootecnia/ Ovino
Mesorregião Sul-Catarinense
EPAGRI
Urussanga
UNISUL
Tubarão
Sociologia Rural
Sociologia Rural
Engenharia de Alimentos
Sanidade Animal
Ciência de Alimentos
Biotecnologia
Zootecnia
Mesorregião Vale do Itajaí
EPAGRI
Itajaí
FURB
Forrageiras
Forrageiras
Plantas Bioativas
Reprodução de Bovinos
Alimentação de Ruminantes
Sanidade Animal
Resíduos Agroindustriais
Resíduos Agroindustriais
83
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Mesorregião Vales e Serra
FEPAGRO
UFRGS
UCS
PM
Caxias do Sul
84
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
01
02
03
04
05
06
07
08
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
Gerzy Ernesto Maraschin
Corália Maria Oliveira Medeiros
Zélia Maria de Souza Castilhos
Pedro Cinel Filho
Flávio Conde Albite
Saionara Araujo Wagner
Hemerson Luiz Pase
Mario de Menezes Coppola
Maurício Gauterio Dasso
Fernando Sérgio Castilhos Karam
José Antonio Simões Pires Neto
Maria Angélica Zollin de Almeida
João Ricardo de Souza Martins
Rovaina Laureano Doyle
Alexandre de Carvalho Braga
Paulo Michel Roehe
Alexander Cenci
Julio Cesar de Almeida Rosa
José Carlos Ferreira
Benito Guimarães de Brito
Cristine Cerva
Ricardo Lima Castro
Lauro Beltrão
José Luis Rodrigues
Laerte Ferreiro
Ana Paula Ravazzolo
Cláudio Canal
Marcos Gomes
Mary Jeane de Matos Gomes
Marisa Ribeiro de Itapema Cardoso
David Driemeyer
AnaPaula Longaray Delamare
Ana Cristina Alti dos Santos
Arno R. Constanzi
Gabriel Pauletti
Jaime Lovatel
Joares Rech
Luciana Atti Serafini
Luciana Rota
Luciana T. P. Barreto
Neiva M. de Barros
Sérgio Echeverrigaray
Ricardo Capelli
Produção Animal / Forrageiras
Reprodução
Produção Animal / Manejo de Campo Nativo
Reprodução
Produção Animal
Sociologia Rural
Sociologia Rural
Sanidade Animal / Doenças Bacterianas
Sanidade Animal / Brucelose
Sanidade Animal / Patologia
Sanidade Animal / Leptospirose
Sanidade Animal / Tuberculose
Sanidade Animal / Parasitologia
Sanidade Animal / Parasitologia
Sanidade Animal / Virologia
Sanidade Animal / Virologia
Sanidade Animal / Virologia
Sanidade Animal / Virologia
Sanidade Animal / Virologia
Sanidade Animal / Biologia Molecular
Sanidade Animal / Biologia Molecular
Produção Animal / Forrageiras
Economia Rural
Reprodução Animal
Micologia
Virologia
Virologia
Bacteriologia
Parasitologia
Microbiologia
Patologia
Microniologia Industrial
Produtos Naturais de plantas
Processamento de Leite
Forragicultura
Solos e Forrageiras
Análise de Alimentos
Produtos Naturais de Plantas
Solos e Nutrição de Plantas
Controle de Qualidade
Controle Biológico
Melhoramento Genético Animal
Processamento de Leite e Derivados
01
Daniela Jacob
Inspeção de Produtos Agropecuários
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
EMATER-RS
UNIVATES
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
Jaime Eduardo Ries
Eloi Paulo Portolan
Arnaldo José Basso
Antonio Fávero
Alcides Volpato
Carlos Renato Kurtz
Luiz Gonzaga Pereira Messias
João Ilário Cecagno
Vanderlei Laúde
Ademir Otávio Zardo
Ruy Rotava
João da Luz
Cleomar S. B. Becker
Rosângela Zimmer
Simone Cristina Adam
Vera Regina Ferreira Carvalho
Paulo César de Oliveira Madeira
Elizete de Azevedo Kreutz
Thaís Carnieletto Müller
Glauco Schultz
Edson Ahlert
Marcois Turatti
Luiz Agostinho Radaelli
João Francisco Vargas Neto
Lucildo Ahlert
Paulo Steiner
Catia Viviane Gonçalves
01
02
03
04
05
06
07
08
09
01
01
02
03
Renato S. Fontanelli
João Carlos Medeiros Madail
Jaime Fainé Gomes
José Carlos Leites Reis
Maria Laura Turino Mattos
Waldyr Stumpf Jr.
Sérgio Renan Silva Alves
Maria Edi Rocha Ribeiro
Ana Cristina Richter Krolow
Mara Saalfeld
Márcio Nunes Correa
Cláudia Dias Timm
Priscila Alves Dias
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Produção Animal
Agroindústria
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Forragicultura
Construções Rurais
Forragicultura
Sanidade Animal
Processamento Produtos Lácteos
Processamento Produtos Lácteos
Processamento Produtos Lácteos
Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal
Ciência Econômica
Medicina Veterinária
Comunicação Social
Direito
Agronegócios
Informática
Agropecuária
Agropecuária
Medicina Veterinária
Engenharia de Produção
Agronomia
Ecologia
Mesorregião Metade Sul
EMBRAPA
EMATER-RS
UFPEL
Produção Animal
Economia Rural
Produção e Manejo de Forrageiras
Produção e Manejo de Forrageiras
Segurança Alimentar
Nutrição e Alimentação Animal
Produção Animal
Sanidade e Qualidade do Leite
Tecnologia de Alimentos
Gestão dos Resíduos na Produção Leiteira
Produção Animal, Reprodução e Gestão
Qualidade dos Derivados do Leite
Qualidade dos Derivados do Leite
85
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
continua
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
NOME (Ordem alfabética)
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Mesorregião Planalto e Missões
EMATER-RS
UNICRUZ
86
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
01
02
Valmir Dartora
Vilmar Fruscalso
Vilmar Wruch Leitzke
Walmor José Gasparin
Osmar Antonio Sassi
Derli José Dalastra
Neuri Carlos Bruschi
Itacir J. Barreto de Melo
Luis Antonio Busatta
Hamilton Lauer Centeleghe
Carlos A. Angonese
Clair Olavo Bertussi
Dejamo Buzetti
Alceu Lira
Osvaldo Luiz Vivas
Agustinho Ângelo Cerri
Cláudio Kochhann
Jaisson Centenaro
Alcir Marcos Galiano
Romeu Pellenz
Ari Bigolin
Júlio Cesar Bernardi
Ademar Gromann
Mauro Deboni
Aglaemir Martinello
Gilmar Centenaro
Névio Woloszyn
Renato Cristiano Moraes
Valdir Faccio
Alçones Capeleti
Egar João Copatti
Celso Luiz Levandoski
Marcos Galetti
Sérgio Luiz Kockziceski
Doraci Bedin
Paulo Cesar Trierveiler
Carlos Carraro
Olavo Arsego
Amauri Marmentini
Osmar Miotto
Renato Simionatto
Leônidas Dutra
João Villa
Marcos Antonio Gobbo
Ladi Burin
Valter Burin
José Miotto
Antonio Pandolfo
Daniele Furian Araldi
Adriano Lorenzoni
Produção Animal e Forragicultura
Produção Animal e Qualidade do Leite
Produção Animal
Sanidade Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Manejo do Solo
Irrigação
Produção Animal e Irrigação
Agroindústria
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal e Irrigação
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Produção Animal
Forragicultura e Alimentação Animal
Forragicultura e Alimentação Animal
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
conclusão
SIGLA DA
INSTITUIÇÃO
URI
SENAR - RS
COTREL
COORLAC
SEBRAE
UNIJUI
PROFISSIONAIS ASSOCIADOS
N.o
01
02
03
04
05
06
07
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01
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05
06
07
08
01
02
03
04
01
NOME (Ordem alfabética)
Almir Luis Barriquelo
Amito Teixeira
Alexandre Chicocki
Antonio Sérgio Amaral
Carlos Alberto Ferrari
Carlos Henke
Daniel Emmerich
Débora de Oliveira
Helen Treickel
Elton Francheschi
Eunice Valduga
Elisabete Zanin
Franciele Rossel
José Aparecido Leite
Marco di Luccio
Marcos Corazza
Rogério Dallago
Vanderlei Secretti Decian
Fábio Penha
Natália Paroul
Sibele Pergher
Sérgio Enrique Mosele
Lauri Radins
Ari Luiz Benedetti
Abrelino Carlos Farias de Oliveira
Almir Lenuzza Domingues
Carlos Alberto Diesel
Fábio Demoliner
Josué Carpes Marques
Ivan Albino Madalozzo
João Ernani Barbosa Duarte
João Carlos Berlon
Moises Corrêa
Paulo Renato Prauche
Solange Inês Potrich Bianchi
Sérgio Luiz Zago
Valmor da Silva Rubin
Ângelo Antonio Paraboni Filho
Altamir Antunes Maciel
Luciano Alcir Smaniotto
Cristiano Stefanello Bublitz
Marcos Bitencourt Rodrigues
Valcir Kanigoski
Émerson Cadore
Osmar Redin
Daniela Riccó
Orlando Pase
Ricardo Zanella
Joel Marcon
José V. Mallmann
Gilmar Rohden
Edson Luiz Sirena
Nildo Formigheri’
Antoni Berton
Gabriel Colle
Flávio Cazaroli
Jorge Luiz Beto
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO
Agronegócio
Zootecnia e Agronegócio
Desenvolvimento de Produtos
Solos e Nutrição de Plantas
Geoprocessamento
Planejamento Ambiental
Síntese de Compostos Orgânicos e Químicos
Bioprocessos e Desenvolvimento de Produtos
Bioprocessos e Desenvolvimento de Produtos
Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos
Desenvolvimento de Produtos
Planejamento Ambiental
Geoprocessamento
Irrigação
Tratamento de Efluentes
Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos
Tratamento de Efluentes e Química Ambiental
Planejamento Ambiental
Processos e Tratamento de Efluentes
Obtenção de Produtos Naturais e Óleos Essenciais
Processos e Tratamento de Efluentes
Agronegócio
Secagem e Armazenagem de Grãos
Aprendizagem Rural - Agronomia
Aprendizagem Rural
Aprendizagem Rural - Veterinária
Aprendizagem Rural - Veterinária
Aprendizagem Rural
Aprendizagem Rural - Agronomia
Processamento de Dados
Aprendizagem Rural - Agronomia
Aprendizagem Rural - Veterinária
Técnico em Eletricidade
Aprendizagem Rural - Veterinária
Engenharia de Alimentos
Engenharia Agrícola
Aprendizagem Rural - Veterinária
Produção leiteira
Administração de empresas – Produção Leiteira
Administração de empresas – Produção Leiteira
Produção Leiteira
Produção Leiteira
Produção Leiteira
Produção Leiteira
Gestão da Produção Leiteira e Associativismo
Sanidade Animal
Nutrição Animal e Forragicultura
Manejo de Rebanhos Leiteiros e Forragicultura
Instalações Rurais e Equipamentos
Gestão da Produção Leiteira
Manejo de Rebanhos e Sustentabilidade Ambiental
Manejo de Rebanho Leiteiro e Forragicultura
Manejo de Rebanho
Manejo de Solo
Gestão e Logística
Gestão
Produção Animal
87
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
APÊNDICE 4
ARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS)
DEMAND
A ORÇAMENTÁRIA ESTIMAD
A (P
(PARA
DEMANDA
ESTIMADA
PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD
AS - PPARANÁ,
ARANÁ,
PD&II PROPOST
PROPOSTAS
SANT
A CA
SANTA
CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL
89
Termos de Referência para a Região Sul do Brasil
QUADRO A.4.1 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS - PARANÁ
INSTITUIÇÃO CO-EXECUTORA
UENP/FALM
UEL
UEM
UEPG
UNIOESTE
Campus Cascavel
Campus Toledo
Campus Mal. Cândido Rondon
Campus Francisco Beltrão
UNICENTRO
UTFPR
Campus Medianeira
Campus Sudoeste
UFPR
PUC-PR/Campus S. José dos Pinhais
UNIPAR
CESUMAR
IAPAR
MR Norte Pioneiro e Norte Central
MR Norte Central/Noroeste
MR Sudoeste
MR Centro-Sul
MR Metropolitana de Curitiba
MR Centro-Oriental
TECPAR
Outras (EMATER, Fund. ABC, FETRAF-SUL, SISCLAF, SENAI, SENAR, SENAC, SENAT)
TOTAL
VALORES EM R$
Custeio
2.500.000,00
3.000.000,00
3.000.000,00
2.500.000,00
4.000.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
1.850.000,00
600.000,00
1.250.000,00
500.000,00
150.000,00
400.000,00
150.000,00
4.300.000,00
2.000.000,00
400.000,00
700.000,00
600.000,00
200.000,00
400.000,00
1.900.000,00
1.130.000,00
26.380.000,00
Capital
Soma
5.000.000,00
11.000.000,00
7.000.000,00
8.000.000,00
8.000.000,00
2.000.000,00
2.000.000,00
2.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
1.000.000,00
2.500.000,00
500.000,00
300.000,00
600.000,00
300.000,00
6.150.000,00
3.000.000,00
500.000,00
1.400.000,00
400.000,00
250.000,00
600.000,00
900.000,00
750.000,00
55.000.000,00
7.500.000,00
14.000.000,00
10.000.000,00
10.500.000,00
12.000.000,00
3.000.000,00
3.000.000,00
3.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.350.000,00
1.600.000,00
3.750.000,00
1.000.000,00
450.000,00
1.000.000,00
450.000,00
10.450.000,00
5.000.000,00
900.000,00
2.100.000,00
1.000.000,00
450.000,00
1.000.000,00
2.800.000,00
1.880.000,00
81.380.000,00
91
Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas
ecnológicas para a Cadeia PProdutiva
rodutiva do Leite
QUADRO A.4.2 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS SANTA CATARINA
INSTITUIÇÃO CO-EXECUTORA
EPAGRI
Florianópolis
Chapecó
Lages
Itajaí
Urussanga
São Miguel do Oeste (Cetresmo)
Canoinhas
Campos Novos
Subtotal
UDESC
Chapecó
Lajes
Subtotal
UNOCHAPECÓ
FAI – Itapiranga
UNOESC
São Miguel do Oeste
UNISUL
UFSC
Engenharia Química e de Alimentos
Zootecnia
Subtotal
TOTAL
VALORES EM R$
Custeio
Capital
Soma
500.000,00
1.500.000,00
1.000.000,00
500.000,00
500.000,00
250.000,00
500.000,00
500.000,00
5.250.000,00
1.000.000,00
4.500.000,00
1.500.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
500.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
11.500.000,00
16.750.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
1.000.000,00
1.000.000,00
2.500.000,00
3.500.000,00
1.850.000,00
2.000.000,00
5.500.000,00
4.350.000,00
3.000.000,00
1.040.400,00
1.000.000,00
2.080.800,00
2.800.000,00
3.121.200,00
3.800.000,00
2.500.000,00
2.000.000,00
4.500.000,00
17.290.400,00
4.500.000,00
2.600.000,00
7.100.000,00
30.830.800,00
11.600.000,00
48.121.200,00
QUADRO A.4.3 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS RIO GRANDE DO SUL
INSTITUIÇÕES CO-EXECUTORAS
Mesorregião Vales e Serra
FEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa
UCS
UFRGS
UNIVATES
Subtotal
Mesorregião Metade Sul
FEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa
UFRGS
Subtotal
Mesorregião Planalto e Missões
FEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa
EMATER-RS
URI – Campus de Erechim
SENAR - RS
COTREL
COORLAC
Subtotal
TOTAL
92
VALORES EM R$
Custeio
Capital
Soma
6.750.000,00
950.000,00
2.500.000,00
1.350.000,00
11.550.000,00
2.220.000,00
550.000,00
7.000.000,00
925.000,00
10.695.000,00
8.970.000,00
1.500.000,00
9.500.000,00
2.275.000,00
22.245.000,00
1.700.000,00
1.250.000,00
2.950.000,00
850.000,00
0,00
850.000,00
2.550.000,00
1.250.000,00
3.800.000,00
3.900.000,00
1.742.500,00
3.000.000,00
4.380.000,00
500.000,00
1.200.000,00
14.722.500,00
29.222.500,00
1.700.000,00
5.600.000,00
1.742.500,00
10.000.000,00
4.880.000,00
1.000.000,00
2.400.000,00
23.922.500,00
49.967.500,00
7.000.000,00
500.000,00
500.000,00
1.200.000,00
9.200.000,00
20.745.000,00
Download

DESENVOLVIMENTO DE CONHECIMENTOS E INOVAÇÕES