NCE/11/01206
Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos
NCE/11/01206
Decisão de apresentação de
pronúncia - Novo ciclo de estudos
Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da
Comissão de Avaliação Externa
1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação/Acreditação elaborado pela Comissão de Avaliação
Externa relativamente ao novo ciclo de estudos Engenharia Agronómica
2. conferente do grau de Mestre
3. a ser leccionado na unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola De Ciências E
Tecnologias
4. a/o Universidade De Évora
5. decide: Apresentar pronúncia
6. Pronúncia (Português):
Ver pronúncia em anexo.
7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 100kB): (impresso na página seguinte)
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Anexos
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Resposta ao Relatório preliminar da CAE- Novo ciclo de estudos - NCE/ 11/ 01206
Mestrado em Engenharia Agronómica
Da avaliação feita pela CAE, aos diferentes itens do pedido de criação de um novo plano de
estudos de 2º Ciclo em Engenharia Agronómica, salienta-se o facto de não terem sido
apontados pontos negativos ao conteúdo da proposta e a conclusão final ser no sentido da
acreditação do Curso.
Nas conclusões do relatório preliminar a CAE faz referência à ênfase na Engenharia Rural,
sugerindo como possibilidade a alteração da designação do Curso para Engenharia Rural.
Neste ponto discordamos com a opinião da CAE. Nunca foi intenção da Universidade de Évora
apresentar um 2º Ciclo em Engenharia Rural. A proposta apresentada contém na sua estrutura
unidades curriculares obrigatórias que não teria se o objetivo fosse a criação de um 2º Ciclo
em Engenharia Rural. É o caso, por exemplo, das ucs Fruticultura Temperada ou Horticultura
Herbácea, ou mesmo a Proteção das Culturas. Numa proposta de Mestrado em Engenharia
Engenharia Rural estas ucs, obrigatórias nesta proposta de curso, poderiam ter lugar como
optativas, mas a maioria seria substituída por ucs como Agricultura de Precisão, Projetos de
Mecanização Agrícola e Pecuária, Projetos de Construções Rurais e Equipamentos ou Projetos
de Hidráulica Agrícola, essas sim unidades curriculares nitidamente de Engenharia Rural.
Por outro lado, se analisarmos o conteúdo programático das diferentes unidades curriculares
verificamos que algumas delas são unidades curriculares transversais quer à Engenharia Rural
quer à Agronomia, inclusive o seu corpo docente é composto por docentes destas duas áreas
científicas. Exemplos disso são as unidades curriculares de Projecto em Engenharia
Agronómica ou o Biossistema Solo-Agua-Planta-Atmosfera. As normas internas da
Universidade de Évora indicam que cada unidade curricular deve estar associada apenas uma
área científica. Neste caso optámos por aquela que parece ser a dominante. Pensamos que a
proposta apresentada é equilibrada relativamente aos conteúdos programáticos que se
podem associar às duas áreas científicas, e deste modo adequada a um curso de Engenharia
Agronómica.
Devemos ainda chamar a atenção para o facto de, como é referido na proposta, a via normal
de acesso a este Mestrado ser maioritariamente o 1º Ciclo de Agronomia da Universidade de
Évora. Sendo um 1º Ciclo em Agronomia, e não em Engenharia Agrícola ou Agronómica, o seu
plano curricular apresenta um menor ênfase nas unidades curriculares de Engenharia. Esta
proposta de 2º Ciclo foi pensada no sentido de tornar possível dar a formação em Agronomia e
em Engenharia que permitisse completar a formação adquirida no 1º Ciclo e formar, ao fim de
um percurso de 3+2 anos, Mestres em Engenharia Agronómica. Para isso ser possível verificouse a necessidade de reforçar o 2º Ciclo com unidades curriculares da área da Engenharia para
colmatar as deficiências de formação ao nível do 1º Ciclo nesta área científica. Como já
referido, a proposta de 2º Ciclo apresentada tem como objetivo principal permitir aos alunos,
independentemente da sua origem e acesso, mas considerando todas as proveniências
possíveis, num quadro de mobilidade no ensino superior, obter uma formação que lhes
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permita alcançar competências reconhecidas, pelas entidades avaliadoras, como “actos de
Engenharia Agronómica”.
Outra questão levantada pela CAE tem a ver com o tipo de avaliação das unidades curriculares
e o facto de atualmente o Mestrado estar a funcionar em regime pós-laboral. Na realidade o
funcionamento em regime semi-laboral, ou misto, com aulas à sexta-feira (todo o dia) e ao
sábado, é circunstancial e, deseja-se, e, prevê-se, que com o aumento do número de alunos a
terminar a sua licenciatura de 3 anos, exista um aumento da procura de alunos ao 2º Ciclo, que
ficará assim menos dependente dos alunos trabalhadores estudantes. Neste contexto será
possível o Mestrado passar a funcionar em regime diurno durante toda a semana.
No que respeita à avaliação, muitas das unidades curriculares contemplam a possibilidade dos
alunos fazerem avaliações parciais ao longo do semestre, pelo que a acumulação de provas de
avaliação no fim de cada semestre será mais uma opção do aluno do que uma condição do
Mestrado.
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Answer to the preliminary report of CAE– New study program - NCE/ 11/ 01206
Master in Agricultural Engineering
From the evaluation made by CAE, to the different items of the proposal of a new study
program for a 2nd Cycle in Agricultural Engineering, we can outstand that it were not pointed
out any negative aspects to the proposal content. And that the final conclusion of the
evaluation is for the approval of the proposed study program.
In the conclusions of the preliminary report the CAE refers the emphasis on the scientific area
of “Engenharia Rural”, and suggests the possibility of changing the name of the study program
for Master in “Engenharia Rural”.
The designation of “Engenharia Rural” is a specialization under a more global designation of
“Engenharia Agronómica”, and in fact both designations can be translated to “Agricultural
Engineering”.
At this point we disagree with the CAE opinion. It has never being our intention to present a
2nd Cycle on “Engenharia Rural”, i.e., a specialization in engineering subjects related to
Agricultural Engineering. The proposal presented has, in his core of mandatory courses, many
courses like Temperate zone fruit production, Vegetable crops, Crop protection, that in a
Master specialized in engineering subjects, should be replaced by courses like Farm buildings
and equipment’s design, Agricultural Mechanization Design, Irrigation and Drainage design,
that are clearly “engineering” courses, and here are optional.
If we analyse the individual courses syllabus, it is possible to verify that many courses have
subjects that clearly include agronomic and engineering applied to agronomics topics. Even the
teaching staffs of these courses are composed by agronomists and agricultural engineers.
To us, this is a balanced proposal, regarding the syllabus contents associated both to agronomy
and engineering subjects, and therefore proper to an Agricultural Engineering program of
studies.
We can also point out that, the normal background to enter this Master is the first cycle in
Agronomy of the Evora University. Being a first cycle in Agronomy, and not Agricultural
Engineering, its study program has a clear deficit in engineering topics. This proposal of
Agricultural Master was thought in order to provide a balanced education in Agronomy and
Engineering, that could allowed the students to complete adequately the education attained in
their first cycle, and that at the end of the 3+2 years of studies, they would have developed the
skills and knowledge of an Agricultural Engineer, recognizable by the National and
International Professional organizations. To achieve this goal we verify the need to reinforce
some engineering topics in the 2nd Cycle. With this we can assure that, whatever the
background of the student, either a first cycle in Agronomy or a first cycle in Agriculture
Engineering, at the end of the Master the student has acquired the necessary skills to be
recognized as an Agricultural Engineer.
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Other comment arise by CAE was the type of evaluation in some curricular units and the fact
that the Master is nowadays offered in a post-labour schedule. In fact the Master actual
timetable, with classes on Friday (all day) and Saturdays, it’s circumstantial, and it is our desire,
and prediction, that it would be possible in a near future, with the increase of students
finishing the first cycle, to have a week timetable.
Concerning the evaluation of the curricular units, in most of them it is possible for the students
to choose from an evaluation along the semester or only a final evaluation. Therefore, any
accumulation of evaluation tests at the end of each semester will be more an option of the
individual student rather than an imposition of the Master study program.
The coordinator of the Master in Agricultural Engineering
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