Décimo Nono Boletim de Física e
Espiritualidade
HERÁCLITO, PARMÊNIDES, FÍSICA CLÁSSICA E FÍSICA MODERNA
BOLETIM 19 – FÍSICA E ESPIRITUALIDADE
Prof. MARCUS VINÍCIUS – AMEABC
[email protected] – Abril/2013
Oi meus queridos irmãos. Neste mês, iremos filosofar um pouco. Quando aluno de Filosofia, mais precisamente de
Filosofia Antiga, me deparava com a oposição entre Heráclito e Parmênides e isso me parecia enigmático. Qual dessas
duas visões de mundo mais se aproximam da visão de realidade que temos hoje? Ou as duas? Ou nenhuma? O fato é que
a Filosofia Antiga me fez despertar para algo que me parece bastante sensato: basicamente, discutimos os mesmos
problemas há mais ou menos 2500 anos. Heráclito e Parmênides queriam compreender a realidade e fazem
questionamentos que pouco se distanciam dos que fazemos atualmente. O que esta pequena relfexão quer mostrar é que
até as soluções encontradas parecem flutuar entre duas formas distintas de ver o mundo, a saber, a Física Clássica e a
Mecânica Quântica. Espero que apreciem.
Que Jesus nos abençoe!
1. HERÁCLITO, PARMÊNIDES, FÍSICA CLÁSSICA E FÍSICA MODERNA
R
efletindo um pouco sobre as linhas gerais que constituem a física clássica em contraposição à
mecânica quântica, decidi traçar uma relação entre essas doutrinas e essas linhas gerais, pois creio
que há muito de Heráclito e Parmênides que podem nos auxiliar a compreender as implicações
filosóficas desses autores.
Heráclito de Éfeso, um filósofo pré-socrático, nascido em 540 a.C, escreve uma obra denominada Sobre a
Natureza, em que apresentou sua doutrina, que conhecemos como Dinamismo Universal. Segundo ela, o princípio da vida
é o movimento, pois as coisas se encontram num fluxo, passando do não ser ao ser. Ele afirma que
“Não se pode descer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes
uma substância mortal no mesmo estado, pois, por causa da impetuosidade e
da velocidade da mudança, ela se dispersa e se reúne, vem e vai (...)”
(Heráclito)
Ser algo agora, afirma Heráclito, implica em ser o que éramos (e, portanto, deixamos de ser no momento anterior).
O lema heraclitiano é Pantha Rei, quem em grego significa “tudo escorre”. Essa abordagem que relaciona o ser e o não ser
era muito corrente e muitos filósofos da época apresentavam seus pontos de vista. Com Heráclito, há esse movimento em
direção ao devir e é nele que reside a transição entre o ser e o não ser. Somos e não somos ao mesmo tempo, pois somos
aquilo que nos tornamos, mas não somos aquilo que deixamos de ser ou aquilo que viremos a ser.
“O devir ao qual tudo está destinado caracteriza-se por uma contínua
passagem de um contrário ao outro: as coisas frias esquentam, as quentes
esfriam, as úmidas secam, as secas umedecem, o jovem envelhece, o vivo
morre e do morto renasce a vida.” (Heráclito)
Desse movimento, Heráclito defende a tese de que a natureza das coisas se constitui numa oposição de contrários.
É dessa síntese que as coisas se estabelecem: da união entre o ser e o não ser, caracteriza-se a realidade e todas as suas
manifestações.
Uma leitura mais evangélica da filosofia heraclitiana1 nos remete à ideia do desapego que esse movimento da vida
nos conduz: nesse fluxo constante e incessante das coisas, somos muitas vezes levados ao abandono de coisas ou de nós
mesmos, com o objetivo de nos tornarmos um outro.
Parmênides, por outro lado, possui uma concepção que não nega o movimento das coisas, mas que estabelece
uma relação entre o ser e o não ser que é distinta da tomada por Heráclito. Ele nasceu em Eléia, cerca de 530 a.C. Como
Heráclito, escreve a obra Sobre a Natureza, em que expõe suas concepções sobre a natureza das coisas. Os trechos
conhecidos de sua obra são um tanto obscuros, o que segundo alguns de seus comentadores, sugere a ideia de que
Parmênides entendia que era melhor que alguns conhecimentos fossem desvendados apenas a quem tivesse preparo
suficiente para tal. Em sua filosofia, a deusa representa a verdade e busca última das coisas. Diz ele que:
“É preciso que aprendas Tudo:
1)
Da verdade robusta o sólido coração
2)
e dos mortais as opiniões (doxa falaz), em que não há certeza veraz
3)
ademais, também isto aprenderás: quem , em todos os sentidos, tudo
indaga precisa admitir a existência das aparências.”
1
Uma leitura mais acadêmica da filosofia consideraria essa análise dotada de grande grau de anacronismo: seria incorreto
tomar uma análise de Heráclito dentro de princípios cristãos que são posteriores a ele. Refuto essa tese dentro desse
trabalho, pois considero que Heráclito, assim como outros filósofos, são, dentro da doutrina espírita, considerados como
espíritos encarnantes que vêm à Terra para o desenvolvimento de novas verdades. Nesse sentido, Heráclito é parte da
ação da espiritualidade superior rumo ao desenvolvimento intelectual da raça humana. Como o homem está fadado à
busca do amor fraterno incondicional, considero que toda análise filosófica possa ser feita dentro dessa linha sem correr o
risco de ser anacrônica. Ademais, este trabalho está muito comprometido com a doutrina e aquilo que consideramos
exercício acadêmico da reflexão filosófica não constitui objetivo central deste trabalho.
Essa busca da verdade encontra uma máxima expressa: “O ser é e não pode ser; o não ser não é e não pode ser
de modo algum.” Para ele, algo que é, não pode ser jamais. Não seria possível, portanto, que algo que é gerasse o que não
é ou vice-versa. O não ser é impensável e indizível. Se o homem pensa, então esse algo pensado é. É impossível ao
homem pensar o não ser. O que seria pensar o nada? Desse modo, Parmênides alinha o ser ao pensar, criando uma
espécie de Ontologia. Não se trata de objetivo dessa texto, mas valeria a pena tentar um alinhamento entre o pensamento
heraclitiano e o cartesiano, formulado 2000 anos depois, que culmina com a máxima “Penso, logo existo.”
Outro ponto importante destacado por alguns comentadores é que a doutrina parmenidiana é uma primeira
expressão de um importante princípio da lógica clássica, o Princípio de Não Contradição, formulado por Aristóteles no
Organon. De acordo com esse princípio, se tomarmos uma proposição como verdadeira, ela não pode ser falsa ao mesmo
tempo.
Antes de expormos as possíveis relações entre a física e o pensamento desses dois importantes filósofos présocráticos, tentemos expor, ema linhas bastante gerais, as bases daquilo que considero os fundamentos mais gerais da
física clássica e da mecânica quântica. O primeiro critério que entendo demarcar bem uma distinção entre essas duas
físicas é o que chamamos de princípio de localidade e de não-localidade. A Física Clássica alicerça-se no primeiro, a
quântica, no segundo. Esses princípios podem ser enunciados da seguinte forma: classicamente, se desejo percorrer a
distância entre dois pontos quaisquer no espaço, devo percorrer a distância que separa esses dois pontos. Algo como sair
de minha casa e ir à praia: se faço isso de carro, de helicóptero, voando, que seja, me é impossível chegar à praia sem
percorrer, de algum modo a distância que separa esses dois pontos. Isso nos é bastante óbvio, mas a mecânica quântica
introduz um mundo que é em nada óbvio. Para expor esse princípio de não-localidade, lembremos um pouco do que
aprendemos na escola sobre o átomo.
De acordo com o modelo de Rutherford-Bohr (que nos serve para essa exposição de forma bastante didática), o
átomo é constituído de um núcleo, em que existem prótons e elétrons, cercado por uma região, chamada eletrosfera, que
ficam os elétrons.
Figura 1: O átomo de Rutherford-Bohr
Segundo o modelo proposto por Bohr para o átomo de hidrogênio, cada camada eletrônica possui uma energia
determinada (não exporemos aqui um detalhamento maior do ponto de vista matemático). Um elétron só ocupa, em seu
estado fundamental, certa camada específica. Pode-se, no entanto, fornecer energia a um elétron, colocando-o em estado
excitado. Se isso for feito, o elétron muda de camada, passando a uma camada de energia maior. É importante atentar para
o fato de que o elétron só “salta” se ele receber uma energia exatamente igual à diferença de energia entre as duas
camadas envolvidas. Vejamos um exemplo para tornar mais simples: suponha que dado elétron ocupe uma camada de
energia 2 e que a camada seguinte tenha energia 5. A diferença de energia entre essas duas camadas é 3. Se desejar que
um elétron “salte” da camada de energia 2 para a de energia 5, o elétron deve receber uma diferença de energia
exatamente igual a 3. Nem 2,9, nem 3,1. O fator importante nisso tudo é o significado do que chamamos salto.
Classicamente, imaginamos que o elétron percorra a distância que separa as duas camadas. Mas não é assim que as
coisas acontecem. Do ponto de vista da mecânica quântica, o uqe ocorre é um salto não-local: o elétron sai da camada de
menor energia e atinge a de maior, e o mis interessante, não percorre a distância que separa as duas camadas. Ele
simplesmente sai da de menor energia e no mesmo instante se manifesta na camada de energia maior. No mundo
quântico, não se é necessário que se percorra a distância que separa dois pontos, pois esses deslocamentos são nãolocais.2
Outro ponto de distinção entre a física clássica e a quântica reside no determinismo de suas afirmações.
Classicamente, não temos maiores problemas em determinar a posição e a velocidade de partículas ao mesmo tempo. Em
nosso mundo, posso, conhecendo-se as posições iniciais e as forças que atuam num sistema, determinar com grande
precisão, onde determinada partícula se encontrará em qualquer movimento futuro. As equações matemáticas que
dispomos desse movimento são uma forma de fazer previsões e se assentam em certo determinismo. Tomando ainda o
exemplo do átomo mencionado anteriormente, veremos que as coisas não são tão simples no mundo quântico: voltemos ao
elétron em uma camada saltando a outra de maior energia. Quando damos energia a esse elétron, acabamos de ver que ele
passa de uma camada a outra não localmente. Na verdade, com os conhecimentos de que dispomos atualmente, esse um
fenômeno absolutamente probabilístico: quando forneço energia ao elétron, sei que ele “saltará” para outra camada, mas do
ponto de vista do Princípio de Incerteza, não tenho qualquer controle de qual camada ele se encontrará. Aliás, do ponto de
vista da Mecânica Quântica, uma camada atômica está longe de ser uma linha bem definida onde elétrons se encontram.
Trata-se, apenas, de uma região em que se tem maior probabilidade de se encontrar os elétrons. Apenas uma
probabilidade, nada mais que isso. Esse certo grau de imprevisibilidade do mundo quântico é uma característica marcante.
Quando vemos filmes de ficção científica, falando de máquinas que realizam tele transportes de um ponto a outro do
Universo, devemos dizer que, para a Física atual, essas máquinas até poderiam nos levar, mas nossos esforços de visitar
nossa avó na galáxia mais próxima poderiam ser frustradas pelo Princípio da Incerteza, levando-nos a algum outro local
inóspito.3
2
Após muitas leituras das obras do nosso querido André Luiz, vemos como, muitas vezes, nossos amigos do mundo
espiritual realizam viagens não locais. A um espírito não se faz necessário que ele saia de um local a outro percorrendo a
distância que os separa classicamente: eles os fazem instantaneamente. O Princípio de Não localidade é um fenômeno
muito comum ao mundo espiritual.
3
Mais uma vez, quando vejo as obras de André Luis e vejo nossos amigos espirituais realizando deslocamentos não-locais
de modo a auxiliar nossos amigos espirituais, questiono-me: de que modo esse exercício da vontade pode conduzir a esse
deslocamento e, em certo modo, não ser um fenômeno aleatório. Em outras palavras: por que André Luiz e nossos amigos
espirituais, quando desejam visitar um amigo em algum hospital na Terra, e saem de sua colônia espiritual, não acabam
indo a algum outro ponto da galáxia ou do Universo, sob o qual não têm controle? Como se poderia relacionar a atividade
da vontade e o Princípio da Incerteza? Sinceramente, essa aula eu ainda preciso freqüentar no plano espiritual!
O último ponto que gostaria de destacar dessa distinção entre mundo clássico e quântico é seu dualismo. No
mundo quântico, a matéria tem comportamento que chamamos de dual. Ora se comporta como partícula, ora como onda.
Chamamos a isso Princípio de Complementaridade e foi proposto por Niels Bohr em 1928. William Bragg, em 1913,
mostrou que o elétron, considerado uma partícula do ponto de vista clássico, pode gerar um padrão de interferência, típico
de ondas. Efeitos como o Compton, por outro lado, mostram que a interação de um fóton com elétrons se dá num modelo
tipicamente corpuscular. Veremos mais a frente que, na verdade, a matéria não é partícula ou onda, mas sim partícula e
onda, assumindo uma faceta ou outra em função do observador.
Diante de tudo isso e tomando as idéias bastante gerais de Heráclito e Parmênides, façamos uma tentativa de
construir uma relação. As idéias de Heráclito, em oposição às de Parmênides, pode nos auxiliar na compreensão de certos
fenômenos quânticos. Os saltos quânticos e esse comportamento quantizado do mundo subatômico remetem-me a
Parmênides. Em sua filosofia, o ser e o não ser não coexistem. Quando uma faceta se manifesta, a outra não. A estrutura
do átomo é assim: o elétron ocupa uma camada e só salta para outra quando recebe uma diferença de energia referente às
duas camadas. Ou se está em uma camada, ou se está em outra. Não existem estados intermediários. No átomo, se para
saltar o elétron precisa ganhar 5 de energia, se ele ganhar 4, nada acontece. A idéia de estados de energia contínuos,
típicos da mecânica clássica, remete mais ao pensamento heraclitiano: o ser e o não ser coexistem em Heráclito e é o
movimento do ser em direção ao não ser que caracteriza a vida.
Como se pode verificar, os filósofos antigos gregos não discutiam questões muito diferentes das que nos
deparamos atualmente. Colocar a problemática em termos do dualismo ser/não ser não difere muito do problema da
continuidade ou da quantização da energia.
Há, por outro lado, outra interpretação que se choca com a anterior, mas que também pode ser defendida: em
Parmênides, o não ser jamais geraria o ser, pois ele, sendo impensável e indizível, não pode gerar o pensável. Isso não
ocorre em Heráclito, para quem o não ser faz parte da geração do ser, pois, somente abandonado o ser, posso me
transformar no não ser. Com isso, atomicamente falando, um elétron tem seu ser, dispondo da terminologia antiga, em uma
dada camada eletrônica. Seu não ser convive com esse ser, pois, em termos quânticos, a função densidade de
probabilidade, aplicada à posição de uma partícula, descreve todos os estados possíveis de um elétron, que,
probabilisticamente, podem se manifestar por ação do colapso da função de onda. Quando a função colapsa, um dos
estados adquire seu ser, diminuindo ou mesmo zerando o não ser de outros estados. A existência, desse modo, flutuaria
nesse movimento entre o ser e o não ser. Heráclito, nesse sentido, se adéqua mais ao pensamento moderno.
O próprio Princípio da Complementaridade, em seu enunciado mais direto, parece evidenciar essa tensão da
problemática grega antiga. A matéria oscila entre o ser (onda) e o não ser (partícula) e se manifesta continuamente de um
oposto ao outro.
Não tratarei de fenômenos muito interessantes por ora, mas que dariam margem a essa análise, a saber, o
problema da matéria escura e da flutuação quântica do vácuo. Há temas de ponta em Física que, a meu ver, têm resvalado
nessa “batalha” entre o ser o não ser. Em Física de Partículas hoje, discute-se uma questão intrigante: por que as partículas
têm a massa que têm? Segundo o modelo Padrão, que descreve as partículas e as interações conhecidas, existe um
campo, denominado Campo de Higgs, responsável pelo fornecimento da massa às partículas. A partícula que faz a
mediação disso é o bóson de Higgs, vulgo gráviton. O que os cientistas têm se perguntado é: se o campo de Higgs fornece
massa às partículas, quem fornece massa ao campo de Higgs?4
A meu ver, nesse processo de fornecimento de massa às partículas, temos novamente a transição entre o não ser
e o ser de Heráclito e Parmênides. A partícula existiram enquanto possibilidade (não ser) e, por ume feito probabilístico,
adquiriria seu ser, recebendo sua massa por interação com o campo de Higgs.
Mas tudo isso é para se pensar: fica como sugestão para futuras reflexões!
CONCLUSÃO
A quem essa discussão tenha sugerido questionamentos, outros filósofos merecem ser estudados: Platão e
Aristóteles são centrais no pensamento do mundo antigo. Tais espíritos encarnaram em uma época em que o homem
exercitava o que podemos chamar de proto-racionalidade. Eram, sem dúvida, espíritos de alguma envergadura, dispotos a
auxiliar o homem nos primórdios da construção de sua atividade racional. Colocaram questões que perseguem a
humanidade há cerca de 2500 anos e que continuam povoando as mentes nossos mais exímios
pensadores. É
interessante perceber que problemas comuns podem, a despeito da época e de suas ideias, apresentarem soluções que
possuem algum grau de aproximação epistemológica. Vê-se, portanto, o homem mergulhando no verbo, extraindo suas
camadas superficiais e penetrando na essência do saber. Há um núcleo fundamental, a verdade nua e crua? Não sabemos.
Apenas devemos mergulhar, mergulhar e mergulhar, pois à medida que ascendermos moralmente, seremos capazes de
desnudarmos a verdade em níveis cada vez mais fundamentais. Deus nos abençoa e anseia isso, pois, nesse momento,
vamos progressivamente nos aproximando Dele. Com as bênçãos do Pai!
Prof. Marcus Vinícius Russo Loures
Bibliografia
Luiz, André. Mecanismos da Mediunidade: a vida no mundo espiritual. 26ª edição. Rio de Janeiro: FEB, 1959.
Ferreira, Paulo Antonio. Universo dual: a estrutura da matéria segundo os espíritos. Apostila psicografada.
4
Uma grande intuição me remete ao Fluido Cósmico Universal mencionado pelos espíritos nas obras básicas do
Pentateuco. Os espíritos sugerem que toda a matéria conhecida é oriunda da modificação estrutural do Fluido Cósmico
Universal e, nesse sentido, preencheria com êxito a responsabilidade de fornecer a matéria ao campo de Higgs. Mas isso é
somente uma intuição.
Guitton, Jean. Deus e a ciência. 5a impressão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 76a ed, 1995.
Denis, Leon. O problema do ser, do destino e da dor. Rio de Janeiro: FEB, 2010.
Reale, Giovanni & Antiseri, Dario. História da Filosofia. 8a edição. São Paulo: Paulus, volume 1, 2007.
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