Julho/2014 • ANO XXVII • 104
Real Hospital Português
possui um dos mais
completos parques de
Medicina Nuclear do país
Págs 08 e 09
Hospital Português vence, pela 11ª
vez, o Prêmio “Marcas que eu Gosto
Pág 03
Programa de Transplante Renal chega
a marca de 1000 procedimentos
Págs 06 e 07
MENSAGEIROREAL
Editorial
todas as especialidades juninas.
Tudo contribui para uma festividade alegre e de pleno
lazer, onde todos dançaram e puderam se conhecer
numa igualdade de plena democracia.
A alegria reinou e houve a quem observasse esse
mundo de gente que era o retrato vivo do verdadeiro
padrão democrático.
Provedor e Diretoria sentiam a felicidade de bem
proporcionar a quem trabalha numa saudável
camaradagem e a descontração total do convívio de
todos.
Um dos objetivos do Real Hospital Português é dar aos
seus colaboradores oportunidade de relacionamento
entre eles para que a Instituição não tenha a frieza de uma
grande empresa, mas a sensibilidade e a humanização
tão necessária a quem trabalha no campo mais nobre do
viver: a Saúde.
Há três épocas marcantes para os Nordestinos brasileiros:
O Natal, nascimento do menino Deus, festejado no calor
do verão, em contraste com a neve e o frio de dezembro
europeu; o São João, onde a chuva se intercala com o
calor e o Carnaval a grande descontração onde todos
são iguais, vivendo um só momento: diversão.
Todos são celebrados pelas empresas, entre eles o
Real Hospital Português com a realeza que lhe compete
por ser uma Instituição de grande porte, com pessoas
exclusivamente dedicadas à saúde.
Como no passado Junho, festejou-se o São João, na
Granja, com as tradições costumeiras de respeitabilidade
do Santo que batizou Cristo às margens do Jordão.
As festas têm o entrosamento de todos os colaboradores
de qualquer posição agraciados com prêmios, com a
presença das bandas Forró Santropê, Orquestra Maximus
e Faringes da Paixão. Não se esqueceram as comidas
típicas como pamonha, pé de moleque, bolo de milho,
bolo Souza Leão, milho assado, pipoca, canjica, enfim
Por Laura Areias
Crédito: Rodrigo Moreira.
Provedor do Hospital Português recebe o Troféu
Empresários Destaque 2014
O Provedor Alberto Ferreira da Costa foi agraciado
com o Troféu Empresários Destaque 2014, concedido
pela Fecomércio-PE, em solenidade realizada no dia
14/07, no auditório do Senac. Criado há dois anos
para comemorar o Dia do Comerciante, festejado em
16 de julho, o troféu tem por objetivo homenagear
empresários e autoridades que contribuíram para o
desenvolvimento do comércio de bens, serviços, turismo
e para o crescimento da economia da região.
O Vice-Provedor Joaquim Amorim representou o
Provedor na solenidade, recebendo o Troféu das mãos
do presidente da Fecomércio-PE Josias Albuquerque.
“Parabenizo a entidade pela feliz ideia de criar um
prêmio aos bem sucedidos, um estímulo para que
busquem ainda mais eficiência”, comentou Alberto
Ferreira da Costa.
Também foram agraciados com o troféu os empresários:
João Lyra Neto, Alessandro Carvalho, Antônio Moraes,
Luiz Gil Pereira, Carlos Aurélio de Carvalho Nunes,
Guilherme Ferreira da Costa, Djalma Cintra, Rudi
Maggioni, Eraldo Menezes de Sá e João Duque Souza.
Presidente dos Diarios Associados, Joezil Barros, e do Sistema Fecomércio-PE,
Josias Albuquerque, fazendo a entrega do troféu ao Vice-Provedor Joaquim
Amorim, que representou o Sr. Alberto Ferreira da Costa.
MENSAGEIRO REAL
É uma publicação do
Av. Agamenon Magalhães, 4760, Paissandú
Recife/PE - CEP: 52010-902
Fone: (81) 3416.1016 - Fax: (81) 3416.1216
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Provedor: Alberto Ferreira da Costa
Vice-Provedor: Alberto Ferreira da Costa Junior
2º Vice-Provedor: Joaquim da Costa Amorim
3º Vice-Provedor: Armênio Ferreira Diogo
Diretora de Comunicação: Laura Areias
Redação: Mirela Sá (DRT 3256)
Jornalista Responsável: Laura Areias (DRT 2195)
Fotos: Giovanni Chamberlain, Henrique Araújo
Direção Gráfica: Bm4 Comunicação e Marketing
Tiragem: 8.000 exemplares
MENSAGEIROREAL
Alessandra Mattos, Diretora da BM4, e Laura Areias, Diretora de Comunicação , recebem o Prêmio Marcas que eu Gosto
Real Hospital Português é, mais uma
vez, o mais lembrado pelos recifenses
Há 11 anos, o RHP vence o prêmio “Marcas que eu Gosto”
penetração no mercado e o quanto são reconhecidas
pela qualidade e tradição. Este ano, o Ipespe ouviu 600
pessoas, acima dos 16 anos, destas, 51% disseram utilizar
o RHP quando necessitam de um hospital particular.
Foram avaliados os critérios preferência, qualidade,
custo/benefício e tradição e o Hospital Português
apareceu em primeiro lugar em todas as menções. “É
difícil uma empresa passar por tantas gerações e se
manter ativa como o Português. Esperamos daqui a 100
anos continuarmos nessa mesma posição”, afirmou o
Provedor Alberto Ferreira da Costa.
Pela décima primeira vez consecutiva, o Real Hospital
Português é o mais lembrado pelos recifenses no
segmento de hospitais particulares, de acordo com
pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais,
Políticas e Econômicas (Ipespe) em parceria com o Diario
de Pernambuco. A solenidade de entrega do Prêmio
“Marcas que eu Gosto” ocorreu no dia 29/07, na Usina
Dois Irmãos.
O prêmio “Marcas Que Eu Gosto” faz uma radiografia do
mercado consumidor do Recife, revelando, entre outros
aspectos, o conhecimento do recifense pelas marcas, sua
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MENSAGEIROREAL
ARTIGO / Dra. Patrícia Guimarães
Os benefícios do tratamento de pele com
radiofrequência fracionada
maior no aspecto da pele. Em analogia, podemos pensar
da seguinte forma: a epiderme seria o lençol da pele,
enquanto a derme seria o colchão, ou seja, a sustentação
da pele. O FRAXX trata não apenas a epiderme, mas
principalmente a derme.
Como a técnica poupa parte do tecido cutâneo
superficialmente, acelera
recuperação
pósprocedimento. Ou seja, mantendo partes de pele
íntegra entre uma e outra coluna de pele tratada, o
fracionamento permite uma recuperação precoce
da pele fazendo com que o paciente retorne às suas
atividades bem mais rápido.
A quantidade de sessões varia conforme cada
caso. Porém, uma única sessão pode produzir bons
resultados. Entretanto, apenas o médico poderá avaliar
o número e frequência de tratamentos requeridos,
próximos 06 meses, proporcionando ao paciente um
resultado semelhante ao de um peeling profundo ou
laser de CO2 fracionado, porém com rápido retorno às
suas atividades.
Os resultados aparecem gradualmente de 2-6 meses,
embora alguns pacientes obtenham uma resposta mais
cedo. Em média, quatro meses depois que o tratamento
com radiofrequência foi realizado, há a deposição de um
novo colágeno, mais denso, e um aumento apreciável
na espessura da epiderme. Ou seja, o resultado do
tratamento com FRAXX não é imediato, havendo um
período de tempo de meses, para que se torne aparente,
um período necessário para que se forme o colágeno
Como todos os tratamentos de envelhecimento, o
resultado também sofrerá a ação do tempo e novas
aplicações podem ser feitas, se necessárias, e de acordo
com a avaliação do médico.
A Radiofrequência Fracionada é uma das tecnologias
utilizadas no rejuvenescimento da pele. As
dermatologistas da Real Derma recomendam o aparelho
FRAXX, uma radiofrequência fracionada, no tratamento
de rugas finas, flacidez das pálpebras inferiores, cicatrizes
de acne, manchas na pele e estrias. O equipamento emite ondas eletromagnéticas que
provocam oscilação das moléculas de água (energia
de alta frequência de forma fracionada através de um
eletrodo de múltiplas pontas), transformando a energia
eletromagnética em energia térmica (calor). Isso produz
um aquecimento na área tratada e formação de um
novo colágeno, que são as fibras de sustentação e
preenchimento da pele. A energia e o forte calor gerados sob a camada mais
profunda da pele, enquanto a superfície se mantém
resfriada e protegida, causa a contração do colágeno.
Quando a onda é aplicada sobre a superfície da pele, ela
é resfriada (epiderme) e, ao mesmo tempo, uma energia
de radiofrequência é passada para as camadas mais
profundas (derme) Posteriormente, é obtida a produção
de neocolágeno que vai produzir uma melhora ainda
Patrícia Guimarães é dermatologista
e integra a equipe da Real Derma.
Serviço: Real Derma – 3416.1688
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Real Clínica Médica ganha novas instalações
Drs. Silvério Cunha e Francisco Cardoso com o Provedor Alberto Ferreira da Costa na inauguração da clínica
O Serviço de Clínica Médica do Real Hospital Português,
em funcionamento desde 1998, ganhou novas
instalações. A inauguração ocorreu no dia 10 de julho,
na presença dos sócios da clínica e da Diretoria do RHP.
Coordenado pelos médicos Silvério Cunha, Fernando
Cardoso, Eduardo Faria, Carlos Humberto e Francisco
Barreto (Dr Chicão), o serviço conta com 16 médicos,
entre clínicos e infectologistas. Além disso, a Real Clínica
Médica supervisiona o Programa de Residência Médica
do Real Hospital Português, implantado em 2012, e hoje
com 13 residentes.
A nova clínica funciona no primeiro andar do prédio
antigo, próximo à Biblioteca do RHP. A estrutura é
composta por 06 consultórios, 01 sala de reunião e 01
recepção. No ato de inauguração, Dr. Chicão falou em
nome dos médicos. “É uma alegria estar de casa nova,
trabalhando em cooperação com o RHP”. O Provedor
Alberto Ferreira da Costa desejou “sucesso à nova clínica
e muito mais trabalho”.
Diretoria do RHP e médicos do serviço durante o coquetel de inauguração
Equipe da Real Clínica Médica
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MENSAGEIROREAL
ARTIGO / Drs. Frederico Cavalcanti
e Ivaílda Fonseca
Milésimo transplante
renal do Real Hospital
Português
da Dra Serita Stamford, sua esposa, de nacionalidade norteamericana, a primeira enfermeira nefrologista da região.
O Dr. William e equipe, na época da Provedoria exercida
pelo Sr. José Narciso Maia Palmeira, implantou os serviços
de terapia intensiva e de hemodiálise crônica no RHP,
pioneiros no Estado e na região, em 1975. A hemodiálise
foi instalada no extinto Pavilhão Rosa Célia Palmeira e a
enfermaria de Nefrologia no Pavilhão Luís de Camões.
O primeiro transplante renal foi realizado em 17/02/1976,
com doador vivo parente (prima), sendo a receptora a
Sra. Darcy Palmeira Costa.
Já os primeiros transplantes
com órgãos de doador
falecido foram realizados em
21/11/1982, sendo receptores
a Sra. Marly de Souza Aragão
e o Sr. Genésio Mendes Silva,
antes mesmo da existência da
Central de Transplantes em
Pernambuco. O diagnóstico de
morte encefálica do doador na
época já era regulamentado
por Legislação Federal e
foi realizado pela equipe de Neurocirurgia do RHP
(Prontoneuro), sob a direção do Prof. Dr. Manoel Caetano
de Barros.
Além do Dr. William e da Dra. Serita, fizeram parte da
equipe que preparou e realizou o primeiro transplante
renal do RHP os Drs. Saulo Suassuna (in memorian) e
Antônio José Nogueira da Silva, urologistas, este último
atual coordenador da Real Uro, o Dr. Sílvio Marques
(in memorian), cirurgião vascular, o Dr. Bastos Lima (in
memorian), anestesista, o Dr. José Fernandes (in memorian),
coordenador do Laboratório, os Dr. João Absalão Filho (in
memorian) e Agenor Peixoto (in memorian), nefrologistas
e a Irmã Carlota (in memorian), responsável pelo bloco
cirúrgico.
O transplante renal como opção de tratamento para a
doença renal crônica só foi possível a partir do conhecimento
da sua imunobiologia e do seu aprimoramento técnicocientífico em humanos. O primeiro procedimento bem
sucedido em humanos foi realizado em 1954, por Merrill,
entre gêmeos idênticos, em Boston, EUA. Os avanços em
imunossupressão, nas técnicas operatórias e na seleção
e preparo dos pacientes e no manuseio diagnóstico
complementar no pós-operatório, tornaram esta
modalidade, a terapia de escolha para os portadores de
doença renal crônica terminal,
com crescentes sobrevidas
do rim transplantado e do
paciente.
No Brasil, o primeiro programa
regular de transplante renal
iniciou-se em 1965, no Hospital
das Clínicas da Universidade de
São Paulo. Após a definição dos
critérios de coma irreversível
ou morte encefálica em
1968, em Harvard, EUA, seu
aprimoramento
diagnóstico
e sua regulamentação permitiram o desenvolvimento
do transplante renal e de outros órgãos com doadores
falecidos. Nosso país destaca-se hoje como a nação com
o maior programa de transplantes financiado pelo poder
público em todo o mundo e pode oferecer em grande parte
do território nacional esta modalidade de tratamento.
Quando falamos de Norte e Nordeste, o nosso RHP não
poderia estar ausente em pioneirismo e assistência à
população. Foi a primeira Instituição hospitalar a oferecer
hemodiálise crônica e transplante renal na nossa região.
O Programa de Transplante Renal do Real Hospital
Português de Beneficência em Pernambuco foi implantado
sob a coordenação do Professor William Pereira Stamford,
cirurgião geral, após período de especialização nos EUA, e
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MENSAGEIROREAL
Equipe do Programa de Transplante Renal do Real Hospital Português. Ao centro, os Drs. William Stamford e José Nogueira que realizaram o primeiro transplante de rim
em 1976 Médicos que realizaram o transplante 1000. Drs. Ivaílda Fonseca, Sérgio Moraes,
André Kobayashi, Frederico Cavalcanti, Arianne Sá , Carlos Eduardo Cunha e
Andrei Nunes.
Equipe multidisciplinar dos transplantes de rim. Frente: Elizabeth Rivera, Joselito
Vitorino, Cláudia Nécia, Fátima Leite. Atrás: Silvânia Torres, Geraldo, Cristina Burle e
Morgana Mendonça
Atualmente, o paciente com maior tempo de transplante
de doador vivo é o Sr. Cláudio Fernandes Silva,
transplantado em 26/01/1979, portanto com 35 anos de
transplante, e o paciente mais antigo com rim de doador
falecido o Sr. Hernandes Gomes da Silva, transplantado em
27/12/1985, com 29 anos de transplante.
Nosso programa sempre se caracterizou por sua atividade
quase ininterrupta nestes 38 anos de atuação, prestando
assistência quase que exclusiva a usuários do Sistema
Público de Saúde, atualmente o nosso Sistema Único
de Saúde (SUS). Apesar de seu caráter especialmente
assistencial, seu marcante papel na formação de cirurgiões
de transplante, nefrologistas, enfermeiros e técnicos de
enfermagem possibilitou a multiplicação de novos centros
de transplante em Pernambuco e outros Estados da região
Nordeste.
Os números crescentes de transplantes, ao longo
dos anos, demonstram a adesão do RHP à importante
política de Atenção ao Portador de Doença Renal Crônica
implementada pelo Governo Federal. Nos últimos 3 anos,
foram realizados: 38 transplantes em 2011, 53 transplantes
em 2012 e 80 transplantes em 2013. No último dia 11 de
junho de 2014, realizamos o milésimo transplante renal do
RHP. A Sra. Hilda Alves da Silva, 53 anos, recebeu um rim de
um doador falecido, após 12 anos em hemodiálise.
O RHP considera o Programa de Transplante Renal como
uma prioridade institucional, não havendo qualquer
limitação estrutural para a realização dos procedimentos
e cuidados específicos aos pacientes. As equipes de
Nefrologia e de Cirurgia foram recentemente ampliadas,
com disponibilidade diuturna para a realização de
transplantes renais. São 15 médicos nefrologistas atuando
no ambulatório pré e pós transplante, UTI e enfermaria e
8 cirurgiões, sendo 4 cirurgiões vasculares e 4 urologistas.
A equipe multiprofissional ainda conta com enfermeiros
nefrologistas, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas,
fonoaudiólogos, assistentes sociais e equipe administrativa
de apoio. O Dr. Frederico Castelo Branco Cavalcanti é
atualmente o coordenador da Unidade de Nefrologia e a
Dra. Ivailda Barbosa Fonseca a coordenadora da unidade
de internação – Ala Luís de Camões. O Dr. Sérgio Moraes,
urologista, é o coordenador cirúrgico e a Dra Ana Almeida
a enfermeira nefrologista responsável.
Dr. Frederico Castelo Branco Cavalcanti, nefrologista,
coordenador da Unidade Operacional de Nefrologia
e Dra. Ivailda Barbosa Fonseca, nefrologista,
coordenadora da Ala Luís de Camões.
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MENSAGEIROREAL
RHP conta com um dos
parques de Medicina Nuclear
mais completos do país
Serviço dobra a capacidade de atendimento com aquisição de três
equipamentos Gama Câmara de última geração
O Serviço de Medicina Nuclear do Real Hospital
Português acaba de adquirir três equipamentos Gama
Câmara de última geração para realização de exames
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de cintilografia. Um deles possui um tomógrafo
acoplado (SPECT-CT), permitindo a aquisição de
imagem híbrida, ou seja, a fusão das informações
MENSAGEIROREAL
metabólicas (função dos órgãos) e anatômicas (forma).
Além das novidades tecnológicas, o Real Nuclear foi
ampliado com a construção de uma segunda unidade
dentro do complexo hospitalar.
Dos três aparelhos Gama Câmara, o primeiro,
Symbia E, destina-se a exames de cintilografia geral.
O segundo, Ventri, é uma máquina dedicada à
cintilografia do miocárdio, novidade no RHP, tendo
como diferenciais o menor tempo de aquisição das
imagens e menor sensação de claustrofobia, uma vez
que o aparelho gira apenas no tórax.
E, finalmente, o Symbia T, que possui um tomógrafo
acoplado ao equipamento, permitindo realizar
o exame de SPECT/CT de corpo inteiro, último
lançamento da Siemens no Brasil. Segundo o médico
nuclear Paulo Almeida, este aparelho consegue
agregar o melhor dos dois mundos. “É possível avaliar
a fisiologia de diferentes órgãos, seu metabolismo, a
perfusão tecidual e outras funções biológicas pelas
técnicas da Medicina Nuclear e fazer a fusão com as
imagens anatômicas (forma dos órgãos) fornecidas
pela tomografia”, explica. Este equipamento também
permite a obtenção do escore de cálcio, importante
fator prognóstico em doenças coronarianas.
Hoje, o Real Nuclear realiza uma média de 800 exames/
mês de medicina nuclear convencional e deve dobrar
o número com as novas aquisições. O espaço físico
do serviço também foi ampliado com a construção
de uma segunda unidade do Real Nuclear, completa
em termos de maquinário e com toda estrutura
de suporte ao paciente. Possui sala de ergometria,
laboratório de manipulação de rádiofármacos, box de
injeção e inalação, sala de laudos e recepção.
PET - Outra novidade no Serviço de Medicina Nuclear
foi o upgrade na máquina de PET, equipamento de
ponta para diagnóstico e estadiamento do câncer,
com a instalação de um software para captação das
imagens em HD (High Definition). Além da qualidade
de imagem muito superior, o aplicativo permitiu
diminuir o tempo de exame de 25 minutos para 12
minutos. “Todas essas tecnologias garantem dados
mais precisos de diagnóstico, com impacto importante
nas decisões terapêuticas corretas e precoces”, finaliza
Paulo Almeida.
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MENSAGEIROREAL
Acompanhamento
odontológico é
fundamental para
pacientes com
câncer
Pacientes com câncer precisam de acompanhamento
odontológico antes, durante e após o tratamento,
uma vez que alterações bucais podem interferir
significativamente no resultado da terapêutica.
Dentre as complicações bucais, a mucosite é a mais
frequente, desencadeando dor intensa, ulcerações e
dificuldade de alimentação e fala.
Segundo o cirurgião dentista do Real Hospital
Português, Antônio Carlos Moura, nos tratamentos
oncológicos, especialmente com quimioterapia
combinada com a radioterapia, é comum o
aparecimento de alterações bucais como xerostomia
(boca seca), alteração do paladar, infecções fungicas
(candidiase) e mucosite. “O protocolo recomenda que
antes de iniciar o tratamento, os pacientes devem
fazer uma adequação bucal para eliminar qualquer
foco de infecção primária”, orienta.
Durante o tratamento, o risco dos pacientes
desenvolverem mucosite é muito alto. “Trata-se de
uma reação tóxica inflamatória, que afeta todo o
trato gastrointestinal, podendo ocorrer por exposição
a agentes quimioterápicos ou radiação ionizante”,
explica Antônio Carlos Moura. O tratamento é feito
com laserterapia de baixa intensidade, que possui
poder analgésico, anti-inflamatório e regenerador do
tecido.
Dr. Antônio Carlos Moura
do tempo de internação hospitalar e dos custos do
tratamento, além de afetar diretamente o conforto do
paciente. “É necessário manter o acompanhamento
após o tratamento oncológico, uma vez que o
mesmo traz muitos efeitos tardios na cavidade
bucal como, por exemplo, aumento da incidência
de cárie, hipersensibilidade dentinária, trismo e
osteorradionecrose (necrose óssea) ”, alerta.
O Real Centro de Odontologia Sistêmica realiza
o acompanhamento dos pacientes do Serviço de
Transplante de Medula Óssea do RHP. Esses pacientes
apresentam alterações bucais em consequência
da severa imunodepressão necessária para que
o transplante não seja rejeitado. “O tratamento
odontológico bem planejado e a laserterapia
profilática, que vêm sendo feita nos pacientes do
Real TMO, têm permitido um melhor manejo das
intercorrências na cavidade bucal, evitando-as
totalmente ou minimizando-as”, informa o cirurgião
dentista.
De acordo com o especialista, quando não
tratadas, as manifestações bucais podem agravar-se,
levando a complicações sistêmicas, com o aumento
Serviço: Real Centro de Odontologia
Sistemica - 3416. 7516/ 7517
Fique atento!
• Durante o tratamento, evite traumas na região bucal, como o uso de próteses mal adaptadas;
• Intensifique a higienização bucal, com o uso de pasta infantil e escovas macias;
• Promova a hidratação bucal para evitar o ressecamento.
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MENSAGEIROREAL
ARTIGO / Laura Areias
E Viva São João
Faringes da Paixão colocam todos para dançar
Show de fogos na Granja do RHP
Diretoria do RHP marca presença no arraial
junino
O casal Alberto e Carmen Ferreira da Costa
São João, festa típica do Nordeste brasileiro. Todos o
festejam. Trocaram até o dia feriado do Corpus Christi
pelo dia do Santo.
O Real Hospital Português não podia omitir-se de tal
celebração, então, no dia 7 de junho, antecipou-se à
data, devido à movimentação da Copa.
A alegria reinou. Comida farta, música entusiasta,
forrozeiros natos os nossos colaboradores, sem
distâncias, nem classes, uma etnia bem entrosada,
descrita num só substantivo: brasileiros.
As comidas com gosto junino, na mistura dos povos
dos países que enriqueceram a culinária local. O uso
do milho, desconhecido pelos portugueses em tantas
aplicações, pois, em Portugal, somente usado na broa
e alimentação de animais, aqui gera pratos deliciosos
típicos de outras civilizações como a africana. As
pipocas, jamais vistas na pátria Lusa, o milho cozido e
assado e outros que fazem o paladar suave e adocicado
de um povo sereno e aceitador dos desígnios da sorte.
As adivinhas são peculiares na pátria portuguesa, aqui
também surgem para quem pretende companheiro
ou companheira.
As amigas Laura Areias e Carmen Ferreira
da Costa
Colaboradores no arrasta-pé
O Real Hospital substituiu essa curiosidade por uma
outra mais real e imediata, presentes e dinheiro, tão
apreciado no momento, em que no país já se canta a
palavra inflação.
Os fogos, outra característica do evento, iluminando
a noite, com seus buquês de flores coloridos e
o espalhar de estrelas que iluminam mais o céu
escurecido com o fim do dia.
Tudo foi belo, como belas são as festas onde todos se
congratulam num clima de paz e amor. Todos felizes,
colaboradores, diretores e mordomos. Bem haja, São
João, o santo que batizou Cristo e viu sua cabeça
decepada para prazer à mulher de Herodes.
Esqueçam-se os maus momentos e Viva São João
que eternamente será festejado pelo povo mais
autêntico: o Nordestino.
Laura Areias é Diretora
de Comunicação do
Real Hospital Português
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MENSAGEIROREAL
Especialistas orientam sobre os
cuidados com a voz
Palestra Dr. Sílvio Vasconcelos
Atendimento com fonoaudiólogos
O Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de
abril, foi lembrado pelo Real Hospital Português
com uma ação promovida pelo Ambulatório de
Beneficência Maria Fernanda em parceria com o
Real Instituto de Otorrino e Fono. Profissionais de
saúde orientaram os pacientes sobre a importância
da voz e dos cuidados necessários para preservá-la.
O otorrino Sílvio Vasconcelos, coordenador da
ação, falou sobre “Cuidados com a Voz”. Houve
ainda atendimento com fonoaudiólogas para o
diagnóstico precoce de problemas vocais. Segundo
o médico, todas as pessoas com rouquidão por
Equipe do Ambulatório de Beneficência Maria Fernanda
mais de 15 dias devem procurar um especialista.
“Por trás de uma simples rouquidão, podem estar
escondidos problemas como nódulos vocais,
pólipos e até câncer”, alertou.
Existem procedimentos básicos que auxiliam a preservar
a saúde vocal, prevenindo o aparecimento
de alterações vocais e doenças no aparelho fonador.
EVITAR
PROMOVER
Gelados em excesso;
Alimentação leve, balanceada e pouco condimentada;
Álcool – principalmente destilados;
Evitar excesso de bebidas gasosas, leite, balas, pastilhas
e produtos cafeinizados;
Fumos e irritantes químicos;
Não ingerir alimentos antes de dormir;
Agentes alérgenos – pó, poeira e mofo;
Higiene bucal eficiente;
Ar condicionado, ventilador;
Ingestão de líquidos – 2 litros/dia
Abusos vocais
Postura ereta e flexível para possibilitar a projeção vocal;
Falar excessivamente e/ou em
ambientes ruidosos;
Prática regular de exercícios, visando à melhoria
da atividade cardiorrespiratória e relaxamento.
Pigarrear, tossir, cochichar
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MENSAGEIROREAL
Campanha incentiva o combate à
Doença Vascular Periférica
Equipes do River e do Ambulatório Maria Fernanda durante ação na Jaqueira
A doença vascular periférica pode se manifestar de
duas formas: arterial ou venosa. A primeira afeta os
vasos que levam o sangue do coração para os órgãos
e tecidos. Na forma venosa, a doença acomete os
vasos que conduzem o sangue de volta ao coração.
Com objetivo de alertar a população sobre a doença,
a equipe do RIVER - Real Instituto de Cirurgia
Vascular e Endovascular do Recife e o Ambulatório
de Beneficência Maria Fernanda realizaram uma
ação no Dia Nacional de Combate à Doença Vascular
Periférica (14 de julho). Coordenado pelo cirurgião
vascular Sílvio Romero, o evento aconteceu no
Parque da Jaqueira, com atendimento médico
vascular, avaliação e exames físicos.
A causa mais comum da doença arterial periférica
é a aterosclerose, onde há deposição de gordura
na parede dos vasos, podendo levar à obstrução,
o que dificulta a passagem de sangue para os
músculos e pele dos membros, assim, prejudicando
a oxigenação e a realização de suas funções.
“Mulheres e homens têm o mesmo risco de
apresentar a doença e devem ficar atentos caso
tenham indícios dos sintomas, como dores nas
pernas, cãibras e formação de feridas nos membros
inferiores. Fumantes e diabéticos tem de 3 a 4
vezes mais chances de desencadear o problema”,
esclareceu Sílvio Romero.
A doença venosa periférica apresenta-se
principalmente como trombose venosa profunda
e consiste na formação de coágulos nas veias
profundas das pernas. Segundo o médico, a
partir destes coágulos, podem se desprender
fragmentos e obstruir vasos em outros locais do
corpo, como pulmões, gerando doenças graves,
como a embolia pulmonar, por exemplo. “A
trombose ocorre principalmente em pessoas que
estão hospitalizadas e imobilizadas muito tempo,
também pode ocorrer em pessoas aparentemente
saudáveis”, alertou o cirurgião vascular.
População recebe orientações e atendimento médico vascular
Dr. Sílvio Romero na coordenação da campanha
13
MENSAGEIROREAL
Congresso de oncologia
nos Estados Unidos
apresenta novidades no
tratamento do câncer
O 50º Congresso da Sociedade Americana de
Oncologia Clínica (ASCO), realizado em Chicago
(Illinois – EUA), no mês de maio, contou com a
participação dos oncologistas Carolina Matias e
Heberton Teixeira do Real Instituto de Oncologia
(RIO) do Hospital Português, que trouxeram
novidades no tratamento do câncer.
Considerado o maior e mais prestigiado evento de
oncologia na atualidade, o Congresso reuniu mais
de 35 mil especialistas de toda parte do mundo,
para apresentação de vários estudos clínicos que
podem revolucionar o tratamento da doença.
Segundo Carolina Matias, este ano, foram
divulgados resultados promissores com terapia alvo
- um tipo de tratamento diferente da quimioterapia,
agindo em moléculas específicas envolvidas no
Drs. Patrícia Bezerra, Valéria Bezerra, Gilma Campos, Mª do Carmo Lencastre e Leonardo Beirão
Doenças de inverno são
discutidas em evento
para pediatras
O Real Hospital Português promoveu, no dia 28 de
julho, o I Encontro de Atualização Médica da Pediatria
do RHP. O evento, coordenado pela pediatra Valéria
Bezerra, discutiu as doenças que mais afetam as crianças
no inverno: bronquiolites e exacerbação da asma. A
pneumologista infantil Patrícia Bezerra falou sobre
bronquiolite, doença que se caracteriza por edema
e acúmulo de muco nas passagens menores nas vias
aéreas. Geralmente, é causada por uma infecção viral e
Dra. Carolina Matias
crescimento da célula tumoral, no tratamento do
câncer de ovário, melanoma, pulmão e colorretal.
Também foi apresentado, na sessão plenária do
Congresso, um estudo que elevou significativamente
a sobrevida dos pacientes com câncer de próstata
em estágio avançado. “Outros avanços interessantes
foram apresentados nas estratégias de prevenção
de fertilidade em mulheres jovens com câncer de
mama e em como melhorar o cuidado na população
geriátrica”, relatou a oncologista. apresenta-se principalmente em crianças até dois anos
de idade. Os pediatras Gilma Campos e Leonardo Beirão
explanaram sobre a exacerbação da asma, que ocorre
quando há um aumento da inflamação brônquica com
liberação de mediadores inflamatórios, ocasionando
piora e desconforto ao paciente.
Pediatras lotam o Salão de Convenções do RHP
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MENSAGEIROREAL
Lançamento
e José Lopes. Seguiu-se um delicioso coquetel. Os
valores arrecadados com a venda dos livros foram
destinados ao Ambulatório de Beneficência Maria
Fernanda.
Dr. Mauro Arruda e esposa recebem o abraço do casal Alberto e Carmen Ferreira da Costa
A Biblioteca do Real Hospital Português tornouse ponto de encontro, no dia 22 de maio, de
vários médicos e profissionais de saúde que foram
prestigiar o lançamento do livro autoral “MAURO
ARRUDA um cirurgião em seu tempo”. Destaque
para as presenças do Provedor Alberto Ferreira da
Costa e dos diretores José Maria Matos, Ezequiel
Amorim, Laura Areias, Jorge Peixoto, Ângelo Ferreira
Sra. Laura Areias e Srs. Sílvio Gatis, Jorge Mendes e Ângelo Ferreira da Silva
Simpósio I
O 1º Simpósio de Terapia
Intravenosa do Real Hospital
Português aconteceu no dia 28
de maio, no Salão de Convenções
do RHP. O evento, aberto pela
gerente de Enfermagem e
coordenadora do Simpósio Paula
Dotta, contou com a participação
do corpo de enfermagem e de
médicos do hospital. Tratamento,
implante,
manutenção
e
infecções relacionadas ao uso do
cateter foram alguns dos temas
abordados.
Marcos Garcia, enfermeiro do Hospital Sírio Libanês (SP), participou do evento.
Simpósio II
No dia 26 de jullho, ocorreu o I Simpósio de Pós-Operatório de Cirurgia
Cardio-Torácica Adulto do Real Hospital Português, promovido pelo
Serviço de Terapia Intensiva, com coordenação da médica Luciana
Barros.
Simpósio RealCor
Procárdio 2014
“Coração: o equipamento de todo esporte” foi o
tema do Simpósio RealCor-Procárdio 2014, realizado
nos dias 09 e 10 de maio, no Salão de Convenções
do Real Hospital Português. Além dos assuntos
relacionados ao desenvolvimento de doenças e
problemas cardiovasculares, o evento comemorou
o ano da Copa do Mundo discutindo a cardiologia
no esporte. O encontro foi coordenado pelos
cardiologistas Paulo Sérgio, Djalma Godoy, Silvia
Martins e Sérgio Montenegro. Entre os convidados,
destacam-se os especialistas: Nabil Ghorayeb (SP),
Antonio Carlos Carvalho (SP), Jamil A. Saad (MG) e
Roberto Botelho (MG).
Drs. Sílvia Martins e Antônio Carlos Carvalho (SP). Atrás: Drs. Sérgio Negromonte, Nabil
Ghorayeb (SP), Paulo Sérgio Oliveira e Sérgio Azevedo.
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Real Hospital Português possui um dos mais completos parques de